FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP ST 306 - 2009 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane [email protected] [email protected] webdidat : www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL DTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO R. Paschoal Marmo, 1888 - CEP:13484-332 - Jd. Nova Itália - Limeira, SP Contato: (19) 2113-3368 / 2113-3339 ou www.ceset.unicamp.br Limeira, SP. - Brasil UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASIL UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASIL www.unicamp.br FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL DTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane 2009 Formações : Tecnólogo em Obras de Solo –FEL UNICAMP Engº Agrimensor – FEAP – Pirassununga Engº de Seg. do Trabalho – FEAP – Pirassununga Engº Civil – USF – ITAtiba Mestrado em agrometeorologia Doutorando em Geociências e Meio Ambiente Experiência profissional: Idade 54 anos 33 anos na Topografia, Agrimensura, Engenharia Civil 21 Anos no magistério superior 15 Anos como professor da UNICAMP Maior experiência na vida: PROJETO RONDON AMAZÔNIA E NORDESTE Dedicação pública : Meteorologista em Limeira e região CATALOGO DO CURSO ST306 - Hidrologia e Drenagem Ementa: Ciência hidrologia. Ciclo hidrológico. Precipitação pluviométrica. Chuva crítica. Bacias hidrográficas. Medição de chuva e vazão. Escoamento superficial. Previsão de enchentes. Drenagem superficial. Drenagem subterrânea. Créditos: 004 Pré-Requisitos: De 1997 Até 2002 - ST103; ST201; ST205 Em 2003 - ST103; ST201; ST205; ST103; ST201; ST211 De 2004 Até 2007 - ST103; ST201; ST211 De 2008 Até 2009 - ST211; TT101 Turma: B Número de vagas: 048 Horário/Sala SA18 Sex 19:00/SA18 20:00/SA18 21:00/SA18 22:00/SA18 Docente: Hiroshi Paulo Yoshizane (Responsável) EMENTA DO CURSO : ST-306 - Ciência hidrologia. - Ciclo hidrológico. - Precipitação pluviométrica. - Chuva crítica. - Bacias hidrográficas. - Medição de chuva e vazão. - Escoamento superficial. - Previsão de enchentes. - Drenagem superficial. - Drenagem subterrânea. Comentários : - Ciência hidrologia. Estudo das águas no planeta terra, formas e ocorrências - Ciclo hidrológico. Evaporação, condensação, convecção, precipitação e fluxo. - Precipitação pluviométrica. CHUVAS – Frontogenese - Chuva crítica. Intensidade e frequência - Bacias hidrográficas. Superfície fisiográfica topográfica - Medição de chuva e vazão. Pluviometria em função do tempo cronológico - Escoamento superficial. Uso cobertura e ocupação - Previsão de enchentes. Período de retorno e frequencia dos eventos – dimensão - Drenagem superficial. Controle das águas livres - Drenagem subterrânea. Controle das águas do subsolo O CURSO : 1- Introdução ( apresentação do curso ). 2- Precipitação ( meteorologia básica ). 3- Escoamento Superficial ( chuvas ). 4- Infiltração ( cobertura e ocupação ). 5- Evaporação e transpiração. ( matérias e seres vivos ) 6- Manipulação de dados e medições de vazão. ( analítica ) 7- Probabilidade e estatística aplicada. ( analítica de projetos ) 8- Modelos hidrológicos. ( analítica de dados e aplicação ) 9- Bacia hidrográfica – ( projeto aplicativo ). 10-Drenagem urbana ( projeto aplicativo ). AULA 1 – O CURSO ST306 É IMPORTANTE PARA: - Capacitação em : -projetos hidrológicos dos: -estudos das bacias hidrográficas; -drenagem das águas superficiais; -drenagem das águas sub-superficiais; BIBLIOGRAFIA BÁSICA • • • • • • • • • • • • 01. FENDRICH, Roberto et al. Drenagem e Controle da Erosão Urbana. 4.ed. Curitiba, Editora Universitária Champagnat, 1997. 02. GARCEZ, L. N. Hidrologia. São Paulo, Editora Blucher, 1974. 03.Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. Vol. 2. São Paulo, Editora Blucher, 1974. 04. MARTINS, Rodrigo C. et al. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil velhos e novos desafios para a cidadania. São Carlos, Editora RIMA, 2002. 05. SOUZA PINTO, N. L. et al. Hidrologia Básica. São Paulo, Editora Blucher. Rio de Janeiro FENAME, 1976. 06. VILLELA, S. M. e MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, Editora McGraw Hill do Brasil, 1975. 07. TUCCI, Carlos E. M. et al. Avaliação e Controle da Drenagem Urbana. Porto Alegre, Ed. Universidade/ UFRGS, 2000. 08. Drenagem Urbana. Vol. 5. Porto Alegre, ABRH/ Editora da Universidade/UFRGS, 1995. 09.Hidrologia: ciência e aplicação. 2. ed. Porto Alegre, ABRH/ Editora da Universidade/UFRGS, 2000. 10. Textos fornecidos sobre tópicos específicos. 11. Apostila de Hidrologia e Drenagem-YOSHIZANE,h.p. - CESET ÁREAS, DEFINIÇÕES e APLICAÇÕES -Faz parte da Geografia com estudos em:em: -Faz parte também da área Física de controle ambiental - circulação e distribuição da água na distribuição. atmosfera, -Estudo da água na natureza terrestre e sua sustentável, -desenvolvimento - distribuição na esuperfície terrestre, -investigação das leis ambientais, -biosfera, hidrosfera eaplicação atmosfera. - circulação e ocorrência no subsolo. -conservação e preservação do ecossistema. -Faz parte também da Engenharia estrutural ¨ Civil ¨ , -drenagens superficiais; -Faz parte também da Geociencia, -drenagem urbana, -controle das bacias hidrográficas, -estudo das formações geológicas, -drenagem subterrânea; -hidrogeologia: -rebaixamento do lençol freático, -hidrogeoquímica, -bacias de infiltração (recarga), -aquíferos, Faz parte também das ciências Tecnológicas: -Faz parte também da Engenharia Agronômica. - Construção Civil: -projetos e execução de sistemas de drenagens, -agricultura sustentável (irrigação e drenagem) -sistematização de terrenos para plantio, -Saneamento Básico e Controle Ambiental: -reservatórios e abastecimento (barragens). -fertilização e fertirrigação. -redes e sistemas de esgotos, deposição e -regime de chuvas. disposição de resíduos (contaminantes) O CURSO COMEÇA AQUI ! ENTÃO : VAMOS JUNTOS APRENDER ! INTRODUÇÃO Hidrologia; Bacia Hidrográfica; Ciclo Hidrológico; Aplicações da Hidrologia; ATENÇÃO ! : O HIDRÓLOGO - Considera e envolve-se também nas áreas ambientais, -Tem como base a Geografia Física considerando : na Geociencia, na Engenharia Civil, na Agronomia e - Estuda nas a-os água na natureza eda suaágua distribuição. fenômenos e distribuição na atmosfera, Tecnologias emterrestre Construção Civil, e Saneamento -biosfera, hidrosfera e atmosfera . -o que acontece na superfície terrestre Ambiental , visando sempre um desenvolvimento -o que acontece no subsolo. sustentável. O HIDRÓLOGO VISA: 1- O planejamento e gerenciamento de uma bacia hidrográfica, considerando e baseando-se em: -EIA e RIMA -Potencial hídrico superficial e hidrogeológico. -Disposição e cararacterização da montante e da jusante. -Alcance do projeto sustentável ¨viabilidade¨. O HIDRÓLOGO VISA: 2 -O desenvolvimento das bacias quanto ao planejamento e controle do uso dos recursos naturais ! Assim isso irá requerer uma ação pública e privada coordenada, de forma sempre sustentável, protegendo e conservando sempre o ecossistema. NÃO PODE DESPREZAR - As consequencias do empreendimento. - Como ficará o Saneamento ambiental. -Quanto a paisagem, deposição e disposição AULA 25/08/2009 AS ÁGUAS DO PLANETA TERRA PLANETA TERRA ¨ PLANETA ÁGUA ¨ PLANETA TERRA atmosfera CROSTA BIOSFERA + HIDROSFERA MANTO ASTENOSFERA NÚCLEO INTERNO ONDE ESTÃO AS ÁGUAS NO PLANETA ? TERRA ¨ PLANETA ÁGUA ¨ ! É formado por grande quantidade águas, e distribuídas em percentuais: -Oceanos e mares - 97,50% -Geleiras polares e planaltos- 1,979% -Águas Subterrâneas - 0,514% -Rios e Lagos - 0,006% -Atmosfera - 0,001% USO E APLICAÇÕES DESSAS ÁGUAS Agricultura - 70% Indústrias - 22% Doméstico - 8% A SITUAÇÃO DA ÁGUA Utilização anual em m³ por ano conforme a renda BAIXA 386 MÉDIA 453 ALTA 1167 USOS COMUNS DIÁRIOS – DISCUSSÃO EM GRUPO 1- Higiene pessoal 2- Higienização ambiental 3- Preparo de alimento 4- Dimensão da habitação 5- Hábitos e contumes raciais 6- Ambiência regional - fatores regionais e climáticos NA SEQUÊNCIA PELO MAIOR ¨ %¨ USOS E APLICAÇÕES DA ÁGUA Uso agrícola 70 % ! AGRICULTURA Fui agricultor até os meus 21 anos GRAÇAS AOS MEUS PAIS : Yasuo Yoshizane e Tomiko Yoshizane ¨ ¨ AGRICULTURA PEQUENOS FAMILIAR PRODUTORES - continuidade da sustentabilidade; - padrão dos costumes e nível cultural; - distância dos centros comerciais: -onde buscar produtos básicos! -como obter: ( $ ! ; barganha ! ) -mercado consumidor: -onde e para quem vender ! -como foi produzido ! BRASIL UM PAÍS AGRÍCOLA ( CELEIRO DO MUNDO ) ! GRANDES PRODUTORES - LATIFÚNDIOS - Empresas privadas; - Grandes investimentos: - máquinas e implementos modernos ! - geração de empregos e mão de obras ! - plantio, cultivo e colheita ! - Mercado consumidor: - interno ( ? ) - qualidade, quantidade e preço ! - externo ( ? ) - ¨ PIB ¨ - importação e exportação ( insumos ) USO Agricultura - 70% - IRRIGAÇÃO : Sistemas: - Canais ou sulcos ( ? ) - costumes e mecanismos ! - Gotejamento e micro-aspersão ( ? ) - custo ! - manejo ! - necessidade de irrigação ! A AGRICULTURA E O MEIO AMBIENTE - Interferências : ¨culturas anuais e perenes¨ - Manejo: - preparo do solo ( sistematização ); -limpeza ( forma correta! ) -preparo do solo ( aração ! ) - cultivo ( adubação, defensivos e irrigação ! ); -aplicação ( dosagem correta ! ); -manejo ( ambientalmente controlado ! ); -colheita ( formas : manual e mecanizada ); Onde e como influi hidrológicamente ? QUAL A MELHOR SOLUÇÃO ? 1. Técnicas modernas de irrigação ; - Micro-aspersão ! - Gotejamento ! - Hidroponia ! 2. Manejo correto do solo ; - Análise física e química do solo : - Tipo de solo e nutrientes naturais. - Sistematização do terreno: - Curvas de nível e terraços. 3. Culturas adequadas; - Variedades adapatadas climáticamente ! - Fito-genética ( variedades adequadas e resistentes ). Meio ambiente : Consequências ! 1ª CONSEQUÊNCIA A produção retira nutrientes do solo de uma bacia hidrográfica : - O produto é consumido em outra área ou bacia. - Para nova safra, é necessário reintegrar nutrientes artificialmente. - Muitas variedades, na colheita exigem manejos mecânicos: - Pisoteamento do solo ( compactação ) - SOLUÇÃO PARA ISSO ! - aração e subsolação ( quebra da estrutura do solo ! ) - Solo desprotegido ¨ nu ¨ ( radiação solar e irradiação do solo ) - CONSEQUÊNCIA AMBIENTAL ! - Alteração da micrometeorologia ( desequilíbrio – ilha de calor ) - Ventos e corrente atmosférica ( poeira e redemoinho ) - Chuva localizada ( grande intensidade e curta duração ) 2ª CONSEQUÊNCIA - Expansão agrícola: - Ocorrem sobre áreas nativas com matas causando: - Redução da capacidade de infiltração do solo. - Os nutrientes ¨ N ¨ e ¨ P ¨ adicionados ao solo escoam: - Superficialmente em direção aos talvegues: - efêmeros - intermitentes - perenes Córregos, Rios e lagos 3ª CONSEQUÊNCIA Córregos, Rios e lagos ( corpos d’água ) O aumento do teor de nutrientes causam : - Aumento no número de algas e de outros organismos: A cadeia alimentar (ecossistema aquático): No início: positivo ¨ vidas ¨ ! No fim : superpopulação ! E U T R O F I Z A Ç Ã O ! 4ª CONSEQUÊNCIA – E U T R O F I Z A Ç Ã O A eutrofização é o crescimento excessivo das plantas aquáticas, tanto planctônicas quanto aderidas, a níveis tais que sejam considerados como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água (Thomann e Mueller, 1987). Excesso de plantas a nível de tornar o corpo d’água completamente sem condições de vida – ¨ predomínio de uma espécie vegetal ¨ ONDE E COMO INFLUI HIDROLÓGICAMENTE : 1- ASSOREAMENTO: - Carreamento de materiais particulados : ( solos e nutrientes ) -areias, insumos inorgânicos ( N e P ) e defensivos agrícolas, CONSEQUÊNCIAS: - Ecossistema ( BIOTA – biodiversidade aquática e terrestre ) -espécies vegetais ( eutrofização ) - Diminuição do potencial de vazão ( declividade dos cursos ) ALGAS - Plantas simples microscópicas variadas. - Plantas de movimentação livre. - Fitoplâncton ( algas suspensas ) - Algas bênticas ( algas subaquáticas ) Todas obtêm a sua fonte de energia primária da energia luminosa através do processo de fotossíntese. ONDE E COMO INFLUI HIDROLÓGICAMENTE : A B C Aguas limpas e profundas Quadro da Caracterização trófica de lagos e reservatórios Classe de trofia Item Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Hipereutrófico Biomassa Bastante baixa Reduzida Média Alta Bastante alta Fração de algas verdes e/ou cianofíceas Baixa Baixa Variável Alta Bastante alta Macrófitas Baixa ou ausente Baixa Variável Alta ou baixa Baixa Dinâmica de produção Bastante baixa Baixa Média Alta Alta, instável Dinâmica de oxigênio na camada superior Normalmente saturado Normalmente saturado Variável em torno da supersaturação Frequentemente supersaturado Bastante instável, de supersaturação à ausência Dinâmica de oxigênio na camada inferior Normalmente saturado Normalmente saturado Variável abaixo da saturação Abaixo da saturação à completa ausência Bastante instável, de supersaturação à ausência Prejuízo aos usos múltiplos Baixo Baixo Variável Alto Bastante alto Adaptado de Vollenweider (apud Salas e Martino, 1991) – Fonte : http://www.etg.ufmg.br/tim1/eutrofiz.doc Uso Industrial 22 % TABELA DO CONSUMO DE ÁGUA EM 25 ESTADOS DO BRASIL Mato Grosso e Amazonas não estão incluídos 1º - Rio de Janeiro: 231,87 14º - Sergipe: 114,10 2º - Espírito Santo: 192,83 15º - Ceará: 113,84 3º - Distrito Federal: 188,15 16º - Tocantins: 112,27 4º - Amapá: 174,93 17º - Paraíba: 112,08 5º - Roraima: 167,17 18º - Bahia: 111,53 6º - São Paulo: 165,67 19º - Piauí: 107,33 7º - Minas Gerais: 143,44 20º - Alagoas: 107,23 8º - Maranhão: 141,88 21º - Acre: 104,44 9º - Santa Catarina: 129,23 22º - Mato Grosso do Sul: 103,03 10º - Rio G. do Sul: 128,69 23º - Pará: 98,28 11º - Goiás: 127,03 24º - Rondônia: 96,45 12º - Paraná: 126,28 25º - Pernambuco: 85,14 13º - Rio G. do Norte: 115,84 Mato Grosso e Amazonas sem dados *Em litros por habitante por dia.. Fonte: SNIS — Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, Ministério das Cidades USOS COMUNS DIÁRIOS – DISCUSSÃO EM GRUPO 1- Higiene pessoal 2- Higienização ambiental 3- Preparo de alimento 4- Dimensão da habitação 5- Hábitos e contumes raciais 6- Ambiência regional - fatores regionais e climáticos BACIA HIDROGRÁFICA Generalidades: Em estudos, projetos, implantações, controles e manutenção de qualquer empreendimento, devemos considerar aspectos como: -Físicos, -Econômicos, -Sociais, -Legais, -Ambientais, -Politicos. Mas ! É primordial estudar, caracterizar e localizar a bacia hidrográfica do empreendimento, isto quer dizer que : ¨ Em tudo que se planeja para o desenvolvimento e progresso da humanidade, deve-se estudar a Bacia Hidrográfica inicialmente¨ Os seus prós e os contras ! -Aspectos físicos: -climatológicos; -geográficos; -geomorfológicos; -topográficos. - Climatológicos - Regional termal ( temp. máx – temp. mín ); - Regime de chuvas ( precipitações e estiagens ); - Circulação atmosférica; -Vento predominante ( dispersão ); -Intensidade e direção ( eventos e proteção ); -Variação barométrica ( pressão ). - Eventos catastróficos; -Tempestades ( vendavais, ciclones, granizos ); -Enchentes ( inundações, acidentes e danos ); -Estiagens ( abastecimento de água, U.R. ). Geográficos -Região geográfica: -Norte; Sul; Leste; ... ( rosa dos ventos ); -Costeira marinha ou fluvial; Planície; Planalto; Serrana; -Altitude ( nmm ); -Zona climática ( temperada, tropical, equatorial ); -Macro-região ou micro-região (metrópoles). -Região econômica: - Macro-região ou micro-região (metrópoles); - Classe social (costumes e educação renda percapta); - Zoneamento (urbano e rural). -Urbano : industrial, comercial, residencial e mista. -Rural : agricultura (monocultura e policultura); -manejo sistematizado (preparo, cultivo e colheita); -preparo: aração, terraceamento e plantio em nível; -cultivo: adubação (orgânica, química, defensivos e irrigação); -colheita: manual tradicional ou mecanizada (queima devastação). -reserva legal de matas e reposição florestal. Geomorfológicos Formação geológica: -Litologia (rochosas, metamórficas e sedimentares): -Micro-bacias e macro-bacias: -Explorações minerais (manejo, outorga, efluentes) -Pedologia (uso, ocupação e tipo de solos superficiais da crosta): -Orgânicos sedimentares; -Inorgânicos residuais (jazimentos e explorações). -Hidromorfos (massapes,turfosos e mangues) -Hidromorfologia (águas superficiais e aquíferos): Macro-bacias (hidrografia regional): -Rios, ribeirões, córregos, grotas (perenidade); Micro-bacias (hidrografia local) -Tavegues (perenes, efêmeros e intermitentes); -Vegetações (florestas regionais, matas e restingas): -Preservação, exploração (desflorestamento e reposição); Definição: Ou bacia de contribuição de uma seção de um curso de água (talvegue) é a superfície geográfica coletora de águas pluviais que, escoando pela superfície do solo, passam pela seção considera-da, que se denomina “ponto de proje-to ou ponto de estudo ou exutório”. BACIA HIDROGRÁFICA É uma superfície drenada por um talvegue, com características físicas peculiares. -Declividade ( morfologia topográfica ). -Cobertura ( uso e ocupação ). -Tipo de solo e sub-solo ( geologia - pedologia ). -Região ( características geográficas climatológicas ). -Cursos d’água ( perenes, intermitentes e efêmeros ). -Objetivação do estudo ( finalidade e viabilidade ). ÁREA DE DRENAGEM Definição: Superfície delimitada pelo divisor de águas ou ¨espigão¨ para onde a água precipitada escoa para o exutório ( ponto de projeto ). É um sistema natural ou adaptado que transporta um volume precipitado numa saída de forma distribuída em função do tempo de duração, que denomina-se tempo de concentração. O tempo de concentração é fundamental em termos de controle e dimensionamento. Assim, entende-se que existem os fatores preponderantes a serem considerados e enumerados em ordem progressiva: 1-Tipo de precipitação: -Convectivas ou frontais 2-Escoamento superficial: -Chuvas antecessoras ( umidade do solo – chuva pós chuvas ); -Tipo de superfície ( run-off ); -Declividade da bacia ( Q = S x V ) Bacia de contribuição talvegue Ponto de Projeto ou exutório Divisor de águas BACIA HIDROGRÁFICA PRECIPITAÇÃO FLUXO BACIA HIDROGRÁFICA EM CORTE HIERARQUIA Uma bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor vazão para os de maior e que vai das partes mais elevadas (nascentes) para as mais baixas. 1= nascente; 2= o curso d’água que recebe o 1; 3= o curso d’água que recebe o 2; 4= o curso d’água que recebe o 3; PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS do BRASIL Brasil 9 macrobacias AS PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS do Est.de São Paulo ÁGUAS URBANAS -População brasileira: - maior percentual vivem na área urbana. -Consequencias : -geração de sedimentos e efluentes -afetam a qualidade da água; -sérios problemas ambientais urbanos, -nos períodos chuvosos com muitas enchentes. -nos períodos de estiagem com alta concentração de nitrogênio na água (nitratos e sulfatos). JARDIM BEL MONTE-SOUSAS catástrofe U N I C A M P HISTÓRICO DA OCORRÊNCIA DE ENCHENTES Enchente do Rio Atibaia - SOUSAS - 1905 RIBEIRÃO DAS CABRAS EFEITO DO ROMPIMENTO DE AÇUDES 16 DE FEVEREIRO DE 2002 JOAQUIM EGÍDIO (CENTRO) RIBEIRÃO DAS CABRAS EFEITO DO ROMPIMENTO DE AÇUDES SOUSAS (Centro) LIXO URBANO LARGO SÃO SEBASTIÃO-SOUSAS LIXO URBANO CICLO HIDROLÓGICO PRECIPITAÇÃO A precipitação é a água proveniente do vapor de água da atmosfera que se depositam na superfície terrestre em forma, de chuva, granizo, orvalho, neblina, neve ou geada. PRECIPITAÇÃO Tipos de precipitações. Pluviometria. Processamento de dados pluviométricos. Precipitação média em uma bacia. Freqüência. Chuvas Intensas. CHUVAS CONVECTIVAS CHUVAS DE VERÃO CHUVAS LOCALIZADAS TIPOS DE PRECIPITAÇÕES CONVECTIVAS O ar é aquecido pela irradiação solar (foto período) aquecendo o solo e provocando a evaporação e a elevação pela atmosfera, até atingir o nível de condensação e se precipita em forma de chuvas. São as conhecidas chuvas de verão, verão cuja característica é de grande intensidade e de curta duração, precedida de ventos fortes e descargas elétricas. CHUVAS OROGRÁFICAS OCORREM CHUVAS A BARLAVENTO PRECIPITAÇÕES COSTEIRAS LITORÂNEAS TIPOS DE PRECIPITAÇÕES OROGRÁFICAS Ventos quentes e úmidos provenientes do oceano encontram barreiras físicas (serras), sobem condensam e precipitam sobre áreas montanhosas (barlavento). O vento que ultrapassa a barreira é seco (sotavento), retirando umidade do ambiente, podendo gerar áreas desérticas. Atua sobre bacias pequenas com intensidade variável. (Ubatuba-Ubachuva !–Bertioga–Bertiágua !). CHUVAS FRONTAIS Chuvas de outono, inverno e primavera MASSAS PERCEBE-SE RAJADAS DE VENTOS MÉDIOS NO SENTIDO OPOSTO FR EN TE FR IA AR FRIO DE AR CHUVAS AR QUENTE TIPOS DE PRECIPITAÇÕES FRONTAIS Interação de massas de ar quente e frias. O ar quente, expandido se eleva no contato com o ar frio. Na elevação, o ar condensa e provocam as precipitações. A atividade é ampla e abrange grandes bacias com intensidade variável e intermitentes. Consequentente, com a diminuição do ponto de saturação da atmosfera, passam a ocorrer as precipitações. As frentes frias rápidas provocam precipitação do tipo pancadas, enquanto as frentes frias lentas ( estacionárias ) provocam precipitação de caráter contínuo ( chuvas intermitentes ). FRENTE FRIA FRENTE FRIA APROXIMAÇÃO DA FRENTE FRIA Observe na figura, o cavado da onda (setas) que inibem a formação de nuvens, enquanto que a crista da onda, a 100 km. antes da frente fria, favorecem a elevação do ar onde as nuvens e trovoadas se formam cessando a instabilidade. BIGORNA NUVEM VERTICAL (SUPERCÉLULAS) BIGORNA Aspecto leitoso no ápice das nuvens, Espessura da base ao Topo de até 14.000 m. As correntes de ar descendentes das células de descargas elétricas e de trovoadas produzem um avanço em forma cunha de ar frio. A borda principal deste avanço de ar frio é típica de uma frente de rajadas. A elevação do ar quente que acompanha a frente de rajada inicia e desenvolvem novas células antes da linha efetiva de instabilidade dominar. A linha de instabilidade geralmente atua antes ou paralelo à frente fria numa velocidade maior que a da frente fria. As linhas de instabilidade podem ser tão severas quanto as trovoadas de supercélulas. Linha de instabilidade, vista no espaço (NASA). Uma súbita mudança de direção de vento, temperaturas mais frias, e pés de ventos podem ocasionar muitos danos, e também são comuns com muitas instabilidades. CHUVA COM RAJADAS São fortes e devastadoras SUPER CÉLULAS ¨NUVENS DE DESENVOLVIMENTO VERTICAL¨ DESCARGAS ELÉTRICAS AS DESCARGAS ELÉTRICAS OCORREM DE NUVEM PARA NUVEM, DE NUVEM PARA A TERRA E DE TERRA PARA A NUVEM. FRENTE QUENTE Quando o ar quente avança sobre o ar frio temos uma frente quente. Assim, o ar frio recua a baixa altitude, pois é mais denso, ao passo que o ar quente, sendo mais leve, toma uma forma de rampa deixada pelo ar frio. FRENTE QUENTE FRENTE QUENTE Quando o ar quente avan-ça sobre o ar frio temos uma frente quente. Assim, o ar frio recua a baixa altitude, pois é mais denso, ao passo que o ar quente, sendo mais leve, toma uma forma de rampa deixada pelo ar frio. FRENTE QUENTE O domínio de uma frente quente abrange uma área extensa, e na vanguarda, além de provocar aumen-to de temperatura, deixa predominar uma intensa nebulosidade. Nos mapa sinóticos, as frentes quentes são representadas por uma linha com semi-círculos, direcionados para o ar mais frio (veja ao lado). FRENTE QUENTE Assim que o ar frio retrocede, o atrito com a terra reduz extrema-mente o avanço da posição na su-perfície (rugosidade da superfície). O limite separando as massas de ar, requer uma inclinação muito gradual. A inclinação média de uma frente quente é somente 1 : 200. ¨200 km. na horizontal equivale a 1 km. metros na vertical ¨. FRENTE QUENTE A velocidade média de deslocamento é de 25 km/h. Durante o dia, quando a mis-tura ocorre nas duas faces da frente, o movimento pode ser mais rápida. Movem em uma série de sal-tos rápidos, mas durante a noite, a radiação resfriada cria ar mais frio e denso na superfície atrás da frente. FRENTE QUENTE Na medida em que o ar quen-te ascende sobre a cunha recuada de ar frio, ele se expande, resfria e condensa em nuvens com precipitações. A evidência de uma típica frente quente em aproxima-ção, são as nuvens cirrus (Ci). ¨ Rabo de égua – Rabo de galo ¨