Ano 17 ISSN 2358-8357 Informativo da CNI Ano 19 • Nº 068 • 24 de novembro de 2016 de fevereiro de 2015 de fevereiro de 2015 de junho de 2011 • www.cni.org.br Nesta Edição: CRA debate, em audiência, os impactos do contrabando de defensivos agrícolas na economia brasileira; CRA debate, em audiência, os impactos do contrabando de defensivos agrícolas na economia brasileira A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado realizou, hoje, audiência pública que contou com a participação de representantes da ABIQUIM, Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (SINDIVEG), Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), Policia Federal e MDIC. Dados da ABIQUIM estimam que 25% dos defensores agrícolas usados no país são contrabandeados, cujo comércio movimenta cerca de US$ 2 bilhões por ano. Os prejuízos do contrabando de defensivos podem ser constatados não apenas na economia nacional, mas na saúde pública, uma vez que a sociedade fica exposta a gêneros alimentícios produzidos com procedência duvidosa. Para Fernado Figueiredo, Presidente Executivo da ABIQUIM, a discussão deste tema é extremante importante para a indústria e o agronegócio brasileiro. O mercado de defensivos agrícolas é ocupado por produtos importados ilegalmente por meio de vias terrestres, sem devido controle, gerando um prejuízo direto na indústria. É necessário estabelecer uma série de ações que combatam tais práticas, pois elas têm impactos econômicos, sociais e ambientais. Mário Von Zuben, Diretor Executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), aponta as características da agricultura brasileira, de predominância tropical, sendo alvo para ataque de pragas, havendo necessidade de controle dos defensores agrícolas e investimento de tempo e gestão. Salienta que há consulta pública de modernização do processo regulatório no Brasil executado pela Anvisa que pode retirar de circulação cera de ¼ dos produtos defensivos, o que pode gerar aos agricultores uma busca por alternativas, consequentemente, a utilização de produtos fruto do comércio ilegal. 1 Ano 17 Novidades Legislativas Ano 19 . Nº 068 • 24 de novembro de 2016 Sílvia Fagnani, Diretora Executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (SINDIVEG), enfatiza que a preocupação com o contrabando de de junho de 2011 • www.cni.org.br defensivos agrícolas mostra a evolução do impacto que isso traz para todos os atores envolvidos. Produtos contrabandeados ou falsificados geram uma menor arrecadação fiscal e no número de postos de trabalho, aumento dos riscos na segurança alimentar e problemas de exportação para os produtos brasileiros. Para Franco Perazzoni, Chefe da Divisão de Repressão a Crimes Fazendários da Policia Federal (PF), há riscos a saúde pública e individual, sendo a desarticulação de produtos criminosos, falsificados ou ilegais, e a identificação de rotas e envolvidos no processo e do patrimônio de armazenamento, uma prioridade. Bruno de Carvalho Duarte Coordenador-Geral do Complexo Químico da Saúde do Departamento de Investimentos e Complexos Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), afirma que o Brasil é o maior produtor de grãos do mundo, sendo 2º maior quando se trata no consumo de defensivos agrícolas. Esse tema afeta o agronegócio exportador brasileiro que tem peso fundamental na discussão e impactos econômicos, sociais e ambientais. NOVIDADES LEGISLATIVAS | Publicação Semanal da Confederação Nacional da Indústria - Unidade de Assuntos Legislativos - CNI/COAL | Gerente Executivo: Marcos Borges de Castro | Coordenação Técnica: Pedro Aloysio Kloeckner | Informações técnicas e obtenção de cópias dos documentos mencionados: (61) 3317.9332 [email protected] | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente (61) 3317.9989/9993 | [email protected] | Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco C, Edifício Roberto Simonsen | CEP 70040-903 Brasília, DF | (61) 3317.9001 www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 2