Resoluções das atividades

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BIOLOGIA 3
Resoluções das atividades
Aula 4
Atividades propostas
Introdução ao reino Plantae
01 C
Atividades para sala
01 B
Por meio do registro fóssil, foi demonstrado que as pteridófitas foram o primeiro grupo de plantas terrestres na
escala evolutiva a apresentar em sua estrutura tecidos
(xilema e floema) que realizam a condução de seivas (bruta
e ­elaborada).
02 B
Uma série de estruturas anatômicas e alterações fisiológicas foram selecionadas ao longo da evolução das plantas
terrestres. Algumas delas são:
A o desenvolvimento de vasos condutores de seiva;
A a presença de uma cutícula impermeável que protege
as superfícies vegetais, principalmente as folhas, da
desidratação;
Aocorrência de estômatos, estruturas que abrem e
fecham uma pequena região denominada ostíolo, possibilitando trocas gasosas.
02 E
A evolução das plantas no meio terrestre levou à seleção de
indivíduos que apresentassem uma série de características
que o tornaram mais propenso a reproduzir-se de maneira
independente da água. Inicialmente, ocorreu o surgimento
de vasos condutores nas pteridófitas. Nas gimnospermas,
outras duas características tornaram a água desnecessária
para a fecundação: o gameta masculino no interior do grão
de pólen e a formação do tubo polínico, enquanto o surgimento da semente aumentou a proteção do embrião em
seu interior contra as adversidades do tempo. Finalmente,
nas angiospermas, a flor garantiu maior eficiência na polinização ao poder atrair um agente polinizador biológico,
enquanto o fruto aumentou exponencialmente a chance
de a semente ser dispersa. Outro fenômeno que pode ser
observado ao longo da evolução das plantas é a diminuição gradativa do tempo de duração da fase gametofítica.
04 C
Nas plantas terrestres, apenas um grupo é desprovido
de vasos condutores, as briófitas. Tal característica surgiu nas pteridófitas. Já no grupo das gimnospermas,
uma das novidades evolutivas foi o desenvolvimento de
sementes, porém, estas apresentam-se protegidas por
frutos apenas no grupo mais recente de vegetais, o das
­angiospermas.
O surgimento dos vasos condutores de seivas permitiu
que os vegetais transportassem líquidos e uma série de
solutos neles dissolvidos de forma mais intensa e rápida.
Isso permitiu que grande parte deste grupo de plantas
desenvolvesse um porte superior àquele encontrado nas
briófitas.
03 A
03 C
As algas, de acordo com o sistema de classificação mais
conservador, são classificadas como organismos do reino
Protoctista. São eucarióticas, fotossintetizantes e unicelulares ou multicelulares; possuem parede celular e sistema
de organelas membranosas. Entretanto, as algas multicelulares não apresentam diferenciação ou organização
celular na forma de tecidos verdadeiros, além de apresentarem embriões dependentes do organismo materno
para sua nutrição.
As plantas que não possuem estruturas reprodutoras evidentes são denominadas de criptógamas, como é o caso
das briófitas e pteridófitas. Já as plantas com estruturas
reprodutoras bem evidentes são chamadas de fanerógamas, como é o caso das gimnospermas e angiospermas.
Estas apresentam estróbilos e flores, respectivamente,
como estruturas reprodutoras visíveis.
04 C
Um determinado grupo de algas, que são organismos
que não apresentam tecidos especializados, é o provável ancestral dos vegetais terrestres. Entre os grupos de
plantas, têm-se apenas as briófitas como avasculares e,
devido a isso, a maioria destas está restrita a ambientes úmidos. O primeiro grupo de plantas a apresentar
vasos condutores foram as pteridófitas. Já as sementes
surgiram nas gimnospermas, enquanto flores verdadeiras e frutos foram novidades evolutivas que surgiram nas
angiospermas.
05 E
Uma das características compartilhadas por todas as
plantas é a alternância de gerações haploides e diploides.
Ao longo desse ciclo, os gametófitos, que são os organismos haploides, formam gametas que, após a fecundação,
originam o esporófito, um indivíduo diploide. Quando
adulto, o esporófito produz células haploides chamadas
Pré-Universitário – Livro 1
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BIOLOGIA 3
esporos, que, ao germinarem, produzem um gametófito
haploide, fechando, assim, seu ciclo de vida.
06 A
As angiospermas formam o grupo de plantas terrestres
mais recente da escala evolutiva deste grupo de seres.
Apesar disso, é o que apresenta a maior quantidade de
adaptações que garantiram seu sucesso reprodutivo.
Dentre tais adaptações, uma que é exclusiva desse grupo
é a presença do fruto, que protege a semente e contribui
com sua dispersão.
07 C
De acordo com os dados fornecidos pela tabela, os grupos I, II e III são pteridófitas, angiospermas e gimnospermas, respectivamente.
08 D
Nas plantas classificadas como briófitas (musgos, hepáticas e antóceros), tem-se como fase duradoura a de
gametófito, indivíduo de coloração verde e com reprodução sexuada (gametas anterozoide e oosfera). Portanto,
a fase de esporófito é reduzida, além de depender do
­gametófito feminino para sua nutrição. Nos outros grupos (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas), a fase
dominante é a de esporófito. Dessa forma, pelo fato de
todas as plantas apresentarem uma fase da vida como
gametófito e outra como esporófito, ocorre o que é
denominado de alternância de gerações.
09 C
No grupo das angiospermas, encontram-se os vegetais de
maior complexidade estrutural, pois são providos de vãos
condutores (traqueófitas); não dependem da água para o
processo de fertilização devido à presença do pólen e do
tubo polínico (sifonógamas); possuem estruturas reprodutoras bem desenvolvidas (fanerógamas), no caso as flores;
apresentam o embrião no interior de uma semente (espermatófitas) e apresentam fruto ao redor das sementes.
10 E
Como semelhanças entre as briófitas e pteridófitas, podem
ser citados o fato de ambas desenvolverem-se preferencialmente em locais úmidos e sombreados devido à ocorrência
de gameta masculino flagelado que depende da água para
fecundação. Além disso, ambas não apresentam estruturas
reprodutoras bem evidentes, ou seja, são criptógamas. Um
possível diferencial é o fato de as pteridófitas apresentarem tecidos condutores responsáveis pelo transporte de
seivas no corpo da planta, denominados de vasos lenhosos
(xilema) e vasos liberianos (floema).
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