GABARITO 03 GRAMÁTICA CURSO EXTENSIVO PROF. VALTER FLAUZINO APOSTILA 07 AULAS 51 E 52 (pp. 143 e 144) 01. “...se aquietou...” 02. “... nos banhávamos...” 03. “...me permitia...” 04. “...lhe servia...” 05. “...me pareceu...” 06. “...te irrites...” 07. a) “me faz”; b) “Em se tratando”; c) “Por onde se pega”. 08. “Um cigano pensou que me enganaria. Dar-lhe-ia a minha égua e ele em troca passarme-ia / me passaria esta burra.” 09. “Despediram-se” 10. “Deus me valha” 11. “despindo-se” 12. “me ajudaram (me)” 13. “os ver (vê-los)” 14. “cobrem-se” 15. Alternativa C. 16. a) “Dê-me um cigarro”. / “Me dá um cigarro”. b) A regra segundo a qual não se inicia frase com pronome oblíquo; ou então: usa-se ênclise com imperativo afirmativo. c) A forma mais valorizada pelo poeta é a informal, empregada usualmente na fala do “bom negro” e do “bom branco”: “Me dá um cigarro”. 17. a) Ênclise. b) Não. Com o verbo precedido de negação, o mais usual é a próclise. c) A escolha da ênclise, no caso, foi motivada pelo cuidado de não prejudicar a sonoridade do verso: a próclise provocaria uma cacofonia (encontro de sons com efeito acústico desagradável). AULAS 53 E 54 (pp. 145 e 146) 01. Alternativa C. 02. Alternativa B. 03. Alternativa B. 04. Alternativa D. 05. Alternativa E. 06. Alternativa A. 07. Alternativa C. 08. a) Imperativo Afirmativo, 2ª pessoa do plural. b) diga-me; role; varra. 09. Ó mar! Por que não apagais Co’a esponja de vossas vagas De vosso manto este borrão? 10. a) O erro consiste na equivocada conjugação do verbo vir no Imperativo. b) Venha para a Caixa você também. // Vem para a Caixa tu também. c) Não. Perderia o caráter de espontaneidade, decorrente da popularidade da expressão. As marcas da linguagem coloquial, típica da oralidade, desapareceriam e tirariam o efeito de intimidade criado pela expressão popular. AULAS 55 E 56 (pp. 147 e 148) 01. a) vir; b) tivesse; c) se dispuser; d) interviesse. 02. a) mantiver; b) interveio. 03. Alternativa A. 04. Despediram-se. O velho se dirigiu ao lado do armazém, onde duas horas antes deixara (ou tinha deixado) o cavalo à sombra de uma árvore. 05. Alternativa D. 06. I. recuperariam; II descumprisse / arcaria; III houver. 07. a) I – mantiam; II – ir. b) I – mantinham; II – for. c) A ocorrência dessas formas inadequadas pode ser explicada pelo fato de os verbos manter e ir terem sido flexionados como se fossem verbos regulares: I – vender – vendiam (imperfeito do indicativo); manter – mantiam. Ocorre que o verbo ter e seus derivados têm forma irregular no imperfeito do indicativo: ter – tinham; deter – detinham; manter – mantinham. II – Nos verbos regulares, o futuro do subjuntivo conjuga-se como o infinitivo flexionado: partir eu – se eu partir; partires tu – se tu partires; partir ele – se ele partir. Ocorre que, no verbo ir, como na maioria dos verbos irregulares, o futuro do subjuntivo difere do Infinitivo Pessoal. Assim: ir eu – se eu for; ires tu – se tu fores; ir ele – se ele for. O Futuro do Subjuntivo é formado a partir do tema do pretérito perfeito do indicativo; nos verbos irregulares, é comum esse tema ser diferente daquele do Infinitivo Pessoal. AULAS 57 E 58 (pp. 149, 150 e 151) 01. a) passo e trago. b) Nenhum dos dois está em sentido literal; ambos estão empregados com sentido de futuro (passarei; trarei). 02. Acabava, no caso acima, deve ser tomado no sentido de futuro do pretérito (acabaria). 03. a) O futuro, nessa passagem, está usado em lugar do presente e indica algo possível de ocorrer, algo do qual o enunciador não tem certeza. Reescrevendo-a, teremos: ...e a flor do milho não é provavelmente a mais linda. b) O futuro pode ser usado no lugar do imperativo. Ex.: Honrarás teu pai e tua mãe. Usado em sentido literal, o futuro indica uma ocorrência que vai ter lugar num tempo posterior ao momento da fala. Ex.: Dentro de pouco tempo, estaremos em São Paulo. 04. a) As duas passagens em que ocorre o emprego do pretérito mais-que-perfeito do indicativo em sentido não literal são: “Como se a não tivera merecida.” “Dizendo: Mais servira, se não fora”. b) Reescrevendo as duas passagens com os verbos no sentido literal, teríamos a seguinte alteração: Como se a não tivesse merecido; Dizendo: - mais serviria, se não fosse... 05. Alternativa E. 06. a) evaporou; perdeu. b) Daqui a dois dias / Nessas condições o transporte ficará. c) Não. O perfeito sugere que a evaporação e a perda de água são fatos tão certos, que é como se já tivessem ocorrido. O futuro não criaria o mesmo efeito de certeza. APOSTILA 08 AULAS 59 E 60 (pp. 112, 113 e 114) 01. Em várias passagens do texto, traços humanos são atribuídos aos bichos, o que nos permite interpretá-los como representantes do gênero humano. “Um sapo cururu...ficou deslumbrado”, “O sapo não se movia, fascinado”, “previa o perigo”; “Ele não podia fugir àquele beijo”. 02. a) O cururu é dominador em relação ao mosquito e ao cascudinho; mas é dominado em relação à serpente. b) “Engoliu um mosquito”, “tragou um cascudinho” (dominação exercida pelo cururu); “Num bote a cabeça triangular abocanhou a boca imunda do batráquio” (dominação exercida pela serpente). 03. a) A dominação do cururu em relação ao cascudinho e ao mosquito. b) A dominação da serpente em relação ao cururu. c) A estratégia usada pela serpente foi a da dissimulação, da mentira, que consistiu em esconder o seu ser por trás do parecer. Em outros termos, ela conseguiu mostrar-se para o sapo com uma aparência oposta ao que de fato era: bicho das trevas, mostrou-se como luz; o bote foi disfarçado num beijo. 04. De um lado, essa passagem pode ser interpretada como a figurativização do tema da alienação dos sapos, da falta de solidariedade entre eles, da cegueira diante daquilo que está ao seu redor. De outro lado, pode ser interpretada como representação do tema da astúcia da serpente e de sua competência persuasiva (sua sedução atingia não só um indivíduo, mas a coletividade inteira dos sapos). 05. a) “...surgiram dois olhos luminosos, fosforescentes como dois vagalumes.” “...olhos luminosos e bonitos como um pecado.” b) “...entregando-se à morte tentadora...” “...sem provocar nenhuma reação ao sacrifício.” c) Uma leitura religiosa, à luz dos ensinamentos bíblicos, encontra evidentes fundamentos no interior desse trecho. 1. A serpente, no Gênesis, aparece como encarnação do demônio, que induz Eva a comer o fruto proibido por tentação: comendo o fruto, ela e Adão seriam como deuses; 2. Eva sucumbe à tentação; 3. O preço foi a perda da imortalidade (a morte); com o sapo, deu-se algo semelhante. AULAS 61 E 62 (pp. 116 e 117) 01. Alternativa C. 02. Alternativa E. 03. Alternativa D. 04. a) Graves crimes foram aqueles, mas a crueldade dos criminosos os tornou ainda mais infames. b) O verdadeiro sujeito (crueldade) está distanciado do verbo, ao passo que o objeto direto (os) ocorre no plural no lugar privilegiado do sujeito (antes do verbo). Isso induz o falante a intuir o “os” como sujeito e a mandar o verbo para o plural. 05. a) Não deve ser aceito o sic usado pelo autor do texto, uma vez que a expressão “uma das razões que tornaram” nada tem de errado ou estranho. O pronome relativo que, por retomar o substantivo “razões”, leva para o plural o verbo de que é sujeito: “tornaram”. O verbo que se relaciona com “uma” (núcleo do sujeito) é que deve estar no singular, como de fato está: “é a ausência”. b) Juscelino registrou a amargura que lhe (sic) dominava. O verbo “dominar” é transitivo direto e, portanto, deveria ser complementado por objeto direto (o), e não indireto (lhe). 06. a) Não. O sentido é irônico, isto é, o oposto do sentido literal. b) A forma verbal “exageram” (no plural e entre aspas) é uma boa pista para a resposta dada em “a”. Verbo no plural com sujeito coletivo (o pessoal) indica um falante muito distante do título de sábio. 07. Alternativa C. 08. Alternativa B. 09. Alternativa D. 10. Alternativa B. 11. a) O jornal insinua que a UNE defendia a entrega da prova em branco porque os estudantes não sabem escrever. b) É o erro de concordância: houveram em vez de houve. c) O erro em questão não prejudica a compreensão, é verdade, mas que não tem a menor importância seria ingênuo dizer, já que o erro gramatical foi motivo para uma notícia com nítida intenção de desmoralizar a competência do presidente da UNE e dos estudantes em geral. O título “Nota zero” é um dos indicadores dessa intenção do jornal. AULA 63 (pp. 118 e 19) 01. Alternativa B. 02. Alternativa E. 03. Alternativa D. 04. Alternativa B. 05. a) Ela começou a ficar meio zonza por volta do meio-dia e meia. b) É expressamente proibida a entrada a pessoas estranhas à sessão. c) Seguem anexas as planilhas que Vossa Senhoria nos solicitou. AULA 64 (p. 120) 01. O penitente, o assombrado, aquele par de brasas, o galhofista. 02. a) As duas possibilidades se encaixam no esquema de coesão do texto. “Este” recuperaria “mundo”, projetando-o como sujeito de “se tivesse acabado de nascer, isto é, como se o mundo fosse uma novidade. “Aquele” recuperaria “poeta” – como se o poeta tivesse acabado de nascer, isto é, visse o mundo com o olhar de uma criança, para quem o mundo é sempre uma novidade. A ambiguidade, no caso, não é intencional, mas provavelmente escapou exatamente porque as duas versões fazem sentido. b) “Isso”, no caso, refere-se ao fato de que “as coisas nunca envelhecem”, quem o mundo é “uma perene novidade”. c) O pronome “o”, nesse trecho, refere-se a “o olhar sobre as coisas”. 03. Santa Rita é a cidade onde (em que, na qual) eu estive neste fim de semana.