O que uma sobrevivente ao câncer pensa sobre “A Culpa é das

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02/08/2015
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O que uma sobrevivente ao câncer pensa sobre "A Culpa é das Estrelas"
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O que uma sobrevivente ao câncer pensa
sobre “A Culpa é das Estrelas”
 20/07/2015
S.L. Huang é redatora do site Disability In Kidlit, escritora e nerd ao extremo. Ela também
sobreviveu ao câncer duas vezes e seu maior lamento sobre a doença é o fato da radiação não ter
lhe dado super poderes.
Ela fez um review do livro “A Culpa é das Estrelas”, de John Green, que foi adaptado
recentemente nos cinemas e protagonizado por Shailene Woodley, Ansel Elgort e Nat Wolff. O
livro é um best­seller e o filme foi um sucesso de crítica e bilheteria, mas há algumas coisas muito
importantes acerca dessa história que, provavelmente, nenhum de nós percebeu. É disso que o
texto de S.L. Huang se trata, leia:
Eu: sobrevivente ao câncer por duas vezes, a primeira aos 12 anos, com quimioterapia, radiação e
50% de chances. A segunda aos 20, um câncer diferente. Durante o primeiro, eu fui tratada em um
hospital infantil e conhecia alguns dos outros pacientes de lá. Eu também fui a vários
acampamentos de verão para crianças com câncer, onde eu conheci vários outros. Também há
outros sobreviventes que são próximos e me ajudaram com o câncer mais recente.
Minha história com “A Culpa é das Estrelas”: Pela premissa eu suspeitei que não iria gostar
deste livro. O fato dele alegar que não é um “livro­câncer” (livros que falam sobre câncer de forma
clichê, romantizada ou previsível) é ainda mais frustante, já que esse é o livro­câncer mais
canceroso de todos os livros­câncer.
Minhas expectativas eram baixas, mas eu estava disposta a ser surpreendida – e eu fui. Eu
esperava sentir um pouco de raiva na leitura, mas pelo que ouvi, também esperava que fosse bem
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escrito e envolvente.
Em vez disso, a má compreensão dos pacientes com câncer e imprecisões repetidas ficaram um
pouco monótonas. Eu reconheço que não vivi todas as experiências possíveis com o câncer, mas
senti que toda página trazia algo que parecia errado ou que eu nunca tinha escutado ninguém falar.
E para o meu choque total, o livro era chato.
As razões pelas quais eu o achei chato me deixaram com raiva de novo, porque são um indicativo
do quão mal John Green retrata pacientes pediátricos de câncer.
Há o argumento de que algumas pessoas, em algum lugar, reagirão ao câncer da mesma forma que
os personagens de Green reagiram. Mas esse argumento é inconsistente para mim, porque é a
mesma coisa que dizer que uma crítica a um personagem asiático é inválida, pois pode haver
alguma criança asiática, em algum lugar, que se encaixa nos mais absurdos esteriótipos em que a
sociedade quer associá­la. Retratar seus personagens de uma determinada maneira é uma
escolha… E torna­se uma escolha problemática quando você tem vários personagens na mesma
demografia e escolhe retratar todos da mesma maneira.
E foi isso que John Green fez.
Todos os seus personagens reagem ao câncer fundamentalmente da mesma maneira e
compartilham as mesmas opiniões sobre tudo relacionado à vida e ao câncer. Seria diferente se
essas opiniões e reações me tocassem – sendo alguém que passou por isso (duas vezes) – e me
fizessem pensar, “Oh, sim, isso soa verdadeiro.” em relação a mim ou a alguém que conheço. Mas
praticamente nenhuma delas faz.
Todos os personagens de Green têm vidas que giram inteiramente em torno de seu câncer. Este é o
aspecto mais preocupante do livro para mim. Apesar de suas declarações contrárias – “Não diga
que você é uma daquelas pessoas que se torna sua doença” – os personagens são retratados como
se não houvesse nada em suas vidas que não se relacionasse com o câncer. Até mesmo os livros de
Hazel e os jogos de videogame de Gus são reflexos de suas reações ao câncer.
Sim, o câncer mexe com sua vida. Ele pode até tomar conta de sua vida, pelo menos por um tempo.
Mas o que eu, pessoalmente, adoraria que as pessoas entendessem, é que há coisas que importam
além da doença. Temos metas, motivações e personalidades que não têm nada a ver com a nossa
condição de seres cancerosos ou sobreviventes.
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Não há nada em “A Culpa é das Estrelas”, nenhum conflito, nenhum personagem, que não seja
relacionado ao câncer.
Eles até mesmo admitem isso. Hazel diz, no início do livro, que ela não é interessante – coisa que
Gus nega veementemente para conseguir transar com ela. E realmente nunca é provado que ela
seja interessante como pessoa. Quando seus pais estão falando sobre o que eles amam nela,
diferente de tudo que poderiam dizer, eles citam as duas únicas coisas que nós sempre vemos
Hazel fazendo: ler e assistir TV.
Não me entenda errado. Uma pessoa comum pode ser retratada tendo uma vida extraordinária e
que valha a pena (algo que Jesse Andrews fez muito bem no livro “Eu, Você e a Garota que vai
Morrer”). E se Hazel fosse moldada dessa maneira – como um ser humano cuja vida fosse valiosa
devido a todas as particularidades importantes que ela trouxe ao mundo, não importando quão
aparentemente triviais elas pudessem ser – eu teria ficado satisfeita. Mas, em vez disso, Hazel é
continuamente descrita como especial e digna de louvor. Uma adolescente excepcional… Só que o
seu diferencial, em vez de ser alguma qualidade intrínseca, é uma doença. Se tirarmos seu câncer,
Hazel se torna uma boneca de papelão, sem qualquer caracterização que nos conecte com ela.
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Eu conheci muitas crianças com câncer. Todas nós tivemos personalidades, interesses e
motivações que não tiveram nada a ver com essa “dor que tem que ser sentida”. E se Green tivesse
feito eu me importar com Hazel e Gus como personagens, logo eu iria acabar me preocupando com
seus problemas com o câncer. Mas eu não vou me importar com eles apenas por causa do câncer –
e isso não é apenas uma narrativa preguiçosa, mas também um insulto para mim como pessoa que
teve câncer.
O tratamento do câncer é uma parte de nossas vidas, mas isso não nos define. Tampouco faz com
que magicamente nos tornemos profundos.
Nenhum de nós, jovens com câncer, tem metade da pretensão ou da profundidade que os jovens
do livro de Green. Eu fiquei exausta rapidamente com o existencialismo ridículo de Hazel e Gus.
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O câncer é aleatório. Ele não escolhe atacar especialmente as pessoas profundas (novamente, isso é
algo que o livro proclama, mas logo mostra o contrário) e tampouco torna alguém profundo.
Ele [o câncer] certamente nunca me fez profunda, apenas me deixou com raiva. E eu nunca falei
com nenhum outro paciente com câncer da forma como os personagens de Green falam. Suspeito
que as pessoas que nos enxergam de fora, atribuem essa profundidade na gente por causa da
justaposição da morte iminente e injusta. Mas, sério, a maioria de nós era apenas crianças.
Crianças, devo acrescentar, que eram todas muito diferentes.
É absolutamente bizarro, para mim, que os personagens de Green encontrem amizades e
relacionamentos perfeitos entre outros pacientes pediátricos com câncer. Apesar de conhecer e
socializar com um número muito grande de crianças com câncer, nunca tive nada além de uma
amizade passageira com qualquer uma delas. Elas eram pessoas agradáveis, mas tínhamos muito
pouco em comum.
Minha descrença explode ao ver um personagem como Gus, cujo melhor amigo, ex­namorada e
atual namorada são todos pacientes com câncer. Pior ainda, isso aumenta a ideia de que o câncer é,
de alguma forma, uma característica de definição pessoal, algo para basear uma amizade ou
relacionamento. Isso é tão arbitrário e detestável quanto dizer que duas pessoas que, por acaso, são
homossexuais são “claramente compatíveis e devem ficar juntos”.
Claro que, às vezes, dois pacientes com câncer se apaixonam. Mas o fato de Green ter escolhido
isso, em particular, para dar destaque em seu livro é o que me perturba, porque reforça a ideia de
que o câncer é tudo o que somos.
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Esses personagens pensam e falam sobre câncer de forma obsessiva. Sabe qual era a última coisa
na qual eu queria falar quando tive câncer? Lhe dou uma chance para acertar.
E eu não estava sozinha. Quando fui para os acampamentos de verão mencionados antes, até onde
eu me lembro eram realmente apenas… Você sabe, acampamentos de verão. Ficávamos em
cabanas, brincávamos, entre outras coisas. As únicas coisas que eram diferentes de um
acampamento normal de verão eram: 1) metade das crianças estava careca; e 2) de vez em quando
as histórias sobre os anos anteriores acabavam com “ele não está mais entre nós”. Então havia um
minuto de silêncio e, em seguida, voltávamos a brincar, contar histórias e tudo mais.
Eu me pergunto por que os adolescentes de Green são obcecados dessa forma com seus cânceres, a
ponto de mergulhar tanto neles. Como eu mencionei antes, não é apenas um de seus (muitos)
personagens com câncer que fazem isso; são todos eles. Mesmo aqueles em remissão, como o cara
que coordena o grupo de apoio ou uma das garotas que ainda o frequentam, apesar de sua
remissão. Ninguém possui outra vida.
Esse tipo de representação me enfurece.
Outra coisa que me incomodou neste livro, é que ele escolhe quais partes desconfortáveis do
câncer quer usar, dependendo de quais emoções quer vender. É terrivelmente desonesto. O câncer
não é assim. Você não consegue escolher e isolar quais partes horríveis da doença quer falar e,
convenientemente, colocá­las em um arco narrativo perfeito.
No começo do livro, Hazel e Augustus são convenientemente fofinhos e atraentes. Ela se parece
com a Natalie Portman. Ele é o tipo de cara bonito o suficiente para fazer com que seus olhares não
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sejam desconfortáveis (que grande mensagem, não?). Ambos têm cabelo. Eles não são
esqueléticos.
Isso é pobre. Pobre e desagradável. Quando você tem câncer, você não fica atraente. Para mim,
Green inventou o regime de medicamentos de Hazel de forma totalmente ficcional e sob medida
para mantê­la bonita. Deixando claro que eu não tenho qualquer problema com um tratamento
ficcional para câncer, afinal, medicamentos variam muito e estão evoluindo o tempo todo. Mas é
evidente que a medicação imaginária de Hazel, convenientemente, mantém sua boa aparência,
especialmente considerando que a perda de cabelo é um dos efeitos colaterais mais comuns e mais
desproporcionalmente traumáticos para muitas adolescentes – e não afeta nenhum dos
protagonistas.
Sabe o que seria legal? Hazel – careca – se apaixonando pela primeira vez no momento em que
estivesse vomitando e seu pretendente, olhando. Especialmente se o cara também fosse careca e
vomitasse.
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John Green pegou uma das piores experiências da minha vida e a romantizou para vender um
livro.
***
Há apenas duas partes do romance que eu gostei.
A primeira é quando o tubo de alimentação de Gus escapa, ele está vomitando e Hazel não pode
fazer nada além de ligar para o pronto­socorro. Essa foi uma das únicas cenas honestas sobre o
câncer. (Pelo menos até Hazel começar a ser poética)
A segunda foi uma cena no jardim, onde Hazel e Gus fazem trocadilhos com seus cânceres. Gus diz
algo sobre ser tão atraente que “tirou o fôlego” de Hazel e “cegou” seu amigo Isaac. Na maior parte
do tempo – salvo algumas falas de Isaac, que foram boas – o humor neste livro se resumiu a:
“Olha, essas crianças são tão normais, elas até fazem piadas sobre seu câncer!”. Somente durante
esta cena, em particular, eu senti que as piadas foram decentes e realistas. A parte mais
surpreendente sobre esta cena, se você compará­la com as minhas experiências na vida real, é que
os pais não participaram. Os pais precisam de humor também!
Vou voltar à premissa. Como eu sabia que não iria gostar deste livro? Porque ele faz o que todos os
livros e filmes sobre câncer fazem: usa o câncer como uma espécie de lente para o significado da
vida e, em seguida, alguém morre e isso é muito, muito triste.
A taxa de sobrevivência para o câncer pediátrico é atualmente maior que 80%. Oitenta. Por. Cento.
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Algumas fontes dizem que é cerca de 90%. A maioria de nós sobrevive! A maioria de nós sobrevive
e tem uma vida plena, interessante e diversificada! Mas isso nunca acontece num livro­câncer.
Você sabe o que não teria sido clichê? Se Hazel e Gus tivessem sobrevivido. Se eles tivessem
sobrevivido, e, eventualmente, terminado o namoro. E Hazel, então, vivesse sua vida, conhecesse
alguns outros meninos e, mais tarde, lembrasse o quão terrivelmente pretensioso era o seu
primeiro namorado.
Isso teria sido revolucionário. Quebrador de paradigmas. Inesperado.
Sabe o que acontece quando você escreve um livro sobre crianças com câncer e alguém morre? Isso
é exatamente o que esperamos que aconteça. Porque a sociedade já nos transformou nessas figuras
trágicas cujo propósito é ganhar prêmios de literatura e cinema com nossas mortes.
Eu não existo para ser a sua tragédia. Eu não existo para você encontrar o significado especial da
sua vida. Eu não existo para ensinar lições às pessoas ou fazê­las se emocionar.
Há uma frase de Hazel que resume este livro:
“Eu odiava quando as pessoas faziam isso comigo, mas eu fazia com ele, mesmo assim.”
“A Culpa é das Estrelas” fala para as pessoas serem mais do que sua doença. E então nos
mostra personagens que não são nada além de seu câncer.
“A Culpa é das Estrelas” fala sobre o câncer ser aleatório e que nem todos os pacientes seriam
simpáticos e respeitosos. Então nos mostra pacientes extraordinariamente profundos que ninguém
no mundo conseguiria entender.
“A Culpa é das Estrelas” critica os livros­câncer. Então se torna a epítome dos livros­câncer.
“A Culpa é das Estrelas” diz que odeia quando as pessoas, os livros e os filmes representam as
pessoas com câncer dessa forma. E então representa da mesma forma. Várias vezes.
O que você acha da opinião de S.L. Huang? Há algo que
você gostaria de criticar ou defender em “A Culpa é das
Estrelas”? Conte nos comentários!
Texto original: Review – The Fault in Our Stars by John Green
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Louise
Amo, respiro e me alimento de quadrinhos, acho completamente normal se envolver
emocionalmente com personagens de séries e filmes, e já vou avisando: NÃO MEXA COM MEUS
HERÓIS!

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10 Comments
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Mayara Luiza Soares · Universidade Tiradentes
Não dá nem para levar a sério a opinião da autora do texto, muito contaminada pelo
egocentrismo dela...
Like · Reply · 4 · Jul 22, 2015 1:50pm
Rafaela Lima · Colégio Impulso
Nunca vi tanta ignorância em um único texto. A obra em questão é um "best­seller", ou
seja, o livro foi escrito para atender ao público, e não para contar para as pessoas a
triste história por trás de um câncer.
Like · Reply · 6 · Jul 22, 2015 11:53am
Jenifer Guimaraes Cestari · Líder de loja at Saraiva Online
O livro não fala de crianças com câncer, fala de crianças com cânceres terminais. O John
Green conheceu uma garota com câncer terminal e se inspirou nela. Só isso que tenho
pra defender... De resto concordo
Like · Reply · 3 · Jul 22, 2015 8:23am
Débora München · Unilasalle Canoas
"Livros­câncer" não foram feitos pra quem tem câncer (ou teve, ou parente de quem
tem/teve). É um filme pra agradar a quem assiste. Afinal, pessoas saudáveis não querem
assistir gente "feia" (não no sentido literal da palavra), e sim atores lindos, se
apaixonando e ficando junto até q um deles morra. É isso q a crítica quer. Assim como
500 dias não fez tanto sucesso, porque no fim do filme os atores principais (pré­
destinados a ficar juntos) não ficam juntos.
Like · Reply · 1 · Jul 22, 2015 8:15am
Débora München · Unilasalle Canoas
E acrescentando: são feitos para serem vendidos, como todos os outros
romances dele. Só para serem vendidos. E não para acrescentar algo ou passar
alguma mensagem perto da realidade.
Like · Reply · 2 · Jul 22, 2015 8:17am
Felipe Olih · Jacareí
Não li o livro, vi o filme e nem tenho essa intenção.
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O que uma sobrevivente ao câncer pensa sobre "A Culpa é das Estrelas"
Não li o livro, vi o filme e nem tenho essa intenção.
Mas o que eu achei interessante no relato, foi um paralelo com outra obra que trata do
câncer ­ "Breaking Bad"­ e como ela fugiu majestosamente de todos os clichês citados.
Like · Reply · 5 · Jul 21, 2015 3:52am
Gênifer Schreiner
Eu fico muito brava quando ouço alguém falar "Jon Green, autor da culpa é das
estrelas", ele escreveu outros livros, que na minha opinião são melhores que "A culpa...".
E acho que esse livro só fez sucesso porque (quem não teve que passar por isso), só
quer ver uma história trágica, melosa e clichê.
Like · Reply · 1 · Jul 20, 2015 8:08pm
Lucas Brandão
É óbvio que ele vai ser conhecido por esse livro/filme, fez um sucesso
estrondoso, mesma história com o Daniel Radcliffe, o carinha que fez Harry
Potter.
Like · Reply · Jul 22, 2015 9:12pm
Roberto Vasconcelos Eluan · Rio Branco, Acre
Não li o livro, mas gostei do filme. E gostei apenas por conta da química entre os
protagonistas, porque todo o resto, pra mim, foi a clássica galhofa dramalhóide que o
povo adora. E concordo com o ponto de vista da autora da resenha. xD
Like · Reply · 1 · Jul 20, 2015 6:47pm
Juliane Rodrigues · Redatora at Proibido Ler
Minha irmã morreu de câncer e posso afirmar que todo filme que aborda o tema precisa
de mais tato e menos fantasia e romance durante uma luta. Minha irmã também estava
apaixonada, mas a vida dela foi focada em luta e não em romance. Eu detesto com
todas as minhas forças esse livro/filme porque só quem viveu a realidade de alguém que
lutou contra essa doença, sabe que a pessoa foi e sempre será bem mais do que a
doença. E a culpa das estrelas se promove com a tristeza e a luta de muita gente.
Like · Reply · 26 · Jul 20, 2015 4:51pm
Andriele Menegotto · PUCRS
Qualquer pessoa que teve essa doença maldita ou conviveu com alguém que teve deve
achar esse filme/livro no mínimo ridículo.
Like · Reply · 8 · Jul 20, 2015 2:31pm
Felipe Feitosa Castro · Tradutor/revisor at Departamento de Relações Internacionais
Dri/UFS
Acho que vou ter de ler o livro e ver o filme pra aprofundar minha opinião sobre, além de
tudo, a crítica. Mas se (ambos) trazem essa carga e esse tipo de mensagem e se
utilizam desse tipo de artimanha, sei lá, por mais que não tenha sido 100% proposital
(afinal a maioria esmagadora da literatura é feita em moldes e fôrmas que nem sempre
são percebidas ­ nem mesmo pelos autores), me incomoda. Dentre tantas coisas que me incomodam e me deixam (de antemão) com pulga atrás da
orelha e ressalvas (concordando com a S. L. Huang), acho que duas chamaram mias
atenção, e foi pelo fato de, na real, te... See More
Like · Reply · 5 · Jul 20, 2015 7:44am
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