Plano de aula 2º ano CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

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Plano de aula 2º ano
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
O final do ano de 2006 chegou aos 6.6 bilhões de habitantes, embora o ritmo de
crescimento populacional venha diminuindo na últimas décadas.
A Ásia é continente mais populoso do globo, com quase 4 bilhões de habitantes. Em
contrapartida, a Europa sofre declínio populacional. A população desse continente, que já
representou 21,7% da mundial, hoje responde por 11,3%.
A África, segundo projeções da ONU, deve chegar a 2050 com 21,3% da população
mundial. Nota-se também que a China é o país mais populoso com cerca de 1,3 bilhões de
habitantes, seguida pela Índia, com aproximadamente 1,1 bilhão de habitantes.
A projeção da ONU para 2050 é de que a terra terá cerca de 9 bilhões de habitantes,
crescendo ao ritmo de 0,33% ao ano. Vários fatores contribuíram para a desaceleração do
crescimento:
Redução do número de filhos por mulher.
Aumento da mortalidade em países afetados pela epidemia de Aids ( os africanos por
exemplo).
Política de controle da natalidade em alguns países _ a China, por exemplo, instituiu a
“política do filho único” por casal como forma de reduzir sua população; aqueles que não
cumprem a meta sofrem punições __ pagamento de taxas ou falta de gratuidade em muitos
serviços básicos, como educação do terceiro filho.
O Brasil acompanha a tendência mundial. É o quinto país mais populoso, embora seu
crescimento demográfico venha desacelerando nas últimas décadas.
INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS
As pessoas que ocupam um determinado espaço constituem o que na demografia, é
chamado de população. Esse espaço pode ser uma cidade, um Estado, um país ou próprio
planeta.
CONCEITOS



POPULAÇÃO ABSOLUTA: É o número total de habitantes de um lugar. (cidade, país,
região, estado, planeta, etc). Quando um determinado espaço possui um grande número
de habitantes, diz-se que ele é populoso ou de grande população absoluta.
POPULAÇÃO RELATIVA OU DENSIDADE DEMOGRÁFICA: É o número de habitantes
por quilômetros quadrados. Para obtê-la, divide-se a população total pela superfície.
SUPERPOPULAÇÃO OU SUPRPOVOAMENTO: Uma área é considerada superpopulosa
ou superpovoada quando sua população ultrapassa um limite a partir do qual começa a
baixar significativamente o nível de vida da população, ocorrendo um descompasso entre o
número de habitantes e os recursos necessários a subsistência.
Depende da condição sócio econômica do lugar.
OBS: É considerado superpovoado o lugar com baixo padrão de vida da população e
insuficiente nível de desenvolvimento econômico e tecnológico.
 TAXA DE NATALIDADE
É o índice obtido com base no número de nascimentos ocorridos durante um ano em uma
determinada população, podendo ser expresso por mil ou em porcentagem. Essa taxa é obtida
multiplicando-se o número de nascimentos por mil e dividindo-se o resultado pela população total.
EXEMPLO:
Nº nasc. X 1000
________________ = Taxa de natalidade ......por mil ou (%)
Pop. Total
 TAXA DE MORTALIDADE
É o índice obtido com base no número de óbitos ocorridos durante um ano em uma determinada
população, sendo expresso por mil habitantes. Multiplica-se o número de óbitos por mil e dividese o resultado pela população total.
EXEMPLO:
Nº óbitos X 1000
__________________
= Taxa de natalidade por mil ou (%)
Pop. total
 TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO OU NATURAL
É a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.
 TAXA DE FECUNDIDADE
É o número médio de filhos por mulher em idade de procriar. Por convenção, torna-se por base
que o período fértil da mulher situa-se entre 15 a 49 anos.

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
Crianças que nascem vivas e morrem antes de completar um ano de vida, expressa em mil
nascimentos. A taxa é obtida multiplicando-se o número de óbitos durante o ano por mil e
dividindo-se o resultado pelo número de nascimentos vivos.
EXEMPLO:
Nº óbitos
X
1000
_________________ = Taxa de natalidade por mil
Número de nascimento
Observação
A taxa de mortalidade infantil é um bom indicador das condições de vida de uma população.
Essa taxa está intimamente relacionada com a renda familiar, pois reflete diretamente a qualidade
da alimentação, da higiene, da assistência médica e dos cuidados com a criança e da própria
mãe durante a gestação.
As maiores taxas de mortalidade infantil são encontradas nos países latino-americanos, nos
do sudoeste e sul da Ásia e da África Subsaariana, onde a pobreza é generalizada, resultando,
principalmente, da má distribuição de renda.
Países selecionados
Número médio de filhos /mulher

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




Etiópia 6,1
Afeganistão 6,8
Uganda 7,1
Moçambique 5,6
Lêmen 7,0
Espanha 1,2
Canadá 1,5
África
Ásia
África
África
Oriente Médio
Europa
América
Transição demográfica e crescimento populacional
Grandes debates sobre o crescimento populacional surgiram a partir da Revolução
industrial. Depois de um longo período de crescimento lento entre a Idade Média e meados do
século 18, a população começou a aumentar num ritmo surpreendente e, para muitos, alarmante.
Considerando-se todo o tempo da presença do homem na Terra, calcula-se que somente por
volta de 1830 o planeta alcançou o seu primeiro bilhão de habitantes. Atualmente, nem dois
séculos
passados,
somos
6,5
bilhões
de
seres
humanos.
Para muitos, o crescimento populacional ocorrido após a Revolução Industrial era uma
realização promissora da humanidade: representava uma conquista do homem que, ao se
adaptar melhor à vida no planeta, conseguia viver cada vez mais. Para outros, o crescimento
populacional era motivo de preocupação e deveria ser combatido, pois anunciava grandes
problemas futuros.
"Ensaio sobre a população"
A análise mais clássica sobre esta questão surgiu em 1798, quando o economista e
demógrafo inglês Thomas Robert Malthus publicou o "Ensaio sobre a população". Nesse trabalho,
avaliava que o crescimento populacional era uma das principais limitações ao progresso da
sociedade. Segundo Malthus o crescimento ilimitado da população não se ajustava à capacidade
limitada
dos
recursos
naturais
existentes
no
planeta.
Malthus afirmava que "a população, quando não controlada, cresce numa progressão
geométrica. Os meios de subsistência crescem apenas numa progressão aritmética. Um pequeno
conhecimento de números demonstrará a enormidade do primeiro poder em comparação com o
segundo. (...) Isso implica um obstáculo que atua de modo firme e constante sobre a população, a
partir
da
dificuldade
de
subsistência".
O demógrafo considerava que esta realidade era responsável pela fome, pela subnutrição,
pelas epidemias, pelas guerras motivadas pelas disputas territoriais e pela falta de moralidade. A
solução que propunha eram medidas do poder público para controlar o crescimento da
população. Também era contrário à Lei dos Pobres (Poor Law), da Inglaterra, que obrigava ao
Estado prover as necessidades humanas vitais aos menos favorecidos. Essa lei, segundo ele,
estimulava o crescimento populacional descontrolado, por amparar justamente aqueles que mais
procriavam e menos tinham condições de sustentar os filhos que colocavam no mundo.
Para evitar o caos social, Malthus propôs que a eliminação da pobreza
e da
fome devera ser feita por meio do controle natural da
natalidade, diminuindo os nascimentos através da proibição de
casamentos entre pessoas muito jovens, limitando o número de filhos
entre as populações mais pobres, elevando o preço das mercadorias e
reduzindo os salários a fim de obrigar a população mais pobre a ter um
menor número de filhos. (Livro do positivo pg 17)
As idéias de Malthus encontraram eco e adeptos em todo mundo e, vez por outra, são
ressuscitada nos mais diferentes contextos, embora novas concepções já tenham contestado
cientificamente sua validade.
Transição demográfica
O conceito de transição demográfica foi introduzido por Frank Notestein, em 1929, e é a
contestação factual da lógica malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das
transformações demográficas sofridas pelos países que participaram da Revolução Industrial nos
séculos XVIII e XIX, até os dias atuais. A partir da análise destas mudanças demográficas foi
estabelecido um padrão que, segundo alguns demógrafos, pode ser aplicado aos demais países
do mundo, embora em momentos históricos e contextos econômicos diferentes.
Ela explica que, durante uma longa fase da história, a natalidade e a mortalidade
mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando um crescimento lento. Guerras, epidemias e
fome dizimavam comunidades inteiras. A partir da Revolução Industrial teve início a primeira fase,
das três que caracterizam o modelo de transição demográfica.
1ª. fase - transição da mortalidade
A Revolução Industrial, o processo de urbanização e de modernização da sociedade foram
responsáveis, num primeiro momento, por um crescimento populacional acelerado nos países
europeus e posteriormente nos Estados Unidos, Japão, Austrália e outros.
Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades industriais, até pelo menos
o final do século 19, a elevação da produtividade e da oferta de bens de subsistência propiciaram
progressiva melhora no padrão de vida da população. Conquistas sanitárias e médicas,
associadas a esta fase de desenvolvimento científico e tecnológico, tiveram impactos diretos na
saúde pública e, conseqüentemente, na queda das taxas de mortalidade. Portanto, a primeira
fase de transição demográfica é marcada pelo rápido crescimento da população, favorecido pela
queda da mortalidade já que as taxas de natalidade, ainda, permaneceram algum tempo
elevadas.
2º fase – transição da fecundidade
A segunda fase caracteriza-se pela diminuição das taxas de fecundidade (ou seja, o número
médio de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), provocando queda da taxa
de natalidade mais acentuada que a de mortalidade e desacelerando o ritmo de crescimento da
população.
Aos poucos foram sendo rompidos os padrões culturais e históricos que se caracterizavam
pela formação de famílias numerosas. Mas estas transformações culturais foram mais lentas.
Levou um certo tempo para que os hábitos e costumes comunitários da sociedade anterior,
baseados na organização de um outro padrão familiar, fossem rompidos. A mortalidade infantil
elevada induzia as famílias a terem muitos filhos, contando com o fato de que nem todos eles
sobreviveriam. Os efeitos sociais das conquistas sanitárias na qualidade de vida permitiram que a
mortalidade infantil também diminuísse e as famílias pudessem planejar o que consideravam o
número ideal de filhos, numa sociedade que se modernizava.
3º fase – a estabilização demográfica
Na terceira fase da transição demográfica as taxas de crescimento ficam próximas de 0%.
Ela é o resultado da tendência iniciada na segunda fase: o declínio da fecundidade e a ampliação
da expectativa média de vida que acentuou o envelhecimento da população. As taxas de
natalidade e de mortalidade se aproximaram a tal ponto que uma praticamente anula o efeito da
outra. Esta é a situação encontrada há pouco mais de uma década em diversos países europeus
e
é
denominada
de
fase
de
estabilização
demográfica.
PIRÂMIDE DE IDADE
Pirâmide etária também conhecida como pirâmide demográfica ou pirâmide populacional é uma
ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos etários em uma população (tipicamente de
um país ou região do mundo), em que normalmente cria-se a forma de uma pirâmide. Esse gráfico é
constituído de dois conjuntos de barras que representam o sexo e a idade de um determinado grupo
populacional. É baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição da população por idades.
Nesse tipo de gráfico, cada uma das metades representa um sexo; a base representa o grupo jovem (até
19 anos); a área intermediária ou corpo representa o grupo adulto (entre 20 e 59 anos); e o topo ou ápice
representa a população idosa (acima de 60 anos).
As pirâmides etárias são usadas, não só para monitorar a estrutura de sexo e idade, mas como um
complemento aos estudos da qualidade de vida, já que podemos visualizar a média do tempo de vida, a taxa
de mortalidade e a regularidade, ou não, da população ao longo do tempo. Quanto mais alta a pirâmide,
maior a expectativa de vida e, consequentemente, melhor as condições de vida daquela população. É
possível perceber que quanto mais desenvolvido econômicamente e socialmente é o país, mais sua pirâmide
terá uma forma retangular.
Uma guerra, por exemplo, provoca distúrbios visíveis numa pirâmide etária: uma queda no número de
jovens e adultos do sexo masculino é o mais comum deles. Normalmente, após uma crise como essa, é
notável uma reposição populacional estimulada pelo governo, chamada de baby boom.
BRASIL
Países desenvolvidos
SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2009
Pirâmide Etária do Brasil e mundo
Pirâmide etária também conhecida como pirâmide demográfica ou pirâmide populacional é uma
ilustração gráfica que mostra a distribuição dos diferentes grupos etários, em uma população
(tipicamente de um país ou região do mundo), em que normalmente cria-se a forma de uma pirâmide.
Esse gráfico é constituído de dois conjuntos de barras que representam o sexo e a idade de um
determinado grupo populacional. É baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição
da população por idades. Nesse tipo de gráfico, cada uma das metades representa um sexo; a base
representa o grupo jovem (até 19 anos); a área intermediária ou corpo representa o grupo adulto
(entre 20 e 59 anos); e o topo ou ápice representa a população idosa (acima de 60 anos). As
pirâmides etárias são usadas, não só para monitorar a estrutura de sexo e idade, mas como um
complemento aos estudos da qualidade de vida, já que podemos visualizar a média do tempo de vida,
a taxa de mortalidade e a regularidade, ou não, da população ao longo do tempo. Quanto mais alta a
pirâmide, maior a expectativa de vida e, consequentemente, melhor as condições de vida daquela
população. É possível perceber que quanto mais desenvolvido econômicamente e socialmente é o país,
mais sua pirâmide terá uma forma retangular. Uma guerra, por exemplo, provoca distúrbios visíveis
numa pirâmide etária: uma queda no número de jovens e adultos do sexo masculino é o mais comum
deles. Normalmente, após uma crise como essa, é notável uma reposição populacional estimulada pelo
governo, chamada de baby boom.
A galeria a seguir mostram 227 países através de suas respectivas pirâmides etárias em ordem
alfabética com exceção da primeira pirâmide etária (Brasil):
Brasil
Afeganistão
África do Sul
Albânia
Alemanha
Andorra
Angola
Anguilla
Antígua e Barbuda
Antilhas Holandesas
Arábia Saudita
Argélia
Argentina
Arménia
Aruba
Austrália
Áustria
Azerbaijão
Bahamas, The
Bahrein
Bangladesh
Barbados
Belarus
Bélgica
Belize
Benin
Bermudas
Birmânia
Bolívia
Bósnia-Herzegovina
Botsuana
Brunei
Bulgária
Burkina Fasso
Burundi
Butão
Cabo Verde
Camarões
Camboja
Canadá
Casaquistão
Catar
Central Africano República
Chade
Chile
China
Chipre
Cingapura
Colômbia
Comores
Congo (Brazzaville)
Congo (Kinshasa)
Coreia do Norte
Coreia do Sul
Costa Rica
Côte D'lvoire
Croácia
Cuba
Dinamarca
Djibuti
Dominica
Egito
El Salvador
Emirados Árabes
Equador
Eritréia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Estados Unidos
Estónia
Etiópia
Faixa de Gaza
Fiji
Filipinas
Finlândia
França
Gabão
Gâmbia
Gana
Geórgia
Gibraltar
Granada
Grécia
Groênlandia
Guam
Guatemala
Guernsey
Guiana
Guiné Equatorial
Guiné
Guiné-Bissau
Haiti
Holanda
Honduras
Hong Kong
Hungria
Ilha de Man
Ilhas Caimão
Ilhas Cook
Ilhas Faroé
Ilhas Maurianas do Norte
Ilhas Marshall
Ilhas Salomão
Ilhas Turcas e Caiocos
Ilhas Virgens Britânicas
Ilhas Virgens, E.U.
Índia
Indonésia
Irão
Iraque
Irlanda
Islândia
Israel
Itália
Jamaica
Japão
Jersey
Jordânia
Kiribati
Kosovo
Kuwait
Laos
Lêmen
Lesoto
Letónia
Líbano
Libéria
Líbia
Liechtenstein
Lituânia
Luxemburgo
Macau
Macedônia
Madagáscar
Malásia
Malawi
Maldivas
Mali
Malta
Margem Ocidental
Marrocos
Maurício
Mauritânia
Mayotte
México
Micronésia
Moçambique
Moldávia
Mónaco
Mongólia
Montenegro
Montserrat
Namíbia
Nauruano
Nepal
Nicarágua
Níger
Nigéria
Noruega
Nova Caledônia
Nova Zelândia
Omã
Palau
Panamá
Papua Nova Guiné
Paquistão
Paraguai
Peru
Polinésia Francesa
Polónia
Porto Rico
Portugal
Quénia
Quirguistão
Reino Unido
República Dominicana
República Tcheca
Roménia
Ruanda
Rússia
Saara Ocidental
Saint Pierre e Miquelom
Samoa Americana
Samoa
San Bartolomeu
San Marino
San Martin
Santa Helena
Santa Lúcia
São Cristóvão e Névis
São Tomé e Príncipe
São Vicente e Granadinas
Senegal
Serra Leoa
Sérvia
Seychelles
Síria
Somália
Sri Lanka
Suazilândia
Sudão
Suécia
Suíça
Suriname
Tailândia
Taiwan
Tajiquistão
Tanzânia
Timor-Leste
Togo
Tonga
Trinidad e Tobago
Tunísia
Turcomenistão
Turquia
Tuvalu
Ucrânia
Uganda
Uruguai
Uzbequistão
Vanuato
Venezuela
Vietnã
Wallis e Futuna
Zâmbia
Zimbábue
Postado por População Mundial às 13:35
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