Pranchas Projeto 233

Propaganda
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
- COMDEMA (Conselho do Meio Ambiente)
- Exposições: temporária e permanente
- Oficinas: educação ambiental deveria constar do programa
- Localização do terreno: Parque Portugal – Campinas/SP
- Parque e cidade – a área de intervenção está interna ao
parque, mas o espaço foi pensado para ser um equipamento para a cidade.
- Mobilidade – apesar de não ser um item específico do
projeto, entende-se que deveria ser parte da vida útil do
edifício, sendo que os deslocamentos, principalmente
o individual, produzem parte significativa dos gases de
efeito estufa que o projeto quer minimizar.
CONCEITOS
EIXOS
TERRENO
PARTIDO ARQUITETÔNICO
A partir do conceito de parque como a extensão da
cidade, o projeto se baseia em dois princípios
importantes: uma grande praça que se configura a partir
dos edifícios e um grande eixo de passagem que faz a
ligação entres as diversas partes do parque e da cidade.
A praça, configurada pelo edifício elevado e dois
edifícios no nível do solo, é dedicada à atividades sobre
sustentabilidade.
O edifício elevado é fruto da intenção de manter o
chão da cidade e do parque, criando um espaço sombreado e em conjunto com as projeções da cobertura dos edifícios térreos, formam a marquise que faz a ligação entre
todo o programa, o parque e a cidade.
Este sombreamento configura a praça e propicia diversas
atividades de estar embaixo do edifício.
PRAÇA
IMPLANTAÇÃO | ESC 1:500
Os edifícios que estão no térreo, por reduzirem áreas no parque, devolvem a ele suas áreas verdes originais
em suas lajes com vegetação.
São, então, dois níveis de programas: o nível da
praça e o do pavimento superior.
Os programas diretamente ligados ao tema da
sustentabilidade, como oficinas e exposições permanentes, estão posicionados no nível da praça, juntamente
com alguns equipamentos ou infraestruturas tais como:
filtro de efluentes, jardim filtrante e tanque de infiltração,
horta, bicicletário, vestiários, espaços de carga e descarga, estacionamento específicos e espaços sombreados.
Os programas ligados ao COMDEMA e à exposição
temporária estão no edifício elevado.
FLUXOS
01 OFICINAS/ATELIÊS
02 SALAS
03 RESTAURANTE
04 HORTA EDUCATIVA
05 JARDIM FILTRANTE
06 EXPOSIÇÃO PERMANENTE/
SUSTENTABILIDADE
07 AUDITÓRIO
08 VAGA PNE
09 CARGA E DESCARGA
10 ÁREA TÉCNICA
11 LIXO ORGÂNICO
12 LIXO RECICLÁVEL
13 ALMOXARIFADO
14 BICICLETÁRIO
15 PATINAÇÃO
16 TERMINAL
17 GUARDA MUNICIPAL
18 CICLOVIA
19 ESTAÇÃO BONDE
20 ENTRADA DO PARQUE
ÁREAS VERDES
OFICINAS EDUCATIVAS
AUDITÓRIO
EXPOSIÇÃO PERMANENTE/SUSTENTABILIDADE
CIRCULAÇÃO VERTICAL
ÁREAS DE APOIO
COMDEMA
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
TERRAÇO VERDE
ADMINISTRAÇÃO EXPOSIÇÃO
HORTA EDUCATIVA
651
650
650
647
647
642
642
CORTE AA
ESC 1:250
CORTE BB
ESC 1:250
233
Umnovo tempo
para nossa cidade
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA
“CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP
INSTITUTO DE
ARQUITETOS
DO BRASIL
DEPARTAMENTO
DE SÃO PAULO
1/2
1/2
1º PAVIMENTO | ESC 1:500
01 ARQUIVO CORRENTE/
BIBLIOTECA TÉCNICA
02 SALÃO COMDEMA
03 COPA
04 EXPEDIENTE
05 REPROGRAFIA
06 TI
07 SALA USO MÚLTIPLO
08 RECEPÇÃO
09 ÁREA TÉCNICA
10 DML
11 ALMOXARIFADO
12 DEPÓSITO
13 EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
14 TERRAÇO VERDE
MEZANINO | ESC 1:500
01 PRESIDÊNCIA
02 SECRETARIA EXECUTIVA
03 COORDENAÇÃO GERAL
04 COPA
05 SALA DE REUNIÕES
06 ADMINISTRAÇÃO
QUADRO DE ÁREAS
TÉRREO
BLOCO ATELIÊS
EXPOSIÇÃO E AUDITÓRIO
432,60 m²
393,70 m²
1º PAVIMENTO
COMDEMA
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
552,10 m²
539,06 m²
MEZANINO
229,50 m²
COMDEMA
103,55 m²
ADMINISTRAÇÃO EXPOSIÇÃO
TOTAL
2.250,51 m²
A construção
A construção foi pensada para ser uma montagem no local. Para isso, temos a superestrutura em concreto armado e aço. As peças em concreto serão produzidas na indústria
e transportadas ao local em painéis e pilares. O aço é utilizado nas treliças que, sustentadas
por quatro pilares, são transportadas em partes, e a montagem final acontece no local. Vigas
transversais às treliças fazem o travamento e estruturam as lajes alveolares do piso superior
e dos mezaninos. O brise está estruturado na treliça, e é composto por chapas micro perfuradas e perfis de aço. As divisões internas do edifício são de placas de madeira.
O bloco dos elevadores, serviços, bicicletário e vestiários é composto de placas de
concreto no perímetro do bloco e paredes internas em placas de madeira
Os blocos das oficinas, exposição permanente e auditório são em concreto armado
pré fabricado. As placas de concreto da laje recebem tratamento de impermeabilização e
sobre ela, uma vegetação rasteira. As divisões internas são em placas de madeiras.
A concepção estrutural foi utilizada uma relação favorável entre os balanços e vão
centrais que resultam em valores mínimos de momentos, essas relações são econômicas,
por apresentarem momentos negativos iguais aos positivos, portanto mínimos ( REBELLO,
2001), estas relações estas na proporção de 1/5 nos balanços para 3/5 no vão central. Ou
seja, os balanços são de 19 metros para um vão central de 57 metros.
Para os edifícios que configuram as lajes com vegetação e as passarelas externas,
a concepção estrutural utilizada é do conceito de laje cogumelo. Para isso, cada pilar receberia duas placas de concreto pré-fabricadas que juntas formam um quadrado de 10x10
metros. Assim, o transporte seria feito em peças de 10 metros por 5 metros. Sendo, que a
justaposição destes quadrados configura a laje desses espaços. Totalizado uma área de 30
metros por 20 metros cada.
Sustentabilidade
• Itens de racionalização e industrialização dos materiais e com baixo índice de manutenção.
• Placas solares de captação de energia, sensores de presença nos ambientes, e sensores
de temperatura e ruído.
• Valorização da ventilação cruzada e controle de insolação. Se necessário, o edifício contará
com controle de temperatura mecanizada.
• Tratamento dos resíduos: a água cinza tratada pode ser utilizada na irrigação dos jardins,
limpeza e vasos sanitários e a água negra será tratada e bombeada até uma rede coletora.
• Os materiais utilizados são ou podem ser reciclados.
• Iluminação zenital na praça
• Esquadrias com vidro duplo e película refletora de calor – vidro de alto desempenho.
• Calçamento com alta capacidade de drenagem.
• Área para retenção de agua da chuva em tanque e em lagoa.
• Área destinada a coleta seletiva de lixo.
ESTRUTURA
Energia Fotovoltaica
Placas solares dispostas na
cobertura complementam o
consumo de energia elétrica
fornecida pela concessionária.
VIDRO DUPLO COM
PELÍCULA TÉRMICA
LAJES ALVEOLARES EM
CONCRETO ARMADO
IMPERMEABILIZADAS
PERFIL I DE 75 cm DE ALTURA – VIGA DE
SUSTENTAÇÃO DAS LAJES
TRELIÇA EM AÇO –
SUPER ESTRUTURA
BRISES EM CHAPAS DE AÇO
GALVANIZADAS MICRO PERFURADAS
Controle de Insolação
nas Fachadas
Placas
de
sombreamento
nas fachadas controlam a insolação e reduzem a incidência de luz e calor. O posicionamento das placas tem a função
de otimizar a eficiência luminosa.
Iluminação Natural
Amplos planos de vidros laterais, sombreados
por brises, e horizontais (iluminação zenital),
aproveitam a iluminação natural indireta de
maneira a reduzir o consumo de energia sem
reduzir o desempenho térmico do edifício.
Vidro de Alto
Desempenho
Esquadrias com vidro
duplo e películas refletoras reduzem os ruídos e
garantem a qualidade térmica
Jardim filtrante e Biodigestor
Tratamento de efluentes sólidos e líquidos, devolvendo aos reservatórios de reuso ou ao sistema coletor, água com alto nível de purificação.
Calçamento Drenante
Aumenta o volume de água no lençol
freático através da drenagem do acúmulo
de águas pluviais.
LAJES ALVEOLARES EM
CONCRETO ARMADO
PLACAS DE CONCRETO ARAMADO
PRÉ-FABRICADO, IMPERMEABILIZADOS
E COM VEGETAÇÃO
PILARES DE CONCRETO
ARMADO PRÉ-FABRICADOS
Materiais Recicláveis e
Reciclados
Utilização de materiais que são
ou podem ser reciclados, como
aço e madeira, e que possuem
baixo índice de manutenção.
Iluminação Artificial
Se utilizando de lâmpadas de LED
e sensores de presença, evita-se
o desperdício de energia elétrica
em acendimentos desnecessários.
233
Umnovo tempo
para nossa cidade
Coleta Seletiva
Área destinada à separação
e encaminhamento do lixo
reciclável.
Cobertura Jardim
Além de servirem como terraço, promovem o isolamento térmico do edifício e regulam os níveis de umidade do ar
Controle de Temperatura
Sensores
de
temperatura
que
regulam
a
quantidade
de
ventilação
mecânica
e
refrigerada
no
edifício.
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA
“CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP
Ventilação Natural
Possibilita em dias amenos a não utilização da ventilação mecânica, consequentemente, a economia de energia.
INSTITUTO DE
ARQUITETOS
DO BRASIL
DEPARTAMENTO
DE SÃO PAULO
2/2
1/2
Download