Aula 3 – Idade Média e Renascimento Cultural e Urbano Conceitos iniciais - Alta Idade Média: formação e consolidação do Feudalismo - Baixa Idade Média: Crise do Feudalismo e início do Capitalismo (pré) → Alta Idade Média Impérios 1. Bizantino 1. Antigo Império Romano Oriental 2. Governo de Justiniano I e Teodora a) cesaropapismo b) Santa Sofia c) combate às heresias d) Corpus Juris Civilis e) Guerra de Reconquista f) Revolta Nika 3. Questão Iconoclasta com Leão X 2. Carolíngeo (Francos) 1. Origem: Império Merovíngeo de Clóvis a) Reis indolentes b) Ascensão do major domus c) Carlos Martel barra o avanço árabe em Poitiers (723 a.C) d) Pepino, o breve é coroado rei dos francos 2. Carlos Magno: apogeu a) expansão com o apoio da Igreja b) divisão da administração com seus soldados mais fiéis c) renascimento carolíngeo 3. Decadência: Tratado de Verdun (843 d.C) a) divisão do Império entre os netos de Carlos Magno 3. Islâmico 1. Falta de união entre as tribos árabes. 2. Maomé e a unificação monoteísta. 3. Expansionismo: a) Fuga (hégira) de Meca para Yatreb (Medina) em 622 d.C. b) Califas c) Dinastias: omíadas, abássidas, fatmidas, seldjúcidas, aiúbidas, mamelucos, otomanos e hashimitas 3. Renascimento comercial e urbano Feudalismo Conceito: modo de produção baseado nas relações servis de produção. Fatores: 1. Estruturais: a) romano: decomposição do escravismo e ruralização da economia b) germano: economia natural e relações de fidelidade entre os guerreiros 2. Conjunturais: as invasões bárbaras. O mecanismo de funcionamento: 1. Economia agrária a) Mão de obra: servidão coletiva b) Produção estática e autossuficiente com baixo nível tecnológico c) trocas naturais (amonetária) 2. Sociedade: estamental, de ordens e polarizada 3. Política: descentralizada a) poder baseado na posse da terra b) relação senhor (proteção) servo (obrigações costumeiras) c) relações entre senhores: suserania e vassalagem Igreja Medieval Áreas de atuação 1. Poder espiritual 2. Cultural Divisão 1. Clero secular e regular 2. Alto e baixo clero Heresias 1. Simonia 2. Nicolaísmo 3. Movimento reformista e moralizador (Cluny e Cister) As dificuldades da centralização 1. Particularismos 2. Universalismos Questão das Investiduras (1076 – 1122) 1. Poder temporal (investidura leiga) x Poder espiritual (investidura religiosa) 2. iniciada com o papa Gregório VII e o imperador Henrique IV (SIRG) 3. solução: Concordata de Worms → As Cruzadas A primeira Cruzada conseguiu tomar a cidade de Jerusalém em 1099. A segunda Cruzada, comandada por Conrado III da Alemanha e Luís VII da França, tentou sem êxito, recuperar a cidade de Edessa, que havia caído nas mãos dos muçulmanos. A terceira Cruzada tinha por finalidade recuperar a cidade de Jerusalém, que havia caído nas mãos de Saladino em 1187; dela faziam parte grandes reis da Europa. A quarta Cruzada teve um significado especial, pois realizou-se inteiramente por mar, e, ao invés de dirigir-se para Jerusalém, saqueou as cidades de Zara e Constantinopla, que passou a ser sede do Império Latino. A quinta Cruzada reuniu jovens que embarcaram em Marselha (cruzada das crianças) para em seguida partirem os cruzados que foram prejudicados pelas inundações do Nilo. A sexta Cruzada, muito mais por diplomacia do que por méritos militares, conseguiu o título de Rei do Santo Sepulcro para o imperador da Alemanha. A sétima Cruzada, convocada pelo papa Gregório IX, foi surpreendida por uma cheia do Nilo que a deixou totalmente ilhada. A oitava Cruzada foi organizada para conter a pressão dos mamelucos: partiu de Águas Mortas, desembarcou na Tunísia e foi suspensa por causa da morte do chefe da expedição. → Baixa Idade Média Crise do Feudalismo Fatores 1. Fim das invasões bárbaras 2. Crescimento populacional x Produção estática Soluções 1. Eliminar excedente populacional 2. Dinamizar a produção Cruzadas Fatores 1. Crise no sistema feudal 2. Excedente demográfico 3. Características a) expansionismo cristão b) caráter militar c) combate ao infiel (não cristãos e hereges) d) cruz como símbolo Tipos 1. Oficiais: organizadas pelo papa ou rei. 2. Espontâneas: popular (mendigos e crianças). Efeitos 1. Eliminação do excedente populacional 2. Reabertura do Mediterrâneo 3. Renascimento comercial e urbano Renascimento comercial e urbano Desenvolvimento do pré-capitalismo 1. Surgimento das rotas comerciais: a) Mediterrâneo b) Champagne c) Mar do Norte 2. Nascimento das feiras: a) caráter cíclico e sazonal b) comércio (escambo e trocas monetárias) c) atividades bancárias 3. Aparecem as cidades (burgos, urbes): a) tipos: reais, francas e comunais b) centros de consumo e produção 4. Oficinas: produção artesanal urbana a) organizada pelas corporações de ofício Formação das monarquias nacionais As condições da centralização 1. Desenvolvimento capitalista a) unificação do mercado interno b) entraves feudais 2. Decadência da nobreza a) choque entre ordens e classes sociais 3. O rei encarna o Estado em termos nacionais As dificuldades da centralização 1. Particularismo 2. Universalismos Processo de centralização 1. Mecanismos: aliança com a burguesia, exército mercenário, pesos e medidas, tributação, força e justiça, diplomacia. Fracassos 1. França: dinastia capetíngea 2. Inglaterra: dinastia plantageneta 3. Guerra dos 100 anos dificulta o processo Sucessos 1. Portugal: dinastia de Borgonha e Avis 2. Espanha: reis católicos 3. Guerra de Reconquista facilita o processo Crises dos séculos XIV e XV Transformação do feudalismo e evolução do pré-capitalismo a) Abertura do feudalismo: relações assalariadas b) Fechamento do feudalismo: relações escravistas Crise de retração – século XIV 1. Retração das atividades capitalistas e aprofundamento da crise feudal 2. Origens: Peste Negra, Guerra dos Cem Anos e Fome Crise de desenvolvimento – século XV 1. Crescimento demográfico, falta de mercadorias e escassez de metais preciosos. As transformações religiosas e culturais - Com a ascensão do poder real, o papado começou a declinar. - A interferência da Igreja em assuntos políticos e o excesso de bens materiais deram origem aos movimentos reformistas. - Os principais foram: os cátaros, os valdenses e os albigenses. - Enquanto isso, a cultura medieval ainda era monopolizada pela Igreja. - As transformações socioeconômicas do final da Idade Média trouxeram novas preocupações intelectuais. - Surgiram assim as corporações de professores e alunos que se reuniam para estudar, dando origem às universidades. - Nessa época, a filosofia ensinada na escola (escolástica) desenvolveu-se, destacando-se Tomás de Aquino (Tomismo). - O estilo romântico e o estilo gótico prenunciam os novos tempos. → Renascimento Cultural O Renascimento Cultural faz parte de uma ampla gama de transformações culturais, econômicas, sociais, políticas e religiosas que caracterizaram a transição do feudalismo para o capitalismo. A Itália reunia uma série de condições que a tornaram berço do Renascimento Cultural. 1. Fatores Econômicos As cidades italianas conheceram um extraordinário desenvolvimento comercial a partir do século XII, transformando-se nos principais centros da economia europeia. Esse dinamismo econômico possibilitou a prática do mecenato. Inicialmente, eram burgueses, posteriormente reis e na fase final, os papas. 2. Fatores Sociais Foi justamente ali que se iniciou o pré-capitalismo e, com ele, a intensificação da vida urbana, que modificaria as bases da sociedade. A vida nas cidades estreitou os contatos entre as pessoas, favorecendo o intercâmbio de ideias, a difusão de conhecimentos e uma nova maneira de ver o mundo. A vida cultural tendeu a expressar os valores correspondentes aos interesses da burguesia. 3. Fatores Políticos A Itália não possuía unidade política. Essa fragmentação resultou do fortalecimento dos poderes locais que, tirando proveito do confronto entre papas e imperadores, puderam conservar sua própria independência. Durante o Renascimento, muitos dirigentes lançaram mão do mecenato, rodeando-se de artistas e intelectuais, para fazer da produção cultural um instrumento legitimador de sua autoridade. 4. Fatores Culturais A presença da Antiguidade Greco-Romana em solo italiano podia ser observada nos monumentos, nas construções e na produção escultórica, além das obras literárias da Antiguidade. Os bizantinos, na qualidade de depositários da tradição greco-romana, vinham transmitindo parte desse legado aos italianos, graças aos intensos contatos comerciais entre os dois povos. A contribuição bizantina para o Renascimento Italiano ganhou maior força quando os turcos otomanos tomaram Constantinopla (1453), o que obrigou numerosos intelectuais da cidade a se refugiar na Itália. 5. Características Os homens do Renascimento tinham clara consciência de que viviam em uma época distinta da Idade Média – tanto que foram os primeiros a dividir os tempos históricos em Antiguidade (definida pela cultura greco-romana), Medievo (marcado, segundo eles, por uma cultura de origem predominantemente bárbara) e Modernidade (caracterizada como uma época de progresso cultural, graças à redescoberta da civilização clássica). Os renascentistas menosprezavam a cultura da Idade Média, considerando-a absolutamente inferior à da Antiguidade. Os valores mais importantes do Renascimento eram: - a valorização da cultura greco-romana, modelo no plano intelectual e artístico. - o antropocentrismo, a glorificação do homem, o qual foi colocado no centro de todas as coisas. - universalismo, a busca de um padrão intelectual que transcendesse as fronteiras nacionais. - naturalismo, a importância da Natureza e de seus fenômenos. - o racionalismo e o espírito crítico, que se traduziram na adoção da observação e de métodos experimentais. 6. O Renascimento Literário (Autores e obras) Dante – A Divina Comédia Petrarca – África Boccaccio – Decameron Maquiavel – O Príncipe Erasmo de Rotterdam – Elogio da Loucura Rabelais – Gargantua e Pantagruel Montaigne – Ensaios Thomas Morus – Utopia Shakespeare – Romeu e Julieta Camões – Os Lusíadas Cervantes – D. Quixote 7. O Renascimento Científico Com o advento do Renascimento, a curiosidade e o espírito crítico valorizaram a observação científica e impulsionaram o experimentalismo. O resultado foi um extraordinário desenvolvimento no campo das Ciências. O polonês Copérnico demonstrou que a Terra girava em torno do Sol (heliocentrismo). Suas pesquisas foram completadas pelo alemão Kepler (órbita elíptica) e pelo italiano Galileu. Na medicina, o flamengo Vesálio é considerado o “Pai da Anatomia”; o espanhol Miguel Servet descobriu a pequena circulação sanguínea; e o francês Paré fez a cirurgia progredir, ao criar a técnica de ligação das artérias. 8. O Renascimento Artístico Fra Angélico – São Francisco Donatello – Davi Da Vinci – Mona Lisa Michelângelo – Capela Sistina, Moisés, Pietá, Davi Rafael – Madonas Botticcelli – O nascimento de Vênus 9. Expansão do Renascimento A Renascença manifestou-se primeiro nas cidades italianas, de onde se difundiu para todos os países da Europa Ocidental. Mas em nenhum deles o movimento apresentou tanta expressão quanto na Itália. Sem embargo, é importante conhecer as manifestações renascentistas da Alemanha, França, Países Baixos, Inglaterra e, menos intensamente, da Espanha e de Portugal. No final do século XV, os Estados italianos passaram para o primeiro plano da política europeia, devido às Guerras da Itália (1494-1544), iniciada pelos reis da França com o objetivo de conquistar territórios naquele país. Foi então que a extraordinária produção cultural do Renascimento Italiano tornou-se mais visível para os demais países europeus. Os soldados e os diplomatas foram os principais instrumentos dessa difusão. O advento da imprensa (com o alemão Gutemberg) barateou os livros e tornou a leitura acessível a um número muito maior de pessoas, contribuindo decisivamente para a divulgação das ideias e dos conhecimentos. Exercícios 1. (Enem – 2009) A Idade Média é um extenso período da História do Ocidente cuja memória é construída e reconstruída segundo as circunstâncias das épocas posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse período vem sendo alvo de diversas interpretações que dizem mais sobre o contexto histórico em que são produzidas do que propriamente sobre o Medievo. Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é A) a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro Império Romano Germânico. B) o retorno dos valores cristãos medievais, presentes nos documentos do Concílio Vaticano II. C) a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por valores dos primeiros cristãos. D) o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que se justificava na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno. E) a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi afetada negativamente pelas produções cinematográficas de Hollywood. 2. (Enem – 2009) No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antônia Nóbrega à Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns pós não sabe de quê, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita Antônia e ensinado que eram coisas diabólicas e que os diabos lha ensinaram”. ARAÚJO, E. O teatro dos vícios. Transgressão e transigência na sociedade urbana colonial. Brasília: UnB/José Olympio, 1997. Do ponto de vista da Inquisição, A) o problema dos métodos citados no trecho residia na dissimulação, que acabava por enganar o enfeitiçado. B) o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da Igreja e somente a justiça do fogo poderia eliminá-lo. C) os ingredientes em decomposição das poções mágicas eram condenados porque afetavam a saúde da população. D) as feiticeiras representavam séria ameaça à sociedade, pois eram perceptíveis suas tendências feministas. E) os cristãos deviam preservar a instituição do casamento recorrendo exclusivamente aos ensinamentos da Igreja. 3. (Enem - 2011) Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha. DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacionado com A) o crescimento das atividades comerciais e urbanas. B) a migração de camponeses e artesãos C) a expansão dos parques industriais e fabris. D) o aumento do número de castelos e feudos. E) a contenção das epidemias e doenças. 4. (Enem – 2011) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. (SEVCENKO, N. O Renascimento, Campinas, Unicamp, 1984). O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre A) fé e misticismo. B) ciência e arte. C) cultura e comércio. D) política e economia. E) astronomia e religião. 5. (Enem – 2014) Sou uma pobre e velha mulher, Muito ignorante, que nem sabe ler. Mostraram-me na igreja da minha terra Um Paraíso com harpas pintado E o Inferno onde fervem almas danadas, Um enche-me de júbilo, o outro me aterra. VILLON, F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC, 1999. Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de A) refinar o gosto dos cristãos. B) incorporar ideais heréticos. C) educar os fiéis através do olhar. D) divulgar a genialidade dos artistas católicos. E) valorizar esteticamente os templos religiosos. 6. (Enem - 2015) Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades. Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo A) cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno. B) humanista, identificada pelo controle das horas de atividade por parte do trabalhador C) escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho. D) natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano. E) romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade 7. (Enem – 2015) No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual — esse homem só aparecerá com as cidades. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a) A) apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato. B) relação entre desenvolvimento urbano e divisão do trabalho. C) importância organizacional das corporações de ofício. D) progressiva expansão da educação escolar. E) acúmulo de trabalho dos professores e eruditos. 8. (Enem – 2015) A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz. ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em: A) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas. B) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica. C) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. D) Controlar a exploração econômica / unificação monetária. E) Questionar a ordem divina / Reforma Católica.