Breves notas sobre as conjunções coordenativas: uma

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Breves notas sobre as conjunções coordenativas: uma análise a
partir de três gramáticas normativas e três livros didáticos do
ensino fundamental
Leonardo Eberhardt Rosa1
O estudo da língua portuguesa desempenha um papel fundamental no contexto
educacional brasileiro, na medida em que a língua de qualquer povo é fator
determinante para a consolidação de sua identidade cultural. Partindo desse
pressuposto, quando se considera o universo acadêmico do estudante do curso de
Letras, essa afirmativa se faz mais relevante, posto seja ele, em sua atividade
docente ou de pesquisa futuras, que irá constituir um dos vetores mais importantes
na produção e transmissão do conhecimento sobre o idioma pátrio.
É a partir dessa reflexão que este estudo bibliográfico pretende adentrar no universo
gramatical das conjunções2-3, especificamente, tendo como horizonte essa
característica de ligação comum a todas as definições conceituais consultadas no
decorrer da pesquisa realizada. Assim, será analisada a perspectiva de três autores
em relação à definição de conjunção e acerca dos principais aspectos das
conjunções coordenativas, tanto no que eles têm em comum, como naquilo que lhes
seja peculiar.
Num segundo momento, a pesquisa incidirá sobre três livros didáticos do 6º, 7º e 8º
anos, na tentativa de evidenciar em que medida há correlação entre as abordagens
presentes nessas obras e as produções teóricas realizadas pelos pesquisadores no
âmbito das gramáticas normativas que servem de referência a este estudo.
1
Acadêmico do curso de Letras – FACOS/CNEC.
Ao se resgatar a origem etimológica do termo “conjunção”, já são obtidas pistas a respeito de seu
significado e aplicação na língua portuguesa. O termo conjunção deriva do Latim conjunctione
“união”, por via semierudita (NASCENTES, 1966, p. 199).
3
A título de informação e para se perceber as semelhanças morfológicas do termo “conjunção” em
outras línguas, abaixo listamos alguns delas: Conjonction (francês); Konjunkcio (esperanto);
Conjunció (catalão); Konjunktion (alemão); Conjunction (inglês); Konjunksjon (novo norueguês);
Spójnik (polonês); Spojka (tcheco).
2
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Gramáticas normativas
Evanildo Bechara
Neste autor, que organiza sua gramática contextualizando, inicialmente, o estudo da
linguística para depois, em cinco unidades, tratar sucessivamente de Fonética e
Fonologia, Gramática Descritiva e Normativa, Pontuação, Estilística e Versificação, o
estudo das conjunções insere-se na unidade que trata da gramática propriamente
dita, como sendo uma das unidades do enunciado.
É consenso na doutrina que as conjunções são elementos gramaticais que têm a
função de juntar, encadear, unir “partes” de uma oração.
Segundo Bechara (2009, p. 319), essa função é desempenhada de duas formas: a
primeira, por meio dos chamados conectores, que são unidades de ligação, de
conexão, entre orações pertencentes ao mesmo nível sintático, independentes umas
das outras, podendo aparecer isoladamente no enunciado sem prejuízo de
compreensão; e a segunda, através dos transpositores, que são unidades
indicativas de que um oração completa em seu sentido, está inserida num enunciado
complexo em que ela passa a assumir a função gramatical de uma palavra, em
relação à outra oração, a qual está subordinada, isto é, a conjunção subordinativa
transpõe uma oração à função de palavra.
Conjunções coordenativas
Especificamente sobre as conjunções coordenativas, pode-se dizer que estas são
aquelas que exercem a função de ligação entre duas orações independentes entre
si, as quais sozinhas já possuem significado suficiente. Nas palavras de Bechara
(2009, p. 319):
As conjunções coordenadas reúnem orações que pertencem ao mesmo
nível sintático: dizem-se independentes umas das outras e, por isso mesmo
podem aparecer em enunciados seperados.
Pedro fez concurso para medicina.
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Maria se prepara para a mesma profissão.
Daí ser a conjunção coordenativa um conector.
Como a sua missão é reunir unidades independentes, pode também
“conectar” duas unidades menores que a oração, desde que do mesmo
valor funcional dentro do mesmo enunciado. Assim:
Pedro e Maria (dois substantivos)
Ele e ela (dois pronomes)
Ele e Maria (um pronome e um substantivo)
Rico e inteligente (dois adjetivos)
Ontem e hoje (dois advérbios)
Saiu e voltou (dois verbos)
Com e sem dinheiro (duas preposições)
Bechara classifica ainda, diferentemente da ampla maioria dos doutrinadores, cuja
classificação é mais numerosa, as conjunções coordenativas em três tipos, conforme
o significado com que envolvem as unidades das orações que encadeam: aditivas,
alternativas e adversativas (2009, p. 320).
Os advérbios e as conjunções coordenativas
Destaque-se aqui que somente Bechara (2009, p. 322) se pronuncia a respeito da
inclusão – feita pela tradição gramatical – de alguns advérbios entre as conjunções
coordenativas por razões de proximidade e equivalência semântica.
Assim, advérbios como “pois, logo, portanto, entretanto, contudo, todavia, não
obstante, porquanto, então, assim, por conseguinte”, marcariam relações textuais e
não o papel de conector entre as orações de um período composto.
O autor explica tal afirmação por meio de alguns exemplos, como o da seguinte
frase, onde o advérbio se compatibiliza com a conjunção. Não foram ao mesmo
cinema e, portanto, não se poderiam encontrar. (BECHARA, 2009, p. 322)
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Pelo exemplo, evidencia-se que não é próprio do advérbio exercer o papel de
conector, mas sim marcar uma relação semântica com o que já foi dito
anteriormente.
Bechara (2009, p. 323) reforça a ideia da impropriedade de se incluir entre as
conjunções coordenativas os advérbios, destacando que estes guardam uma
relação mais tênue com o núcleo verbal, podendo aparecer em qualquer posição
nas orações em que se inserem, a exemplo das que seguem:
Eles não chegaram nem todavia deram certeza da presença
.
Eles não chegaram nem deram, todavia, certeza da presença.
Eles não chegaram nem deram certeza da presença, todavia.
Cumpre, por fim, salientar que os outros autores estudados incluem esses advérbios
citados por Bechara entre as conjunções coordenativas (contudo, todavia,
entretanto, não obstante – adversativas; porquanto, pois – explicativas; logo, assim,
portanto, pois, por conseguinte – conclusivas).
Luís F. Lindley Cintra e Celso Cunha
Ao encontro do que já se referiu a respeito da função encadeadora das conjunções,
Cintra e Cunha as definem como vocábulos gramaticais que servem para relacionar
tanto orações quanto termos semelhantes dentro de uma mesma oração (2008, p.
593).
Ponto convergente entre todos os autores consultados, e questão uníssona na
tradição gramatical, está a classificação das conjuções em coordenativas e
subordinativas.
Entretanto, estes autores não se utilizam dos termos cunhados por Bechara
(conectores e transpositores), chamando-as simplesmente de conjunções, acrescida
de: coordenativas ou subordinativas.
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Conjunções coordenativas
Cintra e Cunha (2008, p. 591) definem as conjunções coordenativas como aquelas
que relacionam termos ou orações de idêntica função gramatical na mesma oração.
Diferentemente de Bechara, eles classificam as conjunções coordenativas em cinco
tipos: aditivas (e, nem); adversativas (mas, porém, todavia, contudo, no entanto,
entretanto); alternativas (ou, repetida ou não; ora, quer, seja, nem, quando
repetidas); conclusivas (logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim).
Domingos Paschoal Cegalla
A abordagem de Cegalla a respeito das conjunções não difere daquela realizada
pela maioria dos estudiosos de nossa língua. A sua “Novíssima gramática da língua
portuguesa” se estrutura em cinco capítulos (fonética, morfologia, semântica, sintaxe
e estilística), sendo que as conjunções são tratadas em item específico dentro do
capítulo que versa sobre morfologia.
Assim, no capítulo referido, Cegalla (2008, p. 289) apresenta a conjunção como
sendo “uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração”,
subdividindo-as, como é consenso no estudo da língua pátria, em coordenativas e
subordinativas.
Conjunções coordenativas
Também em Cegalla está presente a ideia, simples até, de que as conjunções
coordenativas são aquelas que ligam orações independentes.
Em outras palavras, quando uma conjunção liga orações sem fazer com que uma
dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira, diz-se que a
conjunção é coordenativa.
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Cegalla (2008, p. 289-290), como Cintra e Cunha, classifica-as em cinco espécies,
quais sejam: aditivas (e, nem, mas também, bem como, entre outras); adversativas
(mas, porém, todavia, contudo, entre oturas); alternativas, (ou, ora... ora, já... já,
quer... quer, entre outras); conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, entre
outras); e explicativas (que, porquanto, porque, pois, entre outras).
O estudo das conjunções nos livros didáticos e sua relação com as gramáticas
normativas
A abordagem do estudo das conjunções nas escolas por meio de livros didáticos
insere-se na lógica geral pretendida neste trabalho, que leva em consideração a
crítica que há algum tempo vem sendo feita em relação à gramática tradicional que
às vezes torna-se repetitiva, com um viés purista excludente das novas exigências
comunicacionais do mundo contemporâneo. Sobre essa crítica vale destacar as
palavras de Perini (1991, p. 06), para quem:
As falhas da Gramática Tradicional são, em geral, resumidas em três
grandes pontos: sua inconsistência teórica e falta de coerência interna; seu
caráter predominantemente normativo; e o enfoque centrado em uma
variedade da língua, o dialeto padrão (escrito), com exclusão de todas as
outras variedades.
São, portanto, dois aspectos a serem observados: por um lado, grande parte das
gramáticas normativas estabelece uma padronização conceitual no tratamento dos
conteúdos pertinentes ao estudo da língua portuguesa, inclusive quanto à adoção de
textos clássicos e linguagem formal; por outro, são raros os livros didáticos que vão
além dessa abordagem, reproduzindo na prática, o que se faz na teoria.
A partir desses dois vetores, cumpre salientar que a presente análise incidiu sobre
três livros didáticos referentes ao 6º, 7º e 8º anos, de uma única autoria conjunta,
isto é, escritos pelos mesmos estudiosos. De onde se conclui que seja natural a
adoção de uma mesma metodologia e projeto gráfico em todos eles.
No livro referente ao 8º ano, nota-se o uso de textos de apoio não literários que
aproximam o estudo da língua ao cotidiano do aluno, bem como a forma estruturada
com quadros explicativos fornecendo listas de palavras em suas respectivas classes
gramaticais.
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Nesse livro as conjunções são definidas da mesma forma que na gramática
tradicional, com os quadros esquemáticos já referidos, para logo em seguida serem
apresentados os exercícios. (GIACOMOZZI, VALÉRIO, REDÁ, 2010, p. 236-242).
Nos exercícios, porém, observa-se um avanço na direção de uma reflexão crítica
para além da prática de simples destaque das conjunções de um texto sucedida de
sua classificação em aditiva, adversativa, alternativa, explicativa ou conclusiva.
Nessas obras os exercícios vão além da gramática tradicional, procurando estimular
no aluno a percepção de que o sentido da frase pode mudar ou não, conforme a
conjunção utilizada, como no seguinte exercício:
3. Escreva períodos, ligando as duas informações dadas com uma das
conjunções abaixo. Em seguida, classifique as conjunções. Veja o
exemplo.
assim que – para que – se – embora – portanto
Ex.: estivesse com dor / continuava trabalhando.
Embora estivesse com dor, continuava trabalhando.
Embora – subordinativa concessiva
.
(GIACOMOZZI, VALÉRIO, REDÁ, 2010, p. 239-240).
Há, também, ao longo da exploração dos conteúdos, a utilização de tirinhas,
cartoons, cartazes, HQs, entre outros formatos de textos. Outro exemplo em que a
tradicional classificação das conjunções é acompanhada de uma proposta de
reflexão quanto ao sentido das mesmas é o apresentado no exercício a seguir, o
qual vinha ilustrado com uma imagem futebolística:
5. Leia e compare.
Logo que cheguei, o jogo teve início.
Vou ao jogo, logo não poderei sair com você.
a) Classifique as conjunções destacadas.
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b) Explique a diferença de sentido e de relação que elas estabelecem.
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(GIACOMOZZI, VALÉRIO, REDÁ, 2010, p. 242).
Assim, por esses e outros exemplos presentes no conjunto desses livros, pode-se
dizer que este volume e os outros, além de apresentar um projeto gráfico moderno e
colorido, também coaduna todo esse aparato visual simbólico a sua proposta
lingüística, porquanto a leitura semiótica é bem explorada pelo material, realizando
aquilo que Faraco e Moura definiram como o “[...] entrelaçamento de textos de
natureza diversa [...] que permite um trabalho constante com a intertextualidade,
além de variadas formas de leitura, com vistas a possibilitar ao aluno articular
diferentes linguagens e seus contextos” (2002, p. 06).
Neste sentido, o confronto e a avaliação dos materiais permitem notar uma
incipiente, mas real, penetração de conceitos lingüísticos devidamente ampliados
ultrapassando, os três livros, a senda da mera simplificação da teoria gramatical
tradicional.
Interessante observar que, nesta coleção, o estudo das conjunções é apartado das
noções introdutórias das classes gramaticais. No livro concernente ao 6º ano são
apresentados o artigo, o substantivo, o adjetivo, o numeral, o pronome, o verbo, o
advérbio, a preposição e as interjeições (GIACOMOZZI, VALÉRIO, REDÁ, 2010, p.
29-268), enquanto que as conjunções somente são abordadas em capítulo
específico do livro relativo ao 8º ano, precedendo os estudo dos períodos
compostos, que será melhor desenvolvido no livro seguinte.
Assim, o livro que corresponde ao 9º ano segue o estudo dos períodos compostos
por coordenação e subordinação (GIACOMOZZI, VALÉRIO, REDÁ, 2010, p. 23120),
da
mesma
forma
em
que
as
gramáticas
tradicionais,
com
mais
aprofundamento, o fazem, porém, exercitando-os de acordo com as novas
realidades linguísticas que foram surgindo com o passar do tempo.
Entretanto, a crítica ainda é necessária, posto que, como toda e qualquer tradição, a
disciplina gramatical apresenta uma grande resistência. E, não obstante esta
resistência que lhe é inerente, ainda presenciamos o reforço das políticas
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linguísticas tradicionais em parcela do mercado editorial dos livros didáticos de
Língua Portuguesa, realidade esta confirmada, em dada medida, pele análise das
gramáticas que serviram de referência a este estudo.
Sugestões e encaminhamentos
Analisando as três gramáticas que referenciam o presente trabalho, percebe-se que
existem distinções importantes, tanto de estrutura na conformação e distribuição dos
temas, quanto no que respeita ao tratamento dado a esta classe específica de
palavras que são as conjunções.
Em comum, há a divisão das conjunções em coordenativas e subordinativas, sendo
que, em linhas gerais, aquelas se prestam a ligar orações independentes e estas,
orações que possuem uma relação de dependência (subordinação) entre si.
Verifica-se, também, um enfoque principalmente sintático, em detrimento dos
aspectos semânticos e práticos, acompanhados de uma preocupação extrema com
a nomenclatura e classificação das conjunções, o que é reproduzido de forma
apenas parcial nos livros didáticos, uma vez que estes procuram relacionar o uso
das conjunções à realidade comunicacional do aluno.
Há a particularidade do tratamento mais aprofundado feito por Bechara às
conjunções. Somente este autor as qualifica, nominando-as conectivos e
transpositores, o que reforça, pois, a ideia geral de que as conjunções coordenativas
(conectores) apenas ligam orações completas e as subordinativas (transpositores)
transpõe o sentido de uma palavra a uma das orações que, por sua vez, completa o
sentido da outra.
Também somente Bechara indaga sobre a pertinência da inclusão de alguns
advérbios entre as conjunções coordenativas, concluindo, como se viu, que elas
marcam relações semânticas entre as orações e, por isso, não devem ser
classificadas como conjunções coordenativas.
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É de se destacar, portanto, a necessidade de uma nova perspectiva conceitual para
as conjunções, assim como para as orações por elas introduzidas, extrapolando
aquelas consagradas pelas gramáticas tradicionais, visando alcançar o verdadeiro
valor das conjunções sob um viés mais condizente com a realidade da comunicação
atual.
Por que, mesmo que as gramáticas normativas não tenham a função de descrever
taxativamente todos os usos e empregos da língua, isso não quer dizer que elas
devam se limitar a abordagem semântica das conjunções, presente na lista de
valores semânticos promovida pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira).
Por fim, conclui-se que os fatos apurados por alguns estudiosos, como Bechara, aos
poucos são levados em conta pelo ensino gramatical escolar, o que ratifica a
necessidade de um trabalho constante na formação dos futuros professores de
língua portuguesa, aprimorando com uma nova perspectiva programática os cursos
de Letras, tendo em vista que esse é o sentido maior do curso.
Destacando-se, porém, que esta lógica não deve estar adstrita apenas à superação
das abordagens estanques, tradicionais, da gramática normativa, mas também
passa pelo alargamento dos conceitos, por uma metodologia mais pragmática e de
usos, que não enalteça a forma em detrimento do conteúdo.
Referências
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ed. São Paulo: Nacional, 2008.
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contemporâneo. 5 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
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FARACO, C. E.; MOURA, F. M. Português. São Paulo: Ática, 2002.
GIACOMOZZI, Gilio; VALÉRIO, Gildete; REDA, Cláudia Molinari. Descobrindo a
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GIACOMOZZI, Gilio; VALÉRIO, Gildete; REDA, Cláudia Molinari. Descobrindo a
gramática: língua portuguesa. – 8º ano. São Paulo: FTD, 2010.
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NASCENTES, Antenor. Dicionário etimológico resumido. Rio de Janeiro: Instituto
Nacional do Livro, 1966.
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WIKCIONÁRIO.
Dicionário
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do
Wikipédia.
Disponível
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<http://pt.wiktionary.org/wiki/Categoria:Conjunção_(Português)>. Acesso em: 11 out.
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