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MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE NA
ASSISTÊNCIA A PACIENTES SUSPEITOS DE INFECÇÃO
PELO VÍRUS EBOLA (DVE)
Dra. Allessandra do Socorro Santana
Coordenadora Estadual de Prevenção e Controle de IRAS - CEPCIRAS
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE PARA O VÍRUS EBOLA
Conforme iten 32.2.4.7 da NR 32 do MT de 1995:
- Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis
ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos
postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato
fornecimento ou reposição.
Conforme Art. 47 da RDC/ANVISA nº 63/2011
- Independente de suas especificidades e do perfil de
pacientes atendidos, todos os serviços de saúde deve dispor
de equipamentos de proteção individual;
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
Paciente identificado como caso suspeito de DVE
- Utilizar os EPI descritos no anexo B do Plano de
Contingência Nacional e Nota Técnica nº 02/2014 –
GGTES/ANVISA (documentos sendo constantemente
atualizados);
- Isolar o paciente em um quarto, consultório ou enfermaria
com banheiro, lavatório/pia e porta fechada até a sua
transferência para o Hospital de referência;
- Acesso deve ser restrito aos profissionais envolvidos na
assistência;
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
- Após a transferência do paciente, deve-se proceder a
limpeza e a desinfecção de todos os materiais, produtos e
superfícies que tiveram contato com esse paciente.
- Todos os profissionais envolvidos
na assistência direta ou indireta a
pacientes com suspeita de infecção
pelo Vírus Ebola devem utilizar
Equipamentos
de
Proteção
Individual (EPI) de acordo com a
situação ou atividade de risco
profissional.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Definidos de acordo com a situação clínica do
paciente
Gravidade (vômitos, sangramento, diarreia)
MS, CDC, OMS, Canadá, Inglaterra
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
Atendimento de paciente com suspeita de DVE que
apresente quadro clínico sem complicações (sem
vômitos, sem sangramento e sem diarreia).
Em geral quadro inicial:
Roupa Privativa
Gorro
Máscara cirúrgica
Botas de cano longo impermeáveis ou sapato fechado
Dois pares de luvas
Capote/avental ou macacão impermeáveis
Cobre bota impermeável de cano longo
Protetor facial
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
ROUPA PRIVATIVA, GORRO E MÁSCARA CIRÚRGICA
Roupa privativa:
Adquirir roupa privativa descartável
(calça e camisa), com o objetivo de
minimizar os riscos ao higienizar a roupa
pessoal do profissional;
Gorro:
Para proteção dos cabelos;
Máscara cirúrgica:
- Deve ser utilizada por todos que
ingressam no quarto de isolamento;
- Deve ser descartada imediatamente
após o uso.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
BOTAS OU SAPATO FECHADO
Bota de cano longo
impermeáveis ou sapato
fechado com peito do pé
e calcanhar cobertos.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
LUVAS CIRÚRGICAS E FITA ADESIVA IMPERMEÁVEL
Luvas cirúrgicas
- Dar preferência às luvas estéreis
por ter o cano mais longo para cobrir
o punho do capote e mais resistente
que a luva de procedimento;
RECOMENDA - SE USO DE DUAS
LUVAS.
Fita adesiva impermeável:
para fixação das luvas ao capote ou macacão
obtendo vedação completa.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
CAPOTE /AVENTAL OU MACACÃO
.
Impermeáveis, mangas compridas,
punhos com elástico, resistente à
abrasão, resistência à penetração viral
e costuras termoseladas
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
COBRE BOTAS E PROTETOR FACIAL
Cobre botas
Impermeável de cano longo,
com elástico e descartável;
.
Protetor facial completo.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
No atendimento de paciente com suspeita de
DVE com sinais de gravidade (vômitos, diarreia
ou sangramento):
Roupa Privativa
Gorro
Máscara de proteção respiratória (N95 ou PFF2)
Botas de cano longo impermeáveis ou sapato fechado
Dois pares de luvas
Capote/avental ou macacão impermeáveis
Cobre bota impermeável de cano longo
Protetor facial
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Máscara de proteção respiratória
( N95, N99,N100, PFF2 ou PFF3
Deve ser imediatamente
descartada após o uso
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
OBSERVAÇÕES RELACIONADAS AOS EPIs
- A paramentação e a retirada dos EPIs devem ser
realizadas sempre em dupla, ou utilização de espelho
para a observação e detecção de eventuais erros ou
negligências nessas ações.
- Os EPIs devem ser colocados
imediatamente antes da entrada
no quarto de isolamento e devem
ser removidos imediatamente antes
da saída do quarto;
- Remoção criteriosa dos EPIs ;
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
- O profissional deve proceder a
higienização
das
mãos
imediatamente após a remoção dos
EPIs (antes da retirada do gorro, da
máscara e após cada procedimento);
- Não utilizar adereços – EVITAR PROPAGAÇÃO DO
VÍRUS;
- Manter termômetro, estetoscópio e esfignomanômetro
disponíveis para uso exclusivo desse paciente;
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
- As roupas privativas utilizadas pelos
profissionais que atuam na assistência a
pacientes com suspeita de DVE devem
ser removidas antes de deixar o local de
trabalho e encaminhá-las para a unidade
de processamento de roupas do serviço;
- Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados por
pacientes e também utilizados pelos profissionais como
canetas, pranchetas, celulares;
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Imediatamente antes da entrada e
dentro do quarto de isolamento
devem ser disponibilizados:
- Lavatório/pia com dispensador
de sabonete líquido;
- Suporte de papel toalha;
- Lixeira com tampa e abertura
sem contato manual contendo
saco vermelho com identificação
de infectante;
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES
CONCORRENTE
lMEDIATA
TERMINAL
DESINFECÇÃO:
- Compostos a base de álcool e cloro – Inativam o Vírus
(álcool a 70% (FRICÇÃO) ou hipoclorito de sódio 10.000 ppm
ou 1% de cloro ativo);
- Os profissionais devem utilizar EPIs: Gorro, máscara N95,
Capote ou macacão impermeáveis, protetor facial, Bota de
cano longo impermeáveis, cobre botas, dois pares de
luvas de procedimento e luvas de borracha de cano longo.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS
- O vírus Ebola é eliminado pelo calor, saneantes a base de
álcool e cloro;
- O protetor facial deve ser submetido aos processos de
limpeza, com água e sabão/detergente, e de desinfecção.
Sugere- se, para a desinfecção, álcool a 70% (fricção),
hipoclorito de sódio a 1% (imersão) ou outro desinfetante
recondado pelo fabricante e compatível com o material do
equipamento;
- Devem ser elaborados rotinas e protocolos para a execução
das atividades relacionadas ao processamento dos artigos
utilizados na assistência.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
PROCESSAMENTO DAS ROUPAS
- Adquirir lençol descartável para minimizar os riscos na
lavanderia da unidade;
- Adquirir roupa privativa descartável (calça e camisa) para uso
sob o capote/avental ou macacão para minimizar os riscos ao
higienizar a roupa pessoal do profissional.
- Caso o serviço não tenha lavanderia interna, recomenda – se
o descarte das roupas utilizadas em sacos vermelhos com
simbologia de infectante, juntamente com os resíduos.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
BIBLIOGRAFIA
1 - Nota Técnica nº 02/2014 – GGTES/ANVISA de13 de Agosto de 2014;
2 - Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública – Doença
pelo Vírus Ebola, 2014, Ministério da Saúde;
3 - Orientações sobre uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
de acordo com a situação ou atividade de risco profissional – Anexo B do
Plano de Contingência Nacional – Doença pelo Vírus Ebola, 2014,
Ministério da Saúde.
4 - Manual de Segurança do Paciente e,m Serviços de Saúde- Limpeza e
Desinfecção de Superfícies, ANVISA, 2012.
Dra. Allessandra/CEPCIRAS
PARA REFLETIR
GERICO/CEPCIRAS/SUNAS/SES
Email: [email protected]
[email protected]
Telefone: 3201- 6533/6536
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