This page was exported from Primeira Igreja Batista em Blumenau [ http://novosite.pibblumenau.net.br/pb ] Export date: Sat May 27 17:50:00 2017 / +0000 GMT Palavra e Roteiro de Célula de 07 de agosto UMA REDE QUE NÃO SE ROMPE Nos evangelhos existem dois textos que registram um mesmo milagre de Jesus em duas ocasiões diferentes. É o milagre da Grande Pesca. O primeiro milagre, uma denúncia (Lucas 5:1-11) Aquela pescaria se deu no início de tudo, quando Jesus estava chamando os Seus primeiros discípulos e começando o Seu ministério. Tudo o que lá se desenrolou era um sinal no mundo espiritual. Eles haviam se esforçado a noite inteira e não pegaram nada. Então Jesus disse a Simão: “‘Vá para onde as águas são mais fundas', e a todos: ‘Lancem as redes para a pesca'” (v.4). E o resultado foi que “Pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se” (v.6). Na Bíblia, peixes representam pessoas. E Jesus, por meio desse milagre, estava trazendo à tona um problema. Jesus quer que muitos peixes (pessoas) sejam pescados, e é Ele quem opera esse milagre, porém uma grande quantidade se perde. As pessoas se perdem quando a igreja não tem a visão do cuidado mútuo. Suas redes se rompem quando ela não se organiza e não se mobiliza para firmar a fé de cada discípulo, um a um. De que adianta tanto peixe se os barcos afundam e eles se perdem? Hoje em dia a grande ênfase na evangelização através dos meios de comunicação tem alcançado milhões de pessoas, mas uma maioria esmagadora não se firma na palavra de Deus e não persevera! Há um problema nas redes, e a Igreja precisa reconhecer sua deficiência e fazer o ajuste. A exortação de Jesus é: “Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10). Se o fruto não permanece, o trabalho é vão. Jesus disse: “... Eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça...” (João 15:16). Depois daquele feito sobrenatural, Jesus deixou bem claro a Sua intenção e disse a Pedro: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens” (v.10). Ele iria preparar um grupo de pessoas que iniciariam uma nova geração de filhos com a visão alinhada ao coração do Pai; uma geração que mudaria os paradigmas espirituais consertando e fortalecendo as redes e equipando bem os barcos para a grande quantidade de peixes que haveriam de ser pescados! O segundo milagre, um novo tempo (João 21:1-17) O mesmo milagre, realizado pela segunda vez, aconteceu três anos depois. Jesus havia ensinado Seus discípulos a respeito do amor, da compaixão, da misericórdia, da humildade... Ele ensinou como “pescar” pessoas por todo aquele tempo e o caráter daqueles homens foi sendo moldado aos poucos. Depois de ressuscitar mandou recado para que O encontrassem na Galiléia. Por que na Galiléia? Porque lá foi onde tudo começou. Era a mesma praia, o mesmo cenário e a mesma situação. Não pegaram nada aquela noite toda. A lembrança deles precisava ser reavivada no lugar onde o projeto do Reino lhes fora apresentado pela primeira vez. Jesus aparece e pergunta: “Filhos, vocês tem algo para comer?” (v.5). Ele expressa o desejo do coração de Deus. O Seu prazer são os peixes (vidas). Jesus disse certa vez: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra” (João 4:34). Ele estava revelando Sua fome! Infelizmente os discípulos nada tinham para apresentar. Assim também ficamos diante do Mestre quando o projeto do Reino esfria dentro de nós. Jesus, então, mandou que lançassem a rede do lado direito do barco. Ele estava recapitulando a lição, mas agora, embora estivessem no mesmo cenário, a circunstância era outra. Depois de três anos um novo tempo estava sendo inaugurado! Quando puxaram a rede para a praia, “... Ela estava cheia: tinha cento e cinqüenta e três grandes peixes e a rede não se rompeu. Embora houvesse tantos peixes, a rede não se rompeu” (v.11). O número de peixes registrado, contados um a um, fala do amor e do cuidado que Jesus nos ensinou a ter uns com os outros. Em Cristo nos tornamos uma família, onde formamos vínculos de amor por meio de relacionamentos verdadeiros e sinceros. É exatamente isso que faz com que as redes não se rompam e os peixes não se percam. As células representam essas redes, onde as pessoas são integradas à família de Deus por meio da comunhão, acompanhamento pessoal, prática da palavra e formação do caráter de Cristo. Por três vezes Jesus fez a mesma pergunta: “Simão, filho de João, você me ama?” Então, “... Cuide dos meus cordeiros” (v.15) “... Pastoreie as minhas ovelhas” (v.16), “... Cuide das minhas ovelhas” (v.17). Cuidar uns dos outros é sinal de amor a Jesus. Quem segue a Jesus ama e se importa com os irmãos, a fim de que nenhum se perca! Ninguém pode dizer que ama a Deus se não ama seu irmão (I João 4:20). E amar o irmão significa dar a vida por ele (I João 3:16), assim como o pastor dá a sua vida pelas ovelhas (João 10:11). Essa ordem não era apenas para Pedro, mas para todos os que amam a Jesus. Na verdade, nosso amor a Deus é medido pelo amor às pessoas. Fazer parte do projeto do Reino é apascentar os cordeiros e as ovelhas de Jesus. Ele não desiste de ninguém, nem mesmo dos que O negam, pois sempre dá uma nova chance. Porém, fica no aguardo de uma resposta à Sua pergunta: “... Você me ama?”. Isso basta! Amém! Post date: 2016-08-07 15:29:10 Post date GMT: 2016-08-07 18:29:10 Post modified date: 2016-09-03 20:36:17 Post modified date GMT: 2016-09-03 23:36:17 Powered by [ Universal Post Manager ] plugin. MS Word saving format developed by gVectors Team www.gVectors.com