UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II ASSUNTO: SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1. Determine se as sequências são convergentes ou divergentes: 3 a) { n−1 }; b) { √1n }; 5−n c) { 2+3·n }; 3 3·n +1 d) { 2·n 2 +n }; e) { en }; n √ √ f) { n + 1 − n}; g) { lnn2n }; h) {tanh n}; n · sin n·π i) { n+1 2 }; j) {n · rn }, onde |r| < 1; CONCLUSÃO (a) Como 3 =0 x→+∞ x − 1 3 temos que a sequência { n−1 } é convergente; lim (c) Calculando o limite do termo geral da sequência, obtemos: 5−x −1 −1 = lim = . x→+∞ 2 + 3 · x x→+∞ 3 3 Como o limite do termo geral da sequência existe, a sequência é lim convergente. (d) Calculando o limite: 3 · x3 + 1 9 · x2 lim = lim = +∞. x→+∞ 2 · x2 + x x→+∞ 4 · n 3 3·n +1 Portanto, a sequência { 2·n 2 +n } é divergente. 1 2 (h) Considere tanh x = sinh x cosh x = ex −e−x ex +e−x , lim tanh x = x→+∞ = = = logo ex − e−x lim x→+∞ ex + e−x ex · (1 − e−2·x ) ex · (1 + e−2·x ) 1 1 − e2·x lim 1 x→+∞ 1 + 2·x e 1 Portanto, a sequência é convergente. (j) Como |r| < 1, temos: • Para r positivo: lim x · rx = x→+∞ = lim x x→+∞ 1x r lim 1 r x→+∞ − ln rx = 0 • Para r = 0, a sequência é {0}e lim+∞ 0 = 0. Logo, a sequência é convergente e o n-ésimo elemento converge para zero. • Para r negativo, basta considerarmos (−1)n · (−r)n . Assim, temos o produto de uma sequência limitada (−1 elevado a "n") por outra que converge para zero (pois −r é positivo e pode ser usado o resultado da primeira parte). concluímos que a sequência é convergente. 2. Determine se a sequência dada é crescente, decrescente ou não-monótona: a) { 3·n−1 4·n+5 }; b) {sin n · π}; n 2 c) { 1+2 n }; d) { 3n!n } 1 e) { n+sin n2 } 3 CONCLUSÃO (a) Observando seus primeiros termos, vemos que a sequência { 3·n−1 4·n+5 } tende a ser crescente: 3·n−1 3 · (n + 1) ≤ 4·n+5 4 · (n + 1) + 5 3·n−1 3·n+2 ⇐⇒ ≤ 4·n+5 4·n+9 ⇐⇒ (3 · n − 1)(4 · n + 9) ≤ (3 · n + 2)(4 · n + 5) an ≤ an+1 ⇐⇒ ⇐⇒ 12 · n2 + 23 · n − 9 ≤ 12 · n2 + 23 · n + 10 Portanto { 3·n−1 4·n+5 } é crescente. (d) Observe os termos da sequência { 3n!n }: 1 2 6 24 120 , , , , . 3 9 27 81 243 A sequência é não-monótona, pois a1 > a2 , a2 = a3 e a3 < a4 . 3. Verique se as sequências dadas são monótonas e limitadas e conclua se elas são convergente ou divergentes. Utilize o seguinte teorema: Teorema 0.1 Uma seqUência monótona limitada é convergente. n 5 (a) { 1+5 2·n }; (b) { 2nn }; CONCLUSÃO n 5 (a) Observando os primeiros termos da sequência { 1+5 2·n } 5 252 125 , , , 26 626 15626 vemos que a ela tende a ser decrescente: 5n 5n+1 ≥ 1 + 52·n 1 + 52·n+2 ⇐⇒ 1 + 52·n+2 ≥ 5 · (1 + 52·n ) an ≥ an+1 ⇐⇒ ⇐⇒ 52·n · 5 ≥ 52·n 4 n 5 Um limitante superior de { 1+5 2·n } é 5 26 e um limitante inferior é dado por: 5x 5x lim = lim x 1 = lim x→+∞ 1 + 52·x x→+∞ 5 · ( x + 5x ) x→+∞ 5 1 5x 1 = 0. + 5x n 5 Logo, pelo Teorema anterior, a sequência { 1+5 2·n } é convergente. BIBLIOGRAFIA 1. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria analítica. Editora Harbra Ltda, São Paulo, SP. Volumes II. 2. ÁVILA, Geraldo S.S. Cálculo 3: Funções de várias variáveis.3a Ed. Vol.02 LTC- Livros Técnicos e Cientícos S.A, Rio de Janeiro, 1983 Esta lista foi elaborada e confeccionada pela professora Liliane Xavier Neves (DCET - UESC).