CURRICULAR
DO ESTADO DE SÃO PAULO
GEOGRAFIA
PROPOSTA
ENSINO FUNDAMENTAL CICLO II
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE
GEOGRAFIA
Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Geografia
Proposta Curricular da disciplina
de Geografia
As palavras e os conceitos são vivos,
vida pela Secretaria da Educação do Estado de
escapam escorregadios como peixes
São Paulo, que por meio de seus órgãos peda-
entre as mãos do pensamento e como
gógicos coordenou um processo de discussão
peixes movem-se ao longo do rio da
e reformulação curricular no âmbito do Estado
História. Há quem pense que pode
de São Paulo, sinalizando novos rumos.
congelar conceitos. Essa pessoa será
quando muito um colecionador de idéias
mortas. (COUTO, Mia. Pensatempos).
Rompeu-se, dessa forma, o padrão de
um saber supostamente neutro para uma visão da Geografia enquanto ciência social engajada e atuante num mundo cada vez mais
Nos últimos vinte anos, o ensino de
dominado pela globalização dos mercados,
Geografia sofreu muitas transformações. Em
pelas mudanças nas relações de trabalho e
parte, este processo de renovação partiu de
pela urgência das questões ambientais e et-
críticas ao ensino tradicional fundamentado
noculturais. Da mesma forma, esta nova pro-
na memorização de fatos e conceitos e na
posta de ensino procurou ir além da dicotomia
condução de um conhecimento enciclopedis-
sociedade-natureza, responsável por perpetuar
ta, meramente descritivo e em grande parte
o espaço como uma entidade cartesiana e ab-
sem relação com a realidade. No Brasil, estas
soluta, na qual tudo acontece de forma linear
críticas, provenientes de segmentos da socie-
ou casuística. Além disto, relacionou os fe-
dade engajados na democratização do país,
nômenos sociais com a natureza apropria-
fundamentaram-se na necessidade de se esta-
da pelos seres humanos, compreendendo as
belecer a dimensão de tempo na investigação
relações que se estabelecem entre os eventos
do espaço geográfico, de forma a desvendar
sociais, culturais, econômicos e políticos em
as origens e os processos de evolução dos di-
suas diferentes escalas.
ferentes fenômenos geográficos.
Na década de 1990, o Ministério da
Neste período de intenso debate, a crí-
Educação publicou os Parâmetros Curricula-
tica ao ensino de Geografia encontrou res-
res Nacionais, reforçando a tendência da críti-
sonância nos órgãos técnico-pedagógicos de
ca ao ensino conteudista propondo o ensino
alguns dos Estados brasileiros, como ocorreu
por competências. Entretanto, em momento
com a Proposta Curricular de 1996, desenvol-
algum, o currículo por competências prescinde
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Geografia
Proposta Curricular do Estado de São Paulo
de conteúdos estruturadores. As compe-
Se, por um lado, provocou mudanças nas re-
tências só podem ser desenvolvidas se hou-
lações pessoais, socioculturais e nas formas
ver um ensino que privilegie a aprendiza-
de se produzir e de se trabalhar, por outro, foi
gem de conteúdos mediados por contextos
responsável pela acentuação das desigualda-
significativos, ou por situações-problema,
des entre povos e nações. Neste contexto, os
representativos do cotidiano do aluno. Como
anseios por uma sociedade mais igualitária e
salienta Maria do Céu ROLDÃO (2004, p.
justa, e principalmente mais aberta a incorpo-
20) é possível associar o conceito de com-
rar mudanças e respeitar diferenças, tornou-
petência definido por Perrenoud como um
se mais distante.
saber em uso, ao seu oposto apresentado
por Le Boterf, ou seja, um saber inerte.
Essa nova concepção de Geografia
Muitas vezes os conhecimentos adquiridos
deve, com urgência, priorizar a discussão
durante a vida escolar transformam-se em
dos desafios impostos pelas transformações
saberes inertes, pois se não os utilizamos
do meio técnico-científico-informacional –
culturalmente – como os define Lévi-Strauss
inserido em sala de aula e fora dela – em es-
ao criar a expressão utensílios do pensa-
pecial, a partir do advento da comunicação
mento – e, portanto, não os transformamos
on-line, responsável por influir e modificar o
em competências.
local, o regional e o global simultaneamente. Para MORIN (2001, p.67):
Entre as obras acadêmicas que se tor-
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naram referência nesse debate, destacam-se
O mundo torna-se cada vez mais um
as do professor Milton Santos, que recondu-
todo. Cada parte do mundo faz, mais
ziram os debates teóricos para terrenos mais
e mais, parte do mundo e o mundo,
férteis, estabelecendo parâmetros seguros
como um todo, está cada vez mais
com relação à definição de um corpo teórico-
presente em cada uma das partes. Isto
metodológico adequado aos novos tempos.
se verifica não apenas para as nações
Para este autor, a “revolução” provocada pelo
e povos, mas para os indivíduos. Assim
advento das tecnologias de comunicação e
como cada ponto de um holograma
informação transformou o espaço do Homem
contém a informação do todo do
e, necessariamente, a nossa maneira de pen-
qual faz parte, também doravante,
sar o mundo em que vivemos. Essa nova di-
cada indivíduo recebe e consome
mensão de espaço influenciou os modos de
informações e substâncias oriundas de
agir e pensar da humanidade como um todo.
todo o universo.
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Geografia
O encurtamento das distâncias, asso-
A “revolução” provocada pelo advento
ciadas à expansão das redes de comunicação
das tecnologias de comunicação e informa-
e transporte, tanto de mercadorias quanto
ção, responsáveis pelo surgimento desta nova
de pessoas e informações, além das alte-
concepção de espaço, e que representa de
rações promovidas no mundo do trabalho,
forma contundente uma das grandes revolu-
permitem a todo momento vislumbrar-se
ções do nosso tempo, de forma contraditória
um leque de interações capazes de romper
não atinge a todos igualmente. Se, por um
as barreiras culturais aproximando lugares e
lado, provoca mudanças nas relações pesso-
mundos diferentes. Essa nova dimensão de
ais, socioculturais e nas formas de se produzir
espaço influencia os modos de agir e pensar
e de se trabalhar, tem sido responsável pela
da humanidade como um todo. A esse res-
acentuação das desigualdades entre povos e
peito, GIDDENS (2000, p. 22) enfatiza:
nações.
eletrônica
Como enfatiza Tabo M’Beki, presidente
instantânea não é apenas um meio
da África do Sul, “existem mais linhas telefô-
pelo qual notícias ou informações são
nicas na ilha de Manhattan do que em toda a
transmitidas mais rapidamente. Sua
África, ao sul do Saara”.
(...)
A
comunicação
existência altera a própria estrutura
de nossas vidas, quer sejamos ricos ou
Neste contexto, os anseios por uma
pobres. Quando a imagem de Nelson
sociedade mais igualitária e justa, e principal-
Mandela pode ser mais familiar para
mente mais aberta a incorporar mudanças e
nós que o rosto de nosso vizinho de
respeitar diferenças, torna-se cada dia mais
porta, alguma coisa mudou na natureza
improvável. Portanto, torna-se premente in-
da experiência cotidiana. (...)
cluir o debate destes temas em sala de aula,
de modo a contribuir para uma formação ética, humanística e solidária desses jovens cida-
Enfim, esta nova dimensão de espaço
– o virtual – que, de acordo com HARVEY
dãos. Como afirma o escritor moçambicano
Mia COUTO (2004, p. 98).
(1996, p. 219), imprime uma compressão
do tempo-espaço de forma tão radical, in-
Há uns anos a fronteira entre civilizados
fluenciando inclusive a maneira como repre-
e os povos indígenas era a sua
sentamos o mundo para nós mesmos, deve
integração na cultura européia. Agora,
ser prioridade para o ensino da Geografia do
uma nova fronteira pode estar surgindo
século XXI.
– de um lado, os digitalizados e, de
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Geografia
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outro, os ex-indígenas, que passarão
tões de saúde pública, as políticas assisten-
de indigentes a indigitalizados. Uma
ciais, greves, desemprego, relações interna-
nova proposta de cidadania já está em
cionais, conflitos de diferentes ordens e crises
curso. E nós estaremos, de novo, no
econômicas, entre outros.
lado dos subúrbios.
Essas questões, presentes diariamente
nas inúmeras redes de comunicação, comOs Parâmetros Curriculares Nacionais le-
põem o cenário no qual os jovens vivem e
varam em consideração estas transformações,
atuam e devem se transformar em contextos
valorizando o modo como o jovem estudante
para a discussão e a compreensão do universo
apreende o mundo em que vive e introdu-
que os cerca. São estas as necessidades es-
zindo novos temas no currículo da disciplina.
senciais que mobilizam formas de pensar e
O encurtamento das distâncias, associadas à
agir de um cidadão do século XXI, que mui-
expansão das redes de comunicação e trans-
tas vezes é ator principal de seu tempo e, em
porte, assim como as alterações promovidas
outras, coadjuvante e observador crítico das
nas relações de trabalho, foram transforma-
ocorrências do planeta.
dos em conteúdos curriculares.
Assim como os demais componentes
Esta alteração de enfoque implica pro-
curriculares da educação básica, cabe ao en-
postas educacionais que considerem a interação
sino de Geografia desenvolver linguagens e
entre os conteúdos específicos da Geografia e
princípios que permitam ao aluno ler e com-
as outras ciências, possibilitando ao estudante,
preender o espaço geográfico contemporâ-
por intermédio da mediação realizada pelo pro-
neo como uma totalidade articulada e não
fessor, ampliar sua visão de mundo por meio
apenas estudar por meio da memorização
de um conhecimento autônomo, abrangente
de fatos e conceitos desarticulados. Também
e responsável.
deve priorizar a compreensão do espaço geográfico como manifestação territorial da
Torna-se fundamental desenvolver-se
atividade social, em todas as suas dimensões
uma atitude de respeito aos saberes que o es-
e contradições, sejam elas econômicas, polí-
tudante traz à escola, adquiridos em seu meio
ticas ou culturais.
cultural, pois é certo que envolve uma variada
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gama de discussões com temas da atualida-
O objeto central do ensino da Geogra-
de, como a urgência ambiental, os diferentes
fia reside, portanto, no estudo do espaço ge-
níveis de bem-estar das populações, as ques-
ográfico, abrangendo o conjunto de relações
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Geografia
que se estabelece entre os objetos naturais e
compreendendo a área delimitada por uma
os construídos pela atividade humana, ou seja,
espécie, na qual são desempenhadas as suas
os artefatos sociais. Neste sentido, enquanto o
funções vitais. Incorporado posteriormente
“tempo da natureza” é regulado por processos
pela Geografia, ganhou contornos geopolí-
bioquímicos e físicos, responsáveis pela produ-
ticos ao configurar-se como o espaço físico
ção e interação dos objetos naturais, o “tem-
no qual o Estado se concretiza. Porém, ao se
po histórico” responsabiliza-se por perpetuar
compreender o Estado nacional como a nação
as marcas acumuladas pela atividade humana
politicamente organizada, estruturada sobre
como produtora de artefatos sociais.
uma base física, não é possível considerar-se
apenas sua função política, mas também o es-
O ensino de Geografia na educação
paço construído pela sociedade, e, portanto, a
básica deve priorizar o estudo do território,
extensão apropriada e usada pela sociedade.
da paisagem e do lugar em suas diferentes
Ao se compreender o que é o território, deve-
escalas, rompendo com uma visão estática na
se levar em conta toda a diversidade e com-
qual a natureza segue o seu curso imutável e
plexidade de relações sociais, de convivências
irreal enquanto a humanidade é vista como
e diferenças culturais que se estabelecem em
uma entidade a ser estudada à parte, como
um mesmo espaço. Neste sentido, o conteú-
se não interagisse com o meio.
do político do território é expresso em diferentes escalas além do Estado-nação, como
O conceito de escala geográfica expressa as diferentes dimensões que podem ser es-
no interior das cidades onde territorialidades
diferentes manifestam formas de poder.
colhidas para o estudo do espaço geográfico,
passível de ser abordado a partir de recortes
Paisagem – Distinto do senso comum,
como o lugar, a região, o território nacional
este conceito tem um caráter específico para
ou o mundo. No entanto, as diferentes escalas
a Geografia. A paisagem geográfica é a uni-
geográficas estão sempre inter-relacionadas:
dade visível do real e que incorpora todos os
é preciso, por exemplo, considerar o mundo,
fatores resultantes da construção natural e
a região e o território nacional na análise dos
social. A paisagem acumula tempos e deve
fenômenos que ocorrem no lugar. Os concei-
ser considerada como “tudo aquilo que nós
tos estruturadores devem considerar as se-
vemos, o que nossa visão alcança” ( Santos,
guintes dimensões:
2001), ou seja, corresponde à manifestação de uma realidade concreta, tornando-se
Território – Este termo originalmente
elemento primordial no reconhecimento do
foi formulado pela Biologia no século XVIII,
espaço geográfico. Desta forma, uma pai-
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Geografia
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sagem nunca pode ser destruída, pois está
ritório e fazer parte de sua paisagem significa
sempre se modificando. As paisagens devem
estabelecer laços de identidade com cada um
ser consideradas como forma de um processo
deles. É no lugar que cada pessoa busca suas
em contínua construção, pois, representam a
referências pessoais e constrói o seu sistema
aparência dos elementos construídos social-
de valores e são estes valores que fundamen-
mente, e, assim, representam a essência da
tam a vida em sociedade, permitindo a cada
própria sociedade que as constrói. Como sa-
indivíduo identificar-se como pertencente a
lienta PEREIRA (2003, p.11)
um lugar, e, a cada lugar, manifestar os elementos que lhe dão uma identidade única.
quando observamos uma paisagem,
começamos por identificar suas formas
Educação cartográfica – A alfabeti-
e seus componentes: o meio físico
zação cartográfica deve ser entendida como
constituído pelas edificações, ruas,
um dos instrumentos indispensáveis para a
estradas, viadutos, rios, montanhas,
formação da cidadania. Como afirma Yves
vegetação, meios de transporte e
Lacoste, “cartas, para quem não aprendeu a
deslocamento,
suas
lê-las e utilizá-las, sem dúvida, não têm qual-
vestimentas, seus procedimentos etc.
quer sentido, como não teria uma página
Todas essas identificações podem
escrita para quem não aprendeu a ler”. Por-
ser representadas na forma de uma
tanto, uma educação que objetive a forma-
descrição, uma representação gráfica
ção do cidadão consciente e autônomo deve
ou cartográfica. Independentemente
incorporar no currículo os fundamentos da
dessas modalidades, entramos em
alfabetização cartográfica.
as
pessoas,
contato com a forma que uma dada
realidade assume para que possa
Desta forma, a aprendizagem da Geo-
existir: a sua espacialidade manifestada
grafia na educação básica, entendida como
nas formas da paisagem.
um processo de construção da espacialidade,
deve considerar os seguintes objetivos:
Lugar – O conceito de paisagem vincula-se fortemente ao conceito de lugar e
• Desenvolver domínios de espacialidade e
deslocar-se com autonomia.
este também se distingue do senso comum.
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Para a Geografia, o lugar traduz os espaços
• Reconhecer princípios e leis que regem os
nos quais as pessoas constroem os seus laços
tempos da natureza e o tempo social do
afetivos e subjetivos, pois pertencer a um ter-
espaço geográfico.
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• Diferenciar e estabelecer relações dos eventos geográficos em diferentes escalas.
• Elaborar, ler e interpretar mapas e cartas.
• Distinguir os diferentes aspectos que caracterizam a paisagem.
Geografia
• Reconhecer-se, de forma crítica, como pertencente e transformador do espaço geográfico.
• Utilizar os conhecimentos geográficos
para agir de forma ética e solidária, promovendo a consciência ambiental e o
• Estabelecer múltiplas interações entre os
conceitos de paisagem, lugar e território.
respeito à igualdade e diversidade entre
os povos e os indivíduos.
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Geografia
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Proposta Curricular
de Geografia
5ª série do Ensino Fundamental
1º Bimestre
2º Bimestre
A paisagem
O mundo e suas representações
• Os ritmos e ciclos da natureza: os
objetos naturais
• Exemplos de representações: arte e
fotografia
• O tempo histórico: os objetos sociais
• Um pouco de história da cartografia
• A leitura de paisagens
A linguagem dos mapas
Escalas da Geografia
• O que é um mapa
• O mundo: as paisagens captadas pelos
satélites
• Os atributos dos mapas
• O lugar: as paisagens da janela
• Mapas de base e mapas temáticos
• A cartografia e as novas tecnologias
• Entre o mundo e o lugar
3º Bimestre
Os ciclos da natureza e a sociedade
• A história da Terra e os recursos
minerais
• A água e os assentamentos humanos
• Natureza e sociedade na modelagem
do relevo
• O clima, o tempo e a vida humana
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4º Bimestre
As atividades econômicas e o espaço
geográfico
• A manufatura e os circuitos da
indústria
• A agropecuária e os circuitos do
agronegócio
• O consumo e a sociedade de serviços
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Geografia
Proposta Curricular
de Geografia
6ª série do Ensino Fundamental
1º Bimestre
2º Bimestre
O território brasileiro
A regionalização do território brasi-
• A cartografia da formação territorial
do Brasil
leiro
• A federação brasileira: organização
política e administrativa
• As regiões do IBGE, os complexos
regionais e a região concentrada
• Critérios de divisão regional
• O Brasil no mundo
3º Bimestre
4º Bimestre
Domínios morfoclimáticos do Brasil
Brasil: população e economia
• Domínios florestados
• A população brasileira e os fluxos
migratórios
• Domínios herbáceos e arbustivos
• As faixas de transição
• A revolução da informação e a rede de
cidades
• O espaço industrial: concentração e
descentralização
• O espaço agrário e a questão da terra
no Brasil
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Geografia
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Proposta Curricular
de Geografia
7ª série do Ensino Fundamental
1º Bimestre
Globalização em três tempos
Produção e consumo de energia
• A geografia dos “descobrimentos”
• As fontes e as formas de energia
• O espaço industrial e o encurtamento
das distâncias
• Matrizes energéticas: da lenha ao
átomo
• A revolução tecnocientífica
• Perspectivas energéticas
3º Bimestre
4º Bimestre
A crise ambiental
Geografia comparada da América
• Do Clube de Roma ao
desenvolvimento sustentável
• Peru e México: a herança précolombiana
• A apropriação desigual dos recursos
naturais
• Brasil e Argentina: as correntes de
povoamento
• Água potável: um recurso finito
• Colômbia e Venezuela: entre os Andes
e o Caribe
• A biodiversidade ameaçada
• A poluição atmosférica e os gases do
efeito estufa
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2º Bimestre
• Haiti e Cuba: as revoluções
Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Geografia
Proposta Curricular
de Geografia
8ª série do Ensino Fundamental
1º Bimestre
2º Bimestre
A produção do espaço geográfico
A nova desordem mundial
global
• A Organização das Nações Unidas
• Globalização e regionalização
• Os blocos econômicos supranacionais
• As doutrinas do poderio dos Estados
Unidos
3º Bimestre
• A Organização Mundial do Comércio
• O Fórum Social Mundial: um outro
mundo é possível?
4º Bimestre
Geografia das populações
As redes sociais
• Demografia e fragmentação
• Consumo e cidades globais
• As migrações internacionais
• Turismo e consumo do lugar
• Mundo árabe e mundo islâmico
• As redes da ilegalidade
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Geografia
Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Proposta Curricular
de Geografia
1ª série do Ensino Médio
1º Bimestre
2º Bimestre
Cartografia e poder
Os sentidos da globalização
• As projeções cartográficas
• A aceleração dos fluxos
• As técnicas de sensoriamento remoto
• Um mundo em rede
Geopolítica do mundo contemporâ-
A economia global
neo
• Organismos econômicos internacionais
• A nova desordem mundial
• Conflitos regionais
3º Bimestre
• As corporações transnacionais
• Comércio internacional
4º Bimestre
Natureza e riscos ambientais
Globalização e urgência ambiental
• Estruturas e formas do planeta Terra
• Os biomas terrestres: clima e cobertura
vegetal
• Agentes internos e externos
• Riscos em um mundo desigual
• A nova escala dos impactos
ambientais
• Os tratados internacionais sobre meio
ambiente
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Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Geografia
Proposta Curricular
de Geografia
2ª série do Ensino Médio
1º Bimestre
2º Bimestre
Território brasileiro
Os circuitos da produção
• A cartografia da gênese do território
• O espaço industrial
• Do “arquipélago” ao “continente”
• O espaço agropecuário
O Brasil no sistema internacional
Redes e hierarquias urbanas
• Mercados internacionais e agenda
externa brasileira
• A formação e a evolução da rede
urbana brasileira
• A revolução da informação e as
cidades
3º Bimestre
4º Bimestre
Dinâmicas demográficas
Recursos naturais e gestão do
• Matrizes culturais do Brasil
território
• A transição demográfica
• A placa tectônica sul-americana e o
modelado do relevo brasileiro
Dinâmicas Sociais
• O trabalho e o mercado de trabalho
• A segregação socioespacial e exclusão
social
• Os domínios morfoclimáticos e bacias
hidrográficas
• Gestão pública dos recursos naturais
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Geografia
Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Proposta Curricular
de Geografia
3ª série do Ensino Médio
1º Bimestre
2º Bimestre
Regionalização do espaço mundial
Choque de civilizações?
• As regiões da ONU
• Geografia das religiões
• O conflito Norte e Sul
• A questão étnico-cultural
• Globalização e regionalização
econômica
• América Latina?
3º Bimestre
4º Bimestre
A África no mundo global
Geografia das redes mundiais
• África do Norte e Subsaariana
• Os fluxos materiais
• África e América
• Os fluxos de idéias e informação
• África e Europa
• As cidades globais
Uma geografia do crime
• O terror e a guerra global
• A globalização do crime
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Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Geografia
Bibliografia
Publicações oficiais
COUTO, Mia. Pensatempos. Lisboa: Editorial
Caminho, 2004.
BRASIL. Matriz de Referência do SAEB. Documento básico. Brasília, DF: Ministério da
Educação, 1996.
GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole.
Rio de Janeiro: Record, 2000.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São
Paulo: Edições Loyola, 1996.
_____________. Espaços de esperança. São
Paulo: Edições Loyola, 2005.
LAVOSTE, Yves. A geografia – Isso serve em
primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas, SP: Papirus, 1993.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia –
Pequena história crítica, 19. ed. São Paulo:
Annablume, 2003.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários
à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2001.
PEREIRA, Diamantino. “Paisagens, lugares e
espaços: a geografia no ensino básico”.
Boletim Paulista de Geografia, São Paulo,
n° 79, 2003.
ROLDÃO, M. do Céu.Gestão do currículo e
avaliação de competências. Lisboa: Presença, 2003.
BRASIL. Exame Nacional do Ensino Médio.
Documento básico. Brasília, DF: Ministério
da Educação, 2002.
BRASIL. Exame Nacional do Ensino Médio. Eixos cognitivos do Enem. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2002.
BRASIL. Exame Nacional do Ensino Médio.
Eixos teóricos que estruturam o Enem:
conceitos principais interdisciplinaridade e
contextuação. Brasília, DF: 1999.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Geografia. Ministério da Educação, Brasília, DF: 2002.
SÃO PAULO. Proposta curricular para o ensino
de Geografia. Ensino fundamental Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. São Paulo,
1997.
SÃO PAULO. Proposta curricular para o ensino de Geografia. Ensino médio. Secretaria
da Educação. Coordenadoria de Estudos e
Normas Pedagógicas. São Paulo, 1997.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São
Paulo: Hucitec, 1996.
SODRÉ, Nelson W. Introdução à geografia.
Rio de Janeiro: Vozes, 1985.
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