- FT

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FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP
FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP
ST 306 - 2009
HIDROLOGIA E DRENAGEM
Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane
[email protected]
[email protected]
webdidat : www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy
FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP
FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP
DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
DTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO
R. Paschoal Marmo, 1888 - CEP:13484-332 - Jd. Nova Itália - Limeira, SP
Contato: (19) 2113-3368 / 2113-3339 ou www.ceset.unicamp.br
Limeira, SP. - Brasil
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASIL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASIL
www.unicamp.br
FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP
FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP
DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
DTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO
Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane
2009
Formações :
Tecnólogo em Obras de Solo –FEL UNICAMP
Engº Agrimensor – FEAP – Pirassununga
Engº de Seg. do Trabalho – FEAP – Pirassununga
Engº Civil – USF – ITAtiba
Mestrado em agrometeorologia
Doutorando em Geociências e Meio Ambiente
Experiência profissional:
Idade 54 anos
33 anos na Topografia, Agrimensura, Engenharia Civil
21 Anos no magistério superior
15 Anos como professor da UNICAMP
Maior experiência na vida:
PROJETO RONDON
AMAZÔNIA E NORDESTE
Dedicação pública :
Meteorologista em Limeira e região
CATALOGO DO CURSO
ST306 - Hidrologia e Drenagem
Ementa: Ciência hidrologia. Ciclo hidrológico. Precipitação pluviométrica.
Chuva crítica. Bacias hidrográficas. Medição de chuva e vazão.
Escoamento superficial. Previsão de enchentes. Drenagem superficial.
Drenagem subterrânea.
Créditos: 004
Pré-Requisitos: De 1997 Até 2002 - ST103; ST201; ST205
Em 2003 - ST103; ST201; ST205; ST103; ST201; ST211
De 2004 Até 2007 - ST103; ST201; ST211
De 2008 Até 2009 - ST211; TT101
Turma: B Número de vagas: 048
Horário/Sala SA18 Sex 19:00/SA18 20:00/SA18 21:00/SA18 22:00/SA18
Docente: Hiroshi Paulo Yoshizane (Responsável)
EMENTA DO CURSO : ST-306
- Ciência hidrologia.
- Ciclo hidrológico.
- Precipitação pluviométrica.
- Chuva crítica.
- Bacias hidrográficas.
- Medição de chuva e vazão.
- Escoamento superficial.
- Previsão de enchentes.
- Drenagem superficial.
- Drenagem subterrânea.
Comentários :
- Ciência hidrologia. Estudo das águas no planeta terra, formas e ocorrências
- Ciclo hidrológico. Evaporação, condensação, convecção, precipitação e fluxo.
- Precipitação pluviométrica. CHUVAS – Frontogenese
- Chuva crítica. Intensidade e frequência
- Bacias hidrográficas. Superfície fisiográfica topográfica
- Medição de chuva e vazão. Pluviometria em função do tempo cronológico
- Escoamento superficial. Uso cobertura e ocupação
- Previsão de enchentes. Período de retorno e frequencia dos eventos – dimensão
- Drenagem superficial. Controle das águas livres
- Drenagem subterrânea. Controle das águas do subsolo
O CURSO :
1- Introdução ( apresentação do curso ).
2- Precipitação ( meteorologia básica ).
3- Escoamento Superficial ( chuvas ).
4- Infiltração ( cobertura e ocupação ).
5- Evaporação e transpiração. ( matérias e seres vivos )
6- Manipulação de dados e medições de vazão. ( analítica )
7- Probabilidade e estatística aplicada. ( analítica de projetos )
8- Modelos hidrológicos. ( analítica de dados e aplicação )
9- Bacia hidrográfica – ( projeto aplicativo ).
10-Drenagem urbana ( projeto aplicativo ).
AULA 1 – O CURSO ST306 É IMPORTANTE PARA:
- Capacitação em :
-projetos hidrológicos dos:
-estudos das bacias hidrográficas;
-drenagem das águas superficiais;
-drenagem das águas sub-superficiais;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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•
01. FENDRICH, Roberto et al. Drenagem e Controle da Erosão Urbana. 4.ed.
Curitiba, Editora Universitária Champagnat, 1997.
02. GARCEZ, L. N. Hidrologia. São Paulo, Editora Blucher, 1974.
03.Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. Vol. 2. São Paulo, Editora
Blucher, 1974.
04. MARTINS, Rodrigo C. et al. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil velhos
e novos desafios para a cidadania. São Carlos, Editora RIMA, 2002.
05. SOUZA PINTO, N. L. et al. Hidrologia Básica. São Paulo, Editora Blucher. Rio
de Janeiro FENAME, 1976.
06. VILLELA, S. M. e MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, Editora
McGraw Hill do Brasil, 1975.
07. TUCCI, Carlos E. M. et al. Avaliação e Controle da Drenagem Urbana. Porto
Alegre, Ed. Universidade/ UFRGS, 2000.
08. Drenagem Urbana. Vol. 5. Porto Alegre, ABRH/ Editora da
Universidade/UFRGS, 1995.
09.Hidrologia: ciência e aplicação. 2. ed. Porto Alegre, ABRH/ Editora da
Universidade/UFRGS, 2000.
10. Textos fornecidos sobre tópicos específicos.
11. Apostila de Hidrologia e Drenagem-YOSHIZANE,h.p. - CESET
ÁREAS, DEFINIÇÕES e
APLICAÇÕES
-Faz
parte
da Geografia
com estudos
em:em:
-Faz
parte
também
da área Física
de controle
ambiental
- circulação
e distribuição
da água
na distribuição.
atmosfera,
-Estudo da água
na natureza
terrestre
e sua
sustentável,
-desenvolvimento
- distribuição
na esuperfície
terrestre,
-investigação
das leis ambientais,
-biosfera,
hidrosfera
eaplicação
atmosfera.
- circulação
e ocorrência
no subsolo.
-conservação
e preservação
do ecossistema.
-Faz parte também da Engenharia estrutural ¨ Civil ¨ ,
-drenagens superficiais;
-Faz parte também da Geociencia,
-drenagem urbana,
-controle das bacias hidrográficas,
-estudo das formações geológicas,
-drenagem subterrânea;
-hidrogeologia:
-rebaixamento do lençol freático,
-hidrogeoquímica,
-bacias de infiltração (recarga),
-aquíferos,
Faz parte também das ciências Tecnológicas:
-Faz parte também da Engenharia Agronômica.
- Construção Civil:
-projetos
e execução
de sistemas
de drenagens,
-agricultura
sustentável
(irrigação
e drenagem)
-sistematização de terrenos para plantio,
-Saneamento
Básico
e Controle Ambiental:
-reservatórios
e abastecimento
(barragens).
-fertilização e fertirrigação.
-redes
e sistemas
de esgotos, deposição e
-regime
de chuvas.
disposição de resíduos (contaminantes)
O CURSO COMEÇA AQUI !
ENTÃO :
VAMOS JUNTOS APRENDER !
INTRODUÇÃO
Hidrologia;
Bacia Hidrográfica;
Ciclo Hidrológico;
Aplicações da Hidrologia;
ATENÇÃO ! : O HIDRÓLOGO
- Considera
e envolve-se também nas áreas ambientais,
-Tem como
base a Geografia
Física considerando
:
na Geociencia,
na Engenharia
Civil, na Agronomia
e
- Estuda nas
a-os
água
na natureza
eda
suaágua
distribuição.
fenômenos
e distribuição
na
atmosfera,
Tecnologias
emterrestre
Construção
Civil,
e Saneamento
-biosfera,
hidrosfera
e atmosfera
.
-o que
acontece
na superfície
terrestre
Ambiental
, visando
sempre
um
desenvolvimento
-o
que acontece no subsolo.
sustentável.
O HIDRÓLOGO VISA:
1- O planejamento e gerenciamento de uma bacia
hidrográfica, considerando e baseando-se em:
-EIA e RIMA
-Potencial hídrico superficial e hidrogeológico.
-Disposição e cararacterização da montante e
da jusante.
-Alcance do projeto sustentável ¨viabilidade¨.
O HIDRÓLOGO VISA:
2 -O desenvolvimento das bacias quanto ao planejamento e
controle do uso dos recursos naturais !
Assim isso irá requerer uma ação pública e privada
coordenada, de forma sempre sustentável,
protegendo e conservando sempre o ecossistema.
NÃO PODE DESPREZAR
- As consequencias do empreendimento.
- Como ficará o Saneamento ambiental.
-Quanto a paisagem, deposição e disposição
AULA 25/08/2009
AS ÁGUAS DO PLANETA TERRA
PLANETA TERRA
¨ PLANETA ÁGUA ¨
PLANETA TERRA
atmosfera
CROSTA
BIOSFERA + HIDROSFERA
MANTO
ASTENOSFERA
NÚCLEO INTERNO
ONDE ESTÃO AS ÁGUAS NO PLANETA ?
TERRA ¨ PLANETA ÁGUA ¨ !
É formado por grande quantidade águas, e distribuídas em
percentuais:
-Oceanos
e mares - 97,50%
-Geleiras polares e planaltos- 1,979%
-Águas Subterrâneas - 0,514%
-Rios e Lagos - 0,006%
-Atmosfera - 0,001%
USO E APLICAÇÕES DESSAS ÁGUAS
Agricultura - 70%
Indústrias
- 22%
Doméstico
- 8%
A SITUAÇÃO DA ÁGUA
Utilização anual em m³ por ano conforme a renda
BAIXA
386
MÉDIA
453
ALTA
1167
USOS COMUNS DIÁRIOS – DISCUSSÃO EM GRUPO
1- Higiene pessoal
2- Higienização ambiental
3- Preparo de alimento
4- Dimensão da habitação
5- Hábitos e contumes raciais
6- Ambiência regional - fatores regionais e climáticos
NA
SEQUÊNCIA
PELO MAIOR
¨ %¨
USOS E APLICAÇÕES
DA ÁGUA
Uso
agrícola
70 % !
AGRICULTURA
Fui agricultor até os meus 21 anos
GRAÇAS AOS MEUS PAIS :
Yasuo Yoshizane
e
Tomiko Yoshizane ¨
¨
AGRICULTURA
PEQUENOS
FAMILIAR
PRODUTORES
- continuidade da sustentabilidade;
- padrão dos costumes e nível cultural;
- distância dos centros comerciais:
-onde buscar produtos básicos!
-como obter: ( $ ! ; barganha ! )
-mercado consumidor:
-onde e para quem vender !
-como foi produzido !
BRASIL UM PAÍS AGRÍCOLA ( CELEIRO DO MUNDO ) !
GRANDES PRODUTORES
- LATIFÚNDIOS
- Empresas privadas;
- Grandes investimentos:
- máquinas e implementos modernos !
- geração de empregos e mão de obras !
- plantio, cultivo e colheita !
- Mercado consumidor:
- interno ( ? ) - qualidade, quantidade e preço !
- externo ( ? ) - ¨ PIB ¨ - importação e exportação ( insumos )
USO
Agricultura - 70%
- IRRIGAÇÃO :
Sistemas:
- Canais ou sulcos ( ? )
- costumes e mecanismos !
- Gotejamento e micro-aspersão ( ? )
- custo !
- manejo !
- necessidade de irrigação !
A AGRICULTURA E O MEIO AMBIENTE
- Interferências : ¨culturas anuais e perenes¨
- Manejo:
- preparo do solo ( sistematização );
-limpeza ( forma correta! )
-preparo do solo ( aração ! )
- cultivo ( adubação, defensivos e irrigação ! );
-aplicação ( dosagem correta ! );
-manejo ( ambientalmente controlado ! );
-colheita ( formas : manual e mecanizada
);
Onde e como influi hidrológicamente ?
QUAL A MELHOR SOLUÇÃO ?
1. Técnicas modernas de irrigação ;
- Micro-aspersão !
- Gotejamento !
- Hidroponia !
2. Manejo correto do solo ;
- Análise física e química do solo :
- Tipo de solo e nutrientes naturais.
- Sistematização do terreno:
- Curvas de nível e terraços.
3. Culturas adequadas;
- Variedades adapatadas climáticamente !
- Fito-genética ( variedades adequadas e resistentes ).
Meio ambiente :
Consequências !
1ª CONSEQUÊNCIA
A produção retira nutrientes do solo de uma bacia hidrográfica :
- O produto é consumido em outra área ou bacia.
- Para nova safra, é necessário reintegrar nutrientes artificialmente.
- Muitas variedades, na colheita exigem manejos mecânicos:
- Pisoteamento do solo ( compactação )
- SOLUÇÃO PARA ISSO !
- aração e subsolação ( quebra da estrutura do solo ! )
- Solo desprotegido ¨ nu ¨ ( radiação solar e irradiação do solo )
- CONSEQUÊNCIA AMBIENTAL !
- Alteração da micrometeorologia ( desequilíbrio – ilha de calor )
- Ventos e corrente atmosférica ( poeira e redemoinho )
- Chuva localizada ( grande intensidade e curta duração )
2ª CONSEQUÊNCIA
- Expansão agrícola:
- Ocorrem sobre áreas nativas com matas causando:
- Redução da capacidade de infiltração do solo.
- Os nutrientes ¨ N ¨ e ¨ P ¨ adicionados ao solo
escoam:
- Superficialmente em direção aos talvegues:
- efêmeros
- intermitentes
- perenes
Córregos, Rios e lagos
3ª CONSEQUÊNCIA
Córregos, Rios e lagos ( corpos d’água )
O aumento do teor de nutrientes causam :
- Aumento no número de algas e de outros organismos:
A cadeia alimentar (ecossistema aquático):
No início: positivo ¨ vidas ¨ !
No fim : superpopulação !
E U T R O F I Z A Ç Ã O !
4ª CONSEQUÊNCIA – E U T R O F I Z A Ç Ã O
A eutrofização é o crescimento excessivo das
plantas aquáticas, tanto planctônicas quanto
aderidas, a níveis tais que sejam considerados como
causadores de interferências com os usos desejáveis
do corpo d’água (Thomann e Mueller, 1987).
Excesso de plantas a nível de tornar o corpo d’água completamente
sem condições de vida – ¨ predomínio de uma espécie vegetal ¨
ONDE E COMO INFLUI HIDROLÓGICAMENTE :
1- ASSOREAMENTO:
- Carreamento de materiais particulados : ( solos e nutrientes )
-areias, insumos inorgânicos ( N e P ) e defensivos agrícolas,
CONSEQUÊNCIAS:
- Ecossistema ( BIOTA – biodiversidade aquática e terrestre )
-espécies vegetais ( eutrofização )
- Diminuição do potencial de vazão ( declividade dos cursos )
ALGAS
- Plantas simples microscópicas variadas.
- Plantas de movimentação livre.
- Fitoplâncton ( algas suspensas )
- Algas bênticas ( algas subaquáticas )
Todas obtêm a sua fonte de energia primária da energia
luminosa
através do processo de fotossíntese.
ONDE E COMO INFLUI HIDROLÓGICAMENTE :
A
B
C
Aguas limpas e profundas
Quadro da Caracterização trófica de lagos e reservatórios
Classe de trofia
Item
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Hipereutrófico
Biomassa
Bastante baixa
Reduzida
Média
Alta
Bastante alta
Fração de algas
verdes e/ou
cianofíceas
Baixa
Baixa
Variável
Alta
Bastante alta
Macrófitas
Baixa ou
ausente
Baixa
Variável
Alta ou baixa
Baixa
Dinâmica de
produção
Bastante baixa
Baixa
Média
Alta
Alta, instável
Dinâmica de oxigênio
na camada superior
Normalmente
saturado
Normalmente
saturado
Variável em
torno da
supersaturação
Frequentemente
supersaturado
Bastante
instável, de
supersaturação
à ausência
Dinâmica de oxigênio
na camada inferior
Normalmente
saturado
Normalmente
saturado
Variável abaixo
da saturação
Abaixo da
saturação à
completa
ausência
Bastante
instável, de
supersaturação
à ausência
Prejuízo aos usos
múltiplos
Baixo
Baixo
Variável
Alto
Bastante alto
Adaptado de Vollenweider (apud Salas e Martino, 1991) – Fonte : http://www.etg.ufmg.br/tim1/eutrofiz.doc
Uso
Industrial
22 %
TABELA DO CONSUMO DE ÁGUA EM 25 ESTADOS DO BRASIL
Mato Grosso e Amazonas não estão incluídos
1º - Rio de Janeiro:
231,87
14º - Sergipe:
114,10
2º - Espírito Santo:
192,83
15º - Ceará:
113,84
3º - Distrito Federal:
188,15
16º - Tocantins:
112,27
4º - Amapá:
174,93
17º - Paraíba:
112,08
5º - Roraima:
167,17
18º - Bahia:
111,53
6º - São Paulo:
165,67
19º - Piauí:
107,33
7º - Minas Gerais:
143,44
20º - Alagoas:
107,23
8º - Maranhão:
141,88
21º - Acre:
104,44
9º - Santa Catarina:
129,23
22º - Mato Grosso do Sul:
103,03
10º - Rio G. do Sul:
128,69
23º - Pará:
98,28
11º - Goiás:
127,03
24º - Rondônia:
96,45
12º - Paraná:
126,28
25º - Pernambuco:
85,14
13º - Rio G. do Norte:
115,84
Mato Grosso e Amazonas sem dados
*Em litros por habitante por dia..
Fonte: SNIS — Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
Ministério das Cidades
USOS COMUNS DIÁRIOS – DISCUSSÃO EM GRUPO
1- Higiene pessoal
2- Higienização ambiental
3- Preparo de alimento
4- Dimensão da habitação
5- Hábitos e contumes raciais
6- Ambiência regional - fatores regionais e climáticos
BACIA HIDROGRÁFICA
Generalidades:
Em estudos, projetos, implantações, controles e manutenção
de qualquer empreendimento, devemos considerar aspectos
como:
-Físicos,
-Econômicos,
-Sociais,
-Legais,
-Ambientais,
-Politicos.
Mas !
É primordial estudar, caracterizar e localizar a bacia
hidrográfica do empreendimento, isto quer dizer que :
¨ Em tudo que se planeja para o
desenvolvimento e progresso da
humanidade, deve-se estudar a
Bacia Hidrográfica inicialmente¨
Os seus prós e os contras !
-Aspectos físicos:
-climatológicos;
-geográficos;
-geomorfológicos;
-topográficos.
- Climatológicos
- Regional termal ( temp. máx – temp. mín );
- Regime de chuvas ( precipitações e estiagens );
- Circulação atmosférica;
-Vento predominante ( dispersão );
-Intensidade e direção ( eventos e proteção );
-Variação barométrica ( pressão ).
- Eventos catastróficos;
-Tempestades ( vendavais, ciclones, granizos );
-Enchentes ( inundações, acidentes e danos );
-Estiagens ( abastecimento de água, U.R. ).
Geográficos
-Região geográfica:
-Norte; Sul; Leste; ... ( rosa dos ventos );
-Costeira marinha ou fluvial; Planície; Planalto; Serrana;
-Altitude ( nmm );
-Zona climática ( temperada, tropical, equatorial );
-Macro-região ou micro-região (metrópoles).
-Região econômica:
- Macro-região ou micro-região (metrópoles);
- Classe social (costumes e educação renda percapta);
- Zoneamento (urbano e rural).
-Urbano : industrial, comercial, residencial e mista.
-Rural : agricultura (monocultura e policultura);
-manejo sistematizado (preparo, cultivo e colheita);
-preparo: aração, terraceamento e plantio em nível;
-cultivo: adubação (orgânica, química, defensivos e irrigação);
-colheita: manual tradicional ou mecanizada (queima devastação).
-reserva legal de matas e reposição florestal.
Geomorfológicos
Formação geológica:
-Litologia (rochosas, metamórficas e sedimentares):
-Micro-bacias e macro-bacias:
-Explorações minerais (manejo, outorga, efluentes)
-Pedologia (uso, ocupação e tipo de solos superficiais da crosta):
-Orgânicos sedimentares;
-Inorgânicos residuais (jazimentos e explorações).
-Hidromorfos (massapes,turfosos e mangues)
-Hidromorfologia (águas superficiais e aquíferos):
Macro-bacias (hidrografia regional):
-Rios, ribeirões, córregos, grotas (perenidade);
Micro-bacias (hidrografia local)
-Tavegues (perenes, efêmeros e intermitentes);
-Vegetações (florestas regionais, matas e restingas):
-Preservação, exploração (desflorestamento e reposição);
Definição:
Ou bacia de contribuição de uma seção de
um curso de água (talvegue) é a superfície
geográfica coletora de águas pluviais que,
escoando pela superfície do solo, passam
pela seção considera-da, que se denomina
“ponto de proje-to ou ponto de estudo ou
exutório”.
BACIA HIDROGRÁFICA
É uma superfície drenada por um talvegue, com
características físicas peculiares.
-Declividade ( morfologia topográfica ).
-Cobertura ( uso e ocupação ).
-Tipo de solo e sub-solo ( geologia - pedologia ).
-Região ( características geográficas climatológicas ).
-Cursos d’água ( perenes, intermitentes e efêmeros ).
-Objetivação do estudo ( finalidade e viabilidade ).
ÁREA DE DRENAGEM
Definição:
Superfície delimitada pelo divisor de águas ou
¨espigão¨ para onde a água precipitada escoa para o
exutório ( ponto de projeto ).
É um sistema natural ou adaptado que transporta um
volume precipitado numa saída de forma distribuída
em função do tempo de duração, que denomina-se
tempo de concentração.
O tempo de concentração é fundamental em termos de
controle e dimensionamento.
Assim, entende-se que existem os fatores
preponderantes a serem considerados e enumerados
em ordem progressiva:
1-Tipo de precipitação:
-Convectivas ou frontais
2-Escoamento superficial:
-Chuvas antecessoras ( umidade do solo – chuva pós chuvas );
-Tipo de superfície ( run-off );
-Declividade da bacia ( Q = S x V )
Bacia de
contribuição
talvegue
Ponto de
Projeto
ou
exutório
Divisor de
águas
BACIA HIDROGRÁFICA
PRECIPITAÇÃO
FLUXO
BACIA HIDROGRÁFICA EM CORTE
HIERARQUIA
Uma bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos
rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor
vazão para os de maior e que vai das partes mais elevadas
(nascentes) para as mais baixas.
1= nascente;
2= o curso d’água que recebe o 1;
3= o curso d’água que recebe o 2;
4= o curso d’água que recebe o 3;
PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS
do BRASIL
Brasil
9 macrobacias
AS PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS
do Est.de São Paulo
ÁGUAS URBANAS
-População brasileira:
- maior percentual vivem na área urbana.
-Consequencias :
-geração de sedimentos e efluentes
-afetam a qualidade da água;
-sérios problemas ambientais urbanos,
-nos períodos chuvosos com muitas enchentes.
-nos períodos de estiagem com alta
concentração de nitrogênio na água
(nitratos e sulfatos).
JARDIM BEL MONTE-SOUSAS
catástrofe
U N I C A M P
HISTÓRICO DA OCORRÊNCIA DE ENCHENTES
Enchente do Rio Atibaia - SOUSAS - 1905
RIBEIRÃO DAS CABRAS EFEITO DO ROMPIMENTO DE AÇUDES
16 DE FEVEREIRO DE 2002
JOAQUIM EGÍDIO (CENTRO)
RIBEIRÃO DAS CABRAS EFEITO DO ROMPIMENTO DE AÇUDES
SOUSAS (Centro)
LIXO URBANO
LARGO SÃO SEBASTIÃO-SOUSAS
LIXO URBANO
CICLO HIDROLÓGICO
PRECIPITAÇÃO
A precipitação é a água proveniente do
vapor de água da atmosfera que se
depositam na superfície terrestre em
forma, de chuva, granizo, orvalho, neblina,
neve ou geada.
PRECIPITAÇÃO
Tipos de precipitações.
Pluviometria.
Processamento de dados pluviométricos.
Precipitação média em uma bacia.
Freqüência.
Chuvas Intensas.
CHUVAS CONVECTIVAS
CHUVAS DE VERÃO
CHUVAS LOCALIZADAS
TIPOS DE PRECIPITAÇÕES
CONVECTIVAS
O ar é aquecido pela irradiação solar
(foto período) aquecendo o solo e provocando a evaporação e a elevação pela
atmosfera, até atingir o nível de condensação e se precipita em forma de chuvas.
São as conhecidas chuvas de verão,
verão cuja
característica é de grande intensidade e
de curta duração, precedida de ventos
fortes e descargas elétricas.
CHUVAS OROGRÁFICAS
OCORREM CHUVAS A BARLAVENTO
PRECIPITAÇÕES COSTEIRAS LITORÂNEAS
TIPOS DE PRECIPITAÇÕES
OROGRÁFICAS
Ventos quentes e úmidos provenientes do oceano
encontram barreiras físicas (serras), sobem
condensam e precipitam sobre áreas montanhosas
(barlavento).
O vento que ultrapassa a barreira é seco (sotavento),
retirando umidade do ambiente, podendo gerar
áreas desérticas.
Atua sobre bacias pequenas com intensidade
variável.
(Ubatuba-Ubachuva !–Bertioga–Bertiágua !).
CHUVAS FRONTAIS
Chuvas de outono, inverno e primavera
MASSAS
PERCEBE-SE RAJADAS
DE VENTOS MÉDIOS
NO SENTIDO OPOSTO
FR
EN
TE
FR
IA
AR
FRIO
DE AR
CHUVAS
AR QUENTE
TIPOS DE PRECIPITAÇÕES
FRONTAIS
Interação de massas de ar quente e frias.
O ar quente, expandido se eleva no contato com o ar frio.
Na elevação, o ar condensa e provocam as
precipitações.
A atividade é ampla e abrange grandes
bacias com intensidade variável e intermitentes.
Consequentente, com a diminuição do
ponto de saturação da atmosfera,
passam a ocorrer as precipitações.
As frentes frias rápidas provocam
precipitação do tipo pancadas, enquanto
as frentes frias lentas ( estacionárias )
provocam precipitação de caráter
contínuo ( chuvas intermitentes ).
FRENTE FRIA
FRENTE FRIA
APROXIMAÇÃO DA FRENTE FRIA
Observe na figura, o cavado da onda (setas) que
inibem a formação de nuvens, enquanto que a
crista da onda, a 100 km. antes da frente fria,
favorecem a elevação do ar onde as nuvens e
trovoadas se formam cessando a instabilidade.
BIGORNA
NUVEM VERTICAL (SUPERCÉLULAS)
BIGORNA
Aspecto leitoso
no ápice das nuvens,
Espessura da base ao
Topo de até 14.000 m.
As correntes de ar descendentes das
células de descargas elétricas e de
trovoadas produzem um avanço em
forma cunha de ar frio.
A borda principal deste avanço de ar
frio é típica de uma frente de rajadas.
A elevação do ar quente que acompanha a frente de
rajada inicia e desenvolvem novas células antes da
linha efetiva de instabilidade dominar.
A linha de instabilidade geralmente atua antes ou
paralelo à frente fria numa velocidade maior que a
da frente fria.
As linhas de instabilidade podem ser tão severas
quanto as trovoadas de supercélulas.
Linha de instabilidade, vista no espaço (NASA).
Uma súbita mudança de direção de vento, temperaturas mais
frias, e pés de ventos podem ocasionar muitos danos, e
também são comuns com muitas instabilidades.
CHUVA COM RAJADAS
São fortes e devastadoras
SUPER CÉLULAS
¨NUVENS DE DESENVOLVIMENTO VERTICAL¨
DESCARGAS ELÉTRICAS
AS DESCARGAS ELÉTRICAS OCORREM DE NUVEM PARA NUVEM,
DE NUVEM PARA A TERRA E DE TERRA PARA A NUVEM.
FRENTE QUENTE
Quando o ar quente avança
sobre o ar frio temos uma frente
quente.
Assim, o ar frio recua a baixa
altitude, pois é mais denso, ao
passo que o ar quente, sendo
mais leve, toma uma forma de
rampa deixada pelo ar frio.
FRENTE
QUENTE
FRENTE QUENTE
Quando o ar quente avan-ça
sobre o ar frio temos uma
frente quente.
Assim, o ar frio recua a baixa
altitude, pois é mais denso,
ao passo que o ar quente,
sendo mais leve, toma
uma forma de rampa deixada
pelo ar frio.
FRENTE QUENTE
O domínio de uma frente
quente abrange uma área
extensa, e na vanguarda, além
de provocar aumen-to de
temperatura, deixa
predominar uma intensa
nebulosidade.
Nos mapa sinóticos, as
frentes quentes são representadas por uma linha
com semi-círculos, direcionados para o ar mais frio
(veja ao lado).
FRENTE QUENTE
Assim que o ar frio retrocede, o atrito
com a terra reduz extrema-mente o
avanço da posição na su-perfície
(rugosidade da superfície).
O limite separando as massas de ar,
requer uma inclinação muito gradual.
A inclinação média de uma frente
quente é somente 1 : 200.
¨200 km. na horizontal equivale a 1
km. metros na vertical ¨.
FRENTE QUENTE
A velocidade média de deslocamento é de 25 km/h.
Durante o dia, quando a mis-tura
ocorre nas duas faces da frente,
o movimento pode ser mais
rápida.
Movem em uma série de sal-tos
rápidos, mas durante a noite, a
radiação resfriada cria ar mais
frio e denso na superfície atrás da
frente.
FRENTE QUENTE
Na medida em que o ar quen-te
ascende sobre a cunha recuada
de ar frio, ele se expande, resfria
e condensa em nuvens com
precipitações.
A evidência de uma típica frente
quente em aproxima-ção, são as
nuvens cirrus (Ci). ¨ Rabo de égua
– Rabo de galo ¨
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