Campo clínico e de investigação teórica da psique humana que tem origem na Medicina desenvolvida por Sigmund Freud compreendendo o inconsciente É uma teoria da personalidade e um procedimento psicoterápico que utiliza a técnica da Associação Livre Freud Sigmund Sclomo Freud nasceu em Freiberg in Mahren, 06/05/1856, mais conhecido como Sigmund Freud Era o primogênito de uma família judáica Aos 17 ingressou o curso de medicina em Viena Foi médico neurologista e criador da psicanálise Casou-se com Martha Bemays, tiveram seis filhos e a mais nova foi Anna, secretária em seu consultório e discípula do pai. Trabalhou como neurologista observando o tratamento da histeria com o uso da hipnose o que despertou seu interesse pelo estudo dos distúrbios mentais Em 1903 fundou a Sociedade Psicanalítica de Viena Escreveu vários livros importantes alguns deles foram: “Psicologia da Vida Cotidiana”, “Totem e Tabu”, “A interpretação dos sonhos”, etc. Foi conhecido como o “pai da psicanálise” por criar esse termo para seu método de tratar das doenças mentais Segundo ele um dos sentimentos reprimidos mais importantes é o sexo, afirmação que gerou grande escândalo na sociedade da época Em 1923 passou por uma cirurgia para retirar um tumor no palato, depois disso passou por dificuldades na fala, sentia dores e desconforto Em 1938 refugiou-se em Londres depois da tomada de Viena pelos nazistas, onde passou os últimos anos de sua vida Morreu em Londres em 23 de setembro de 1939 Teoria Freud fixou as bases da compreensão da linguagem pré-verbal e para a utilização da interpretação na análise de crianças O vínculo criado com o paciente e o terapeuta era denominado transferência, e descobriu que esta tinha raízes na mais remota infância – o paciente revive com o terapeuta suas primeiras relações de objeto O valor terapêutico da interpretação foi compreendido quando comunicava seus descobrimentos no momento certo, conseguia tornar consciente o que estava reprimido A associação livre, transferência e a interpretação são os pilares da técnica de Freud O objetivo principal é sempre trazer o inconsciente para o consciente Segundo ele o que dá eficácia à interpretação da transferência é a união da figura do terapeuta com o objeto originário A terapia e a investigação são inseparáveis para a psicanálise Freud nunca atendeu crianças, apenas uma vez viu Joãozinho(caso Hans) e o tratamento estava a cargo de seu pai O que ficou faltando em sua teoria foi a comprovação do estabelecimento do vínculo da transferência infantil, assim como na do adulto. Técnica Associação livre: método utilizado por Freud que consiste em deitar o paciente no divã e encorajá-lo a dizer o que viesse à sua mente, Freud analisava todo o material e buscava entendê-lo Interpretação: novo modelo que desenvolveu para conseguir acessar o material inconsciente Transferência: deslocamento do sentido atribuído a pessoas do passado para o presente, é executada pelo inconsciente, e define a relação entre o paciente e terapeuta, pode ser repetição dos modelos infantis Melanie Klein Nasceu em 30 de março de 1882, filha mais nova de uma família judáica Aos 37 rompe com a ortodoxia religiosa e cursa medicina No período de 1903 à 1915 casa-se e vai graduar arte e história na universidade de Viena, onde constitui família com 3 filhos Em 1916 tem o primeiro contato com a obra de Freud em Budapeste e inicia o atendimento de crianças 1919 ingressa na Sociedade de Psicanálise de Budapeste e desenvolve seu trabalho “O desenvolvimento de uma criança” 1921 vai para Berlim com os filhos e começa o processo de separação, depois disso pôde dedicar-se inteiramente à psicanálise 1927 critica as ideias de Anna Freud e inicia um subgrupo kleiniano na Sociedade Britânica de Psicanálise 1930 começa o atendimento em adultos 1932 publica “A psicanálise da criança” 1934 rompe com sua filha Melita Schmideberg, também analista, que opõe-se ao trabalho teórico da mãe Discussões entre kleinianos e opositores em sessões plenárias da sociedade britânica 1952 edição especial de International Journal of Psycho-Analysis dedica os 70 anos de Klein Morre no dia 2 de setembro de 1960 e é cremada Teoria A criança tem uma fantasia inconsciente da doença Interpreta a transferência positiva e negativa desde o início – pode ser efetuada uma neurose de transferência e então resolvida por interpretação – Compreende que o complexo de Édipo se inicia sob o domínio sadismo e ódio, a criança se volta para o segundo objeto, o pai, com sentimentos tanto de amor quanto de ódio Klein descreveu dois tipo de culpa: A culpa persecutória: associada com a preocupação esquizo-paranóide com o bem estar do self, a culpa é persecutória, retaliatica e punitiva. A culpa depressiva: associada com a ´reocupação depressiva com o bem-estar do outro, faz surgir um sentimento de culpa propriamente dito, no qual predomina o medo pelo outro amado e pelo relacionamento com ele Na teoria Kleiniana, portanto, a culpa é considerada num contexto interpessoal A projeção parece ligada a pulsão de morte, cuja ameaça de destruição interna é neutralizada ao ser expulsa para fora do sujeito Esta projeção de agressão e de libido permite que se constituam os objetos parciais do seio bom e seio mau A introjeção é essencial para o psiquismo, pois é por meio dela que se constroem os objetos internos, o que permite a formação do ego e do superego – obs: os objetos que se introjetam nunca são uma cópia fiel dos objetos externos, estes se encontram deformados por uma projeção das pulsões e sentimentos do sujeito O superego primitivo é extremamente cruel e precisa ser interpretado para aliviar a angústia O processo psicanalítico se baseia nas forças psíquicas insconsientes Técnica Utilizam-se os brinquedos O trabalho analítico; ao interpretar para a criança o que suas brincadeiras, seus desenhos e todo o seu comportamento significam e, assim, erguer as “comportas” da repressão; libera tanto s fantasias quanto a energia dispendida para manter a repressão Figuras lúdicas, caixa de brinquedos com pequenas figuras de animais, veículos e jogos que possam estimular a criança a se expressar sobre seu cotidiano, angústias e medos Ana Freud Nasceu em 3 de dezembro de 1895, em Viena, na Áustria Filha mais nova de Sigmund Freud, teve uma íntima associação com a teoria psicanalítica e a sua prática Ainda jovem foi professora primária Em 1927 publicou um artigo que a aproximou ainda mais da psicanálise infantil Em 1940 fundou, em Londres, uma instituição que acolhia órfãos e crianças cujos pais estavam ausentes Em 1952 passa a dirigir um clínica especializada na formação e pesquisa no âmbito da psicanálise infantil Fundou a Psicanálise Infantil Morreu em 9 de outubro de 1982, em Londres deixando algumas obras importantes tais como: “Fantasias e devaneios diurnos de uma criança espancada” ,”O tratamento psicanalítico das crianças”, “O eu e os mecanismos de defesa”. Teoria Sua teoria pressupõe, então, que para conter os diversos tipos de ansiedade, o Ego põe em jogo toda uma série de mecanismos de defesa Ela não acreditava num trabalho propriamente analítico com crianças, por estarem em desenvolvimento, portanto não realizariam uma verdadeira neurose de transferência Acreditava que a melhor contribuição seria a educativa/pedagógica e de controle adequado dos impulsos Técnica Utilizava settings institucionais Trabalhava apenas com crianças maiores de sete anos Focava na interpretação de sonhos e na produção de desenhos da criança Entendia o brincar como atividade expressiva, não como simbólica Os materiais utilizados eram os desenhos e o divã A partir do momento em que a criança começa a apresentar desaparecimento dos sintomas, conduz-se ao encerramento e alta Winnicott Nasceu em 1896 no Reino Unido Começou a estudar medicina, no entanto interrompeu para servir na 2ºGM Serviu como cirurgião aprendiz Entre 1923 e 1960 trabalhou em um hospital em Londres Durante os anos de guerra trabalhou como consultor psiquiátrico de crianças desvinculadas dos pais e seriamente transtornadas Em 1927 iniciou seus estudos em psicanálise Foi presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise, membro da UNESCO e do grupo experts da OMS Casou-se porém não teve filhos, o que possibilitou total dedicação aos estudos das relações entre filho e mãe Teoria Para Winnicot a primeira infância divide-se em: 1- dependência absoluta: fusão mãe bebê 2- dependência relativa: 6 meses – 1 ano – o bebê começa a ter consciência de sua dependência e vai diferenciando-se progressivamente de sua mãe 3- rumo à independência: 2 anos – desenvolve meiso para suprir os cuidados maternos O estado especial de retraimento: estado psicológico especial onde gestantes no final da gestação voltamse para as tarefas da maternidade, ficando alienadas de outras funções, esse estado vem para designar a mãe capaz de vivenciar essa experiência Com a sensibilidade aumentada, este estado chega a ser comparado com uma doença, dissociação ou estado de esquizoide, no entanto considerado normal durante esse período de tempo O pai, nesse sentido, tem um papel importantíssimo; o de prover tudo e proporcionar tranquilidade para a mãe e o bebê durante o processo de fusão Holding: capacidade da mãe em se identificar com seu filho e satisfazer sua função; é a maneira de sustentar o filho no colo e proteger o bebê do que possa feri-lo, isso possibilita firmeza e apoio egóico A privação deste ou suporte deficiente pode acarretar sérios déficits futuros Objeto transicional: objeto escolhido pela criança que fará o intermédio entre ela e o mundo, a ponte do eu e o outro; é a primeira possessão não Eu sendo que não faz nem parte dele nem de sua mãe Espaço potencial: interligação entre a realidade interna e externa, considerado como sagrado onde nele se oficia a experiência da vida criativa, aprimorando o uso de símbolos que valem no mundo externo e interno Técnica Winnicott utiliza como técnica de comunicação o jogo, pois a criança não cria a sensação de que está sendo avaliada É só mais um recurso utilizado conforme as necessidades de um determinado paciente e o tipo de atendimento desejado Utiliza-se jogos e rabiscos Linha da psicoterapia breve desenvolvida pelo psicólogo Aaron Back, envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento Reinterpreta os elementos que geram emoção negativa Tem como princípio básico à proposição de que não é uma situação que determina as emoções e comportamentos de um indivíduo, mas sim suas cognições ou interpretações a respeito dessa situação. Busca a reestruturação cognitiva a partir de uma conceituação cognitiva do paciente e de seus problemas Biografia Aaron back, nasceu em 18 de julho de 1921 nos EUA De família judia imigrantes da Rússia Graduou-se em 1942 e 1946 1953 certificou-se em Psiquiatria 1954 tornou-se professor de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia Nos anos 60 criou e dirigiu o Centro de Terapia Cognitiva da mesma universidade 1995 fundou com sua filha Judith Beck o Beck Institute na Filadélfia Criador da Escala de Ansiedade de Beck e Escala de Depressão de Beck – mensuração dos sintomas depressivos Considerado um dos cinco psicoterapeutas mais influentes de todos os tempos na déc. 60 Teoria Consiste numa terapia breve, estruturada e orientada. Direcionada para resolver problemas atuais, modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais O funcionamento psicológico depende de crenças e esquemas – sistema relativamente estável de crenças – influenciam significativamente a interpretação das situações cotidianas e dos eventos do passado, bem como a projeção do futuro A interpretação das situações vividas influencia o estado emocional, as condições motivacionais, as estratégias adaptativas e os comportamentos Tratamento de varias condições difusas como depressão, ansiedade, síndrome do pânico Instrumento para a avaliação da severidade dos problemas específicos e síndromes; entendimento e prevenção do suicídio Segundo Beck a depressão é causada devido a visões negativas irrealistas sobre o mundo. Pessoas deprimidas tem uma cognição negativa Tríade depressiva: visões negativas sobre elas mesmas, o mundo e seu futuro Utilizou uma base empírica para a teoria da melancolia desenvolvida por Freud Depois de estudos e pesquisas descobriu que os sintomas da psicopatologia da depressão podiam ser melhor explicados através de exame dos pensamentos conscientes do paciente, no lugar de tentar trazer a tona desejos reprimidos e motivações inconscientes O tratamento é baseado em auxiliar os pacientes a solucionar seus problemas atuais, mudar seus comportamentos disfuncionais e responder de forma adaptativa a seus pensamentos disfuncionais A descrição dos pacientes sobre si mesmos e de suas experiências evidenciavam pensamentos e visões negativas, denominado ”pensamento automático”, visto que não precisam ser motivados pelas pessoas para vir à tona Os pensamentos automáticos são resultado da forma do indivíduo interpretar as situações do dia-a-dia, o que fica “gravado” como importante, no entanto não necessariamente é o que está acontecendo; demonstram distorções cognitivas da realidade vivida Através da investigação e dos pensamentos automáticos podemos chegar às crenças centrais do indivíduo, ideias fixas e enraizadas, processo de desenvolvimento, experiências e formação do indivíduo desde a infância As “verdades absolutas” influenciam a resposta emocional, comportamental e filosófica do indivíduo, interpretam erroneamente situações neutras ou até mesmo positivas Seus pensamentos automáticos são tendenciosos Raciocínio teórico subjacente: o afeto e o comportamento de um indivíduo são amplamente determinados pelo modo como ele estrutura o mundo – cognições e pensamentos Consiste em identificar, testar a realidade e corrigir as conceituações distorcidas e crenças disfuncionais, substituindo-as por outras crenças e ideias que possibilitem ao indivíduo experimentar novos comportamentos e emoções menos prejudiciais a ele A aplicação da lógica e de regras de evidência e experimentos reais para testar às crenças errôneas ou exageradamente negativas buscando o ajustamento de informações a realidade O indivíduo aprende a dominar problemas e situações vistas como insuportáveis As alterações do conteúdo das estruturas cognitivas alteram o estado afetivo e o padrão comportamental Os postulados de Beck são: 1. O caminho do funcionamento ou da adaptação psicológica – estruturas de cognição com significado – esquemas – interpretação da pessoa sobre um determinado contexto e sua relação com o self 2. Atribuição de significado – tanto em nível automático como deliberativo – controlar os vários sistemas psicológicos – ativa estratégias para adaptação 3. As influências entre sistemas cognitivos e outros sistemas são interativas 4. Cada categoria de significado tem implicações – padrões específicos de emoção, atenção, memória e comportamento – especificidade do conteúdo cognitivo 5. Os significados são corretos ou incorretos em relação a um determinado contexto ou objetivo – distorção cognitiva – os significados são disfuncionais ou mal adaptativos – erros no conteúdo cognitivo, no processo cognitivo ou ambos 6. Os indivíduos são predispostos a fazer construções cognitivas falhas – vulnerabilidades cognitivas – predispõem as pessoas a síndromes específicas; especificidade cognitiva e vulnerabilidade cognitiva estão inter-relacionadas Baseia-se na ideia que as pessoas com estresse tem frequentemente o pensamento distorcido e/ou disfuncional, o que causa um impacto negativo em seu humor em seu comportamento e em sua fisiologia As sessões devem ser estruturadas e direcionadas para auxiliar o paciente a solucionar seus problemas atuais, o paciente aprende habilidades de solução de problemas, pensamento e comportamento que ele utiliza no tratamento e para o futuro O objetivo é auxiliar pacientes a aprender como avaliar a validade e a utilidade de seus pensamentos negativos e como responder a eles de uma forma realista Capazes de comportar-se funcionalmente É frequentemente mais curta que as outras psicoterapias Ensina os pacientes a serem os seus próprios terapeutas Demonstrando eficácia na compreensão e no tratamento – extensão de distúrbios emocionais e comportamentais É um sistema de psicoterapia com uma terapia da personalidade e da psicopatologia unificadas, apoiadas por evidências empíricas substanciais Técnicas As técnicas são: 1. Biblioterapia: registro de pensamentos disfuncionais e reestruturação cognitiva. Construção de hierarquias conforme intensidade da ansiedade ou depressão 2. Desensibilização sistemática: o paciente, aos poucos, enfrenta as situações que produzem medo 3. Exposição aso estímulos extremos 4. Exposição assistida 5. Exposição ao vivo 6. Métodos para reduzir a ansiedade 7. Reestruturação cognitiva 8. Superação da levitação: quando evitamos uma situação difícil, inicialmente experimentamos uma diminuição da ansiedade. Quanto mais evitamos, mais ansiosos nos tornamos 9. Abordar gradualmente o estímulo temido: experimentamos aumentar a credibilidade de seus pensamentos alternativos 10. Revisão dos pensamentos negativos através das informações de vida “Minha vida foi singularmente pobre em acontecimentos exteriores. Sobre estes não posso dizer muito, pois se me afiguram ocos e desprovidos de consciência. Eu só me posso compreender à luz dos acontecimentos interiores. São estes que constituem a peculiaridade de minha vida e é deles que trata minha autobiografia” Biografia Nasceu em 26 de julho de 1875 em Kresswil, Basiléia na Suíça Vindo de uma família religiosa de luteranos Desde cedo sempre teve interesse em filosofia e questões espirituais e pelo papel da religião no processo de maturação psíquica Sensível e introspectivo, inteligente e demonstrava sagacidade intelectual 1895-1900: estudou Medicina na Universidade de Basiléia 1900 se torna médico-chefe em um hospital psiquiátrico em Zurique 1902: tese de doutorado sobre “A psicologia e a patologia dos fenômenos ditos ocultos” 1903 casa-se com Emma e tem cinco filhos 1905-1913: foi professor na Faculdade de Medicina de Zurique onde ministrava aulas de psicologia e psiconeuroses 1907: encontro com Freud – publica “Psicologia da Demência Precoce” 1908: realiza o primeiro Congresso Internacional de Psicanálise 1909: abre uma clínica particular 1910-1914: primeiro presidente da Associação Psicanalítica Internacional 1913: nomeia sua psicologia de “psicologia Analítica” 1914: realiza uma série de conferências 1916: estuda sobre os gnósticos 1918-1919: comandante do campo de internação de soldados ingleses durante a 1ºGM – mandalas e pintura Faz diversas viagens para conhecer culturas diferentes pela América e África 1928: publica “O Eu e o Inconsciente” 1932: recebe o prêmio de literatura em Zurique 1934: torna-se presidente da Sociedade Médica Geral para Psicoterapia 1938: presidente do Congresso Internacional de Psicoterapia em Oxford, membro da Real Sociedade de Medicina 1948: inauguração do Instituto C.G. Jung em Zurique 1955: morte de sua esposa em 27 de novembro 1957: começa a redação de “Memórias, Sonhos e Reflexões” 1961: termina dez dias antes de morrer o ensaio para “O Homem e Seus Símbolos” Teoria Relação terapêutica é onde ocorre o processo de transformação ou cura – deve ser hermética e a dois Flexibilidade e a criatividade do análise devem conferir liberdade e permite a aproximação da criança interior do paciente, e o terapeuta deve ditar as diretrizes para que isso aconteça O interesse clínico deve ser voltado para a observação da transferência e contratransferência – vínculos emocionais – de forma projetiva entre paciente e terapeuta e vice-versa, fundamentais ao processo de transformação da criança Ocorre uma tendência natural da psique de se organizar no momento em que se crie um local livre e seguro A criança expressa suas ideias, emoções e afetos, muitos que não são conscientes para ela Técnica Deve criar oportunidade para o self da criança se manifestar, protegendo-o e estabilizando o relacionamento entre o self e o ego O espaço terapêutico deve ter água, fogo, mesa, material para desenho e pinturas(mandalas), jogos, livros para ler – histórias infantis ou contos de fada – e estar facilmente ao alcance da criança É o analista que oferece a ela o material lúdico, no entanto a criança deve ficar a vontade para pegar os materiais quando quiser , dando um sentido, um significado O stand-play é uma forma de terapia não-verbal e não-racional que atinge profundo nível não-verbal da psique, criam cenários tridimensionais, quadros ou desenhos abstratos numa caixa de areia Na prática de análise verbal o terapeuta deve ser receptivo, mas faz apenas o mínimo de comentários, para não desviar o que o paciente está fantasiando ou sentindo No caso da caixa de areia ela pode ser seca ou úmida, se for úmida ela pode ser moldada para fazer uma paisagem ou topografia. Coloca-se à disposição da criança centenas de figuras de todo possível para elaboração dos cenários A criança, então, deve lidar com as influências externas e a alta vai depender da própria maturação e da capacidade de assimilar a experiência, desenvolvendo sua personalidade e a imagem de simesmo Sua vida interna, suas fantasias e seu mundo simbólico vão se desenvolvendo A psique tem uma tendência a curar a si mesma, a tarefa do terapeuta é procurar o caminho para essa tendência, o caminho