Márcia A. S. Graminha, MSc., PhD Laboratório de Biologia Molecular de Tripanossomatídeos Docente das disciplinas Genética básica e molecular de microrganismos (Programa de Pós Graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia), Biologia Molecular (Programa de Pós – Graduação em Biotecnologia, IQ, UNESP), Parasitologia Clínica e Parasitologia Aplicada à Farmácia (Graduação, FCF, UNESP) e-mail: [email protected] gabinete: sala 359, Departamento de Ciências Biológicas telefone: 3301-6957 Márcia Graminha é Bacharel em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências (IB), Universidade de São Paulo -USP (1994); Mestre em Ciências Biológicas (Genética) pelo Departamento de Biologia do IB- USP (1998); Doutorado em Genética pela Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, FMRP, USP, (2002); Pós Doutoramento em Biologia Molecular de leishmanias pelo Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos da FMRP, USP, Ribeirão Preto (2002-2004). Professora Assistente Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara em R.D.I.D.P. desde Dezembro de 2011. Foi professora Visitante da Oklahoma State University (2001), Virginia Commomwealth University (2012) e Universidade Roma Tor Vergata (2014). Conferencista convidada (VCU-USP: Science Celebration. Richmond, VA, US). É revisora de periódicos na área de Ciências Farmacêuticas, assessora científica SBPC, SBPZ e FAPESP. É membro do corpo editorial da Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. É especialista em Parasitologia. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Molecular e de Microorganismos, e Parasitologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: busca de novos fármacos, bioinformática, expressão gênica e leishmanias. Resumo da linha de pesquisa: Leishmania, protozoário pertencente à família Trypanosomatidae (ordem: Kinetoplastida), é o agente causador das leishmanioses que afetam 12 milhões de pessoas no mundo e colocam em risco aproximadamente 350 milhões, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A Leishmania é um eucarioto que se multiplica por divisão binária e é considerado um organismo diplóide. O DNA nuclear apresenta aproximadamente 60% de G+C e cerca de 30% do genoma é representado por seqüências repetitivas, sendo metade repetições hexaméricas do telômero. A partir da década de 80, foram desenvolvidas técnicas de manipulação genética para este organismo (transfecção, nocaute gênico, complementação funcional, transposição in vitro e in vivo), possibilitando uma melhor compreensão da sua expressão gênica e desenvolvimento. Em 2005, um consórcio internacional, envolvendo cientistas brasileiros, sequenciou e disponibilizou o genoma completo deste organismo para toda a comunidade científica (www.genedb.org). Dentro deste contexto, nosso grupo de pesquisa está envolvido em duas linhas de pesquisa que visa o controle desta parasitose: “Busca por novos fármacos para tratamento de leishmanioses” e “Desenvolvimento de novas ferramentas para diagnóstico de leishmaniose visceral canina”. Os projetos exploram racionalmente os dados do genoma de Leishmania spp., através da utilização de ferramentas de bioinformática, com posterior manipulação do parasito para confirmação biológica dos genes de interesse. Os projetos contam com apoio da UNESP, FAPESP, CAPES e CNPq.