http://www.up.edu.br/default.aspx PLANO DE ENSINO Curso: DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO Área de concentração: Organizações, Gestão e Sociedade Disciplina: EPISTEMOLOGIA DA ADMINISTRAÇÃO Carga Horária semanal: 3 horas Carga horária total: 45 horas EMENTA Correntes Epistemológicas. Administrativo. Epistemologia na Administração. Conhecimento OBJETIVOS Objetivo geral Conhecer, por meio do estudo analítico-crítico das principais correntes da epistemologia moderna e contemporânea, os fundamentos das diferentes linhas epistemológicas utilizadas nos estudos organizacionais, identificando seus conteúdos, limites e possibilidades. Objetivos específicos a. Fixar as relações de identidade, integração e diferença entre filosofia, ciência, teoria, metodologia, epistemologia e ontologia; b. Analisar os problemas fundamentais da teoria do conhecimento quanto à possibilidade, à origem e à essência do conhecimento; c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender seus elementos constitutivos e derivativos; d. Aprofundar o conhecimento sobre as principais correntes epistemológicas derivativas das doutrinas assinaladas acima e que subsidiam as pesquisas no campo administrativo; e. Compreender como o conhecimento científico na área dos estudos organizacionais se produz. DINÂMICA DOS ENCONTROS Sob a coordenação do Professor, e tendo como referência os temas constantes neste programa, a disciplina se desenvolverá em Encontros semanais – no total de 15 (quinze), tendo cada um a duração de 03 (três) horas, das quais 20 (vinte) minutos serão destinados ao intervalo. Este intervalo sinaliza não somente uma pausa para descanso, mas também indica que os Encontros se subdividem em dois momentos: o primeiro será dedicado a uma apresentação formal (em formato de seminário) do tema por um(a) doutorando(a) (ou, por ventura, mais de um(a)) e, o segundo, a discussões/esclarecimentos sobre o assunto entre todos os participantes. -1- Para cada tema abordado nos Encontros encontra-se designado um rol de bibliografias específicas para aquela temática. Essas bibliografias estão divididas em dois conjuntos: um, intitulado Bibliografia Básica, relaciona as referências de leitura obrigatória por parte de todos os doutorandos(as), e outro, intitulado Bibliografia Complementar, contém as referências que podem guiar estudos mais aprofundados sobre o assunto em tela, e às quais deverá recorrer, necessariamente, o(a) apresentador(a). É de exigência obrigatória que, em cada Encontro, o(a) apresentador(a) do seminário disponibilize, em meio impresso e digital, uma cópia de sua apresentação para o professor e todos os outros doutorandos(as), ao passo que estes(as) deverão entregar para o professor, ao final do respectivo Encontro, uma resenha da Bibliografia Obrigatória com, no máximo, duas laudas impressas. Tanto a apresentação como a cópia impressa da mesma, assim como as resenhas, serão avaliadas pelo professor e farão parte do computo geral da nota final da disciplina. Para cada Encontro é esperado: (i) o envolvimento ativo e coletivo dos(as) participantes; (ii) a intervenção livre e aberta; (iii) as divergências conceituais e conceptuais. No espaço de debate os(as) participantes podem e devem fazer análises substanciadas, cabendo ao Professor orientá-los(as) nos casos em que as mesmas careçam de melhor fundamentação teórica ou justificativa empírica ou, ainda, caso exijam maior aprofundamento. Vale ressaltar que a sala de aula é um espaço privilegiado para a construção coletiva do conhecimento, para o desenvolvimento do pensar, para o estabelecimento de associação de idéias, para a necessária democratização do ambiente acadêmico e para a geração de dúvidas – o melhor produto bruto da ciência. A dinâmica dos Encontros será a seguinte: a. Na primeira parte do Encontro, como antecipado acima, um(a) doutorando(a) será responsável pela apresentação do seminário, podendo, para isso, utilizar o procedimento didático-pedagógico que lhe parecer mais adequado, dentro do alcance da metodologia do ensino superior. Igualmente, caberá ao(à) apresentador(a) do tema lançar questões para iniciar os debates entre os demais participantes. Todos devem debater, entre si, as questões propostas, bem como outras que, por ventura, surgirem. Neste momento, caberá ao Professor atuar como coordenador e mediador, podendo também intervir nos debates, caso seja necessário esclarecer conceitos, dar explicações adicionais ou orientar abordagens do tema. b. Na segunda parte do Encontro, ficará à cargo do Professor fazer alguns questionamentos ao grupo responsável pela apresentação. Caso necessário, o Professor fará esclarecimentos, dará explicações adicionais e complementações sobre o tema do encontro, apontando as questões mais importantes do mesmo e auxiliando na esquematização do conteúdo. Nesta segunda parte, o Professor atuará como apresentador de questões relativas ao tema, bem como exercerá a função didática de problematizador, promotor, estimulador e facilitador dos debates, podendo lançar desafios intelectuais e provocar reflexões. A estrutura do curso compreende os seguintes encontros: PARTE 1 – TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA 1º Encontro Temáticas: Filosofia, Ciência e Teoria: conceitos preliminares e distinções necessárias; Racionalismo e Idealismo: os pólos opostos da epistemologia; Epistemologia: por uma primeira definição. - Apresentação da disciplina, do sistema de avaliação, da forma de condução, da metodologia de ensino, etc. - Panorama geral do problema da epistemologia em estudos organizacionais e da necessidade de aprofundamento nos dias atuais. Bibliografia Básica -2- IDARRAGA, Diego Armando Marin. La ensenãnza de lãs teorias de la administracíon: limitantes epistémicos y posibilidades pedagógicas. Innovar, v. 15, n. 26, julio a diciembre, 2005, pp. 43-58. WOLF, William B. Reflections on the history of management thought. Journal of Management History, v. 2, n. 2, 1996, pp. 4-10. WREGE, Charles D.; HODGETTS, Richard M. Frederick W. Taylor’s 1899 Pig Iron observations: examining fact, fiction, and lessons for the new millennium. Academy of Management Journal, v. 43, n. 6, pp. 1283-1291, 2000. WREGE, Charles D.; PERRONI, Amedeo G. Taylor’s pig-tale: a historical analysis of Frederick W, Taylor’s pig-iron experiments. Academy of Management Journal, 17,pp. 627, 1974. WREN, Daniel A. Henry Fayol: learning from experience. Journal of Management History, v. 1, n. 3, pp. 5-12, 1995. Bibliografia Complementar BLANCHÉ, Robert. A epistemologia. 4ª. Ed. Lisboa: Presença, 1988. BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 1999. BRUYNE, Paul de; HERMAN, Jacques; SCHOUTHEETE, Marc de. O pólo epistemológico. In.: BRUYNE, Paul de; HERMAN, Jacques; SCHOUTHEETE, Marc de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. pp. 41-61 NORRIS, Christopher. Epistemologia: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007. 2º Encontro Temática; O Racionalismo e suas principais derivações Bibliografia Básica DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 33Coleção Os Pensadores. V.15. DESCARTES, René. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 91-150. Coleção Os Pensadores. V.15. LEIBNIZ, Gottfried W. Os princípios da filosofia ditos a monadologia. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 61-73. Coleção Os Pensadores. V.19. LEIBNIZ, Gottfried W. Discurso de metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 75110. Coleção Os Pensadores. V.19. LEIBNIZ, Gottfried W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 111-389. Coleção Os Pensadores. V.19. LEIBNIZ, Gottfried W. Da origem primeira das coisas. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 391-399. Coleção Os Pensadores. V.19. LEIBNIZ, Gottfried W. O que é a idéia. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 401-402. Coleção Os Pensadores. V.19. Bibliografia Complementar ABBAGNANO, Nicola. Descartes. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 29-52. ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 6. Ed. Lisboa: Presença, 1999. V. 6. ABBAGNANO, Nicola. Leibniz. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 126-144. -3- BEYSSADE, Jean-Marie. Descartes. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 79-113. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000. PIVIDAL, Rafael. Leibniz ou o racionalismo levado até o paradoxo. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 147166. 3º Encontro Temática: O Empirismo e suas principais derivações Bibliografia Básica BACON, Francis. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 7-237. Coleção Os Pensadores. V.13. BERKELEY, George. Tratado sobre os princípios do conhecimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 7-50. Coleção Os Pensadores. V.23. HOBBES, Thomas. Leviatã (ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil). São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 03-103. Coleção Os Pensadores. V.14. HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 127-198. Coleção Os Pensadores. V.23. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 139-350. Coleção Os Pensadores. V.28. Bibliografia Complementar ABBAGNANO, Nicola. Berkeley. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 186-195. ABBAGNANO, Nicola. Hume. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 196-212.. ABBAGNANO, Nicola. Locke. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 160-185. ABBAGNANO, Nicola. O neo-empirismo. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 11. pp. 140-185. ALQUIÉ, Ferdinand. Berkeley. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 191-207. BONJOUR, Lawrence, Epistemology. Classic Problems and Contemporary Responses. Lanham, Rowman & Littlefield Publishing Group, 2002. DELEUZE, Gilles. Hume. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 209-220. DUCHESNEAU, François. John Locke. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 167-190. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MONTEIRO, J. P. Hume e a Epistemologia. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984. MONTEIRO, J. P. Novos Estudos Humeanos. São Paulo, Discurso Editorial, 2003 MUSGRAVE, Alan. Common Sense, Science and Scepticism. A historical introduction to the theory of Knowledge. Cambridge University Press, 1993 QUINE, W. V. Relatividade ontológica e outros ensaios. São Paulo : Abril Cultural, 1975. pp. 121-219. Coleção Os Pensadores. V. 52. -4- WILLIAMS, Michael. Problems of Knowledge – A critical introduction to epistemology. Oxford University Press, 2001. 4º Encontro Temática: O Criticismo e suas principais derivações Bibliografia Básica KANT, E. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994. Bibliografia Complementar ABBAGNANO, Nicola. Kant. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 7. pp. 94-165. DELEUZE, GILLES. Para ler kant. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976 GUILLERMIT, Louis. Emmanuel kant e a filosofia crítica. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 3. pp. 11-54. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000. SCHELLING, Friedrich von. Cartas filosóficas sobre o dogmatismo e o criticismo. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 177-211. Coleção Os Pensadores. V.26. SILVEIRA, Fernando Lang da. A teoria do conhecimento em Kant. Cad. Bras. Ens. Fis. , v. 19, n. especial, pp. 28-51, jun. 2002. PARTE 2 – EPISTEMOLOGIA E HISTÓRIA DA CIÊNCIA 5º Encontro Temática: A Epistemologia Histórica de Gaston Bachelard Bibliografia Básica BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. Bibliografia Complementar BACHELARD, Gaston. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2006. BACHELARD, Gaston. Ensaio sobre o conhecimento aproximado. Rio de Janeiro: Contraponto: 2004. BACHELARD, Gaston. O materialismo racional. Lisboa: Edições 70: 1990. BALIBAR, Etienne. From Bachelard to Althusser: the concept of “epistemological break”. Economy and Society, v. 7, n. 3, pp. 207-237, august 1978. FICHANT, Michel. A epistemologia em França. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 4. pp. 113-150. JAPIASSU, Hilton. A epistemologia histórica de G. Bachelard. In.: JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento epistemológico. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. pp. 61-81. 6º Encontro Temática: A questão dos paradigmas nas Ciências Sociais Bibliografia Básica KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 5. Ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998. Bibliografia Complementar ASSIS, Jesus de Paula. Kuhn e as ciências sociais. Estudos Avançados, v. 7, n. 19, pp. 133-164. -5- BASTOS FILHO, Jenner Barreto. Sobre os paradigmas de kuhn, o problema da incomensurabilidade e o confronto com Popper. Acta Scientiarum, v. 22, n. 5, pp. 12971309, 2000. BURRELL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Vermont: Ashgate Publishing, 1992. pp. VIII-37. COMISSÃO GULBENKIAN. Para abrir as ciências sociais: relatório da Comissão Gulbenkian sobre a reestruturação das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1996. GUERREIRO RAMOS, Alberto. Situação atual da sociologia. In: A redução sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1996. pp. 159-185. OLIVEIRA, Bernardo Jefferson. Kuhn contra os kuhnianos. In.: MARTINS. R.A. et all. (Eds.). Filosofia e história da ciência no cone sul: 3º Encontro. Campinas: AFHIC, 2004. pp. 74-80. OLIVEIRA, Bernardo Jefferson; CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. Thomas Kuhn e a nova historiografia da ciência. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciência, v. 4, n. 2, pp. 111, 2002. OSTERMANN, Fernanda. A epistemologia de Kuhn. Cad.Cat.Ens.Fis., v. 13, n. 3, pp. 184196, dez. 1996. SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. 12. ed. Porto: Edições Afrontamento, 2001. SANTOS, Boaventura de Souza (Org.) Conhecimento prudente para uma vida decente: “Um discurso sobre as ciências” revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. 7º Encontro Temática: A epistemologia da Complexidade Bibliografia Básica MORIN, Edgar. Problemas de uma epistemologia complexa. In.: MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexidade. 2ª. Ed. Lisboa: Publicações EuropaAmérica, 1996. pp. 13-34. MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Editora Sulina, 2005. Bibliografia Complementar MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 10ª. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007 MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexidade. 2ª. Ed. Lisboa: Publicações Europa-América, 1996. MORIN, Edgar. O método 4: as idéias, habitat, vida, costumes, organização. Tradução de: Juremir Machado da Silva. Europa-América: Mem Martins, 1991 MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. MORIN, Edgar. O método 1: a natureza da natureza. Traduzido por: Maria Gabriela de Bragança. 3.ed. Europa-America: Mem Martins, 1997. MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais: o olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de: Eloá Jacobina. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001a. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de: Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 3.ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001b. -6- MORIN, E. & KERN, A.B. Terra-Pátria. Tradução de: Armando Pereira da Silva. 2.ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. MORIN, E. & LE MOIGNE, J-L. A inteligência da complexidade. Tradução de: Nurimar Maria Falci. São Paulo: Petrópolis, 2000. PARTE 3 – PRINCIPAIS LINHAS EPISTEMOLÓGICAS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS 8º Encontro Temática: O Positivismo Bibliografia Básica COMTE, Auguste. Curso de filosofia positiva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os Pensadores). COMTE, Auguste. Discurso preliminar sobre o conjunto do positivismo. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os Pensadores). Bibliografia Complementar ARANA, Hermas Gonçalves. Positivismo: reabrindo o debate. Campinas: Autores Associados, 2007. ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Cap. 2. CHACON, Vamireh. História das idéias sociológicas no Brasil. São Paulo: Editora da USP, 1977. Caps. 2, 3 e 4. CRUZ COSTA, J. Comte e as origens do positivismo. São Paulo: Ind. Gráfica S. Magalhães, 1951. CUPANI, Alberto. A crítica do positivismo e o futuro da filosofia. Florianópolis; Editora da UFSC, 1985. DESTEFANIS, Gian Luigi. A ordem política e social em Augusto Comte. Curitiba: Vila do Príncipe, 2003. LACERDA NETO, Arthur Virmond de. A república positivista. Teoria e ação no pensamento político de Augusto Comte. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2003. LACROIX, Jean. A Sociologia de Augusto Comte (o fundador da Sociologia). Curitiba: Vila do Príncipe, 2003. LINS, Ivan. História do positivismo no Brasil. São Paulo: Ed. Cortez & Morais, 1976. MORAIS FILHO, Evaristo de (Org.). Comte. Sociologia. São Paulo: Ática, 1989. Coleção Grandes Cientistas Sociais. pp. 7-103. TRINDADE, H. (org.). O Positivismo. Teoria e prática. Porto Alegre: UFRS, 1999. VERDENAL, René. A filosofia positiva de Augusto Comte. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 3. pp. 87-119. 9º Encontro Temática: Pragmatismo Bibliografia Básica DEWEY, John. Experiência e natureza. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 159-210. Coleção Os Pensadores. V.40. DEWEY, John. Lógica – a teoria da investigação. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 211244. Coleção Os Pensadores. V.40. DEWEY, John. A arte como experiência. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 245-263. Coleção Os Pensadores. V.40. -7- JAMES, William. Pragmatismo. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 7-37. Coleção Os Pensadores. V.40. JAMES, William. Ensaios em empirismo radical. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 99158. Coleção Os Pensadores. V.40. JAMES, William. O significado da verdade. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 39-46. Coleção Os Pensadores. V.40. Bibliografia Complementar ABBAGNNANO, Nicola. Dewey. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 11. pp. 33-47. ABBAGNNANO, Nicola. O pragmatismo. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 11. pp. 7-32. PIERCE, Charles Sanders. Conferências sobre pragmatismo. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 11-66. Coleção Os Pensadores. V.36. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. 4ª. Ed. São Paulo: Paulus, 1991. Vol. III. Caps. XVI e XVII. 10º Encontro Temática: O Funcionalismo Bibliografia Básica DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Coleção Os Pensadores. Bibliografia Complementar ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Cap. 6. BURRELL, G.; MORGAN, G. Functionalist organization theory. In.: BURRELL, G.; MORGAN, G..Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Vermont: Ashgate Publishing, 1992. pp. 118-226. BURRELL, G.; MORGAN, G.. Functionalist sociology. In.: BURRELL, G.; MORGAN, G..Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Vermont: Ashgate Publishing, 1992. pp. 41-117. DURKHEIM, Émile. Objeto e método. In: DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. Coleção Grandes Cientistas Sociais. FERNANDES, Florestan. Funcionalismo e análise científica na sociologia moderna. In.: FERNANDES, Florestan. Elementos de sociologia teórica. 2. Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974. pp. 191-201. FLETCHER, Ronald. Functionalism as a social theory. Sociological Review, n. 4, pp. 3146, July 1956. GIDDENS, A. Durkheim e a questão do individualismo. In.: GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. RAWLS, Anne W. Durkheim’s epistemology: the initial critique, 1915-1924. The Sociological Quarterly, v. 38, n. 1, pp. 111-145, 1997. RAWLS, Anne W. Durkheim’s epistemology: the neglected argument. American Journal of Sociology, v. 102, n. 2, pp. 430-482, 1996. 11º Encontro Temática: O Estruturalismo Bibliografia Básica -8- LÉVI-STRAUSS, Claude. A noção de estrutura em etnologia. São Paulo: Abril Cultural, 1976. pp. 7-49. Coleção Os Pensadores. V.50. SIMONIS, Yvan. Introdução ao estruturalismo: Claude Lévi-Strauss ou “a paixão do incesto”. 2.ed. Lisboa: Moraes Editores, 1979. 235p. Bibliografia Complementar BADCOCK, C.R. Lévi-Strauss: estruturalismo e teoria sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. 134p. BASTIDE, R. Introdução ao estudo do têrmo “Estrutura”. In.: BASTIDE, R. (org.) Usos e sentidos do têrmo “estrutura” – nas ciências humanas e sociais. São Paulo: Herder, Editora da Universidade de São Paulo, 1971. COELHO, Eduardo Prado (Org.). Estruturalismo: antologia de textos teóricos. São Paulo: Marins Fontes, 1967. 417p. DELEUZE, Gilles. Como reconhecer o estruturalismo. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 4. pp. 257-288. DOMINGUES, Ivan; MARI, Hugo; Pinto. Estruturalismo: memórias e repercussões. Rio de Janeiro: Diadorim, 1996. pp. 237-252. DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo: Ensaio; Campinas: Editora da Unicamp, 1993. Vols. 1. 447p. DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo: Ensaio; Campinas: Editora da Unicamp, 1993. Vols. 2. 517p. GIDDENS, A. Estruturalismo, pós-estruturalismo e a produção da cultura. In: GIDDEENS, A. Teoria social hoje. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. pp. 281-319. LEACH, Edmund. As idéias de Lévi-Strauss. São Paulo: Editora Cultrix, s/d. 119p. LEPARGNEUR, Hubert. Introdução Herder/Editora da USP, 1972. 171p. aos estruturalismos. São Paulo: Editora LIMA, Luiz Costa. O estruturalismo de Lévi-Strauss. Petrópolis: Vozes, 1970. LOUNSBURY, Michael. The new structuralism in organizational theory. Organization, v. 10, n. 3, pp. 457-481, Aug. 2003. MAYHEW, B.H. Structuralism versus individualism: part I, shadowboxing in the dark. Social Forces, v. 59, December, 1980, pp. 335-375. MAYHEW, B.H. Structuralism versus individualism: part II, ideological and other obfuscations. Social Forces, v. 59, March, 1981, pp. 627-648. RUNCIMAN, W.G. What is structuralism? The British Journal of Sociology, v. 20, n. 3, pp. 253-265, sept. 1969. 12º Encontro Temática: A Fenomenologia Bibliografia Básica HUSSERL, Edmund. A idéia da fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1990. Bibliografia Complementar ABBAGNANO, Nicola. A fenomenologia. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 12. pp. 7-44. GILES, Thomas R. Edmund Husserl. In: GILES, Thomas R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989. pp. 55-82. GILES, Thomas R. Martin Heidegger. In: GILES, Thomas R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989. pp. 83-136. -9- HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 7.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1998. Parte I. HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 9.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. Parte II. LYOTARD, Jean-François. A fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MERLEAU-PONTY, Maurice. As aventuras da dialética. São Paulo: Martins Fontes: 2006. SCHÉRER, René. Husserl, a fenomenologia e seus desenvolvimentos. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 3. pp. 259284. STEIN, Ernildo. A questão do método na filosofia: um estudo do modelo heideggeriano. São Paulo: Duas Cidades, 1973. 13º Encontro Temática: O Materialismo Histórico Dialético Bibliografia Básica FERNANDES, Florestan (Org.). Marx-Engels: História. São Paulo, Editora Ática, 1983. MARX, K; ENGELS, F. A ideologia Alemã. Sâo Paulo: Martins Fontes, 1998. Bibliografia Complementar ALTHUSSER, Louis. Análise crítica da teoria marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. ALTHUSSER, Louis; BADIOU, Alain. Materialismo histórico e materialismo dialético. São Paulo: Global, 1986. FERNANDES, Florestan. Fundamentos empíricos da explicação sociológica. 3a. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978 FROM, Erich. O materialismo histórico de Marx. In.: FROM, Erich. Conceito Marxista do Homem. 7. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1979, pp. 19-28 . GRAMSCI, A. A concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991 GURVITCH, Georges. Dialética e Sociologia. São Paulo, Vértice, Editora Revista dos Tribunais, 1987 HOBSBAWM, Eric J. (Org.) História do Marxismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983, KONDER, Leandro. A derrota da dialética: a recepção das idéias de Marx no Brasil até o começo dos anos trinta. Rio de Janeiro, Campus, 1988 KOPNIN, P.V. 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Machado-da-Silva) Temática: O Estruturacionismo Bibliografia Básica ARCHER, Margaret S. Morphogenesis versus structuration: on combining structure and action. The British Journal of Sociology, v. 33, n. 4, 1982, pp. 455-483. COHEN, Ira. Teoria da estruturação e práxis social. In: GIDDENS, A.; TURNER, J. (Orgs). Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, pp. 393-446, 1999. GIDDENS, A. Agency, Structure. In: GIDDENS, A. Central problems in social theory. London: Macmillan Press, 1979. GIESEN, Bernhard. Beyond reductionism: four models relating micro and macro levels. In: Alexander, J. et al. (Eds). The micro-macro link. Berkeley: University.of Califórnia Press, pp. 337-355, 1987. Bibliografia Complementar ALEXANDER, J.C. Social-structural analysis: some notes on its history and prospects. The Sociological Quarterly, v. 25, 1984, pp. 5-26. BERTILSSON, M. The theory of structuration: prospects and problems. Acta Sociologica, v. 27, n. 4, 1984, pp. 339-353. BRYANT, C. G. A. 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Revista de Administração Contemporânea, Edição Especial, 2001, pp. 103121. AVALIAÇÃO A avaliação constará de três componentes: a. Um artigo de no mínimo 10 e no máximo 16 páginas, contendo resumo, Fonte 12, Times New Roman, espaço simples1. Trata-se de avaliação escrita, a ser entregue ao Professor em até 15 dias após o último Encontro, conforme as normas aprovadas no Colegiado, sobre tema relativo à disciplina. A qualidade desejada dos trabalhos, em termos de doutorado, é a de que os mesmos venham a ser enviados ao EnANPAD, ao ENEO ou a uma revista Qualis. Valor: (70%); b. Resenha dos textos indicados. A resenha deve conter um resumo das principais idéias, uma análise crítica e uma questão para debate que será formulada para os demais participantes durante o Encontro para discussão. Espera-se que a resenha não contenha mais do que 3 (três) páginas digitadas em Times New Roman, Fonte 12 e espaço simples. Capacidade de síntese é também um fator importante no desenvolvimento da aprendizagem. As resenhas serão avaliadas pelo professor em termos de (i) conteúdo, (ii) síntese das principais idéias, (iii) análise individual e (iv) profundidade da questão formulada. As resenhas devem ser entregues apenas no dia do encontro correspondente, ao final do mesmo. Resenhas entregues fora do prazo serão apreciadas, porém não serão consideradas para efeito de avaliação. Valor: 15%; c. Apresentação de Tema (seminários). Valor: (15%). 1 Segue as mesmas orientações dos trabalhos enviados aos encontros promovidos pela ANPAD. - 12 - - 13 -