Português p/ TRE-SP (Todos os cargos)

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Aula 01
Português p/ TRE-SP (Todos os cargos) - Com videoaulas
Professores: Décio Terror, Equipe Décio Terror
Curso de Português para TRE SP (todos os cargos)
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 01
Aula 01: Flexão dos verbos irregulares
SUMÁRIO
PÁGINA
1. Conjugação de alguns verbos irregulares
3
2. Verbos defectivos
27
3. Verbos abundantes
30
4. Questões cumulativas de revisão
46
5. O que devo tomar nota como mais importante?
47
6. Lista das questões apresentadas
47
7. Gabarito
56
Olá!
Agora vamos trabalhar o outro tópico sobre o assunto VERBO. Vimos na
aula passada o reconhecimento do modo e do tempo verbal, seu emprego e
a correlação. Fizemos bastantes questões. Nesta aula, vamos às flexões dos
verbos irregulares. Para isso é importante vermos alguns conceitos.
Vimos na aula anterior o que é a raiz (radical) de um verbo: cantar,
beber e partir. Agora veremos que, quando a vogal tônica está no radical do
verbo, temos as formas rizotônicas (rizo=raiz/radical; tônica=vogal de som
mais forte): estudo, compreendam, cantam.
Há também as formas arrizotônicas, isto é, a vogal tônica está fora do
radical: venderão, cantarei, conseguiríamos.
Outros conceitos importantes são os seguintes:
Regulares: verbos que mantêm a mesma base (radical). Perceba que
na flexão do verbo “cantar” se mantém a base “cant”:
eu canto .... talvez eu cante .... se eu cantasse...
Irregulares: verbos que não mantêm a mesma base (radical). Veja que
na flexão do verbo “saber”, a base “sab” se modifica:
eu sei ... talvez eu saiba .... se eu soubesse ...
Essa variação da base (radical), quando mudamos os tempos, mostra
que o verbo é irregular. Naturalmente, são justamente eles que caem na
prova.
Os verbos ser e ir, por apresentarem profundas alterações nos radicais
em sua conjugação, são chamados anômalos.
(ser) eu sou ... talvez eu seja ... se eu fosse...
(ir) eu vou ... talvez eu vá ... se eu fosse...
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Perceba que não mudamos só o radical. A palavra está totalmente
modificada.
Defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempos ou
modos. (teremos exemplos adiante)
Abundantes: apresentam mais de uma forma para determinada flexão.
(teremos exemplos adiante)
Conjugação de alguns verbos irregulares
Muitas questões têm base nos verbos pôr, ter, ver e vir (e seus
derivados). Assim, atente à conjugação abaixo especificada na região
sombreada, além das setas.
Tempos e modos derivados do presente do indicativo:
Primeiro, perceba que o radical da primeira pessoa do singular do
presente do indicativo normalmente gera o radical do presente subjuntivo. Isso
é importante porque nos livra da decoreba, basta aplicar na conjugação. Veja:
presente do indicativo: eu vejo
Esse radical “vej-“ será empregado na flexão deste verbo no presente do
subjuntivo: talvez eu veja, tu vejas, ele veja, nós vejamos, vós vejais, eles
vejam.
Como vimos na aula anterior, a vogal temática (A) vira desinência (E) e
a vogal temática (E ou I) vira desinência (A), quando temos o presente do
subjuntivo. Observe este mesmo verbo na forma infinitiva: ver (vogal temática
“e”). No presente do subjuntivo esta vogal vira “a”, agora com o nome de
desinência modo-temporal. É lógico que esta banca não pergunta o nome, mas
faz a troca desta vogal.
Veja outro: ele canta (infinitivo: cantar – vogal temática: “a”)
Talvez ele cante (desinência modo-temporal “e”). Confira isso pelo uso
da seta nas conjugações.
Lembre-se da formação do imperativo, vista na aula anterior. O
afirmativo é gerado pelo presente do indicativo nas segundas pessoas (tu/vós),
retirando-se o “s”. A terceira pessoa do singular (você) e do plural (vocês) e a
primeira do plural (nós) do imperativo afirmativo e todo o imperativo negativo
são gerados do presente do subjuntivo. (É só copiar!!!!)
Tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo:
Note que, na segunda pessoa do singular do tempo pretérito perfeito do
indicativo, encontramos a terminação “-ste” (desinência número-pessoal). Ao
retirarmos esta terminação, sobra uma base, chamada tema. Essa base forma
o pretérito-mais-que-perfeito do indicativo, com acréscimo da desinência modo
temporal (-ra) e os tempos pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do
subjuntivo, com as desinências “-sse” e “-r”, respectivamente. Todos estão
sombreados a seguir.
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I - pôr
Indicativo
eu
tu
ele
nós
vós
eles
presente
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
ponho
pões
põe
pomos
pondes
põem
punha
punhas
punha
púnhamos
púnheis
punham
pus
puseste
pôs
pusemos
pusestes
puseram
pretérito maisque-perfeito
pusera
puseras
pusera
puséramos
puséreis
puseram
Subjuntivo
presente
pretérito
imperfeito
futuro
porei
porás
porá
poremos
poreis
porão
afirmativo
negativo
puser
puseres
puser
põe
ponha
tu
não
ele
pusesse
pusesses
pusesse
você
não
nós
ponhamos
puséssemos
pusermos
ponhamos
nós
não
vós
ponhais
ponham
pusésseis
pusessem
puserdes
puserem
ponde
ponham
vós
não
vocês
não
tu
eles
poria
porias
poria
poríamos
poríeis
poriam
Imperativo
futuro
ponha
ponhas
ponha
eu
futuro do
pretérito
-
não
ponhas
ponha
ponhamos
ponhais
ponham
tu
você
nós
vós
vocês
Você verá que não é o verbo “pôr” que cai na prova, normalmente são
seus derivados que caem. Então veja quais são:
antepor, apor, compor, decompor, depor, expor, impor, indispor, justapor,
opor, predispor, pressupor, propor, repor, supor, transpor, etc.
Veja uma frase cobrada no TRT 4ªR 2006:
Quem não se dispor a torcer numa Copa terá dificuldade em se isolar
num canto aonde não cheguem as ressonâncias da competição.
Será que está correta a flexão verbal? Lógico que não! O verbo “dispor” é
derivado de “pôr” e nós não flexionamos “Quem não pôr”. O contexto pede o
tempo futuro do subjuntivo (puser), por isso a forma verbal correta é
“dispuser”:
Quem não se dispuser a torcer numa Copa terá dificuldade em se isolar
num canto aonde não cheguem as ressonâncias da competição.
Veja outra frase cobrada no TRF 4ªR 2008:
Serão bem-vindas todas as iniciativas que se proporem a melhorar a
qualidade dos noticiários de TV.
O verbo “propor” é derivado de “pôr” e nós não flexionamos no futuro do
subjuntivo “porem”, mas “puserem”, por isso a forma verbal correta é
“propuserem”:
Serão bem-vindas todas as iniciativas que se propuserem a melhorar a
qualidade dos noticiários de TV.
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Veja outra frase cobrada no TRF 5ªR 2003:
Eles pressuporam que elas agiriam eticamente, mas os fatos que
advieram provaram o contrário.
O verbo “pressupor” é derivado de “pôr” e nós não flexionamos no pretérito
perfeito do indicativo “eles poram”, mas “eles puseram”, por isso a forma
verbal correta é “pressupuseram”:
Eles pressupuseram que elas agiriam eticamente, mas os fatos que
advieram provaram o contrário.
II - ter e seus derivados abster, conter, deter, entreter, manter, obter,
reter, suster.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
tenho
tens
tem
temos
tendes
têm
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
tinha
tinhas
tinha
tínhamos
tínheis
tinham
tive
tiveste
teve
tivemos
tivestes
tiveram
pretérito maisque-perfeito
tivera
tiveras
tivera
tivéramos
tivéreis
tiveram
Subjuntivo
presente
ele
tenha
tenhas
tenha
nós
tenhamos
vós
tenhais
tenham
eu
tu
eles
pretérito
imperfeito
tivesse
tivesses
tivesse
tivéssemos
tivésseis
tivessem
futuro
futuro do
pretérito
terei
terás
terá
teremos
tereis
terão
teria
terias
teria
teríamos
teríeis
teriam
Imperativo
futuro
tiver
tiveres
tiver
tivermos
tiverdes
tiverem
afirmativo
negativo
-
não
tem
tenha
tu
não
você
não
tenhamos
nós
não
tende
tenham
vós
não
vocês
não
tenhas
tenha
tenhamos
tenhais
tenham
tu
você
nós
vós
vocês
Veja uma frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
Antigas práticas supersticiosas se manteram ao longo da história dos
povos, em todo o planeta.
Note que o verbo “manter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “eles
teram”. A construção correta no pretérito perfeito do indicativo é “eles
tiveram”, por isso a forma verbal correta é “mantiveram”:
Antigas práticas supersticiosas se mantiveram ao longo da história dos
povos, em todo o planeta.
Veja outra frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
Os torcedores brasileiros ainda retêem, como glória máxima, a imagem
do nosso capitão erguendo a taça da penúltima Copa.
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O verbo “reter” é derivado de “ter” e, na terceira pessoa do plural do presente
do indicativo, é flexionado assim: “têm”. Apenas os verbos “crer, dar, ler e
ver” dobram a vogal “e” (creem, deem, leem, veem). Assim, a forma verbal
correta é “retêm”:
Os torcedores brasileiros ainda retêm, como glória máxima, a imagem
do nosso capitão erguendo a taça da penúltima Copa.
Veja outra frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
É comum que os meninos menores não se detenhem diante da televisão,
quando se trata de um jogo da Copa da Mundo.
O verbo “deter” é derivado de “ter” e, na terceira pessoa do plural do presente
do subjuntivo, é flexionado assim: “tenham”. Assim, a forma verbal correta é
“retenham”:
É comum que os meninos menores não se detenham diante da
televisão, quando se trata de um jogo da Copa da Mundo.
Veja outra frase cobrada no TRT 4ªR 2006:
Se os policiais não detessem os torcedores mais exagerados, certamente
não se veriam tantas famílias nos estádios alemães.
O verbo “deter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “se eles tessem”. A
construção correta é: “se eles tivessem”, por isso a forma verbal correta é
“detivessem”:
Se os policiais não detivessem os torcedores mais exagerados,
certamente não se veriam tantas famílias nos estádios alemães.
Veja outra frase cobrada no TRF 5ªR 2008:
A independência que os habitantes do Timor Leste obteram foi
reconhecida pela ONU; espera-se que venha a consolidar-se.
O verbo “obter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “teram”, no
pretérito perfeito do indicativo, mas “tiveram”, por isso a forma verbal correta
é “obtiveram”:
A independência que os habitantes do Timor Leste obtiveram foi
reconhecida pela ONU; espera-se que venha a consolidar-se.
Veja outra frase cobrada no TRF 5ªR 2008:
Se um otimista não se conter, sua expectativa de êxtase cresce tanto
que ele acaba por se juntar aos pessimistas.
O verbo “conter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “se ele ter”, no
futuro do subjuntivo, mas “se ele tiver”, por isso a forma verbal correta é
“contiver”:
Se um otimista não se contiver, sua expectativa de êxtase cresce tanto
que ele acaba por se juntar aos pessimistas.
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Veja outra frase cobrada no TRF 1ªR 2011:
Se eu me abster, haverá empate na votação.
O verbo “abster” é derivado de “ter” e, no futuro do subjuntivo, flexionamos
“se eu tiver”, por isso a forma verbal correta é “abstiver”:
Se eu me abstiver, haverá empate na votação.
III - ver e seus derivados antever, entrever, prever e rever
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
vejo
pretérito
imperfeito
via
vês
vias
vê
via
vemos víamos
vedes víeis
veem viam
pretérito
perfeito
vi
viste
viu
vimos
vistes
viram
pretérito maisque-perfeito
vira
viras
vira
víramos
víreis
viram
Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
veja
vejas
veja
vejamos
vejais
vejam
pretérito
imperfeito
visse
visses
visse
víssemos
vísseis
vissem
futuro
futuro do
pretérito
verei
verás
verá
veremos
vereis
verão
veria
verias
veria
veríamos
veríeis
veriam
Imperativo
futuro
vir
vires
vir
virmos
virdes
virem
afirmativo
negativo
vê
veja
vejamos
vede
vejam
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
vejas
veja
vejamos
vejais
vejam
tu
você
nós
vós
vocês
Veja uma frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
Os homens primitivos anteveram benefícios na prática de certos rituais
supersticiosos.
O verbo “antever” é derivado de “ver” e nós não flexionamos “eles veram”. A
construção correta é: “eles viram”, por isso a forma verbal correta é
“anteviram”:
Os homens primitivos anteviram benefícios na prática de certos rituais
supersticiosos.
Veja outra frase cobrada no TRT 4ªR 2006:
Se nós revêssemos nosso comportamento durante uma Copa, pode ser
que fôssemos corrigir alguns excessos deles.
O verbo “rever” é derivado de “ver” e não podemos flexionar “se nós
vêssemos”. A construção correta, no pretérito imperfeito do subjuntivo, é: “se
nós víssemos”, por isso a forma verbal correta é “revíssemos”:
Se nós revíssemos nosso comportamento durante uma Copa, pode ser
que fôssemos corrigir alguns excessos deles.
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IV - Vir e seus derivados advir, avir-se, contravir, convir, desavir-se,
desconvir, intervir, provir, sobrevir.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
pretérito
imperfeito
venho
vens
vem
vimos
vindes
vêm
vinha
vinhas
vinha
vínhamos
vínheis
vinham
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
vim
vieste
veio
viemos
viestes
vieram
viera
vieras
viera
viéramos
viéreis
vieram
futuro
afirmativo
Subjuntivo
presente
ele
venha
venhas
venha
nós
venhamos
vós
venhais
venham
eu
tu
eles
pretérito
imperfeito
viesse
viesses
viesse
viéssemos
viésseis
viessem
futuro
futuro do
pretérito
virei
virás
virá
viremos
vireis
virão
viria
virias
viria
viríamos
viríeis
viriam
Imperativo
vier
vieres
vier
viermos
vierdes
vierem
negativo
-
não
vem
venha
tu
não
você
não
venhamos
nós
não
vinde
venham
vós
não
vocês
não
venhas
venha
venhamos
venhais
venham
tu
você
nós
vós
vocês
Veja uma frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
Uma vez que não nos conviu nos afastarmos dos subterfúgios ilusórios,
também não nos convirá enfrentar nossa imagem num espelho verdadeiro.
O verbo “convir” é derivado de “vir” e nós não flexionamos “ele viu” (na ideia
de vir de algum lugar). A construção correta é: “ele veio”, por isso a forma
verbal correta é “conveio”.
Uma vez que não nos conveio nos afastarmos dos subterfúgios ilusórios,
também não nos convirá enfrentar nossa imagem num espelho verdadeiro.
Note que o verbo “convirá” está corretamente flexionado no futuro do presente
do indicativo.
Veja outra frase cobrada no TRF 5ªR 2003:
Se convirmos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-se-ão
até mesmo as maiores atrocidades.
O verbo “convir” é derivado de “vir” e nós não flexionamos “se virmos” (na
ideia de vir de algum lugar). A construção correta é: “se viermos”, por isso a
forma verbal correta é “conviermos”:
Se conviermos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-seão até mesmo as maiores atrocidades.
Veja outra frase cobrada no TRF 5ªR 2003:
Atos éticos nunca adviram de meios antiéticos, segundo o que assevera a
autora do texto.
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O verbo “advir” é derivado de “vir” e nós não flexionamos “viram” (na ideia de
vir de alguma coisa). A construção correta é: “vieram”, por isso a forma verbal
correta é “advieram”:
Atos éticos nunca advieram de meios antiéticos, segundo o que
assevera a autora do texto.
V – Diferença na conjugação dos verbos prever, provir e prover:
O verbo prever é conjugado como o verbo ver. O verbo provir é
conjugado como o verbo vir. Assim, basta observar as conjugações de seus
verbos primitivos ver e vir, respectivamente, e acrescentar os prefixos. Mas o
verbo prover é conjugado, em boa parte, como o verbo ver e, no tempo
pretérito perfeito do indicativo e seus tempos derivados, ele é regular. Veja:
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
pretérito
imperfeito
provejo
provia
provias
provia
provemos províamos
provedes províeis
proveem proviam
provês
provê
pretérito
perfeito
provi
proveste
proveu
provemos
provestes
proveram
pretérito maisque-perfeito
provera
proveras
provera
pretérito
imperfeito
ele
proveja
provejas
proveja
nós
provejamos provêssemos
vós
provejais
provejam
eu
tu
eles
provesse
provesses
provesse
provêsseis
provessem
futuro do
pretérito
proverei
proverás
proverá
proveria
proverias
proveria
provêramos proveremos proveríamos
provêreis
proveram
Subjuntivo
presente
futuro
provereis
proverão
proveríeis
proveriam
Imperativo
futuro
afirmativo
negativo
prover
proveres
prover
provê
proveja
tu
não
você
não
provermos
proverdes
provejamos
nós
não
provejamos
nós
provede
provejam
vós
não
vós
vocês
não
provejais
provejam
proverem
não
provejas
proveja
tu
você
vocês
Veja duas frases cobradas no TRF 1ªR 2001:
I - O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes.
II - De onde proviram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?
Como visto anteriormente, o verbo “prover” é derivado de “ver” no
presente do indicativo. Apenas, no tempo pretérito perfeito do indicativo e
seus tempos derivados, flexiona-se regularmente, como os verbos “beber”,
“vender”, “abastecer”. Assim, se o cronista “vê”, então o cronista “provê”. A
frase I está correta.
Já a frase II está errada, pois o verbo “provir” (vir de algum lugar) é
derivado de “vir”. Não se diz “eles viram”, mas “eles vieram”. Então o correto
é “provieram”.
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II - De
vaidosamente?
onde
provieram
as
gravatas,
que
se
ostentam
tão
Veja outra frase cobrada no TRF 1ªR 2011:
Está redigida de modo claro e em conformidade com o padrão culto
escrito a seguinte frase:
Surpreende a proposta feita anteontem, na diretoria pela secretária
geral, segundo a qual, porque não prouvemos o depósito de material de
limpeza, tenhamos de providenciá-lo a nossas próprias expensas.
Note que o verbo “prover”, no pretérito perfeito do indicativo, é regular:
“provemos”, como indicado no esquema da conjugação desse verbo
anteriormente. Perceba, também, que o verbo “tenhamos” não combina no
contexto, o tempo presente do indicativo (temos) transmite a ideia correta.
Há, também erro na pontuação, mas isso será comentado em outra aula.
Assim, a frase reescrita de acordo com o padrão culto é:
Surpreende a proposta feita anteontem, na diretoria, pela secretária
geral, segundo a qual, porque não provemos o depósito de material de
limpeza, temos de providenciá-lo a nossas próprias expensas.
Questão 1: TRE AP 2015 Técnico Judiciário (banca FCC)
Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o
turismo em bases sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau
de importância estratégica para o futuro do desenvolvimento turístico do
Brasil, desde que não ...... danos aos sítios geológicos, como a remoção ilegal
de fósseis e minerais.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) se proporem – deverá – ocorrem
b) se proporiam – devia − ocorresse
c) proporem-se – deveria – ocorram
d) se propuserem − deve − ocorram
e) propuserem-se – deverá − ocorrem
Comentário: Note que o verbo “poderão”, no futuro do presente do
indicativo, combina com o futuro do subjuntivo (correlação n° 1, conforme
vimos na aula passada). Assim, o verbo “propor” deve se flexionar neste
tempo. Esse verbo é derivado de “pôr”. Se a flexão deste na terceira pessoa
do plural do futuro do subjuntivo é “puserem”, a flexão do verbo “propor” é
“propuserem”. Assim, já eliminamos as alternativas (A), (B) e (C).
Ainda não vamos levar em conta o fato de a colocação pronominal da
alternativa (E) estar errada. Vamos eliminar as alternativas por enquanto
apenas pela flexão verbal.
A segunda lacuna pode ser preenchida tanto pelo presente do indicativo
quanto pelo futuro do presente do indicativo. Assim, não eliminamos nenhuma
alternativa.
A terceira lacuna deve ser preenchida pelo presente do subjuntivo, haja
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vista que a locução conjuntiva condicional “desde que” exige o verbo no modo
subjuntivo. Assim, cabe apenas o presente do subjuntivo “ocorram” e a
alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Questão 2: TRT MG 2015 Analista Judiciário (banca FCC)
Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é
correta a seguinte frase:
a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com
assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade.
b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os
pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a
obra.
c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou
culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena
confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal.
e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e
retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
Comentário: Esta questão explora tanto a flexão verbal quanto o emprego de
tempo e modo verbais.
A alternativa (A) está errada. Primeiro devemos observar que o verbo
“apoiemos” está corretamente flexionado no presente do subjuntivo, haja
vista a presença da conjunção adverbial concessiva “Embora”. O verbo
“opomos” encontra-se corretamente flexionado no presente do indicativo. O
verbo “gaste” também se encontra corretamente flexionado, porém no
presente do subjuntivo. A locução conjuntiva condicional “contanto que” exige
verbo no modo subjuntivo, por isso cabe apenas a flexão no presente do
subjuntivo “interrompa”. Veja a correção:
Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com
assuntos supérfluos, contanto que não interrompa a faculdade.
A alternativa (B) é a correta, pois a terceira pessoa do plural do futuro
do subjuntivo do verbo “provir” é realmente “provierem”. O verbo “convergir”,
no presente do subjuntivo, troca a voga temática “i” pela desinência modotemporal “a”. Isso resulta na forma verbal “convirjam”. Confirme:
Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os
pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “provir” é derivado do verbo
“vir”. Assim, sua flexão na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
é “provêm”. Veja a correção::
Eles provêm de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais
de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
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A alternativa (D) está errada. É certo que o verbo “pleitear”, no pretérito
perfeito, é “pleitearam”. Porém, o verbo “intervir” é derivado do verbo “vir”.
Assim, a forma correta no pretérito imperfeito do subjuntivo é “interviessem”.
Veja a correção:
Os jogadores pleitearam que os juízes não interviessem a cada pequena
confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “viger”, na terceira pessoa do
singular do pretérito perfeito do indicativo é “vigeu”. Note que o verbo
“reteve” está corretamente flexionado, haja vista que sua flexão é derivada do
verbo “ter” (ele teve, então ele reteve). Veja a correção:
Enquanto aquela norma vigeu, não houve como solucionar o impasse e retirar
o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
Gabarito: B
Questão 3: CMSP 2014 Procurador Legislativo (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e
flexionadas na frase:
(A) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a
validade do livro convencional.
(B) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que
se fragiliza.
(C) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de
destrinçar o sentido de um texto.
(D) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais
pobres.
(E) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade
na leitura das instruções.
Comentário: Na alternativa (A), o contexto exige que o verbo transmita o
sentido de perda de validade, de vigência. Assim, devemos grafar
“prescrever”. Além disso, não cabe o pronome “se”. Veja a estrutura correta:
O autor do texto parece considerar que já está para prescrever a validade do
livro convencional.
Na alternativa
A alternativa
“detalhar”.
Na alternativa
Na alternativa
Gabarito: C
(B), a grafia correta é “postula”.
(C) é a correta, pois “destrinçar” significa “esmiuçar”,
(D), a grafia correta é “acessam”.
(E), a flexão correta é “abstiveram”.
Questão 4: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC)
Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como
Espanha, Grécia e Portugal, caso ali persistam os atuais índices de
desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito para dissipar
tamanho surto de aflições.
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Teoria e exercícios comentados
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Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever"
está empregado em conformidade com o padrão culto escrito, como o está o
verbo "rever" na frase "A diretoria espera que o departamento revê a
prestação de contas apresentada ontem".
Comentário: Note que o contexto exige a flexão do verbo “rever” no presente
do subjuntivo. Veja a correção:
"A diretoria espera que o departamento reveja a prestação de contas
apresentada ontem".
Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Questão 5: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC)
Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam
presente para os iletrados, para aqueles que só percebem visualmente,
porque nas imagens os ignorantes veem a história que devem seguir, e
aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa
maneira, ler.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra
veem (linha 3) está corretamente grafada, assim como o está a palavra
destacada em "Os muros retêm a água da chuva".
Comentário: O verbo “veem” está flexionado na terceira pessoa do plural do
presente do indicativo do verbo “ver”. Tal verbo nessa flexão possui o “e”
dobrado (ee). Já o verbo “reter” é derivado do verbo “ter”. Esses dois últimos
verbos possuem a mesma conjugação, eles recebem o acento circunflexo para
marcar o plural:
ele tem – eles têm; ele retém – eles retêm
Gabarito: C
Questão 6: SPPREV 2012 Analista em Gestão Previdenciária (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
(A) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a
objetividade científica proviram do convívio mais intenso de alguns
cientistas com a arte.
(B) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem
os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente
imparciais.
(C) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá
também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras
que vier a criar.
(D) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem
como melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a
ganhar.
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(E) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a
parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos
científicos?
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “provir” se conjuga da mesma forma
que o verbo “vir”. Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira
pessoa do plural é “vieram”, com o verbo “provir” é “provieram”. Veja:
Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a
objetividade científica provieram do convívio mais intenso de alguns
cientistas com a arte.
A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo “obstar” é regular, por
isso a sua flexão na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do
indicativo é realmente “obstaram”. Da mesma forma, o verbo “prevalecer” é
também regular e sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é
“prevalecessem”. Veja:
Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os
preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente
imparciais.
Na alternativa (C), o verbo “dispor” se conjuga da mesma forma que o
verbo “pôr”. Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é
“puser”, com o verbo “dispor” é “dispuser”. Veja:
O artista que se dispuser a conhecer um pouco mais da ciência poderá
também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras que
vier a criar.
Na alternativa (D), o verbo “rever” se conjuga da mesma forma que o
verbo “ver”. Assim, se no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é
“virmos”, com o verbo “rever” é “revirmos”. Veja:
No dia em que revirmos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como
melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar.
Na alternativa (E), o verbo “deter” se conjuga da mesma forma que o
verbo “ter”. Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do
plural é “tiveram”, com o verbo “deter” é “detiveram”.
Quantas vezes já não se detiveram os cientistas na discussão sobre a parcela
de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos científicos?
Gabarito: B
Questão 7: TCE AM 2012 Analista de Controle Externo (banca FCC)
Está correta a flexão de todas as formas verbais em:
(A) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos
tornar-se-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia
de valores.
(B) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a
moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade.
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(C) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser
denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas
eleitorais.
(D) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas,
sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento
das promessas.
(E) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender,
dar-nos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso
crédito.
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “deter” se conjuga da mesma forma
que o verbo “ter”. Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do
plural é “tiverem”, com o verbo “deter” é “detiverem”. Veja:
Se não detiverem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornarse-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores.
Na alternativa (B), o verbo “convir” se conjuga da mesma forma que o
verbo “vir”. Assim, se no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é
“viermos”, com o verbo “convir” é “conviermos”. Veja:
Quando todos conviermos em que é necessária uma linha divisória entre a
moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade.
Na alternativa (C), o verbo “advir” se conjuga da mesma forma que o
verbo “vir”. Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é
“vier”, com o verbo “advir” é “advier”. Veja:
Toda promessa hipócrita que advier de uma falsa moralidade deverá ser
denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas
eleitorais.
Na alternativa (D), o verbo “entreter” se conjuga da mesma forma que o
verbo “ter”. Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do
plural é “tiveram”, com o verbo “entreter” é “entretiveram”. Veja:
Os candidatos sempre se entretiveram com os números das campanhas,
sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das
promessas.
A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “ver”, na primeira pessoa
do plural do futuro do subjuntivo é “virmos”. Assim, o verbo “rever” no
mesmo tempo é “revirmos”. Note que houve mesóclise no verbo “daremos”,
pois percebemos a inserção do pronome oblíquo átono “nos”: dar-nos-emos.
Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, darnos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso crédito.
Gabarito: E
Questão 8: Assembleia Legislativa 2010 – Agente (banca FCC)
Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:
(A) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis
propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução.
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(B) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que
prevessem a exploração sustentável do meio ambiente.
(C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não
consideram a sustentabilidade do planeta.
(D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a
exploração descontrolada daquela área de mata nativa.
(E) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu
cidades inteiras com os alagamentos.
Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:
A alternativa (A) é a correta. Perceba que “propuseram” é derivado de “pôr”.
(B) Em vários países, autoridades se dispuseram a elaborar projetos que
previssem a exploração sustentável do meio ambiente.
(C) Os consumidores se abstiveram de comprar produtos de empresas que
não consideram a sustentabilidade do planeta.
(D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteve a
exploração descontrolada daquela área de mata nativa.
(E) Com a alteração climática sobreveio o excesso de chuvas que destruiu
cidades inteiras com os alagamentos.
Gabarito: A
Verbos que despertam dúvidas de pronúncia e flexão
Adaptar, designar, impugnar, obstar, ritmar, dignar-se, impregnar,
indignar-se, optar, persignar-se, pugnar, raptar, resignar-se. Esses
verbos não formam sílaba nova na conjugação. Atente principalmente ao
presente do indicativo de alguns deles:
Deve-se dizer: Impugnam a lei, e não: *impuguinam; A injustiça nos indigna,
e não: *nos indiguina; Opto por ficar, e não: *opito.
Indicativo
presente
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
ele
impugno
impugnas
impugna
impugnava
impugnavas
impugnava
nós
impugnamos
impugnávamos impugnamos
vós
impugnais
impugnam
impugnáveis
impugnavam
eu
tu
eles
impugnei
impugnaste
impugnou
pretérito maisque-perfeito
impugnara
impugnaras
impugnara
impugne
tu
impugnes
ele impugne
pretérito
imperfeito
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impugnasse
impugnasses
impugnasse
impugnarei
impugnarás
impugnará
impugnaria
impugnarias
impugnaria
impugnareis
impugnarão
impugnaríeis
impugnariam
Imperativo
futuro
impugnar
impugnares
impugnar
nós impugnemos impugnássemos impugnarmos
vós impugneis
impugnásseis impugnardes
eles impugnem
impugnassem
impugnarem
eu
futuro do
pretérito
impugnáramos impugnaremos impugnaríamos
impugnastes impugnáreis
impugnaram impugnaram
Subjuntivo
presente
futuro
afirmativo
negativo
-
não
tu
não
impugnes
impugne
nós
não
impugnemos
nós
impugnai
vós
não
vós
impugnem
vocês
não
impugneis
impugnem
impugna
tu
não
impugne
você
impugnemos
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você
vocês
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Aderir, advertir, competir, deferir, repelir...
...compelir, conferir, convergir, despir, desservir, discernir, dissentir, divergir,
ferir, impelir, interferir, investir, mentir, preferir, preterir, proferir, referir,
repetir, servir, sugerir, transferir, etc. A irregularidade desses verbos está em
a vogal e, última do radical, passar a i na 1ª pessoa do singular do presente do
indicativo e em todo o presente do subjuntivo, e o e aberto na 2ª e 3ª pessoas
do singular e 3ª do plural do presente do indicativo e 2ª pessoa do singular do
imperativo.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
pretérito
imperfeito
adiro
aderes
adere
aderia
aderias
aderia
aderimos aderíamos
aderis
aderíeis
aderem aderiam
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
futuro
futuro do
pretérito
aderi
aderiste
aderiu
aderimos
aderistes
aderiram
aderira
aderiras
aderira
aderíramos
aderíreis
aderiram
aderirei
aderirás
aderirá
aderiremos
aderireis
aderirão
aderiria
aderirias
aderiria
aderiríamos
aderiríeis
adeririam
Subjuntivo
presente
pretérito
imperfeito
Imperativo
futuro
ele
adira
adiras
adira
aderisse
aderisses
aderisse
aderir
aderires
aderir
nós
adiramos
aderíssemos
aderirmos
vós
adirais
adiram
aderísseis
aderissem
aderirdes
aderirem
eu
tu
eles
afirmativo
adere
adira
adiramos
aderi
adiram
negativo
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
adiras
adira
adiramos
adirais
adiram
tu
você
nós
vós
vocês
Aguar e enxaguar
Com a reforma ortográfica, o u passou a ser tanto átono quanto tônico. Assim,
esses são verbos com duas possibilidades de conjugação.
Pres. ind.: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam.
aguo, aguas, agua, aguamos, aguais, aguam.
Pret. perf. ind.: aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram.
Pres. subj.:
águe, águes, águe, aguemos, agueis, águem.
ague, agues, ague, aguemos, agueis, aguem.
Imper. afirm.:
água, águe, aguemos, aguai, águem.
agua, ague, aguemos, aguai, aguem.
Apaziguar, averiguar, obliquar
No presente do indicativo, o “u” é tônico, exceto na primeira e segunda
pessoas do plural. Compare com os dois verbos anteriores.
Presente do indicativo:
apaziguo, apaziguas, apazigua, apaziguamos, apaziguais, apaziguam.
Pretérito perfeito do indicativo:
apaziguei, apaziguaste, apaziguou, apaziguamos, apaziguastes, apaziguaram.
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Presente do subjuntivo:
apazigue, apazigues, apazigue, apaziguemos, apazigueis, apaziguem.
Aprazer, comprazer, desprazer, descomprazer
Embora sejam derivados de prazer, que quase não é usado na 1ª e 2ª pessoa,
estes verbos possuem conjugação completa.
Indicativo
presente
pretérito
imperfeito
ele
aprazo
aprazes
apraz
aprazia
aprazias
aprazia
aprouve
aprouveste
aprouve
aprouvera
aprouveras
aprouvera
aprazerei
aprazerás
aprazerá
aprazeria
aprazerias
aprazeria
nós
aprazemos
aprazíamos
aprouvemos
aprouvéramos
aprazeremos
aprazeríamos
vós
aprazeis
aprazem
aprazíeis
apraziam
aprouvestes aprouvéreis aprazereis
aprouveram aprouveram aprazerão
eu
tu
eles
pretérito perfeito
pretérito maisque-perfeito
Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
apraza
aprazas
apraza
aprazamos
aprazais
aprazam
pretérito
imperfeito
aprouvesse
aprouvesses
aprouvesse
aprouvessem
futuro do pretérito
aprazeríeis
aprazeriam
Imperativo
futuro
aprouver
aprouveres
aprouver
aprouvéssemos aprouvermos
aprouvésseis
futuro
aprouverdes
aprouverem
afirmativo
apraze
apraza
aprazamos
aprazei
aprazam
negativo
tu
não
você
não
aprazas
apraza
nós
não
aprazamos
nós
vós
não
vós
vocês
não
aprazais
aprazam
não
tu
você
vocês
Arguir, redarguir (o “u” é semivogal no infinitivo)
O u é tônico em quatro formas do presente do indicativo e subjuntivo. No
restante da conjugação, é átono quando seguido de i.
Pres. ind.: arguo , arguis, argui, arguímos, arguís, arguem.
Pret. Imp. Ind.: arguía, arguías, arguía, arguíamos, arguíeis, arguíam.
Pret. perf. ind.: arguí, arguíste, arguiu, arguímos, arguístes, arguíram.
Pres. subj.: argua , arguas, argua, arguamos, arguais, arguam.
Verbos terminados em “guir”
Distinguir, extinguir
Esses verbos possuem o dígrafo “gu” (duas letras com apenas um som).
Após “g” e “q” e antes de “e” e “i” (que, qui, gue, gui”), o “U” aparece para
soar /KÊ/ e /GÊ/. A falta do “u” no infinitivo “distinguir”, por exemplo, faria
com que o som fosse /JI/. Perceba, na conjugação deste verbo, que, quando
recebe as vogais “a” e “o”, deve perder o “u” (distingo, distinga). Quando
recebe as vogais “e” ou “i”, automaticamente se insere o “u” (sem som):
distinguir, distinguisse, distingue. Veja a conjugação.
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Indicativo
presente
pretérito
imperfeito
pretérito perfeito
pretérito maisque-perfeito
futuro
futuro do
pretérito
eu
distingo
distinguia
distingui
distinguira
distinguirei distinguiria
tu
distingues
distinguias
distinguiste
distinguiras
distinguirás
distinguirias
distingue
distinguia
distinguiu
distinguira
distinguirá
distinguiria
ele
nós
vós
eles
distinguimos distinguíamos distinguimos distinguíramos distinguiremos distinguiríamos
distinguis
distinguíeis distinguistes distinguíreis distinguireis distinguiríeis
distinguem distinguiam distinguiram distinguiram distinguirão distinguiriam
Subjuntivo
presente
pretérito
imperfeito
ele
distinga
distingas
distinga
nós
distingamos distinguíssemos
vós
distinguísseis
distinguissem
eu
tu
eles
distingais
distingam
Imperativo
futuro
distinguisse
distinguir
distinguisses
distinguires
distinguisse
distinguir
distinguirmos
distinguirdes
distinguirem
afirmativo
negativo
distingue
distinga
tu
não
tu
você
não
distingas
distinga
distingamos
nós
não
distingamos
nós
distingui
distingam
vós
não
vós
vocês
não
distingais
distingam
não
você
vocês
Veja uma frase cobrada no TRF 5ªR 2003:
A menos que distinguamos entre o bem e o mal, não haverá como aferir
a qualidade ética dos nossos atos.
Ao observarmos a conjugação deste verbo no presente do subjuntivo,
percebemos que a forma correta é “distingamos”:
A menos que distingamos entre o bem e o mal, não haverá como aferir
a qualidade ética dos nossos atos.
Crer, descrer
Estes verbos conjugam-se como ler.
O particípio é esquisito, mas é isso mesmo: crido.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
creio
crês
crê
cremos
credes
creem
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
creia
creias
creia
creiamos
creiais
creiam
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pretérito
imperfeito
cria
crias
cria
críamos
críeis
criam
Subjuntivo
pretérito
imperfeito
cresse
cresses
cresse
crêssemos
crêsseis
cressem
pretérito
perfeito
cri
creste
creu
cremos
crestes
creram
futuro
crer
creres
crer
crermos
crerdes
crerem
pretérito maisque-perfeito
crera
creras
crera
crêramos
crêreis
creram
futuro
crerei
crerás
crerá
creremos
crereis
crerão
Imperativo
afirmativo
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creria
crerias
creria
creríamos
creríeis
creriam
negativo
crê
creia
creiamos
crede
creiam
futuro do
pretérito
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
creias
creia
creiamos
creiais
creiam
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tu
você
nós
vós
vocês
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Veja a frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
Todos aqueles que crêm na força dos talismãs sentem-se em segurança
ao usá-los.
O verbo “crer”, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo,
dobra a vogal e não possui acento. Assim, a frase corretamente reescrita é:
Todos aqueles que creem na força dos talismãs sentem-se em
segurança ao usá-los.
Haver
Note a irregularidade no presente do subjuntivo “haja”, forma que não é
originada do presente do indicativo.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
hei
hás
há
havemos
haveis
hão
pretérito
imperfeito
havia
havias
havia
havíamos
havíeis
haviam
pretérito
perfeito
houve
houveste
houve
houvemos
houvestes
houveram
pretérito maisque-perfeito
eu
tu
ele
nós
vós
eles
haja
hajas
haja
hajamos
hajais
hajam
pretérito
imperfeito
futuro do
pretérito
houvera
houveras
houvera
haverei
haverás
haverá
houvéramos haveremos
houvéreis
havereis
houveram
haverão
Subjuntivo
presente
futuro
haveria
haverias
haveria
haveríamos
haveríeis
haveriam
Imperativo
futuro
afirmativo
houvesse
houvesses
houvesse
houver
houveres
houver
-
houvéssemos
houvermos
houvésseis
houvessem
houverdes
houverem
há
haja
hajamos
havei
hajam
negativo
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
hajas
haja
hajamos
hajais
hajam
tu
você
nós
vós
vocês
Pesar
No sentido de “causar mágoa, desgosto”, pesar é defectivo e só se conjuga nas
terceiras pessoas. Quando possui sujeito oracional, permanece na 3ª pessoa
do singular. Quando o sujeito é substantivo ou palavra equivalente, concorda
com ele no singular ou plural:
Pesa-me saber essas notícias. (sujeito oracional = saber essas notícias)
Pesam-me notícias de morte. (sujeito = notícias de morte)
Querer (Compare com a conjugação do verbo “requerer”, adiante, no
pretérito perfeito do indicativo e seus tempos derivados)
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Indicativo
eu
tu
ele
nós
vós
eles
presente
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
futuro
futuro do pretérito
quero
queres
quer
queremos
quereis
querem
queria
querias
queria
queríamos
queríeis
queriam
quis
quiseste
quis
quisemos
quisestes
quiseram
quisera
quiseras
quisera
quiséramos
quiséreis
quiseram
quererei
quererás
quererá
quereremos
querereis
quererão
quereria
quererias
quereria
quereríamos
quereríeis
quereriam
Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
queira
queiras
queira
queiramos
queirais
queiram
pretérito
imperfeito
Imperativo
futuro
quisesse
quisesses
quisesse
quiser
quiseres
quiser
quiséssemos
quisermos
quisésseis
quisessem
quiserdes
quiserem
afirmativo
negativo
-
quere
queira
queiramos
querei
queiram
tu
não
queiras
queira
não
queiramos
nós
vós
não
não
queirais
queiram
vós
vocês
não
tu
não
você
nós
você
vocês
Neste verbo há uma quebra da derivação do tempo presente do
subjuntivo em relação à primeira pessoa do presente do indicativo. Perceba
que “queira”, no presente do subjuntivo, não foi gerado de “quero”, presente
do indicativo; pois este verbo não possui o “i”.
Veja uma frase cobrada no TRF 1ªR 2011:
Está redigida de modo claro e em conformidade com o padrão culto
escrito a seguinte frase:
Quem quizesse afagar o ego do velho casmurro, lhe bastava oferecer
dois dedos de prosa e toda a paciência para ouvir-lhe em suas detalhadas
lembranças do tempo da guerra.
Esta frase não está correta, pois o verbo “querer”, no pretérito imperfeito
do subjuntivo, é “quisesse”. Esse verbo não recebe a letra “z” no radical, mas
“s”. Há outros vícios de linguagem na frase, mas cabe aqui comentar apenas o
verbo. Os outros problemas gramaticais serão comentados ao longo do nosso
curso. A frase reescrita de acordo com o padrão culto será:
A quem quisesse afagar o ego do velho casmurro, bastava-lhe oferecer
dois dedos de prosa e toda a paciência para ouvi-lo em suas detalhadas
lembranças do tempo da guerra.
Veja outra frase cobrada no TRT 4ªR 2011:
O período redigido de forma clara e correta é:
“Quizeram mediar as pessoas da comunidade atingida junto aos órgãos
públicos que lhe pudessem conceder ajuda imediata para o quê foram
incapazes.”
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Veja como é explorado o verbo “querer” com “z” no tempo pretérito
perfeito do indicativo e seus derivados. De acordo com o que vimos na
conjugação, deve ser grafado com “s” (Quiseram). Além desse erro, há
outros, apontados na reescrita da frase, mas esses erros são tema de outras
aulas. Veja a reescrita:
“Quiseram mediar as pessoas da comunidade atingida junto aos órgãos
públicos que lhes pudessem conceder ajuda imediata para aquilo de que
foram incapazes.”
Requerer (compare com o verbo “querer”, já conjugado)
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
requeiro
requeres
requer
pretérito
imperfeito
requeria
requerias
requeria
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
requeri
requerera
requereste requereras
requereu
requerera
futuro
futuro do
pretérito
requererei
requererás
requererá
requereria
requererias
requereria
requeremos requeríamos requeremos requerêramos requereremos requereríamos
requereis requeríeis requerestes requerêreis requerereis requereríeis
requerem requeriam requereram requereram requererão requereriam
Subjuntivo
presente
pretérito
imperfeito
negativo
ele
nós
requeiramos requerêssemos requerermos
requeiramos
nós
vós
requeirais
requeiram
requerei
requeiram
vós
não
requeirais
vós
vocês
não
requeiram
vocês
tu
eles
requerer
afirmativo
requeira
requeiras
requeira
eu
requeresse
requeresses
requeresse
Imperativo
futuro
requereres
requerer
requerêsseis requererdes
requeressem requererem
requere
requeira
tu
não
você
não
não
requeiramos
nós
não
requeiras
requeira
tu
você
Note que o verbo “requerer” tem conjugação parecida com o verbo
“querer”; porém, no tempo pretérito perfeito do indicativo e seus derivados
(sombreados na conjugação), ele é conjugado regularmente. Isso é muito
importante.
Verbos terminados em –ear
Os verbos em -ear (cear, frear, nomear, passear, recear, etc.) trocam o
e pelo ditongo ei nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª pessoas do singular e 3ª
pessoa do plural dos presentes do indicativo e subjuntivo).
Indicativo
presente
ele
nomeio
nomeias
nomeia
nós
nomeamos
vós
nomeais
nomeiam
eu
tu
eles
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pretérito
imperfeito
nomeava
nomeavas
nomeava
pretérito
perfeito
nomeei
nomeaste
nomeou
nomeávamos nomeamos
nomeáveis nomeastes
nomeavam nomearam
pretérito maisque-perfeito
nomeara
nomearas
nomeara
futuro
futuro do
pretérito
nomearei
nomearás
nomeará
nomearia
nomearias
nomearia
nomeáramos nomearemos nomearíamos
nomeáreis
nomearam
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nomeareis
nomearão
nomearíeis
nomeariam
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Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
nomeie
nomeies
nomeie
pretérito
imperfeito
nomeasse
nomeasses
nomeasse
Imperativo
futuro
nomear
nomeares
nomear
nomeemos nomeássemos nomearmos
nomeeis
nomeásseis nomeardes
nomearem
nomeiem nomeassem
afirmativo
nomeia
nomeie
nomeemos
nomeai
nomeiem
negativo
tu
não
você
não
nomeies
nomeie
nós
não
nomeemos
nós
vós
não
vocês
não
nomeeis
nomeiem
vós
não
tu
você
vocês
Verbos terminados em –iar
Os verbos em -iar, como premiar e maquiar, com exceção dos verbos “MARIO”
(ver adiante), são conjugados regularmente.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
maquio
maquias
maquia
pretérito
imperfeito
maquiava
maquiavas
maquiava
pretérito
perfeito
maquiei
maquiaste
maquiou
pretérito maisque-perfeito
maquiara
maquiaras
maquiara
futuro
futuro do
pretérito
maquiarei
maquiarás
maquiará
maquiaria
maquiarias
maquiaria
maquiáramos maquiaremos maquiaríamos
nós
maquiamos maquiávamos maquiamos
vós
maquiais maquiáveis maquiastes maquiáreis maquiareis maquiaríeis
maquiam maquiavam maquiaram maquiaram maquiarão maquiariam
eles
Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
maquie
maquies
maquie
pretérito
imperfeito
maquiasse
maquiasses
maquiasse
Imperativo
futuro
maquiar
maquiares
maquiar
maquiemos maquiássemos maquiarmos
maquieis maquiásseis maquiardes
maquiem
maquiassem maquiarem
afirmativo
negativo
maquia
maquie
tu
não
tu
não
maquies
maquie
você
maquiemos
nós
não
maquiemos
nós
maquiai
maquiem
vós
não
não
maquieis
maquiem
vós
vocês
não
você
vocês
Os verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar, cujas iniciais
formam a palavra MÁRIO, conjugam-se, nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª
pessoas do singular e 3ª pessoa do plural dos presentes do indicativo e
subjuntivo), como se terminassem em -ear. Será conjugado abaixo o verbo
“mediar”:
Indicativo
presente
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
futuro
futuro do
pretérito
ele
medeio
medeias
medeia
mediava
mediavas
mediava
mediei
mediaste
mediou
mediara
mediaras
mediara
mediarei
mediarás
mediará
nós
mediamos
mediávamos
mediamos
mediáramos
mediaremos mediaríamos
vós
mediais
medeiam
mediáveis
mediavam
mediastes
mediaram
mediáreis
mediaram
mediareis
mediarão
eu
tu
eles
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mediaria
mediarias
mediaria
mediaríeis
mediariam
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Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
medeie
medeies
medeie
mediemos
medieis
medeiem
Imperativo
pretérito
imperfeito
futuro
mediasse
mediasses
mediasse
mediar
mediares
mediar
mediássemos
mediarmos
mediásseis
mediassem
mediardes
mediarem
afirmativo
medeia
medeie
mediemos
mediai
medeiem
negativo
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
medeies
medeie
mediemos
medieis
medeiem
tu
você
nós
vós
vocês
Veja uma frase cobrada no MPU 2007:
A frase em que a forma destacada está apropriada às normas gramaticais é:
Espero que ele medie a reunião com a isenção de espírito de que todos
necessitamos.
Veja como é explorado o verbo “mediar” no tempo presente do
subjuntivo. De acordo com o que vimos na conjugação, deve ser flexionado
“medeie”. Veja a reescrita:
Espero que ele medeie a reunião com a isenção de espírito de que todos
necessitamos.
Verbos terminados em -uar
Verbos como atuar, atenuar, efetuar, extenuar, etc. possuem a vogal temática
“a”, a qual se transforma em desinência “e”, e não i, no presente do
subjuntivo.
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
atuo
atuas
atua
atuamos
atuais
atuam
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
atue
atues
atue
atuemos
atueis
atuem
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pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
futuro
futuro do
pretérito
atuei
atuaste
atuou
atuamos
atuastes
atuaram
atuara
atuaras
atuara
atuáramos
atuáreis
atuaram
atuarei
atuarás
atuará
atuaremos
atuareis
atuarão
Imperativo
atuaria
atuarias
atuaria
atuaríamos
atuaríeis
atuariam
pretérito
imperfeito
futuro
afirmativo
atuasse
atuasses
atuasse
atuássemos
atuásseis
atuassem
atuar
atuares
atuar
atuarmos
atuardes
atuarem
-
atuava
atuavas
atuava
atuávamos
atuáveis
atuavam
Subjuntivo
atua
atue
atuemos
atuai
atuem
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negativo
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
atues
atue
atuemos
atueis
atuem
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tu
você
nós
vós
vocês
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Verbos terminados em –uir
Os verbos afluir, anuir, atribuir, concluir, constituir, contribuir, destituir, diluir,
diminuir, distribuir, estatuir, imbuir, imiscuir, influir, instituir, instruir, possuir,
restituir, ruir, etc. são grafados com is e i (e não es, e) na 2ª e 3ª pessoa do
singular do presente do indicativo. Deve-se acentuar o i quando for tônico e
formar sílaba sozinho ou acompanhado de s. Note que o verbo “imiscuir” tem
caído muito nas provas da FCC. Sua conjugação é igual ao do verbo “possuir”,
conjugado a seguir.
Indicativo
presente
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
futuro
futuro do
pretérito
ele
possuo
possuis
possui
possuía
possuías
possuía
possuí
possuíste
possuiu
possuíra
possuíras
possuíra
nós
possuímos
possuíamos
possuímos
possuíramos possuiremos possuiríamos
vós
possuís
possuem
possuíeis
possuíam
possuístes
possuíram
possuíreis
possuíram
eu
tu
eles
Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
possua
possuas
possua
possuamos
possuais
possuam
pretérito
imperfeito
possuísse
possuísses
possuísse
possuirei
possuirás
possuirá
possuiria
possuirias
possuiria
possuireis
possuirão
possuiríeis
possuiriam
Imperativo
futuro
afirmativo
possuir
possuíres
possuir
possui
possua
possuamos
possuí
possuam
possuíssemos possuirmos
possuísseis
possuirdes
possuíssem possuírem
negativo
tu
não
você
não
possuas
possua
nós
não
possuamos
nós
vós
não
não
possuais
possuam
vós
vocês
não
tu
você
vocês
Os verbos construir, desconstruir, destruir e reconstruir, na segunda e
terceira pessoa do singular e na terceira do plural do presente do indicativo,
possuem “o” aberto. Veja:
Pres. ind.: construo, constróis, constrói, construímos, construís, constroem.
Imper. afirm.: constrói tu.
Veja uma frase cobrada no MPU 2007:
A frase em que a forma destacada está apropriada às normas gramaticais é:
Quem disse que ele constroe toda essa argumentação sem apoio de
advogados?
Vimos que a conjugação do verbo “construir”, na terceira pessoa do singular
do presente do indicativo, é “constrói”. Veja a reescrita:
Quem disse que ele constrói toda essa argumentação sem apoio de
advogados?
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Verbos terminados em -zer e –zir
a) fazer, liquefazer, perfazer, desfazer, refazer, satisfazer
Note que esses verbos perdem a vogal e final na 3ª pessoa do singular do
presente do indicativo e (não obrigatoriamente) na 2ª pessoa do singular do
imperativo afirmativo, quando o z não é precedido de consoante. Uma seta
indicará isso na conjugação a seguir:
Indicativo
presente
eu
tu
ele
faço
fazes
faz
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
fizera
fizeras
fizera
farei
farás
fará
faria
farias
faria
fizéramos
fizéreis
faremos
faríamos
fareis
farão
faríeis
fariam
fazemos
fazíamos
fizemos
fazeis
fazem
fazíeis
faziam
fizestes
fizeram
fizeram
Subjuntivo
eu
tu
ele
nós
vós
eles
faça
faças
faça
façamos
façais
façam
futuro do
pretérito
fiz
fizeste
fez
vós
presente
futuro
fazia
fazias
fazia
nós
eles
pretérito maisque-perfeito
pretérito
imperfeito
Imperativo
futuro
fizesse
fizesses
fizesse
fizer
fizeres
fizer
fizéssemos
fizésseis
fizermos
fizerdes
fizerem
fizessem
afirmativo
negativo
faze
faça
façamos
fazei
façam
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
faças
faça
façamos
façais
façam
tu
você
nós
vós
vocês
(ou faz)
Veja a frase cobrada no TRT 6ªR 2006:
Era importante para o homem primitivo que os feitiços desfazessem
possíveis perigos.
O verbo “desfazer” é derivado do verbo “fazer”. Este, na terceira pessoa
do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo, flexiona-se “fizessem”. Por isso
o correto seria: desfizessem:
Era importante para o homem primitivo que os feitiços desfizessem
possíveis perigos.
b) dizer, bendizer, condizer, contradizer, desdizer, maldizer, predizer
Os futuros do indicativo desse verbo e seus derivados são irregulares, já
que perdem a sílaba “ze” (confira na conjugação).
O particípio desse verbo e de seus derivados é irregular: dito, bendito,
contradito...
Note que esses verbos perdem a vogal e final na 3ª pessoa do singular
do presente do indicativo e (não obrigatoriamente) na 2ª pessoa do singular
do imperativo afirmativo, quando o z não é precedido de consoante. Uma seta
indicará isso na conjugação abaixo:
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Indicativo
presente
eu
tu
ele
digo
dizes
diz
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
dissera
disseras
dissera
direi
dirás
dirá
diria
dirias
diria
disséramos
disséreis
diremos
diríamos
direis
dirão
diríeis
diriam
dizemos
dizíamos
dissemos
dizeis
dizem
dizíeis
diziam
dissestes
disseram
disseram
Subjuntivo
tu
ele
nós
vós
eles
futuro do
pretérito
disse
disseste
disse
vós
eu
futuro
dizia
dizias
dizia
nós
eles
pretérito maisque-perfeito
Imperativo
presente
pretérito
imperfeito
diga
digas
diga
digamos
digais
digam
dissesse
dissesses
dissesse
disser
disseres
disser
disséssemos
dissésseis
dissermos
disserdes
disserem
dissessem
futuro
afirmativo
negativo
dize
diga
digamos
dizei
digam
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
digas
diga
digamos
digais
digam
tu
você
nós
vós
vocês
(ou diz)
c) trazer
Os futuros do indicativo desse verbo e seus derivados são irregulares, já
que perdem a sílaba “ze” (confira na conjugação).
Indicativo
presente
eu
tu
ele
trago
trazes
traz
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
trouxera
trouxeras
trouxera
trarei
trarás
trará
traria
trarias
traria
trouxéramos
trouxéreis
traremos
traríamos
trareis
trarão
traríeis
trariam
trazemos
trazíamos
trouxemos
trazeis
trazem
trazíeis
traziam
trouxestes
trouxeram
trouxeram
Subjuntivo
eu
tu
ele
nós
vós
eles
traga
tragas
traga
tragamos
tragais
tragam
futuro do
pretérito
trouxe
trouxeste
trouxe
vós
presente
futuro
trazia
trazias
trazia
nós
eles
pretérito maisque-perfeito
pretérito
imperfeito
trouxesse
trouxesses
trouxesse
Imperativo
futuro
afirmativo
trouxer
trouxeres
trouxer
-
trouxéssemos trouxermos
trouxésseis
trouxerdes
trouxessem trouxerem
traze
traga
tragamos
trazei
tragam
negativo
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
tragas
traga
tragamos
tragais
tragam
(ou traz)
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tu
você
nós
vós
vocês
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d) aduzir, conduzir, deduzir, introduzir, traduzir
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
traduzo
traduzes
traduz
traduzimos
vós
traduzis
eles
traduzem
pretérito
imperfeito
traduzia
traduzias
traduzia
pretérito
perfeito
traduzi
traduziste
traduziu
traduzíamos traduzimos
traduzíeis
traduzistes
traduziram
traduziam
pretérito maisque-perfeito
futuro
traduzira
traduziras
traduzira
traduzirei
traduzirás
traduzirá
traduziria
traduzirias
traduziria
traduzíramos
traduziremos
traduziríamos
traduzíreis
traduziram
traduzireis
traduzirão
traduziríeis
traduziriam
Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
pretérito
imperfeito
traduzisse
traduzisses
traduzisse
traduzamos traduzíssemos
traduzísseis
traduzais
traduzam traduzissem
traduza
traduzas
traduza
futuro do
pretérito
Imperativo
futuro
traduzir
traduzires
traduzir
traduzirmos
traduzirdes
traduzirem
afirmativo
negativo
traduze
traduza
tu
não
você
traduzamos
nós
traduzi
traduzam
-
não
tu
não
traduzas
traduza
não
traduzamos
nós
vós
não
não
traduzais
traduzam
vós
vocês
você
vocês
(ou traduz)
Verbos Defectivos
Chamam-se defectivos os verbos que não possuem conjugação
completa, ou seja, deixam de ser flexionados em algumas formas.
Em geral, o fator determinante da classificação de um verbo como
defectivo é de natureza morfológica ou eufônica. Se fosse completo, o verbo
falir, por exemplo, apresentaria, no presente do indicativo, eu falo, tu fales, ele
fale. Falo é forma do presente do indicativo de falar; fales e fale são do
presente do subjuntivo do mesmo verbo. Isso implicaria um problema
morfológico, ou seja, formas iguais para verbos diferentes (porém a norma
gramatical deixou escapar alguns verbos de formas iguais, não os colocando
como defectivos para evitar problemas ainda maiores).
Dividimos os defectivos em dois grupos para facilitar a aprendizagem.
Primeiro grupo
Verbos que, no presente do indicativo, deixam de ser conjugados apenas
na primeira pessoa do singular, consequentemente não apresentam presente
do subjuntivo e imperativo negativo. O imperativo afirmativo limita-se às
pessoas diretamente provenientes do indicativo (tu e vós). É o caso, entre
outros, dos verbos:
abolir
carpir
esculpir
extorquir
haurir
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aturdir
colorir
espargir
feder
impingir
banir
delinquir
exaurir
fremer (ou fremir)
retorquir
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bramir
demolir
explodir
fulgir
ruir
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ABOLIR
presente do indicativo
imperativo afirmativo
eu
tu
aboles
abole tu
ele
abole
nós
abolimos
vós
abolis
aboli vós
eles
abolem
Na necessidade de se utilizarem esses verbos na primeira pessoa do
singular, ou no presente do subjuntivo, é recomendado substituir por um
sinônimo não defectivo. Por exemplo: “É preciso que se revogue” “É preciso
que se anule”, pois não se pode usar que “se abula” (do verbo “abolir”).
Da mesma forma, utilize “Para que se esgotem”, evitando a construção
“exauram” (do verbo “exaurir”).
Segundo grupo
Verbos que, no presente do indicativo, são conjugados apenas na
primeira e na segunda pessoas do plural (nós, vós). Os verbos desse grupo
não possuem presente do subjuntivo e imperativo negativo. O imperativo
afirmativo limita-se à forma diretamente retirada do presente do indicativo.
É o caso dos verbos:
adequar
foragir-se
aguerrir
precaver
combalir
reaver
comedir-se
remir
falir
ressarcir
fornir
ressequir
adequar, falir, precaver, reaver,
eu
tu
ele
nós
vós
eles
presente do indicativo
adequamos, falimos, precavemos, reavemos
adequais, falis, precaveis, reaveis
-
imperativo afirmativo
adequai, fali, precavei, reavei
-
Veja a flexão de dois verbos que normalmente caem na prova:
precaver
Indicativo
presente
eu
tu
ele
nós
-
pretérito
imperfeito
precavia
precavias
precavia
pretérito perfeito
precavi
precaveste
precaveu
precavemos precavíamos precavemos
vós
precaveis
eles
-
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precavíeis
precavestes
pretérito maisque-perfeito
precavera
precaveras
precavera
futuro
futuro do pretérito
precaverei precaveria
precaverás precaverias
precaverá
precaveria
precavêramos precaveremos precaveríamos
precavêreis
precavereis precaveríeis
precaviam precaveram precaveram precaverão precaveriam
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Subjuntivo
presente
eu
tu
ele
nós
vós
eles
-
pretérito imperfeito
Imperativo
futuro
precavesse
precavesses
precavesse
precaver
precaveres
precaver
precavêssemos
precavermos
precavêsseis
precavessem
precaverdes
precaverem
afirmativo
precavei
-
negativo
-
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
tu
você
nós
vós
vocês
reaver
Indicativo
presente
-
eu
tu
ele
pretérito
imperfeito
pretérito
perfeito
pretérito maisque-perfeito
reouve
reouveste
reouve
reouvera
reouveras
reouvera
reouvéramos reaveremos
reavemos
reavíamos
reouvemos
vós
reaveis
-
reavíeis
reaviam
reouvestes reouvéreis
reouveram reouveram
reaverei
reaverás
reaverá
eu
tu
ele
nós
vós
eles
-
pretérito imperfeito
reouvesse
reouvesses
reouvesse
reaveria
reaverias
reaveria
reaveríamos
reavereis
reaverão
Subjuntivo
presente
futuro do
pretérito
reavia
reavias
reavia
nós
eles
futuro
reaveríeis
reaveriam
Imperativo
futuro
reouver
reouveres
reouvéssemos
reouver
reouvermos
reouvésseis
reouvessem
reouverdes
reouverem
afirmativo
reavei
-
negativo
-
não
tu
não
você
não
nós
não
vós
não
vocês
não
tu
você
nós
vós
vocês
a) Como dissemos anteriormente, na necessidade de se utilizarem esses
verbos no presente do subjuntivo, por exemplo, é recomendado substituí-los
por um sinônimo não defectivo. Assim:
É necessário que se adapte. ( Não use adeque)
Para que eles se precatem, se acautelem, se previnam.
precavejam ou precavenham.)
Ele espera que eu recupere, resgate o dinheiro.
(Não use
(Não use reaveja)
b) precaver não deriva de ver, nem de vir. Não existem as formas
“precavejo, precavo, precavenho”. No pretérito perfeito do indicativo e tempos
derivados, comporta-se como verbo regular: precavi, precaveste, precaveu...
Então, use: Ele se precaveu.
(Não use precaviu ou precaveio)
c) Na prática, pode-se dizer que reaver é conjugado como haver, mas só
existe nas formas em que o verbo haver apresenta “v”. Observe com atenção o
pretérito perfeito do indicativo: reouve, reouveste, reouve, reouvemos,
reouvestes, reouveram.
Por isso, cuidado:
Eles reouveram a joia desaparecida.
(Não use reaveram).
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Verbos abundantes
Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma
para determinada flexão. Esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em
que, além das formas regulares, terminadas em –ado ou –ido, surgem as
formas irregulares, também chamadas curtas ou breves.
Infinitivo
impessoal
aceitar
entregar
enxugar
expressar
expulsar
findar
isentar
limpar
matar
salvar
segurar
soltar
acender
benzer
eleger
morrer
prender
suspender
afligir
emergir
expelir
exprimir
extinguir
imergir
imprimir
inserir
omitir
submergir
submeter
Particípio
regular
aceitado
entregado
enxugado
expressado
expulsado
findado
isentado
limpado
matado
salvado
segurado
soltado
acendido
benzido
elegido
morrido
prendido
suspendido
afligido
emergido
expelido
exprimido
extinguido
imergido
imprimido
inserido
omitido
submergido
submetido
Particípio
irregular
aceito
entregue
enxuto
expresso
expulso
findo
isento
limpo
morto
salvo
seguro
solto
Aceso
bento
eleito
morto
preso
suspenso
aflito
emerso
expulso
expresso
extinto
imerso
impresso
inserto
omisso
submerso
submisso
(ter / haver)
(ser/estar)
Os particípios regulares são empregados normalmente com os auxiliares
ter e haver; os particípios irregulares são normalmente empregados com os
auxiliares ser e estar:
O Brasil tem elegido deputados preguiçosos.
O professor havia imprimido bom ritmo de aula.
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Ele está eleito.
A folha foi impressa.
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Questão 9: TCE RS 2014 Auditor Público Externo (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:
(A) Se nos dispormos a ler velhas cartas, surpreenderemo-nos com elas.
(B) Não há nada que detenhe o ímpeto da curiosidade quando passamos a
reler cartas antigas.
(C) Quem dá com um velho maço de cartas já intue que ali haverá matéria
de muito interesse.
(D) Que mais quererá um leitor das velhas cartas senão que reconstituam um
tempo já morto?
(E) Não conteram o espanto quando deram com cartas que julgavam para
sempre perdidas.
Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o futuro do subjuntivo do
verbo “dispor”, na primeira pessoa do plural, é “dispusermos”.
A alternativa (B) está errada, porque o presente do subjuntivo do verbo
“deter”, na terceira pessoa do singular, é “detenha”.
A alternativa (C) está errada, porque o presente do indicativo do verbo
“intuir”, na terceira pessoa do singular, deve preservar a voga temática “i”:
“intui”.
A alternativa (D) é a correta, haja vista que a terceira pessoa do
singular do futuro do presente do indicativo do verbo “querer” realmente é
“quererá”.
A alternativa (E) está errada, porque o pretérito perfeito do indicativo do
verbo “conter”, na terceira pessoa do plural, é “contiveram”.
Gabarito: D
Questão 10: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC)
Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como
parâmetro o padrão culto escrito:
(A) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os
analistas preverem baixa dos juros, os empréstimos aumentarão".
(B) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao
auxiliar os equívocos nos documentos".
(C) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é
forma incorreta.
(D) "submeter" − tem duplo particípio.
(E) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles
abativessem pelo menos 10% do valor total, eu pagaria à vista".
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois sabemos que o tempo futuro
do subjuntivo é gerado da segunda pessoa do singular (eu previ, tu
previste...). Assim, basta excluir “ste” e inserir a DMT “r” e a DNP “(e)m” na
base “previ-”. Portanto, a forma correta é “previrem”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “atribuir”, quando conjugado
na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo é “atribuía”
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(com acento).
A alternativa (C) está errada, pois o particípio regular é “afligido” e o
irregular é “aflito”.
A alternativa (D) é a correta, pois o particípio regular é “submetido” e o
irregular é “submisso”.
A alternativa (E) está errada, pois sabemos que o tempo pretérito
imperfeito do subjuntivo é gerado da segunda pessoa do singular (eu me
abati, tu te abateste...). Assim, basta excluir “ste” e inserir a DMT “sse” e a
DNP “m” na base “abate-”. Portanto, a forma correta é “abatessem”.
Gabarito: D
Questão 11: TRT 9ª R 2013 Técnico Judiciário (banca FCC)
esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem
O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu
(A) estivera.
(B) esteja.
(C) estaria.
(D) estivesse.
(E) estava.
Comentário: A conjunção “que” força que o verbo se flexione em modo e
tempo verbal. Como a primeira oração apresenta o tempo presente do
indicativo “é”, o infinitivo “estar” deve se flexionar no presente do subjuntivo
(esteja). Assim, a alternativa correta é a (B). Veja:
esta vida é uma viagem / pena que eu esteja / só de passagem
Gabarito: B
Questão 12: TCE AM 2013 Analista Técnico de Controle Externo (banca FCC)
Quanto à flexão verbal, há uma irregularidade na frase:
(A) Todos os benefícios que advirem de atos ilícitos acabarão por
desmoralizar as instituições.
(B) Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que
regulam nossa vida social.
(C) O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições
que já foram manipuladas?
(D) Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam
atendidos, uma vez que já a prejudicaram.
(E) Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das
instituições, públicas ou privadas.
Comentário: Sabemos que o verbo “advir” é gerado do verbo “vir”. Assim,
como o futuro do subjuntivo é “vier”, na alternativa (A), a flexão correta deve
ser “advierem”. Veja:
Todos os benefícios que advierem de atos ilícitos acabarão por desmoralizar
as instituições.
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A alternativa (B) está correta, pois o verbo “convir” é gerado do verbo
“vir”, cujo futuro do presente é “virá”. Assim, a flexão “convirá” realmente
está correta. Veja:
Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que
regulam nossa vida social.
A alternativa (C) está correta, pois o verbo “propor” é gerado do verbo
“pôr”, cujo pretérito imperfeito do subjuntivo é “pusessem”. Assim, a flexão
“propusessem” realmente está correta. Veja:
O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições que
já foram manipuladas?
A alternativa (D) está correta, pois o verbo “requerer” não é gerado do
verbo “querer”. Veja que “requerer” não significa “querer” de novo, mas
simplesmente solicitar, pedir. Tal verbo se conjuga, a partir do pretérito
perfeito do indicativo, de maneira regular (eu requeri, tu requereste, ele
requereu). Assim, basta excluir a terminação “ste” e acrescentar “sse” na
formação do pretérito imperfeito do subjuntivo, além da desinência de terceira
pessoa do plural: requeressem. Veja:
Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam atendidos,
uma vez que já a prejudicaram.
A alternativa (E) está correta, pois o verbo “aprazer” tem sua flexão
irregular no pretérito perfeito do indicativo (eu aprouve, tu aprouveste, ele
aprouve). Veja:
Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das
instituições, públicas ou privadas.
Gabarito: A
Questão 13: TRT 9ª R 2013 – Analista Judiciário (banca FCC)
A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é:
(A) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções
do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará
contra o tempo gasto e o esforço despendido.
(B) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito
cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações
categóricas tendem a desconsiderar.
(C) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer
imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na
história de praticamente toda a humanidade.
(D) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão,
nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo
o único requisito para a obtenção do sucesso.
(E) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no
imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que
adviram da Revolução Francesa de 1789.
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Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o contexto obriga o
emprego do futuro do subjuntivo “dispuser”, e não o infinitivo “dispor”.
Quem se dispuser a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do
final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o
tempo gasto e o esforço despendido.
A alternativa (B) é a correta, pois os verbos “requerem” e “tendem”
encontram-se no presente do indicativo dos verbos “requerer” e “tender”, e o
verbo “perca” encontra-se no presente do subjuntivo do verbo “perder”.
As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado
para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas
tendem a desconsiderar.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “prever” deve ser flexionado
conforme o verbo “ver”. Assim, sua flexão no pretérito imperfeito do
subjuntivo é “previssem”.
Os revolucionários de 1789 talvez não previssem, ou sequer imaginassem, o
impacto que o movimento iniciado na França teria na história de praticamente
toda a humanidade.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “desfazer” deve ser
conjugado de acordo com o verbo “fazer”. Como o futuro do subjuntivo do
verbo “fazer” é “fizerem”, o mesmo tempo do verbo “desfazer” é
“desfizerem”.
Se as pessoas não se desfizerem da imagem que cultivam de Napoleão,
nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o
único requisito para a obtenção do sucesso.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “advir” deve ser flexionado da
mesma forma que o verbo “vir”. Como o pretérito perfeito do verbo “vir” é
“vieram”, o mesmo tempo do verbo “advir” é “advieram”.
Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no
imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que advieram
da Revolução Francesa de 1789.
Gabarito: B
Questão 14: BB 2012 Engenheiro de Segurança (banca FCC)
Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes.
A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas
por:
(A) Faça-se vidente - olha
(B) Faz-te vidente - olha
(C) Fazei-vos videntes - olheis
(D) Façam-se videntes - olhai
(E) Faça-te vidente - olhes
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Comentário: O verbo “fazer” está flexionado na primeira pessoa do plural do
imperativo afirmativo. O mesmo ocorre com o verbo “olhar”.
Você verá nas aulas seguintes que, quando o verbo estiver flexionado na
primeira pessoa do plural e em seguida houver o pronome oblíquo átono
“nos”, o “s” é excluído.
Nesta questão, você terá que observar se os dois verbos permanecem
na mesma pessoa do discurso. Vejamos a conjugação deles no imperativo
afirmativo:
presente do indicativo
eu faço, olho,
tu fazes, olhas,
ele faz, olha,
nós fazemos, olhamos
vós fazeis, olhais
eles fazem, olham
imperativo afirmativo
faze(faz), olha tu
faça, olhe você
façamos, olhemos
fazei, olhai
façam, olhem
presente do subjuntivo
talvez
talvez
talvez
talvez
talvez
talvez
eu faça, olhe
tu faças, olhes
ele faça, olhe
nós façamos, olhemos
vós façais, olheis
eles façam, olhem
A alternativa (A) está errada, porque o verbo “Faça” está flexionado na
terceira pessoa do singular (você); já o verbo “olha” está flexionado na
segunda pessoa do singular (tu).
A alternativa (B) é a correta, porque o verbo “Faz” está flexionado na
segunda pessoa do singular (tu). Note que pode haver a variação “faze”,
“faz”. O verbo “olha” também está flexionado na segunda pessoa do singular
(tu).
A alternativa (C) está errada, porque o verbo “Fazei” está flexionado na
segunda pessoa do plural (vós); já o verbo “olheis” está flexionado
equivocadamente. Deve-se retirar o “s” e manter a vogal temática “a” para
manter o imperativo afirmativo na segunda pessoa do singular (tu). A flexão
correta é “Olhai”.
A alternativa (D) está errada, porque o verbo “Façam” está flexionado
na terceira pessoa do plural (vocês); já o verbo “olhai” está flexionado na
segunda pessoa do plural (vós).
A alternativa (E) está errada, porque o verbo “Faça” está flexionado na
terceira pessoa do singular (você), não cabendo o pronome “te”, mas “se”. Já
o verbo “olhes” está flexionado equivocadamente. A flexão correta para
manter o imperativo afirmativo na terceira pessoa do singular (você) é
“Olhe”.
Gabarito: B
Questão 15: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
(A) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as
pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.
(B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita,
o cordel vem sendo estudado hoje nas melhores universidades do país.
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(C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos
cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos requizessem o
respeito que faziam por merecer.
(D) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade
dessa arte popular tão rica só pode ser resultado do puro e simples
desconhecimento.
(E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas
estavam diretamente ligados à falta de representatividade.
Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “detenha” está
corretamente flexionado no presente do subjuntivo (derivado de “ter”). Além
disso, a locução verbal “vem sendo estudado” está correta e se encontra na
voz passiva, a qual será estudada na aula de concordância.
A alternativa (A) está errada, pois o verbo “dispor” é gerado do verbo
“pôr”. Assim, se o futuro do subjuntivo deste verbo é “puserem”, basta
inserir o prefixo “dis-“: dispuserem. Note que o verbo “fruir” tem o sentido
de aproveitar, gozar, desfrutar; por isso está corretamente empregado. Veja:
“Enquanto não se dispuserem a considerar o cordel sem preconceitos, as
pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.”
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “requerer” não se flexiona da
mesma forma que “querer”. No tempo pretérito imperfeito do subjuntivo, sua
flexão é regular: requeressem. Veja:
“Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas
não mudaria a não ser que eles mesmos requeressem o respeito que faziam
por merecer.”
A alternativa (D) está errada, pois o contexto nos faz entender que há o
verbo “provir” (ser originado de alguma coisa). Este verbo está flexionado na
terceira pessoa do plural, pois faz referência ao sujeito composto “a
desvalorização e a pouca visibilidade” Além disso, ele está flexionado no
presente do indicativo e é derivado do verbo “vir”. Assim, eles vêm, eles
provêm.
O sujeito composto “a desvalorização e a pouca visibilidade” força a locução
verbal ao plural: “podem ser resultado”.
Veja:
“Se não provêm do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa
arte popular tão rica só podem ser resultado do puro e simples
desconhecimento.”
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “entrever” é derivado do
verbo “ver”. Assim, se a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do
verbo “ver” é “viu”, a do verbo “entrever” é “entreviu”. Veja:
“Rodolfo Coelho Cavalcante entreviu que os problemas dos cordelistas
estavam diretamente ligados à falta de representatividade.”
Gabarito: B
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Questão 16: TJ RJ 2012 Técnico de Atividade Judiciária (banca FCC)
Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:
(A) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista,
espera que o pedido não lhe seja denegado.
(B) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de
aposentado, para assim imunizar-se contra os males do ócio.
(C) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para
aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias.
(D) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males
que costumam acometer os ociosos.
(E) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma
averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.
Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “conviesse” está
corretamente flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo (derivado de
“vir”: viesse conviesse).
A alternativa (A) está errada, pois o verbo “requerer”, quando flexionado
no presente do subjuntivo, é “requeira”. Veja:
“É possível que ele requeira imediatamente sua aposentadoria; otimista,
espera que o pedido não lhe seja denegado.”
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “manter” é derivado do verbo
“ter”. Assim, se a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo
“ter” é “tiver”, a do verbo “manter” é “mantiver”. Veja:
“Se o autor mantiver com disciplina o cômputo diário do que resta para
aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias.”
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “propor” é derivado do verbo
“pôr”. Assim, se a primeira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do
verbo “pôr” é “pusermos”, a do verbo “propor” é “propusermos”. Veja:
“Se nos propusermos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os
males que costumam acometer os ociosos.”
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “haver”, quando flexionado
na terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo, é “houverem”. Veja:
“Os que houverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma
averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.”
Gabarito: B
Questão 17: TST 2012 Analista Judiciário – Área Administrativa (banca FCC)
A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase:
(A) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio
público de todos os homens de bem.
(B) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do
que julgam os fanáticos de sempre.
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(C) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da
moral no convívio com seus semelhantes.
(D) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos
vangloriarmos de nossa fé religiosa?
(E) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar
quem não adotou uma religião.
Comentário: Na alternativa (A), ocorre a locução verbal “vir a desrespeitar”.
Tal locução verbal deve ser flexionada no futuro do subjuntivo: “vierem a
desrespeitar”. Veja:
Os que vierem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio
público de todos os homens de bem.
Na alternativa (B), o verbo “constituir”, na terceira pessoa do singular
do presente do indicativo, deve receber a vogal “i”: “constitui”.
Deixar de professar uma fé não constitui delito algum, ao contrário do que
julgam os fanáticos de sempre.
A alternativa (C) é a correta. Apesar de pouco usarmos a flexão do
verbo “querer” no futuro do presente do indicativo, a sua conjugação é
realmente “quererá”. O verbo “imbuir”, na terceira pessoa do singular do
presente do indicativo, recebe a vogal “i”.
Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral
no convívio com seus semelhantes.
Na alternativa (D), o verbo “dispor” é derivado do verbo “pôr” e sua
flexão no futuro do subjuntivo é “dispusermos”.
Se não nos dispusermos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos
vangloriarmos de nossa fé religiosa?
Na alternativa (E), o verbo “requerer” no tempo futuro do subjuntivo é
regular e não se flexiona de acordo com o verbo “querer”. Compare:
Quem quiser...
Quem requerer...
Quem requerer respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar
quem não adotou uma religião.
Gabarito: C
Questão 18: TRF 2ªR 2012 Analista Judiciário (banca FCC)
O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:
(A) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não
requiseram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo.
(B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um
segundo plano, eis que ela imerge do esquecimento, em 1974.
(C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de
Paraty, até que, a partir de 1855, sobreviram longos anos de
esquecimento.
(D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias,
para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
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(E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em
definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “requerer”, na terceira pessoa do
plural do pretérito perfeito do indicativo é regular: “requereram”. Veja:
A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não
requereram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo.
Na alternativa (B), o verbo “imergir” significa submergir, afundar. Além
disso, tal verbo exige a preposição “em” e não cabe no contexto. A grafia
correta neste contexto é “emerge”, pois significa “sair de”, “elevar-se”. Além
disso, perceba que há a preposição “de”, a qual é corretamente exigida por
este verbo (imergir em, emergir de).
Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um
segundo plano, eis que ela emerge do esquecimento, em 1974.
Na alternativa (C), o verbo “retificar” significa “corrigir”, o que não cabe
neste contexto. Veja que o tema exige o verbo “ratificava”, o qual significa
“confirmava”. O verbo “sobreviram” não existe. O verbo “vir” recebeu o
prefixo “sobre-”. Como tal verbo se encontra no pretérito perfeito do
indicativo, a flexão correta é “sobrevieram”.
A cada novo ciclo econômico ratificava-se a importância estratégica de
Paraty, até que, a partir de 1855, sobrevieram longos anos de
esquecimento.
A alternativa (D) é a correta. Note que o verbo “envidar” está
corretamente flexionado no futuro do presente do indicativo (envidará). O
verbo “refrear”, no gerúndio, apenas recebe o sufixo “-ndo” (refreando). O
verbo “sucumba” é o presente do subjuntivo do verbo “sucumbir”.
A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para
que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
Na alternativa (E), o verbo “imbuir” está corretamente flexionado no
pretérito perfeito do indicativo: “imbuiu”. O verbo “obtesse” não existe. O
verbo “obter” se flexiona como o verbo “ter”. Como tal verbo se encontra no
pretérito imperfeito do subjuntivo, a flexão correta é “obtivesse”.
Note que o substantivo “polo”, após a nova reforma ortográfica, perdeu
o acento.
Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtivesse, agora em
definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.
Gabarito: D
Questão 19: Assembleia Legislativa 2010 – Agente (banca FCC)
Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:
(A) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não
tardariam a incorrer em nossa consciência.
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(B) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém
conviria esperar pelos bons momentos da velhice.
(C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou,
caber-lhe-á algo melhor que o temor do futuro?
(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um
jovem desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.
(E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos
anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.
Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:
(A) Ainda que retivéssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças
não tardariam a incorrer em nossa consciência. (derivado de “ter”)
(B) Se a adolescência nos provesse apenas de momentos felizes, a ninguém
conviria esperar pelos bons momentos da velhice. (“provesse” vem do verbo
“prover”)
A alternativa (C) é a correta. Note que o verbo “aprouver” é o futuro do
subjuntivo do verbo “aprazer”.
Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caberlhe-á algo melhor que o temor do futuro?
(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervier na conduta de um
jovem desorientado para tentar retificar o rumo de sua vida. (derivado do
verbo “vir”)
(E) Sempre conveio ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos
anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.
(derivado do verbo “vir”)
Gabarito: C
Questão 20: TRT 13ªR - 2005 Analista (banca FCC)
Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:
(A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se
pronunciava como se detera o monopólio do coração.
(B) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos
de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.
(C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em
que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias.
(D) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas
eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na
argumentação.
(E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de
argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.
Comentário: Fiz questão de deixar esta questão, mesmo sendo um pouco
mais antiga, para que você praticasse a flexão do verbo “comprazer”. Abaixo
será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que o verbo
negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados.
(A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se
pronunciava como se detivera o monopólio do coração.
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(B) A mãe interveio na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pelos
de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.
(C) O autor afirma que sempre se comprouve em participar de reuniões em
que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias. (“comprouve”
é o pretérito perfeito do indicativo do verbo “comprazer”)
A alternativa correta é a (D). Note que o verbo “condissessem” deriva do
verbo “dizer”:
Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas
eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na
argumentação.
(E) Caso Mitterrand contivesse o ímpeto de sua fala, não haveria de
argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.
Gabarito: D
Questão 21: TJ PI 2010 Analista (banca FCC)
Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase:
(A) Aqueles que preveram dificuldades trazidas pela globalização devem
reconhecer que ela trouxe também alguns benefícios.
(B) Alguns especialistas crêm na redução dos bolsões de pobreza no país, pois
boa parte da população brasileira obteu mais renda.
(C) Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução
das desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração.
(D) O governo de muitos países interviu na economia para controlar os maus
resultados trazidos ao comércio pela crise mundial.
(E) Para que se mantessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso
garantir renda suficiente às famílias de classe média.
Comentário: Abaixo, as frases já estão corrigidas e os verbos alterados estão
sublinhados e em negrito. Veja como foram explorados os verbos derivados de
“ver”, “ter” e “vir”.
(A) Aqueles que previram dificuldades trazidas pela globalização devem
reconhecer que ela trouxe também alguns benefícios.
(B) Alguns especialistas creem na redução dos bolsões de pobreza no país,
pois boa parte da população brasileira obteve mais renda.
A alternativa (C) é a correta. Note que “constitui” deve terminar em “i”.
Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das
desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração.
(D) O governo de muitos países interveio na economia para controlar os
maus resultados trazidos ao comércio pela crise mundial.
(E) Para que se mantivessem os níveis sustentáveis de consumo, seria
preciso garantir renda suficiente às famílias de classe média.
Gabarito: C
Questão 22: TRT 2ªR 2008 Analista (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na
frase:
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(A) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do
que uma vocação poética essencialmente lírica.
(B) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a
poética e a jurídica.
(C) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que
adviesse da formação profissional do amigo.
(D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de
objetividade o ofício de julgar.
(E) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que
se tratava de uma linguagem muito depurada.
Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:
(A) Não há nada que impila mais ao registro confessional da linguagem do
que uma vocação poética essencialmente lírica. (Este verbo é conjugado
conforme o verbo “aderir”. Confira na conjugação feita anteriormente)
(B) O juiz disse ao amigo que lhe conviera frequentar as duas linguagens, a
poética e a jurídica.
A alternativa (C) é a correta. Perceba que o primeiro verbo é regular e é o
pretérito imperfeito do indicativo do verbo “vislumbrar”. O segundo é derivado
do verbo “vir”.
Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse
da formação profissional do amigo.
(D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitui de
objetividade o ofício de julgar. (a conjugação deste verbo é igual a “possuir”.
Confira!)
(E) Nem bem se detivera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que
se tratava de uma linguagem muito depurada.
Gabarito: C
Questão 23: DNOCS 2010 Superior (banca FCC)
É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:
(A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver
sem se valer dele a todo momento.
(B) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será
prejudicado, ao abri-la.
(C) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso
que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet.
(D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la
a um antivírus específico.
(E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus,
para evitar que algum e-mail o contaminasse.
Comentário: Perceba que foi pedida a alternativa errada.
Na alternativa (A), o verbo “interveio” é derivado de “vir”, cuja
conjugação no pretérito perfeito é “veio”. Assim, está correta a flexão.
Na alternativa (B), o verbo “contiver” é derivado de “ter”, cuja
conjugação no futuro do subjuntivo é “tiver”. Assim, também está correta a
flexão.
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Na alternativa (C), os verbos “disponhamos” e “munamos” estão
corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos
“dispor” e “munir”, respectivamente.
Na alternativa (D), o verbo “provier” é derivado de “vir”, cuja
conjugação no futuro do subjuntivo é “vier”. Assim, também está correta a
flexão.
A alternativa (E) está errada, pois não existe a forma “precaveio”. O
verbo “precaver” é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do
singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no
pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. Assim, a
conjugação ideal seria: precaveu.
Gabarito: E
Questão 24: MPE SE 2010 Superior (banca FCC)
Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:
(A) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um
belo helicóptero, que deporam junto à árvore de Natal.
(B) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse
qualquer tipo de dispositivo eletrônico.
(C) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que
ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera.
(D) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu,
como não detesse a curiosidade, passei a abrir os presentes.
(E) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera
com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.
Comentário: Na alternativa (A),
O verbo auxiliar “Tínhamos” leva o
particípio do verbo “ganhar” a flexionar-se de modo regular “ganhado”. O
mesmo ocorre com o verbo “elegido”. O verbo “depuseram” é derivado de
“pôr”.
Tínhamos ganhado vários presentes, e eu já tinha elegido o meu favorito:
um belo helicóptero, que depuseram junto à árvore de Natal.
Na alternativa (B), o verbo “interviesse” é derivado de “vir”.
O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que interviesse
qualquer tipo de dispositivo eletrônico.
A alternativa (C) é a correta. Perceba que o verbo “retivesse” é derivado
de “ter”:
Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém
viesse a suspeitar do que lhe ocorrera.
Na alternativa (D), a forma “refreiou” não existe: perde-se o “i” no
pretérito perfeito do indicativo dos verbos terminados em “ear”. O verbo
“detivesse” é derivado de “ter”:
Meu irmão refreou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como
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não detivesse a curiosidade, passei a abrir os presentes.
Na alternativa (E), “mantiveram” também deriva de “ter”. O infinitivo do
segundo verbo é “impingir”, então o pretérito mais-que-perfeito não pode
perder o “n” do radical.
Meus pais se mantiveram para todo o sempre à margem do que ocorrera
com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impingira.
Gabarito: C
Questão 25: Bahia Gás - 2010 Analista (banca FCC)
Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os
tempos e os modos na frase:
(A) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a
estar acorrentado ao monte Cáucaso.
(B) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera,
compadecido que ficou.
(C) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules
a abater a águia e livrá-lo do suplício.
(D) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado
e acorrentado ao monte Cáucaso.
(E) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do
suplício, e abateu a águia.
Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você
notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão
apenas sublinhados.
Na alternativa (A), o verbo “teria” (futuro do pretérito do indicativo)
correlaciona-se com “condenou” (pretérito perfeito do indicativo). A forma
“Havia condenado” é o pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto que
indicaria o passado do passado, mas não foi isso que ocorreu. Houve uma
hipótese (teria), e um resultado desse processo é a condenação (que
certamente ocorreu depois da irritação). A banca não pediu erro de colocação
pronominal, mas corrigimos o pronome “se” deixando-o entre os verbos. O
ideal seria o verbo “ficar” no lugar de “estar”, mas não é erro.
Zeus teria se irritado com a ousadia de Prometeu e o condenou a estar
acorrentado ao monte Cáucaso.
Na alternativa (B), houve a correlação da mesma forma que a letra (A).
Houve uma suposição no passado e algo como resultado (interceder), o que
não pode ser transmitido com o pretérito mais-que-perfeito, mas com o
pretérito perfeito do indicativo.
Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedeu,
compadecido que ficou.
A alternativa (C) é a correta. Lembre-se da correlação nº 2:
O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules
a abater a águia e livrá-lo do suplício.
Na alternativa (D), o pretérito imperfeito do subjuntivo “cometesse”
transmite dúvida e não foi que o contexto mostrou. Na realidade, Prometeu
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cometeu ousadia num momento passado antes da condenação e do
acorrentamento, por isso o ideal seria o pretérito mais-que-perfeito
(cometera) e os outros dois verbos no pretérito perfeito do indicativo,
transmitindo certeza.
Irritado com a ousadia que Prometeu cometera, Zeus o condenou e
acorrentou ao monte Cáucaso.
Na alternativa (E), novamente o futuro do pretérito do indicativo
(haveria) mostra um transcurso de um processo no futuro de um passado e,
depois desse processo, cabem os verbos no pretérito perfeito do indicativo
(livrou, abateu)
Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrou do
suplício, e abateu a águia.
Gabarito: C
Questão 26: TRT 9ªR - 2010 Analista (banca FCC)
Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da
frase:
(A) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu
equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer.
(B) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos
que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo.
(C) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova
de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo.
(D) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um
único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas.
(E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no
caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.
Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você
notará que os verbos negritados e sublinhados foram corrigidos e os outros
serão apenas sublinhados:
(A): Se não interviermos no mundo em que vivemos, para garantir seu
equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (correlação
1: também cabe a forma no futuro “interessará”)
(B): Se a religião não se dispuser a refazer os cálculos, o número de 7.000
anos que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo. (Correlação
1. Verbo “dispor” é derivado de “pôr”.)
(C): Se os crentes requeressem e obtivessem a presença de Deus como
prova de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo.
(Correlação 2. Verbo “requeressem” é regular. Diferencie de “querer”.)
(D) é a correta:
Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único
Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas. (correlação 2)
(E): Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detivessem no
caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.
(correlação 2)
Gabarito: D
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Questões cumulativas de revisão
Como avisado na aula demonstrativa, neste espaço, serão
disponibilizadas algumas questões com assuntos acumulados das aulas
anteriores.
Questão 27: TJ PI Analista 2010 (banca FCC)
Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência...
A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado
acima é:
(A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada...
(B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis.
(C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração...
(D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007...
(E) A ligação completou-se com um soldado britânico...
Comentário: O verbo “falava” possui a desinência modo-temporal de
primeira conjugação “-va” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do
indicativo. O verbo “sabia” encontra-se com a desinência modo-temporal de
segunda conjugação “-ia”, por isso também está no pretérito imperfeito do
indicativo. Veja os outros verbos: “ficaram”, “consistiu” e “completou”
(pretérito perfeito do indicativo) e “remonta” (presente do indicativo).
Gabarito: A
Questão 28: TRE RN 2011 Técnico (banca FCC)
Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos
mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
(A) Ao ouvir as notícias...
(B) ... D. João embarcou na carruagem...
(C) ... que passara a madrugada...
(D) ... bastaram algumas semanas...
(E) ... que o aguardava...
Comentário: O verbo “fazia” possui a desinência modo-temporal de segunda
conjugação “-ia” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo.
O verbo “aguardava” encontra-se com a desinência modo-temporal de
primeira conjugação “-va”, por isso também está no pretérito imperfeito do
indicativo. Veja os outros verbos: “ouvir” (infinitivo), “embarcou” (pretérito
perfeito do indicativo), “passara” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo),
“bastaram” (pretérito perfeito do indicativo).
Gabarito: E
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O que devo tomar nota como mais importante?
1. Saber flexionar os verbos derivados de “ter”, “ver”, “vir” e “pôr”.
2. Saber diferenciar a conjugação de “prever” (igual a “ver”), “provir” (igual a
“vir”) e “prover” (igual a “ver”, mas no pretérito perfeito do indicativo e seus
tempos derivados, conjuga-se regularmente)
3. Atentar-se quanto à flexão do presente do subjuntivo, o qual é gerado a
partir da primeira pessoa do presente do indicativo. É só acompanhar a
“seta” no esquema mostrado na aula.
4. Atentar-se quanto à flexão dos tempos pretérito mais-que-perfeito do
indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo. Todos eles
são gerados a partir da segunda pessoa do pretérito perfeito do indicativo.
Grande abraço!!!
Professor Terror
Questão 1: TRE AP 2015 Técnico Judiciário (banca FCC)
Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o
turismo em bases sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau
de importância estratégica para o futuro do desenvolvimento turístico do
Brasil, desde que não ...... danos aos sítios geológicos, como a remoção ilegal
de fósseis e minerais.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) se proporem – deverá – ocorrem
b) se proporiam – devia − ocorresse
c) proporem-se – deveria – ocorram
d) se propuserem − deve − ocorram
e) propuserem-se – deverá − ocorrem
Questão 2: TRT MG 2015 Analista Judiciário (banca FCC)
Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é
correta a seguinte frase:
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a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com
assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade.
b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os
pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a
obra.
c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou
culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena
confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal.
e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e
retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
Questão 3: CMSP 2014 Procurador Legislativo (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e
flexionadas na frase:
(A) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a
validade do livro convencional.
(B) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que
se fragiliza.
(C) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de
destrinçar o sentido de um texto.
(D) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais
pobres.
(E) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade
na leitura das instruções.
Questão 4: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC)
Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como
Espanha, Grécia e Portugal, caso ali persistam os atuais índices de
desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito para dissipar
tamanho surto de aflições.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever"
está empregado em conformidade com o padrão culto escrito, como o está o
verbo "rever" na frase "A diretoria espera que o departamento revê a
prestação de contas apresentada ontem".
Questão 5: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC)
Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam
presente para os iletrados, para aqueles que só percebem visualmente,
porque nas imagens os ignorantes veem a história que devem seguir, e
aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa
maneira, ler.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
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Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra
veem (linha 3) está corretamente grafada, assim como o está a palavra
destacada em "Os muros retêm a água da chuva".
Questão 6: SPPREV 2012 Analista em Gestão Previdenciária (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
(A) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a
objetividade científica proviram do convívio mais intenso de alguns
cientistas com a arte.
(B) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem
os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente
imparciais.
(C) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá
também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras
que vier a criar.
(D) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem
como melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a
ganhar.
(E) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a
parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos
científicos?
Questão 7: TCE AM 2012 Analista de Controle Externo (banca FCC)
Está correta a flexão de todas as formas verbais em:
(A) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos
tornar-se-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia
de valores.
(B) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a
moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade.
(C) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser
denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas
eleitorais.
(D) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas,
sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento
das promessas.
(E) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender,
dar-nos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso
crédito.
Questão 8: Assembleia Legislativa 2010 – Agente (banca FCC)
Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:
(A) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis
propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução.
(B) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que
prevessem a exploração sustentável do meio ambiente.
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(C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não
consideram a sustentabilidade do planeta.
(D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a
exploração descontrolada daquela área de mata nativa.
(E) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu
cidades inteiras com os alagamentos.
Questão 9: TCE RS 2014 Auditor Público Externo (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:
(A) Se nos dispormos a ler velhas cartas, surpreenderemo-nos com elas.
(B) Não há nada que detenhe o ímpeto da curiosidade quando passamos a
reler cartas antigas.
(C) Quem dá com um velho maço de cartas já intue que ali haverá matéria
de muito interesse.
(D) Que mais quererá um leitor das velhas cartas senão que reconstituam um
tempo já morto?
(E) Não conteram o espanto quando deram com cartas que julgavam para
sempre perdidas.
Questão 10: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC)
Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como
parâmetro o padrão culto escrito:
(A) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os
analistas preverem baixa dos juros, os empréstimos aumentarão".
(B) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao
auxiliar os equívocos nos documentos".
(C) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é
forma incorreta.
(D) "submeter" − tem duplo particípio.
(E) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles
abativessem pelo menos 10% do valor total, eu pagaria à vista".
Questão 11: TRT 9ª R 2013 Técnico Judiciário (banca FCC)
esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem
O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu
(A) estivera.
(B) esteja.
(C) estaria.
(D) estivesse.
(E) estava.
Questão 12: TCE AM 2013 Analista Técnico de Controle Externo (banca FCC)
Quanto à flexão verbal, há uma irregularidade na frase:
(A) Todos os benefícios que advirem
desmoralizar as instituições.
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(B) Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que
regulam nossa vida social.
(C) O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições
que já foram manipuladas?
(D) Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam
atendidos, uma vez que já a prejudicaram.
(E) Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das
instituições, públicas ou privadas.
Questão 13: TRT 9ª R 2013 – Analista Judiciário (banca FCC)
A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é:
(A) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções
do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará
contra o tempo gasto e o esforço despendido.
(B) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito
cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações
categóricas tendem a desconsiderar.
(C) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer
imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na
história de praticamente toda a humanidade.
(D) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão,
nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo
o único requisito para a obtenção do sucesso.
(E) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no
imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que
adviram da Revolução Francesa de 1789.
Questão 14: BB 2012 Engenheiro de Segurança (banca FCC)
Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes.
A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas
por:
(A) Faça-se vidente - olha
(B) Faz-te vidente - olha
(C) Fazei-vos videntes - olheis
(D) Façam-se videntes - olhai
(E) Faça-te vidente - olhes
Questão 15: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
(A) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as
pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.
(B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita,
o cordel vem sendo estudado hoje nas melhores universidades do país.
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(C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos
cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos requizessem o
respeito que faziam por merecer.
(D) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade
dessa arte popular tão rica só pode ser resultado do puro e simples
desconhecimento.
(E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas
estavam diretamente ligados à falta de representatividade.
Questão 16: TJ RJ 2012 Técnico de Atividade Judiciária (banca FCC)
Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:
(A) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista,
espera que o pedido não lhe seja denegado.
(B) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de
aposentado, para assim imunizar-se contra os males do ócio.
(C) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para
aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias.
(D) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males
que costumam acometer os ociosos.
(E) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma
averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.
Questão 17: TST 2012 Analista Judiciário – Área Administrativa (banca FCC)
A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase:
(A) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio
público de todos os homens de bem.
(B) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do
que julgam os fanáticos de sempre.
(C) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da
moral no convívio com seus semelhantes.
(D) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos
vangloriarmos de nossa fé religiosa?
(E) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar
quem não adotou uma religião.
Questão 18: TRF 2ªR 2012 Analista Judiciário (banca FCC)
O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:
(A) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não
requiseram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo.
(B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um
segundo plano, eis que ela imerge do esquecimento, em 1974.
(C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de
Paraty, até que, a partir de 1855, sobreviram longos anos de
esquecimento.
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(D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias,
para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
(E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em
definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.
Questão 19: Assembleia Legislativa 2010 – Agente (banca FCC)
Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:
(A) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não
tardariam a incorrer em nossa consciência.
(B) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém
conviria esperar pelos bons momentos da velhice.
(C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou,
caber-lhe-á algo melhor que o temor do futuro?
(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um
jovem desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.
(E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos
anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.
Questão 20: TRT 13ªR - 2005 Analista (banca FCC)
Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:
(A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se
pronunciava como se detera o monopólio do coração.
(B) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos
de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.
(C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em
que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias.
(D) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas
eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na
argumentação.
(E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de
argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.
Questão 21: TJ PI 2010 Analista (banca FCC)
Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase:
(A) Aqueles que preveram dificuldades trazidas pela globalização devem
reconhecer que ela trouxe também alguns benefícios.
(B) Alguns especialistas crêm na redução dos bolsões de pobreza no país, pois
boa parte da população brasileira obteu mais renda.
(C) Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução
das desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração.
(D) O governo de muitos países interviu na economia para controlar os maus
resultados trazidos ao comércio pela crise mundial.
(E) Para que se mantessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso
garantir renda suficiente às famílias de classe média.
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Questão 22: TRT 2ªR 2008 Analista (banca FCC)
Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na
frase:
(A) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do
que uma vocação poética essencialmente lírica.
(B) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a
poética e a jurídica.
(C) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que
adviesse da formação profissional do amigo.
(D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de
objetividade o ofício de julgar.
(E) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que
se tratava de uma linguagem muito depurada.
Questão 23: DNOCS 2010 Superior (banca FCC)
É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:
(A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver
sem se valer dele a todo momento.
(B) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será
prejudicado, ao abri-la.
(C) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso
que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet.
(D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la
a um antivírus específico.
(E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus,
para evitar que algum e-mail o contaminasse.
Questão 24: MPE SE 2010 Superior (banca FCC)
Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:
(A) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um
belo helicóptero, que deporam junto à árvore de Natal.
(B) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse
qualquer tipo de dispositivo eletrônico.
(C) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que
ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera.
(D) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu,
como não detesse a curiosidade, passei a abrir os presentes.
(E) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera
com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.
Questão 25: Bahia Gás - 2010 Analista (banca FCC)
Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os
tempos e os modos na frase:
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(A) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a
estar acorrentado ao monte Cáucaso.
(B) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera,
compadecido que ficou.
(C) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules
a abater a águia e livrá-lo do suplício.
(D) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado
e acorrentado ao monte Cáucaso.
(E) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do
suplício, e abateu a águia.
Questão 26: TRT 9ªR - 2010 Analista (banca FCC)
Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da
frase:
(A) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu
equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer.
(B) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos
que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo.
(C) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova
de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo.
(D) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um
único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas.
(E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no
caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.
Questão 27: TJ PI Analista 2010 (banca FCC)
Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência...
A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado
acima é:
(A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada...
(B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis.
(C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração...
(D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007...
(E) A ligação completou-se com um soldado britânico...
Questão 28: TRE RN 2011 Técnico (banca FCC)
Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos
mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
(A) Ao ouvir as notícias...
(B) ... D. João embarcou na carruagem...
(C) ... que passara a madrugada...
(D) ... bastaram algumas semanas...
(E) ... que o aguardava...
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21 C
2B
12 A
22 C
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3C
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23 E
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16 B
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