Reafirmar a estratégia seguida pela Fundação, mantendo a estrutura essencial da Casa da Música: - os Agrupamentos Residentes (Orquestra Sinfónica, Orquestra Barroca, Coro e Remix Ensemble); - o Serviço Educativo; Adaptar a programação, contribuindo para o ajustamento da Conta de Exploração: - prescinde do tradicional concerto cénico, em Setembro, passando a um concerto do Remix Ensemble; - reduz 1 concertos de Jazz, 1 concerto no Ciclo de Piano, 1 concerto de ensemble convidado, 1 concerto de world music; - a música pop, rock e world concretizar-se-á exclusivamente no âmbito da Programação Extra; - reduz os gastos do plano de Marketing e comunicação, em 40.000 euros; Complementar a *PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA com outros concertos realizados em parcerias com promotores externos; Aumentar os preços dos Bilhetes dos concertos, quer através do aumento dos preços de venda, quer reduzindo os descontos concedidos, mas previligiando os espectadores mais assíduos; Previlegiar os concertos de música contemporânea na estratégia de captação de novos públicos; Focar a estratégia de marketing e comunicação, cada vez mais, na captação e fidelização de públicos, segmentando-os mais e especializando a mensagem e o veículo para cada tipo de público; Estabelecer uma estratégia que permita manter o mecenato acima dos 2,1 milhões de euros; Insistir na procurar fontes de financiamento alternativas, tal como os Fundos da União Europeia, quer os destinados a Portugal, quer os destinados às artes e à cultura; Aumentar as receitas das actividades comerciais, visando melhorar os resultados; Manter os níveis de gastos de pessoal e de funcionamento, explorando todas as oportunidades para a sua redução; O valor total do mecenato não está garantido, sendo a incerteza na ordem do 400.000 euros. O valor total dos apoios directos à programação não está garantido, sendo a incerteza na ordem do 50.000 euros; O aumento da receita de bilheteira decorrente do aumento de preços de venda ao público e a redução de descontos nos concertos da programação própria pode ter impacto negativo no número total de bilhetes vendidos, cujo impacto pode ir até de na ordem dos 30.000 euros. A maior exigência orçamental associadas às actividades comerciais. A Fundação Casa da Música tomou conhecimento dos novos termos da Norma Contabilística e de Relato Financeiro para o sector não lucrativo, aprovados pelo Aviso 8256/2015, publicados no Diário da República, 2.º série, em 29 de Julho de 2015. Esta Norma vem estabelecer que todos os activos intangíveis, cuja vida útil é indefinida, passem a ser amortizados num período máximo de 10 anos. Assim, no caso concreto da Fundação Casa da Música, em que o valor dos activos intangíveis com vida útil indefinida é estimado em 2,1 milhões de euros, a alteração da Norma tem consequências directas no aumento do valor das amortizações e no agravamento do resultado líquido negativo do exercício, prejudicando-o em 210.000 euros. Valores em Euros CONTA DE EXPLORAÇÃO TOTAL DE RENDIMENTOS Variação dos Rendimentos TOTAL DE GASTOS Variação dos Gastos 2012 13.036.247 -13.251.290 2013 12.152.301 -883.946 -13.370.055 -118.764 2014 12.411.851 259.550 -12.443.249 926.806 P2015 (18/9/2015) O2015 12.404.116 -7.735 -12.404.116 39.133 O2016 12.886.974 12.523.440 482.858 -363.534 -12.433.522 -12.173.440 -29.406 260.082 O16-O15 O16-P15 119.324 -363.534 230.676 260.082 RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES -215.043 -1.217.754 -31.398 0 453.452 350.000 350.000 -103.452 RL (RESULTADO LÍQUIDO) -541.757 -1.673.011 -781.902 -750.000 -266.548 -585.000 165.000 -318.452 Valores em Euros P2015 (18/9/2015) CONTA DE EXPLORAÇÃO 2012 2013 2014 FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP) 7.220.000 7.220.000 7.220.000 7.250.000 7.250.000 7.230.000 -20.000 MECENATO E PATROCÍNIOS 2.744.802 2.102.424 2.026.885 2.426.000 2.064.000 2.139.000 -287.000 75.000 EVENTOS 1.141.760 1.183.649 1.237.111 1.086.317 1.643.547 1.175.325 89.008 -468.222 ACTIVIDADES COMERCIAIS 1.478.505 1.332.815 1.692.575 1.394.591 1.709.427 1.780.969 386.378 71.542 GANHOS FINANCEIROS O2015 O2016 O16-O15 O16-P15 -20.000 451.180 313.413 235.281 247.208 220.000 198.146 -49.062 -21.854 TOTAL DE RENDIMENTOS Variação dos Rendimentos PESSOAL 13.036.247 12.411.851 259.550 -6.645.275 12.404.116 -7.735 -6.677.566 12.886.974 482.858 -6.447.258 12.523.440 -363.534 -6.511.973 119.324 -363.534 -7.075.048 12.152.301 -883.946 -6.883.120 165.593 -64.715 EVENTOS -3.766.527 -4.179.172 -3.532.218 -3.563.014 -3.714.902 -3.423.150 139.864 291.752 FUNCIONAMENTO -1.804.105 -1.748.413 -1.656.780 -1.698.627 -1.723.250 -1.689.404 9.223 33.846 -561.305 -509.722 -574.508 -436.909 -520.112 -520.623 -83.714 -511 0 -6.438 0 0 0 0 0 0 -28.000 -28.290 -290 -290 -12.433.522 -12.173.440 -29.406 260.082 230.676 260.082 ACTIVIDADES COMERCIAIS PROJECTOS ENCARGOS FINANCEIROS -44.305 -43.190 -34.468 -28.000 -13.251.290 -13.370.055 -118.764 -12.443.249 926.806 -12.404.116 39.133 RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES -215.043 -1.217.754 -31.398 0 453.452 350.000 350.000 -103.452 RL (RESULTADO LÍQUIDO) -541.757 -1.673.011 -781.902 -750.000 -266.548 -585.000 165.000 -318.452 TOTAL DE GASTOS Variação dos Gastos Valores em Euros 2011 2012 2013 FINANCIAMENTO ESTADO PORTUGUÊS -1.500.000 -3.000.000 -3.000.000 -587.576 -413.115 -362.000 -1.500.000 -3.000.000 -3.587.576 -3.413.115 0 -541.757 -1.673.011 -781.902 MECENATO E PATROCÍNIOS TOTAL RESULTADO LÍQUIDO DESVIO ACOMODADO 1.500.000 2.458.243 1.914.565 2014 P2015 (18/9/2015) RECEITAS COM REDUÇÃO MAIS SIGNIFICATIVA -3.000.000 2.631.213 -3.000.000 TOTAL O2016 -3.000.000 -16.500.000 -3.362.000 -3.000.000 -17.862.691 -266.548 -585.000 -3.848.217 3.095.452 -1.362.691 2.415.000 14.014.474 O Conselho de Fundadores autorizou que, enquanto o Estado Português mantiver o corte do subsídio anual face ao estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, de 26 de Janeiro, se recorresse ao Fundo do Património Fundacional para financiar a insuficiência da Conta de Exploração, até ao valor das amortizações e provisões registadas no ano. O resultado líquido negativo do exercício de 2016 ascenderá a -585.000 euros. Contudo, verifica-se que não existe justificação para recorrer ao Fundo do Património Fundacional neste valor, dado de 210.000 euros correspondem a amortizações dos activos intangíveis, de vida útil indefinida, que não carecem de reposição ao longo do tempo. Assim, o recurso ao Fundo do Património Fundacional limitar-se-á a 375.000 euros. Valores em Euros PATRIMÓNIO FUNDACIONAL 2011 2012 2013 2014 TOTAL P2015 (18/9/2015) O2016 UTILIZAÇÃO AUTORIZADA PELO CONS. FUNDADORES -541.755 -2.900.000 UTILIZAÇÃO EFECTIVA -541.755 -1.673.005 -782.520 UTILIZAÇÃO EFECTIVA ACUMULADA -541.755 -2.214.760 -2.997.280 4.328.366 2.876.871 2.144.351 1.952.804 1.442.804 -696.686 -1.451.495 VALOR DO FUNDO (FINAL DO ANO) 5.025.052 VARIAÇÃO ANUAL (VALOR) 75.000 VARIAÇÃO ANUAL (%) -14% -34% -752.362 -732.520 -25% -935.000 -5.129.117 -266.548 -375.000 -3.638.828 -3.263.828 -3.638.828 -191.548 -9% -510.000 -26% Valores em Euros RENDIMENTOS P2015 (18/9/2015) O2015 RENDIMENTOS com desvios negativos: P15-O15 FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP) 7.250.000 7.250.000 0 MECENATO E PATROCÍNIOS 2.426.000 2.064.000 -362.000 EVENTOS 1.086.317 1.643.547 557.230 ACTIVIDADES COMERCIAIS 1.394.591 1.709.427 314.836 247.208 220.000 -27.208 TOTAL DE RENDIMENTOS 12.404.116 12.886.974 482.858 Variação dos Rendimentos -7.735 482.858 PESSOAL -6.677.566 -6.447.258 230.308 EVENTOS -3.563.014 -3.714.902 -151.888 FUNCIONAMENTO -1.698.627 -1.723.250 -24.623 -436.909 -520.112 -83.203 0 0 0 GANHOS FINANCEIROS ACTIVIDADES COMERCIAIS PROJECTOS ENCARGOS FINANCEIROS -28.000 -28.000 0 TOTAL DE GASTOS -12.404.116 -12.433.522 -29.406 Variação dos Gastos 39.133 -29.406 0 453.452 453.452 RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES AMORTIZAÇÕES / PROVISÕES Mecenato - 362 k€; Result. Financeiros - 27 k€ RENDIMENTOS com desvios positivos: • • Apoio Directos à Programação + 557 k€; Actividades Comerciais + 315 k€; GASTOS com desvios negativos: • • • Associados a eventos – 152 k€; Gastos de Funcionamento -24 k€ Actividades Comerciais – 83 k€; GASTOS com desvios positivos: -750.000 -720.000 30.000 OUTROS, PROVISÕES E AJUSTAMENTOS 0 0 0 PROVISÃO FUNDO DE SUSTENTABILIDADE 0 0 0 -750.000 -266.548 483.452 RL (RESULTADO LÍQUIDO) • • • Custos de Pessoal + 230 k€; MENOS NECESSIDADE DE RECORRER AO FUNDO DE PATRIMÓNIO FUNDACIONAL, APENAS 483 k€ Valores em Euros RUBRICAS P2015 (18/9/2015) O2015 O2016 O16-O15 O16-P15 Evoluções Positivas face a P2015 FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP) 7.250.000 7.250.000 7.230.000 -20.000 MECENATO E PATROCÍNIOS 2.426.000 2.064.000 2.139.000 -287.000 75.000 EVENTOS 1.086.317 1.643.547 1.175.325 89.008 -468.222 ACTIVIDADES COMERCIAIS 1.394.591 1.709.427 1.780.969 386.378 71.542 247.208 220.000 198.146 -49.062 -21.854 TOTAL DE RENDIMENTOS 12.404.116 12.886.974 12.523.440 119.324 -363.534 Variação dos Rendimentos -7.735 482.858 -363.534 PESSOAL -6.677.566 -6.447.258 -6.511.973 165.593 -64.715 EVENTOS -3.563.014 -3.714.902 -3.423.150 139.864 291.752 FUNCIONAMENTO -1.698.627 -1.723.250 -1.689.404 9.223 33.846 -436.909 -520.112 -520.623 -83.714 -511 0 0 0 0 0 -28.000 -28.000 -28.290 -290 -290 TOTAL DE GASTOS -12.404.116 -12.433.522 -12.173.440 230.676 260.082 Variação dos Gastos 39.133 -29.406 260.082 GANHOS FINANCEIROS ACTIVIDADES COMERCIAIS PROJECTOS ENCARGOS FINANCEIROS RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES AMORTIZAÇÕES / PROVISÕES OUTROS, PROVISÕES E AJUSTAMENTOS PROVISÃO FUNDO DE SUSTENTABILIDADE RL (RESULTADO LÍQUIDO) -20.000 • • • • Variações Negativas face a P2015 • • 0 453.452 350.000 350.000 -103.452 -720.000 -935.000 -185.000 -215.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -750.000 -266.548 -585.000 165.000 -318.452 Câmara do Porto -20 k€; Apoio Directos à Programação - 468 k€ Aumento das Amortizações face a P2015 • -750.000 Mecenato +75 k€ Resultados Comerciais + 71 k€ Gastos com o Pessoal + 292 k€ Gastos do Funcionamento +34 k€ Amortizações - 210 k€; FINANCIAMENTO DA CONTA DE EXPLORAÇÃO ATRAVÉS DO FUNDO DE PATRIMÓNIO FUNDACIONAL 375 k€ PORTUGAL 2020 A Fundação Casa da Música tem vindo a explorar possíveis oportunidades de financiamento da sua actividade através do Programa PORTUGAL 2020, com particular incidência no Programa Operacional NORTE 2020. EUROPA CRIATIVA A Fundação Casa da Música encontra-se a estudar oportunidades para aproveitar o programa europeu de de apoio aos sectores cultural e criativo, Europa Criativa. Deste trabalho resultaram já duas candidaturas, a “MODERN TIMES”, e a “CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES”. EUROPA CRIATIVA A Fundação tem vindo a realizar vários contactos com instituições públicas e empresas com vista aumentar a probabilidade de captar mecenas e Patrocinadores da Casa da Música. CONCERTOS - PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA DA CASA DA MÚSICA INDICADORES DE CONCERTOS NÚMERO DE CONCERTOS BILHETES VENDIDOS 2014 O2015 P2015 O2016 UN 115 118 117 113 UN 50.898 53.800 56.065 53.620 443 456 479 475 459.596 516.218 542.029 569.662 €/UN 3.996 4.375 4.633 5.041 € 9,03 9,60 9,67 10,62 72.400 €/UN BILHETES VENDIDOS / CONCERTO € RECEITA DE BILHETEIRA RECEITA DE BILHETEIRA / CONCERTO PREÇO DE VENDA MÉDIO ESPECTADORES UN 68.725 78.003 75.702 ESPECTADORES / CONCERTO UN 598 661 647 641 GASTOS DIRECTOS DE CONCERTOS € 1.757.721 1.842.085 1.822.085 1.640.375 GASTOS DE ESTRUTURA € 4.030.041 4.084.128 3.991.157 4.115.822 € GASTOS DIRECTOS + ESTRUTURA 5.787.762 5.926.213 5.813.242 5.756.197 GASTOS DIRECTOS / CONCERTO €/UN 15.285 15.611 15.573 14.517 (GASTOS DIRECTOS + ESTRUTURA) / CONCERTO €/UN 50.328 50.222 49.686 50.940 GASTOS DIRECTOS / ESPECTADOR €/UN 25,6 23,6 24,1 22,7 GASTOS TOTAIS / ESPECTADOR €/UN 84,2 76,0 76,8 79,5 REC. BILHETEIRA / GASTOS DIRECTOS % 26,1% 28,0% 29,7% 34,7% REC. BILHETEIRA / GASTOS TOTAIS % 7,9% 8,7% 9,3% 9,9% SERVIÇO EDUCATIVO - PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA DA CASA DA MÚSICA INDICADORES DE CONCERTOS 2013 2014 O2015 P2015 O2016 NÚMERO DE EVENTOS UN 1219 1211 1335 1335 1319 BILHETES VENDIDOS UN 26.512 26.281 25.771 25.449 25.322 22 22 19 19 19 92.607 88.972 100.477 98.040 92.666 76 73 75 73 70 BILHETES VENDIDOS / EVENTO RECEITA DE BILHETEIRA RECEITA DE BILHETEIRA / EVENTO PREÇO DE VENDA MÉDIO €/UN € €/UN € 3,49 3,39 3,90 3,85 3,66 PARTICIPANTES UN 48.417 45.604 36.357 36.357 34.111 ESPECTADORES / EVENTO UN 40 38 27 27 26 CUSTOS DIRECTOS / ESPECTADOR REC. BILHETEIRA / CUSTOS DIRECTOS €/UN % 7,0 6,8 8,5 8,5 9,1 27,3% 28,8% 32,5% 31,7% 30,0% PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA EDITORIAL PELO DIRECTOR ARTÍSTICO E DE EDUCAÇÃO 4 1. ESTRATÉGIA E ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO 10 2. FESTIVAIS, CICLOS E DESTAQUES 16 3. OS AGRUPAMENTOS E SERVIÇO EDUCATIVO 29 3.1. Orquestra sinfónica 29 3.2. Remix ensemble 31 3.3. Coro 32 3.4. Orquestra barroca 34 3.5. Serviço Educativo 35 4. OUTROS SEGMENTOS DA PROGRAMAÇÃO 40 4.1. Ciclo piano EDP 40 4.2 Rising Star 41 4.2. Ciclo Jazz 42 4.3. Club 43 4.4. Terça fim-de-tarde 44 4.5. Programação extra 44 5. MÚSICOS PORTUGUESES 46 6. RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS 47 6.1. Artistas e agrupamentos 47 6.2. Biografias compositores/artistas residentes 48 2 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA “A Rússia é tão russa!” John Updike Bem-vindos à segunda década da Casa da Música! Para esta temporada de 2016 programámos especialmente para si, como um dos principais fios condutores, um tema historicamente fascinante – actualmente e a vários títulos inquietante – e, claro, musicalmente entusiasmante: a Rússia. Uma pergunta que muito se tem feito é como é que uma das mais isoladas e iletradas sociedades da Europa – se é que a Rússia é uma nação caracteristicamente europeia – produziu no passado tantos gigantes da literatura, da ciência, da arte e, no que nos interessa aqui mais, da música? Como é que uma sociedade historicamente tão conservadora, profundamente religiosa e feudal, tão voluntariosa e rapidamente abraçou os ideais revolucionários, ateus e industriais do materialismo científico comunista, para, oito décadas depois, aderir com igual fervor ao anteriormente desprezado “capitalismo burguês”? Como se explica que o povo russo nos pareça ser tão propenso a clamar por figuras ditatoriais como a destruir os seus génios? Não há respostas simples mas o poeta novecentista Fyodor Tyutchev ainda é quem nos dá uma das pistas mais interessantes: “Não se pode compreender a Rússia com a razão. Na Rússia pode-se simplesmente acreditar”. A Rússia, o maior país do mundo, com o seu tardio cristianismo bizantino e arreigado paganismo, é um caso de fascinante complexidade, é um mistério, mas foi sobretudo a sua arte, a sua ciência e a sua música que nos fizeram e ainda nos podem fazer acreditar nela. Quantos países – ou para sermos mais precisos, quantos impérios – se podem gabar de ter produzido Tolstoi, Dostoievski, Gorki, Tchekov, Gógol, Púchkin, Turgeniev, Mayakovski, Bulgakov, Nabokov, Mendeleev, Pavlov, Kandinski, Chagal, Malevitch, Vertov, Eisenstein, Tarkovski, Mussorgski, Tchaikovski, Rachmaninoff, Stravinski, Prokofiev, Chostakovitch, Gubaidulina, Schnittke, Mravinski, Svetlanov, Heifetz, Oistrakh, Rostropovich, Horowitz, Richter, Gilels, Chalyapin, Nijinsky, Diaghilev, Plisetskaya, Nureyev, Baryshnikov, etc., etc.? E quantos continuam hoje a produzir Grigory Sokolov, Alina Ibragimova, Boris Berezovski, Natalia Gutman, Elisso Virsaladze, Dmitri Sinkovski, Vassily Sinaiski, Michail Jurovski ou Alexei Tanovitski – todos a marcar presença nesta temporada da Casa da Música? Em 2016 a Casa da Música terá então na programação do Ano Rússia uma das suas principais narrativas transversais, naquela que será a maior mostra de música russa jamais realizada em Portugal. 3 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Serão realizados mais de três dezenas de concertos que envolverão os quatro Agrupamentos Residentes da Casa Música, o Serviço Educativo e um leque apreciável de reputados músicos convidados. Um dos eixos principais da programação do Ano Rússia girará à volta de duas monumentais Integrais, nem mais nem menos do que as sete Sinfonias de Sergei Prokofieff e os quatro Concertos para piano e orquestra de Sergei Rachmaninoff, o que por si só seria razão bastante para vir assiduamente a esta Casa literal e metaforicamente poliédrica. Mas como é normal e desejável, a programação da música russa estará longe de se ficar por estes dois compositores. Foi por isso programada uma perspectiva histórica muito significativa do património musical russo, desde os primórdios da música vocal da tradição ortodoxa até aos nossos dias, passando pelos precursores da música clássica russa como Maxim Berezovsky – autor da primeira sinfonia russa conhecida - ou Dmitri Bortniansky, bem como por Mikhail Glinka (considerado, pelo menos na narrativa musicográfica soviética, o pai da música nacional russa), Alexander Glazunov, Rimsky-Korsakov, Mily Balakirev, Khatchaturian, Nikolai Myaskovsky, Modest Mussorgsky, Alexander Borodin, Tchaikovsky, Scriabin, Chostakovitch, Stravinsky, e os mais recentes Alfred Schnittke (merecedor de uma retrospectiva), Sofia Gubaidulina, Galina Ustvolskaya, Edison Denisov e Elena Firsova. A Abertura Oficial do Ano Rússia, a que simbolicamente quisemos chamar Mãe Rússia, agendada para meados de Janeiro (pág. xx), contará com a participação da Orquestra Sinfónica Casa da Música que interpretará a portentosa Sagração da Primavera de Igor Stravinsky, considerada uma das mais marcantes obras orquestrais de todos os tempos e que revela bem a influência ainda hoje visível do paganismo na cultura russa (é oportuno recordar que a Cristianização da Rússia só se deu no século X). A abrir este concerto, um compositor incontornável e talvez o mais relevante da segunda metade do século XX, Alfred Schnittke, com uma obra que evoca dois outros aspectos do universo russo, o virtuosismo e a melancolia, o Concerto nº 4 para violino e orquestra. Stravinsky e Schnittke que também estarão em destaque no segundo concerto desta Abertura Oficial, com o Remix Ensemble e o Coro Casa da Música. O Serviço Educativo marcará presença com um espectáculo de teatro musical para as famílias, A rolha da garrafa do Rei de onde? A terminar esta etapa inaugural nada melhor do que o Coro Casa da Música a interpretar umas das jóias da música vocal russa, as maravilhosas Vésperas de Sergei Rachmaninoff. Ainda em Janeiro um intervalo na música russa para dar lugar à portuguesa, num concerto da Orquestra Sinfónica com obras de quatro compositores portugueses nossos coetâneos encomendadas pelo Município de Matosinhos, homenageando o seu papel pioneiro na implementação de uma política cultural autárquica e o seu mentor, o grande melómano Manuel Dias da Fonseca. O mês encerra com a Orquestra Sinfónica a abrir o ciclo da Integral das Sinfonias de Sergei Prokofieff, e logo com um especialista como o maestro Kirill Karabits. Já em Fevereiro, no centro do festival Invicta.Música.Filmes (pág. xx) dois outros momentos eloquentes desta viagem pela história da música russa, com a projecção do filme do bailado Romeo e Julieta de Prokofieff com a Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi acompanhado ao vivo pela nossa Orquestra Sinfónica e, numa segunda 4 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA etapa, o primeiro concerto do ciclo da Integral dos Concertos para piano de Sergei Rachmaninoff, ao caso o Concerto nº 2, imortalizado pelo filme de David Lean Breve Encontro. Encerra o cartaz o espectáculo de DJ e VJ Layka Film para revisitarmos episódios com nomes como Layka e Sputnik, do início da era espacial. Pela mão do Remix Ensemble abriremos a meio do mês o Portrait Georges Aperghis, a retrospectiva do grande compositor greco-francês que tanto contribuiu para a reinvenção do teatro musical no séc. XX e que nos quis dar a honra de ser este ano o nosso Compositor em Residência. Em Março a grande escola russa do piano estará no seu melhor com o sempre extraordinário Grigory Sokolov – que continua a privilegiar a Casa da Música como um dos seus palcos de eleição – mas também com a continuação da Integral dos Concertos para piano de Sergei Rachmaninoff, sempre com jovens prodígios do pianismo português. O ciclo Concertos de Páscoa (pág. xx) convoca mais uma vez a Orquestra Barroca com um empolgante programa temático que marca a estreia entre nós do maestro e oboísta Alfredo Bernardini – figura incontornável do panorama barroco actual - e conta com participação do Remix Ensemble e o Coro Casa da Música para interpretarem o intenso e desconcertante Requiem de Schnittke, obra que ilustra bem o característico poli-estilismo do genial compositor. Abril fica marcado pela estreia em Portugal, na qualidade de compositor, de um dos artistas em destaque no ano, o multifacetado e inquieto Gabriel Prokofiev (sim, o nome não engana, é mesmo neto de Sergei Prokofieff) que verá o seu Concerto para “turn tables” e orquestra interpretado pela Orquestra Sinfónica e pelo campeão do mundo DJ Switch, a par da Sinfonia nº 4 do seu avô. Mas o mês é como sempre tempo para um dos nossos mais identitários festivais, Música & Revolução (pág. xx), este ano dedicado aos compositores mais perseguidos pelo regime Soviético, o que, remetendo para as relações paradoxais e equívocas entre o movimento surrealista e o comunismo, nos suscitou o sub-título Surrealismo Socialista, obviamente subvertendo os termos do kitch proletário do Realismo Socialista. O eterno e brilhante controverso Richard Taruskin diria que os únicos artistas dissidentes Soviéticos estavam ou dois palmos abaixo de terra ou na Sibéria. Ou seja, não haveria – não poderia haver - verdadeiros dissidentes activos. O que é facto é que houve dois momentos históricos em que a condenação feroz de vários compositores foi um facto de consequências dramáticas, coincidindo com o auge da repressão quer no tempo de Stalin quer de Brejnev. Referimo-nos aos dois verdadeiros “autos da fé” que resultaram do 1º Congresso da União dos Compositores de 1948 que condenou, entre outros, Chostakovitch (cujos problemas com a polícia política remontavam já a 1936), Myaskovsky e Prokofieff, ou do 6º Congresso de 1979 que denunciou o grupo dos denominados “Sete de Khrennikov” entre os quais se contam Elena Firsova, Edison Denisov, Sofia Gubaidulina ou, ostracizada noutro contexto, a original Galina Ustvolskaia. Será ocasião para a estreia do mítico maestro russo Vassily Sinaisky à frente da Orquestra Sinfónica, que mais uma vez se cruzará criativamente em palco com o Remix Ensemble. Mas para ficar mais completo, ao panorama das músicas proibidas pelo regime Soviético teríamos de acrescentar um concerto dedicado à música Rock, bem a propósito Back in the USSR com a StopEstra! 5 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Em Maio mantém-se o revigorante Ciclo Rito da Primavera (pág. xx) com os habituais momentos dedicados aos jovens valores emergentes do Jazz com Spring ON! e ECHO Rising Stars com as mais recentes promessas internacionais da música de câmara. Ainda dentro do ciclo, o panorama da grande música russa não abranda, indo os destaques para o concerto da Orquestra Sinfónica em que se interpretam as primeiras sinfonias de Prokofieff e Schnittke. A continuada e merecida homenagem a Helena Sá e Costa culmina com o recital do virtuoso pianista Boris Berezovsky, que assim regressa ao Ciclo de Piano. Junho abre como é hábito a programação do festival estival. Verão na Casa (pág. xx) é o tempo em que levamos a música num espírito festivo e mais informal ao espaço público, seja com os concertos de jazz e pop-rock na Esplanada, seja na Praça Guilhermina Suggia em Matosinhos ou, para encerrar o ciclo e a marcar a rentrée cultural da cidade do Porto, com o concerto da Sinfónica na Avenida dos Aliados oferecido à população. Dentro de portas será ainda ocasião para usufruirmos das belas Serenadas de Tchaikovsky, Dvorák e Mozart pela Sinfónica, para o Cântico do Sol de Gubaidulina nas vozes do Coro Casa da Música e para uma incursão pouco usual nos primórdios da música instrumental russa do século XVIII com a Orquestra Barroca a interpretar Maxim Berezovsky e Dmitri Bortniansky, com a participação do virtuoso russo do violino barroco Dmitry Sinkovsky. Ainda em Junho teremos o privilégio da primeira visita do nosso Artista em Residência, o suíço Heinz Holliger que, à frente do Remix Ensemble, mostrará porque é um dos mais reputados maestros, compositores e oboísta do nosso tempo, interpretando ele mesmo o Concerto nº1 para oboé e ensemble de Bruno Maderna e dando-nos a ouvir uma das suas obras mais recentes, Lunea, para ensemble e barítono. Em Julho destaque para a estreia mundial de uma obra encomendada pela Casa da Música ao agora já nosso conhecido Gabriel Prokofiev, um compositor, produtor e DJ que assume plenamente as possibilidades expressivas da sua época escrevendo para a Orquestra Sinfónica e os novos instrumentos da lutherie electrónica, fazendo a ponte entre a música erudita e o hip-hop. No ano passado colocámos em Setembro a questão do que é transgredir na música como ponto de partida para a concepção de um novo ciclo temático. O tema é estimulante e este ano a ele voltamos. E citamos de novo com gosto Eugénio de Andrade já que foi a sua leitura que para ele nos remeteu: “Não há arte sem tradição, mesmo a transgressão já tem a sua”. Transgressões (pág. xx) regressa pois como um dos momentos marcantes da temporada. Logo a abrir o ciclo, um dos compositores que melhor encarna o espírito desta temática – poderíamos até dizer “problemática” –, Hanz Zender, com uma das suas “interpretações compostas” mais emblemáticas, inspiradas e tocadas a nível mundial, Schuberts Winterreise. A obra não é nova no repertório do Remix Ensemble e desta vez voltámos a convocar o seu intérprete de referência, o tenor Christoph Prégardien, para uma inédita versão cénica pela mão sensível e imensamente talentosa do encenador e cenógrafo Nuno Carinhas, que nos guiará nesta schubertiana viagem de inverno. No mesmo contexto programático ouviremos pela Sinfónica a primeira sinfonia conhecida em que todos os andamentos são escritos numa tonalidade diferente, a Sinfonia nº 9 de Mahler, com a sua peculiar fascinação mórbida pela “morte de todas as coisas” – incluindo a da própria tonalidade. Que terão pensado os seus 6 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA contemporâneos? Transgressão à vista. E que dizer dos arranjos e (re)orquestrações que Stokovsky e Schoenberg se atreveram a realizar de obras dos intocáveis Bach e Brahms? Ou das transcrições para piano com que Elisso Virsalaze, outra das grandes representantes da Escola da Piano russa, nos irá surpreender? O primeiro dia do mês de Outubro é sempre especial: é Dia Mundial da Música. Como tem sido prática, o Serviço Educativo irá preparar um projecto único com interacção de várias comunidades no espaço urbano. Este ano junta-se à festa a Orquestra Sinfónica num programa imperdível que, partindo de um dos melhores exemplos da música sinfónica portuguesa da primeira metade do século passado com Paraísos Artificiais de Freitas Branco, evocará os ecos na sua obra da arte da orquestração francesa passando por Ravel e Debussy para culminar nas portentosas Notations de Pierre Boulez. Em meados do mês iremos na quarta edição de Outono em Jazz, outro dos pontos altos da temporada que tão boas recordações tem deixado nos amantes deste género musical hoje global que não esconde as suas raízes afro-americanas. Será assim o culminar de uma temporada de Jazz que verá passar pela Casa da Música nomes como Ramsey Lewis Quartet, Billy Cobham Band, Jack DeJohnette, Kurt Elling ou Brandford Marsalis. Ainda em Outubro regressa a grande música orquestral russa com mais um Concerto para Piano de Rachmaninoff e o esplendoroso Poema do Êxtase de Alexander Scriabin que nos pareceu (compositor incluído) tão bem combinar com a densa linguagem harmónica de Georges Aperghis de quem ouviremos em estreia portuguesa o seu Concerto para Acordeão, fruto de uma encomenda da Casa da Música e do festival Musica Viva da prestigiada Radiodifusão da Baviera para o virtuoso Teodoro Anzellotti. Novembro. O mês abre com o regresso de Heinz Holliger pela mão do Remix Ensemble e com o próprio à frente da Sinfónica para dirigir o seu Concerto para Violino na interpretação do seu dedicatário Thomas Zehetmair, sem dúvida um dos grandes violinistas do nosso tempo. Mas Novembro é tradicionalmente tempo de outro festival emblemático da Casa da Música, À Volta do Barroco. Como convidada especial e Artista em Associação teremos uma das grandes revelações dos últimos tempos, a violista russa Alina Ibragimova, que se apresentará quer com violino moderno quer com violino barroco, mostrando bem a versatilidade da sua técnica imaculada e contagiante. O Coro Casa da Música dar-nos-á uma visão do que era a música na corte da czarina Catarina “A Grande”. Dentro dos princípios programáticos do festival sempre coube o “concerto” enquanto invenção do Barroco bem como o período clássico. Nada melhor para o representar do que o magnífico coral-sinfónico A Criação de Haydn que terá a Sinfónica e o Coro Casa da Música sob a direcção de um especialista do género, Paul Daniel. O mês acaba com a Orquestra Sinfónica a interpretar obras maiores de três dos mais significativos compositores russos, Mussorgsky, Borodin e Rimsky-Korsakov. Em Dezembro fechamos os ciclos da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff e das Sinfonias de Sergei Prokofieff. O Remix Ensemble será o instrumento privilegiado para um desafio lançado pela Art Mentor Foundation Lucern: criar nova música para novos públicos. Trata-se do projecto Connect, que envolverá alguns dos mais prestigiados ensembles europeus e comunidades de músico amadores que participarão activamente na 7 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA interpretação das novas obras encomendadas para o efeito, ao caso do nosso Daniel Moreira e do britânico Christian Mason. Antes de encerrarmos o ano, celebraremos mais uma vez Música para o Natal com uma das obras mais populares do repertório, o famosíssimo Quebra-Nozes de Tchaikovsky, para cuja direcção convidámos um dos seus grandes especialistas, o maestro Michail Jurovsky que com a Orquestra Sinfónica fechará com chave de ouro este Ano Rússia na Casa da Música. Obrigatória e sempre deslumbrante será também a combinação da Orquestra Barroca com o Coro Casa da Música que desta feita nos trará a belíssima Missa para o Santíssimo Natal de Alessandro Scarlatti. Boas Festas e Feliz Ano Novo! A música – como qualquer arte – pode ser inútil mas é absolutamente necessária. Tenhamos sempre presente, hoje mais do que nunca, o que Dostoievski dizia: a beleza pode salvar o mundo. Ele sabia do que falava. Porque se há, certamente, falsas necessidades, a beleza não é uma delas. Esta Temporada é dedicada à memória de Manuel Dias da Fonseca. António Jorge Pacheco 8 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA 1.1. Pressupostos O presente documento tem por base os seguintes pressupostos: 1º - O orçamento preliminar disponível para a programação e comunicação de 2016 sofre uma redução de cerca de 200.000 euros em relação a 2015, tendo havido ainda assim um esforço no sentido de manter as mesmas linhas prioritárias, ou seja: - A preservação dos quatro Agrupamentos Residentes e Serviço Educativo, embora com enorme contenção de custos; - Continuidade no trabalho de melhoria da qualidade da prestação técnico-artística dos agrupamentos, atendendo a um conjunto de vertentes, interligadas e continuadas, da nossa actuação: o trabalho diário de organização; a capacidade de motivação e indução de uma maior ambição individual e colectiva e a selecção criteriosa dos maestros convidados. 2º a) Comprometer o menos possível os segmentos da programação associados aos principais mecenas, ou seja Ciclo Barroco BPI e Ciclo Piano EDP, ou os potencialmente mecenáveis como o Ciclo Jazz ou os diversos Ciclos Temáticos e Narrativas da programação; b) Comprometer o menos possível os segmentos da programação com melhor relação bilheteira/custo; c) Minimizar cortes que tenham como consequência perversa um sub-aproveitamento da capacidade de produção instalada e que representa uma despesa fixa da Fundação (de que o melhor exemplo é uma orquestra sinfónica assalariada); d) Salvaguardar um equilíbrio razoável na diversidade dos géneros musicais; 9 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA e) Uma enorme contenção nas iniciativas paralelas aos eventos, como sejam os sectores das encomendas, das edições, das conferências e residências artísticas; Mantém-se assim a mesma pressão no sentido de gerar uma Programação Extra, por natureza contingente, que não só se auto-financie mas que também colmate com maior exigência os segmentos da programação mais afectados com o presente plano, como é o caso dos conteúdos Rock e World que se fazem sentir com especial incidência no Verão na Casa. 3º - Considera-se que se mantém válida a “Proposta de reflexão a médio prazo” apresentada pelo DAE ao Conselho de Administração em 5 de Julho de 2011, e posteriormente ao Conselho de Fundadores, que aqui de novo se transcreve por se considerar relevante e oportuno: “Na sequência de uma reunião promovida recentemente no seio da equipa de programadores da DAE, propôs-se uma reflexão sobre questões de estratégia a médio-prazo, que nos ajudem a ponderar decisões nos tempos difíceis que se anunciam. Em termos mais práticos, as principais conclusões acabaram por incidir sobre dois aspectos que nos parecem cruciais: - Tempo de vida da actual estrutura da Programação - Tempo de vida do país-tema enquanto fio condutor mais visível da Programação Desta sessão resultou um consenso que se traduz nas seguintes conclusões: - Uma estrutura de Programação demora a ser assimilada pelas equipas de programação e comunicação e mais ainda pela comunicação social e pelo público. O facto é que tanto mais livres seremos de introduzir novos conceitos, novas abordagens, novos repertórios e artistas quanto mais estável for a estrutura e mais clara a sua comunicação. Nesse sentido, resulta evidente à equipa da DAE que a actual estrutura poderá ter uma validade de cerca de dez anos. - Iniciado um Ciclo de países-tema em 2007, seria de todo aconselhável não o interromper sem que pelo menos os países mais significativos, em termos de repertório, tradição e intérpretes, sejam abordados.” 4º- Neste primeiro ano da nova década de vida da Casa da Música sentimos que o público se reconhece numa certa cadência estável da programação, sabendo que, por exemplo, a repetição de certos Ciclos Temáticos e Sazonais já tradicionais não tem impedido uma renovação dos conteúdos e abordagens que se verifica de ano para ano. 10 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Tendo-se considerado que o Ciclo beneficiaria, com a existência de um “ano intercalar” dedicado ao Oriente em 2014, em 2015, como previsto, voltámos ao formato de País Tema mais tradicional, com o Ano da Alemanha, assim como em 2016 iremos abordar o Ano da Rússia, que esperamos venha a ser igualmente atractivo. 5º - Manutenção do Ciclo de Piano EDP, Ciclo Barroco BPI e Ciclo Jazz em moldes e perfil idênticos aos de 2015. 6º - Manutenção do Ciclo Terças Fim de Tarde, dedicado à divulgação dos Novos Valores do Jazz, Fado e da Música de Câmara. 7º - Manutenção da oferta na linha do Club com quatro eventos anuais (possível revisão deste número e perfil mediante negociações com um mecenas que queira ou não associar o “naming”). 8º - Continuidade da contribuição do Serviço Educativo para a programação geral, sem desvio dos seus objectivos fundadores. 9º - Em 2016 a falta de financiamento por via de fundos Europeus (Europa Criativa) das redes ECHO e Réseau Varèse irá ter um impacto muito negativo nas digressões internacionais dos Agrupamentos Residentes. 10º - Pelo acima exposto, os principais segmentos da Programação Anual serão: Com assinatura √ Ciclos Orquestra Sinfónica (Sinfónica Clássica; Descobertas Sinfónicas; Sinfónica ao Domingo; Sinfónica Fora de Série) √ Ciclo Remix Ensemble √ Ciclo Coro Casa da Música √ Ciclo Barroco BPI √ Ciclo Piano EDP √ Ciclo Jazz (1º semestre + 2º semestre) Sem assinatura √ Terça Fim-de-tarde 11º - Festivais e Ciclos Temáticos em 2016 √ MÃE RÚSSIA / Abertura Ano da Rússia √ INVICTA.MÚSICA.FILMES, Fevereiro √ MÚSICA & REVOLUÇÃO, Abril/Maio √ TRANSGRESSÕES, Setembro √ À VOLTA DO BARROCO, Novembro 11 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Ciclos Sazonais √ CONCERTOS DE PÁSCOA, Março √ RITO DA PRIMAVERA, Maio √ VERÃO NA CASA, Junho/Julho √ OUTONO EM JAZZ, Outubro √ MÚSICA PARA O NATAL, Dezembro 12º - Manutenção da estratégia relativa à Programação Extra implementada em 2012 de modo a complementar a Programação Anual com uma oferta mais diversificada e potenciar os indicadores de público. É de prever a continuidade de duas linhas de actuação este ano identificadas: a) Concertos em Acolhimento, em quantidade e conteúdo dependentes da oferta do mercado mas sempre objecto de validação pela DAE, no sentido de garantir o seu alinhamento com os padrões de qualidade da programação; b) Concertos resultantes de Pequenas Parcerias com artistas e associações de músicos de elevado potencial artístico, para os quais é importante actuar na Casa da Música, mesmo sem remuneração garantida 12 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA 1.2. Notas sobre as linhas principais da programação Uma programação anual vai-se construindo no dia-a-dia como um puzzle, em diálogo com a equipa de programadores, com os maestros titulares, maestros convidados e outros agentes, tendo sempre em vista a Visão definida para a Fundação e alguns princípios prioritários como são: - A escolha do repertório e artistas mais adequados (e realistas do ponto de vista orçamental) à programação dos Ciclos Temáticos, Narrativas e País Tema pré-estabelecidos e o seu calendário; - A escolha do repertório mais indicado para os Agrupamentos Residentes no respectivo estádio de desenvolvimento, atendendo às preconizações dos maestros titulares e convidado principal, mas também em diálogo com as Comissões dos Músicos; - Uma boa calibragem da sequência cronológica dos programas segundo as suas exigências técnicas e de preparação individual dos músicos, no sentido de melhor dosear o seu esforço e rendimento artístico; - A optimização das receitas de bilheteira mediante um bom equilíbrio entre o repertório mais popular e o mais exigente ou menos conhecido, apelando aos gostos diversos dos públicos, e tendo em conta os recursos disponíveis; - Uma boa articulação entre critérios de programação objectivos (de que dois bons exemplo são os Ciclos Temáticos e a análise do custo/benefício ou mais valia do contributo de certos maestros ou solistas) e factores que relevam da mera intuição sustentada na experiência de programação ou mesmo de situações de oportunidade (por exemplo a disponibilidade de um certo maestro para uma data determinada) combinada com estímulos externos (as encomendas em parceria com instituições internacionais são um exemplo, entre outros); - A necessária agilidade para reformular componentes da programação já construída ou em construção mediante condicionalismos orçamentais supervenientes, até porque o tempo de gestação e conceptualização de uma temporada antecede em muito o momento da fixação do Envelope Financeiro. O exemplo típico desta situação é a selecção de repertório considerado fundamental de um determinado país tema, em que se parte de uma visão ideal e holística para depois, face à realidade orçamental, se proceder a um hair-cut programático em que se reduz, de forma por vezes dolorosa, a ambição inicial. É este talvez o momento mais difícil do exercício do programador porque fazer escolhas implica sempre eliminar outras opções; - A integração pertinente e atenta da música e dos músicos portugueses na programação, no sentido em que a música portuguesa deve ter um lugar natural e justamente merecido; 13 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA - O desafio de chegar ao melhor equilíbrio possível entre a representação dos vários géneros musicais e assim chegar a um público diverso; - Corresponder à expectativa legítima do nosso público de ter na Casa da Música um instituição de referência a nível europeu e de aqui ter acesso ao mesmo repertório e aos artistas programados nos grandes centros musicais internacionais. 14 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA A programação de 2016 foi sendo construída no respeito por pressupostos já assumidos e amplamente validados pelas várias instâncias da Fundação, como sejam, no topo da prioridade, a manutenção em níveis dignos da actividade dos Agrupamentos Residentes e Serviço Educativo e a relevância internacional do projecto. Num segundo nível, com especial incidência a partir de 2013, considerou-se que a melhor forma de organizar o puzzle da programação e optimizar os recursos de comunicação disponíveis seria arrumar parte significativa da programação por clusters ou Ciclos Temáticos – sempre que possível transversais a vários géneros musicais – que dinamizem a adesão do público, recorrendo a estímulos extra-musicais e de interesse para comunidades mais alargadas, que não apenas a dos melómanos mais fiéis e informados. Cremos que essa estratégia tem funcionado, o público tem crescido, e não haveria razão para não a prosseguir em 2016. Mas o recurso a elementos extra-musicais (como narrativas políticas, religiosas, sociais ou literárias, por exemplo) não tem eliminado as narrativas puramente musicais. Cabe nesta categoria a questão das Integrais de certos compositores. A programação de Integrais é aliás uma prática histórica e corrente nas salas de concerto mais prestigiadas do mundo. Na Casa da Música a experiência mostra que a programação de Integrais tem funcionado como forte motivador da adesão do público. Mas também tem funcionado do ponto de vista do desenvolvimento, por exemplo, das competências interpretativas dos Agrupamentos Residentes, e do conhecimento aprofundado da linguagem e estilo de um determinado compositor. Bom exemplo disso foi a Integral das Sinfonias de Mahler que a Orquestra executou em 2010 e 2011 e que registou lotações sistematicamente esgotadas. Aliás foi uma excelente ocasião, com resultados muito positivos ao nível do apuro técnico, para a Orquestra (e o público) tomar pela primeira vez contacto com algumas sinfonias deste enorme compositor. Contudo, a programação de Integrais deve ser ponderada com conta, peso e medida, sob pena de se banalizar o conceito ou de assumirem um peso excessivo numa temporada. Nesse sentido, só no ano de 2015 a Casa da Música voltou às Integrais, desta vez justificado pelo País Tema, com o ciclo completo dos Concertos para Piano de Beethoven (5), aliás, até ver, com enorme sucesso de bilheteira. O recurso a um mesmo intérprete para executar Integrais não é uma originalidade a nível nacional e internacional. Recorda-se aqui o marco histórico que constituiu a Integral das Sonatas de Beethoven executadas no Conservatório de Lisboa em 1927, por Vianna da Motta, a mesma integral por António Rosado no Teatro Constantino Nery em 2013, a Integral dos Concertos para 15 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Piano de Beethoven por Rudolf Buchbinder na Gulbenkian no mesmo ano ou também na Gulbenkian a integral de Rachmaninoff em 6 recitais a solo por Artur Pizarro, para só referirmos casos nacionais. Para 2016, depois de discutida com o novo maestro titular da Sinfónica a estratégia de desenvolvimento da Orquestra, sem perder nunca de vista o interesse do público, surgiu como muito apelativa a ideia de colocar à Orquestra o desafio de interpretar a Integral das Sinfonias de Prokofieff (7) e a Integral dos Concertos para Piano de Rachmaninoff (4), também como forma de enriquecer e dar densidade à programação do País Tema Rússia. Do nosso ponto de vista, a Integral das Sinfonias de Prokofieff justifica-se porque: - Coloca desafios técnicos oportunos para a Orquestra; - As diferenças estilísticas entre as Sinfonias permitem integrá-las em mais do que uma Série da Orquestra, com combinações interessantes de repertório; - É o ano do 125º aniversário do nascimento do compositor; - A Orquestra ainda não tocou todas as Sinfonias (e portanto o nosso público ainda não as ouviu na Casa da Música); - Não convocando forças exteriores à Orquestra (Coros ou solistas) não acarreta custos superiores a quaisquer outras sinfonias do repertório; - Permite a criação de uma nova Assinatura, com previsível impacto positivo na receitas de bilheteira. A Integral dos Concertos para Piano de Rachmaninoff justifica-se porque: - Sendo um grande marco da história da música é um repertório extremamente popular; - A Orquestra ainda não tocou todos os Concertos (e portanto o nosso público ainda não os ouviu na Casa da Música); - Existe actualmente um naipe de excelentes pianistas portugueses capazes de interpretar todos os Concertos com excelente nível artístico e contenção de custos. Neste caso a Integral não será entregue a um só intérprete. - Permite a criação de uma nova Assinatura, com previsível impacto positivo na receitas de bilheteira. Mas há que ter consciência de que a programação associada ao País Tema não tem excedido, nem deve continuar a exceder, cerca da 30% da Programação Própria. Esta proporção tem-se revelado equilibrada do ponto de vista da atractividade e organicidade da programação que deve continuar a ter na diversidade um dos seus pontos de interesse. Quanto à presença da música e dos músicos portugueses, a mesma já está mais explicitada neste documento do que tem sido nossa prática. Essa não explicitação voluntária teve a ver com o nosso ponto de vista de que a música portuguesa deve ter um espaço natural e merecido na programação e não obedecer a um critério de quotas. Isso não invalida que tenha havido, e continue a haver, alguma discriminação positiva em relação ao produto nacional em todos os géneros musicais - e não só apenas na música dita clássica. Os factos demonstram 16 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA que a Casa da Música tem sido a instituição que, sem ceder nos padrões de qualidade, mais tem feito em prol da divulgação da música portuguesa quer a nível nacional quer internacional. Ainda que muito condicionada pela conjuntura orçamental, a inserção da Casa da Música nos mais prestigiados circuitos internacionais de criação musical não deve ser abruptamente descontinuada, tendo sido por essa via que a instituição mais rápida e eficazmente se posicionou no panorama europeu e mundial, com evidente ganho de prestígio aos olhos do nosso público. Nesse sentido, uma das vias que queremos continuar a prosseguir passa, por exemplo, pela nossa capacidade de convocatória dos grandes maestros-compositores do nosso tempo, como foram em 2012 Pierre Boulez (ausente por motivos de saúde), Peter Eötvös em 2014 e agora Heinz Holliger em 2016. Para além destas grandes figuras de compositor e intérprete, a Casa da Música orgulha-se de já ter sido frequentada e acolhido no âmbito de residências artísticas a maioria dos grandes compositores do nosso tempo. Em 2016 será a vez do consagrado Georges Aperghis. Prosseguiremos também o programa de residência artística de um jovem compositor português, que tão bons frutos tem dado, desta feita com António Sá-Dantas. Quanto ao Serviço Educativo, não se antevendo uma nova redução de recursos para 2016, o perfil e a estratégia até agora seguidos serão para ter sequência e podem-se resumir da seguinte forma: Pretende-se que o Serviço Educativo da Casa da Música prossiga em 2016 a sua missão principal de levar a música a um leque alargado de pessoas: músicos, não-músicos, amadores, pessoas em risco de exclusão ou excluídas, cidadãos com necessidades especiais, cidadãos seniores, jovens institucionalizados, reclusos. Com eles e para eles este Serviço irá desenvolver projectos, criar concertos, possibilitar a experiência musical oferecendo um leque variado de workshops. Recebendo-os na nossa Casa e indo muitas vezes ao seu encontro. Parece-nos também oportuno referir que, desde que o Serviço Educativo começou a ver reduzido o seu orçamento (como todas as outras áreas da programação), a sua acção ficou muito recentrada nas linhas acima enunciadas e nos termos do Protocolo celebrado com a Câmara Municipal do Porto. Uma das consequências dessa reorientação nota-se por exemplo ao nível de uma redução de actividades como master-classes de instrumento, aproveitando a presença de grandes solistas internacionais. Esta é uma linha de acção que no futuro poderá ser revista, se se verificar para tanto uma folga orçamental se se considerar que essa é efectivamente uma missão da Casa da Música. Saliente-se no entanto que, mesmo não podendo haver no actual quadro orçamental afectação directa para estas actividades, as mesmas têm sido pontualmente organizadas de forma auto-financiada e com risco financeiro dos próprios músicos/professores. Recorde-se nesse capítulo o sucesso que constituiu a 1ª Academia de Verão do Remix Ensemble realizada em 2014 e que contou com a participação de dezenas de estudantes de instrumento de todo o país e mais de uma dezena de jovens maestros portugueses e estrangeiros. Está já em planeamento a 2ª edição da Academia de Verão do Remix Ensemble para 2015. 17 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Em 2016 a Casa da Música terá na programação do Ano Rússia um dos seus principais fio condutores, naquela que será a maior mostra de música russa jamais realizada em Portugal. Serão realizados mais de 35 concertos que envolverão os quatro agrupamentos residentes da Casa Música e um leque apreciável de reputados músicos convidados, dos quais se destacam os maestros Vassily Sinaisky e Michail Jurovsky , os pianistas Grigory Sokolov, Boris Berezovsky e Elisso Virsaladze, os violinistas Alina Ibragimova e Dmitry Sinkovsky, a violoncelista Natalia Gutman ou o baixo-barítono Alexei Tanovitski. Um dos eixos principais da programação do Ano Rússia girará à volta de duas monumentais Integrais, como sejam a sete Sinfonias de Sergei Prokofieff e os quatro Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff. Mas como é normal e desejável, a programação da música russa não se ficará por estes dois compositores. Está por isso programada uma perspectiva histórica o mais alargada possível do património musical russo, desde os primórdios da música vocal da tradição ortodoxa até aos nossos dias, passando pelos precursores da música clássica russa como Maxim Berezovsky - autor da primeira sinfonia russa conhecida - ou Dmitri Bortniansky, bem como por Mikhail Glinka (considerado o pai da música nacional russa), Alexander Glazunov, Rimsky-Korsakov, Mily Balakirev, Khatchaturian, Nikolai Myaskovsky, Modest Mussorgsky, Alexander Borodin, Tchaikovsky, Scriabin, Chostakovitch, Stravinsky, Nikolai Roslavets e os mais recentes Alfred Schnittke (merecedor de uma breve retrospectiva), Sofia Gubaidulina, Galina Ustvolskaya, Edison Denisov e Elena Firsova. A Abertura Oficial do Ano Rússia, agendado para o dia 15 de Janeiro de 2016, contará com a participação da Orquestra Sinfónica da Casa da Música no qual será interpretada a portentosa Sagração da Primavera de Igor Stravinsky, considerada uma das mais relevantes obras orquestrais de todos os tempos e que revela bem a influência marcante do paganismo na cultura russa (é oportuno recordar que a Cristianização da Rússia só se deu no século X). A abrir este concerto, um compositor incontornável e talvez o mais relevante da segunda metade do século XX, Alfred Schnittke, com uma obra que evoca dois outros aspectos do universo russo, o virtuosismo e a melancolia. Stravinsky e Schnittke que também marcarão presença no segundo concerto desta Abertura Oficial, com o Remix Ensemble e o Coro Casa da Música. A terminar esta etapa inaugural nada melhor do que o Coro Casa da Música a interpretar umas das jóias da música vocal russa, as famosas Vésperas de Sergei Rachmaninoff. O mês de Janeiro encerra com a Orquestra Sinfónica a abrir o ciclo da Integral Sinfonias de Sergei Prokofieff. Já em Fevereiro, dois outros momentos eloquentes desta viagem pela história da música russa, com a projecção do filme do bailado Romeo e Julieta de Prokofieff com a Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi acompanhado ao vivo pela nossa Orquestra Sinfónica e o primeiro concerto do ciclo da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff. Em Março a música Russa continua bem presente e logo com o gigante do piano Grigory Sokolov mas também com a continuação da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff e um concerto pascal com a participação do Remix Ensemble e o Coro Casa da Música para interpretarem o Requiem de Schnittke, obra que ilustra bem o característico poli-estilismo do genial compositor. 18 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Abril fica marcado pelo já tradicional festival Música & Revolução, este ano dedicado aos compositores mais perseguidos pelo regime Soviético, como Chostakovitch, Myaskovsky, Prokofieff, Elena Firsova, Edison Denisov, Sofia Gubaidulina ou Galina Ustvolskaia. Será ocasião para a estreia do grande maestro russo Vassily Sinaisky à frente da Orquestra Sinfónica. Em Maio o panorama da grande música russa não abranda, indo os destaques para os concertos da Orquestra Sinfónica em que se interpretam sinfonias de Prokofieff, Schnittke e Chostakovitch bem como para o recital do virtuoso pianista Boris Berezovsky, que assim regressa ao Ciclo de Piano da Casa da Música. Junho abre como é hábito a programação do festival de Verão. É tempo para a bela Serenada para Cordas de Tchaikovsky, para o Cântico do Sol de Gubaidulina e para uma incursão pouco usual nos primórdios da música instrumental russa do século XVII com a Orquestra Barroca a interpretar Maxim Berezovsky e Dmitri Bortniansky, com a participação do virtuoso russo do violino barroco Dmitry Sinkovsky. Já em plena época estival, Julho fica marcado pela estreia de uma obra encomendada pela Casa da Música ao jovem Gabriel Prokofiev (neto de Sergei Prokofieff), um compositor e DJ que assume plenamente a sua época escrevendo para Orquestra Sinfónica e os novos instrumentos do mundo da electrónica, fazendo a ponte entre a música erudita e o hip-hop. E se o Ciclo de Piano ressurge em Setembro com uma das grandes representantes da Escola da Piano russa, a grande Elisso Virsalaze, em Outubro regressa a grande música orquestral russa com mais um Concerto para Piano de Rachmaninoff e o esplendoroso Poema do Êxtase de Alexander Scriabin. Novembro é tempo de outro festival emblemático da Casa da Música, À Volta do Barroco. Como convidada especial e Artista em Associação teremos uma das grandes revelações dos últimos tempos, a violista russa Alina Ibragimova, que se apresentará quer com violino moderno quer com violino barroco, mostrando bem a versatilidade da sua técnica. O mês acaba com a Orquestra Sinfónica a interpretar obras de três dos maiores compositores russos, Mussorgsky, Borodin e Rimsky-Korsakov. Em Dezembro fechamos os ciclos da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff e das Sinfonias de Sergei Prokofieff, antes de celebrarmos o Natal com uma das obras mais populares do repertório, o famosíssimo Quebra-Nozes de Tchaikovsky, para cuja direcção convidámos um dos seus grandes especialistas, o maestro Michail Jurovsky que com a Orquestra Sinfónica fechará com chave de ouro este Ano da Rússia na Casa da Música. 19 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA - Integral das Sinfonias de Sergei Prokofieff - Integral dos Concertos para piano de Sergei Rachmaninoff - Portrait Heinz Holliger (maestro e compositor convidado) - Tributo a Alfred Schnittke - Portrait Georges Aperghis - Portrait Gabriel Prokofiev - Jovem Compositor em Residência / António Breitenfeld de Sá-Dantas Outros Compositores em foco Dmitri Chostakovitch 3 sinfonias P. I. Tchaikovsky Obras orquestrais Modest Mussorgsky Obras orquestrais e canções Fernando Lopes-Graça (Portugal, 1906 - 1994) 1 concerto com Coro e gravação de CD Virgílio Melo (Portugal, 1961) 1 encomenda para Remix Ensemble Vasco Mendonça (Portugal, 1977) 1 encomenda para Sinfónica em parceria com Câmara Municipal de Matosinhos Luís Tinoco (Portugal, 1969) 1 obra com Sinfónica António Pinho Vargas (Portugal, 1951) 1 obra com Sinfónica Pedro Amaral (Portugal, 1972) 1 obra com Sinfónica 20 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Janeiro Concerto de Ano Novo - Orquestra Sinfónica / Valsas Russas Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov, Glinka, Glazunov, Chostakovitch Abertura Ciclo Piano - Nuno Ventura de Sousa √ MÃE RÚSSIA / Abertura Oficial Ano da Rússia Jan. Sexta 15; 21h00 CM – SALA SUGGIA Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] Tributo Alfred Schnittke I ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Viviane Hagner violino Programa: Alfred Schnittke: Concerto nº 4 para violino e orquestra Igor Stravinski: A Sagração da Primavera Jan. Sábado 16; 16h00 CM – SALA 2 Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [RÚSSIA] SERVIÇO EDUCATIVO Programa a definir Jan. Sábado 16; 18h00 CM – SALA SUGGIA Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia 21 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA [RÚSSIA] Tributo Alfred Schnittke II REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Peter Rundel direcção musical Angel Gimeno e José Pereira violino Programa: Igor Stravinsky: Suite nº 1, para pequena orquestra Igor Stravinsky: Suite nº 2, para pequena orquestra Alfred Schnittke: Moz-Art à la Haydn, para dois violinos e duas pequenas orquestras Alfred Schnittke: Sinfonia nr. 4, para coro e ensemble Jan. Domingo 19; 18h00 CM – SALA SUGGIA Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [RÚSSIA] CORO CASA DA MÚSICA Paul Hillier direcção musical Programa: Sergei Rachmaninov: Vésperas Abertura do VIIº Curso Livre de História da Música Serviço Educativo Encomendas da Câmara Municipal de Matosinhos - Orquestra Sinfónica / Pedro Amaral, Vasco Mendonça, A. P. Vargas e Luís Tinoco Abertura Integral Sinfonias de Prokofieff - Orquestra Sinfónica Fevereiro Ciclo Piano - Vadim Kholodenko Carnaval - Orquestra Sinfónica 22 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ INVICTA. MÚSICA.FILMES - Orquestra Sinfónica 1. Música Sinfónica no Cinema Americano 2. Romeu e Julieta / Cine-concerto do bailado de Prokofieff - Serviço Educativo/Orquestra Factor E e Digitópia Collective / música ao vivo com cinema de animação Encomenda da Casa da Música - Remix Ensemble / Virgílio Melo (estreia mundial) Março Segunda Escola de Viena - Orquestra Sinfónica Ciclo Piano - Grigory Sokolov Concerto Conselho de Fundadores Sexta 18; 21h30 [SINFÓNICA CLÁSSICA] [RÚSSIA] Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Martin Andrè direcção musical João Xavier piano Programa: Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 1 Modest Mussorgski/Maurice Ravel: Quadros de uma exposição √ MORTE E RESSURREIÇÃO / Concertos de Páscoa - Remix / Coro CM / Requiem de Schnittke - Orquestra Barroca / Lamento e passione Abril Fernando Lopes-Graça - Coro CM Ciclo Piano 23 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA - Alexander Romanovsky √ MÚSICA & REVOLUÇÃO / Surrealismo Socialista - Orquestra Sinfónica / Os denunciados do 1º Congresso do Sindicato dos Compositores de 1948: Chostakovitch, Prokofieff e Myaskovsky - Remix / Os denunciados do 6º Congresso do Sindicato dos Compositores de 1979: Gubaidulina, Denisov, Firsova - Stopestra / Back to USSR Maio √ RITO DA PRIMAVERA - Orquestra Sinfónica / Primeiras Obras - ECHO Rising Stars / As novas estrelas das salas de concerto europeias - Spring ON! / Novas Tendências do Jazz 103 Anos. Helena Sá e Costa Maratona de instrumentos de Tecla / Serviço Educativo Ciclo Piano - Boris Berezovsky Primeira Escola de Viena - Orquestra Sinfónica / António Rosado Concerto Comemorativo dos 50 Anos do Coral de Letras da Universidade do Porto - Coral de Letras da Universidade do Porto /José Luís Borges Coelho Junho √ VERÃO NA CASA - Coro CM / Cântico do Sol de Gubaidulina - Orquestra Sinfónica - Orquestra Barroca / A primeira sinfonia russa / Maxim Berezovsky - Concerto de S. João 24 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Julho √ VERÃO NA CASA Hommage à Suggia - Orquestra Sinfónica / Vencedor do 4º Prémio Internacional Suggia /Fundação Casa da Música - Maratona de jovens viloncelistas / Serviço Educativo A família Prokofieff / Curador convidado Gabriel Prokofiev - Orquestra Sinfónica / nova obra para turntables e orquestra de Gabriel Prokofiev - DJ act / Gabriel Prokofiev e DJ Switch √ SONÓPOLIS - Serviço Educativo Setembro Rentrée Concerto da Sinfónica nos Aliados √ TRANSGRESSÕES - Remix / Schuberts Winterreise de Hans Zender - Orquestra Sinfónica / 9ª de Mahler - Orquestra Sinfónica / arranjos de Bach e Schoenberg Ciclo Piano - Elisso Virsaladze / transcrições Outubro Dia Mundial da Música - Serviço Educativo - Orquestra Sinfónica 25 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ OUTONO EM JAZZ Festival de Jazz e Blues de 3 dias O Poema do Fogo - Orquestra Sinfónica / Scriabin Novembro √ À VOLTA DO BARROCO - Orquestra Sinfónica / Alina Ibragimova - Orquestra Barroca / Alina Ibragimova - Recital / Alina Ibragimova - Coro CM / Dmitri Bortniansky e música coral ortodoxa russa - Divino Sospiro Ciclo Piano - Christina & Michelle Naughton Concerto Conselho de Fundadores Sexta 25; 21h30 [SÉRIE CLÁSSICA] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Alexei Tanovitski baixo Programa: Modest Mussorgsky: Uma noite no monte calvo Modest Mussorgsky/Dmitri Chostakovitch: Canções e Danças de Morte Alexander Borodin: Danças Polovtsianas Nicolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol Dezembro Aimez-vous Brahms? - Orquestra Sinfónica / Afonso Fesh Connect: New Music for New Audiences - Remix (Apoio: Arts Mentor Foundation Lucern) 26 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Concerto Comemorativo dos 50 Anos do Círculo Portuense de Ópera - Coro do CPO / Orquestra Sinfónica da ESMAE /José Eduardo Gomes Ciclo Piano - Pedro Burmester √ MÚSICA PARA O NATAL - Orquestra Sinfónica / O Quebra Nozes de Tchaikovsky (dois concertos) - Orquestra Barroca + Coro / Missa para o Santíssimo Natal de Alessandro Scarlatti - Prémio Conservatório - Banda Sinfónica Portuguesa - Serviço Educativo 27 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA 3. Os Agrupamentos Residentes e o Serviço Educativo Um eixo estruturante da Casa da Música é a existência de diferentes agrupamentos residentes, a Orquestra Sinfónica do Porto, o Remix Ensemble, a Orquestra Barroca e o Coro, tornando também possível uma polivalência imaginativa para além da rotina de práticas das entidades institucionais.” (Augusto M. Seabra, in Público) “A Orquestra Sinfónica do Porto [Casa da Música] afirmou-se como a melhor das nossas orquestras sinfónicas” (Jorge Calado, in Expresso) √ Segundo ano em funções dos novos Maestro Titular e Maestro Convidado Principal, respectivamente, Baldur Brönnimann e Leopold Hager. Sendo que os contratos de ambos são válidos até 2017, no fim de 2016 será altura para iniciarmos a avaliação da sua colaboração e possível extensão dos contratos √ Correndo tudo como previsto, em 2016 teremos finalmente estabilizado os naipes de cordas com o preenchimento das vagas de chefes de naipe de 2ºs Violinos, Violas, Violoncelos e Contrabaixo. Esta será uma oportunidade extraordinária de subir o patamar qualitativo da Orquestra, pelo que estamos perante um ano crucial √ Continuidade da organização da programação por quatro séries Sinfónica Clássica (17 concertos) - o pendor mais popular desta série da OS terá continuidade em 2016, com as obras sinfónicas mais apreciadas pelo público, como as de Prokofiev, Mussorgsky, Richard Strauss, Tchaikovsky, Borodin, Rimsky-Korsakov, Mahler, Beethoven, Brahms, Haydn, Mozart, Dvorák, ou a Integral dos Concertos para Piano de Rachmaninov Descobertas Sinfónicas (8 concertos) - a série tradicionalmente mais vanguardista terá em 2016 um peso relativo menor do que em anos anteriores e dividir-se-á entre a revisitação dos grandes mestres do século XX, como Alban Berg, Anton Webern, Arnold Schoenberg, Claude Debussy, Alfred Schnittke e Alexander Scriabin e os compositores do nosso tempo como os “residentes” Georges Aperghis e Heinz Holliger ou Pierre 28 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Boulez, Bruno Mantovani e os portugueses António Pinho Vargas, Pedro Amaral, Luís Tinoco, Vasco Mendonça e António Sá-Dantas Sinfónica ao Domingo (9 concertos) - continuará a ter as mesmas características de “concerto para as famílias”, com um comentador e repertório popular, seguindo o modelo tornado popular por Leonard Bernstein Sinfónica Fora de Série (13 concertos) - cabem nesta série os momento especiais da programação, como o Concerto de Ano Novo, a Abertura Oficial do Ano Rússia, o Concerto de Carnaval, os Concertos de Natal, os Corais Sinfónicos (na medida em que o orçamento o permite), espectáculos com componente cénica ou com participação de artistas da área Pop ou do cruzamento de géneros como Gabriel Prokofiev e DJ Switch √ Significativa presença do Ano Rússia na programação √ Significativa presença dos Compositores em Residência e Artistas em Associação √ Participação em vários momentos-chave da programação: Mãe Rússia/Abertura do Ano Rússia, Invicta.Música Filmes, Carnaval, Música & Revolução, Rito da Primavera, Verão na Casa, Prémio Suggia, Transgressões, À Volta do Barroco e Música para o Natal √ Aprofundamento da colaboração com os maestros convidados mais positivamente avaliados e que mais puxam pelo nível da Orquestra, incluindo: Michael Sanderling, Takuo Yuasa, Michail Jurowski, Olari Elts, Peter Rundel, Joseph Swensen, Brad Lubman, Stefan Blunier, Martin André, John Storgårds, Otto Tausk e com maestros portugueses como Pedro Neves e José Eduardo Gomes √ Oito novos maestros convidados com enorme prestígio ou potencial, como: Heinz Holliger, David Parry, Kirill Karabits, Pablo Rus Broseta, Rossen Milanov, Vassily Sinaisky, Christoph Altstaedt e Paul Daniel √ Três programas corais-sinfónicos com Coro Casa da Música, Cantata de Outubro de Prokofieff, Sinfonias nºs 2 e 3 de Chostakovitch e A Criação de Haydn √ Dois concertos cruzados com Remix Ensemble (Música & Revolução) √ Concerto no Auditório Nacional de Madrid (em negociação) com o patrocínio da Worten √ Avaliação contínua dos maestros convidados √ Gravação de um CD 29 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ Limitação dos programas com solistas, coro ou componentes transdisciplinares e consequente condicionamento da atractividade √ Limitação do programa de internacionalização por falta de linhas de financiamento europeu √ Tal como desde 2013 não se realizarão iniciativas na área da prevenção e diagnóstico de aspectos de saúde dos músicos √ Tal como desde 2013 não se realizarão programas de música de câmara com músicos da Orquestra √ Tal como desde 2013 não se realizará workshop de composição “O Remix Ensemble Casa da Música é uma das jóias da coroa da música em Portugal”, escreveu Jorge Calado no Expresso na sequência do concerto de estreia do grupo na Filarmónica de Berlim √ A Casa da Música tem no Remix Ensemble o mais internacional agrupamento português de sempre. De facto, foram as actuações do grupo em algumas das mais prestigiadas salas europeias que primeiro chamaram a atenção da comunidade musical internacional para o próprio projecto da Casa da Música. É importante ter em conta que o núcleo de excelentes músicos que constituem o grupo desde o seu início em Outubro de 2000 se vincularam ao projecto com base numa expectativa de realizar onze programas por ano na Casa da Música, para além das digressões. Com o início dos cortes orçamentais o grupo viu reduzida a sua actividade primeiro para dez projectos e em 2014 para oito projectos anuais, o que provocou uma onda de choque e uma séria crise na coesão e na moral do grupo. Reduzir ainda mais a sua actividade deve ser evitado a todo o custo, sob pena de provocarmos a desagregação e desvinculo dos seus melhores elementos, incluindo o seu carismático maestro titular, Peter Rundel. √ Negociação urgente da continuidade da colaboração com o Maestro Titular, Peter Rundel, cujo contrato termina em 2015 √ Continuidade da calendarização dos concertos à terça-feira, com excepções sempre que se justifiquem 30 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ Participação moderada na programação do Ano Rússia √ Significativa presença dos Compositores em Residência e Artista em Associação √ Participação em momentos-chave da programação, incluindo: Mãe Rússia/Abertura do Ano da Rússia, Concertos de Páscoa, Música & Revolução e Transgressões √ Continuidade do convite regular a importantes compositores √ Concerto no IRCAM-Centre Pompidou de Paris (em negociação) √ Avaliação contínua dos maestros convidados √ A redução do número de concertos anuais para oito teve um impacto muito negativo na coesão do grupo √ Limitação dos programas com formações instrumentais alargadas, com solistas ou componentes transdisciplinares e consequente condicionamento da atractividade para novos públicos. De notar que a formação base do grupo (quinze elementos) apenas permite abordar uma pequena parte do repertório para ensemble, o que implica a contratação de músicos extra para quase todos os programas. De facto o repertório contemporâneo para ensemble implica uma geometria muito variável deste tipo de agrupamentos. √ Previsível redução do programa de internacionalização por falta de linhas de financiamento europeu √ Tal como desde 2013 não se realizarão programas de música de câmara nem workshop de composição “A realização coral foi absolutamente superlativa” (Augusto M. Seabra, in Público) 31 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ Constata-se que o Coro está a atingir em 2015 o nível de excelência que foi ambicionado √ Presença moderada do Ano Rússia na programação √ Continuidade da colaboração com o Maestro Titular, Paul Hillier, com contrato até Dezembro de 2016, sendo que o DAE preconiza a sua extensão √ Primeira gravação de um CD do Coro Casa da Música sob a direcção do seu maestro titular, Paul Hillier, com um programa monográfico dedicado a Fernando Lopes-Graça. √ Continuidade da calendarização dos concertos ao Domingo, salvo excepções justificadas pela inclusão em narrativas √ Repertório variado tendo em vista a estratégia de desenvolvimento da identidade do grupo √ Participação em vários momentos-chave da programação, incluindo Mãe Rússia/Abertura do Ano da Rússia, Concertos de Páscoa, Música & Revolução, Verão na Casa, À Volta do Barroco e Música para o Natal √ Prosseguir a estratégia de contratação de maestros convidados que melhor complementem o trabalho de Paul Hillier; nomeadamente Kaspars Putniņš. Além destes, o CCM será dirigido pelos maestros que irão trabalhar com os outros agrupamentos, designadamente Peter Rundel, Baldur Brönnimann e Paul Daniel √ Seis importantes obras do repertório com ensemble e orquestra, Sinfonia nº 4 e Requiem de Schnittke, Cantata de Outubro de Prokofieff, Sinfonias nºs 2 e 3 de Chostakovitch, A Criação de Haydn e Missa para o Santíssimo Natal de A. Scarlatti √ Continuidade das iniciativas no sentido de repetir noutros locais do país os concertos realizados na CM. √ Promoção regular de audições para novos membros do Coro, tendo em vista a actualização constante da oferta de cantores no mercado e a valorização artística do coro, nomeadamente para os projectos sinfónicos. √ Redução do número de concertos a cappella em relação a 2013 o que tem condicionado o desenvolvimento artístico do grupo √ Limitação de utilização de formações instrumentais e consequente condicionamento do repertório e potencial atractividade 32 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ Manutenção da redução do núcleo efectivo coral (actualmente 18 tendo começado em 2009 com 24 elementos) “É excelente a formação portuguesa Orquestra Barroca Casa da Música sob a direção dinâmica e sensível de Laurence Cummings” (in Forum Opera) √ Continuidade da estratégia em relação aos maestros e solistas convidados; três figuras de relevo no panorama internacional da música antiga, Alfredo Bernardini, Alina Ibragimova e Dmitry Sinkovsky, apresentam-se pela primeira vez com a Orquestra Barroca. √ Continuidade da colaboração com o Maestro Titular, Laurence Cummings, sem contrato específico para o efeito √ Participação em vários momentos-chave da programação, incluindo: Mãe Rússia/Abertura do Ano da Rússia, Concertos de Páscoa, À Volta do Barroco e Música para o Natal √ Inclusão regular dos membros da Orquestra na qualidade de solistas, apresentando concertos para uma grande variedade de instrumentos e contribuindo para a manutenção dos altos níveis de execução artística dos músicos √ Continuidade das iniciativas no sentido de repetir noutros locais do país os concertos realizados na CM. √ Diversidade e alargamento de repertório, sendo a maior parte dos programas constituídos por repertório nunca antes tocado pela orquestra √ Edição de um CD ao vivo √ A impossibilidade de aumentar pelo menos para seis o número de projectos anuais, tal como é há vários anos referido, continua a ser o principal factor a limitar o desenvolvimento artístico e a capacidade de afirmação da Orquestra Barroca 33 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA √ Limitação dos programas com formações instrumentais alargadas, com solistas, coro ou componentes transdisciplinares e consequente condicionamento da atractividade de novos públicos √ Desinvestimento na internacionalização 3.5. Serviço Educativo Num ano em que se comemora os dez anos da Casa da Música, a equipa do Serviço Educativo tem feito uma reflexão sobre o que tem sido o trabalho do SE e ao mesmo tendo tentando perspectivar o futuro, tendo como base as mudanças que entretanto aconteceram na sociedade, na cidade e no mundo. A programação do Serviço Educativo para ano lectivo de 2015/2016 apresentará já algumas adaptações às novas realidades ditadas por estas mudanças. Manter-se-ão os princípios básicos orientadores do Serviço Educativo que se baseiam na oferta de uma programação que possibilite o acesso da música a todos, envolvendo cada vez mais a população na descoberta da música, criando ferramentas de escuta, abrindo a Casa e a música aos excluídos ou em franjas de exclusão, reforçando o trabalho de investigação no domínio das novas tecnologias, oferecendo formação geral e especializada a músicos profissionais, não-músicos, professores, formadores, etc. O espólio de espectáculos e workshops que tem sido criado desde a abertura da Casa continua a ser bastante útil. Só com este conjunto de criações conseguimos manter o mesmo número de eventos de anos anteriores, com um orçamento que foi reduzido em 2014. Assim, e em 2015/2016, voltaremos a repor os nossos melhores workshops e espectáculos, misturando-os com novas criações que terão uma ligação mais acentuada ao país-tema de 2016. Continuaremos igualmente a apresentar estas produções da Casa da Música no exterior. Principais novidades Novos workshops pensados em função do país-tema (Pedro e o Lobo ou Contos Russos por exemplo); Novos espectáculos e novos projectos (Pequenos Piratas ou Back in the USSR, por exemplo); Apresentar o projecto Orelhudo! em várias zonas do país, pois desde Dezembro de 2014 que esta ferramenta de audição está disponível online e com acesso ilimitado a todos; Reforçar as parcerias com instituições escolares, especialmente as do ensino artístico, envolvendo-as em projectos e espectáculos; 34 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Reforçar a ligação à programação geral da Casa e aos ciclos e/ou festivais; Reforçar a aposta na difusão das criações (espectáculos e workshops) do Serviço Educativo fora da CM, bem como a criação de projectos em instituições criando com estas parcerias (como é exemplo o trabalho desenvolvido com a Santa Casa de Misericórdia do Porto que resultou no espectáculo Sem dó nem piedade); Mudar a Digitópia: alterar a sua definição e iniciar processo de conversão daquilo que é hoje um espaço que já não tem o mesmo impacto tecnológico que teve na altura da sua criação; Reforçar a formação de professores do ensino regular, através de formações de palco que têm um ponto final num espectáculo (Dia Mundial da Criança); A programação do Serviço Educativo manterá a estrutura dos últimos anos, dividida em quatros grandes blocos: workshops, espectáculos, formação e fora-de-série. A estabilização neste modelo tem permitido uma melhor comunicação e uma identificação cada vez mais natural naqueles que nos procuram. Fruto de um conjunto de reuniões que o Factor E! tem realizado iremos reformular o tempo de duração dos nossos workshops, bem como o horário dos mesmos. Esta mudança prende-se essencialmente com a necessidade que sentimos em adaptar a nossa oferta à realidade escolar (horários das escolas, novas regras para visitas e actividades fora da escola). No entanto os nossos workshops manterão a linha de anos anteriores oferecendo uma variedade alargada de propostas musicais que vão do clássico ao popular, da prática vocal à percussão. Os workshops “Sons para todos” especialmente criados para grupos maioritariamente escolares serão renovados: alguns serão substituídos por novos e outros por workshops que tendo tido sucesso num passado recente serão adaptados mantendo no entanto a base inicial. Novo workshop com ligação ao país-tema: Contos russos; Renovação dos workshops Porque é que os animais não conduzem?; Reposição com adaptação do workshop Pedro e o Lobo; Aumento da oferta de 6ª Maior. 5 Sessões durante o ano lectivo; Duas semanas especiais dedicadas ao Gamelão; Workshops para famílias: “Primeiros Sons” aos domingos, “Músico por um dia” e “Música em Família” aos sábados; Aumento da oferta dos workshops “Primeiros Sons” com a introdução de dois novos workshops. AnikiBobó será um desses workshops que parte do filme de Manoel Oliveira e da homenagem que a Casa lhe prestou pelo seu centésimo aniversário (Aniki na Casa) para um workshop para bebés; Em 2015/2016 iremos ter cerca de 550 workshops que envolverão mais de 9.000 pessoas 35 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Tal como foi afirmado anteriormente o repertório de criações do Serviço Educativo permite que haja uma lista variada de propostas que podem ser repostas. Ainda em 2015 iremos repor o Bebé Grigri estreado na temporada anterior. Na abertura do ano apresentaremos mais um concerto encenado que tem como base o país-tema. Será da responsabilidade de Mário João Alves que já criou para a Casa da Música o Ali Babá e as 40 canções e ainda Via Verdi. Também Cha Cha Pum, outro concerto que esgotou duas sessões do Palau da Musica Catalana e Príncipe des’Orientado voltarão à Sala 2. Há no entanto também espaço às novidades: Pequenos Piratas, um dos nossos workshops para bebés que terá uma versão concerto; Histórias dos Irmãos Grimm será o nosso concerto de Natal e Back in the USSR o concerto do projecto Stopestra! que será incluído no Música & Revolução. O Serviço Educativo produzirá mais 70 eventos de espectáculos, que deverão trazer mais de 20.000 pessoas à Casa da Música. A formação manter-se-á nos mesmos moldes de anos anteriores. Formar na Digitópia e Formar na Casa continuarão a ser as marcas da formação do Serviço Educativo. Os professores do ensino regular do primeiro ciclo serão uma das nossas prioridades de forma a os capacitarmos para futuros projectos em conjunto com a Casa da Música. Por isso mesmo o espectáculo do Dia Mundial da Música nascerá de uma formação com professores. O Curso Livre de História da Música manterá o seu formato. Voltaremos a ter este ano o Curso de Formação de Animadores Musicais, na sua XI edição e que, como habitualmente, terminará com o Sonópolis. A Formação na Casa da Música envolverá cerca de 1000 pessoas entre público especializado e público geral. Manteremos os projectos que fazem já parte da identidade da Casa da Música: Casa Vai a Casa; projectos com escolas, principalmente as do ensino artístico; Projecto Dia Mundial da Música (Outubro 2015) com escolas do ensino artístico e com uma orquestra composta por 100 saxofones, 100 flautas e 100 clarinetes; projectos com pessoas em situação social precária (Ao Alcance de Todos Abril 2016, Orquestra Som da Rua, durante o ano lectivo, projectos do CFAM), continuação do projecto Ensemble de Gamelão, criado em Março de 2013 para se estrear no Ano Oriente, e que fruto do seu excelente trabalho continuará a explorar as sonoridades do nosso 36 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA gamelão numa perspectiva contemporânea e criativa. O Serviço Educativo continuará igualmente a apoiar projectos como a Digitópia Collective e OGBE. O Orelhudo! e após a criação de uma plataforma de livre acesso (orelhudo.casadamusica.com) chega neste momento a todo o mundo. Importante nesta fase é explicar o projecto no país, apresentando-o em escolas e autarquias que o podem promover. É, neste momento difícil perceber o alcance global do Orelhudo! bem como o número de pessoas atingidas por este projecto, mas temos sinais de que ele está a ser usado em escolas portuguesas na Bélgica bem como no Brasil, tendo assim já passado as fronteiras e chegando a milhares e milhares de crianças. A Digitópia tem sido alvo de reflexão e iniciará este ano um processo de mudança que permitirá adquirir o lugar que já possuiu como espaço tecnológico avançado, mantendo o apoio aos agrupamentos residentes, o desenvolvimento de ferramentas digitais e a formação. Desde 2013, com os 100 teclistas para Dona Helena, que a Casa se abriu a um número impressionante de jovens instrumentistas. Em 2014 voltamos ao modelo e alargamo-lo a violoncelistas, na maratona de violoncelistas. A mobilização tem ficado muito acima do previsto. Em 2015, o número de envolvidos nestas duas maratonas ultrapassou largamente o meio milhar de participantes e o público que nos visitou aproximou-se das três mil pessoas. Em 2016 voltaremos a ter estas duas maratonas. Os projectos do Serviço envolvem vários milhares de pessoas, havendo variações de ano para ano, determinadas pela natureza dos projectos. A presença do Serviço Educativo fora da Casa da Música já não é novidade. A nossa presença fora de portas fazse através de concertos, de workshops, da formação e mais recentemente de projectos. Continuaremos em Tóquio e tentaremos alargar o nosso programa de formação a mais paragens. Tentaremos igualmente construir parcerias com instituições que nos criem condições para desenvolvermos projectos, sobretudo em comunidades de pessoas em risco de exclusão. Os nossos concertos continuarão a ser apresentados noutras salas quer no país, quer no estrangeiro. O trabalho de divulgação tem tido como resposta o interesse de várias instituições. O concerto Bach Be Cue é, por exemplo, neste momento finalista dos prémios Yeah! a mais importante distinção europeia para criações na área infantil e Cha Cha Pum, após dois anos de apresentação com grande sucesso no Palau da Musica Catalana, deverá ser apresentado na Holanda no conceituado De Doelen de Roterdão. O desafio de mantermos o Serviço Educativo como uma referência no panorama educativo português e mundial é sempre o maior dos desafios que colocamos a nós próprios. Para isso temos uma equipa de gente competente, criativa, motivada e extremamente profissional que acreditamos continuará a desenvolver o excelente trabalho que tem vindo a fazer. E é com esta equipa que acreditamos ser possível ultrapassar este desafio. 37 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA 38 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA # 9 Concertos Sala Suggia O Ciclo de Piano é um segmento presente na programação desde a abertura da Casa da Música e cuja estrutura está desde 2007 delineada de acordo com os seguintes princípios: √ Articulação com momentos específicos da programação temática da Casa da Música e suas narrativas √ Horários diversificados, nomeadamente no que diz respeito a dias de semana, fim-de-semana e hora dos recitais, de forma a criar uma oferta mais abrangente e não limitativa. Oferta de recitais com preços diversificados √ Apresentação ao público das jovens promessas entre os pianistas nacionais em idade escolar e que se têm destacado em concursos nacionais e internacionais, sendo esta, igualmente, uma forma de apoiar e motivar as suas carreiras √ Apresentação regular de pianistas consagrados do circuito nacional e internacional √ Apresentação das revelações a nível internacional, pianistas que ganham edições recentes dos grandes concursos internacionais, que assinam contratos exclusivos com editoras discográficas de grande prestígio e recebem prémios da crítica internacional da especialidade. √ Diversidade e articulação de repertório entre os artistas escolhidos √ Fidelização e criação de cumplicidades com determinados artistas cujas actuações são entusiasticamente acolhidas pelo público e pela crítica. √ A concretização de um plano de acordo com estes princípios tem como condicionante a gestão de um orçamento limitado que impõe restrições na escolha dos artistas, impossibilitando a vinda de alguns dos pianistas mais consagrados da actualidade devido aos seus elevados cachets e que nalguns casos se aproximam da totalidade ou ultrapassam mesmo o orçamento disponível para todo o Ciclo de Piano. √ Em 2016 o Ciclo de Piano foi delineado em estreita articulação com o País Tema. Estarão presentes no Ciclo de Piano alguns dos mais prestigiados representantes da grande tradição da Escola Russa e alguns dos mais mediáticos vencedores de sempre do Concurso Tchaikovski de Moscovo. Três nomes consagrados do circuito internacional marcam o seu regresso à Casa da Música neste âmbito: Grigori 39 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Sokolov, Boris Berezovski, que actua na narrativa 103 Pianistas para Helena Costa, e Elisso Virsaladze, cujo recital constituído por transcrições para piano se insere na narrativa Transgressões. Os pianistas ucranianos Alexander Romanovsky, artista exclusivo Decca, e Vadym Kholodenko, vencedor da última edição do Concurso Van Cliburn, estreiam-se no Ciclo de Piano como representantes da nova geração da Escola Russa. Ainda dentro do capítulo das jovens revelações internacionais, actuarão pela primeira vez em Portugal as irmãs gémeas Isabelle e Christina Naughton, um duo norte-americano que tem reunido os maiores elogios da crítica internacional. No âmbito da narrativa Música e Revolução e em estreita articulação com o País Tema, será feita a estreia em Portugal da integral das sonatas para piano de Galina Ustvolskaia, assinalando também o 10º aniversário da morte da compositora russa, pelo pianista austríaco e director do Festival de Salzburgo Markus Hinterhäuser, também ele actuando pela primeira vez no Porto. Dois músicos portugueses completam o rol de pianistas que se apresentam a solo na Casa da Música em 2016. São eles a jovem revelação Nuno Ventura de Sousa, detentor de mais de 30 primeiros prémios em concursos nacionais e internacionais e actualmente a estudar nos Estados Unidos da América, e o consagrado Pedro Burmester, que toca pela segunda vez no Ciclo de Piano. # 6 Concertos Sala 2 A European Concert Hall Organization (ECHO), rede que reúne as 21 salas de concerto europeias mais prestigiadas, promove o festival Rising Stars desde 1995, dando a conhecer as futuras estrelas do circuito internacional. Escolhidos pelos directores das diferentes salas, que seleccionam artistas e agrupamentos de câmara com base em princípios de excelência artística, os músicos apresentam-se em digressão europeia. A Casa da Música foi convidada a aderir à rede em 2012 e desde então já conseguiu fazer nomear para as Rising Stars o Quarteto de Cordas de Matosinhos (2015) e o jovem clarinetista Horácio Ferreira (2017), lançado assim as suas carreiras para um patamar inédito. Em 2016, para além dos recitais, algumas das Rising Stars serão seleccionadas para participar em projectos educativos, nomeadamente master-classes de instrumento. 40 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA O Ciclo Jazz 2016 cobrirá com regularidade anual as principais correntes da música Jazz com incursões até ao Blues. A continuidade da estreita colaboração com a Orquestra Jazz de Matosinhos continua a ser considerada estratégica. Em 2015 a Programação Jazz desenvolver-se-á em cinco segmentos, a saber - Grandes Nomes do Jazz # 2 Concertos Sala Suggia (1º semestre) Timing programação/divulgação: 1º semestre/Assinatura Jazz na Brochura 2016 # 2 Concertos Sala Suggia (2º semestre) Timing programação/divulgação: Verão, para Assinatura Jazz 2º semestre - Novas Tendências e Novos Valores do Jazz # 2 Concertos Sala Suggia pela Orquestra Jazz Matosinhos (1º e 2º semestres) Timing programação/divulgação: Brochura 2016 # 4 Concertos Sala 2 (incluído no Ciclo Novos Valores do Jazz/Fim-de-Tarde) Timing programação/divulgação: Brochura 2016 - Spring ON! / Rito da Primavera (Festival de 3 dias) # 3 Concertos duplos Sala 2 Timing programação/divulgação: Agenda Mensal e nos media logo que confirmado o cartaz - Outono em Jazz (Festival de 3 dias) # 2 Concertos Sala Suggia # 3 Concertos Sala 2 Timing programação/divulgação: Verão, para Assinatura Jazz 2º semestre 41 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Timing programação/divulgação: Agenda Mensal e nos media logo que confirmado o cartaz A oferta Club será ainda vir a ser enriquecida por mais eventos resultantes da Programação Extra, ainda dependente de negociação com um mecenas a) Periodicidade As quatro edições previstas terão lugar aos Sábados ou vésperas de feriado com especial ênfase no Inverno, Primavera e Outono b) Programação Corresponderá a cartazes diversificados visto que o Club está aberto a praticamente toda a música urbana em sentido lato (rock, electrónica, funky/soul). Podemos diferenciar três tipos de oferta: - Artistas e bandas mais relevantes do meio da música alternativa ou outros “históricos” (revival) que influenciaram as novas gerações; - Artistas e bandas emergentes, mas já com algum culto, em relação ao qual se consegue anticipar uma carreira de sucesso; - Programas especiais e exclusivos. Desafiar artistas que se identifiquem com a programação Casa da Música para se apresentarem no Club adaptando as suas linguagens musicais a este formato. Sempre que possível aproveitar artistas/editoras que se apresentem em tours em formato de “pacote” tomando de assalto a Casa da Música numa noite de Club. - Música portuguesa Sempre que possível incluir os músicos portugueses nos cartazes quer na Suggia, quer no Bar Casa da Música (7º Piso) c) Espaços Bares 1 e 2: 22.30 – 02.30 Esta zona será de entrada livre e pretende manter a animação nos espaços de circulação ao longo da noite. 42 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Serão mantidos os DJs que marcam o arranque do Club e manterão a sua actuação até 15 a 30 minutos após o encerramento da Suggia, permitindo que o Bar Casa da Música ganhe força a partir dessa hora até às 05h. Suggia: 23.00 – 01.00 Uma banda por noite Bar Casa da Música: 01.00 – 05.00 Este continuará a ser o espaço social primordial do Club, onde as pessoas se sentem livres para dançar à vontade e se divertirem com os amigos. Aqui a musica será de dança, complementando o estilo do artista que irá actuar na Sala Suggia, ou desafiando o próprio cabeça de cartaz a apresentar-se no Bar Casa da Música na qualidade de DJ, de forma a estimular o público que assistiu ao concerto na Suggia. Timing programação/divulgação: Brochura 2016 Manutenção deste espaço programático para a Música de Câmara, bem como para novos valores do Jazz, Fado e Guitarra Portuguesa. No género clássico, este espaço continuará principalmente preenchido pelos grupos e solistas vencedores dos vários prémios nacionais com os quais a CM tem protocolos de colaboração e pelos grupos de câmara provenientes de Parcerias (PE). Timing programação/divulgação: Agenda Mensal, salvo as Parcerias do Ciclo Fim-de-Tarde É de prever a continuidade das linhas de actuação implementadas em 2012, de modo a manter a maior diversidade possível na programação, dentro dos critérios de qualidade estabelecidos pela DAE, a saber: Timing programação/divulgação: Agenda Mensal e nos media logo que confirmado o cartaz 43 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Fruto da melhoria das condições oferecidas aos promotores privados em 2012, estas entidades olham cada vez mais para a CM como um parceiro interessante e estratégico. Preconiza-se portanto a manutenção dessas mesmas condições em 2016 À luz dos dados de execução/previsão 2014, podemos projectar uma divisão da Programação em Acolhimento por géneros da seguinte forma: Pop-Rock português e internacional – # 17 concertos (50%) World – # 14 concertos (42%) Outros (escolas, etc.) – # 3 concertos (8%) Timing programação/divulgação: Agenda Mensal, salvo as Parcerias do Ciclo Fim-de-Tarde Será feito um esforço para programar com a maior antecedência possível todos os concertos resultantes de parcerias sendo que o objectivo é ter pelo menos definidos os concertos principais na Sala Suggia e os que farão parte do Ciclo Terças Fim-de-Tarde na Sala 2 em tempo de constarem da Brochura Programação 2016, isto é: Sala Suggia # 6 Concertos Banda Sinfónica Portuguesa # 2 Concertos Orquestra da Academia de Música Costa Cabral # 1 Concerto Orquestra Metropolitana de Lisboa (Concerto Caixa Geral de Depósitos) # 1 Concerto Coro do Círculo Portuense de Ópera (50º Aniversário) # 1 Concerto Coral de Letras da Universidade do Porto (50º Aniversário) # 1 Concerto Orquestra Sinfónica da ESMAE Nota: outros concertos com Orquestras Escolares em estudo Sala 2 # 5 Concertos Art Music Ensemble # 3 Concertos Quarteto de Cordas Matosinhos # 1 Concerto QuadQuartett # 1 Concerto Trompas Lusas # 1 Concerto Ensemble Eólia # 1 Concerto Brahms Trio # 1 Concerto Quinteto Contraste 44 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Agrupamentos portugueses regulares / em parceria estratégica BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS ORQUESTRA XXI ESMAE BIG BAND ORQUESTRA DE BAIXOS E GUITARRAS ELÉCTRICAS STOPESTRA Outros agrupamentos portugueses a integrarem a programação DIVINO SOSPIRO ORQUESTRA GERAÇÃO ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA CORO DO CÍRCULO PORTUENSE DE ÓPERA CORAL DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO ORQUESTRA SINFÓNICA DA ESMAE ORQUESTRA DA ACADEMIA DE COSTA CABRAL ART MUSIC ENSEMBLE QUINTETO CONTRASTE ENSEMBLE EÓLIA TROMPAS LUSAS QUAD QUARTET BRAHMS TRIO AQUILO QUE VOCÊS QUISEREM Outros artistas e solistas portugueses a integrarem a programação Pedro Neves (maestro) José Eduardo Gomes (maestro) Francisco Ferreira (maestro) Pedro Amaral (maestro) Dinis Sousa (maestro) 45 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA José Luís Borges Coelho (maestro) António Rosado (piano) João Xavier (piano) João Bettencourt da Câmara (piano) Rafael Kyrychenko (piano) Raúl Peixoto da Costa (piano) José Gomes (fagote) Afonso Fesh (violino) José Pereira (violino) Bruno Costa (percussão) Raquel Camarinha (soprano) Ana Quintans (soprano) Sérgio Pacheco (trompete) Victor Pereira (clarinete) Novos Valores do Jazz (4 concertos) Novos Valores do Fado e Guitarra Portuguesa (4 concertos) Vencedores do Prémio Jovens Músicos / Antena 2 (3 recitais) Vencedores do Folefest (1 recital) Vencedores do Concurso de Música Santa Cecília (1 recital) Vencedores do Prémio Conservatório de Música do Porto/Casa da Música (1 recital) Nota: estimularemos ainda, como tem sido prática, a vinda de outros artistas portugueses em parcerias com promotores privados (a programar mais tarde) Artista em Residência Heinz Holliger (Suiça, 1939) Retrospectiva da obra Dirige 2 concertos (Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça) Compositor em Residência 46 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Georges Aperghis (Grécia, 1945) Retrospectiva da obra 2 Seminários de composição em parceria com ESMAE/IPP 1 encomenda conjunta com Bayerische Rundfunk “Musica Viva” Artista em Associação Gabriel Prokofiev (Reino Unido, 1975) 2 concertos da Sinfónica 2 actuações como DJ 1 encomenda (com parceiros em estudo) Artista em Associação “À Volta do Barroco” Alina Ibragimova (Rússia, 1985) Um recital, um concerto com Orquestra Barroca e um com Sinfónica (em estudo uma master-class de violino) (Apoio: Fondation Adelman pour l’Education) Jovem Compositor em Residência António Breitenfeld de Sá-Dantas (Portugal, 1989) 3 encomendas (Orquestra, Remix e música de câmara) Heinz Holliger nasceu em Langenthal (Suíça) em 1939. Começou os estudos de oboé e composição no Conservatório de Berna, prosseguindo-os em Paris com Yvonne Lefébure (piano) e Pierre Pierlot (oboé). Entre 1961 e 63 estudou composição com Pierre Boulez na Academia de Música da Basileia. Depois de ganhar primeiros prémios em concursos internacionais, (Genebra 1959, ARD 1961), começou a apresentar-se internacionalmente como oboísta. Compositores como Henze, Penderecki, Ligeti, Carter, Lutoslawski, Stockhausen e Berio escreveram obras especialmente para si. A obra de Heinz Holliger cobre todos os géneros, incluindo música cénica, orquestral, de câmara e vocal. As suas composições testemunham uma procura incansável dos limites do som e da linguagem, e o fascínio pela vida e 47 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA obra de artistas ou poetas. É o caso de obras como Scardanelli Cycle (1975-85), na qual transforma poemas de Friedrich Hölderlin num ciclo com diferentes instrumentações, e que mereceu o Prémio Abbiati da Bienal de Veneza em 1995. Em Gesänge der Frühe (1988) combina poemas de Hölderlin com música de Schumann, explorando noutras obras a poesia de Georg Trakl, Nelly Sachs e Christian Morgenstern. Escreveu a ópera Schneewittchen , estreada na Ópera de Zurique em 1998, cuja gravação para a ECM ganhou um Grammy Award em 2002. Com base em textos de Samuel Beckett, compôs três curtas obras cénicas: Come and go (1976/77), Not I (1978-80) e What Where (1988). Heinz Holliger foi galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Prémio de Música de Frankfurt 1988, Prémio de Música Ernst von Siemens 1991 e Prémio de Composição da Fondation Prince Pierre do Mónaco. Recebeu o Prémio de Festival de Zurique em 2007 (o primeiro ano em que este foi atribuído) e o Rheingau Musikpreis em 2008. Foi Compositor em Residência na Orchestre de la Suisse Romande e Festival Internacional de Música de Lucerna. Em 2003, a Cité de la Musique em Paris homenageou-o com uma semana de concertos em que participou como compositor, maestro e oboísta. Dedica especial atenção à interpretação de nova música em projectos como o Basler Musikforum, que co-fundou em 1987, e Junge Deutsche Philharmonie e Ensemble Modern, com os quais colabora. O compositor grego Georges Aperghis nasceu em Atenas, em 1945, e vive em Paris desde 1963. Em 1971 compôs a sua primeira obra de teatro musical, La tragique histoire du nécromancien Hiéronimo et de son miroir, que está na origem de grande parte das suas investigações futuras no âmbito das relações entre música e texto. Assim, tomou parte na grande aventura do teatro musical que começou em França com o Festival d’Avignon. Em 1976, com a fundação do ATEM (Atelier Théâtre et Musique), reinventa a sua abordagem à composição com uma nova forma artística inspirada na vida quotidiana e questões sociais transpostas frequentemente para um mundo absurdo e poético, no qual músicos, cantores, actores e artistas multimédia se encontram em igualdade de circunstâncias (La bouteille à la mer, 1976; Conversations, 1985; Sextuor, 1993; Commentaires, 1996). Depois de deixar o ATEM, em 1997, escreveu as peças de teatro musical Machinations, 2000; Paysage sous surveillance, 2002; Le petit chaperon rouge, 2003; Luna Park, 2011. O seu catálogo inclui um largo conjunto de obras para instrumento ou voz solo (entre as quais a obra-prima Récitations, 1978), música de câmara e ópera. Compôs sete óperas, incluindo Pandemonium (1973), Liebestod (1981), Tristes tropiques (1996) e Les Boulingrin (2010). Baseando-se em autores como Heiner Müller, Ésquilo ou Adolf Wölfli, muitas das obras de Aperghis ilustram a liberdade como aborda as classificações e géneros, desafiando frequentemente aspectos relacionados com drama, interpretação e encenação. Compositor prolífico de imaginação infindável, Georges Aperghis tem construído uma obra muito pessoal, com raízes na tradição mas igualmente livres de constrangimentos institucionais. Abrindo horizontes inesperados de vitalidade e conforto aos seus intérpretes, reconcilia com mestria as vertentes sonoras e visuais, enquanto aflora temas que fazem parte das faces trágicas ou cómicas do seu tempo. 48 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA Em 2011, Georges Aperghis recebeu o Prémio Mauricio Kagel. Neto de Sergei Prokofieff, Gabriel Prokofiev nasceu em Londres, em 1975, e é compositor, produtor, DJ e fundador da editora e clube Nonclassical. Destacou-se com a sua nova abordagem à música erudita no Reino Unido, no início do século XX, compondo música que assume e ao mesmo tempo desafia as tradições clássicas ocidentais. O seu Concerto para gira-discos foi interpretado nos BBC Proms em Agosto de 2011, com a aclamação da crítica e transmissão televisiva pela BBC2, sob a direcção de Vladimir Jurowski tendo como solista o campeão do mundo DJ Switch. Entre as suas obras recentes inclui-se uma remistura orquestral poli-estilística da Nona Sinfonia de Beethoven, encomendada por John Axelrod e Orchestre National des Pays de la Loire (França), que em 2011esgotou salas de concerto em Angers e Nantes; o seu 3º Quarteto de cordas estreado pelo Ruysdael Kwartet no Wigmore Hall em 2010; import/export, uma suite de percussão para “global junk”, interpretada em digressões no Reino Unido e EUA pelo Powerplant de Joby Burgess; e um conjunto de obras para piano solo gravado pelo virtuoso russo GéNIA. Para o som peculiar de Gabriel Prokofiev contribui o seu percurso como produtor de discos de hip-hop, grime e electro, bem como a sua ligação anterior à música electroacústica nas Universidades de York e Birmingham, que lhe garantiram o reconhecimento com uma Residência no prestigiante Concurso Internacional de Música Electroacústica de Bourges em 1998. No que respeita a obras mais recentes, destaca-se nova música para uma produção em bailado de Sonho de Uma Noite de Verão com coreografia de Cathy Marston para a temporada de Inverno do Ballet de Berna na Suíça, e um Concerto para bombo e orquestra estreado pela Sinfónica de Princeton em 2012 e, no Reino Unido, pela London Contemporary Orchestra – Roundhouse. O repertório de Alina Ibragimova estende-se desde o período Barroco às encomendas de novas obras, tanto em instrumentos modernos como antigos. Tem trabalhado com orquestras como a Sinfónica de Londres, Orquestra da Konzerthaus de Berlim, Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, Sinfónica WDR de Colónia, Sinfónica da Rádio de Estugarda, Filarmónica da Radio France, Orquestra do Teatro Mariinski, Sinfónica de Seattle, Philharmonia, Orchestra of the Age of Enlightenment, Hallé e todas as orquestras da BBC. A sua agenda de concertos inclui estreias com a Orquestra de Filadélfia, Orquestra de Cleveland, Sinfónica de Montréal, Filarmónica Nacional Húngara, Sinfónica de Bamberg, Orquestra de Câmara Escocesa e uma digressão à Austrália apresentando o Concerto para violino de Sibelius. Fez digressões como solista e maestrina à frente de agrupamentos como Kremerata Baltica, Britten Sinfonia, Academy of Ancient Music e Orquestra de Câmara Australiana. A solo, em música de câmara e com o seu parceiro regular de recital Cédric Tiberghien, tem-se apresentado em salas como Wigmore Hall, Concertgebouw, Mozarteum, Musikverein, Carnegie Hall, Palais des Beaux Arts e Théâtre des Champs-Elysées, nos ciclos Vancouver Recital Series e San Francisco Performances e nos festivais 49 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA de Salzburgo, Verbier, MDR Musiksommer, Manchester International, Lockenhaus e Aldeburgh. Entre os recitais das próximas temporadas, inclui-se um ciclo da integral das sonatas de Mozart no Wigmore Hall e no Oji Hall de Tóquio, a estreia no Festival de Lucerna e recitais a solo de Bach no Park Avenue Armory em Nova Iorque, Auditório Gulbenkian em Lisboa, Auditório de Barcelona e Oji Hall. Alina Ibragimova nasceu na Rússia, em 1985, e estudou na Escola Gnesin de Moscovo antes de se mudar para o Reino Unido em 1995, frequentando a Yehudi Menuhin School e o Royal College of Music. Foi membro do programa Kronberg Academy Masters. Natasha Boyarsky, Gordan Nikolitch e Christian Tetzlaff foram alguns dos seus professores. Entre os prémios que recebeu incluem-se: Royal Philharmonic Society Young Artist Award 2010, Borletti-Buitoni Trust Award 2008 e Classical BRIT Young Performer of the Year Award 2009. Integrou o programa BBC New Generation Artists Scheme 2005-7. Grava para a Hyperion Records e toca um violino Anselmo Bellosio de c.1775 cedido gentilmente por Georg von Opel. António Breitenfeld Sá Dantas nasceu em Lisboa, em 1989. Estudou violino na Academia de Amadores de Música, e em 2008 iniciou os estudos de composição com João Madureira. Licenciou-se em Composição com Beat Furrer em 2012, na Universidade das Artes de Graz, local onde termina o curso de Direcção de Orquestra em 2015, com Martin Sieghart. Dirige dois coros em Graz e escreveu várias peças corais, incluindo Cantos, premiada com o segundo lugar no concurso de composição de música coral contemporânea Styria Cantat e estreada em Fevereiro de 2015 no Stefaniensaal em Graz, pelo CantAnima dirigido por Sebastian Meixner. O seu interesse pelas ligações entre música e texto revela-se no trabalho com várias fontes, desde Fernando Pessoa e Kandinsky a textos da autoria do próprio compositor. A mais recente composição com texto (de Salette Tavares), Como a palavra o diz, resultou duma encomenda feita pela cidade de Almada e foi estreada em 2014. Compõe também para ensemble e teve encomendas da OrquestrUtopica e Orquestra delle Nazioni (projecto criado por Antonio Lizarraga com estudantes de música). Participou no 25º Encontro de Artistas no Mosteiro de St. Lambrecht (Áustria), em 2009, projecto orientado por Klaus Lang que resultou na composição de uma missa transmitida nacionalmente pelo rádio (Ö1). Mais tarde, em cooperação com o festival de cinema moderno Diagonale e o Instituto de Música Electrónica em Graz, desenvolveu a sua primeira peça electrónica para um filme de Barbara Huber intitulado AH, exibido várias vezes em Graz. Em 2010 participou no curso de composição com Emmanuel Nunes na Fundação Gulbenkian e no projecto Klangwege, sob orientação de Peter Ablinger, resultando na estreia da instalação Schall(platten)ballett na abertura do festival de música contemporânea Musikprotokoll. Trabalha actualmente numa obra para trio de cordas, clarinete e electrónica, e numa peça para contralto e piano para a cantora Eszter Gurban. 50 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA 51 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO JANEIRO Jan. Sábado 2; 18h00 CM – SALA SUGGIA Concerto de Ano Novo [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Martin Andrè direcção musical Programa: Valsas Russas P. I. Tchaikovsky: Valsa e Polonaise de Eugene Onegin P. I. Tchaikovsky: Valsa de A Bela Adormecida P. I. Tchaikovsky: Valsa das Flores Nicolai Rimsky-Korsakov: Polonaise de Noite de Natal Dmitri Chostakovitch: Valsa nº 2 Dmitri Chostakovitch: Polka de A Idade do Ouro Dmitri Chostakovitch: Suite de Bailado nº 1 Alexander Glazunov: Valsa de Concerto nº1 e nº 2 Mikhail Glinka: Valsa Fantasia Mikhail Glinka: Uma Vida pelo Czar, Mazurka Aram Khatchaturian: Masquerade, Suite Jan. Sexta 8; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA 2 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO David Parry direcção musical Ezgi Kutlu meio-soprano Michael Spyres tenor Programa: Uma noite na ópera italiana Gaetano Donizetti: a anunciar Gioacchino Rossini: anunciar Vincenzo Bellini: a anunciar Jan. Sábado 9; 18h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO BARROCO BPI] ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA Laurence Cummings cravo e direcção musical José Gomes fagote Programa: J. S. Bach: Sinfonia ????: Concerto para fagote Arcangelo Corelli: Concerto grosso G. F. Händel: Concerto grosso op. 6 n. 4 G. P. Telemann: Suite Les Nations TWV55: G4 Jan. Terça 12; 21h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO EDP] NUNO VENTURA DE SOUSA piano Programa: Joseph Haydn: Sonata em Si menor, Hob.XVI 32 César Franck: Prelúdio, Coral e Fuga op.21 Sergei Prokofiev: Sarcasmos op.17 Fryderyk Chopin: Estudos op.25 Franz Liszt: Valsa Mefisto nº 1 3 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO M ÃE RÚSSIA Jan. Sexta 15; 21h00 CM – SALA SUGGIA Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] Tributo Alfred Schnittke I ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Viviane Hagner violino Programa: Alfred Schnittke: Concerto nº 4 para violino e orquestra Igor Stravinski: A Sagração da Primavera Jan. Sábado 16; 16h00 CM – SALA 2 Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [RÚSSIA] SERVIÇO EDUCATIVO Programa: a anunciar Jan. Sábado 16; 18h00 CM – SALA SUGGIA Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [RÚSSIA] Tributo Alfred Schnittke II REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Peter Rundel direcção musical Angel Gimeno e José Pereira violino Programa: Igor Stravinsky: Suite nº 1, para pequena orquestra Igor Stravinsky: Suite nº 2, para pequena orquestra 4 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Alfred Schnittke: Moz-Art à la Haydn, para dois violinos e duas pequenas orquestras Alfred Schnittke: Sinfonia nr. 4, para coro e ensemble Jan. Domingo 17; 18h00 CM – SALA SUGGIA Mãe Rússia Abertura Oficial Ano da Rússia [RÚSSIA] CORO CASA DA MÚSICA Paul Hillier direcção musical Programa: Sergei Rachmaninov: Vésperas Jan. Terça 19; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] DUO XL Sérgio Carolino tuba Telmo Marques piano Programa: a anunciar Jan. Sábado 23; 18h00 CM – SALA SUGGIA [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Pablo Rus Broseta direcção musical Quarteto de Cordas de Matosinhos Mey Yi Foo piano Programa: Música sinfónica portuguesa Séc. XXI Encomendas da Câmara Municipal de Matosinhos Vasco Mendonça: nova obra para orquestra (estreia mundial; encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos e Casa da Música) Luís Tinoco: Díptico, para piano e orquestra 5 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO António Pinho Vargas: Tríptico, para quarteto de cordas e orquestra Pedro Amaral: Transmutations pour orchestre – la bibliothèque en feu Apoio: Câmara Municipal de Matosinhos Jan. Domingo 24; 12h00 CM – SALA SUGGIA BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Jan. Domingo 24; 21h00 CM – SALA SUGGIA HAILEY TUCK E SARAH MCKENZIE (Jazz) Promotor: Incubadora d’Artes Jan. Terça 26; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] PRÉMIO JOVENS MÚSICOS / ANTENA 2 Jan. Sexta 29; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA CLÁSSICA] [RÚSSIA] Integral das Sinfonias de Prokofieff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Kirill Karabits direcção musical Programa: Felix Mendelssohn: Sinfonia nº 9 Sergei Prokofieff: Suite de o Amor das Três Laranjas Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 5 6 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Jan. Sábado 30; 21h00 CM – SALA SUGGIA IBÉRIA (Jazz) MANOEL D’OLIVEIRA COM JORGE PARDO E CARLES BENAVENT Promotor: Manoel d’Oliveira Jan. Domingo 31; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Kirill Karabits direcção musical Programa: Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 5 FEVEREIRO Fev. Sábado 6; 18h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO EDP] [RÚSSIA] VADIM KHOLODENKO piano Programa: Robert Schumann: Nachtstücke op.23 Robert Schumann: Humoreske op.20 Alexander Scriabin: 24 Prelúdios Alexander Scriabin: Fantasia Fev. Domingo 7; 18h00 CM – SALA SUGGIA Concerto de Carnaval [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] 7 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA José Eduardo Gomes direcção musical Programa: a anunciar INVICTA.MÚSICA.FILMES Fev. Sábado 13; 16h00 CM – SALA 2 Invicta.Música.Filmes Cine-Concerto ORQUESTRA FACTOR E e Digitópia Collective / Serviço Educativo direcção musical nn Programa: a anunciar Fev. Sábado 13; 18h00 CM – SALA SUGGIA Invicta.Música.Filmes Cine-Concerto [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] Romeu e Julieta, o Ballet ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Adrian Prabava direcção musical Programa: Sergei Prokofieff/Frank Strobel: Romeu e Julieta Filme com a Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi Leonid Lavrovsky coreografia Galina Ulanova e Yuri Zhdanov bailarinos European Film Philharmonic Institut Fev. Domingo 14; 18h00 CM – SALA SUGGIA Portrait Georges Aperghis I REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Victor Pereira clarinete 8 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Programa: Georges Aperghis: See Saw Virgílio Melo: nova obra para ensemble (estreia mundial; encomenda da Casa da Música) Georges Aperghis: Babil Yannis Xenakis: Thalleïn Magnus Lindberg: Arena 2 Fev. Terça 16; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] [RÚSSIA] TROMPAS LUSAS José Bernardo Silva, Bruno Rafael, Nuno Costa e Hugo Sousa trompas Programa: Alexander Mitushin: Concerto para quatro trompas Nikolai Rimsky-Korsakov: Nocturno para quatro trompas Friedrich Constantin Homilius: Quarteto em Si bemol maior, op.38 P. I. Tchaikovski: Adagio para quatro trompas em Dó maior Alexander Mitushin: Concertino para quatro trompas Fev. Sexta 19; 21h00 CM – SALA SUGGIA Invicta.Música.Filmes [SINFÓNICA CLÁSSICA] [RÚSSIA] Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Takuo Yuasa direcção musical João Bettencourt da Câmara piano Programa: Música sinfónica no cinema Americano Samuel Barber: Adagio (Platoon de Oliver Stone) Sergei Rachmaninoff: Concerto para piano nº 2 (Breve Encontro de David Lean) Richard Strauss: Also Sprach Zarathustra (2001, Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick) 9 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Fev. Domingo 21; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Takuo Yuasa direcção musical Programa: Música sinfónica no cinema Americano Samuel Barber: Adagio (Platoon de Oliver Stone) Richard Strauss: Also Sprach Zarathustra (2001, Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick) Fev. Domingo 21; 21h00 CM – SALA SUGGIA GLENN MILLER ORCHESTRA Promotor: Incubadora d’Artes Fev. Terça 23; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO FADO] Fev. Sábado 27; 18h00 CM – SALA SUGGIA [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Brad Lubman direcção musical Programa: Peças para Orquestra Arnold Schoenberg: Cinco peças para orquestra (1949) Alban Berg: Três peças para orquestra Anton Webern: Seis peças para Orquestra (1928) Bruno Mantovani: Seis peças para orquestra 10 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO MARÇO Mar. Sexta 4; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Leopold Hager direcção musical Andrè Schuen barítono Programa: Gustav Mahler: Sinfonia nº 1 Lieder eines fahrenden Gesellen Mar. Domingo 6; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Leopold Hager direcção musical Programa: Gustav Mahler: Sinfonia nº 1 (excertos) Mar. Terça 8; 21h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO EDP] GRIGORI SOKOLOV piano Programa: a anunciar Mar. Sábado 12; 18h00 CM – SALA SUGGIA [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Leopold Hager direcção musical Benjamin Schmid violino Programa: Segunda Escola de Viena Anton Webern: Im Sommerwind 11 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Alban Berg: Concerto para violino “À memória de um anjo” Arnold Schoenberg: Pelléas und Mélisande Mar. Domingo 13; 12h00 CM – SALA SUGGIA BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Mar. Terça 15; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO JAZZ] Mar. Sexta 18; 21h30 (Conselho de Fundadores) CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA CLÁSSICA] [RÚSSIA] Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Martin Andrè direcção musical João Xavier piano Programa: Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 1 Modest Mussorgski/Maurice Ravel: Quadros de uma exposição Mar. Sábado 19; 18h00 CM – SALA SUGGIA CONCERTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Martin Andrè direcção musical João Xavier piano Programa: Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 1 12 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Modest Mussorgski/Maurice Ravel: Quadros de uma exposição CONCERTOS DE PÁSCOA Mar. Terça 22; 19h30 CM – SALA SUGGIA Concertos de Páscoa [RÚSSIA] Tributo Alfred Schnittke III REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Peter Rundel direcção musical Iris Oja meio-soprano sopranos nn tenor nn Programa: Requiem Nikolay Roslavets: Sinfonia de câmara Alfred Schnittke: Requiem Mar. Quinta 24; 21h00 CM – SALA SUGGIA Concertos de Páscoa [CICLO BARROCO BPI] ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA Alfredo Bernardini oboé e direcção musical Peter Kooij baixo Programa: Lamento e Passione Johann Christoph Pez: Lamento Intrada Jan Dismas Zelenka: Lamentatio pro die Mercurii Sancto Ferdinand Zellbell: Lamento em Dó menor Antonio Vivaldi: Sonata "al Santo Sepolcro" RV 130 Giovanni Benedetto Platti: Stabat Mater Dolorosa Alessandro Marcello: Concerto para oboé em Ré menor Johann Sebastian Bach: Cantata “Ich will den Kreutztab gerne tragen” BWV 56 Mar. 13 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Terça 29; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] ART MUSIC ENSEMBLE Músico convidado: Natalia Gutman violoncelo Carlos Alves clarinete Maria Kagan violino Luís Filipe Sá piano Programa : Olivier Messian: Quatuor pour la fin du temps ABRIL Abr. Sexta 1; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA John Storgårds direcção musical Programa: Robert Schumann: Abertura Genoveva Edvard Grieg: Peer Gynt Suite 1 e 2 Léos Janacek: Sinfonietta Abr. Terça 5; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] PRÉMIO JOVENS MÚSICOS / ANTENA 2 Abr. Sexta 8; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] 14 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Integral das Sinfonias de Prokofieff Portrait Gabriel Prokofieff I ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Rossen Milanov direcção musical DJ Switch Sérgio Pacheco trompete Bruno Costa percussão Programa: Mason Bates: The Rise of Exotic Computing Gabriel Prokofiev: Concerto para trompete, percussão e turntables Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 4 (versão revista) Abr. Sexta 8; 24h00 CM – BAR CASA DA MÚSICA DJ Switch DJ Prokofiev Abr. Domingo 10; 18h00 CM – SALA SUGGIA CORO CASA DA MÚSICA Paul Hillier direcção musical Programa: Fernando Lopes-Graça: Abr. Terça 12; 21h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO EDP] ALEXANDER ROMANOVSKY piano Programa: L. van Beethoven: Sonatas op.109 e 110 Robert Schumann: Arabesque op.18; Toccata op.7; Carnaval op.9 Abr. 15 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Sexta 15; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Alexander Liebreich direcção musical Programa: W. A. Mozart: Sinfonia nº ? P.I. Tchaikovsky: Sinfonia nº 6 “Patética” Abr. Domingo 17; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Alexander Liebreich direcção musical Programa: P.I. Tchaikovsky: Sinfonia nº 6 “Patética” Abr. Terça 19; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] ART MUSIC ENSEMBLE Carlos Alves clarinete Maria Kagan violino Luís Filipe Sá piano Programa: MÚSICA & REVOLUÇÃO / Surrealismo Socialista Abr. Sábado 23; 18h00 CM – SALA SUGGIA Música & Revolução [RÚSSIA] [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] 16 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Programa: Dmitri Chostakovitch: Passacaglia de Lady Macbeth de Mtsensk Nikolai Myaskovsky: Silêncio Sergei Prokofiev: Cantata para o 20º Aniversário da Revolução de Outubro Abr. Terça 26; 21h00 CM – SALA SUGGIA Música & Revolução STOPESTRA Serviço Educativo Programa: Back to USSR Abr. Sexta 29; 21h00 CM – SALA SUGGIA Música & Revolução [RÚSSIA] Programa: 1ª Parte REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Pedro Neves direcção musical Raquel camarinha soprano Programa: Elena Firsova: Earthly Life, cantata para soprano e ensemble Elena Firsova: Music for 12 Edison Denisov: Sinfonia de Câmara nº 2 2ª Parte [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Vassily Sinaisky direcção musical Programa: Dmitri Chostakovitch: The Bolt, suite de bailado (The Bureaucrat (Polka) The Drayman's Dance (Variations) 17 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Dmitri Chostakovitch: Sinfonia nº 2, dedicada a Outubro Abr. Sábado 30; 18h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO] Música & Revolução [RÚSSIA] MARKUS HINTERHÄUSER piano Programa: Galina Ustvolskaia: Sonatas para piano Apoio: Embaixada da Áustria MAIO Mai. Domingo 1; 18h00 CM – SALA SUGGIA Música & Revolução [RÚSSIA] 1ª Parte REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Pedro Neves direcção musical Raquel camarinha soprano Programa: Sofia Gubaidulina: Concordanza Edison Denisov: La vie en rouge 2ª Parte [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Vassily Sinaisky direcção musical Programa: Dmitri Chostakovitch: Sinfonia nº 3, O 1º de Maio 18 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO RITO DA PRIMAVERA Mai. Sexta 6; 23h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera SPRING ON! / Novas Tendências do Jazz Mai. Sábado 7; 21h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera SPRING ON! / Novas Tendências do Jazz Mai. Domingo 9; 21h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera SPRING ON! / Novas Tendências do Jazz Mai. Sexta 13; 21h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera Echo Rising Stars Laeiszhalle Elbphilharmonie Hamburg, Kölner Philharmonie, Festpielhaus Baden-Baden e Konzerthaus Dortmund apresentam: TRIO CATCH Boglárka Pecze clarinete Eva Boesch violoncelo Sun-Young Nam piano Programa: Christophe Bertrand: Sanh John Bull (arr. Márton Illés): In Nomine XII Johannes Maria Staud: nova obra Ludwig van Beethoven: Trio op.11 “Gassenhauer” 19 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Mai. Sábado 14; 12h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera Echo Rising Stars Philharmonie Luxembourg apresenta: CATHY KRIER piano Programa: Jean-Philippe Rameau: Suite em Sol Denis Schuler: nova obra György Ligeti: Musica Ricercata Mai. Sábado 14; 16h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera Echo Rising Stars Wiener Konzerthaus e Musikverein Wien apresentam: HARRIET KRIJGH violoncelo Magda Amara piano Programa: Felix Mendelssohn Bartholdy: Sonata para violoncelo e piano nº 2, op.58 Johanna Doderer: break on through DWV 95 César Franck: Sonata em Lá maior para violoncelo e piano Mai. Sábado 14; 18h00 CM – SALA SUGGIA Rito da Primavera [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] [RÚSSIA] Tributo Alfred Schnittke V Integral das Sinfonias de Prokofieff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Pedro Neves direcção musical Programa: Sergei Rachmaninoff: Sinfonia de Juventude, em Ré menor Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 1, “Clássica” 20 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Alfred Schnittke: Sinfonia nº 1 Mai. Sábado 14; 21h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera Echo Rising Stars Philharmonie de Paris apresenta: QUATUOR ZAÏDE Charlotte Juillard violino Leslie Boulin-Raulet violino Sarah Chenaf viola Juliette Salmona violoncelo Programa: a anunciar Mai. Domingo 15; 16h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera Echo Rising Stars Concertgebouw Amsterdam e Palais des Beaux-Arts Bruxelles apresentam: REMY VAN KESTEREN harpa Programa: a anunciar Mai. Domingo 15; 18h00 CM – SALA 2 Rito da Primavera Echo Rising Stars Barbican Centre London apresenta: BENJAMIN APPL barítono James Baillieu piano Programa: Canções de Franz Schubert, Nico Muhly e Robert Schumann Mai. Sexta 20; 21h00 21 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Christoph Altstaedt direcção musical António Rosado piano Programa: Primeira Escola de Viena Joseph Haydn: Sinfonia nº 104 “Londres” W. A. Mozart: Concerto para piano e orquestra nº? L. van Beethoven: Sinfonia nº 7 Mai. Sábado 21; 18h00 CM – SALA SUGGIA Concerto Comemorativo do 50º Aniversário CORAL DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO José Luís Borges Coelho direcção musical Programa: a anunciar Jun. Domingo 22; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Christoph Altstaedt direcção musical Programa: Joseph Haydn: Sinfonia nº 104 “Londres” L. van Beethoven: Sinfonia nº 7 Mai. Sábado 28; 18h00 CM – SALA SUGGIA [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Olari Elts direcção musical Programa: Erkki-Sven Tüür: Le poids des vies non vécues Dmitri Chostakovitch: Sinfonia nº 7, “Leninegrado” 22 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Mai. Domingo 29; 10h00 às 18h00 CM – SALA SUGGIA; SALA 2; SE1; SE2; SE10; Bar 2; Ciber; Sala Vip 103 Anos. Helena Sá e Costa Maratona de concertos de instrumentos de tecla com alunos das Escolas Vocacionais Mai Domingo 29; 18h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO EDP] [RÚSSIA] 103 Anos. Helena Sá e Costa BORIS BEREZOVSKY piano Programa: Fryderyk Chopin: Polonaise-Fantaisie; 3 Valsas Franz Liszt: Sposalizio; 3 Estudos de concerto S144 Alexander Tchaikovsky: Suite de Danças Mily Balakirev: Scherzo n°2; 2 Mazurkas; Islamey JUNHO VERÃO NA CASA Jun. Sexta 3; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Leopold Hager direcção musical Programa: Antonín Dvořák: Serenada para sopros P. I. Tchaikovski: Serenada para cordas 23 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO W. A. Mozart: Serenada nº 4 ou nº 9 Jun. Domingo 5; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Leopold Hager direcção musical Programa: W. A. Mozart: Serenada nº 4 ou nº 9 Jun. Terça 7; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] ART MUSIC ENSEMBLE Luís Filipe Sá piano Carlos Alves clarinete Maria Kagan violino Jose Despujols violino Mateusz Stasto viola Vicente Chuaqui violoncelo Programa: W. A. Mozart: Clarinet Quintet in A major, K 581 em Lá Maior Robert Schumann: Piano Quintet in E flat major, Op. 44 Jun. Domingo 12; 18h00 CM – SALA SUGGIA [RÚSSIA] CORO CASA DA MÚSICA Kaspars Putniņš direcção musical Filipe Quaresma violoncelo percussões nn Programa: Sofia Gubaidulina: Canticle of the Sun 24 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Jun. Terça 14; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO FADO] Jun. Sábado 18; 21h00 CM – SALA SUGGIA [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] [RÚSSIA] Portrait Heinz Holliger Integral das Sinfonias de Prokofieff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Programa: Sandor Veress: Transilvanian Dances Heinz Holliger: (S)irató, in memoriam Sandor Veress António Breintenfeld Sá-Dantas: nova obra para orquestra Jovem Compositor em Residência (estreia mundial; encomenda da Casa da Música) Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 7 Portrait Heinz Holliger Apoio: Pro Helvetia Jun. Terça 21; 19h30 CM – SALA SUGGIA Portrait Heinz Holliger REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Heinz Holliger oboé e direcção musical Geneviève Strosser viola Christopher Bolduc barítono Programa: Stefan Gervasoni: Concerto para viola e ensemble Bruno Maderna: Concerto nº 1 para oboé e ensemble Heinz Holliger: Lunea, para barítono e grande ensemble Portrait Heinz Holliger 25 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Apoio: Pro Helvetia Jun. Quinta 23; 22h00 CM – SALA SUGGIA Concerto de São João BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Jun. Domingo 26; 18h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO BARROCO BPI] [RÚSSIA] ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA Laurence Cummings cravo e direcção musical Dmitry Sinkovsky violino Programa: Maxim Berezovsky: Sinfonia em Dó maior Anton Tietz: Concerto para violino C.P.E. Bach: Concerto para cravo e pianoforte Dmitry Bortniansky: Sinfonia concertante J. Haydn: Sinfonia em Dó maior nº 37 JULHO Jul. Sexta 1; 21h00 CM – SALA SUGGIA Vencedor do 4º Prémio Internacional Suggia/Fundação Casa da Música [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [SUGGIA] [RÚSSIA] Integral das Sinfonias de Prokofieff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA 26 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Michael Sanderling direcção musical violoncelo nn Programa: Concerto para violoncelo e orquestra a anunciar Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 6 Jul. Domingo 10; 18h00 CM – SALA SUGGIA Verão na Casa Sonopolis / Serviço Educativo Jul. Terça 12; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO JAZZ] Jul. Sexta 15; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] Integral das Sinfonias de Prokofieff Portrait Gabriel Prokofiev II ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical DJ Switch Programa: A família Prokofieff Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 2 Gabriel Prokofiev: Concerto para gira-discos e orquestra Gabriel Prokofiev: Novo Concerto para gira-discos e orquestra (estreia mundial; encomenda da Casa da Música e…) Jul. Sexta 15; 24h00 CM – BAR CASA DA MÚSICA DJ PROKOFIEV 27 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO DJ Switch SETEMBRO Set. Sábado 10; 21h30 AVENIDA DOS ALIADOS ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Programa: Franz von Suppé: Abertura Cavalaria Ligeira Antonin Dvorak: Danças Eslavas nº 8 Alexander Borodin: Danças Polovtsianas Bedřich Smetana: Dança dos Comediantes de “A noiva vendida” Edward Elgar: Pomp and Circumstance nº 1 Leroy Anderson: Fiddle Faddle Arturo Márquez: Danzon nº 2 P. I. Tchaikovski: Abertura 1812 TRANSGRESSÕES Set. Terça 13; 19h30 CM – SALA SUGGIA Transgressões Viagem de Inverno REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Peter Rundel direcção musical Nuno Carinhas direcção cénica Nuno Meira desenho de luz Christoph Prégardien tenor Programa: Hanz Zender: Schuberts Winterreise 28 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Apoio: Goethe Institut Set. Sexta 16; 21h00 CM – SALA SUGGIA Transgressões [SINFÓNICA CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Olari Elts direcção musical Programa: Gustav Mahler: Sinfonia nº 9 Set. Domingo 18; 12h00 CM – SALA SUGGIA Transgressões [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Olari Elts direcção musical Programa: Gustav Mahler: Sinfonia nº 9 (excertos) Set. Terça 20; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] PRÉMIO ACADEMIA DE SANTA CECÍLIA Set. Sábado 24; 18h00 CM – SALA SUGGIA Transgressões [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Brad Lubman direcção musical Programa: Transgressões de Bach e Brahms J. S. Bach / Leopold Stokovsky: Fantasia e Fuga em Sol menor BWV 542 J. S. Bach / Leopold Stokovsky: O Cravo Bem Temperado, Livro I (Prelúdio nº 24 em Si menor) 29 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO J. S. Bach / Arnold Schönberg: Prelúdio e Fuga em Mi bemol maior, “St. Anne” Johannes Brahms / Arnold Schönberg: Quarteto com piano nº 1, op.25 Set. Domingo 25; 18h00 CM – SALA SUGGIA Transgressões [CICLO PIANO] ELISSO VIRSALADZE piano Programa: a anunciar Set. Terça 27; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] [RÚSSIA] ART MUSIC ENSEMBLE Maria Kagan violino Carlos Alves clarinete Luís Filipe Sá piano Programa: Alban Berg: Adágio para violino, clarinete e piano Aram Khachaturian: Trio para piano, violino e clarinete Igor Stravinsky: A História de um Soldado, versão para piano, violino e clarinete Béla Bartok: Contrastes (Sz. 111) para violino, clarinete e piano OUTUBRO Out. Sábado 1; 18h00 CM – SALA SUGGIA Dia Mundial da Música [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Programa: 30 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Claude Debussy (Colin Mathhews arr.): La Puerta del Vino Les sons et les parfums tournent dans l’air du soir Ce qu’a vu le vent d’ouest Pierre Boulez: Notations I, II, III, IV e VII Luis de Freitas Branco: Paraísos Artificiais Claude Debussy: La Mer Out. Domingo 2; 12h00 – a confirmar CM – SALA SUGGIA BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Set. Terça 4; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] PRÉMIO JOVENS MÚSICOS / ANTENA 2 Programa: António Breintenfeld Sá-Dantas: nova obra para grupo de câmara Jovem Compositor em Residência (estreia mundial; encomenda da Casa da Música) restante programa a anunciar Out. Sexta 7; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] [RÚSSIA] Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Joseph Swensen direcção musical Rafael Kyrychenko piano Programa: Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 3 Antonin Dvorák: Sinfonia nº 9 “Do Novo Mundo” 31 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Out. Domingo 9; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Joseph Swensen direcção musical Programa: Antonin Dvorák: Sinfonia nº 9 “Do Novo Mundo” Out. Terça 11; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO FADO] OUTONO EM JAZZ Out. Datas a anunciar CM – SALA SUGGIA, SALA 2 OUTONO EM JAZZ Out. Domingo 16; 12h00 – a confirmar CM – SALA SUGGIA BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Out Sábado 22; 18h00 CM – SALA SUGGIA [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] [RÚSSIA] Portrait Georges Aperghis II ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Peter Rundel direcção musical Teodoro Anzellotti acordeão Programa: 32 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Georges Aperghis: Concerto para acordeão e orquestra (estreia em Portugal: encomenda da Casa da Música, Bayerische Rundfunk “Musica Viva”) Alexander Scriabin: Poema do Êxtase Out. Domingo 23; 18h00 CM – SALA SUGGIA CORO CASA DA MÚSICA Paul Hillier direcção musical Programa: a anunciar Out. Terça 25; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO JAZZ] Out. Sexta 28; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Leopold Hager direcção musical Programa: Johannes Brahms: Serenada nº 1 Antonín Dvořák: Sinfonia nº 6 NOVEMBRO Nov. Terça 1; 19h30 CM – SALA SUGGIA Portrait Heinz Holliger Portrait Georges Aperghis III REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Peter Rundel direcção musical Anssi Karttunen violoncelo 33 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Programa: Elogio da loucura António Breintenfeld Sá-Dantas: nova obra para ensemble Jovem Compositor em Residência (estreia mundial; encomenda da Casa da Música) Heinz Holliger: Engführung Heinz Holliger: Ostinato Funebre Georges Aperghis: Bloody Luna, concerto para violoncelo e ensemble -Heinz Holliger: ad marginem Robert Schumann/Manuel Hidalgo: Seis Fugas sobre o nome de B-A-C-H Heinz Holliger: Der ferne Klang Portrait Heinz Holliger Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça Nov. Sábado 5; 16h00 CM – Foyers e Cibermúsica Portrait Heinz Holliger REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Programa: Uma volta à Casa com Holliger Heinz Holliger: (é)cri(t), para flauta Studie über Mehrklänge, para oboé Rechant, para clarinete Klaus-ur, para fagote Cynddaredd, para trompa em Fá La Mort d’ENOB, para trombone Elis, para piano Récit, para quatro tímpanos de pedal (Parte 1) Souvenirs trémaësques, para violino Souvenirs trémaësques, para viola Chaconne, para violoncelo Preludio e Fuga, para contrabaixo Portrait Heinz Holliger Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça Nov. Sábado 5; 18h00 CM – SALA SUGGIA 34 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO [DESCOBERTAS SINFÓNICAS] Portrait Heinz Holliger ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Heinz Holliger direcção musical Thomas Zehetmair violino Programa: Heinz Holliger: Concerto para violino e orquestra Claude Debussy: Khamma Henri Dutilleux: Métaboles Portrait Heinz Holliger Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça Nov. Domingo 6; 12h00 CM – SALA SUGGIA BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Nov. Terça 8; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO FADO] À VOLTA DO BARROCO Nov. Sexta 11; 21h00 CM – SALA SUGGIA À Volta do Barroco [SÉRIE CLÁSSICA] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Alina Ibragimova violino Programa: 35 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Béla Bártok: Concerto para Orquestra Dmitri Chostakovitch: Concerto para violino e orquestra nº 1 Apoio: Fundação Adelman Nov Sábado 12; 18h00 CM – SALA SUGGIA À Volta do Barroco [CICLO BARROCO BPI] DIVINO SOSPIRO Massimo Mazzeo direcção musical Programa: a anunciar Nov. Domingo 13; 18h00 CM – SALA SUGGIA À Volta do Barroco [RÚSSIA] [CICLO BARROCO BPI] CORO CASA DA MÚSICA Paul Hillier direcção musical Programa: Dmitry Bortnyansky e Música Russa Ortodoxa Nov. Terça 15; 19h30 CM – SALA SUGGIA À Volta do Barroco [RÚSSIA] ALINA IBRAGIMOVA violino Programa: Luciano Berio: Sequenza VIII J. S. Bach: Partita No.2 em Ré menor BWV1004 Heinrich Biber: Passacaglia em Sol menor Béla Bartok: Sonata para violino 36 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Apoio: Fundação Adelman Nov Sábado 19; 18h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] À Volta do Barroco ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Paul Daniel direcção musical Ana Quintans soprano Robert Murray tenor Andrew Foster-Williams baixo-barítono Programa: Joseph Haydn: A Criação Nov. Domingo 20; 18h00 CM – SALA SUGGIA À Volta do Barroco [RÚSSIA] [CICLO BARROCO BPI] ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA Laurence Cummings cravo e direcção musical Alina Ibragimova violino Programa: J. S. Bach: Concerto para cravo e cordas em Lá Maior BWV 1055 (versão para violino) J. S. Bach: Concerto para cravo e cordas em Sol menor (reconstrução) BWV 1056R Dmitry Bortnyansky: Concerto para cravo e orquestra Apoio: Fundação Adelman Nov. Terça 22; 21h00 CM – SALA SUGGIA [CICLO PIANO EDP] CHRISTINA E MICHELLE NAUGHTON piano Programa: a anunciar 37 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Nov. Sexta 25; 21h30 (conselho fundadores) CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Alexei Tanovitski baixo Programa: Modest Mussorgsky: Uma noite no monte calvo Modest Mussorgsky/Dmitri Chostakovitch: Canções e Danças de Morte Alexander Borodin: Danças Polovtsianas Nicolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol Nov. Domingo 27; 12h00 CM – SALA SUGGIA [SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Baldur Brönnimann direcção musical Programa: Modest Mussorgsky: Uma noite no monte calvo Alexander Borodin: Danças Polovtsianas Nicolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol Nov. Terça 29; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] ART MUSIC ENSEMBLE Luís Filipe Sá piano Carlos Alves clarinete Maria Kagan violino José Despujols violino Mateusz Stasto viola Vicente Chuaqui violoncelo 38 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Programa: Sergei Prokofiev: Ouverture on Hebrew Themes " op.34 para piano, clarinete e quarteto de cordas W. A. Mozart: Piano Quartet G minor, K 478 Johannes Brahms: Clarinet Quintet op.115 DEZEMBRO Dez. Sexta 2; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Otto Tausk direcção musical Afonso Fesch violino Programa: Aimez-vous Brahms? Johannes Brahms: Concerto para violino e orquestra Johannes Brahms: Sinfonia nº 3 Dez. Terça 6; 19h30 CM – SALA SUGGIA Connect: New Music for New Audiences REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA Brad Lubman direcção musical Programa: Daniel Moreira: nova obra para ensemble e comunidade de músicos amadores (estreia em mundial; encomenda da Casa da Música) Christian Mason: nova obra para ensemble e comunidade de músicos amadores (estreia em Portugal; encomenda da Art Mentor Foundation Lucerne) Apoio: Art Mentor Foundation Lucerne Dez. Sexta 9; 21h00 CM – SALA SUGGIA [SÉRIE CLÁSSICA] 39 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO [RÚSSIA] Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff Integral das Sinfonias de Prokofieff ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Stefan Blunier direcção musical Raúl Peixoto da Costa piano Programa: Sergei Rachmaninoff: Concerto para piano e orquestra nº 4 Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 3 MÚSICA PARA O NATAL Dez. Domingo 11; 12h00 CM – SALA SUGGIA Música para o Natal BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA direcção musical nn Programa: a anunciar Dez. Terça 13; 19h30 CM – SALA 2 [FIM DA TARDE] [NOVOS VALORES DO JAZZ] Dez. Quarta 14; 21h00 CM – SALA SUGGIA Música para o Natal Concerto Comemorativo do 50º Aniversário CORO DO CÍRCULO PORTUENSE DE ÓPERA ORQUESTRA SINFÓNICA DA ESMAE José Eduardo Gomes direcção musical Programa: a anunciar Dez. Sexta 16; 21h00 e Domingo 18; 18h00 40 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO CM – SALA SUGGIA Música para o Natal [SINFÓNICA FORA DE SÉRIE] [RÚSSIA] ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Michail Jurovsky direcção musical narrador nn Programa: O Quebra-Nozes P. I. Tchaikovsky: O Quebra-Nozes Dez. Terça 20; 19h30 CM – SALA 2 Música para o Natal [FIM DA TARDE] [MÚSICA DE CÂMARA] PRÉMIO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DO PORTO/CASA DA MÚSICA Dez. Sexta 23; 21h00 CM – SALA SUGGIA Música para o Natal [CICLO BARROCO BPI] ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA CORO CASA DA MÚSICA Laurence Cummings direcção musical Programa: Santíssimo Natal Alessandro Scarlatti: Missa para o Santíssimo Natal intercalada com obras de Clemens non Papa, Arcangelo Corelli, Jacob Gallus e Alessandro Scarlatti 41 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Bebé Waka Paulo Neto e Bruno Estima Domingo 13 Setembro, 11 Outubro, 3 Janeiro, 7 Fevereiro, 3 Abril, 8 Maio, 5 Junho [0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00 Sala de Ensaio 2 Anikibebé Ana Bento e Bruno Pinto Domingo 20 Setembro, 18 Outubro, 15 Novembro, 20 Dezembro, 6 Março, 10 Abril, 1 Maio [0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00 Sala de Ensaio 2 Na ponta dos dedos António Miguel e Sofia Nereida Pinto Domingo 27 Setembro, 1 Novembro, 6 Dezembro, 10 Janeiro, 14 Fevereiro, 24 Abril, 10 Junho [0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00 Sala de Ensaio 2 Era uma vez… Joana Araújo e Tiago Oliveira Domingo 4 Outubro, 8 Novembro, 13 Dezembro, 17 Janeiro, 21 Feveiro, 13 Março, 15 Maio, 26 Junho [0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00 Sala de Ensaio 2 42 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO SEMANAS ESPECIAIS Gamelão Animado Jorge Queijo e Maria Mónica Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música, Comunidades, Cidadãos Seniores 30 de Novembro a 4 de Dezembro 2015 Gamelão Animado Jorge Queijo e Maria Mónica Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música, Comunidades, Cidadãos Seniores 09 a 13 de Maio 2015 Às Segundas-feiras 10h00; 11h15; 14h15 OUTUBRO-JUNHO Percussão tradicional iTec Bruno Estima e Artur Carvalho Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música, Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais Sala de Ensaio 2 Percussão tradicional iTec kids Bruno Estima e Artur Carvalho Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos) Sala de Ensaio 2 Outubro: 12 Novembro: 02, 09, 30; Dezembro: 7 Janeiro: 11, 18, 25 Fevereiro: 15, 22, 29; Março: 7, 14; Abril: 11, 18; Maio: 02, 16, 23, 30; 43 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO ABC dos porquês Paulo Neto e Joana Araújo Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos) e Básico 1º ciclo (1º e 2º ano) Sala de Ensaio 3 Outubro: 12 Novembro: 02, 09, 30 Dezembro: 7 Janeiro: 11, 18, 25 Fevereiro: 15, 22, 29; Março: 7, 14; Abril: 11, 18; Maio: 02, 16, 23, 30; Às Terças-feiras 10h00; 11h15; 14h15 OUTUBRO-JUNHO Musikalinsky Sofia Nereida Pinto e Nuno Peixoto Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música, Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais Sala de Ensaio 2 Cenas Infantis Sofia Nereida Pinto e Nuno Peixoto Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 4 anos), Ensino Básico 1º ciclo (1º e 2º ano) Sala de Ensaio 2 Outubro: 13, 20, 27 Novembro: 03, 11, 18, 25 Janeiro: 12, 19, 26; Fevereiro: 16, 23; Março: 01, 08, 15; Abril: 12, 19; Maio: 03, 17, 24, 31; Às Quartas-feiras 10h00; 11h15; 14h15 OUTUBRO-JUNHO Pedro e o lobo mentiroso Paulo Neto e António Miguel Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música, 44 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Nec. Especiais Sala Ensaio 2 SonorEando Paulo Neto e António Miguel Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos) Sala Laranja Outubro: 14, 28 Novembro: 04, 11, 25 Janeiro: 13, 20, 27; Fevereiro: 17, 24; Março: 02, 09, 16; Abril: 13, 20; Maio: 04, 18, 25; Às Quintas-feiras 10h00; 11h15; 14h15 OUTUBRO-JUNHO Caça-sons Nuno Peixoto e Óscar Rodrigues Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano do EB1) e Secundário, Ensino Vocacional da Música, Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais Digitópia Outubro: 15, 22, 29; Novembro: 05, 12, 19, 26; Janeiro: 14, 21, 28; Fevereiro: 04, 18, 25; Março: 03, 10, 17; Abril: 14, 21; Maio: 05, 19, 26; Junho: 02; Contos Russos Tiago Oliveira e Joaquim Alves Escolas:Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos), Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música, Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais Sala de Ensaio 2 Outubro: 15, 22, 29; Novembro: 05, 12, 26; Janeiro: 14, 21, 28; Fevereiro: 04, 18, 25; Março: 03, 10, 17; Abril: 14, 21; Maio: 05, 19, 26; Junho: 02; 45 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Percussão Corporal Joaquim Alves, Jorge Queijo, Artur Carvalho, Bruno Estima Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música Sexta-feira, 27 de Novembro; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30 No mundo dos sons! Óscar Rodrigues, Sofia Nereida Pinto, Paulo Coelho de Castro, Pedro Augusto Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música Sexta-feira, 29 de Janeiro; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30 Escola a Cantar! António Miguel, Paulo Neto, Tiago Oliveira, Joana Araújo Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música Sexta-feira, 18 de Março; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30 Orquestra da Escola Nuno Peixoto, Peixe, Daniel Sousa, José Alberto Gomes Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música Sexta-feira, 20 de Maio; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30 Coro do dia Joana Araújo e Tiago Oliveira Público Geral Sábado, 24 Outubro; 11h00-13h00; 14h30-17h00; Apresentação: 17h00 Sala de Ensaio 2 Carnaval na Casa Joaquim Alves e Luís Oliveira 46 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Público Geral Sábado, 30 Janeiro; 11h00-13h00; 14h30-17h00; Apresentação: 17h00 Sala de Ensaio 2 Percussão Tradicional Portuguesa Pancho e Serginho Público Geral Sábado, 16 de Abril; 11h00-13h00; 14h30-17h00; Apresentação: 17h00 Sala de Ensaio 2 (Duração cerca de 90 minutos) Postais do Portugal Sonoro Bruno Estima e Artur Carvalho Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral Sábado 17 de Outubro Sala de Ensaio 2 Vamos cantar Joana Araújo e Tiago Oliveira Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral Sábado 05 de Dezembro Sala de Ensaio 2 Percussão corporal Joaquim Alves e Artur Carvalho Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral Sábado 05 de Março Sala de Ensaio 2 47 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Gamelão Philippe Martins Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral Sábado 14 de Maio Sala de Ensaio 2 Opostos Bem-Dispostos Teatro do Bolhão Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos (pré-escolar)): Domingo 11; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos (pré-escolar): Segunda 12; 11h00; 14h30; Sala 2 Bebé Grigri Factor E! Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos (pré-escolar)): Domingo 29 de Novembro; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos (pré-escolar): Segunda 30 de Novembro; 11h00; 14h30; Sala 2 Orkestrioska! Factor E! Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos): Domingo 24 de Janeiro; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos (pré-escolar): Segunda 25 de Janeiro; 11h00; 14h30; Sala 2 PerlimpimPum! 48 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Factor E! Ensino Básico (1º e 2º ano): Sexta 26 de Fevereiro; 11h00; 14h30; Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos): Domingo 28 de Fevereiro; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos (pré-escolar): Segunda 29 de Fevereiro; 11h00; 14h30; Sala 2 Pássaro de Fogo Aquilo que vocês quiserem Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos): Domingo 10 de Abril; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos: Segunda 11 de Abril; 11h00; 14h30; Sala 2 Sheiks do Shake Factor E! Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos): Domingo 22 de Maio; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos: Segunda 23 de Maio; 11h00; 14h30; Sala 2 Pequenos Piratas GiraSol Azul Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos): Domingo 19 de Junho; 10h00; 11h30; 16h00 Infantários 3-5 anos: Segunda 20 de Junho; 11h00; 14h30; Sala 2 49 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Dia Mundial da Música 6 Releituras de obras de J. S. Bach 100 flautas + 100 saxofones + 100 clarinetes Direcção Musical: Pedro Neves Escolas Vocacionais de Música Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música 21h Sala Suggia Bandamóvel Direcção Artística: Radar 360º Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música 10h00/16h00 Vários locais da cidade Príncipe des’Orientado Ensemble de Gamelão Casa da Música Direcção musical: Jorge Queijo e Maria Mónica Escolas: Ensino Básico e Secundário Sexta, 30 de Outubro, 11h00; 14h30 Famílias e Público Geral Sábado 31 de Outubro 16h00 Sala 2 O Natal dos irmãos Grimm [Natal] Ensemble de gamelão da Casa da Música, Filipe Caco (actor) Direcção musical: Jorge Queijo Escolas: Ensino Básico e Secundário Sexta, 11 de Dezembro, 11h00; 14:30 Famílias e Público Geral Sábado 12 de Dezembro 16h00 Sala 2 50 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO A ser anunciado [RUSSIA] Direcção artística: Mário João Alves Escolas: Ensino Básico e Secundário Sexta, 15 Janeiro 11h00; 14h30 Famílias e Público Geral Sábado 16 Janeiro, 16h Sala 2 Layka film [Invicta.Música.Filmes] Direcção Musical: Factor E! Sexta, 12 Fevereiro 11h e 14h30 Famílias e Público Geral Sábado 13 Fevereiro, 16h00 Sala 2 Cha Cha Pum Direcção musical: Bruno Estima, Artur Carvalho, Joaquim Alves, Tiago Oliveira Sexta, 04 Março 11h e 14h30 Famílias e Público Geral Sábado 05 Março, 16h00 Sala 2 Utopia Ao Alcance de Todos Direcção Artística: Sam Mason XI Curso de Formação de Animadores Musicais Público Geral Terça-feira 22 de Março e Quarta-feira 23 de Março, 21h00 Sala 2 Gulag Ao Alcance de Todos Direcção Artística: Tim Yealland Público Geral Segunda-feira 4 de Abril, 21h00 Sala Suggia 51 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa Dia Mundial da Voz Direcção Musical: Érica Mandillo Sábado, 16 Abril 16h Sala 2 Casa que Canta Dia Mundial da Voz Coros Amadores Domingo, 17 Abril 10h-16h Vários espaços O Canto da Casa Dia Mundial da Voz Coros Amadores Domingo, 17 Abril 19h Sala Suggia Arraial Direcção Musical: Retimbrar Escolas: Ensino Básico e Secundário Sexta, 22 Abril 11h e 14h30 Famílias e Público Geral Sábado, 23 Abril 16h Sala 2 Back in the USSR [MÚSICA & REVOLUÇÃO] StopEstra! Direcção Musical: Tim Steiner Movimento de Músicos do Stop Terça-feira, 26 de Abril 21h00 Sala Suggia Terra: Um projecto com vida Projecto da Escola de Música Silva Monteiro Escolas: Ensino Básico 1º Ciclo 52 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Sexta, 6 de Maio, 11h00 e 14h30m Famílias e Público Geral Sábado 7 de Maio, 16h00 Sala 2 103 Teclistas para Dª Helena /Maratona de concertos de instrumentos de tecla com alunos das Escolas Vocacionais Famílias e Público Geral Domingo 29 Maio, 10h00 – 18h00 Vários espaços Dia Mundial da Criança Rometa e Julieu Curso de formação de professores Escolas ensino básico e secundário Quarta-feira 01 de Junho; 11h e 14h30m Sala Suggia Maratona de violoncelistas 2 de Julho vários espaços Sonópolis Espectáculo: 10 Julho, 18h00 Sala Suggia 53 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Rometa e Julieu Factor E! Datas a anunciar Destinatários: Professores do Ensino Básico e Pré Escolar; Audio Digital, MIDI e Síntese Sábado: Audio Digital e MIDI Domingo: Sintese Analógica e Digital 28 e 29 de Novembro José Alberto Gomes & Pedro Augusto Síntese Sonora - Sintetizadores vs Computadores Sábado · Síntese Digital e componentes Domingo · Sintetizadores analógicos e Sistemas modulares 16 e 17 Janeiro José Alberto Gomes & Pedro Augusto Música para Cinema [Invicta.Música.Filmes] Sábado: Film Scoring e Improvisação Domingo: Composição em tempo real, SoundPainting e Sonorização de dados 20 e 21 de Fevereiro Óscar Rodrigues Música para jogos Sábado: Introdução à a criação de conteúdos para jogos digitais Domingo: conceptualização de um ambiente de jogo. 19 e 20 Março Eduardo Magalhães Arduino Synth - Sintetizadores DIY 54 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Sábado - effects pedals (Arduino intro + Mozzi intro) Domingo - synthesizers (Arduino+MIDI) 23 e 24 Abril Tiago Ângelo Musical Hacking com openFrameworks 7 e 8 Maio Nuno Hespanhol Datas e conteúdos a serem anunciados Horário: Segundas-feiras das 17:30 às 19:15 Local: Auditório EDP XI Curso de Formação de Animadores Musicais I módulo (Outubro a Dezembro) – Tim Steiner e Sam Mason II módulo (Janeiro a Abril) – Duncan Chapman e Sam Mason III (Maio, Junho) e IV (Julho) módulo – Paul Griffiths e Pete Letanka 55 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Tiago Oliveira e Daniel Sousa; segunda-feira Paulo Neto e Bruno Estima; terça-feira Artur Carvalho e António Miguel; quinta-feira Começar a partir de 12 de Outubro Segundas-feiras: Outubro – 12, 26 Novembro – 2, 9 Dezembro – 7, 14 Janeiro – 11, 18, 25 Fevereiro – 1, 15, 22, 29 Março – 7, 14 Abril – 11, 18 Maio – 9, 16, 23, 30 Junho – 6, 13, 20, 27 Terças-feiras: Outubro – 13 Novembro – 3, 10, 24 Dezembro – 1, 15 Janeiro – 12, 19, 26 Fevereiro – 2, 16, 23 Março – 8, 15 Abril – 12, 19, 26 Maio – 10, 17, 24, 31 Junho – 7, 14, 21, 28 Quintas-feiras: Outubro – 15, 22, 29 Novembro – 5, 12, 26 Dezembro – 3, 10, 17 Janeiro – 14, 21, 28 Fevereiro – 4, 18, 25 56 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Março – 3, 10, 17 Abril – 14, 21, 28 Maio – 5, 12, 19, 26 Junho – 2, 9, 16, 23, 30 [Som da Rua – Sonic Street Ensemble] Jorge Prendas, Pedro Cardoso (Peixe), Paulo Coelho e Daniel Sousa. [Ensemble de Gamelão da Casa da Música] Jorge Queijo, Maria Mónica. [Digitópia Collective] José Alberto Gomes. [OGBE] Pedro Cardoso (Peixe), Maria Mónica [Orelhudo!] [Dia Mundial da Música] 6 releituras de obras de J. S. Bach 100 flautas + 100 saxofones + 100 clarinetes Direcção Musical: Pedro Neves Escolas Vocacionais de Música Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música 21h Sala Suggia Bandamóvel Direcção Artística: Radar 360º Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música 10h00/16h00 Vários locais da cidade [Ao Alcance de Todos] 57 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Utopia Ao Alcance de Todos Direcção Artística: Sam Mason XI Curso de Formação de Animadores Musicais Público Geral Terça-feira 22 de Março e Quarta-feira 23 de Março, 21h00 Sala 2 Gulag Ao Alcance de Todos Direcção Artística: Tim Yealland Público Geral Segunda-feira 4 de Abril, 21h00 Sala Suggia [Dia Mundial da Criança] Rometa e Julieu Curso de formação de professores Escolas ensino básico e secundário Quarta-feira 01 de Junho; 11h e 14h30m Sala Suggia [Sonópolis] Sonópolis Espectáculo: 10 Julho, 18h00 Sala Suggia [Digitópia] Regime Tutorado das 16h00 às 18h30 de 3ª a Sábado de Setembro a Julho. 58 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO Regime Livre, todos os dias, excepto quando existam workshops Espaço Digitópia [Sonorium] Regime Livre, todos os dias, excepto quando existam workshops Sala Laranja [Gamult] Regime Livre, todos os dias Foyer Renascimento [PhonoBooth] Regime Livre, todos os dias Foyer Norte Datas a serem anunciadas Tokyo Bunka Kaikan – de 19 a 27 de Outubro 2015 e Julho de 2016 (datas a confirmar) Palau da Música Catalana – 2 e 3 de Maio GNRaction – Digitópia Itinerante a 30 de Setembro, 29 de Outubro, 18 de Novembro e 2 de Dezembro. De Doelen (a confirmar) 59 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 PROGRAMA E CALENDÁRIO 60 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS No ano de 2015, muito embora se tenham verificado uma fraca evolução do poder de compra, elevadas taxas de desemprego e uma alteração da matriz de consumo em Portugal, a Casa da Música alcançou no 1º semestre, um crescimento do número de bilhetes vendidos e das receitas, bem como uma apreciação muito positiva da estratégia desenvolvida ao longo do ano. Prevê-se a manutenção desse cenário até ao final de 2015: Um aumento do nº de bilhetes vendidos em 10% e um crescimento das receitas de 20,5% face ao ano anterior; Um incremento da captação de novos públicos – 19% de novos espectadores em concertos na Casa da Música (14 % em 2014) e 37% nos Concertos da Avenida – 40% na BSP e 31% na OSCM – com um crescimento de 10 pontos percentuais; Uma acrescida captação de turistas estrangeiros – 18% em 2015, crescimento de 5 pontos percentuais face ao ano 2014 (13% em 2014); Apreciação muito positiva da estratégia de programação, comunicação e serviços prestados. Todos os indicadores apresentam, à data, uma evolução positiva. Estratégia (1-4) 2011 2012 2013 2014 2015* Qualidade 3,57 3,67 3,72 3,79 3,85 Preço 3,24 3,39 3,51 3,54 3,63 Horário 3,45 3,32 3,60 3,60 3,61 Comunicação 3,33 3,15 3,20 3,28 3,28 Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) 2 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Concertos na Avenida (1-4) 2014 2015 Programação 3,56 3,84 Dia/hora 3,86 3,88 Comunicação 3,25 3,40 Serviços (1-4) 2011 2012 2013 2014 2015* Bilheteira 3,64 3,78 3,61 3,85 3,88 Frente de Casa 3,79 3,85 3,84 3,90 3,90 Visitas guiadas 3,59 3,74 3,74 3,80 3,84 Loja 3,53 3,58 3,55 3,65 3,71 Restaurante 3,34 3,39 3,38 3,39 3,27 Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) O posicionamento e a notoriedade da Casa da Música são resultado da percepção que o público tem da qualidade da programação, dos serviços e da eficácia da sua comunicação. A ligação da região ao projecto é inegável, o sentimento de pertença é forte e a capacidade de potenciar a atractividade do destino Porto é elevada. É, por isso, objectivo da Fundação, para 2016, manter a estratégia seguida nos anos anteriores, e que bons resultados têm tido. O Plano de Comunicação e Marketing da Fundação Casa da Música manterá a sua orientação estabelecendo os seguintes objectivos maiores: MANTER O POSICIONAMENTO E A NOTORIEDADE DA MARCA CASA DA MÚSICA, de forma a que, cada vez mais, o público, parceiros e outros stakeholders mantenham a informação adequada que revele a importância e a qualidade do projecto artístico da Casa da Música, criando um ambiente favorável à sua prescrição, designadamente na comunicação “WOM” – Word of Mouth COMUNICAR CADA VEZ MELHOR A PROGRAMAÇÂO, CUSTOMIZANDO A MENSAGEM DE CADA CONCERTO PARA CADA PERFIL DE PÚBLICO; Pretende-se ajustar a mensagem e o modo de comunicar a cada um dos diferentes tipos de público, procurando captá-lo e fidelizá-lo. Neste âmbito pretende-se melhorar a comunicação de cada concerto, encontrando factos que despertem o interesse para cada perfil de público. AUMENTO DO NÚMERO DE BILHETES VENDIDOS Assegurando um crescimento generalizado dos bilhetes vendidos em todas as tipologias de concertos, garantindo que nenhum concerto, no ano 2016, atinja taxas de BV inferiores a 25%. INCREMENTO DO PREÇO DE VENDA MÉDIO DOS CONCERTOS. 3 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Seguindo uma política de preços que tenha em conta as características de cada concerto, ponderando o preço de venda com a atractividade e nível de frequência dos clientes e uma política de descontos que faça diminuir gradualmente os níveis de descontos atribuídos. A segmentação de públicos permite conhecer melhor os desejos, necessidades e comportamentos de cada conjunto de espectadores. Esses conhecimentos são tão mais úteis quanto menor a dimensão de cada segmento, permitindo a definição de estratégias de comunicação e marketing mais customizadas e por isso mais eficazes e assertivas. Desde 2011, caracterizamos os clientes em 4 categorias – “muito frequente”, “frequente”, “pouco frequente” e “assistência a um concerto pela primeira vez”. Para a definição da estratégia a encetar no ano 2016, cruzámos o grau de frequência com o perfil etário, e encontrámos padrões de comportamento diferentes, consoante o ciclo de vida de cada individuo. Assim, depois de analisados os públicos-alvo, chegamos sumariamente às seguintes conclusões (estudo mais detalhado no anexo A): O público mais frequente” e “ frequente” têm um peso elevado na estrutura de clientes (52%) e mais de metade tem mais de 50 anos. Caracterização dos clientes Casa da Música* Muito frequentes (uma ou mais vezes por mês) Frequentes (uma ou mais vezes por trimestre) Pouco frequentes (uma ou mais vezes por ano) Primeira vez 15-30 Anos 13% 17% 22% 28% 30-50 23% 37% 38% 45% Maiores de 50 64% 46% 40% 27% Todos 29% 23% 29% 19% À medida que a idade diminui o grau de frequência a concertos também diminui. A idade não tem influência na distribuição geográfica dos clientes, mas a proximidade territorial à Casa da Música afecta o grau de frequência. Mais de 80% dos clientes que frequentam a Casa habitam na cidade do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Maia. As ocupações profissionais com maior peso na estrutura de clientes são os estudantes, docentes e reformados (44%). A ocupação profissional está intimamente ligada à faixa etária. 4 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS O canal de promoção mais eficaz no segmento “muito frequente” é a agenda anual (independentemente da idade). À medida que a idade diminui e o grau de frequência, o WOM – “ Word of Mouth” e a internet aumento o seu peso como canal privilegiado de divulgação dos concertos. Tendo em conta os resultados obtidos, as acções de comunicação e marketing a encetar no ano 2016, terão como objectivos: Customizar a comunicação, isto é, procurar diferenciar as mensagens por tipologia de cliente (idade vs frequência vs canal vs mensagem) Criar ritmos e momentos de comunicação para cada segmento de público Adequar os canais de comunicação ao perfil de idade e comportamento de cada categoria Entender os comportamentos de compra e estimular as vendas de bilhetes on line. Adequar á promoção e publicidade às zonas geográficas de maior influencia. Para que a Casa da Música tenha capacidade de atracção de novos públicos terá que empreender acções que permitam que a música faça parte da própria cultura dos clientes, que se identifiquem com os projectos, com os músicos, com o maestro, com o solista ou com os temas. A comunicação tem ainda que privilegiar os aspectos mais relevantes da criatividade, inovação ou história de cada concerto. O que se espera que aconteça numa execução? O que torna a música fácil ou difícil de ser tocada? Qual é a passagem favorita do primeiro oboísta? Que passagem dá medo nas violas, por ser muito difícil? O que quis transmitir o compositor com a obra? O que pensa o maestro da obra? A comunicação terá que agitar, estimular o público a assistir aos concertos. Para cada concerto pretendemos adoptar como procedimento a pesquisa de factos, curiosidades, efemérides sobre o programa, interprete ou compositores, permitindo assim story tellings com conteúdos ricos e com maior viralidade e notoriedade. Assim, se poderá criar um maior envolvimento com os nossos clientes e se aumentar a nossa capacidade de captação e retenção de público. Por outro lado os canais de comunicação estão em mudança e a Casa da Música tem procurado acompanhar esta transição, na matriz de comunicação utilizada nos últimos anos. Note-se que: Os jovens dos 16-24 anos utilizam os seguintes dispositivos (por ordem de preferência): Smartphones, Computador, TV e Rádio, não recorrendo à Imprensa como meio de comunicação. Os adultos têm maiores taxas de utilização na TV, a que se seguem os Smartphones, os Computadores, a Rádio e a Imprensa. 5 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Os adultos com idades superiores a 75 anos não utilizam a web e recorrem à TV, Rádio e imprensa. Assim, a forma e conteúdo da mensagem devem diferir consoante o público e o canal a que se dirigem: As mensagens para o “público frequente” “e para público pouco frequente”; deverão ser diferentes O público frequente privilegia a informação sobre o programa, o compositor, os solistas, o maestro. Conhece a programação através da agenda, está atento ao lançamento da temporada, tem ligação emocional com o projecto. O público não frequente, necessita de um maior número de estímulos. A comunicação terá que ser mais criativa, baseada em fatos curiosidades que estimulam a compra. O WOM – “ Word of Mouth” e a Internet são os principais canais de comunicação pois trata-se de um público mais jovem. A comunicação e mensagem utilizada nos canais on-line e off-line diferem na forma e conteúdo. A comunicação on-line, mais direcionada para um público mais jovem e menos frequente, tem uma maior diversificação de canais (redes sociais, e-mail marketing, blogues, site casa da musica, sites parceiros), mais dinâmica e possibilita a criação e partilha de conteúdos mais criativos (imagens, testemunhos, curiosidades). A comunicação off-line direcionada para o público mais frequente e menos jovem, é mais directa na forma e conteúdo. O sistema gráfico definido quer para o on-line, quer para o off-line tem como objectivo criar narrativas de comunicação criativas e estimulantes para o público menos frequente, incentivando o WOM – “ Word of Mouth” e a compra de bilhetes A comunicação dirigida para os jovem deve ser diferente da dos menos jovens. Os jovens nasceram numa sociedade em que a informação, a comunicação e a transmissão de dados é feita com enorme velocidade e facilidade. O conceito de comunidade, de rede social é extremamente importante nas faixas etárias mais jovens, dai que as mensagns têm que ser criativas, com interesse e capacidade de partilha (WOM – “ Word of Mouth” virtual) A Fundação Casa da Música procurará, em 2016, incrementar a estratégia de customização da mensagem e dos canais de comunicação segundo os seguintes públicos; 6 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS TIPO DE PÚBLICO POR Cl. ETÀRIO POR Cl. FREQUENCIA CANAL CARACTERÍSTICAS PREFERENCIAL DA MENSAGEM Público juvenil Ajustada à idade e ao concerto/ actividade Até aos 30 anos Não frequente Pouco frequentador Dos 30 aos 50 anos Mais de 50 anos Directa, Estimulante e Persuasiva Canal on Line Directa, Estimulante e ajustada ao gosto musical Frequente Informativa, contínua e envolvente Não frequente Directa, Estimulante e Persuasiva Pouco frequentador Directa, Estimulante e ajustada ao gosto musical Frequente Informativa, contínua e envolvente Não frequente Directa, Estimulante e Persuasiva Pouco frequentador Canal off line Frequente Directa, Estimulante e ajustada ao gosto musical Informativa, contínua e envolvente No ano 2016, manter-se-á a apresentação da programação em três momentos temporais: À semelhança dos anos anteriores, apresentaremos a programação como um todo, em Novembro de 2015, dando destaque às especificidades da temporada: País tema - Rússia ciclo transversal à programação anual, será o tema da abertura da Temporada 2016 e será comunicado, com identidade própria ao longo do ano, enquanto fio condutor da programação através de Brochura Anual, presença intensa na web e promoção específica para cada concerto. O País tema será, também, objecto de um programa de Relações Públicas em colaboração com as embaixadas, patrocinadores e imprensa com o objectivo de afirmar a dimensão eclética da Casa da Música, capacidade de abertura e inovação. Os Ciclos temáticos (Mãe Rússia, Invicta.Música.Filmes, Música & Revolução, Transgressões e À Volta do Barroco) e sazonais (Concertos de Páscoa, Consagração da Primavera, Outono em Jazz e Música para o Natal) são momentos de celebração musical, concentrados no tempo que agregam, sob a alçada de um tema, concertos das estruturas residentes e de artistas convidados. Com forte identidade temática e conceptual (e distribuídos ao longo dos meses) constituem as âncoras de comunicação mensais. Com identidade e campanhas de comunicação mais intensas contribuem para a construção do carisma, 7 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS personalidade e notoriedade da Casa da Música. Os Ciclos temáticos serão também, em conjunto com o país tema, os principais eventos de Relações Públicas com a realização de aberturas com convidados. Ciclo de Piano (que mantém a aposta nos grandes nomes do circuito internacional a par das jovens promessas portuguesas); e o Ciclo de Jazz (com as novas tendências e nomes consagrados), através de uma comunicação em linha com o universo de cada um dos géneros. As Assinaturas da Casa da Música são também apresentadas em Novembro, sob a forma de temporada e lançadas com o Cartão Amigo da Casa da Música. Esta iniciativa propõe um programa de descontos e vantagens significativas na compra de uma assinatura para qualquer uma das temporadas anuais e deverá garantir uma percentagem de vendas significativa antes do início do ano. Constitui um dos principais momentos de comunicação, muito dirigido para o público mais frequente e que representa cerca de 39% das vendas de bilhetes anuais de programação própria. A apresentação da programação terá como principais elementos: Conferência com os Órgãos de Comunicação Social, Amigos da Casa, Mecenas e Parceiros em 18 de Novembro de 2015 às 18h30. Lançamento da brochura assinaturas a 2 de Novembro com comunicação específica para os assinantes 2015. Lançamento da Agenda Anual a 18 de Novembro de 2015. Campanha web a partir de 19 de Novembro de 2015, com envio de e-flyer para base de dados, destaque no site casa da música, Google ads e presença em sites parceiros. Trimestralmente a programação é apresentada aos Órgãos de Comunicação Social, Amigos da Casa, Mecenas e Parceiros promovendo os novos concertos (próprios ou em parceria) e reforçando as narrativas e concertos já referidos na Agenda Anual, em encontro com o Director Artístico e programadores. O Ciclo temático Verão na Casa, pela sua natureza temporal (Junho a Setembro) é também apresentado trimestralmente. Assumido como o momento estival da Casa da Música, altura do ano em que a Casa sai fora de portas para a cidade, terá uma imagem e campanha de comunicação própria. Agregados de forma mensal, os concertos são promovidos individualmente com materiais e conteúdos próprios adequados ao perfil do público e tipologia do programa. 8 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Resumindo: FORMATO ON-LINE FORMATO OFF-LINE 1. ANUAL Vídeo da apresentação temporada 2016 Brochura 2016 Brochura 2016 formato web, versão PT Brochura Serviço Educativo 2015/16 Brochura 2016 formato web, versão Ing. Desdobrável Assinaturas Brochura Serviço Educativo 2015/16, formato web Vídeo de apresentação das assinaturas Landing page e newsletter assinaturas 2. TRIMESTRAL Vídeo Verão na casa Agenda Verão na Casa Newsletter Verão na Casa Flyers concertos não clássica 3. MENSAL Agenda mensal, formato web Agenda Mensal Newsletter mensal Flyers mensais Vídeos apresentação narrativas Flyers concertos E-flyers Fotografias Pequenos registos de eventos Folhas de sala Teasers de apresentação dos artistas em residência Teasers de apresentação dos concertos com maestros titulares Teasers de apresentação dos concertos com solistas convidados e-flyers com reportagens do concerto, prolongando a experiencia do concerto E- convites Programas de sala 9 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Os estudos de público vêm revelando que a Fundação deve ajustar, cada vez mais, a sua matriz comunicacional ao perfil do público que frequenta os concertos ou ao público que procura conquistar, utilizando diferenciados meios de comunicação de forma a ajustar melhor a cada perfil de público e pela área de música da sua preferência. Para chegar a todos os Públicos, e de forma mais eficaz, a Fundação Casa da Música diversificará os canais de comunicação, continuando a produzir elementos mais tradicionais, como as agendas, as brochuras e flyers, bem como a contratar espaços publicitários na imprensa, mas também a investir cada vez mais nas novas formas de comunicação web - redes sociais, emails, publicidade online - de forma a chegar perto do público mais jovem. CANAIS DE COMUNICAÇÃO 2011 2012 2013 2014 2015* Amigos, conhecidos (WOM – Word- of - Mouth) 34% 26% 30% 25% 36% Agendas anuais e mensais 30% 32% 31% 34% 29% Web (site, facebook, newsletters) 22% 30% 31% 33% 23% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Os dados recolhidos confirmam que o ajustamento da matriz de comunicação, procedimentos seguido nos últimos anos – reforço da comunicação on-line, manutenção do investimento no offline e estabilidade na linha de comunicação gráfica – tem tido bons resultados. De salientar, no entanto, que se mantem a tendência de nos grande eventos exteriores, como o “Cais de Fado” ou os concertos da Avenida”, a divulgação é fortemente suportada na publicidade tradicional, em meios exterior – outdoors, mupis - e publicidade em imprensa, escrita e web. 10 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO Concertos da Avenida 2014 Concertos da Avenida 2015 Amigos 33% 25% Agendas e flyers 9% 7% Web 23% Publicidade 15% 20% (12% facebook) 15% Publicidade exterior 21% 18% OCS 8% Entidades ligadas ao Turismo 3% Porto Lazer 2% No ano 2016 iremos optimizar a tiragem das agendas anuais e diminuir o investimento na publicidade exterior, dados os diferentes constrangimentos verificados no ano 2015 – diminuição do espaço disponível para colocação de mupis “selvagens” e menor disponibilidade das Câmaras na disponibilização de espaços publicitários. O acesso à internet é muito marcado por clivagens geracionais, sendo generalizado para a quase totalidade da faixa dos 15 aos 24 anos, tornando-se progressivamente menor à medida que a idade avança. O perfil do público que frequenta os concertos dos Agrupamentos Residentes, os meios de informação a que recorrem e a necessidade de expor detalhadamente o programa artístico da Fundação impõem a manutenção do investimento nos materiais impressos. Assim propõe-se o seguinte investimento para o próximo ano: 11 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS 2013 2014 2015* P2016 MATERIAIS IMPRESSOS Brochura Anual 25.000 15.000 10.000 10.000 Brochura Serviço Educativo 15.000 12.500 12.500 10.000 Desdobráveis Serviço Educativo 18.000 18.000 0 0 Desdobrável Assinaturas 5.000 5.000 5.000 5.000 Agenda Verão na Casa 120.000 100.000 100.000 100.000 Flyers Verão na Casa 55.000 55.000 50.000 50.000 Agenda Mensal (10 exemplares) 720.000 720.000 720.000 720.000 Flyers mensais (10 exemplares) 50.000 55.000 55.000 50.000 Flyers concertos 185.000 135.000 145.000 120.000 1.700 1.400 1.200 600 Mupis não clássica 900 900 500 200 Metro 750 975 1.050 1.125 Cp Cartazes 300 600 0 0 432 309 289 300 3.930 4.080 4.550 4.500 250 200 60 50 EXTERIOR Mupis clássica PUBLICIDADE Anúncios Rádio TV * Estimativa 2015 12 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Os adultos têm como principais actividades na web: o acesso à informação, o upload de conteúdos e a compra e venda de produtos. Trata-se de actividades de carácter mais utilitário e que articulam interesses de carácter lúdico e laboral, o que reflecte muito a permeabilidade entre os tempos livres e os tempos do trabalho nas gerações mais informatizadas. As finalidades de utilização da internet por parte de homens e mulheres apresentam diferenças. Os homens procuram conteúdos lúdicos – utilizam-na para ver filmes ou séries (em tempo real ou através de download) e para jogar jogos de computador – e as mulheres recorrem à pesquisa de informação e leitura. A Comunicação online terá como fundamentos essenciais bons conteúdos, sincronizados e personalizado, e como principais objectivos: Melhorar a gestão dos diferentes canais – site, social media, imprensa, e-mail, “corporate communications” – para garantir maior eficácia das mensagens transmitidas; Personalizar, customizar - adaptando os conteúdos e diferentes canais digitais ao perfil de cada segmento (sexo, idade, perfil de consumo, local de residência), de modo a aumentar a eficiência da comunicação; Avaliar a presença em novos canais – podcast, blogues; Garantir cadência / regularidade em todos os canais de comunicação; Maior eficácia e capacidade de penetração em “novos públicos”; Melhorar a relação com os actuais membros da comunidade web da Casa da Música; . Alargar e diversificar o espectro de parceiros de comunicação no mundo digital e aprofundar as relações já existentes; Dada a especificidade, versatilidade, criatividade e inovação da web, as acções têm de ser desenvolvidas, em conformidade com as diferentes tendências e articulando todos os canais, sejam eles detidos pela Casa da Música ou pagos, de forma a aumentar a eficácia dos mesmos e fomentar a prescrição da Casa pelos nossos clientes. Assim, reforçaremos as acções nos “Owned” e “Paid” media: 13 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Canal Objectivo Benefício Desafio Site Estimular relações de longo Controlo da informação Este tipo de comunicação é Facebook prazo com clientes (actuais Boa relação custo / eficiência menos “credível” e tem um Twitter e potenciais) e media. Versatilidade dos meios efeito de escala mais difícil Possibilidade de Instagram Pinterest segmentação de público Blog (Owned media) Publicidade online Base de comunicação Imediatismo Anúncios catalizador para outros Efeito de escala Search pago canais Necessidades de investimento cada vez mais elevadas. (Paid media) Clientes: “Criar” clientes com ligações Credibilidade Não é controlável Buzz emocionais e funcionais Papel relevante em Resultado de um bom Viral com o projecto. processos de compra Word –of-Mouth (WOM) Transparência na informação trabalho nos canais Owned e Paid media Pode ser negativa O novo portal, lançado a 04 de Março, permitiu um crescimento dos indicadores – page views, utilizadores, visitas – em 2014 e no 1º semestre de 2015. Paralelamente continua a ser um importante canal de venda de bilhetes. 2013 2014 2015* Page Views 2.337.368 2.438.513 2.847.918 Utilizadores 376.051 436.362 554.362 Visitas 611.747 704.959 867.400 2:38 2:41 02:35 Canais de venda 2013 2014 2015* Bilheteira 58% 65% 62% Internet 42% 35% 38% Duração média * Estimativa final do ano * Estimativa final do ano 14 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS No ano 2016, propõe-se: Aplicar as correcções e melhorias ao novo site Casa da Música, nomeadamente ao nível do Umbraco e SEO. Continuar com a inserção de conteúdos no arquivo digital Casa da Música; Incrementar a utilização de conteúdos “ricos” e com maior viralidade e notoriedade – multimédia, factos, curiosidades, efemérides associadas ao programa, intérpretes ou compositores de cada concerto ou actividade – em diversas áreas do site, de forma apelativa e estruturada. Construção de landing pages para cada narrativa, permitindo um melhor SEO e customização de conteúdos. Implementar a solução mobile do site. As redes socias têm vindo a desempenhar um papel muito importante na divulgação das actividades da Fundação, criando relações com a comunidade que a rodeia. Para além das acções desenvolvidas na web, reforçamos a presença, com a colocação de plasma no lobby de entrada, onde estimulamos os clientes e visitantes a interagir com as redes sociais através da visualização de um mural social. Esta rede social tem sido estratégica na comunicação da Casa. Nos últimos anos a conta Casa da Música tem tido um crescimento sustentado na comunidade de fãs, com crescente interactividade e proactividade nas partilhas de post. Em 2015 (1º semestre) alcançaram-se os 357.014 fãs (+1%), valor que tem em conta a descontinuidade do facebook do Bar Casa da Música, o que implicou uma quebra de mais de 9.000 fãs. A taxa de penetração situou-se nos 7,1% (crescimento de 4 pontos percentuais face a 2014) e colocámos mais de 450 posts no 1º semestre do ano. A utilização desta rede social foi de particular importância na promoção dos Concertos na Avenida em 2015, uma vez que cerca de 12% (16% na Sinfónica e 9% na Banda) referiu que teve conhecimento dos concertos através da mesma. Seguiremos a estratégia dos anos anteriores, postando conteúdos que permitam incrementar a notoriedade dos concertos e aumentar a conversão em bilhetes vendidos. 15 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS É também objectivo para 2016 incrementar as acções promocionais e de RP junto dos seguidores mais influenciadores de opinião. A Casa da Música encetou as primeiras acções no ano 2014, em 2015 estamos a consolidar a presença nesta rede com um aumento significativo do número de posts, acompanhando as actividades da Casa – 10º aniversário, bastidores, concertos no exterior, montagens – de forma a suscitar a curiosidade e o interesse dos seguidores. Propõe-se continuar estas acções em 2016, procurando o envolvimento de músicos, compositores, intervenientes nas actividades educativas. INSTAGRAM 2015* Seguidores 2.500 Posts 300 Interacções 10.000 * Estimativa final do ano O Twitter é uma rede social com potencial de crescimento em Portugal, num segmento de idades superiores aos 35 anos, e por isso acreditamos que devemos continuar a investir neste canal. TWITTER 2012 2013 2014 2015* Seguidores 2.063 3.044 4.133 7.500 Tweets n.a 75 263 300 Referências ao perfil n.a 228 718 900 * Estimativa final do ano Logo depois do Instagram, o Pinterest foi a rede social que mais cresceu (em termos percentuais) em Portugal no ano de 2014. A Casa da Música assegurou o url pinterest.com/casadamusica em 2013, mas foi com o Verão na Casa 2015 que inicíamos actividade nesta rede social, sobretudo vocacionada para a fotografia. Esta rede social foca-se sobretudo na angariação de seguidores em torno de ideias e projectos. Para o ano 2016 procuraremos ter uma presença mais activa no Pinterest através da comunicação das narrativas ou eventos cénicos que permitam criar conteúdos inovadores para esta rede. 16 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS A comunicação será tanto mais eficaz quanto maior a sua personalização. Seguindo este princípio, procedemos à “limpeza” da base de dados. Assim, actualmente temos um total de 76.923 clientes, dos quais 56.118 são activos. ACTIVOS COM MAIS DE 10 E-MAILS ABERTOS 27.009 no 1º Semestre ACTIVOS COM MENOS DE 10 E-MAILS 17.395 ABERTOS no 1º Semestre Foram enviados mais de 1 milhão de e-mails com mais de 60.000 cliques no 1º semestre do ano. Emails 2013 2014 2015* 2.262.194 2.999.775 3.000.000 149.667 197.927 200.000 enviados Cliques totais * Estimativa final do ano Para 2016 temos como objectivos: Estudar o melhor sistema de CRM para a actividade da Casa e se possível implementa-lo ainda em 2016. Reforçar a segmentação da base de dados de contactos Casa da Música, a partir do histórico de acções do utilizador, do perfil de preferências e das características do conteúdo a veicular; Continuar a estratégia de melhorar a articulação com o CRM da bilheteira, para melhoria e aumento da base de dados; Reforçar o envio de campanhas “Reveja os melhores momentos” e “Fim-de-semana na casa”, incentivando a venda de bilhetes e prolongando a experiência do concerto e assim criando laços mais fortes com o projecto 17 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS No ano 2015 continuou-se a estratégia de investimento no online, que permite um retorno de visibilidade imediato e é uma base de comunicação catalizadora para outros canais – site, redes sociais. Publicidade online 2014 2015 * (nº impressões) (nº impressões) 16.053.840 17.500.000 627.248 3.500.000 1.115.664 2.500.000 Facebook Google adwords Publico online *Estimativa final do ano No ano 2016 continuar-se-á a estratégia de investimento publicitário no online com campanhas pagas no facebook e no Google, a promover a realização de parcerias de publicidade display com os mass media e a realização de passatempos. Continuar-se-á a desenvolver campanhas de “Google Ads Pesquisa” e “Google Ads Display”, pretendendo que sempre que seja realizada uma pesquisa acerca de compositores, maestros, obras e músicos que estejam enquadrados na programação Casa da Música, os concertos associados a estes apareçam nos primeiros resultados. Em 2015 tivemos um aumento exponencial dos conteúdos e visualizações muito devido ao 10º aniversário da Casa. No ano 2016 manteremos a estrutura dos conteúdos no entanto é expectável na ter as mesmas taxas de crescimento. Nr. Spots Visualizações 2013 2014 2015* 2013 2014 2015* Spots 20 10 11 23.925 43.279 166.445 Teasers 9 5 10 17.610 2.182 15.000 Reportagens 24 48 130 5.199 48.762 250.000 Entrevistas 58 49 60 24.431 36.556 100.000 Total 111 84 143 71.165 42.217 531.445 *Estimativa final do ano 18 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS O Sistema de gráfico a adoptar pela Fundação Casa da Música procurará facilitar a compreensão da comunicação, mas também estimular o público a frequentar os concertos. Analisando os conteúdos programáticos dos ciclos, conceberemos narrativas visuais tendo como mote o País Tema e para cada um dos ciclos, quer temáticos quer sazonais. As imagens que daí resultarem serão utilizadas na comunicação anual, ilustrando a Brochura, e na comunicação de cada ciclo. No ano em que a Rússia é o País tema, surgiu como natural a influência do construtivismo russo, sendo inspiração para a concepção das narrativas visuais. Assim, recorrer-se-á, de forma genérica, à utilização de elementos geométricos, cores primárias e fotomontagem na concepção dos materiais. Naquilo que é a sua estrutura, manteremos a linha gráfica que tem vindo a acompanhar a comunicação dos Agrupamentos Residentes, introduzindo-se apenas alguns ajustes de composição, nomeadamente nos anúncios. A imagem gráfica acompanhará a especificidade de cada concerto, centrando-se no que de mais estimulante o programa tem. 19 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS À semelhança dos anos anteriores, os concertos dos Ciclos de Piano e Jazz terão uma imagem centrada no artista e com uma carga emotiva e sentimental forte, usando diferentes linguagens de acordo com os ciclos. Os conteúdos multimédia, os vídeos produzidos para a web e as imagens do site seguirão a linha visual das narrativas. O Serviço Educativo desenvolve um enorme número de actividades, permitindo que cada pessoa, isoladamente ou em grupo (indivíduos, famílias, docentes, alunos, comunidades, especialistas, amadores ou simples ”curiosos”) e em qualquer momento da sua vida, possa estabelecer relações com o universo musical. O Serviço Educativo fomenta a abertura do projecto à sociedade, a formação de novos públicos, o gosto pela música, a aquisição de conhecimentos (curso de história da música, curso de formadores musicais) e por isso é fundamental dar a conhecer ao público as actividades desenvolvidas; as iniciativas a decorrer com as universidades e escolas; e as parecerias com as instituições culturais na área da música e outras artes. A estrutura da programação para o ano 2015/16 mantém na sua génese a estrutura dos anos anteriores. Assim, a comunicação e divulgação das actividades do Serviço educativo será segmentada de acordo com os seus principais núcleos programáticos (Espectáculos, Workshops, Formação e Fora de Serie), tendo em conta os principais destinatários: docentes, alunos, público especializado, comunidades e público geral. O público mais jovem da Casa da Música está intimamente ligado às actividades educativas, quer pelo efeito prescritor dos pais, quer pelo trabalho regular que é efectuado pelo Serviço Educativo com as escolas. O público juvenil (14-18 anos) com maior autonomia e mais sujeitos a diferentes estímulos para actividades de lazer, é o segmento com menor representatividade tanto nas actividades educativas como na programação regular (concertos) e é por isso objectivo da Casa da Música encetar estratégias de comunicação e marketing que permitam uma maior captação e atracção do mesmo. Os estudantes e docentes são ao mesmo tempo frentadores e prescritores das actividades da Casa da Música, e por isso é também fundamental que a Casa da Música tenha uma presença inovadora e com elevadas taxas de penetração neste segmento utilizando diferentes estratégias de comunicação. A comunicação do Serviço Educativo deverá realçar o seu carácter inovador, a diversificação dos seus públicosalvo, assim como a utilização e o desenvolvimento de novas tecnologias de informação associadas à criação musical ( Digitópia, Orelhudo..) através de content marketing com a a criação e partilha de conteúdos ( a imagens, testemunhos e reportagens sobre a programação regular e os grandes eventos) para captar e educar os diferentes públicos. 20 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS A brochura anual, com distribuição própria e em parceria com a Porto Editora é fundamental para fazer chegar informação do projecto educativo à rede de escolas, às comunidades, às instituições da região do Grande Porto e ao Público em geral. A comunicação do Serviço Educativo deverá ainda apoiar-se fortemente nos Órgãos de Comunicação Social para a divulgação ao grande público do seu programa e, em particular, dos seus projectos especiais. O plano de acção a desenvolver, no ano 2016 terá em conta a matriz núcleos programáticos e destinatários, mas também o perfil etário e caracter prescritor (pais e filhos) do público das actividades educativas e concertos. A quebra de audiências nos canais tradicionais, tem sido acompanhada pelo crescimento de meios inteiramente digitais, nascidos da e para a Internet, criam-se espaços comunicação - Facebook, Instagram, Pinterest – e conteúdos dinâmicos e virais. A intensidade da utilização da internet está inversamente relacionada com idade, é por isso fundamental que a Casa da Música tenha uma presença inovadora e criativa nos canais on line. Assim propõe-se: - Criação de conteúdos dinâmicos e virais no Facebook do Serviço Educativo e ligação deste ao Facebook da Casa da Música ( content marketing) - Utilização mais intensiva do Instagram com partilha de conteúdos, passatempos relativos às actividades educativas. - Inicio da utilização do Pinterest com criação de álbuns e pins de conteúdos relacionados com workshops, activas formativas, backstage,ensaios.. As actividades direccionadas para o público geral já são, hoje, enviadas na newsletter mensal. É objectivo para o próximo ano produzir newsletters com conteúdos específico, direccionadas para escolas ou comunidades, bem como e-flyers para um público mais jovem ou especializado. É prioritário intensificar a inserção de conteúdos – fotografias, vídeos, testemunhos no decorrer dos projectos, workshops e concertos – criando novas dinâmicas de comunicação. 21 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS É prioritário consolidar a presença dos conteúdos do SE e, parceiros on line – Porto Editora, Iporto, Pumpkin entre outros. Propomo-nos desenvolver um conjunto de aplicações (em colaboração com factor E!) que promovam a interactividade com os diferentes públicos – Tutofonia e Digitópia – potenciando a criação de comunidades virtuais e integrando múltiplas linguagens. A comunicação do Serviço Educativo será reforçada através da visualização dos conteúdos criadosimagens, testemunhos e reportagens sobre a programação regular e os grandes eventos- permitindo posicionar e dar notoriedade à programação educativa junto dos cliente que frequentam a Casa da Música. i) A divulgação das actividades educativas acompanha o calendário escolar e por isso anualmente a programação é apresentada em duas fases (Janeiro a Julho e Setembro a Outubro). Pela sua especificidade e destinatários, o principal meio de divulgação das actividades educativas é a agenda anual distribuída nacionalmente por todas as escolas básicas e secundárias do País. A agenda é segmentada de acordo com os blocos programáticos – Espectáculos, Workshops, Formação e Fora de Série – e tem como principais destinatários os docentes, alunos e público especializado e público geral. O design gráfico da agenda é o fio condutor de todo o sistema gráfico (materiais off-line e on-line) ii) Produção de materiais específicos (flyers, desdobráveis) para os Primeiros Concertos, Concertos para Todos e Workshops para famílias; iii) Produção de materiais de comunicação específicos que englobem actividades educativas e concertos (Narrativas, Abertura do País Tema, Festivais); iv) Produção de programas de sala mais completos que permitam a introdução de materiais didáticos adequados aos diferentes públicos, prolongando assim a experiência vivida. 22 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Bilhetes cruzados entre concertos e com actividades educativas. Criação regular de Happy days - dias especiais em que um cliente assíduo pode convidar um amigo ou trazer um familiar. Apoio no desenvolvimento de acções de contacto directo efectuadas pelos colaboradores do SE com as Escolas e Comunidades. O design gráfico seguiu a estratégia desenvolvida nos últimos dois anos e que tão bem bem-sucedida tem sido, quer na eficácia da comunicação das actividades educativas, quer na adaptação aos diferentes canais de comunicação (off-line e on-line) O sistema gráfico baseia-se na ilustração da programação, procurando-se uma imagem apelativa e consentânea com a sua diversidade – actividades e públicos. Assim, foi endereçado um convite a 3 ilustradores, destinando a cada um, blocos programáticos com base no qual foram desenvolvidas diferentes técnicas de ilustração. 23 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS O orçamento de comunicação e marketing ascende a 420.000€, o que traduz uma quebra de 9% face a 2015. DESCRITIVO Nr. conc. GERAL off-line % 46,4% agendas mensais ( 10 meses) com distribuição nacional Orç. Mk 2015 194.750 € Materiais ( brochuras) 188.250 € Outros 4.500 € google ads - € WEB facebook ads Conteudos Multim. - € - € Publicidade (Jornais) - € Publicidade (Outros) 2.000 € 155.000 € 155.000 € flyers ( 10 meses) 3.500 € 3.500 € cartazes 2.000 € 2.000 € Agenda anual 20.500 € 17.500 € 2.000 € 1.000 € Agenda SE Flyers SE 12.250 € 1.500 € 8.750 € 1.500 € 2.500 € 1.000 € 37.500 € 1.000 € GERAL on-line 8,9% - € 1.000 € Programação ( concertos) Serviço Educativo ASSINATURAS/ Lançamento temporada 3,8% 15.900 € Brochura 2.500 € 5.900 € 2.500 € 1.500 € Anunciar a temporada 8.500 € 8.000 € 20.000 € 7.000 € 1.500 € 6.500 € 1.500 € 17.500 € 2.500 € 1.000 € 500 € 1.000 € 3.500 € 1.500 € 1.000 € 500 € 1.000 € 3.500 € 1.500 € € 55.800 € 3.000 € - € 15,7% 65.800 € 7.000 € 48 7,2% 30.300 € 1.500 € 28.800 € REMIX 9 1,3% 5.650 € 250 € 5.400 € OBCM 6 0,9% 3.850 € 250 € 3.600 € CORO 7 1,0% 4.200 € - € 4.200 € PIANO 9 1,9% 7.900 € 2.500 € 5.400 € JAZZ 10 1,8% 7.500 € 1.500 € 6.000 € Clubbing M. Câmara 4 12 1,5% 0,0% 6.400 € - € 1.000 € 2.400 € Concertos AR e Ciclos* - € - € - € PAIS TEMA - Russia 2,0% 8.250 € 250 € FESTIVAIS / Ciclos** 10,3% 43.200 € 15.500 € Mãe Russia 1,0% 4.400 € Invicta.música.filmes 1,2% 4.900 € Morte e Resurreição 0,5% 2.300 € Consagração da Primavera 1,8% 7.400 € 4.000 € 300 € 300 € Música & Revolução 1,2% 4.900 € 1.500 € 300 € 102 anos Helena Sá e Costa 0,0% Verão na Casa 1,5% 6.300 € 2.500 € Transgresões 1,1% 4.700 € 1.500 € Outono em Jazz 1,0% 4.000 € Á Volta do Barroco Música para ao Natal 1,0% 0,0% 4.300 € - € - 500 € 2.500 € 18.900 € 1.800 € € 2.100 € 200 € 500 € 2.100 € 200 € 2.100 € 200 € 500 € 2.100 € 200 € 300 € 500 € 2.100 € 200 € 500 € 500 € 500 € 2.100 € 200 € 200 € 200 € 500 € 2.100 € 200 € 1.500 € 200 € 2.100 € 200 € 1.500 € - € 500 € 2.100 € 200 € 24.700 € 80.700 € € 1.900 € 1.500 € 300 € 300 € - 1.500 € 300 € 300 € 54.600 € 9.000 € 9.000 € Estudio Dobra 5,4% 22.800 € 22.800 € João Messias Diogo Rapazote 2,9% 2,6% 12.000 € 10.800 € 12.000 € 10.800 € € 420.000 € 54.600 € 214.500 € 51% 70.000 € 17% 11.400 € 3% 10.400 € 2% 6% 19% 8.300 € 2% *média de 3 anuncios por concerto ** publicidade ( 3 anuncios 1/4 pagina e um de uma página) - € 2,1% 100% 3.000 € - € 3.200 € 1.900 € - 13,0% TOTAL - 5.000 € Distribuição Custos Gerais € 2.000 € 2.400 € sweatshirts Conf. Imprensa ( materiais) SINFÓNICA - 610.000 € 24 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS 52% Assiste regularmente aos concertos O segmento – maiores de 50 anos – tem um peso muito grande na estrutura de clientes O peso dos mais jovens (15-30 anos) vai diminuindo à medida que aumenta o grau de assistência aos concertos, é por isso um público com maior dificuldade de fidelização Caracterização dos clientes Casa da Música* Muito frequentes (uma ou mais vezes por mês) Frequentes (uma ou mais vezes por trimestre) Pouco frequentes (uma ou mais vezes por ano) Primeira vez 15-30 Anos 13% 17% 22% 28% 30-50 23% 37% 38% 45% Maiores de 50 64% 46% 40% 27% Todos 29% 23% 29% 19% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) A zona geográfica de grande influência da Casa da Múica situa-se no Porto, Gaia, Matosinhos, Maia e Aveiro. O efeito proximidade tem influência no grau de frequência e é inversamente relacionado. Cerca de 88% dos “clientes mais frequentes” habitam nas 5 regiões atrás indicadas, o peso desce para 65% no publico que assistiu a um primeiro concerto no ano 2015. O efeito idade não tem grande influência na distribuição geográfica dos clientes. 25 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Muito frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Porto 49% 61% 61% 60% VNG 2% 5% 9% 7% Matosinhos 2% 15% 12% 12% Maia 5% 4% 4% 4% Aveiro 15% 1% 4% 5% Total 73% 86% 90% 88% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Porto 63% 46% 58% 54% VNG 7% 9% 8% 8% Matosinhos 2% 12% 10% 10% Maia 2% 8% 3% 5% Aveiro 14% 5% 2% 5% Total 88% 80% 81% 82% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Pouco Frequentes 15-30 Anos 30-50 Mais de 50 Todos Porto 38% 33% 31% 33% VNG 7% 14% 22% 16% Matosinhos 10% 4% 6% 6% Maia 0% 10% 4% 5% Aveiro 13% 6% 8% 5% Total 68% 67% 63% 65% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Primeira vez 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Porto 36% 23% 29% 28% VNG 9% 11% 6% 9% Matosinhos 7% 10% 4% 7% Maia 7% 2% 4% 4% Aveiro 5% 7% 6% 6% Total 64% 53% 43% 54% 26 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) As “ocupações profissionais” com maior peso na estrutura de clientes são os estudantes, docentes e reformados (44%). Os reformados têm um maior peso nos muito frequentes e os estudantes no segmento de público que frequenta a Casa da Música pela primeira vez. Muito frequentes Frequentes Pouco frequentes Primeira vez Todos Empresário Trabalhador por conta de outrém Estudante 4% 6% 4% 3% 4% 33% 44% 49% 52% 44% 7% 12% 11% 18% 12% Docentes 19% 13% 12% 9% 13% Doméstico(a) 1% 2% 1% 0% 1% Desempregado 5% 1% 4% 3% 4% Reformado 29% 18% 17% 12% 19% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) O canal de informação privilegiado do “público mais frequente” (independentemente da idade) é as agendas da Casa da Música. O público que frequenta menos assiduamente a Casa tem maioritariamente acesso à informação dos concertos através do “WOM” – Word of Mouth e da Web. Maior preponderância da internet no público mais jovem. A publicidade tem um peso menor na prescrição dos concertos, sendo certo que o investimento foi activamente reduzido nos últimos anos. Nos festivais Cais de Fado e Concertos da Avenida o investimento é proporcionalmente muito maior e o seu peso também. 27 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Muito frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Amigos 41% 15% 11% 16% Agendas 39% 48% 65% 57% Web 15% 28% 18% 20% Publicidade 0% 5% 4% 4% Total 95% 96% 98% 97% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Amigos 23% 31% 33% 31% Agendas 23% 20% 31% 25% Web 47% 33% 21% 30% Publicidade 0% 8% 12% 8% Total 93% 92% 97% 94% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Pouco frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Amigos 51% 40% 51% 47% Agendas 15% 17% 22% 18% Web 27% 25% 16% 22% Publicidade 1% 9% 10% 8% Total 94% 91% 99% 95% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Primeira vez 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Amigos 52% 44% 51% 51% Agendas 6% 10% 14% 10% Web 32% 21% 18% 23% Publicidade 5% 7% 6% 6% Total 95% 82% 89% 90% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) 28 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS O canal de venda com maior peso é a bilheteira. A Web tem um peso crescente à medida que diminui o nível de frequência. O peso deste canal poderá ser incrementado com investimentos no mobile. Os convites têm um peso maior no estudo, face aos números do sistema de bilhética, pois incluem ofertas de clientes a amigos (considerados no SRO como compras). Muito frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Bilheteira 46% 53% 60% 56% Web 7% 19% 19% 18% Convite 47% 28% 21% 26% Total 100% 100% 100% 100% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Bilheteira 40% 36% 45% 41% Web 24% 30% 26% 27% Convite 36% 34% 29% 32% Total 100% 100% 100% 100% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) Pouco frequentes 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Bilheteira 38% 28% 32% 30% Web 34% 45% 26% 34% Convite 28% 27% 42% 36% Total 100% 100% 100% 100% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) 29 ORÇAMENTO 2016 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Primeira vez 15-30 Anos 30-50 Maiores de 50 Todos Bilheteira 44% 44% 43% 44% Web 29% 28% 28% 28% Convite 27% 28% 29% 28% Total 100% 100% 100% 100% * Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros) 30 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Face à redução do valor da subvenção do Estado Português e das receitas decorrentes de Contratos de Mecenato e Patrocínio, é objectivo da Fundação fazer crescer as outras receitas próprias, designadamente as receitas de bilheteira, mesmo tendo consciência de que estará a penalizar o ritmo de crescimento de adesão e fidelização de público ao projecto artístico. Contudo, a Fundação Casa da Música considera que a procura do equilíbrio da conta de exploração se apresenta absolutamente decisivo para manter vivo o projecto ao longo dos próximos anos, pelo que a Bilheteira será chamada a contribuir para esse desígnio. Com esta orientação, a Política de Preços estabelecida para o ano 2016 deverá conseguir compaginar os seguintes objectivos: Maximizar a receita a receita global de bilheteira, incutindo, pelo menos, um crescimento de 2,82%; Não inviabilizar o aumento do público (número de espectadores e bilhetes vendidos); Assegurar taxas de BV superiores a 25% em todos os concertos. Diminuir gradualmente os níveis de descontos atribuídos, ponderando preços com a atractividade dos concertos e níveis de frequências dos clientes. No presente Plano de Actividade e Orçamento propõe-se, assim, a maximização da receitas de bilheteira através da manutenção do nível de bilhetes vendidos por concerto e, simultaneamente, incremento do preço de venda médio dos concertos. A receita deverá crescer 2,82%, depois de em 2015, ter crescido 20,5 %, fixando-se em 569.661€.De salientar uma quebra de 3,5% no número de concertos. Neste cenário, o preço de venda médio de um concerto crescerá 7,4 % em 2016, mas sem prejudicar, em demasia, o número de bilhetes vendidos. 2 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Receitas T Var. BVPC Var. NC Var. R2013 560.024 € 460 126 R2014 459.596 € 463 110 P2015 554.029 € 20,5% 479 3,4% 117 6,4% O2016 569.661 € 2,8% 475 -0,9% 113 -3,4% receita PC Var. PVmd Var. BV Var. R2013 4.445 € 9,67 € R2014 4.178 € 9,03 € P2015 4.735 € 13,3% 9,89 € 9,5% 56.015 10,0% O2016 5.041 € 6,5% 10,62 € 7,4% 53.620 -4,3% 50.930 Para que tal se venha a concretizar, a Fundação Casa da Música preparou um conjunto de medidas que, no seu conjunto, contribuem para o objectivo pretendido. Da análise, concerto a concerto, sobre o potencial de vendas de cada concerto, estabeleceu-se o seguinte preços de venda ao público: Clássica Descobertas FS domingo temporada Remix Barroco Piano Coro Jazz PVP 19,0 € 17,0 € 15,0 € 6,0 € NC 16 10 10 9 12,0 € 15,0 € 10,0 € 10,0 € 12,0 € 7 5 2 5 2 PVP 25,0 € 2015 NC PVP NC 3 22,0 € 7 16,0 € 3 20,0 € 2 PVmd 19,00 € 17,00 € 17,31 € 6,00 € 14,83 € 12,00 € 15,00 € 19,33 € 10,00 € 16,00 € PVP 19,0 € 15,0 € 15,0 € 7,5 € NC 16 9 9 9 12,0 € 15,0 € 10,0 € 10,0 € 12,0 € 6 5 1 5 2 PVP 2016 NC 25,0 € 5 15,0 € 2 22,0 € 16,0 € PVP NC 7 30,0 € 1 5 25,0 € 1 PVmd 19,00 € 15,00 € 18,57 € 7,50 € 15,02 € 12,75 € 15,00 € 21,56 € 10,00 € 16,13 € var 16/15 0% -12% 7% 25% 1% 6% 0% 11% 0% 1% 3 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS A Fundação Casa da Música, em 2016, ajustará a política descontos de forma a privilegiar pessoas com relações com mecenas, estudantes e professores universitários, designadamente de música. POLÍTICA DE DESCONTOS ( preços superiors a 7,5 €) 2015 2016 SÉNIOR 20% 15% DESCOBERTAS SINFÓNICAS 50% 25% JÚNIOR 20% 15% SINFÓNICA ao Domingo 20% Oferecido c/ Continente FAMÍLIAS NUMEROSAS 20% 20% REMIX 50% 50% SINFÓNICA AO SÁBADO 50% 50% 25% 20% c/ cartão UN Porto PROFESSORES E ESTUDANTES DE MÚSICA ( IPP) PARCERIAS UNIVERSIDADE Universidade do Porto MECENAS BPI (pago com cartão BPI) 15% 20% SONAE (Cartão continente) 5% 20% Sinfónica GALP ( colaboradores) 5% 5% SONAE ( colaboradores) 5% 5% UNICER ( colaboradores) 5% 5% Cartão AMIGO 25% 25% Lugares de Coro 25% 25% A Casa da Música apresenta em 2016 um programa de 12 assinaturas, que configura alterações na estrutura que vem sendo corrente, procurando-se: Melhorar a atractividade do programa com a criação de 4 novas assinaturas: 1. Integral Sinfonias de Prokofieff (Sinfónica clássica (29 Jan), Fora de Série (8 Maio), Sinfónica descobertas (14 Maio), Sinfónica Descobertas (18 Junho), Fora de Série (01Julho), Fora de Série (29Julho), Sinfónica Clássica (09 Dez).) 4 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS 2. Integral dos concertos para Piano de Rachmaninoff (Sinfónica Clássica de 19-Fev, 18 Março, 07 de Outubro e 09 de Dezembro acompanhada por jovens pianistas prodígios portugueses) 3. Maravilhas da Música Russa (Coro (17 Jan), Remix + Coro (22 março) + Boris Berezovsky (29 Maio), Orquestra Barroca (26 junho) e Orquestra Sinfónica (25 Nov.) 4. Ciclo descobertas, mais abrangente com concertos da Sinfónica (9 concertos da serie descoberta) + 1 concerto do ciclo de Piano (Markus HinterAuser) + 1 concerto do Remix Ensemble( 21 Junho)+ 1 concerto do Coro Casa da Música ( 12 Junho) Reforçar a assinatura do Coro Casa da Musica, que passará a contar com 5 concertos à capela, acrescido de 4 concertos acompanhado pela Orquestra Sinfónica, 1 concerto com a Orquestra Barroca e 2 concertos com o Remix Ensemble;. Concentrar a assinatura da Orquestra Barroca nos concertos da mesma não abrangendo o ciclo à volta do barroco, dada a concentração de concertos num mesmo período de tempo. A política de preços em assinatura que se propõe teve em conta no grau de compromisso de frequência dos clientes (nr. concertos de cada assinatura), a atractividade de cada assinatura, bem como o histórico de preços e vendas. A proposta de preçário para 2016 procura diminuir os descontos de forma gradual, procurando minorar possíveis impactos derivados das diferentes elasticidades preço-procura de cada assinatura, equilibrando ainda relação %desconto com a %de frequência. 2015 assinaturas nr conc. 2016 PVA ass 144,00 € nr conc. Ass Vend. 144,00 € 36.864 € 2016 BV Ass Vend. 4.096 280 40.320 € 4.480 120 100 50 80 150 300 160 15.120 € 1.680 33.600 € 4.800 3.150 € 450 6.720 € 960 16 descobertas 10 80,00 € 0 - € 72 5.760 € 720 fora de serie 14 112,00 € 14 126,00 € 100 11.200 € 1.400 temporada 49 294,00 € 48 336,00 € 97 28.518 € 4.753 remix 10 60,00 € 9 63,00 € 47 2.820 € 470 coro 10 60,00 € 12 84,00 € 73 4.380 € 730 barroca 13 91,00 € 6 48,00 € 136 12.376 € 1.768 piano 9 117,00 € 9 117,00 € 242 28.314 € 2.178 jazz 4 44,00 € 5 55,00 € 158 6.952 € 632 cenicas 4 52,00 € 31 1.612 € 124 10 150,00 € 39 5.850 € 390 5 55,00 € 252 13.860 € 1.260 beethoven 256 Fact. clássica 10 aniversario 16 2015 PVA ass Integral dos com Piano Rachmaninoff 4 44,00 € Maravilhas da Música Russa 5 50,00 € 12 96,00 € 150 40 80 7 77,00 € 100 Ciclo Descobertas Integral Sinfonias de Prokofieff Total Pvmedio de cada bilhete em assinatura Taxa crescimento 16/15 1.503 158.506 € 18.521 1.610 Fact. BV 7.200 € 900 35.100 € 2.700 8.800 € 800 6.600 € 600 2.000 € 200 7.680 € 960 7.700 € 173.990 € 8,56 € 700 19.230 9,05 € Ass. Vend. 7% Fact. 10% Pvmd ass. 4% 5 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS NR Conc 16 SINF. CLÁSSICA (SEXTA) SINFÓNICA FORA DE SÉRIE TEMPORADA DESCOBERTAS* REMIX PIANO JAZZ CORO CM BARROCA ** Integral Sinfonias de Prokofieff Integral dos com Piano Rachmaninoff Maravilhas da Música Russa pvp 16 16 14 48 12 9 9 5 12 6 7 4 5 9€ 9€ 7€ 8€ 7€ 13 € 11 € 7€ 8€ 11 € 11 € 10 € PV assinatura 16 144 € 126 € 336 € 96 € 63 € 117 € 55 € 84 € 48 € 77 € 44 € 50 € Ptotal s/ass. 304 € 260 € 767 € 181 € 117 € 194 € 85 € 169 € 90 € 133 € 76 € 80 € %Desc. -53% -52% -56% -47% -46% -40% -35% -50% -47% -42% -42% -38% PV NR Conc assinatura 15 15 16 144 € 14 104 € 49 294 € 10 80 € 7 42 € 9 117 € 4 44 € 8 48 € 10 70 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a var nr conc 16/15 0% 0% -0,3% 3% 5% 0% 2% 8% -6% n.a n.a n.a var preço ass. 16/15 0% 21% 14% 20% 50% 0% 25% 75% -31% n.a n.a n.a Note-se que o objectivo definido para 2016 é um crescimento de 7% no número de assinaturas vendidas, pretendendo-se alcançar 1.610 unidades. Clássica Descobertas FS Temporada Remix Barroco Piano Coro Jazz Cénica 10 anos Integarl B. Integral Sinfonias de Prokofieff Integral dos com Piano Rachmaninoff Maravilhas da Música Russa Total 2016 280 80 120 100 50 150 300 80 160 100 150 40 1610 2015 256 72 100 97 47 136 242 73 158 31 39 252 2014 194 83 135 99 48 171 314 52 159 N.A N.A N.A 2013 229 54 128 57 47 141 234 48 176 53 N.A N.A 2012 186 66 135 100 70 165 202 74 N.A N.A N.A N.A 1503 1255 1167 998 Para o ano 2016, manteve-se o desconto de 25% na aquisição de assinaturas a portadores do Cartão de Amigo. Acções a desenvolver: Anúncio da Temporada 2016, em 18 de Novembro de 2015, em conferência de imprensa e encarte nacional da Agenda mensal Dezembro 2015 com desdobrável assinaturas. Enfoque na comunicação dos elementos relevantes do Programa: Diversidade e Qualidade da Programação. 6 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Comunicação específica para cada um dos públicos-alvo: Assinantes (Contacto personalizado em Outubro – época especial de compra de 02 de Novembro a 18 de Novembro) e Público Geral (a partir de 18 de Novembro) Continuação da possibilidade de pagamento faseado através da subscrição de autorização de débito directo, minimizando de alguma forma o efeito aumento de preço nos clientes com maior número de assinaturas compradas. Diversificação dos canais de venda utilizados: Bilheteiras Casa da Música, Site Casa da Música, e Loja de Merchandising (pacote presente de natal). A Fundação Casa da Música manterá em vigor o Cartão Amigo, um instrumento de fidelidade que é valorizado pelo público “frequente”, designadamente o que adquire assinaturas, já que concede 25% de desconto no preço dos bilhetes adquiridos, quer na programação anual quer extra. Mantém-se o preço de adesão de €50 (ou €75 para dois titulares) bem como o pacote de benefícios. Acções a desenvolver: Campanha de angariação Um Amigo convida Outro Amigo -Oferta de 2 convites para um concerto de um dos Agrupamentos Residentes à escolha Convite para conferências e outras iniciativas Prazo alargado para reserva de bilhetes (durante 14 dias, até 48 horas antes do concerto) Convite para a sessão de apresentação da programação em 18 de Novembro 2015; Informação regular sobre programação, bem como ofertas e oportunidades. 7 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS De seguida, para cada uma das tipologias de concerto, apresenta-se a evolução previsional dos indicadores de vendas, do Preço de Venda Médio, do número de Bilhetes Vendidos e da receita por concerto e da receita total. Perfil e evolução do comportamento dos clientes*: Cerca de 50% BVPC advém das assinaturas - clássica e temporada. Taxa de renovação de assinatura clássica na ordem dos 80% 20% dos bilhetes vendidos em full price Taxa de primeiro concerto superior a 20% Crescimento do peso dos estrangeiros nos concertos (12%) 44% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 50,6 anos. Estrutura – professores (10%), reformados (25%) e estudantes (10%) 48% adquire bilhetes na bilheteira, 22% na internet e 25% através de convite ( mecenas, passatempos) 35% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 25% ( web) e 32% através de amigos 69% acha o preço justo ,13% barato e 6% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) 8 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Perfil e evolução do comportamento dos clientes*: Cerca de 21% BVPC advém das assinaturas - clássica e temporada. Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 63% 22% dos bilhetes vendidos em full price Taxa de primeiro concerto superior a 20% Crescimento do peso dos estrangeiros nos concertos (11%) 44% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 47 anos. Estrutura – professores (15%), reformados (23%) e estudantes (11%) 43% adquire bilhetes na bilheteira, 28% na internet e 21% através de convite ( mecenas, passatempos) 28% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 30% ( web) e 36% através de amigos 72% acha o preço justo ,12% barato e 9% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) Perfil e evolução do comportamento dos clientes*: Cerca de 28% BVPC advém das assinaturas - clássica e temporada. Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 46% 25% dos bilhetes vendidos em full price Taxa de primeiro concerto superior a 20% Crescimento do peso dos estrangeiros nos concertos (12%) 9 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS 42% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 47 anos. Estrutura – professores (14%), reformados (16%) e estudantes (12%) 41% adquire bilhetes na bilheteira, 21% na internet e 35% através de convite ( mecenas, passatempos) 34% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 20% ( web) e 35% através de amigos 74% acha o preço justo ,11% barato e 8% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) Quebra nos BVPC devido ao impacto da parceria com o cartão continente. Perfil e evolução do comportamento dos cliente*: Cerca de 15% BVPC advém da assinatura temporada. Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 80% 55% dos bilhetes vendidos em full price Taxa de primeiro concerto igual a 20% Menor peso dos estrangeiros nos concertos (6%) 38% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 46 anos. Estrutura – professores (12%), reformados (20%) e estudantes (17%) 53% adquire bilhetes na bilheteira, 27% na internet e 17% através de convite ( mecenas, passatempos) 29% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 33% ( web) e 30% através de amigos 63% acha o preço justo ,23% barato e 7% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) 10 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Tendo em conta o desenvolvimento de públicos do Remix Ensemble, o Director Artístico e de Educação propôs um conjunto de medidas que visam aumentar o número de bilhetes vendidos por concerto (BVPC) e número de espectadores: 1. Inspiração Clássica (Jan. Sábado 16; 18h00) - Programa apelativo / acessível; Integra as seguintes assinaturas: Remix + Coro; Integra o programa oficial de abertura do Pais tema: Rússia (maior potencial de venda); Plano de acções de RP especifico para abertura dos pais tema. 2. Portrait Georges Aperghis I ( Fev, Domingo14, 18h00) - Programa especifico de RP, Palestra pré concerto com Virgílio Melo ( melhorar a capacidade de atração de novos públicos), Dia da semana diferente (domingo), Integra a assinatura do Remix. 3. Requiem, Concerto de Páscoa (Março, Terça, 22, 19h30) - Programa apelativo (concerto de páscoa), Integras as seguintes assinaturas: Remix + Maravilhas da Música Russa + Coro 4. Música & Revolução (Abr., Sexta 29; 21h00) - Integrado nas seguintes assinaturas: Remix + Sinfónica Fora de serie + Coro 5. Música & Revolução (Maio., Domingo 01; 18h00) - Integrado nas seguintes assinaturas: Remix + Sinfónica Fora de serie + Coro 6. Grandes Solistas (Junho, Terça, 21, 19h30) - Integrado nas seguintes assinaturas: Remix + Ciclo descobertas, Acção de PVP especial para membros da associação das violas, destaque na promoção para Heinz Holliger um dos grandes maestros e compositor e oboísta da actualidade e para Christopher Bolduc aclamado barítono nova-iorquino, com presença regular no METópera NY 7. Viagem de Inverno (Setembro, Terça, 3, 19h39) - Integrado na assinatura do Remix, concerto “Cénico” - Nuno Carinhas, com Christoph Prégardien. 8. Elogio da loucura (Novembro, Terça, 1, 19h30) – Integrado na assinatura do Remix, presença da grande solista - Anssi Karttunen violoncelo, explorar a possibilidade de palestra/acção de RP para ordem médicos (neurologistas, psiquiatria, parceiros SE..) 9. Connect: New Music for New Audiences (Dezembro, Terça, 6, 19h30) - Integrado na assinatura do Remix, concerto colaborativo com comunidades de músicos amadores. Perfil e evolução do comportamento dos clientes*: Cerca de 26% BVPC advém da assinatura remix Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 59% 16% dos bilhetes vendidos em full price Taxa de primeiro concerto igual a 18% 11 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (15%) 35% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 48 anos. Estrutura – professores (20%), reformados (16%) e estudantes (14%) 50% adquire bilhetes na bilheteira, 17% na internet e 30% através de convite ( mecenas, passatempos) 33% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 18% ( web) e 35% através de amigos 69% acha o preço justo ,16% barato e 9% caro Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) Tendo em conta o desenvolvimento de públicos do Coro Casa da Música, o Director Artístico e de Educação propôs um conjunto de medidas que visam aumentar o número de bilhetes vendidos por concerto ( BVPC) e número de espectadores: DATA DO CONCERTO FACTOR DE ATRACCÃO Integra a Assinatura Coro 17. Jan Integra a Assinatura “Maravilhas da Música Russa” integra a abertura oficial do ano Rússia, Programa apelativo. Trata-se da obra sacra mais famosa da música ortodoxa. 10.Abr Integra a Assinatura Coro Obra Lopes Graça, 1º Concerto gravado do Coro 12.Jun Integra a Assinatura Coro Integra a Assinatura Descobertas Programa Apelativo: Violoncelo + percursão Obras de Sofia Gubaidulinan, a maior compositora russa do nosso tempo. 12 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS 23.Out Integra a Assinatura Coro Programa apelativo: piano a 4 mãos, canções de amor 13.Nov Integra a Assinatura do Coro Integra a Assinatura Barroco Integra o “À volta do Barroco” Programa apelativo, Power of heaven Perfil e evolução do comportamento dos clientes*: Cerca de 25% BVPC advém da assinatura do coro Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 66% Taxa de primeiro concerto superior a 20% Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (15%) 47% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 47 anos. Estrutura – professores (16%), reformados (19%) e estudantes (16%) 65% adquire bilhetes na bilheteira, 18% na internet e 17% através de convite ( mecenas, passatempos) 28% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 20% ( web) e 34% através de amigos 61% acha o preço justo ,27% barato e 9% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) Análise efectuada por concerto de forma a definir medidas para aumentar o BVPC e número de espectadores 13 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS DATA DO CONCERTO FACTOR DE ATRACCÃO De Moscovo a Lisboa Integra a Assinatura Barroco 09. Jan – 18h00 Programa Superapelato: “Se quer conhecer a música barroca, Sábado este é o concerto… Lamento e Paixão Integra a Assinatura Barroco, 24. Mar – 21h00 Concerto de pascoa, Quinta-feira Participação de grandes solistas - Alfredo Bernardini oboé e direcção musical e Peter Kooij baixo Na corte de Catarina, a Grande Integra a Assinatura Coro 26.Jun - 18h00 Integra a assinatura Barroco Integra a assinatura “Maravilhas da Música Russa”, Participação de Dmitry Sinkovsky violino, um dos grandes violinistas da actualidade Ibragimova em concerto Integrado na assinatura Barroco, 20.Nov - 18h00 Integra o Ciclo à Volta do Barroco Domingo Conta com a presença da violinista russa Alina Ibragimova, detentora de uma das mais proeminentes carreiras discográficas da nova geração (presente ainda na sinfónica 11 novembro, 15 a solo e novembro com a Barroca, a estrela do à volta do barroco) Santíssimo Natal Integra a Assinatura Barroco 13.Nov – 21h00 Integra o ciclo “Músicas para o Natal, Sexta-feira Programa muito apelativo. Perfil e evolução do comportamento dos clientes*: Cerca de 25% BVPC advém da assinatura da barroca Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 52% Taxa de primeiro concerto superior a 20% Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (11%) 51% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 52 anos. Estrutura – professores (25%), reformados (21%) e estudantes (9%) 45% adquire bilhetes na bilheteira, 21% na internet e 31% através de convite ( mecenas, passatempos) 28% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 22% ( web) e 43% através de amigos 58% acha o preço justo ,25% barato e 5% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) 14 ORÇAMENTO 2016 POLÍTICA DE PREÇOS Perfil e evolução do comportamento dos clientes: Cerca de 40% BVPC advém da assinatura da barroca Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 60% Taxa de primeiro concerto superior a 25% Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (12%) 43% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 45 anos. Estrutura – professores (19%), reformados (19%) e estudantes (22%) 47% adquire bilhetes na bilheteira, 34% na internet e 14% através de convite ( mecenas, passatempos) 34% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 26% ( web) e 33% através de amigos 78% acha o preço justo ,11% barato e 7% caro *Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios) 15 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING A Fundação Casa da Música alicerça-se numa parceria público-privada, que se tem revelado de sucesso. Ao longo destes primeiros 10 anos de vida, a Fundação Casa da Música tem vindo a manter-se muito focada na promoção e divulgação da música como meio de fruição e valorização da População, como via de apoio e integração social e como contributo para o posicionamento e para a atracção da Cidade, da Região e do País, encontrando-se estes valores bem presentes na estratégia que se tem vindo a seguir. A actividade da Casa da Música atinge hoje níveis de credibilidade e de reconhecimento assinaláveis, sendo este o principal capital para conquistar novos parceiros para o projecto em diversas áreas da Sociedade Portuguesa, quer pública quer privada, motivados pela ambição do projecto e pela qualidade da programação artística fortemente impulsionada pelo desempenho dos Agrupamentos Residentes - a Orquestra Sinfónica, a Orquestra Barroca, o Remix Ensemble e o Coro. Importante também tem sido o impacto do trabalho desenvolvido pelo Serviço Educativo em benefício da População, designadamente junto de comunidades que carecem de maiores cuidados. È certo que o contexto de crise económica e financeira que o País tem atravessado nos últimos anos perturbou o nível de adesão da Sociedade Civil aos programas de mecenato lançados pela Fundação Casa da Música. Afigura-se, por isso, importante delinear uma estratégia de Fundraising que vise a retoma progressiva dos valores de mecenato e patrocínio, conseguido através da consolidação das actuais parcerias e da angariação de novos parceiros, o que requere um insistente trabalho de procura, com a multiplicação de acções a encetar pela Fundação casa da Música. Assim, o presente Plano de Actividades e Orçamento 2016 fixa um objectivo maior para a área de Fundraising: ATINGIR UMA RECEITA DE 2,1 MILHÕES DE EUROS POR VIA DA FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOS DE MECENATO E PATROCÍNIO 2 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Este objectivo apresenta-se como um exercício particularmente difícil em 2016 pelo facto de cessarem em 2015 vários contratos plurianuais, incluindo dois grandes Mecenas da Casa da Música – o Banco BPI e a Unicer – e oito Empresas Amigas, introduzindo um maior grau de incerteza no exercício de previsão orçamental. A previsão de receitas inscritas neste orçamento tem como pressuposto a estabilização das contribuições dos principais Mecenas, tendo em consideração que nos últimos anos se tem assistido a uma paulatina redução, que espelha as condições de contexto mais exigentes para as empresas e a consequente redução da ambição de alguns programas da Casa da Música. Depois de um ano particularmente bem sucedido no Fundraising associado ao Ano Alemanha, apoiado na significativa presença de investimento directo alemão na economia portuguesa e no estímulo recebido da representação diplomática alemã em Portugal, o País Tema de 2016, a Rússia, não oferece perspectivas de sucesso equiparáveis, tal a reduzida expressão das relações económicas entre os dois países. O objectivo de 2,1 milhões de euros de receita de mecenato será conseguido através de um conjunto de vias que a seguir se descrever mas que se podem elencar do seguinte modo: Fidelizar os principais Mecenas e estabilizar o seu compromisso com a Casa da Música; Garantir uma taxa de renovação de 100% das Empresas Amigas Mecenar os Agrupamentos Residentes e espaços da Casa da Música Dinamizar o Mecenato Temático, incluindo País Tema e Ciclo Jazz Dinamizar o programa de Patronos, vocacionado para particulares e pequenas contribuições empresariais O presente Plano de Actividade estabelece novos equilíbrios entre mecenas e os diversos segmentos de programação e outros motivos a que os mesmos estão associados, libertando segmentos como o Ciclo Jazz, que apresenta potencial para a adesão de um mecenas, de dois Agrupamentos Residentes da Casa da Música, ou de espaços públicos da Casa da Música, como o Bar dos Artistas ou o Restaurante. Em 2006 insistir-se-á no desenvolvimento do Fundraising junto de Particulares, através do Colégio de Patronos. O facto de ser um segmento pouco explorado em Portugal e ainda com pouca expressão nas receitas da Fundação sustenta a previsão de perspectivas de crescimento significativas. O objectivo estabelecido neste Plano de Actividades é particularmente exigente pelo que carecerá de um envolvimento generalizado de toda a Fundação, nomeadamente do Conselho de Fundadores e do Conselho de Administração. 3 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Euros MECENATO E PATROCÍNIOS CATEGORIA DE MECENAS MECENAS DE 1.º NÍVEL MECENAS DE 2.º NÍVEL EMPRESAS O2015 P2015 O2016 BPI 700.000 700.000 700.000 SONAE 320.000 320.000 320.000 EDP 247.000 145.000 180.000 UNICER 150.000 150.000 150.000 GALP 75.000 75.000 75.000 Novo Mecenas na área das telecomunicações tecnologias e conteúdos Substituto da NOS 175.000 100.000 75.000 Novo mecenas de agrupamentos Residentes Eventualmente ALLIAZ 150.000 SUB-TOTAL 1.817.000 1.490.000 1.550.000 MDS 30.000 30.000 30.000 SOLINCA Porto Palácio Hotel 25.000 25.000 25.000 RAR 10.000 10.000 10.000 PATHENA (Vortal e I2S) 4.000 4.000 50.000 Outros MECENAS TEMÁTICOS MACENAS PAIS TEMA 4.000 50.000 SUB-TOTAL 69.000 69.000 119.000 FUNDAÇÃO ADELMAN 25.000 25.000 25.000 SANTA CASA MISERICÓRDIA LISBOA 20.000 20.000 20.000 OUTROS 30.000 30.000 150.000 SUB-TOTAL 75.000 75.000 195.000 DB 100.000 CONTINENTAL 25.000 VW/SIVA 25.000 ALLIANZ 25.000 SIEMENS 10.000 LEICA 10.000 GOETHE 20.000 EMBAIXADA ALEMÃ 20.000 OUTROS 240.000 SUB-TOTAL 240.000 235.000 50.000 165.000 135.000 165.000 PATRONOS 50.000 50.000 50.000 CROWDFUNDING 10.000 10.000 10.000 2.426.000 2.064.000 2.139.000 EMPRESA AMIGA TOTAL 50.000 4 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Fidelizar e estabilizar os níveis de apoio do principal grupo de Mecenas da Fundação Casa da Música, que se mantêm praticamente desde a criação da Fundação e são um esteio do seu financiamento, é um objectivo essencial do presente Plano de Actividades e via fundamental para o cumprimento do objectivo de receitas para o ano de 2016. Cessam no final de 2015 os contratos dos Mecenas que mantiveram um compromisso de três anos – Banco BPI e UNICER -, de dois – PORTO PALÁCIO HOTEL – e de apenas um ano – SONAE, FUNDAÇÃO EDP, FUNDAÇÃO GALP ENERGIA, NOS e MDS. Estes contratos representam um valor global de 1.545 mil euros, 75% do total de receitas de Mecenato previstas no final do ano, pelo que se afiguram de uma relevância extraordinária para a Fundação pelo que processo de negociação para a sua renovação deve merecer todo o cuidado, designadamente o envolvimento co Conselho de Administração. Tendo como objectivo mínimo a manutenção do volume de receitas global deste segmento, pretende-se definir a estratégia de renegociação com este grupo de Mecenas, a iniciar pelos subscritores de contratos plurianuais, deixando para um segundo momento os contratos anuais, em virtude de se encontrarem ainda em discussão com alguns dos acordos relativos ao ano de 2015. Considera-se da maior importância o regresso de todos os Mecenas, de 1.º e 2.º nível, a um compromisso plurianual, pelo que se apresentarão propostas com esse formato. Previamente aos processo de renovação de contrato de mecenato e patrocínio propõe-se a afinação da grelha de associações das marcas dos Mecenas aos segmentos da programação e/ou agrupamentos residentes e/salas da Casa da Música por forma a: Reforçar a associação de cada marca ao seu segmento da actividade da Casa da Música Evitar a pulverização de marcas Libertar segmentos da Casa da Música com potencial de atracção de novos Mecenas 5 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Trata-se, como se pode ver no quadro abaixo, de ajustamentos que não põem em causa as associações estabilizadas e bem sucedidas: – caso do BPI que mantém a associação a toda a programação do Barroco, acrescentando-se agora o estatuto de Mecenas da Orquestra Barroca, que formalmente não estava concedida mas que, na pratica, se verificava; – caso da EDP e a sua associação ao ciclo Piano EDP; – caso da SONAE e a associação à Orquestra Sinfónica, que teve início em 2015, bem como dos segmentos associados às suas marcas WORTEN e CONTINENTE. A negociação a encetar como os mecenas terá como referência a seguinte grelha de associação: MECENAS 2015 PROPOSTA 2016/2018 BPI Mecenas Principal Casa da Música Mecenas Principal Casa da Música Mecenas Ciclo Barroco BPI e À Volta do Mecenas Ciclo Barroco BPI e Orquestra Barroca Barroco Mecenas Prémio Suggia Mecenas Prémio Suggia Patrocinador Verão na Casa SUPER BOCK Mecenas Sala Suggia SONAE Mecenas Orquestra Sinfónica Mecenas Orquestra Sinfónica Mecenas Digressões WORTEN Bilheteira Casa da Música Bilheteira Casa da Música Mecenas Digressão a Madrid Mecenas Digressão a Madrid MODELO- Patrocinador Sinfónica ao Domingo Patrocinador Sinfónica ao Domingo CONTINENTE CONTINENTE CONTINENTE SONAE SIERRA Patrono Maestro Titular Remix Ensemble Patrono Maestro Titular Remix Ensemble EDP Mecenas Ciclo Piano EDP Mecenas Ciclo Piano EDP Mecenas Dia Mundial da Música UNICER Patrocinador Verão na Casa SUPER BOCK Patrocinador Verão na Casa SUPER BOCK GALP Mecenas Serviço Educativo Mecenas Serviço Educativo (não exclusivo) PPH Mecenas Programas de Sala Mecenas Visitas Guiadas MDS Mecenas Programas de Sala Mecenas Programas de Sala NOS Patrocinador NOS CLUB Parceria tecnológica As principais alterações ao quadro em vigor em 2015 referem-se aos seguintes parceiros: - Banco BPI, que como Mecenas Principal da Casa da Música tem a sua marca presente em todos os materiais promocionais e institucionais da Casa, propondo-se que tenha como principal associação complementar o Barroco – Ciclo Barroco BPI, festival À Volta do Barroco e o estatuto de Mecenas da 6 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Orquestra Barroca. Verá reforçada a associação à Casa da Música através de outras contrapartidas como o aumento do desconto na aquisição de bilhetes a portadores de Cartões BPI; - UNICER – assumirá em exclusivo o estatuto de Patrocinador do Verão na Casa Super Bock, com manutenção do naming Super Bock, e ganhará novas formas de associação da marca através do renovado Bar dos Artistas; - FUNDAÇÃO EDP, a quem se proporá que foque o seu apoio no Ciclo Piano EDP, libertando o Dia Mundial da Música, que faz parte do programa do Serviço Educativo, para outro potencial Mecenas; - PORTO PALÁCIO HOTEL propor-se-á que assuma o estatuto de Mecenas das Visitas Guiadas, um segmento da actividade da Casa mais alinhado com a sua própria actividade; - MDS - assumirá o exclusivo de Mecenas dos Programas de Sala; - NOS, cuja reorientação estratégica significou menor presença na área da música, já comunicou intenção de deixar de ser mecenas da Casa da Música. Contudo será proposta roposta uma parceria na área tecnológica, o que evitaria a saída total do projecto. Manter-se-á o princípio de não atribuir o naming de um Mecenas a um ciclo de programas da Casa da Música por períodos inferiores a três anos. Com objectivo de fortalecer as propostas enquanto associação da marca, serão desenvolvidos novos suportes para aplicação da marca dos Mecenas. Equaciona-se desde já: - projecção luminosa no palco/na sala nos eventos de ciclos com Mecenas ou Patrocinador associado; - mensagem sonora no início de cada concerto com Mecenas ou Patrocinador associado. A seguir à qualidade da programação e à associação a uma marca prestigiada da cultura, uma das componentes mais valorizadas na avaliação do investimento pelos sponsors é o retorno mediático. Tendo consciência das limitações e da resistência oferecida pelos media à inclusão de marcas comerciais, será efectuado um trabalho mais regular com a assessoria de Media para a identificação de oportunidades de comunicação mediática a que possam associar-se os Mecenas da Casa da Música. Manter-se-á a oferta das seguintes tipologias de contrapartidas tangíveis: 7 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Convites para espectáculos; Descontos em cedência de espaços da Casa da Música, com oferta de crédito a utilizar ao longo do ano; Descontos para clientes e colaboradores de cada Mecenas. As propostas a apresentar seguem a tabela em vigor para oferta de espaços e reforçam os descontos a clientes e colaboradores. O desconto oferecido a titulares de cartões BPI será acompanhado de maior visibilidade na bilheteira das vantagens para os titulares dos referidos cartões e para a parceria com o Banco BPI. Já relativamente aos convites, o facto de a gestão dos contratos de Mecenato e Patrocínio ser a principal causa da existência de bilhetes não utilizados e lugares vazios nas salas, aconselha a uma recalibragem da oferta base, contribuindo igualmente para a percepção de maior valor do convite. MECENAS CONVITES OFERTA DE SALAS DESCONTOS CLIENTES E COLABORADORES BPI 30 / concerto Barroco e Prémio Suggia € 10.000 Desconto 20% em todos os 10 / outros concertos concertos que pagarem com cartão BPI Sonae € 10.000 20 / concerto Sinfónica WORTEN Desconto 20% Orquestra Sinfónica Crianças grátis – Sinfonica ao Domingo EDP €5.000 30 / concerto Piano Desconto 5% Colaboradores Unicer €5.000 50 / concerto Verão na Casa 20 / concerto Verão na Casa co-produzido GALP Colaboradores €2.500 350 para actividades SE Desconto 5% Desconto 5% Colaboradores MDS* €1.500 --- Desconto 5% Colaboradores * Empresa do universo SONAE Capital Em síntese, a Fundação Casa da Música propõe-se: REORGANIZAR AS ASSOCIAÇÕES DE MARCA Focar cada Mecenas num único segmento (ou número limitado de segmentos) do programa da Casa da Música Presença regular da imagem dos Parceiros ao longo do ano Novos suportes de aplicação da marca: projecção luminosa no palco/na sala; mensagem sonora 8 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING MAIOR PROPOSTA DE VALOR Oferta competitiva de contrapartidas tangíveis: Oferta de espaços para eventos privados Convites para espectáculos Descontos a clientes e colaboradores Oferta de concertos privados Organização de acções de Relações Públicas Calendarização Jun Jul Ag Set Out Nov Dez Elaboração das Propostas aos Mecenas Contactos ao nível do CA Negociação operacional Assinatura de contratos Chega ao fim em 2015 o segundo ciclo de contribuição trienal do Programa Empresa Amiga da Fundação. Das actuais nove Empresas Amigas, oito vêm a contribuir desde há seis anos, o que representa um investimento global por empresa de 90.000 euros. O programa Empresa Amiga foi desenvolvido com objectivo de alargar a base de contribuição mecenática à Fundação Casa da Música, que, à época, tinha como limite inferior o valor de 50.000 euros. O programa foi assim concebido e direcionado para captar contribuições de empresas médias, sobretudo de base regional, embora tenha sido utilizado por empresas de maior dimensão indisponíveis para um nível superior de contribuição. EMPRESAS AMIGAS 2015 Início do Contrato Valor aportado CIN Desde 2010 90.000 euros DELLOITE Desde 2010 90.000 euros DOURO AZUL Desde 2010 90.000 euros EUREST Desde 2010 90.000 euros MANVIA Desde 2010 90.000 euros NAUTILUS Desde 2010 90.000 euros SAFIRA Desde 2010 90.000 euros STRONG Desde 2010 90.000 euros CACHAPUZ Desde 2014 30.000 euros 9 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Depois de um primeiro triénio assente numa proposta estandardizada de contrapartidas, evoluiu-se no segundo período contratual para dois formatos de contrato-tipo, um dos quais passou a incluir oferta em cedência de espaços Tendo-se revelado nos últimos anos particularmente difícil recrutar novos apoios na base de contratos plurianuais, como é o caso deste programa, propomo-nos consagrar o máximo de esforço na retenção das actuais Empresas Amigas. Para estimular a fidelidade das Empresas Amigas, propõe-se incluir no package de contrapartidas comuns a associação da marca de cada Empresa Amiga a um ciclo de três concertos anuais, como forma de aumentar a visibilidade das Empresas Amigas nos materiais de comunicação da Casa da Música. Procura-se deste modo tornar o programa mais equilibrado com a redução entretanto registada nos níveis das restantes contribuições mecenáticas. Serão mantidas igualmente as duas categorias de contrapartidas, mais focadas em oferta de convites ou de descontos em cedência de espaços. 10 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Características Contrapartidas comuns Contrapartidas Específicas/Anuais Contrato bilhetes Forma: Mecenato Associação da marca a 3 concertos 50 bilhetes Valor: €15.000/ano com visibilidade em vários suportes 20 jantares–concerto Duração: 3 anos 10 visitas guiadas Oferta de edições Contrato espaços (se disponível) 2 cedências espaço 20 bilhetes Em termos de calendarização da actividade, propõe-se que os contactos preliminares com os CEO das Empresas Amigas, preferencialmente com a presença de membros do próprio Conselho de Administração, decorram em Setembro e Outubro, por forma a concluir contratos até ao final do ano. Durante o ano de 2015 continuará o processo de identificação de potenciais novas Empresas Amigas, com solicitação de reuniões para apresentação do projecto, o que será feito em dois momentos no ano. O principal target serão empresas de base regional Norte/Centro. O objectivo financeiro inscrito no Orçamento prevê a angariação de uma nova Empresa Amiga e um total de dez Empresas Amigas no final do ano, correspondendo a uma receita de 165.000 euros. Calendarização Jun Jul Ag Set Out Nov Dez Contactos a nível do CA Negociação operacional Assinatura de contratos Os quatro agrupamentos residentes da Casa da Música, com os ciclos de concertos que lhe estão associados, são potencialmente mecenáveis. Pela sua preponderância no programa da Casa da Música, a Orquestra Sinfónica é, com toda a naturalidade, o agrupamento com maior potencial mecenático como é demonstrado pelo facto de ter captado o interesse da SONAE, depois de ter sido entre 2007 e 2012, associada à seguradora AXA. 11 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Tendo-se proposto em ponto anterior que o Banco BPI assuma o estatuto de Mecenas da Orquestra Barroca, complementando a sua associação ao Ciclo Barroco BPI, permanecerão disponíveis para captação de Mecenas o Remix Ensemble e a Orquestra Barroca. Agrupamento Nº Concertos MECENAS Sinfónica 47 SONAE Remix 8 Coro 11 (inclui 6 com outros AR) Barroca 7 (inclui 1 c/ Coro) Banco BPI O Remix Ensemble é o agrupamento mais internacionalizado da Casa da Música, com uma elevada reputação internacional, apesar de a área da música contemporânea apresentar os seus limites em termos de crescimento de público. Já o Coro, apesar de não se encontrar no mesmo nível de desenvolvimento do Remix, apresenta um programa com capacidade de captação de um público mais numeroso, apresentando-se igualmente em concertos de outros agrupamentos residentes, nomeadamente da Orquestra Sinfónica, complementando a temporada de concertos a capella. As propostas para Mecenas para o Remix e o Coro têm como referência o valor de 50.000 euros, existindo já alguns contactos que suportam a expectativa de identificar um Mecenas para o Coro Casa da Música. A confirmarse este apoio, centrar-se-ão mais esforços em 2016 na busca de um Mecenas para o Remix Ensemble. O País Tema é a principal narrativa da programação anual da Casa da Música desde 2007 e sempre foi utilizado como âncora das actividades de Fundraising no respectivo ano, embora com níveis de resultados diversos, devendo relevar-se pelo assinalável sucesso o Ano Alemanha 2015. Sendo a Rússia um caso bem distinto do actual País Tema, designadamente pela reduzida presença de empresas de capitais russos na economia portuguesa, ancorou-se a estratégia de Fundraising no expectável efeito de disseminação dos contactos efectuados junto da representação diplomática em Portugal, com reuniões já efectuadas reuniões com o Embaixador da Federação Russa em Portugal, Dr. Oleg Belous, e o Consul honorário 12 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING no Porto, Engº Couto dos Santos. Foram também já contactadas a representação diplomática portuguesa em Moscovo e em S. Petersburgo e a delegação da AICEP em Moscovo. Igualmente contactados duas consultoras de Fundraising em Londres, para avaliação da possibilidade de contratação dos respectivos serviços. Espera-se que do estabelecimento dos contactos referidos seja possível definir estratégia mais clara e uma lista de potenciais Patrocinadores. Para apoiar o estabelecimento de contactos, foram adoptados modelos de associação semelhantes aos utilizados para os dois últimos Países Tema, tendo como base três categorias: Valor Objectivo Patrocinador Exclusivo 200.000 1 Patrocinador Oficial 100.000 1 Patrocinador 25.000 4 Enquanto nas duas primeiras categorias é oferecida a associação da marca à totalidade do Programa, diferenciando-se apenas pela coexistência ou não com outros Patrocinadores, ao Patrocinador é oferecida a associação a 5 concertos ou um ciclo de programação do País Tema, de acordo com a tabela seguinte: Nº concertos Ano Russia 30 Mãe Rússia/Abertura 4 Ciclo Prokofieff 7 Ciclo Rachmaninoff 4 Chostakovitch 3 Tendo em conta os contactos já realizados, inscreve-se em orçamento uma receita de 50.000 euros associada ao País Tema Rússia 2016. 2011 2012 2013 2014 P2015 O2016 País EUA França Itália Oriente Alemanha Rússia Receita 200.000 70.000 20.000 25.000 235.000 50.000 13 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING A actividade de 2015 resultou num conjunto de novos mecenas e patrocinadores associados a narrativas da Programação Anual, podendo referir-se até ao momento a Leica, que patrocinou o ciclo Invicta.Música.Filmes ou a Primavera bss no Rito da Primavera. Foi, até ao momento, o ano em que as oportunidades do sistema de narrativas temáticas da Programação melhor foram aproveitadas em termos de receitas de Mecenato e Patrocínio. Pretende-se prosseguir na actividade de exploração de potenciais financiadores a partir das narrativas temáticas, de acordo com a tabela seguinte: Calendário Grandes ciclos Ciclo Jazz Anual Terças Fim de Tarde Anual Ciclos Temáticos Invicta.Musica.Filmes Fevereiro Música & Revolução Abril/Maio Musica para D. Helena Junho Maratona violoncelistas Julho Transgressões/Rentrée Setembro Ciclos Sazonais Concertos de Páscoa Março Rito da Primavera Maio Outono em Jazz Outubro Música para o Natal Dezembro Serviço Educativo Orelhudo Setembro-Junho A Casa vai a Casa Setembro-Junho Sim da Rua Setembro Os programas de ciclos temáticos e sazonais têm por objectivo angariar um valor de referência entre €2.500 e €5.000/concerto, tendo por target empresas médias com budget para comunicação de marca. 14 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING O modelo das propostas segue uma grelha padrão em termos de benefícios, com grande flexibilidade de adaptação à estratégia de cada empresa, no princípio de se tratar de contratos de Patrocínio, sem benefícios fiscais e portanto sem limites legais ao valor monetário das contrapartidas atribuídas: Imagem e associação de marca Convites Descontos em cedência de espaço Com a concentração da SONAE como Mecenas da Orquestra Sinfónica, criou-se uma nova oportunidade para mecenar o Ciclo Jazz, com disponibilidade para atribuição de naming: o Ciclo Jazz e o CLUB. Para identificar potenciais financiadores para esta importante área da programação não erudita serão selecionadas empresas com forte comunicação de marca e activação regular na área da música e espectáculos, designadamente banca, telecomunicações e energia, aproveitando desde logo a rede de Fundadores da Casa da Música. Em termos de calendário, o trabalho de Fundraising associado ao País Tema concentra-se no período entre Junho e Outubro de 2015. Para os restantes ciclos, regista-se a necessidade de antecipar a entrega de propostas, desejavelmente seis meses antes da realização da actividade, pelo que se definem dois momentos de apresentação de propostas. Inscreve-se em orçamento uma previsão de 50.000 euros de receitas de sponsorização de blocos do Programa. A iniciativa de formação de um COLÉGIO DE PATRONOS, lançada no primeiro semestre de 2014, teve como principal objectivo a angariação de mecenato individual, de uma forma regular, com periodicidade anual. Optou-se pela criação de um Colégio, acompanhado pelo Presidente do Conselho de Fundadores, para fomentar a ligação emocional dos Patronos à Casa da Música e a sua relação com o projecto. Tendo ao fim do primeiro ano do Programa sido possível recolher o apoio de 20 Patronos, o objectivo em 2015 focou-se na fidelização dos primeiros Patronos e no alargamento da base de contribuições, objectivo que se repetirá em 2016. Considera-se essencial a estabilidade do programa por um período mínimo de três anos, antes de reavaliação e eventual proposta de ajustamento. Propõe-se assim a manutenção das suas principais características, como o 15 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING valor de 1.000 euros para a contribuição anual mínima. Outras contribuições são colocadas à consideração do Patrono, garantindo-lhe um estatuto diferenciado, de acordo com a tabela abaixo apresentada. Patrono €1.000 Patrono Músico Sinfónica €1.500 Patrono Chefe de naipe Sinfónica €2.500 Patrono Concertino Sinfónica €5.000 Patrono Naipe Sinfónica €10.000 Patrono Maestros (Sinfónica, Remix, Orquestra, €15.000 Barroca e Coro) Manter-se-ão igualmente o conjunto de benefícios atribuídos a estes Mecenas: Convite para, pelo menos, 1 jantar anual, e criação de outros momentos especiais; Serviço de alertas para momentos altos da programação; Acesso privilegiado à bilheteira. Será melhorado em 2016 o sistema de divulgação dos Patronos, depois de tentativas anteriores menos bem conseguidas. Será contemplada a emissão de um cartão de Patrono e a listagem dos Patronos em local nobre do edifício da Casa da Música. A identificação da lista de Patronos, além de expressar o reconhecimento da Fundação, contribui para que o nome do Patrono possa servir de inspiração ou motivo para a adesão de outras Personalidades. Contudo, até ao momento, a maior parte dos Patronos tem solicitado que o seu nome não seja divulgado. Direcionado na sua concepção para Particulares, o programa Patronos tem sido aproveitado para pequenas contribuições empresariais. A Fundação estimulará o recurso à figura de Patrono para acolher este tipo de donativos de empresas, canalizando para as categorias antes referidas todas as contribuições mecenáticas iguais ou inferiores a 15.000 euros, independentemente de terem origem em empresas ou particulares. Prosseguirão as acções de recolha de pequenos donativos que vêm sendo aplicadas: nas bilheteiras, física e online, associado à compra de bilhetes ou levantamento de convite; 16 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING nos expositores das Agendas anuais, no Foyer e na bilheteira 2015, colocados nos Foyers de entrada da Casa da Música, como retribuição pelo exemplar da Agenda 2015; Apesar de gerarem receitas com pouca expressão no Orçamento de Mecenato e Patrocínios, estes donativos contribuem para o envolvimento e o sentimento de partilha dos clientes com Casa da Música, o que justifica a sua manutenção e a aplicação a outros projectos a identificar. 17 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING 2015 J 1 Renegociação Mecenas 2 Empresas Amigas 3 4 Agrupamentos Residentes/Salas País Tema 5 Blocos Programáticos 6 Patronos J A S 2016 O N D J F M A M J J A S O N D 18 PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Em 2015 celebrou-se o 10º aniversário da Casa da Música, efeméride de carácter tão relevante que justificou um programa especial de quatro dias e se transformou num grande momento de abertura da Casa a toda a população, bem como a realização de momento social e protocolar de maior significado no calendário anual de Relações Institucionais. Depois desse ano excepcional, 2016 será marcado pelo regresso a um modelo de actividade da área de Relações Institucionais determinado pelo ritmo da programação anual e pelo potencial de apoio às actividades de Fundraising, que estará sempre presente no conjunto de acções definidas. O sucesso do programa do 10º aniversário, que atraiu mais de xxx mil pessoas à Casa da Música para visitas guiadas e concertos gratuitos em vários espaços do edifício, representou um capital de experiência a não desperdiçar, tendo em conta o seu alinhamento com o objectivo estratégico de abrir a Casa. Assim, o Plano de Relações Institucionais contempla a realização de um fim de semana de Casa Aberta ao público no fim de semana do 11º aniversário, de 15 a 16 de Abril. Em termos gerais, o Plano de Relações Públicas tem como objectivo prioritário suportar a actividade de Fundraising com um calendário de eventos que promovam a fidelização dos actuais Mecenas e Patrocinadores e a atracção de novos Parceiros. O calendário de eventos sociais definido a acompanhar os principais momentos do Programa de 2016 continuará a ser a principal âncora das acções com potencial de Fundraising, bem como o programa social associado às reuniões do Conselho de Fundadores. A dimensão do evento protocolar de Abertura será em 2016 particularmente condicionado pelo resultado das acções de promoção institucional e de Fundraising junto de autoridades e outras instituições da Federação Russa. O mesmo critério será seguido para a tomada de decisão de realizar um momento de encerramento do Ano Rússia, em Dezembro, iniciativa que se calendarizou pela primeira vez em 2015 para o País Tema, devido ao sucesso do Fundraising associado ao Ano Alemanha e ao seu potencial de repercussão em angariação de receitas nos anos subsequentes, e ao empenhamento do Embaixador alemão, Dr. Ulrich Brandenburg, Estão também previstas acções destinadas a promover a abertura da Casa da Música à cidade e à região: direccionadas para uma melhor percepção do projecto cultural e artístico da Casa da Música, de que é exemplo a Casa Aberta no Aniversário; PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS para o propósito geral de intensificar o relacionamento com os parceiros institucionais da Região, como as acções que acompanham os concertos fora de portas. E genericamente, a área de Relações Institucionais opera quer proactivamente, na organização de eventos de relações públicas, quer na resposta e acolhimento às instituições que se dirigem à Casa da Música, no sentido de estabelecer o melhor relacionamento institucional Em síntese, os eventos previstos no Calendário de Relações Institucionais para 2016, apresentado nas páginas seguintes com os eventos mais significativos, integram-se em 3 grandes categorias: Principais momentos da Temporada 2016 Abertura e Encerramento do Ano Rússia, com enfoque na representação diplomática da Federação Russa em Portugal Outros ciclos da Programação assinalados com convites pontuais Eventos com foco no Fundraising Alavancagem do jantar e concerto associado às duas reuniões do Conselho de Fundadores para networking com actuais Parceiros e prospects; Reformulação das actividades de networking com os Mecenas, calendarizando eventos em parceria com os Mecenas; Organização de pelo menos um evento anual no âmbito do Colégio de Patronos. Contribuir para uma Casa Aberta Capitalizar os grandes concertos fora de Casa - Gaia, Matosinhos e Porto- para aprofundar o relacionamento com os três municípios da Área Metropolitana do Porto e aproveitamento de outras oportunidades similares que possam surgir Promover as parcerias com os Mecenas nas suas acções de responsabilidade social, com oferta de convites e programas para instituições de solidariedade social parceiras; Dinamizar um momento de abertura da Casa ao público em geral, tirando proveito da experiência acumulada com o programa de aniversário. PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Evento/Ciclo Programa Data Tipo de acção Concerto de Reis no Orquestra Sinfónica: 3 Janeiro E-convite: Fundadores, NorteShopping Martin Andrè direcção musical Domingo Mecenas, Empresas Amigas, Programa: Valsas Russas 16:00 outros Parceiros, Abertura Ano Rússia Orquestra Sinfónica: 15 Janeiro Cocktail final Mãe Rússia Mãe Rússia Sexta Convite impresso : Embaixador Baldur Brönnimann direcção 21:00 Federação Russa, Embaixador musical Sala Suggia de Portugal em Moscovo, JANEIRO Viviane Hagner violino Governo, Câmara do Porto, Programa: Parceiros Obras de Alfred Schnittke e Igor Stravinsky (A Sagração da Primavera), Homenagem Manuel Orquestra Sinfónica/ Quarteto 23 Janeiro Acção a definir em parceria com Dias da Fonseca/ de Cordas de Matosinhos Sábado Câmara de Matosinhos Parceria CM Orquestra Sinfónica 18:00 Matosinhos Pablo Rus Broseta direcção Sala Suggia musical Quarteto de Cordas de Matosinhos Mey Yi Foo piano Programa: Música sinfónica portuguesa Séc. XXI Obras Vasco Mendonça, Luís Tinoco, António P. Vargas e Pedro Amaral FEVEREIRO Concerto de Orquestra Sinfónica 7 Fevereiro Carnaval José Eduardo Gomes direcção Domingo musical Sala Suggia Programa: Obras de Glazunov, RimskiKorsakoff, Robert Schumann e Tchaikovski Concurso de máscaras PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Evento/Ciclo Programa Data Tipo de acção Conselho de Orquestra Sinfónica 18 Março Reunião, jantar e concerto Fundadores Martin André direcção musical Sexta Convocatórias aos Fundadores João Xavier piano 21:30 Convite ao Conselho Fiscal Programa: Sala Suggia Programa Social: MARÇO Concerto Câmara de Matosinhos Obras de Rachmaninoff e Convite às Empresas Amigas, Mussorgsky/Ravel Patronos e prospects. Igual ao anterior 19 Março Sábado 18:00 Sala Suggia PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Evento/Ciclo Programa Data Tipo de acção 15/17 Abril Fim de semana de visitas Sexta a guiadas gratuitas e outras domingo actividades de entrada livre ABRIL CASA ABERTA Vários espaços Centenário Teatro Mão Morta e Remix Ensemble 19 Abril Circo Casa da Música Terça Pedro Neves direcção 21:00 musical Sala Suggia Programa: Temas dos Mão Morta com arranjos de Telmo Marques Markus Hinterhäuser piano 30 Abril Programa: Sábado Galina Ustvolskaia: Integral 18:00 das Sonatas para piano Sala Suggia 50 Anos Coral de CORAL DE LETRAS DA 21 Maio Letras UNIVERSIDADE DO PORTO Sábado José Luís Borges Coelho 18:00 direcção musical Sala Suggia Convite Embaixador da Aústria MAIO Programa a anunciar JUNHO Concerto em Orquestra Sinfónica + 11 Junho Acção a definir com CM Matosinhos Gregory Porter Sábado Matosinhos 22:00 Cais de Fado Programa a anunciar 2ª edição 23/25 Junho Acção a definir com CM Gaia Cais de Gaia/ Serra do Pilar Parceria OPART ORQUESTRA SINFÓNICA 25 Junho PORTUGUESA Sábado Joana Carneiro direcção 21:00 musical Sala Suggia Convite institucional Parceiros PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Artur Pizarro piano Programa: Obras de Luís Tinoco, Maurice Ravel e Béla Bartók PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Evento/Ciclo Programa Data Tipo de acção Vencedor do 4º ORQUESTRA SINFÓNICA 01 Julho Convite Parceiros Prémio Prémio Internacional Michael Sanderling direcção Sexta Suggia Suggia/Fundação musical 21:00 Casa da Música Stéphanie Huang violoncelo Sala Suggia JULHO Programa: Obras de Edward Elgar e Sergei Prokofieff Orquestra em ORQUESTRA SINFÓNICA 29 Julho Campanhã Baldur Brönnimann direcção Sexta (a confirmar) musical 22:00 DJ Switch Zona oriental Programa: A família do Porto Prokofieff Obras de Sergei Prokofieff e Gabriel Prokofiev (estreia mundial) SETEMBRO Concertos na Avenida ORQUESTRA SINFÓNICA 10 Setembro Acção a definir com CM Porto 22:00 Av Aliados Rentrée 12 Setembro 21:30 Sala Suggia Convite Institucional PLANO DE ACTIVIDADES 2016 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Evento/Ciclo Programa Data Tipo de acção NOVEMBRO Conselho de ORQUESTRA SINFÓNICA 25 Novembro Reunião, jantar e concerto Fundadores Baldur Brönnimann: direcção 21:30 Convocatórias aos Fundadores musical Sala Suggia Convite ao Conselho Fiscal Alexei Tanovitski baixo Programa Social: Programa: Convite Obras de Mussorgski, Patronos e Prospects a Empresas Amigas, Chostakovitch, Borodin e Rimski-Korsakoff DEZEMBRO 50 anos Círculo CORO DO CÍRCULO 14 Dezembro Convite institucional em articulação Portuense de Ópera PORTUENSE DE ÓPERA Quarta com Parceiro ORQUESTRA SINFÓNICA José 21:00 Eduardo Gomes direcção Sala Suggia musical Encerramento Ano ORQUESTRA SINFÓNICA 16 Dezembro Russia Michail Jurowsky direcção Sexta musical 21:00 narrador a anunciar Sala Suggia Programa: O Quebra-Nozes de Tchaikovski: Acção a definir ORÇAMENTO 2015 GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA O principal objectivo da Área da Gestão Administrativa e Financeira será garantir que o resultado líquido do exercício previsto no presente Plano de Actividades e Orçamento seja cumprido, isto é, - 375.000 euros. Este objecto é, por si só, muito exigente, tendo nele incluído pelo, menos, um grande risco: - O valor total do mecenato não está garantido, sendo a incerteza na ordem do 400.000 euros. Existem ainda outros riscos, pese embora de menos impacto: - O valor total dos apoios directos à programação não está garantido, sendo a incerteza na ordem do 50.000 euros; - O aumento da receita de bilheteira decorrente da redução do descontos dos preços dos concertos da programação própria, na ordem dos 30.000 euros. - A maior exigência orçamental associadas às actividades comerciais a actuação da Área da Gestão Administrativa e Financeira será decisiva e determinante para concretizar o ajustamento da Conta de Exploração da Fundação Casa da Música, devendo assumir as operações de monitorização e controlo e apoiar às decisões do Director-Geral e do Conselho de Administração. Para isso, será também determinante o envolvimento de Todos os Colaboradores, devendo este objectivo ser conhecido e entendido por toda a Organização. A Área de Gestão Administrativa e Financeira deve assumir-se como uma plataforma de apoio e colaboração com as restantes áreas da Organização de forma a facilitar todas as tarefas que se afigurem necessárias para alcançar os compromissos inscritos no presente Plano de Actividade e Orçamento. Estes objectivos gerais estarão presentes na actuação de cada uma das Áreas Funcionais da Direcção Administrativa e Financeira: - Gestão Financeira, Contabilidade Tesouraria e Sistema de Gestão; 2 ORÇAMENTO 2015 GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Controlo de Gestão; - Recursos Humanos; - Sistemas de Informação; - e Gestão do Edifício, que tomarão como prioritárias em 2016, para além daquelas consideradas correntes, as seguintes actividades: - Acompanhar o contexto económico e financeiro que envolve a actividade da Fundação, de forma a dotar a Fundação com informação atempada e útil que beneficie a gestão; - Apoiar o Conselho de Administração na identificação de novas oportunidades, mas também novos rumos e opções que visem a sustentabilidade do projecto, tendo em conta o actual contexto económico-financeiro; - Gerir os recursos financeiros da Fundação de forma a garantir a maximização dos proveitos, mas sempre condicionado pela política definida para o efeito e pelos compromissos de tesouraria de curto, médio e longo prazo. Neste âmbito, afigurar-se-á necessário apoiar activamente a acção do Comité de Acompanhamento de Activos Financeiros da Fundação e as decisões do Conselho de administração nesta matéria; - Apoiar os estudos de viabilidade de novas actividades comerciais da Fundação no sentido de gerar novas receitas próprias; - Proceder, de forma activa e sistemática, à identificação de possíveis fontes de financiamento da Programação, nomeadamente programas promovidos pelas instâncias nacionais e as europeias e deles dar conhecimento à Organização; - Controlar e monitorizar, com rigor, todas as variáveis da actividade com impacto na Conta de Exploração; - Continuará a melhorar a qualidade dos Relatórios produzidos por forma a ir ao encontro das necessidades do Conselho de Administração e dos restantes Departamentos; 3 ORÇAMENTO 2015 GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - participar no envolvimento de cada Área Funcional no processo anual de elaboração do Orçamento de forma a aumentar o seu vínculo aos objectivos aí estabelecidos; - Promover a responsabilização das restantes áreas funcionais na execução do orçamento, designadamente com o aumento da qualidade da informação de Gestão e a melhoria da sua distribuição. - Continuar a melhorar, de forma permanente e sistemática, os procedimentos internos de forma a que promovam a eficiência na utilização dos recursos, nomeadamente humanos, técnicos e financeiros. - Rever todos os procedimentos constantes do Manual dos Recursos Humanos, actualizando-o e, nos casos em que seja possível, ajustando-os às novas realidade económico financeira, - No âmbito da revisão do Manual de Recursos Humanos, concluir o processo de redefinição de funções, categorias profissionais e definição da totalidade dos Descritivos Funcionais, - Participar no procedimento de avaliação anual do Desempenho dos Colaboradores; - Fazer evoluir e robustecer os procedimentos associados ao sistema de registos de assiduidade, de forma a torná-lo mais útil na gestão dos Recursos Humanos; - Implementar procedimentos que melhorem o conhecimento e o vínculo de todos os Colaboradores aos objectivos estratégicos, ao Plano de Actividades e ao Orçamento anual, bem como às tomadas de decisão do Conselho de Administração impostas pelos particulares condicionalismos económico-financeiros a que a Fundação estará sujeita; - Procurar, permanentemente, a melhoria da interacção com as restantes área da Fundação, procurando dinâmicas que sejam úteis para a eficiência colectiva; 4 ORÇAMENTO 2015 GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Contribuir ativamente para o sucesso do projecto SIGA de forma a responder a todas as exigências de operação da Casa da Música e acompletamente integrado com a plataforma de gestão do imobilizado que integra o ERP em uso na Fundação (projecto não concluído em 2015); - Promover a implementação de um sistema de CRM simples e económico que permita às áreas de aluguer de espaços e de fund-raising gerir a atividade comercial e de marketing, bem como registar toda a interação dos seus contactos com a Fundação (projecto não concluído em 2015); - Contribuir activamente para o sucesso do projecto do Arquivo Digital, através da especificação de requisitos, aquisição e implementação de um sistema DAM / MAM (digital asset management / Midia asset management) que permita à fundação arquivar, usar e disponibilizar os conteúdos digitais que foram sendo criados e produzidos desde a criação da Casa da Música (projecto não concluído em 2015); - Desenvolver os processos tendentes à actualização das componentes do S.I. mais antigas, algumas com mais de 10 anos e que evidenciam sinais claros de necessidade de upgrade tecnológico, designadamente - actualização da aplicação informática de bilheteira - actualização da aplicação informática artifax - actualização da solução de gestão documental (edoc) - actualização da cabimentaçâo para ambiente web - actualização da infraestura de networking dados e voz - actualização da infraestura de servidores Estes investimentos serão realizados entre os anos 2016 e 2017. - Continuar a procurar eficiências que levem à identificação de poupanças, nomeadamente nas áreas de comunicação, licenciamento e suporte dos Sistema de Informação. . - A Área de Gestão do Edifício tem sido absolutamente decisiva no programa de redução dos custos de funcionamento da Casa da Música. Porém, tal obrigou a uma alteração significativa nos planos de vistoria e manutenção dos equipamentos que, certamente, diminui a disponibilidade e a fiabilidade de alguns equipamentos. Neste momento, a maior preocupação da Gestão do Edifício mantém-se em controlar os impactos dessa alteração de contexto, devendo tomar as medidas necessárias para que nenhum dos equipamentos críticos ponham em risco o adequado funcionamento da Casa da Música. 5 ORÇAMENTO 2015 GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - No entanto, a Área de Gestão do Edifício manterá a preocupação em minimizar dos custos associados à operação e manutenção do Edifício, procurando permanentemente oportunidades de eficiência - Em 2016, serão ainda estudadas algumas medidas de redução de consumos de energia, como por exemplo, alteração da iluminação palco para equipamentos baseados em tecnologia leds, instalação de variadores de frequência dos motores das UTAS e das bombas de climatização. Estes investimentos apenas serão realizados caso proporcionem poupanças que justifiques a despesa de investimento. - A cargo da Área da Gestão do Edifício estarão ainda vários investimentos de actualização do edifício, com especial destaque para a requalificação do Bar dos Artístas. 6 ORÇAMENTO 2016 ORÇAMENTO 2016 ÍNDICE PRESSUPOSTOS GERAIS RESUMO DA CONTA DE EXPLORAÇÃO 2016 FINANCIAMENTO PÚBLICO MECENATO E PATROCÍNIOS RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO RENDIMENTOS DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS ARTÍSTICOS RENDIMENTOS COMERCIAIS GASTOS DE PESSOAL GASTOS DE FUNCIONAMENTO GASTOS DA PROGRAMAÇÃO FUNÇÃO FINANCEIRA INVESTIMENTOS POLÍTICA DE AMORTIZAÇÕES FUNDOS BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS A 31.12.2016 2/7 ORÇAMENTO 2016 PRESSUPOSTOS GERAIS PRESSUPOSTO – VISÃO 2018 3/7 ORÇAMENTO 2016 O presente Plano de Actividade e Orçamento para o ano 2016 está em linha com a VISÃO 2018, que será submetida à aprovação pelo Conselho de Fundadores na reunião de 27.Nov.2015. PRESSUPOSTO – RECURSO AO FUNDOS PATRIMONIAL DA FUNDAÇÃO Sabendo-se que o Estado Português limitará a subvenção anual a 7.000.000 euros, o que significa manter o corte de 30% face ao valor estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, de 26 de Janeiro, 10.000.000 euros, a Fundação deixa de poder assegurar um resultado líquido do exercício nulo, como seria desejo inicial, caso contrário prejudicaria substancial e seriamente o projecto artístico e cultural que definiu. Neste contexto, o presente Orçamento para o ano 2016 pressupõe que se mantém a autorização do Conselho de Fundadores para recorrer aos Fundo Patrimonial, até ao valor das amortizações e provisões, conforme tem vindo a ser prática desde que o Estado português impôs cortes à subvenção. Contudo, o recurso ao Fundo Patrimonial só será atingido se não forem obtidos resultados dos esforços que estão a ser feitos para obter fontes de financiamento alternativas ou complementares. PRESSUPOSTO - INFLAÇÃO Conhecidos os indicadores macroeconómicos avançados na Síntese Económica de Conjuntura do INE – Instituto Nacional de estatística, datado de Julho de 2015: Taxa de Variação 2014 2015 (até Junho) PIB 0,9% 1,5% Consumo Privado 2,2% Consumo Público -0,3% Formação Bruta de Capital 5.3% 2,0% 3,3% 7,4% Importações 6,4% 9,0% Inflação (IPC) -0,3% 0,8% 2016 Procura Interna Exportações bem com as projecções para a economia portuguesa do Banco de Portugal avançadas em Outubro de 2015: Taxa de Variação 2014 2015 (p) 2016 PIB 0,9% 1,7% 1,9% 4/7 ORÇAMENTO 2016 Consumo Privado 2,1% 2,6% 1,7% Consumo Público -0,3% 0,1% 0,2% Formação Bruta de Capital 2,5% 6,2% 4,4% Procura Interna 2,1% 2,5% 1,8% Exportações 3,4% 6,1% 6,0% Importações 6,4% 7,9% 5,5% Inflação (IPC) -0,2% 0,5% 1,2% considerou-se adequado estimar, neste exercício, que o valor da taxa de inflação para 2015 será de 0,5% e para o ano 2016 de 1,2%. PRESSUPOSTO – IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) A Fundação Casa da Música enquadra-se no regime normal do IVA, sendo que todas as operações realizadas são sujeitas a IVA. A proposta de Orçamento de Estado para 2014, submetido à Assembleia da República em 15.Out.14, não altera as taxas de IVA dos serviços prestados pela Casa da Música: TAXAS DE IVA 2014 2015 Isento Isento Transmissão de Direitos de Autor Transmissão de Direitos de Autor Taxa Reduzida - 6% Taxa Reduzida - 6% Programas de Sala Programas de Sala Livros, Loja Livros, Loja Taxa Intermédia – 13% Taxa Intermédia – 13% Bilhetes de Concertos e outros Eventos Culturais Bilhetes de Concertos e outros Eventos Culturais Bilhetes de Eventos do Serviço Educativo Bilhetes de Eventos do Serviço Educativo Taxa Normal – 23% Taxa Normal – 23% Cedência de Espaços para Eventos Culturais Cedência de Espaços para Eventos Culturais Restaurante – Refeições Restaurante – Refeições Rendas de Concessões Rendas de Concessões Cedência de Espaços para Fins Comerciais Cedência de Espaços para Fins Comerciais Conferências e Seminários Conferências e Seminários Acções de Formação e Masterclasses Acções de Formação e Masterclasses CDs e DVDs, Loja CDs e DVDs, Loja Artigos de Merchandising, Loja Artigos de Merchandising, Loja Visitas Guiadas Visitas Guiadas 5/7 ORÇAMENTO 2016 PRESSUPOSTOS – CÓDIGO CONTRIBUTIVO Neste exercício orçamental para o ano 2016, considerou-se que o Regime do Código Contributivo, aprovado pela Lei N.º 110/2009, de 16 de Setembro, alterado pela Lei N.º 119/2009, de 30 de Dezembro e pela Lei 55-A/2010, de 31 de Dezembro, bem como a sua regulamentação aprovada pelo Decreto Regulamentar n. 1 – A /2011, de 3 de Janeiro não se alteram. TRABALHADORES DEPENDENTES 2015 2016 Estão sujeitos a contribuições as remunerações dos trabalhadores dependentes segundo as seguintes taxas: Estão sujeitos a contribuições as remunerações dos trabalhadores dependentes segundo as seguintes taxas: 22,30% - Fundação (contratos celebrados a partir de 2014) 22,30% - Fundação (nos contratos de trabalho celebrados a partir de Outubro de 2013 verificar-se-á um apoio financeiro correspondente a 1% da retribuição mensal do trabalhador) 11% - Trabalhador 22,30% - Fundação (contratos celebrados a partir de 2014) 22,30% - Fundação (nos contratos de trabalho celebrados a partir de Outubro de 2013 verificar-se-á um apoio financeiro correspondente a 1% da retribuição mensal do trabalhador) 11% - Trabalhador TRABALHADORES INDEPENDENTES 2015 2016 Em 2015 a Entidade Contratante que beneficie, no mesmo ano civil, de pelo menos 80% do valor total da actividade de trabalhador independente: Em 2016 a Entidade Contratante que beneficie, no mesmo ano civil, de pelo menos 80% do valor total da actividade de trabalhador independente: 1. Terá de contribuir para a Segurança Social, à taxa de 5% sobre 100% do valor do serviço prestado. Se o Trabalhador independente estiver isento a Entidade Contratante também estará. 1. Terá de contribuir para a Segurança Social, à taxa de 5% sobre 100% do valor do serviço prestado. Se o Trabalhador independente estiver isento a Entidade Contratante também estará. MEMBROS DE ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS (não aplicável) 2015 2016 Quanto aos membros de orgãos estatutários, as contribuições para a Segurança Social são as seguintes: Quanto aos membros de orgãos estatutários, as contribuições para a Segurança Social são as seguintes: 20,30% - Fundação 20,30% - Fundação 9,30% - Membro Órgão Estatutário 9,30% - Membro Órgão Estatutário O limite máximo permanece nos 12 x IAS (€5030,64). Sendo este aferido em função de cada uma das empresas onde o MOE desempenha actividade. O limite máximo permanece nos 12 x IAS (€5030,64). Sendo este aferido em função de cada uma das empresas onde o MOE desempenha actividade. 6/7 ORÇAMENTO 2016 PRESSUPOSTOS – Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) ou de Mecanismo Equivalente (ME) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) A Lei n.º 70/2013, de 30 de Agosto estabelece os regimes jurídicos do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT), do mecanismo equivalente (ME) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT). Esta lei abrange todos os colaboradores admitidos a partir de Out.2013. Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) ou Mecanismo Equivalente (ME) 2015 2016 0,925% da remuneração base do trabalhador 0,925% da remuneração base do trabalhador Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) 2015 0,075% da remuneração base do trabalhador admitidos a partir de Out.13 2016 0,075% da remuneração base dos trabalhadores admitidos a partir de Out.13 7/7 ORÇAMENTO 2016 RESUMO DA CONTA DE EXPLORAÇÃO 2016 ORÇAMENTO 2016 Valores em Euros P2015 (18/9/2015) CONTA DE EXPLORAÇÃO 2012 2013 2014 FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP) 7.220.000 7.220.000 7.220.000 7.250.000 7.250.000 7.230.000 -20.000 MECENATO E PATROCÍNIOS 2.744.802 2.102.424 2.026.885 2.426.000 2.064.000 2.139.000 -287.000 75.000 EVENTOS 1.141.760 1.183.649 1.237.111 1.086.317 1.643.547 1.175.325 89.008 -468.222 ACTIVIDADES COMERCIAIS 1.478.505 1.332.815 1.692.575 1.394.591 1.709.427 1.780.969 386.378 71.542 451.180 313.413 235.281 247.208 220.000 198.146 -49.062 -21.854 TOTAL DE RENDIMENTOS 13.036.247 12.152.301 12.411.851 12.404.116 12.886.974 12.523.440 119.324 -363.534 PESSOAL -7.075.048 -6.883.120 -6.645.275 -6.677.566 -6.447.258 -6.511.973 165.593 -64.715 EVENTOS -3.766.527 -4.179.172 -3.532.218 -3.563.014 -3.714.902 -3.423.150 139.864 291.752 FUNCIONAMENTO -1.804.105 -1.748.413 -1.656.780 -1.698.627 -1.723.250 -1.689.404 9.223 33.846 -561.305 -509.722 -574.508 -436.909 -520.112 -520.623 -83.714 -511 0 -6.438 0 0 0 0 0 0 -44.305 -43.190 -34.468 -28.000 -28.000 -28.290 -290 -290 -13.251.290 -13.370.055 -12.443.249 -12.404.116 -12.433.522 -12.173.440 230.676 260.082 RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES -215.043 -1.217.754 -31.398 0 453.452 350.000 350.000 -103.452 AMORTIZAÇÕES / PROVISÕES GANHOS FINANCEIROS ACTIVIDADES COMERCIAIS PROJECTOS ENCARGOS FINANCEIROS TOTAL DE GASTOS O2015 O2016 O16-O15 O16-P15 -20.000 -909.791 -767.105 -752.362 -750.000 -720.000 -935.000 -185.000 -215.000 OUTROS, PROVISÕES E AJUSTAMENTOS -28.421 311.848 1.858 0 0 0 0 0 PROVISÃO FUNDO DE SUSTENTABILIDADE 611.499 0 0 0 0 0 0 0 -541.757 -1.673.011 -781.902 -750.000 -266.548 -585.000 165.000 -318.452 RL (RESULTADO LÍQUIDO) ORÇAMENTO 2016 R-2014 (CA 20/02/2015) P-2015 (CA 18/09/2015) O-2015 O-2016 PA PE PA + PE PA PE PA + PE PA PE PA + PE PA PE PA + PE P-2014 PA P-2014 PE PA + PE P-2014 O-2015 PA O-2015 PE PA + PE O-2015 P-2015 PA P-2015 PE PA + PE P-2015 EV-2016 PA EV-2016 PE PA + PE EV-2016 RENDIMENTOS SUBSÍDIOS MINISTÉRIO DA CULTURA CASA DA MÚSICA ORQUESTRA SINFÓNICA CM PORTO/ JM PORTO MECENATO e PATROCÍNIOS RECEITAS PRÓPRIAS 7.220.000 0 7.220.000 7.250.000 0 7.250.000 7.250.000 0 7.250.000 7.230.000 0 7.230.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 7.000.000 0 7.000.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 220.000 0 220.000 250.000 0 250.000 250.000 0 250.000 230.000 0 230.000 1.976.885 50.000 2.026.885 2.376.000 50.000 2.426.000 2.064.000 0 2.064.000 2.139.000 0 2.139.000 2.857.893 307.073 3.164.966 2.573.219 154.897 2.728.116 3.365.879 207.095 3.572.974 2.989.493 164.947 3.154.440 559.074 164.363 723.437 641.695 125.197 766.892 668.742 177.395 846.137 687.328 164.947 852.275 Rec. Bilhet. Prog. 470.102 164.363 634.465 541.218 125.197 666.415 570.702 177.395 748.097 594.662 164.947 759.609 Rec. Bilhet. SE 88.972 0 88.972 100.477 100.477 98.040 98.040 92.666 167.169 0 167.169 222.475 29.700 252.175 255.624 29.700 285.324 139.250 0 139.250 15.000 25.000 40.000 0 0 0 0 0 0 188.795 117.710 306.505 67.250 0 67.250 512.086 0 512.086 47.844 0 0 0 0 0 0 457.086 0 457.086 117.710 0 0 0 0 0 140.951 0 0 0 0 5.000 0 5.000 RECEITAS DE BILHETEIRA DIGRESSÕES DAE + SE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 92.666 63.800 COPRODUÇÕES A EVENTOS APOIOS À PROGRAM. E OUTROS INTERNAC ORQ RESID ON2 47.844 HERE'S TO THE NEXT 10 CAIS DE FADO CdM INTERNATIONAL SHOWCASE 117.710 140.951 SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA Outros apoios candidatados OUTRAS RECEITAS 63.800 0 0 120.000 0 120.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.000 0 5.000 30.000 0 30.000 62.250 0 62.250 50.000 0 50.000 90.000 0 90.000 1.692.575 0 1.692.575 1.394.591 0 1.394.591 1.709.427 0 1.709.427 1.780.969 0 1.780.969 Visitas 124.584 0 124.584 146.680 0 146.680 165.215 0 165.215 186.665 0 186.665 Cedência de Espaços 304.435 0 304.435 240.300 0 240.300 278.905 0 278.905 300.950 0 300.950 Concessões (Valorização Ativos) 240.995 0 240.995 0 0 240.995 0 240.995 240.995 0 240.995 Concessões 274.083 0 274.083 276.243 0 276.243 276.243 0 276.243 286.143 0 286.143 Towering 25.352 0 25.352 29.852 0 29.852 29.852 0 29.852 29.852 0 29.852 Loja de Merchandising 92.064 0 92.064 90.400 0 90.400 79.766 0 79.766 93.460 0 93.460 Restaurante 625.873 0 625.873 611.116 0 611.116 637.951 0 637.951 642.904 0 642.904 Babysitting 305 0 305 0 0 0 500 0 500 0 0 0 Outros 4.884 0 4.884 0 0 0 0 0 0 0 0 0 RENDIMENTOS FINANCEIROS 235.281 0 235.281 247.208 0 247.208 220.000 0 220.000 198.146 0 198.146 12.054.778 357.073 12.411.851 12.199.219 204.897 12.404.116 12.679.879 207.095 12.886.974 12.358.493 164.947 12.523.440 -2.765.795 0 -2.765.795 -2.755.966 0 -2.755.966 -2.766.290 0 -2.766.290 -2.763.608 0 -2.763.608 -254.966 0 -254.966 -275.322 0 -275.322 -227.661 0 -227.661 -254.343 0 -254.343 MÚSICOS ORQ SINFÓNICA -3.624.514 0 -3.624.514 -3.646.278 0 -3.646.278 -3.453.307 0 -3.453.307 -3.494.022 0 -3.494.022 FUNCIONAMENTO POR RUBRICAS -1.656.780 0 -1.656.780 -1.698.627 0 -1.698.627 -1.723.250 0 -1.723.250 -1.689.404 0 -1.689.404 EVENTOS -3.115.192 -417.026 -3.532.218 -3.485.767 -77.247 -3.563.014 -3.589.818 -125.084 -3.714.902 -3.321.861 -101.289 -3.423.150 -3.115.192 -417.026 -3.485.767 -77.247 -3.589.818 -125.084 -3.321.861 -101.289 TOTAL DE RENDIMENTOS GASTOS PESSOAL RESTAURANTE ARTÍSTICOS E PRODUÇÃO CONCERTOS EDIÇÕES E GRAVAÇÕES ENCOMENDAS DIGRESSÕES PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 1.º AVENIDA - ALIADOS CAIS DE FADO HERE'S TO THE NEXT 10 (não consta O2015) SERVIÇO EDUCATIVO MARKETING E COMUNICAÇÃO Maestro Titular e Músicos REMIX Maestro Titular e Músicos CORO Maestro Titular e Músicos ORQ BARR Agravamento OSf pelo quadro incompleto OUTROS (Strong/SPA/AssSala...) GASTOS COMERCIAIS Visitas Cedência de Espaços Parcerias com Prod.Externos Concessões Restaurante Babysitting Loja de Merchandise GASTOS FINANCEIROS PROJECTOS TOTAL DOS GASTOS + RENDIMENTOS - GASTOS = RESULTADO Sem Amortiz. ou Provisões AMORTIZAÇÕES (Trf. p/ F. Repos. Imobilizado) ABATES DE IMOBILIZADO Trib. autónoma (+dvg geral vs analítica) REVER. / PROV. PARA COBRANÇA DUVIDOSA PROVISÃO (TRANSFERÊNCIA p/ FSEF) RESULTADO LÍQUIDO -1.757.721 -195.813 -1.953.534 -1.842.085 -77.247 -1.919.332 -1.437.100 -125.084 -1.562.184 -1.660.375 -101.289 -1.761.664 -1.681.668 -195.813 -1.877.481 -1.801.085 -77.247 -1.878.332 -1.396.100 -125.084 -1.521.184 -1.615.375 -101.289 -1.716.664 -15.841 0 -5.000 0 -5.000 0 -5.000 0 -60.212 0 -60.212 -36.000 0 -36.000 -36.000 0 -36.000 -40.000 0 -40.000 -135.007 0 -135.007 -274.500 0 -274.500 -277.047 0 -277.047 -159.500 0 -159.500 -44.514 -176.699 -44.514 -176.699 0 0 0 0 0 0 -292.799 -422.591 -226.513 -97.531 -81.483 0 0 0 0 0 0 -101.547 -309.183 -460.000 -242.850 -106.000 -89.000 -82.149 -80.000 -309.186 -420.000 -274.800 -106.000 -89.000 -152.000 -100.000 0 0 0 0 0 -101.547 -309.183 -460.000 -242.850 -106.000 -89.000 -82.149 -80.000 0 0 -776.757 -309.183 -390.000 -90.877 -64.069 -44.307 -100.000 -100.478 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -51.000 0 0 -292.799 -422.591 -226.513 -97.531 -81.483 0 0 -776.757 -309.183 -390.000 -90.877 -64.069 -44.307 -100.000 -100.478 -574.508 -26.865 -105.297 0 -15.416 -370.780 -2.421 -53.729 0 0 0 0 0 0 0 0 -574.508 -26.865 -105.297 0 -15.416 -370.780 -2.421 -53.729 -436.909 -27.978 -62.410 0 0 -296.413 0 -50.108 0 0 0 0 0 0 0 0 -436.909 -27.978 -62.410 0 0 -296.413 0 -50.108 -520.112 -33.118 -74.882 0 -15.416 -346.948 -2.000 -47.748 0 0 0 0 0 0 0 0 -520.112 -33.118 -74.882 0 -15.416 -346.948 -2.000 -47.748 -520.623 -28.785 -103.774 0 -15.500 -324.564 0 -48.000 0 0 0 0 0 0 0 0 -520.623 -28.785 -103.774 0 -15.500 -324.564 0 -48.000 -34.468 0 -34.468 -28.000 0 -28.000 -28.000 0 -28.000 -28.290 0 -28.290 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -12.026.223 -417.026 -12.443.249 -12.326.869 -77.247 -12.404.116 -12.308.438 -125.084 -12.433.522 -12.072.151 -101.289 -12.173.440 12.054.778 -12.026.223 357.073 -417.026 12.411.851 -12.443.249 12.199.219 -12.326.869 204.897 -77.247 12.404.116 -12.404.116 12.679.879 -12.308.438 207.095 -125.084 12.886.974 -12.433.522 12.358.493 -12.072.151 164.947 -101.289 12.523.440 -12.173.440 28.555 -59.953 -31.398 -127.650 127.650 0 371.441 82.011 453.452 286.342 63.658 350.000 -752.362 -5.221 -619 7.079 0 0 -752.362 -5.221 -619 7.079 0 -750.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -750.000 0 0 0 0 -720.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -720.000 0 0 0 0 -935.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -935.000 0 0 0 0 -722.567 -59.953 face O14 -782.520 9.089 -1,1% -877.650 127.650 face R14 -750.000 32.521 -4,2% -348.559 face O15 face P15 82.011 -64,5% -51,9% -266.548 483.452 287.055 -648.658 63.658 face P15 -585.000 -318.453 119,5% 0 0 -15.841 -5.000 -5.000 -5.000 -51.000 0 0 0 -309.186 -420.000 -274.800 -106.000 -89.000 -152.000 -100.000 FINANCIAMENTO PÚBLICO ORÇAMENTO 2016 FINANCIAMENTO PÚBLICO SUBSÍDIO DO ESTADO PORTUGUÊS Tendo em conta que se realizaram eleições legislativas em Portugal no passado dia 04 de Outubro, o Governo cessante não se considerou legitimado para desencadear iniciativas que vinculassem o Estado Português a compromissos futuros, designadamente referentes ao exercício de 2016. Verificou-se, por isso, inexequível estabelecer um compromisso prévio com o Governo Português referente ao aumento da subvenção anual para o financiamento das actividades da Casa da Música, de forma a aproximar-se do compromisso estabelecido no artigo 3.º do Decreto-Lei nº 18/2006, de 26 de Janeiro, isto é, 10.000.000 euros por ano. O Orçamento de Estado para 2016 será proposto pelo novo Governo e aprovado na Assembleia da República decorrendo já o ano 2016, pelo que é expectável que nos primeiros meses a Fundação Casa da Música seja financiada através de um regime de duodécimos, com base no valor constante no Orçamento de Estado para 2015. Note-se ainda que o Acordo de Assistência Financeira, formalizado com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e o Fundo Monetário, estabelece o compromisso do Estado Português não ultrapassar o deficit orçamental de 3,0% em 2016, exigindo que se mantenha o esforço de contenção de custos e de racionalização da Administração Pública. Por isso, neste exercício orçamental, a Fundação Casa da Música conta com o contributo do Estado Português de 7.000.000 euros em 2016, o que significa que se mantém o corte de 30%. Em 2016, a subvenção do Estado Português representará 55,9% (54,6% em 2015) do total dos rendimentos da Fundação Casa da Música. SUBSÍDIO DO MUNICÍPIO DO PORTO Em 2014, a Fundação Casa da Música e o Município do Porto estabeleceram um novo Contrato-programa que corresponderá ao período de ao quadriénio 2015-2018. No âmbito deste Contrato-programa a Fundação Casa da Música compromete-se a apoiar a Câmara Municipal do Porto no desenvolvimento de programas educativos continuados que visem a inclusão social das populações mais desfavorecidas através da música. Anualmente deverão ser promovidos projectos continuados, de cariz socioeducativo, com vista à sensibilização e descoberta da música, desenvolvidos através da realização de visitas, concertos, oficinas e outras actividades. Esses projectos deverão destinar-se especialmente a públicos escolares e seniores e serão articulados com o Departamento Municipal de Educação. Em contrapartida, durante o período do protocolo, as contribuições do Município do Porto à Fundação Casa da Música serão as seguintes: ORÇAMENTO 2016 FINANCIAMENTO PÚBLICO - Contribuição em 2015, 250.000 euros; - Contribuição em 2016, 230.000 euros; - Contribuição em 2017, 230.000 euros; - Contribuição em 2018, 230.000 euros; Assim, de acordo com os termos do Contrato-programa, a contribuição financeira do Município do Porto para 2016 terá o valor de 230.000 euros. O apoio do Município do Porto corresponde a 1,8% (2,0% em 2015) do total dos rendimentos da Fundação Casa da Música inscritos no presente orçamento para o ano 2016. SUBSÍDIO DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO O artigo 3.º do Decreto-Lei nº 18/2006, de 26 de Janeiro, estabelece que a Área Metropolitana do Porto deve assegurar, anualmente, uma contribuição para apoio às actividades da Fundação Casa da Música, através da formalização de um contrato-programa de carácter plurianual. Desde a constituição da Fundação Casa da Música não se afigurou possível concretizar um acordo deste tipo. Depois da publicação da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro de 2013, que define o atual regime jurídico das áreas metropolitanas, a Área Metropolitana do Porto alega que o apoio à Casa da Música passou a estar fora das suas competências. A Área Metropolitana do Porto vê-se assim impedida de conceder apoios financeiros directos à Fundação Casa da música. Inclusivé, na reunião de 25.Jul.14, o Conselho Metropolitano delibera que “deve cada Município, individualmente, estabelecer os Protocolos que entender directamente com a Casa da Música.” Seguindo uma política de prudência, este exercício orçamental não regista qualquer contributo da Área Metropolitana do Porto. Contudo, em 2016 a Fundação tentará envolver a Área Metropolitana do Porto nos seus projectos ou, em alternativa, os próprios Municípios, à semelhança do que acontece já com a Câmara Municipal do Porto, de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, com quem tem vindo a estabelecer parcerias que resultam em benefícios evidentes para os Municípios. MECENATO E PATROCINIOS 1 MECENATO E PATROCÍNIOS O presente Orçamento para o ano 2016 fixa em 2,1 milhões de euros o objectivo de angariação de receitas para a Área de Fundraising. Este objectivo apresenta-se um exercício particularmente difícil, atendendo ao contexto de crise económica e financeira que o País tem vindo a sentir nos últimos anos. Contudo, a previsão de receitas inscritas neste orçamento tem como pressuposto a estabilização das contribuições dos principais Mecenas, o que será considerado um bom resultado, já que nos últimos anos se tem assistido a uma paulatina redução de alguns dos contrato mais significativos. O objectivo de 2,1 milhões de euros de receita de mecenato será conseguido através de um conjunto de vias que a seguir se descrever mas que se podem elencar do seguinte modo: FIDELIZAR OS PRINCIPAIS MECENAS E ESTABILIZAR O SEU COMPROMISSO COM A CASA DA MÚSICA; Na preparação do ano 2016, a Fundação Casa da Música distinguiu os mecenas em quatro categorias, conforme a importância e o tipo de vínculo que mantêm com a Fundação Casa da Música: - Mecenas de Primeiro Nível (Grandes Mecenas) - Mecenas de Segundo Nível - Mecenas Temáticos - Mecenas País Tema Para cada um deste tipos de mecenas foi estabelecida a melhor forma de abordar, MECENAS DE PRIMEIRO NÍVEL (GRANDES MECENAS) A Fundação Casa da Música tem a aspiração de encontrar um conjunto estável de 7 mecenas que constituam o grupo principal de Mecenas da Casa da Música. Pretende-se que este grupo seja estável, com participações superiores a 100.000 euros por ano, devendo a sua imagem estar permanentemente associada à actividade da Casa da Música. Neste orçamento não se prevê que este desejo seja alcançado já em 2016, mas a Fundação Casa da Música trabalhará para que isso aconteça tão cedo quanto possível. Primeiramente, tentando renovar os contratos de carácter plurianual - Banco BPI e UNICER -, e posteriormente os contratos de duração anual – SONAE, FUNDAÇÃO EDP, FUNDAÇÃO GALP ENERGIA e NOS. A Fundação Casa da Música tentará ainda juntar a este grupo uma Companhia Seguradora e uma empresa relacionada com a operação ou tecnologias de comunicação e 2 entretenimento, pese embora, no ano 2016, não seja expectável que o apoio ultrapasse os 75.000 euros, ou mesmo 50.000 euros Para isso, os quatro agrupamentos residentes da Casa da Música, com os ciclos de concertos que lhe estão associados, são potencialmente interessantes para angariação de Mecenas de Primeiro Nível, pelo que a Fundação procurará captar um mecenas para o Remix Ensemble ou para o Coro Casa da Música. Prevê-se neste Orçamento que contratos de mecenato de primeiro nível representem um valor global de 1.550 mil euros, 72,5% do total de receitas de Mecenato previstas no final do ano, pelo que se afiguram de uma relevância extraordinária para a Fundação pelo que processo de negociação para a sua renovação deve merecer um grande empenho da Fundação. MECENAS DE SEGUNDO NÍVEL Afigura-se muito importante para a Fundação Casa da Música vincular um conjunto alargado de empresas que se disponibilizem para estabelecer contratos de mecenato com a Casa da Música, cuja valor seja até 50.000 euros por ano. Neste caso encontra-se a MDS, o Porto Palácio Hotel e o Grupo RAR, cujos contratos serão renegociados, privilegiando os compromisso plurianuais, pelo que se apresentarão propostas com esse formato. È objectivo da Fundação encontrar, em 2016, mais um ou dois mecenas desta categoria, que garantam um montante de 50.000 euros, o que faria ascender esta componente de mecenato a cerca de 120.000 euros. MECENAS TEMÁTICOS A Fundação Casa da Música tem vindo a angariar novos mecenas e patrocinadores associados a narrativas da Programação Anual. Procura-se desta forma, aproveitar afinidades que possam existir entre a Fundação Casa da Música e empresas de média dimensão, com budget para comunicação de marca, e, por esta via, explorar e fidelizar potenciais financiadores. A programação do Ano Rússia tem vários ciclos temáticos e ciclos sazonais que podem ser explorados para esse objectivo. O valor de referência para o apoio varia entre €2.500 e €5.000 por concerto. Inscreveu-se neste Orçamento uma previsão de 50.000 euros de receitas de sponsorização de blocos do Programa. MECENAS PAÍS TEMA O País Tema 2016 é a Rússia, sendo este um dos principais eixos da programação ao longo do ano. Parece, por isso, possível que este seja um bom motivo para captar o interesse de empresas russas com interesses no nosso Pais, ou empresas portuguesas com operações na Rússia. 3 Para o ano 2016, a Fundação Casa da Música adoptou por seguir o modelo de associação semelhantes aos utilizados para os dois últimos Países Tema, tendo como base as seguintes três categorias: - Patrocinador Exclusivo 200.000 - Patrocinador Oficial - Patrocinador 100.000 25.000 Por uma questão de prudência, no presente orçamento foi inscrito apenas 50.000 euros como valor de mecenato decorrente de contratos de mecenato associado ao País Tema. MANTER O NÚMERO DE EMPRESAS AMIGAS O programa Empresa Amiga foi concebido e direcionado para captar contribuições de empresas de dimensão média, sobretudo de base regional. Depois de um primeiro triénio assente numa proposta estandardizada de contrapartidas, evoluiu-se no segundo período contratual para dois formatos de contrato-tipo, um dos quais passou a incluir contrapartidas de cedência de espaços Para estimular a fidelidade das Empresas Amigas, em 2016, propõe-se passar a incluir no package de contrapartidas comuns a associação da marca de cada Empresa Amiga a um ciclo de três concertos anuais. Características Contrapartidas comuns Contrapartidas CONTRATO Forma: Mecenato Associação da marca a 3 concertos 50 bilhetes BILHETES Valor: €15.000/ano com visibilidade em vários suportes 20 jantares–concerto Duração: 3 anos 10 visitas guiadas Oferta de edições Específicas/Anuais CONTRATO (se disponível) ESPAÇOS 2 cedências espaço 20 bilhetes Tendo-se revelado nos últimos anos particularmente difícil recrutar novos apoios na base de contratos plurianuais, como é o caso deste programa, propomo-nos consagrar, em 2016, o esforço de manter o número actual de Empresas Amigas. O objectivo inscrito no Orçamento prevê uma receita de 165.000 euros DINAMIZAR O PROGRAMA DE PATRONOS Em 2016 insistir-se-á no desenvolvimento do fundraising junto de particulares, através do Colégio de Patronos. O facto de ser um segmento pouco explorado em Portugal e ainda com pouca expressão nas receitas da Fundação sustenta a previsão de perspectivas de crescimento significativas. 4 Patrono €1.000 Patrono Músico Sinfónica €1.500 Patrono Chefe de naipe Sinfónica €2.500 Patrono Concertino Sinfónica €5.000 Patrono Naipe Sinfónica €10.000 Patrono Maestros (Sinfónica, Remix, Orquestra, €15.000 Barroca e Coro) Direcionado na sua concepção para Particulares, o programa Patronos tem também sido aproveitado para pequenas contribuições empresariais. Assim, a Fundação estimulará o recurso à figura de Patrono para acolher donativos de empresas de valor igual ou inferior a 15.000 euros. O presente orçamento contempla 50.000 euros provenientes de Patronos. DINAMIZAR O CROWFUNDING Prosseguirão as acções de recolha de pequenos donativos com as seguintes origens: nas bilheteiras, física e online, associado à compra de bilhetes ou levantamento de convite; nos expositores das Agendas anuais, no Foyer e na bilheteira 2015, colocados nos Foyers de entrada da Casa da Música, como retribuição pelo exemplar da Agenda 2015; Apesar de gerarem receitas com pouca expressão, estes donativos contribuem para o envolvimento e o sentimento de partilha dos clientes com Casa da Música, o que justifica a sua manutenção e a aplicação a outros projectos a identificar. 5 RESUMO MECENATO E PATROCÍNIOS CATEGORIA DE MECENAS MECENAS DE 1.º NÍVEL MECENAS DE 2.º NÍVEL EMPRESAS O2015 P2015 O2016 BPI 700.000 700.000 700.000 SONAE 320.000 320.000 320.000 EDP 247.000 145.000 180.000 UNICER 150.000 150.000 150.000 GALP 75.000 75.000 75.000 Novo Mecenas na área das telecomunicações tecnologias e conteúdos Substituto da NOS 175.000 100.000 75.000 Novo mecenas de agrupamentos Residentes Eventualmente ALLIANZ 150.000 SUB-TOTAL 1.817.000 1.490.000 1.550.000 MDS 30.000 30.000 30.000 SOLINCA Porto Palácio Hotel 25.000 25.000 25.000 RAR 10.000 10.000 10.000 PATHENA (Vortal e I2S) 4.000 4.000 50.000 Outros MECENAS TEMÁTICOS MACENAS PAIS TEMA 4.000 50.000 SUB-TOTAL 69.000 69.000 119.000 FUNDAÇÃO ADELMAN 25.000 25.000 25.000 SANTA CASA MISERICÓRDIA LISBOA 20.000 20.000 20.000 OUTROS 30.000 30.000 150.000 SUB-TOTAL 75.000 75.000 195.000 DB 100.000 CONTINENTAL 25.000 VW/SIVA 25.000 ALLIANZ 25.000 SIEMENS 10.000 LEICA 10.000 GOETHE 20.000 EMBAIXADA ALEMÃ 20.000 OUTROS 240.000 SUB-TOTAL 240.000 235.000 50.000 165.000 135.000 165.000 PATRONOS 50.000 50.000 50.000 CROWDFUNDING 10.000 10.000 10.000 2.426.000 2.064.000 2.139.000 EMPRESA AMIGA TOTAL 50.000 6 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO 1 ORÇAMENTO 2016 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO PORTUGAL 2020 PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL NORTE 2020 A Fundação Casa da Música tem vindo a explorar possíveis oportunidades de financiamento da sua actividade através do Programa PORTUGAL 2020, com particular incidência no Programa Operacional NORTE 2020. Aliás, esta foi uma das formas sugeridas pelo próprio Secretário de Estado da Cultura para minorar os impactos da diminuição do valor da subvenção anual do Estado Português. Quanto ao Programa Operacional NORTE 2020, gerido pela CCDRN – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, foi identificado uma linha estratégica adequada ao Financiamento da Fundação Casa da Música: PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL NORTE 2020 Objectivo temático Preservar e proteger o ambiente e promover a utilização eficiente dos recursos. Prioridade de Investimento Conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural Objectivo Específico Promover a valorização da excelência do património cultural e natural no contexto de estratégias regionais distintivas de desenvolvimento turístico À luz dos Regulamentos Específicos dos Programas Operacionais do PORTUGAL 2020, a Fundação Casa da Música não é considerada uma Entidade Beneficiária, pelo que, para o ser, deverá estabelecer protocolos, ou outras formas de cooperação, com outras Entidade Beneficiárias, que são as seguintes: a) Entidades da Administração Pública Central; b) Autarquias Locais e suas associações; c) Entidades do Setor Empresarial do Estado; d) Entidades do Setor Empresarial Local; e) Pessoas coletivas de direito público, incluindo Entidades Regionais de Turismo; f) Entidades privadas sem fins lucrativos, agentes culturais e organizações não governamentais da área do ambiente e proteção da natureza (ONGA), mediante protocolo ou outras formas de cooperação com as entidades referidas anteriormente. Este procedimento, por si só, tornaria a Fundação Casa da Música numa Entidade Beneficiária, podendo, inclusive assumir-se como líder, caso se afigure conveniente a apresentação de uma candidatura em parceria com outras entidades. No âmbito do PORTUGAL 2020 - Programa Operacional NORTE 2020, a Fundação Casa da Música, a convite do Instituto Politécnico do Porto (IPP) já formalizou a Candidatura “BETA SOUND SYSTEM”, que a seguir se apresenta. 2 ORÇAMENTO 2016 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO CANDIDATURA “BETA SOUND SYSTEM” O Instituto Politécnico do Porto (IPP) convidou a Fundação Casa da Música a formalizar um protocolo de colaboração para o desenvolvimento do projecto “BETA SOUND SYSTEM”, que tem como principais objetivos contribuir para acelerar o desenvolvimento de um ecossistema de onde surjam novas ideias, plenas de inovação, que inclua estudantes e profissionais das áreas artísticas. O projecto ““BETA SOUND SYSTEM” afigura-se uma oportunidade para dinamizar a DIGITÓPIA, uma plataforma tecnológia ao serviço da comunidade artística musical e à criação de música, seja ela de que género e tipo for, criando uma espiral virtuosa que permite, por um lado, dotar o ecossistema de uma plataforma de criação artística e, por outro, potenciar os resultados para os quais a DIGITÓPIA foi criada. O Instituto Politécnico do Porto sugeriu que o projecto “BETA SOUND SYSTEM” fosse objecto de uma candidatura a financiamento através do Programa NORTE 2020, nomeadamente no âmbito do Aviso NORTE-512015-04, “Sistema de Apoio às Acções Colectivas – Promoção do Espírito Empresarial”. Ficou estabelecido que o líder do projecto seria o Instituto Politécnico do Porto e a Fundação Casa da Música co-promotor. Para a execução do projecto “BETA SOUND SYSTEM” está previsto um investimento total de 558.120,39€, sendo da responsabilidade da Fundação Casa da Música o valor de 239.186€. O investimento da Fundação Casa da Música será repartido pelas seguintes rubricas: - Serviços Prestados por Terceiros: 97.143€ - Custos com Pessoal: 46.186€, - Comunicação & Marketing: 24.000€, - Custos Indirectos: 41.857€. - Aquisição de Material: 30.000€ Caso esta candidatura venha a ser aprovada, a Fundação Casa da Música terá um impacto na execução orçamental de 177.808€ no ano 2016 e 2017, no valor decorrente do reembolso de 85% do investimento elegível, isto é 203.308€. Contudo, a Fundação optou por não registar no Orçamento os impactos desta Candidatura por, à data da elaboração do presente documento, ainda não ser conhecido o sucesso da candidatura. 3 ORÇAMENTO 2016 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO PROGRAMAS EUROPEUS – EUROPA CRIATIVA O programa Europa Criativa 2014-2020 é o programa da União Europeia de apoio aos sectores cultural e criativo. O Europa Criativa veio substituir os programas Cultura 2000 (2007-2013), Media e Media Mundus. O programa Europa Criativa integra 2 subprogramas: SUBPROGRAMA MEDIA O subprograma MEDIA dirigido especificamente ao sector audiovisual, que se apresenta desalinhado com a actividade da Casa da Música. SUBPROGRAMA CULTURA, O subprograma CULTURA é destinado a co-financiar projectos nas áreas cultural e criativa e em todas as expressões artísticas São elegíveis no subprograma Cultura as entidades dos sectores cultural e criativo (público ou privado, com ou sem fins lucrativos), com existência legal de pelo menos 2 anos. Os projecto elegíveis são apenas os sem fins lucrativos. São prioridades do subprograma Cultura: Ajudar as organizações culturais e criativas a operar num contexto transnacional (na Europa e fora dela); Criar oportunidades para a mobilidade de artistas e a circulação de obras; Foco nas actividades que contribuam para dotar os agentes de competências e know-how que contribuam para o reforço dos sectores; Apoiar a circulação de literatura (obras de ficção); Apoiar a criação de novos públicos (“Audience Development”), como forma de estimular o interesse e melhorar o acesso à cultura. O Subprograma Cultura integra 4 linhas de financiamento: Projectos de Cooperação Europeia Apoio a Redes Europeias Apoio a Plataformas Europeias Projectos de Tradução Literária A Fundação Casa da Música encontra-se a estudar soluções para aproveitar esta linha de financiamento como suporte das suas actividades entre 2016 a 2020. Deste trabalho, resultaram já duas candidaturas, a “MODERN TIMES”, 4 ORÇAMENTO 2016 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO apresentada em consórcio com várias instituições europeias, e a “CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES”, apresentada no âmbito do rede ECHO – European Concert Hall Organisation, que a seguir se apresentam CANDIDATURA MODERN TIMES - PROJECTO DE COOPERAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO MUSICAL EUROPEU DO SEC. XX E XXI A Fundação Casa da Música, em parceria com Bergen International Festival, da Noruega, GAIDA, da Lituânia, Holland Festival, da Holanda, Huddersfield Festival, do Reino Unido, IRCAM, de França, Milano Musica, de Itália, Onassis Cultural Centre, da Grécia, Time of Music, da Finlândia, Ultima Oslo, da Noruega, apresentou uma candidatura ao programa Europa Criativa, designado “MODERN TIMES”, O projecto tem como objectivo a divulgação de obras emblemáticas do património da música contemporânea e foi desenhado para responder a vários critérios do subprograma Cultura do Europa Criativa, designadamente os relacionados com “audience development”. A Fundação Casa da Música propôs, e foi aceite pelos parceiros da candidatura, a integração e divulgação de obras alinhadas parem apresentadas pelos nossos Agrupamentos Residentes entre 2016 e seguintes, com maior incidência no ano de 2017. Além dos próprios conbcertos, são elegíveis os custos relacionados “audience development”, como seja a elaboração de vídeos/documentários ou mesmo a filmagem integral dos concertos, ou ainda as acções nas redes sociais. Estima-se que a Fundação Casa da Música seja financiada em cerca de 140.000 euros, repartido por vários anos. O período de elegibilidade das acções desta candidatura é de 1 de Junho 2016 a 31 de Maio de 2020. CANDIDATURA CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES No âmbito da ECHO, a Fundação Casa da Música apresentou uma candidatura ao Programa Europa Criativa cujo objectivo é financiar a uma série de concertos, designadamente de agrupamentos de jovens músicos europeus, de elevado desempenho artístico e potencial crescimento performativo, nos grandes palcos europeus. Este projecto designa-se Rising Stars. O projecto “CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES” procura também criar, vincular e fazer crescer o público da música clássica. A despesa elegível no ano 2016 será de 18.000 euros, com uma comparticipação de 50%, isto é, de 9.000 euros. O período de elegibilidade das acções desta candidatura é de 1 de Setembro de 2016 a 31 de Agosto de 2020. 5 ORÇAMENTO 2016 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO PROGRAMAS EUROPEUS – PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO TERRITORIAL Ainda sobre programas de origem europeia, a Fundação Casa da Música procurará ainda oportunidades nos Programas de Cooperação Territorial, designadamente com a Galiza, embora não tenha registado nenhuma verba nesta orçamento por se afigurar ainda uma intenção. APOIO FINANCEIRO SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA PROJECTO “HEINZ HOLLIGER’S PORTRAIT AT CASA DA MÚSICA” A Fundação Casa da Música apresentou uma candidatura à SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA tendo como objectivo o apoio ao Portrait “Heinz Holliger” e a residência artística deste compositor na Casa da Música, a realizar em 2016, mas que incluiu um evento prévio em Novembro de 2015. A candidatura mereceu já uma apreciação positiva, pelo que deverá resultar num apoio de 40.000 CHF. Assim, tendo em conta o acordo com o SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA foi registado no Orçamento de receitas 36.000 euros, dos quais 6.000 euros correspondem a um evento a realizar ainda em 2015 e os restantes 30.000 euros a eventos a realizar no ano 2016. APOIO DA ART MENTOR FOUNDATION LUCERN PROJECTO “NEW MUSIC FOR NEW AUDIENCES” A Art Mentor Foundation Lucern convidou o Remix Ensemble para integrar um programa de desenvolvimento e criação de novos públicos para a música contemporânea. Além do Remix Exsemble, este programa envolverá a participação de outros 3 ensembles europeus pré-seleccionados. O 4 ensembles chegaram a um acordo de encomendar ao compositor Christian Mason uma encomenda a ser interpretada pelos 4 ensembles. A Art Mentor Foundation Lucern atribuirá um subsídio de 25.000 CHF para suportar os custos de preparação de cada um do Concertos, que, na Casa da Música, terá lugar em 6 de Dezembro. Esta Fundação apoiará ainda a realização de acções de divulgação e desenvolvimento de novos públicos para a música contemporânea no valor de 15.000 CHF. Por conta deste acordo com a Art Mentor Foundation Lucerne foram registados 36.000 euros, como receitas decorrentes de Apoios Directos à Programação. 6 ORÇAMENTO 2016 APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO APOIO DA ERNST VON SIEMENS MUSIC FOUNDATION A Fundação Casa da Música apresentou uma candidatura à Ernst von Siemens Music Foundation tendo em vista o apoio financeiro à comemoração do 80º Aniversário do Hans Zender, com a apresentação de um concerto cénico de uma das suas mais emblemáticas obras “Shuberts Winterreise”. O apoio solicitado à Ernst von Siemens Music Foundation foi de 16.000 euros. Como ainda não foi conhecida a decisão, o presente orçamento não contempla qualquer proveito deste programa. APOIO DO GOETHE INSTITUTE O Goethe Institut apoia o concerto “Schuberts Winterreise”, do Remix Ensemble, a realizar em 13 de Setembro de 2016, no valor de 5.000 euros. RESUMO FONTE DE FINANCIAMENTO IMPACTO NO PRESENTE ORÇAMENTO NORTE 2020 BETA SOUND SYSTEM EUROPA CRIATIVA MODERN TIMES CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES ART MENTOR FOUNDATION LUCERNE 36.000 euros SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA 30.000 euros ERNST VON SIEMENS MUSIC FOUNDATION GOETHE INSTITUTE 5.000 euros Perspectiva mínima de angariação de apoios, além dos já garantidos 49.000 euros TOTAL 120.000 euros 7 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO 1 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO De acordo com a informação prestada pelo Governo Português, através do Secretário de Estado da Cultura, não será possível, em 2016, iniciar o processo de retoma gradual dos níveis de subvenção a que o Estado Português se comprometeu no momento da constituição da Fundação. Assim, a Fundação Casa da Música espera que a subvenção do Estado Português se mantenha em 7.000.000 euros, sendo este um dos principais pressupostos do presente Orçamento. Nesse contexto, não resta outra opção á Fundação Casa da Música senão insistir, mais um ano, na estratégia que acordou no seio do Conselho de Fundadores, e que permite ultrapassar o período de crise económica e financeira que o País atravessa, sem prejudicar em demasia o projecto artístico e cultural que está a empreender, em detrimento, no entanto, dos recursos patrimoniais da Fundação. A estratégia passou por reduzir a programação a um nível mínimo sem, contudo, prejudicar os quatro Agrupamentos Residentes - Orquestra Sinfónica, Orquestra Barroca, Coro e Remix Ensemble -, pese embora, mesmo estes, tenham sentido a sua actividade reduzida a um mínimo, mas garantindo a manutenção da sua qualidade e desempenho artístico. Acresce a estes eventos, os Ciclos de Piano, Jazz, Clubbing, etc, que são viabilizados pelos contratos de mecenatos. A esta programação designamos PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA. Paralelamente, mantêm-se o investimento nas actividades do Serviço Educativo, sendo este um dos pilares basilares do projecto Casa da Música. Sendo esta a única alternativa que protege a credibilidade do projecto, mantendo viva a validade da estratégia que está a ser seguida desde 2016, resta apenas limitar os impactos na Conta de Exploração, limitando o resultado negativo, a um nível que se possa manter nos próximos dois ou três anos. Por isso, afigura-se necessário, em 2016, voltar a aumentar as receitas próprias, designadamente as receitas de bilheteira, mesmo sabendo-se que os bilhetes sofreram um aumento significativo de preço em 2015, sendo este um risco acrescido que se enfrentará no ano 2016. À programação PRÓPRIA acresce ainda os concertos e iniciativas cuja concretização se venha a verificar viável através de parcerias com entidades terceiras ou contratos de mecenato e de carácter comercial, como por exemplo a cedência das salas a produtores externos, etc, a que designamos PROGRAMAÇÃO EXTRA. A PROGRAMAÇÃO ANUAL será assim composta pela PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA e pela PROGRAMAÇÃO EXTRA.. Dado a diferentes características dos dois tipos de PROGRAMAÇÃO, o presente Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2016 mantém-se a prática de registo separado das respectivas receitas. 2 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA Como referido, a Fundação Casa da Música manterá a PROGRAMAÇÃO ANUAL em níveis mínimos, mantendo a estrutura semelhante à de 2014, mantendo-se os mesmos Ciclos da Programação: Ciclos Integrados em Assinaturas Ciclos Orquestra Sinfónica (Sinfónica Clássica; Descobertas Sinfónicas; Sinfónica ao Domingo; Sinfónica Fora de Série) Ciclo Remix Ensemble Ciclo Coro Casa da Música Ciclo Barroco BPI Ciclo Piano EDP Ciclo Jazz (1º semestre + 2º semestre) Ciclos Não Integrados em assinatura √Terça Fim-de-tarde Festivais e Ciclos Temáticos em 2016 MÃE RÚSSIA / Abertura Ano da Rússia INVICTA.MÚSICA.FILMES, Fevereiro MÚSICA & REVOLUÇÃO, Abril/Maio TRANSGRESSÕES, Setembro À VOLTA DO BARROCO, Novembro Ciclos Sazonais CONCERTOS DE PÁSCOA, Março RITO DA PRIMAVERA, Maio VERÃO NA CASA, Junho/Julho OUTONO EM JAZZ, Outubro MÚSICA PARA O NATAL, Dezembro A PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA para o ano 2106 contará com um total de 148 concertos, uma redução de 3,9%. 3 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA Com receita Sem Receita Banda Sinfónica Portuguesa O2015 O2016 117 113 6 6 Encontro de Bandas 2 2 Verão na Casa 24 22 Concertos AMP (Av. do Aliados, Matosinhos) 2 2 Concertos Privados (BPI, Continente, etc 3 3 154 148 TOTAL Dos concertos da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, 113 concertos terão receita de bilheteira, o que significa menos 4 concertos que o previsto no Orçamento do ano anterior. PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA COM RECEITA Orquestra Sinfónica Remix Coro CM OBCM Piano Orq. Convidadas Cénica Câmaras Ensembles Jazz Clubbings World Fado DJ Switch TOTAL O2015 O2016 47 47 7 8 6 5 5 5 9 8 0 0 1 0 12 11 2 1 89 85 19 18 4 4 1 0 4 4 0 2 117 113 Os concertos dos Agrupamentos Residentes correspondem a cerca de 56% da programação total, com um maior peso da Orquestra Sinfónica (41,5%), pesos semelhantes ao registado no Orçamento de 2015. 4 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO POLÍTICA DE PREÇOS A Fundação Casa da Música alterará a política de preços dos concertos, sendo este assunto devidamente tratado no Plano de Actividade que acompanha o presente Orçamento. A alteração de política é absolutamente necessária para atenuar o desequilíbrio que a redução do subsídio do Estado Português e do mecenato tem vindo a registar. Afigura-se, por isso, um imperativo uma nova Política Tarifária, que fixa os principais objectivos: Maximizar a receita a receita global de bilheteira, incutindo, pelo menos, um crescimento de 5%; Não inviabilizar o aumento do público (número de espectadores e bilhetes vendidos); Assegurar taxas de Bilhetes Vendidos (BV) superiores a 25% da lotação da Sala em todos os concertos; Diminuir gradualmente os níveis de descontos atribuídos, ponderando preços com a atractividade dos concertos e níveis de frequências dos clientes. A proposta de alteração dos preços de venda ao público dos concertos esteve por base o valor do Concerto percepcionado pelo Público e o potencial de vendas de cada um dos concertos, estabelecendo-se o seguinte preçario: 2016 Tipologia PVP 15 PVP 16 NC 19,00 € 19,00 € 17 17,00 € 15,00 € 8 15,00 € 13 6,50 € 7,50 € 9 12,00 € 12,00 € 6 Barroco 15,00 € 15,00 € 5 Piano .10/ 22 10,00 € 1 Coro 10,00 € 12,00 € 5 Jazz .12/ 16 12,00 € 2 Clássica Descobert as FS Temporada Remix .15/ 25 PVP NC PVP NC PVmd 19,00 € 15,00 € 25,00 € 6 18,16 € 15,00 € 2 12,75 € 22,00 € 6 16,00 € 6 7,50 € 15,00 € 30,00 € 1 20,29 € 12,00 € 15,00 € A política de descontos da Fundação Casa da Música sofrerá também alterações: ASSINATURAS Os descontos concedidos quanto os bilhetes são adquiridos em Assinaturas é ajustado, passando a ser calculado tendo em contas os seguintes critérios: - o grau de frequência a que o Clientes se obriga (nr. concertos de cada assinatura); - a atractividade de cada assinatura, - e o histórico de preços e vendas. 5 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO Neste novo contexto, na generalidade, os descontos em assinatura diminuem. Contudo, propõe-se que a redução se faça de uma forma gradual, procurando minorar possíveis impactos que um aumento mais significativo poderia vira a ter na decisão dos Assinantes: 2015 NR PVP Concertos Concerto 2015 em Ass 2015 ASSINATURAS SINF. CLÁSSICA (SEXTA) SINFÓNICA FORA DE SÉRIE TEMPORADA DESCOBERTAS* REMIX BARROCA ** CORO CM PIANO JAZZ Integral dos com Piano Rachmaninoff Integral Sinfonias de Prokofieff Maravilhas da Música Russa 16 14 49 10 7 10 8 9 4 n.a n.a n.a PVP Ass 2015 9€ 7€ 6€ 8€ 6€ 7€ 6€ 13 € 11 € n.a. n.a. n.a. 144 € 104 € 294 € 80 € 42 € 70 € 48 € 117 € 44 € n.a n.a n.a 2016 NR PVP Concertos Concerto 2016 em Ass 2016 16 14 48 12 9 6 12 9 5 4 7 5 10 € 9€ 7€ 8€ 7€ 9€ 7€ 13 € 11 € 12 € 11 € 10 € PVP Ass 2016 DESCONTOS 2016 Ptotal s/ass. %Desc. 160 € 126 € 336 € 96 € 63 € 54 € 84 € 117 € 55 € 48 € 77 € 50 € 304 € 260 € 767 € 181 € 117 € 90 € 169 € 194 € 85 € 76 € 133 € 80 € -47% -52% -56% -47% -46% -40% -50% -40% -35% -37% -42% -38% VARIAÇÃO 16/15 var nr conc var preço 16/15 ass. 16/15 0% 0% -0,3% 3% 5% -6% 8% 0% 2% n.a n.a n.a 11% 21% 14% 20% 50% -23% 75% 0% 25% n.a n.a n.a * em 2016 assintura com perfil diferente ( 9 sinfónicas + 1 piano + 1 remix + 1 coro) ** em 2016 perfil muito diferente só considera os concertos da barroca. Além das assinaturas que vêm sendo lançadas nos últimos anos - Ciclos Orquestra Sinfónica (Sinfónica Clássica; Descobertas Sinfónicas; Sinfónica ao Domingo; Sinfónica Fora de Série), Ciclo Remix Ensemble, Ciclo Coro Casa da Música, Ciclo Barroco BPI, Ciclo Piano EDP, Ciclo Jazz (1º semestre + 2º semestre), em ano 2016 procurou-se novas vias de olhar e aderir à programação, com a criação de 4 novas assinaturas: - Integral Sinfonias de Prokofieff (Sinfónica clássica (29 Janeiro), Fora de Série (14 Maio), Sinfónica descobertas (14 Maio), Sinfónica Descobertas (18 Junho), Fora de Série (29 Junho), Fora de Série (01 Julho), Sinfónica Clássica (09 Dezembro). - Integral dos concertos para Piano de Rachmaninoff (Sinfónica Clássica de 19 Fevereiro, 18 Março, 07 Outubro e 09 Dezembro acompanhada por jovens pianistas prodígios portugueses); - Maravilhas da Música Russa (Coro (17 Janeiro), Remix + Coro (22 Março) + Orquestra Barroca (26 Junho, Orquestra sinfónica ( 25 Novembro) e um concerto do ciclo de Piano); - Ciclo Descobertas, mais abrangente com concertos da Sinfónica (8 conc. serie descoberta) + 1 concerto do ciclo de Piano + 1 concerto do Remix Ensemble+ 1 concerto do Coro Casa da Música A Assinatura do Coro Casa da Musica será reforçada, passando a contar com 5 concertos do Coro+ 4 concertos da Sinfónica com o Coro +1 concerto da Orquestra Barroca como Coro +2 concertos do Remix Ensemble com o Coro Em sentido contrário, concentrar-se-á a Assinatura da Orquestra Barroca nos concertos da mesma não abrangendo o ciclo à volta do barroco, dada a concentração de concertos num mesmo período de tempo. Crê-se que estas medidas irão aumentar o número de bilhetes vendidos em assinatura, pese embora tenha um impacto desfavorável na diminuição do preço de venda médio. Contudo, em termos de receita, a primeira medida compensará a segunda. 6 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO DESCONTOS A Fundação Casa da Música, em 2016, ajustará a política descontos a conceder na compra individual de concertos, privilegiar as pessoas com relações com mecenas, estudantes e professores universitários, designadamente de música, em detrimento das pessoas com mais idade e júniores. POLÍTICA DE DESCONTOS EM COMPRA DE CONCERTOS AVULSO ( preços superiors a 7,5 € ) 2015 2016 Numero máximo de bilhetes por concerto com desconto Locais de compra Bilheteira + web + worten SÉNIOR 20% 15% 1 DESCOBERTAS SINFÓNICAS 50% 25% 1 JÚNIOR (<25 anos) SINFÓNICA ao Domingo 20% 15% 1 20% Ofer ecido a menor es de 18 anos c/ car t ão Cont inent e 1 FAMÍLIAS NUMEROSAS 20% 20% 2 +n.º filhos Bilheteira PROFESSORES E ESTUDANTES DE MÚSICA ( IPP) REMIX CICLO DESCOBERTAS 50% 50% 50% 50% 1 1 Bilheteira Bilheteira Outros Estudantes 25% - 20% c/ car t ão UN Por t o 20% c/ Cartão de Estudante 1 1 Bilheteira Bilheteira MECENAS (Client es) BPI (t it ular es de car t ões BPI) SONAE (t it ular es de Car t ão UNIVERSO) 15% 5% 20% 15% Conc. Sinfónica excl. Domingos 2 2 Bilheteira + web + worten Bilheteira + web + worten MECENAS (Colaboradores) BPI (Colabor ador es) 15% 20% 2 Bilheteira SONAE (Colabor ador es Sonae, Cont inent e, Sonae SR, Sonae Sier r a) MDS (Colabor ador es) PPH (Colabor ador es) 5% 5% 5% 15% 15% 15% 2 2 2 Bilheteira Bilheteira Bilheteira EDP (Colabor ador es) GALP (Colabor ador es) UNICER (Colabor ador es) 5% 5% 10% 10% 10% 2 2 2 Bilheteira Bilheteira Bilheteira 25% 25% 1 Bilheteira+Web +Worten PARCERIAS UNIVERSIDADE Univer sidade do Por t o Cart ão AMIGO (descont o apenas em concert os da programação própria e programação ext ra Bilheteira + web + worten CARTÃO AMIGO Por último, a Fundação Casa da Música manterá o CARTÃO AMIGO, um instrumento de fidelidade que é valorizado pelo público “frequente”, designadamente o que adquire assinaturas, já que concede 25% de desconto no preço dos bilhetes adquiridos, quer na programação anual quer na extra. Mantém-se o preço de adesão de €50 (ou €75 para dois titulares) bem como o pacote de benefícios. A receita total prevista, de 25.000 euros, é considerada receita de bilheteira. 7 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO COMPRA EM GRANDES QUANTIDADES É A SEGUINTE: A Fundação Casa da Música concede um desconto a Entidades que comprem um grande número de Bilhetes de um único concerto. a) Aquisição de 50 a 99 bilhetes . aplicação de 10% de desconto sobre o PVP b) Aquisição de 100 a 200 bilhetes . aplicação de 15% de desconto sobre o PVP . apoio de serviço de frente de casa c) Aquisição de 201 a 400 bilhetes . aplicação de 20% de desconto sobre o PVP . possibilidade de utilização de um foyer para promoção da imagem corporativa da empresa . apoio de serviço de frente de casa d) Aquisição de 401 a 600 bilhetes . aplicação de 25% de desconto sobre o PVP . possibilidade de utilização de um foyer para promoção da imagem corporativa da empresa . apoio de serviço de frente de casa CONCERTOS COM RECEITA A Fundação Casa da música prevê que a PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, em 2016, resulte em ganhos de bilheteira estimados 569.662 euros, um aumento acentuado de 15.633 euros face à actual previsão de receitas de bilheteira para o ano 2015. Tal representa um aumento de 2,8% nas receitas de bilheteira. No quadro resumo que a seguir se apresenta fica bem claro que este aumento da receita resulta essencialmente do crescimento do preço de venda médio, de 9,88 euros para 10,62 euros, responsável por +40.186 euros. Este facto minimiza a diminuição do número de bilhetes vendidos por concerto, de 479 para 475, responsável uma redução da receita de -5.612 euros e a diminuição do número de concertos com receita, de 117 para 113, responsável por -18.941 euros; 8 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO CONCERTOS CDM PROGRAMAÇÃO ANUAL NC c R BVPC BV PVM RECEITA R13 R14 126 110 460 463 57.912 50.898 9,67 9,03 560.024 459.596 O15 P15 O16 O16-P15 118 456 53.800 9,60 516.218 117 479 56.065 9,88 554.029 113 475 53.620 10,62 569.662 -4 -5 -2.445 0,74 15.633 Impacto € O16-P15 % O16-R14 -18.941 -5.612 -121% -36% 40.186 15.633 257% 100% 3 12 2.722 1,59 110.066 Impacto € O16-R14 % 12.534 14.171 11% 13% 83.360 110.066 76% 100% No ano 2016 estima-se que 51,8% das receitas provenham dos concertos da Orquestra Sinfónica, uma diminuição de 2,0 pp face ao previsto para 2015. O ciclo de Jazz reduz o seu peso na receita de 13,1%, previsto para 2015, para 11,9%, a registar em 2016. O peso da Orquestra Barroca diminui de 6,3% para 5,9% e o do Coro aumenta de 1,8%, para 2,5%. Chama-se a atenção que, pelo facto de estar prevista a realização de 4 concertos Club, o dobro do número de eventos realizados em 2015, o peso deste tipo de concertos nas receitas de bilheteira passa de 4,7% para 8,4%. ESTRUTURA DAS RECEITAS ORQ. SINFÓNICA JAZZ PIANO FADO /WORLD CLUB./ P-ROCK REMIX OBCM CORO CM CÉNICAS OUTROS CONCERTOS R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16-R14 43,9% 14,4% 11,8% 11,3% 4,4% 3,1% 6,4% 2,1% 0,0% 2,5% 100,0% 46,8% 13,0% 14,6% 3,8% 7,6% 2,2% 5,8% 1,8% 0,0% 4,3% 100,0% 49,0% 10,3% 13,3% 2,0% 9,3% 2,3% 6,8% 2,2% 1,7% 3,1% 100,0% 53,9% 13,1% 12,5% 2,8% 4,7% 1,7% 6,3% 1,8% 0,0% 3,1% 100,0% 51,8% 11,9% 12,3% 0,6% 8,4% 2,8% 5,9% 2,5% 0,0% 3,8% 100,0% -2,0 pp -1,2 pp -0,2 pp -2,2 pp 3,7 pp 1,1 pp -0,4 pp 0,7 pp 0,0 pp 0,6 pp 2,8 pp 1,6 pp -1,0 pp -1,4 pp -0,9 pp 0,4 pp -0,9 pp 0,3 pp -1,7 pp 0,6 pp Os quadros seguintes resumem a estrutura de receitas resultantes da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, evidenciando os pressupostos de cálculo e tornando-os comparáveis com os anos anteriores: N.º CONCERTOS COM RECEITA ORQ. SINFÓNICA JAZZ PIANO FADO /WORLD CLUB./ P-ROCK REMIX OBCM CORO CM CÉNICAS ORQ. CONVID. OUTROS TOTAL CONCERTOS CdM - PA R13 48 23 9 11 3 10 5 6 R14 46 17 8 5 3 8 5 5 O15 48 19 9 5 4 7 6 5 1 P15 49 19 9 5 2 7 6 5 1 O16 47 18 8 4 4 8 5 5 1 10 126 13 110 14 118 14 117 14 113 O16-P15 -2 -1 -1 -1 2 1 -1 0 -1 0 0 -4 O16-R14 1 1 0 -1 1 0 0 0 0 0 1 3 -3% 3% A PROGRAMAÇÃO PROPRIA contará com 113 concertos com receita, menos 3% do que os previstos para 2015. A estrutura de programação é muito semelhante à verificada no ano anterior, embora com as diminuições no número de concertos nas seguintes categorias: -2 concerto da Orquestra Sinfónica, -1 de Jazz, -1 de piano, -1 de World, -1 da Orquestra Barroca e -1 “Cénico”. Em sentido inverso, acrescem 2 Clubbings e +1 concerto Remix. Em 2016, não existirá nenhum concerto “cénico”, tendo existido 1 em 2015. 9 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO Os concertos de Jazz passam de 19 para 18, mantendo-se grande parte agregados em dois festivais: SPRING ON, 3 concertos, e OUTONO EM JAZZ, 3 concertos. Em 2016 continuarão a não existir concertos de Orquestras Convidadas no âmbito da programação anual. Caso venham a existir, serão tratados como concertos da PROGRAMAÇÃO EXTRA. De acordo com o presente orçamento, o número de bilhetes vendidos por concerto rondará o valor previsto para 2015, sendo fixado em 475, por efeito dos seguintes factos: BILHETES VENDIDOS p/ concerto ORQ. SINFÓNICA JAZZ PIANO FADO /WORLD CLUB./ P-ROCK REMIX OBCM CORO CM CÉNICAS ORQ. CONVID. OUTROS TOTAL CONCERTOS CdM - PA R13 553 322 651 508 828 232 800 312 R14 572 324 686 339 1.198 174 650 293 O15 567 283 613 240 1.250 200 600 300 600 P15 656 329 602 252 1.341 184 567 295 500 O16 581 344 600 150 1.250 250 600 350 198 181 460 169 463 200 456 139 479 211 475 O16-P15 -74 15 -2 -102 -91 66 33 55 -500 0 72 -4,7 -1% O16-R14 9 20 -86 -189 52 76 -50 57 0 0 42 11,8 3% Prevê-se que o número de bilhetes vendidos por concerto atinja 53.620, menos 4% que o previsto este ano. Esta redução é principalmente devida à redução do número de concertos, menos 4 concertos. BILHETES VENDIDOS ORQ. SINFÓNICA JAZZ PIANO FADO /WORLD CLUB./ P-ROCK REMIX OBCM CORO CM CÉNICAS ORQ. CONVID. OUTROS TOTAL CONCERTOS CdM - PA R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16-R14 26.555 7.400 5.859 5.588 2.483 2.324 3.999 1.873 26.312 5.513 5.484 1.695 3.593 1.393 3.248 1.467 27.210 5.370 5.520 1.200 5.000 1.400 3.600 1.500 600 32.123 6.257 5.418 1.258 2.682 1.286 3.402 1.475 500 27.320 6.200 4.800 600 5.000 2.000 3.000 1.750 0 198 1.633 57.912 2.193 50.898 2.400 53.800 1.664 56.065 2.950 53.620 -4.803 -57 -618 -658 2.318 714 -402 275 -500 0 1.286 -2.445 -4% 1.008 687 -684 -1.095 1.407 607 -248 283 0 0 757 2.722 5% O valor do preço de venda médio dos bilhetes, sem IVA, aumenta 8%, de 9,88 euros, previstos para 2015, para 10,62 euros, estimados para 2016. 10 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO PREÇO DE VENDA MÉDIO ORQ. SINFÓNICA JAZZ PIANO FADO /WORLD CLUB./ P-ROCK REMIX OBCM CORO CM CÉNICAS ORQ. CONVID. OUTROS TOTAL CONCERTOS CdM - PA R13 9,27 10,89 11,32 11,34 9,83 7,58 8,90 6,42 R14 8,18 10,86 12,26 10,21 9,73 7,30 8,14 5,76 O15 9,30 9,93 12,42 8,66 9,58 8,63 9,69 7,44 14,50 P15 9,29 11,60 12,79 12,54 9,79 7,28 10,30 6,70 10,87 O16 10,81 10,93 14,61 6,02 9,58 7,91 11,18 8,02 11,37 7,18 9,67 9,12 9,03 6,77 9,60 7,20 9,88 7,32 10,62 O16-P15 1,52 -0,67 1,82 -6,51 -0,21 0,63 0,88 1,33 -10,87 0,00 0,12 0,74 8% O16-R14 2,63 0,07 2,35 -4,19 -0,15 0,61 3,03 2,26 0,00 0,00 -1,80 1,59 18% Com estes prossupostos, o valor das receitas será 569.662 euros, mais 3% que o previsto para 2015. RECEITA DE BILHETEIRA ORQ. SINFÓNICA JAZZ PIANO FADO /WORLD CLUB./ P-ROCK REMIX OBCM CORO CM CÉNICAS ORQ. CONVID. OUTROS TOTAL CONCERTOS CdM - PA R13 R14 O15 P15 O16 246.084 215.191 252.976 298.420 295.294 80.609 59.880 53.351 72.605 67.793 66.330 67.207 68.571 69.293 70.107 63.366 17.306 10.391 15.770 3.614 24.417 34.952 47.881 26.251 47.881 17.626 10.162 12.080 9.358 15.818 35.578 26.450 34.869 35.038 33.532 12.029 8.457 11.155 9.876 14.043 8.699 5.437 2.252 11.733 19.991 16.245 11.981 21.580 560.024 459.596 516.218 554.029 569.662 O16-P15 -3.126 -4.812 814 -12.156 21.630 6.460 -1.506 4.167 -5.437 O16-R14 80.103 7.913 2.900 -13.692 12.929 5.656 7.082 5.586 0 9.599 15.633 3% 1.589 110.066 24% Em seguida encontram-se quadros com informação relevante sobre variação de receita de bilhetes, desagregação por tipologia de concerto: AGRUPAMENTOS RESIDENTES: Orquestra Sinfónica: ORQ. SINF. NC c R BVPC BV PVM RECEITA R13 R14 48 46 553 572 26.555 26.312 9,27 8,18 246.084 215.191 O15 P15 O16 O16-P15 48 567 27.210 9,30 252.976 49 656 32.123 9,29 298.420 47 551 25.880 11,41 295.294 -2 -105 -6.243 2,12 -3.126 Impacto € O16-P15 -12.180 -56.273 % O16-R14 390% 1800% 65.328 -3.126 -2090% 100% 1 -21 -432 3,23 80.103 Impacto € O16-R14 4.678 -11.456 6% -14% 86.881 80.103 108% 100% % Orquestra Sinfónica por tipologia de concerto: CLÁSSICA (Sexta) NC c R BVPC BV PVM RECEITA R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 16 556 8.902 10,49 93.421 14 568 7.951 9,63 76.568 16 590 9.440 10,20 96.313 16 759 12.142 10,23 124.242 17 700 11.900 10,60 126.172 1 -59 -242 0,37 1.930 Impacto € O16-P15 7.765 -10.612 % O16-R14 402% -550% 4.777 1.930 248% 100% 3 132 3.949 0,97 49.604 Impacto € O16-R14 16.407 23.805 33% 48% 9.391 49.604 19% 100% % 11 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO DESCOBERTA (Sábado) NC c R BVPC BV PVM RECEITA SINFÓNICA DOMINGO NC c R BVPC BV PVM RECEITA FORA DE SÉRIE NC c R BVPC BV PVM RECEITA R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 11 335 3.684 9,44 34.769 11 400 4.396 8,37 36.773 10 435 4.350 9,86 42.898 10 446 4.456 9,17 40.883 8 450 3.600 9,95 35.817 -2 4 -856 0,77 -5.066 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 8 632 5.055 3,65 18.459 10 619 6.192 3,85 23.843 9 580 5.220 4,62 24.114 9 633 5.696 4,41 25.118 9 380 3.420 6,12 20.936 0 -253 -2.276 1,71 -4.182 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 13 686 8.914 11,15 99.435 11 707 7.773 10,04 78.007 13 631 8.200 10,93 89.652 14 702 9.829 11,01 108.177 13 646 8.400 13,38 112.369 -1 -56 -1.429 2,37 4.192 Impacto € O16-P15 -8.177 350 % O16-R14 161% -7% 2.760 -5.066 -54% 100% -3 50 -796 1,58 -956 Impacto € O16-P15 0 -13.933 % O16-R14 0% 333% 9.751 -4.182 -233% 100% -1 -239 -2.772 2,27 -2.907 Impacto € O16-P15 -7.727 -9.724 % O16-R14 -184% -232% 21.643 4.192 516% 100% 2 -60 627 3,34 34.362 Impacto € O16-R14 -11.228 4.009 521% -186% 5.064 -2.155 -235% 100% % Impacto € O16-R14 -2.384 -13.179 82% 453% 12.656 -2.907 -435% 100% % Impacto € O16-R14 14.183 -10.518 41% -31% 30.697 34.362 89% 100% Impacto € O16-R14 0 4.801 0% 85% 855 5.656 15% 100% Impacto € O16-R14 0 2.271 0% 41% 3.315 5.586 59% 100% Impacto € O16-R14 0 -2.772 0% -39% 9.854 7.082 139% 100% Impacto € O16-R14 3.522 3.966 45% 50% 425 7.913 5% 100% Impacto € O16-R14 0 -9.990 0% -344% 12.890 2.900 444% 100% % Remix, Coro e Orquestra Barroca: REMIX NC c R BVPC BV PVM RECEITA CORO CM NC c R BVPC BV PVM RECEITA OBCM NC c R BVPC BV PVM RECEITA R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 10 232 2.324 7,58 17.626 8 174 1.393 7,30 10.162 7 200 1.400 8,63 12.080 7 184 1.286 7,28 9.358 8 250 2.000 7,91 15.818 1 66 714 0,63 6.460 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 6 312 1.873 6,42 12.029 5 293 1.467 5,76 8.457 5 300 1.500 7,44 11.155 5 295 1.475 6,70 9.876 5 350 1.750 8,02 14.043 0 55 275 1,33 4.167 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 5 800 3.999 8,90 35.578 5 650 3.248 8,14 26.450 6 600 3.600 9,69 34.869 6 567 3.402 10,30 35.038 5 600 3.000 11,18 33.532 -1 33 -402 0,88 -1.506 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 23 322 7.400 10,89 80.609 17 324 5.513 10,86 59.880 19 283 5.370 9,93 53.351 19 329 6.257 11,60 72.605 18 344 6.200 10,93 67.793 -1 15 -57 -0,67 -4.812 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 9 651 5.859 11,32 66.330 8 686 5.484 12,26 67.207 9 613 5.520 12,42 68.571 9 602 5.418 12,79 69.293 8 600 4.800 14,61 70.107 -1 -2 -618 1,82 814 Impacto € O16-P15 1.337 4.194 % O16-R14 21% 65% 929 6.460 14% 100% 0 76 607 0,61 5.656 Impacto € O16-P15 0 2.207 % O16-R14 0% 53% 1.960 4.167 47% 100% 0 57 283 2,26 5.586 Impacto € O16-P15 -5.840 1.844 % O16-R14 388% -122% 2.489 -1.506 -165% 100% 0 -50 -248 3,03 7.082 % % % OUTRAS TIPOLOGIAS: JAZZ NC c R BVPC BV PVM RECEITA PIANO NC c R BVPC BV PVM RECEITA Impacto € O16-P15 -3.821 2.978 % O16-R14 79% -62% -3.968 -4.812 82% 100% 1 20 687 0,07 7.913 Impacto € O16-P15 -7.699 -234 % O16-R14 -946% -29% 8.747 814 1075% 100% 0 -86 -684 2,35 2.900 % % 12 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO FADO /WORLD NC c R BVPC BV PVM RECEITA CLUB./ P-ROCK NC c R BVPC BV PVM RECEITA OUTROS CONCERTOS NC c R BVPC BV PVM RECEITA R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 11 508 5.588 11,34 63.366 5 339 1.695 10,21 17.306 5 240 1.200 8,66 10.391 5 252 1.258 12,54 15.770 4 150 600 6,02 3.614 -1 -102 -658 -6,51 -12.156 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 3 828 2.483 9,83 24.417 3 1.198 3.593 9,73 34.952 4 1.250 5.000 9,58 47.881 2 1.341 2.682 9,79 26.251 4 1.250 5.000 9,58 47.881 2 -91 2.318 -0,21 21.630 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 11 166 1.831 7,64 13.985 13 169 2.193 9,12 19.991 14 171 2.400 6,77 16.245 15 144 2.164 8,05 17.418 14 314 4.390 4,92 21.580 -1 169 2.226 -3,13 4.162 Impacto € O16-P15 -3.154 -2.448 % O16-R14 26% 20% -6.554 -12.156 54% 100% -1 -189 -1.095 -4,19 -13.692 Impacto € O16-P15 26.251 -3.486 % O16-R14 121% -16% -1.135 21.630 -5% 100% 1 52 1.407 -0,15 12.929 Impacto € O16-P15 -1.161 11.652 % O16-R14 -28% 280% -6.328 4.162 -152% 100% 1 145 2.197 -4,20 1.589 Impacto € O16-R14 -3.461 -4.554 25% 33% -5.677 -13.692 41% 100% % Impacto € O16-R14 11.651 2.005 90% 16% -726 12.929 -6% 100% % Impacto € O16-R14 1.538 9.971 97% 627% -9.919 1.589 -624% 100% % CONCERTOS SEM RECEITA CONCERTOS NO PALCO EXTERIOR Para 2016 prevê-se a realização dos tradicionais Concertos de “Verão na Casa”, a realizar na Praça Exterior do Edifício. Os custos de produção destes concertos ascenderão a 40.000 euros, valor que engloba os custos de estrutura de placo, som e luz e os custos artísticos e produção de eventos. Estes concertos não terão receita de bilheteira, já que serão de entrada livre. Ao bloco programático “Verão na Casa” será associada a marca Banco BPI e UNICER. CONCERTOS NA AVENIDA, EM PARCERIA COM O MÚNICIPIO DO PORTO Desde 2013, no início do mês de Setembro, a Fundação Casa da Música, em parceria entre o Município do Porto e a Porto Lazer, oferece à Cidade do Porto os Concertos na Avenida dos Aliados, incluindo num deles uma performance da Orquestra Sinfónica do Porto Estes concertos resultam da estratégia da Fundação de se dar a conhecer fora de portas a um público alargado, em que parte dele ainda não frequenta com regularidade a Casa da Música. Pretende-se, assim, sensibilizá-lo e cativá-lo para o projecto da Casa da Música. 13 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO Em 2016, este hábito repetir-se-á. Os “Concertos na Avenida” realizar-se-ão no segundo fim-de-semana de Setembro, tornando-se num momento alto da rentrée cultural do Porto, com uma enorme adesão do público. O Orçamento da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA contempla 50 mil euros que serão repartidos por este concerto e por um outro, a realizar em Matosinhos, o “Matosinhos em Jazz”, considerado, neste orçamento como uma digressão. MATOSINHOS EM JAZZ, EM PARCERIA COM O MÚNICIPIO DE MATOSINHOS Pelo segundo ano consecutivo, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música realizará, em estreita parceria com o Município de Matosinhos, o concerto “MATOSINHOS EM JAZZ”. Tal como os “Concertos da Avenida”, este concerto insere-se na estratégia de conquista de novos públicos para a Casa da Música. Este concerto é considerado no presente orçamento como uma Digressão. ENCONTRO DE BANDAS A Fundação Casa da Música prevê também a realização do Encontro de Bandas, que integra 2 dias de concertos de entrada livre na Casa da Música. Este concerto deixou de ser patrocinado pela EDP. BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA Há vários anos, a Fundação Casa da Música tem vindo a estabelecer uma parceria com a Banda Sinfónica Portuguesa, acolhendo o seu trabalho de desenvolvimento artístico e de ensaios na Casa da Música. No âmbito dessa parceria a Banda Sinfónica realiza 6 concertos por ano na Casa da Música, um deles na noite de S. João, que não terá receita. 14 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO RESUMO DOS CONCERTOS DA PROGRAMAÇÃO ANUAL TIPOLOGIA DE CONCERTO NC NC NC PVP PVP P15 O16 O15 O16 DESCRIÇÃO TIPO SALA LOT. O15 SINF. CLÁSSICA (SEXTA) SINFÓNICA SUGGIA 1.000 16 SINF. DESCOBERTA (SÁBADO) SINFÓNICA SUGGIA 1.000 10 SINFÓNICA DOMINGO SINFÓNICA SUGGIA 1.000 19 16 17 10 8 9 9 SINFÓNICA FORA DE SÉRIE SINFÓNICA SUGGIA 1.000 10 SINFÓNICA FORA DE SÉRIE SINFÓNICA SUGGIA 1.000 3 14 7 REMIX SUGGIA 1.000 CÉNICA SUGGIA 1.000 1 CORO CM CORO SUGGIA 1.000 5 PIANO SUGGIA PIANO SUGGIA 1.000 5 9 6 1 PIANO SUGGIA PIANO SUGGIA 1.000 2 ORQ BARROCA CM BARROCA SUGGIA 1.000 6 ENS. CONVIDADOS ENS. CONV. RMC - CÂMARAS (inclui Echo) CÂMARA SUGGIA 1.000 2 S2 S 230 12 OJM JAZZ SUGGIA 1.000 2 JAZZ SUGGIA JAZZ SUGGIA 1.000 7 JAZZ S2 JAZZ S2 S 230 6 NV FADO JAZZ JAZZ S2 S 230 4 NV FADO FADO FADO CLUBBINGS PA CLUBBING FESTIVAIS POP/WORLD WORLD S2 S SUGGIA SUGGIA 230 1.600 1.000 2 2 7 6 6 6 4 4 4 2 4 4 16 SINFÓNICA REMIX CÉNICA CORO PIANO OBCM ENSEMBLES RM CÂMARA JAZZ CLUBBINGS WORLD DJ'S FADO 150 665 400 77 200 0,00 2.808,52 7.699 8.573,10 15.350,44 124 150 1.316 1.250 2.628,32 398 918,35 6.235 3.576,00 714 1.656,52 827 903,56 14.251 11.970,27 475 -0,8% -3,4% 5,0% -0,9% 47 6 0 5 8 5 1 11 18 4 0 2 4 567 200 600 300 613 600 300 150 283 1.250 600 4 49 7 0 5 9 6 2 12 19 2 1 0 4 656 184 581 250 295 602 567 455 63 329 1.316 350 600 600 300 150 344 1.250 150 124 500 150 118 117 113 455,9 478,8 474,5 12,79 14,29 19,19 5.696 3.420 9.829 4.200 9,38 8,94 500 0 1.475 1.750 5.418 3.600 800 8,28 6,67 6,02 9,97 9,58 6,02 909 300 755 1.650 1.330 800 7,4% 9,29 7,28 10,81 7,60 6,70 12,79 10,30 7,93 6,33 11,60 9,97 8,02 14,61 11,18 8,76 6,12 10,93 9,58 35.038 33.532 53.800 4.074 3.600 462 1.200 7.205 2.628 4.776 10.102 12.470 7.152 53.298 47.088 391 600 4.284 9.939 2.553 496 600 3.614 2.632 5.000 762 0 1.000 56.015 53.620 4,1% -4,28% 27.320 1.500 0 1.750 4.800 3.000 300 1.650 6.200 5.000 0 1.000 600 253.006 12.080 8.699 11.155 68.577 34.869 5.257 11.020 53.351 47.881 6.777 53.620 9.939 3.614 3.614 3.308 3.614 26.251 47.881 47.881 6.777 8,2% 6,5% 6.090 1.337 6.283 1.900 1.975 7.699 5.840 3.603 398 3.821 13.126 2.809 8.763 6.706 2.628 918 3.766 11.970 904 827 4.425 904 6,02 6,67 6,02 600 32.123 1.286 500 1.475 5.418 3.402 909 755 6.257 2.632 762 0 496 4.375 4.735 5.041 9,60 9,89 10,62 53.800 56.015 27.210 1.400 600 1.500 5.520 3.600 600 1.800 5.370 5.000 600 3.318 3.755 5.041 9,30 8,63 14,50 7,44 12,42 9,69 8,76 6,12 9,93 9,58 11,29 3,1% 51.439 15.350 36.043 4.735 5.271 1.726 8.699 2.231 7.620 5.812 2.628 918 2.808 11.970 6.777 10,62 69.293 11.020 8,85 9,89 0 14.043 5.257 600 16,35 9,60 5.437 9.876 34.869 5.000 11,29 4.418 11.400 9.358 3.000 600 9,58 68.120 400 3.402 600 6,02 44.249 11.549 1.200 6,53 108.177 57.028 420 9,27 20.936 11.155 3.150 13,08 35.817 25.118 8.699 1.800 13,08 126.172 40.883 12.080 600 6,12 124.242 500 1.500 3.600 8,76 O16 32.190 8,29 6,33 P15 57.469 1.286 11,18 7,93 O15 24.117 1.320 10,30 RECEITA 42.920 4.200 4.424,78 4.375 3.600 1.500 6,02 903,56 11.900 4.456 600 8,28 638 12.142 1.400 8,02 RECEITA 4.200 8,84 7,60 6,70 RECEITA 96.310 2.100 8,94 7.848,00 O16 6.100 11,44 7.614 P15 10,87 12.462 479 10,54 6,12 500 456 11,01 8,76 3.602 O15 5.220 9,69 6.777 10 6,12 7,28 6.706,46 11.970 762 113 4,41 3.317,70 5.840 BV 4.350 9,89 904 600 9,95 15,34 904 150 10,60 9,17 7,44 1.657 98 10,23 14,50 1.975 BV 9.440 8,63 5.437 BV 16,22 2.209,00 1.900,00 1.877 600 O16 17,32 5.149 582 P15 10,65 918 1.250 12 117 48 7 1 5 9 6 2 12 19 4 1 300 63 150 8 14,09 6.321,24 2.628 150 8 13,73 8.441 5.812 454 O15 4,62 1.337 600 200 11 2 118 2.326,24 5.774 450 15 2.791 8.147 210 12 1 TOTAL 600 800 150 12 1 600 PVM 9,87 400 8 8 7.421,86 4.477,10 2.231 550 12 8 4 0 350 300 11 7.673 4.088 8.699 295 PVM 10,20 1.726 500 PVM 11.353,32 250 250 600 15 12 O16 5.747 10 16 P15 10.730 660 8 4 outros DJ'S RESTAURANTE Total 1 11 600 600 22 30 12 2 700 300 15 O15 2.680 184 0 5 12 380 600 12 1 6 630 200 10 RECEITA p/ conc 700 15 12 22 RECEITA p/ conc 4.292 25 10 7 700 450 610 20 0 750 440 700 12 RECEITA p/ conc 6.019 580 15 2 6 1 O16 7,5 15 5 P15 435 25 7 CÉNICA O15 15 6 7 BVPC 19 6 REMIX BVPC 590 17 9 BVPC 12.462 0 8.850 554.029 569.661 7,3% 2,82% 3.614 298.420 9.358 5.437 9.876 69.293 35.038 7.205 4.776 72.605 26.251 12.462 0 3.308 295.293 11.400 0 14.043 70.107 33.532 2.628 10.102 67.793 47.881 0 8.850 3.614 516.286 554.029 569.661 516.286 15 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO EXTRA Para complementar a PROGRAMAÇÃO ANUAL, e dando-se continuidade à estratégia seguida desde 2012, será concretizado um conjunto de eventos, a que se designou PROGRAMAÇÃO EXTRA, com a qual se pretende fomentar a actividade na Casa da Música, mas sem consumir recursos financeiros da própria Fundação. Assim, é condição necessária para que um evento integre a PROGRAMAÇÃO EXTRA que seja financiado exclusivamente pelas receitas que o próprio evento gere. A PROGRAMAÇÃO EXTRA será constituída por duas categorias de eventos: CONCERTOS RESULTANTES DE PEQUENAS PARCERIAS Em 2016, manter-se-á a política de parcerias com editoras ou com músicos e associações de músicos, com vista a permitir apresentar novos projectos musicais que enriqueçam a Programação. Serão igualmente acolhidos eventos promovidos por instituições que tenham interesse em divulgar estilos e géneros musicais decorrentes de outras culturas, como por exemplo Embaixadas, Consulados, Associações Culturais, etc. CONCERTOS DE PRODUTORES EXTERNOS (ACOLHIMENTO) São passíveis de integrar a PROGRAMAÇÃO EXTRA todos os concertos promovidos por produtores externos que respeitem os critérios da programação artística, e desde que o promotor aceite conceder descontos aos utilizadores do CARTÃO AMIGO. Neste caso, as receitas a auferir pela Casa da Música são, essencialmente, os ganhos pela cedência de salas, que respeitará o seguinte preçário especial: Sala Dom. a Qui. Sex., Sáb. e vésperas feriados Sala 2 Dom. a Qui. Sex., Sáb. e vésperas feriados Sem equip. de som Com equip de som Sem equip. de som Com equip de som Sem equip. de som Com equip de som Sem equip. de som Com equip de som NÃO INTEGRA A PROGRAMAÇÃO INTEGRA A PROGRAMAÇÃO EXTRA PREÇÁRIO PREÇO ESPECIAL NORMAL Adesão CARTÃO AMIGO 3.500 € 4.500 € 5.000 € 6.000 € 1.500 € 2.000 € 2.000 € 2.500 € 1.750 € 2.250 € 2.500 € 3.000 € 750 € 1.000 € 1.000 € 1.250 € * Dias suplementares para preparação de montagem e/ou ensaio serão objecto da cobrança de 50% destes valores Aos valores referidos acresce ainda os custos de produção do espectáculo 16 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO CONCERTOS COM RISCO COMERCIAL Podem ainda integrar a PROGRAMAÇÂO EXTRA outros concertos que sejam financiados, exclusivamente, por receitas directamente geradas, designadamente contratos de mecenato e patrocínio, receitas de co-produção, receitas de bilheteira e mesmo receitas de bar. Nesta categoria, a Fundação assume riscos comerciais, pelo que a decisão de realizar estes concertos é antecedida por uma análise sobre a probabilidade de equilíbrio da conta de gastos e ganhos, ou que o deficit não tenha relevância material. Contudo, por uma questão de prudência, este Plano de Actividades e Orçamento não contempla nenhum concerto deste género por não ser evidente que seja possível a sua realização. RESUMO DOS CONCERTOS DA PROGRAMAÇÃO EXTRA Como resumo, apresenta-se um quadro com a previsão de indicadores, receitas e custos da PROGRAMAÇÃO EXTRA para o ano 2016, ano em que se espera realizar 100 concertos, todos eles com receitas para a Casa da Música. P15 Parcerias Acolhimentos de Programação Ensemble Klangforum Wien PROGRAMAÇÃO EXTRA O16 Parcerias Acolhimentos de Programação PROGRAMAÇÃO EXTRA NC / NA NCR 52 52 57 57 1 1 CT 72.357 35.670 BVPC PVML Receitas 59.556 108.240 29.700 CPC 1.391 626 RPC 1.145 1.899 RLPC -246 1.273 NBV 8.020 24.911 200 ESPECT 20.556 29.622 380 110 108.027 301 5,96 197.496 982 1.795 813 33.130 50.558 NC / NA NCR 50 50 50 50 CT 70.000 31.289 BVPC PVML Receitas 70.000 94.947 CPC 1.400 626 RPC 1.400 1.899 RLPC 0 1.273 NBV 7.500 21.852 ESPECT 20.000 25.984 101.289 294 5,62 164.947 1.013 1.649 637 29.352 45.984 110 100 100 Os ganhos previstos resultantes da PROGRAMAÇÃO EXTRA ascenderão a 164.947 euros, resultantes da cedência de salas, de venda de bilheteira, financiamento de coproduções ou mesmo através de contratos de mecenato e patrocínio. 17 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO RECEITAS DO SERVIÇO EDUCATIVO A estrutura da programação do Serviço Educativo sofre apenas ligeiras alterações face à execução prevista para 2015. Confirma-se, mais uma vez que o modelo adoptado para a programação do Serviço Educativo tem dado excelentes resultados pelo que é opção continuar a insistir e consolidar o modelo nos próximos anos. A única alteração significativa está relacionada com a decisão de alterar os horários, de manhã, de algumas sessões de workshops ou espectáculos, como é o caso, dos “Primeiros Sons”, de forma a criar a oportunidade de captar mais participantes, designadamente público escolar e publico institucionalizado. A primeira sessão será antecipada ½ hora, iniciando-se às 10h00, permitindo que a segunda se comece às 11h30. Neste modelo os alunos ou as pessoas institucionalizadas regressarão às escolas ou às suas instituições a tempo de poderem usufruir da refeição de almoço Espera-se que esta medida venha a ter uma influência relevante nas receitas. Analisado o histórico dos anos anteriores e, particularmente do ano 2015, estima-se que a receitas de bilheteira ascendam a 92.666 euros, um resultado ligeiramente inferior (-5,5%) ao esperado para 2015, mas 4,2% acima da Execução de 2014. Os quadros que a seguir se apresentam resumem a estrutura de receitas do Serviço Educativo, tornando-a comparável com a previsão do ano 2015, bem como com os anos anteriores, salvo nos aspectos de alteração de critérios de registo, como seja a anulação de acções registadas como “projectos”, passando a ser indicado uma das restantes categorias de eventos. Nº Eventos R12 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16-R14 Hot Spots/Digitópia WS Primeiros Sons WS Sons para Todos WS Músico por um Dia/em Família Espectáculos: Primeiros Concertos Espectáculos: Concertos para todos Formação: Formar na Casa Formação: CFAM Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia Formação: Curso de Música Formação: Summer Academy Remix Formação: Master de Direcção A Casa Vai A Casa Projectos Orelhudo Outros/ Conferências Ensaios abertos Orquestra Sinfónica 347 92 346 19 25 71 5 22 7 19 381 90 284 21 39 46 9 20 9 12 333 86 340 363 90 307 12 35 43 363 90 307 12 35 43 363 87 291 11 35 36 134 95 142 102 23 10 13 6 1 150 23 10 13 6 1 150 21 12 13 6 1 138 9 30 29 35 20 8 16 6 1 123 21 164 2 23 200 58 25 200 58 25 200 88 17 0 -3 -16 -1 0 -7 0 -2 2 0 0 0 -12 0 0 30 -8 30 1 -49 11 1 2 0 1 4 -3 0 0 15 -21 36 86 -6 1.221 1.219 1.211 1.335 1.335 1.319 TOTAL 34 34 -16 108 -1,2% 8,9% Estima-se que número de participantes previstos em 2015, face à previsão de 2015, decresça 6,2%, para 34.111, menos 2.246 participantes do que o previsto para 2015, praticamente justificado pela redução da oferta de alguns Concertos para 18 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO Todos disponibilizados a comunidades específicas em 2015. Como exemplo pode referir-se que o evento Vozeando deu lugar ao Releituras com perda aproximada de 3.500 euros. Nº Participantes R12 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16-R14 Hot Spots/Digitópia WS Primeiros Sons WS Sons para Todos WS Músico por um Dia/em Família Espectáculos: Primeiros Concertos Espectáculos: Concertos para todos Formação: Formar na Casa Formação: CFAM Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia Formação: Curso de Música Formação: Summer Academy Remix Formação: Master de Direcção A Casa Vai A Casa Projectos Orelhudo Outros/ Conferências Ensaios abertos Orquestra Sinfónica 4.597 2.014 7.631 416 3.782 7.551 77 1.046 103 1.868 5.590 2.174 6.537 417 4.677 12.681 197 713 360 1.399 4.590 2.888 8.171 5.808 900 2.506 228 1.554 12.854 3.222 6.586 3.647 5.208 271 3.574 5.808 870 2.132 191 1.782 11.440 0 357 120 1.300 337 12 2.760 0 3.612 1.690 1.700 0 -30 -374 -37 228 -1.414 0 -34 20 260 0 0 -240 0 0 175 -800 1.218 -2.018 -6.039 191 -3.444 1.939 0 -189 23 325 0 0 -1.388 -3.018 -30 1.618 -681 TOTAL 42.738 34.111 -2.246 -11.493 -6,2% -25,2% 391 100 1.040 337 12 3.000 697 4.120 546 97 975 337 12 4.148 3.018 3.642 72 2.381 3.612 1.515 2.500 5.808 900 2.506 228 1.554 12.854 0 391 100 1.040 337 12 3.000 0 3.612 1.515 2.500 48.417 45.604 36.357 36.357 5.226 9.501 O número de bilhetes vendidos será muito aproximado daquele que se estima para 2015 (-0,5%): Nº Bilhetes Vendidos R12 R13 Hot Spots/Digitópia WS Primeiros Sons WS Sons para Todos WS Músico por um Dia/em Família Espectáculos: Primeiros Concertos Espectáculos: Concertos para todos Formação: Formar na Casa Formação: CFAM Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia Formação: Curso de Música Formação: Summer Academy Remix Formação: Master de Direcção A Casa Vai A Casa Projectos Orelhudo Outros/ Conferências Ensaios abertos Orquestra Sinfónica 0 1.872 7.000 268 3.464 5.528 65 123 102 1.743 0 1.968 5.381 250 4.346 8.642 195 180 291 1.384 2.830 2.473 3.165 669 0 0 0 41 TOTAL 25.468 26.512 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16-R14 4.676 7.617 0 1.890 7.284 248 3.810 10.460 83 91 866 81 12 3.948 391 100 910 486 12 150 0 30 0 0 1.890 7.284 248 3.810 10.460 0 391 100 910 168 8 150 0 0 30 0 0 1.827 6.498 218 3.690 10.230 0 357 120 1.040 168 8 138 0 0 1.028 0 -63 -786 -30 -120 -230 0 -34 20 130 0 0 -12 0 0 998 0 0 -813 231 218 -986 2.613 0 274 29 174 87 -4 -3.810 0 0 1.028 0 25.771 25.449 25.322 2.640 6.267 26.281 -127 -959 -0,5% -3,6% Pelo referido, as receitas de bilheteira fixar-se-ão em 92.666 euros, menos 5,5% que o previsto para 2015: 19 ORÇAMENTO 2015 RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO Receita R12 R13 Hot Spots /Digitópia WS Primeiros Sons WS Sons para Todos WS Músico por um Dia/em Família Espectáculos: Primeiros Concertos Espectáculos: Concertos para todos Formação: Formar na Casa Formação: CFAM Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia Formação: Curso de Música Formação: Summer Academy Remix Formação: Master de Direcção A Casa Vai A Casa Projectos Orelhudo Outros/ Conferências Ensaios abertos Orquestra Sinfónica 0 14.079 14.610 1.018 16.740 17.760 793 5.285 752 4.895 0 15.842 11.122 1.246 20.545 23.769 5.761 5.421 1.410 5.319 1.071 5.392 1.142 1.032 TOTAL 82.395 92.607 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16-R14 19.805 15.472 0 14.934 14.230 1.250 16.792 34.252 5.366 943 3.893 4.407 4.779 1.053 4.146 813 3.415 4.407 4.779 1.327 0 133 0 0 14.934 14.230 1.250 16.792 34.252 0 4.146 813 3.415 2.846 3.902 1.327 0 0 133 0 0 14.436 10.366 1.050 16.898 28.035 0 4.976 1.220 5.203 2.846 3.902 1.221 0 0 2.513 0 -498 -3.864 -200 106 -6.217 0 830 407 1.788 0 0 -106 0 0 2.380 0 0 -4.880 -3.572 1.050 -2.907 12.563 0 -390 277 1.310 -1.561 -877 168 0 0 2.513 0 100.477 98.040 92.666 -5.374 3.694 -5,5% 4,2% 19.316 13.938 88.972 RESUMO RENDIMENTOS IMPACTO NO PRESENTE ORÇAMENTO RECEITAS DE BILHETEIRA DA PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA RENDIMENTOS DO CARTÃO DE FIDELIDADE (AMIGO) RECEITAS DE BILHETEIRA DO SERVIÇO EDUCATIVO 569.662 euros 25.000 euros 92.666 euros RENDIMENTOS ASSOCIADOS À PROGRAMAÇÃO EXTRA 164.947 euros TOTAL 852.275 euros 20 DIGRESSÕES 1 ORÇAMENTO 2015 DIGRESSÕES DIGRESSÕES A Fundação Casa da Música continuará a fomentar as digressões dos Agrupamentos Residentes, bem como das actividades do Serviço Educativo, dando assim a conhecer o projecto artístico e o trabalho que vem sendo realizado na Casa da Música. Em princípio, as digressões dos Agrupamentos Residentes e das actividades do Serviço Educativo serão apenas realizadas quando forem capazes de gerar receitas que cobram integralmente os seus custos. AGRUPAMENTOS RESIDENTES Quanto aos Agrupamentos Residentes, a Fundação Casa da Música procurará encontrar oportunidade de apresentação fora de portas. Quanto à Orquestra Sinfónica, para 2016, perspectiva-se 4 digressões, três em Portugal, às Cidades de Matosinhos, Espinho e Póvoa de Varzim, e uma a Espanha, a Madrid. DATA AGRUPAMENTO LOCAL GANHOS GASTOS SALDO 08.Jul.2016 Orquestra Sinfónica Matosinhos 65.000 65.000 0 08.Jul.2016 Orquestra Sinfónica Espinho 6.000 5.000 1.000 22.Jul.2016 Orquestra Sinfónica Póvoa de Varzim 6.000 5.000 1.000 Out.2016 Orquestra Sinfónica Madrid - 40.000 -40.000 77.000 115.000 -38.000 TOTAL Pelo segundo ano consecutivo, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música realizará, em estreita parceria com o Município de Matosinhos, o concerto “MATOSINHOS EM JAZZ”. Este concerto terá uma comparticipação do Município de 65.000 euros. Caso os custos deste concerto ascendam a mais do que este valor, o concerto será financiado também pela verba de 50.000 euros, prevista no orçamento da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA. Fazemos notar que a deslocação da Orquestra Sinfónica a Madrid, embora enquadrada no programa de desenvolvimento da própria Orquestra, apenas se concretizará se existir apoio específico de um Mecenas para este efeito. Quanto ao REMIX ENSEMBLE, o mais internacional dos Agrupamentos da Casa da Música, o ano 2016 perspectiva-se muitíssimo atípico, devido à alteração da política europeia de apoio às artes e à cultura, que desconsiderou projectos 2 ORÇAMENTO 2015 DIGRESSÕES artísticos que valorizam a criação e a divulgação musical contemporânea, como Festivais e outros projectos, com forte impacto no REMIX ENSEMBLE e outros ensemble semelhantes. Por este motivo, as Salas de Concertos e os principais Festivais que se dedicam à divulgação da música contemporânea têm atrasado os trabalhos de preparação de forma a estudar formas de ultrapassar os constrangimentos referidos, razão pela qual este Orçamento não perspectiva nenhuma digressão internacional do REMIX ENSEMBLE para 2016, o que acontece pela primeira vez, desde a constituição da Fundação. DATA AGRUPAMENTO LOCAL 15.Abr.2016 Remix Ensemble Braga 16.Abr.2016 Remix Ensemble Coimbra 17.Abr.2016 Remix Ensemble Lisboa 21.Jul.2016 Remix Ensemble Póvoa de Varzim TOTAL REND. GASTOS SALDO 9.000 7.500 1.500 9.000 7.500 1.500 13.250 10.000 3.250 4.000 2.500 1.500 35.250 27.500 7.750 Com o pretexto da celebração do centenário do Theatro Circo de Braga, o Remix Ensemble e os Mão Morta realizarão um espectáculo conjunto passando em revista os temas desta banda de culto bracarense, com arranjos de Telmo Marques. Este espectáculo estreará na Casa da Música, passando depois por Braga, Coimbra e Lisboa. No presente orçamento, foram consideradas receitas provenientes das digressões, já agendadas, no valor de 47.250 euros, cujos custos associados serão 77.500 euros, dos quais 40.000 euros, correspondentes ao concerto da Orquestra Sinfónica em Madrid, só se realizará caso exista um mecenas que apoie esta digressão. SERVIÇO EDUCATIVO O Serviço Educativo tem já programado um conjunto de digressões cujo rendimento será de 27.000 euros, sendo a receita líquida estimada de 10.000 euros. DATA ACTIVIDADE LOCAL REND GASTOS SALDO Julho Formação e workshops Tóquio (Japão) 12.000 7.500 4.500 Outubro Formação e workshops Tóquio (Japão) 12.000 7.500 4.500 Abril Workshops Palau Música Catalana 1.500 1.000 500 (Barcelona) Por definir TOTAL Formação GNRaction Braga 1.500 1.000 500 27.000 17.000 10.000 3 ORÇAMENTO 2015 DIGRESSÕES RESUMO DIGRESSÔES IMPACTO NO PRESENTE ORÇAMENTO ORQUESTRA SINFÓNICA -38.000 euros REMIX ENSEMBLE 7.750 euros SERVIÇO EDUCATIVO 10.000 euros TOTAL -20.250 euros 4 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1 ORÇAMENTO 2016 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Fundação Casa da Música, no âmbito da sua estratégia, procurará prestar serviços artísticos, formativos e culturais, exclusivamente na área da sua competência, a música, e, em casos excepcionais, da produção de espectáculos, quando estes estiverem associados à divulgação musical. Salvo casos de excepção, devidamente enquadrados na estratégia da Fundação, é condição necessária para que a assunção de responsabilidades decorrentes de contratos de prestação de serviços que as receitas cobram integralmente os custos a assumir pela Fundação. CONCERTOS NO PALÁCIO DA BOLSA A Associação Comercial do Porto pretende contratar à Fundação Casa da Música o desenvolvimento do conceito e produção de um ciclo de concertos de câmara no Salão Árabe do Palácio da Bolsa. Estes concertos, em que intervirão sub-grupos da Orquestra Sinfónica e da Orquestra Barroca, terão um custo de 10.200 euros. O rendimento associado será de 13.000 euros. DATA AGRUPAMENTO REND. GASTOS SALDO Por definir Solistas OS LOCAL Palácio da Bolsa 3.500 2.700 800 Por definir Solistas OB Palácio da Bolsa 3.000 2.400 600 Por definir Solistas OS Palácio da Bolsa 3.500 2.700 800 Por definir Solistas OB Palácio da Bolsa 3.000 2..400 600 13.000 10.200 2.800 ORQUESTRAS ENERGIAS A FUNDAÇÃO EDP contratou à Fundação Casa da Música os serviços de coordenação e direcção artística das Orquestras Nova Geração - Amarante, Mirandela e Murça -, projectos que surgiram na sequência da Orquestra Geração da Amadora, dinamizada pelo Conservatório Nacional e pela Fundação Calouste Gulbenkian, ambos projectos inspirados no “El Sistema” da Venezuela. A FUNDAÇÃO EDP pretende dar um novo impulso ao projecto contratando a Fundação Casa da Música para assumir a gestão e artística e pedagógica das Orquestras Nova Geração, promovendo o seu funcionamento de acordo com aquele 2 ORÇAMENTO 2016 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS que é o objectivo nuclear do projecto: promover através da música a inclusão social das crianças e jovens de contextos social e economicamente mais desfavorecidos e problemáticos. O desafio da FUNDAÇÃO EDP é encarado como uma oportunidade pela Casa da Música, já que tem todas as competências e o “saber fazer” para assumir esta responsabilidade, durante o período dos anos lectivos de 2015/2016 a 2017/2018 (três anos). O valor da proposta é de 31.800 euros/ano. A este valor acresce um plafond para despesas de deslocações, alojamento, partituras e outras no valor de 8.000 euros por ano (excluindo IVA), correspondente a despesas de deslocação, estadia, produção de eventos, encomendas musicais e partituras, a liquidar pela FUNDAÇÃO EDP contra apresentação de facturas. DATA SERVIÇO CLIENTE REND. GASTOS SALDO 2016 Coordenação Fundação EDP 39.800 36.000 3.800 39.800 36.000 das Orquestras Energia 3.800 DIGITÓPIA (PROJECTO ORELHUDO) A Fundação Casa da Música prevê estabelecer um contrato de prestação de serviços com a associação moçambicana Kulungwana - Associação para o Desenvolvimento Cultural(www.kulungwana.org.mz), no âmbito do seu projecto Xiquitsi, apoiado financeiramente pelo Reino da Noruega. A Associação Kulungwana abordou a Fundação Casa da Música com o objectivo de replicar a plataforma web “Orelhudo” em Moçambique, isto é, fornecer conteúdos de índole musical, para serem ouvidos e discutidos diariamente, em contexto de sala de aula, ao longo de um ano lectivo. O fornecimento dos conteúdos será realizado por duas vias: - uma hard copy de informação escrita associada aos trechos de cada um dos trechos musicais; - uma soft copy, com todos os arquivos digitais com os trechos musicais e a informação escrita associada - uma plataforma web, à semelhança do “orelhudo” para disponibilização de conteúdos em todas as escolas de moçambique com acesso á internet. A ideia foi já apresentada ao Governo da Republica de Moçambique, esperando o respectivo financiamento. Os custos associados a este projecto serão de 4.800 euros por ano (criação e inserção de conteúdos em backoffice, 3.000€; duplicação da base de dados existente e restyling do layout, 1.500€; e despesas com aquisição de conteúdos, cerca de 300€). A receita ascenderá a 11.000 euros por ano. 3 ORÇAMENTO 2016 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DATA SERVIÇO CLIENTE REND. GASTOS SALDO 2016 Serviços de disponibilização de Associação 11.000 4.800 6.200 conteúdos musicais Kulungwana 11.000 4.800 6.200 RESUMO PRESTAÇÂO DE SERVIÇOS IMPACTO NO PRESENTE ORÇAMENTO CONCERTOS NO PALÁCIO DA BOLSA 2.800 euros ORQUESTRAS ENERGIA 3.800 euros DIGITÓPIA (ORELHUDO) TOTAL 6.200 euros 12.800 euros 4 RENDIMENTOS COMERCIAIS 1 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS VISITAS GUIADAS AO EDIFÍCIO O reconhecimento da cidade do Porto como um dos melhores destinos turísticos europeus atrai cada vez mais visitantes à cidade, impulsionados pela curiosidade despertada pelos media no que respeita ao acolhimento, riqueza gastronómica e oferta cultural da cidade e norte do país. O posicionamento da Casa da Música como ícone turístico é já inquestionável, mas a previsão do aumento de visitantes à cidade e consequentemente ao edifício, poderá reforçar o seu estatuto de marco cultural. O serviço de Visitas Guiadas da Fundação Casa da Música tem acolhido, em média, cerca de 55.000 pessoas/ano, o que revela o interesse que a arquitectura do edifício e o conhecimento sobre a história e a actividade da fundação desperta.. No ano 2016, duas alterações importantes serão realizadas e que, acreditamos, terão impactos significativos nos resultados deste serviço: 1. ENRIQUECER OS CONTEÚDOS DAS VISITAS GUIADAS, COM A INCLUSÃO DE VÍDEO INSTITUCIONAL/PUBLICITÁRIO E OFERTA DE BROCHURA INSTITUCIONAL De forma a elevar a qualidade das visitas, bem como colmatar a ausência de oferta musical durante a permanência do público na Casa, e justificar o aumento do preço da visita, propõe-se que, num espaço previamente definido, os visitantes tenham a oportunidade de visionar um vídeo de curta duração (5 a 10 minutos), com pequenos excertos de músicas ou atividades representativas da programação da Casa da Música, bem como proporcionar a oportunidade de conhecerem, através da passagem de imagens, a breve história do projecto de construção da Casa. 2. IMPLEMENTAR A VISITA EM LÍNGUA INGLESA ÀS 11H00 A inexistência de uma visita em língua estrangeira no horário da manhã, poderá estar a comprometer a angariação de receita do serviço de visitas guiadas. As visitas guiadas em língua inglesa estão marcadas apenas para as 16h00, pelo que se justifica incluir uma visita com estas características no horário da manhã. 3. ALTERAÇÂO DA POLÍTICA DE PREÇOS Propõe-se a alteração da política de preços tal como é revelada no quadro seguinte: VISITAS GUIADAS – PREÇÁRIO PUBLICO EM GERAL (sem previa marcação Preço 2015 Preço 2016 6,00 € 7,50 € PUBLICO EM GRUPO (previa marcação) 2 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS Simples 6,00 € 7,50 € Turística (copo de vinho do Porto) 10,00 € 10,00 € PUBLICOS ESPECIALISTA (visita ao Backstage) 8,00 € 8,00 € ESCOLAS Visita Simples Visita +Workshop ANIVERSÁRIOS 3,50 € 3,50 € 3,00 € + Workshop 3,00 € + Workshop A partir de A partir de 20,00 € / criança 20,00 € / criança O maior valor dos conteúdos justificam a alteração do preço de venda ao público das visitas regulares de 6 euros para 7,50 euros. Com estas três alterações principais, estima-se que o número de Bilhetes Vendidos se fixe em 37.274 visitantes, o que significa uma diminuição face ao valor previsto para 2015. 3 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS BILHETES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ H 2011 1.739 2.814 6.075 4.607 5.517 4.778 3.905 5.459 3.213 3.432 2.699 2.325 46.563 H 2012 2.055 2.422 6.222 4.591 5.199 3.406 2.759 4.389 3.120 2.228 2.075 1.789 40.255 -14% H 2013 2.132 2.308 4.012 4.290 4.617 3.767 3.463 4.482 3.059 2.804 1.688 1.665 38.287 -5% H 2014 1.519 2.338 3.358 3.936 4.022 3.321 3.021 3.977 3.030 3.255 2.013 1.572 35.362 -8% O 2015 1.519 2.338 3.358 3.936 4.022 3.321 3.021 4.146 3.005 2.810 1.528 1.505 34.509 -2% R 2015 3.173 2.073 4.183 5.857 5.444 4.612 3.694 4.825 3.400 2.810 1.528 1.505 43.104 25% O 2016 3.208 2.073 4.183 4.325 3.977 3.321 3.021 3.977 3.030 3.255 1.332 1.572 37.274 -14% TOTAL Var % Estima-se que o valor das receitas do serviço de visitas guiadas ascenda a 186.665 euros, mais 12% do que o valor previsto para 2015, ficando os custos associados limitados a 28.785 euros. RECEITA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL H 2011 3.748 5.865 13.604 10.516 12.287 10.787 8.479 11.691 7.451 7.834 6.168 4.814 103.244 Var % H 2012 5.404 5.921 15.314 12.096 13.523 8.844 7.514 12.249 9.263 6.431 5.606 5.040 107.205 H 2013 5.480 5.831 10.197 10.866 11.995 10.397 9.575 12.832 9.440 8.700 6.195 5.412 106.921 0% H 2014 4.713 7.237 10.860 12.834 13.859 10.617 11.050 15.047 11.717 11.446 6.983 8.218 124.584 17% O 2015 5.597 8.574 12.881 15.255 16.472 12.601 13.174 18.300 14.277 13.456 8.608 7.484 146.680 18% R 2015 10.864 7.700 13.484 13.760 19.476 17.130 17.812 21.162 15.182 13.456 8.608 7.484 166.118 13% O 2016 15.863 9.271 16.192 19.289 18.445 15.476 16.541 23.905 17.572 16.670 10.060 7.380 186.665 12% 4% O resultado líquido estimado desta atividade será de 157.880 euros, 19% acima do valor estimado para o ano 2015. RESULTADO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Var % H 2011 2.053 3.915 10.184 7.951 9.137 7.487 6.349 9.606 5.201 5.134 3.708 2.759 73.484 H 2012 3.949 4.481 11.954 9.681 10.583 6.564 5.624 10.239 7.328 4.676 3.971 3.855 82.905 13% H 2013 3.995 4.331 8.187 8.481 9.265 7.922 7.760 10.327 7.295 6.465 4.560 3.369 81.958 -1% H 2014 3.393 5.542 8.490 10.254 10.949 8.187 8.785 12.197 9.632 9.076 5.183 6.028 97.719 19% O 2015 4.277 6.879 10.511 12.675 13.562 10.171 10.909 15.355 11.684 10.802 6.753 5.124 118.702 21% R 2015 8.659 5.945 10.154 11.165 15.951 12.795 14.842 18.222 11.972 10.801 6.753 5.123 132.382 12% O 2016 13.658 7.516 12.862 16.694 15.535 13.046 14.276 21.055 15.487 14.300 8.260 5.190 157.880 19% Com este conjunto de pressupostos, a margem fixar-se-á em 84%. 4 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS CEDÊNCIA DE SALAS E ESPAÇOS A Fundação Casa da Música disponibiliza um serviço de cedência de salas e espaços, tendo previsto para 2016 ganhos no valor de 300.950 euros, o que significa um crescimento de 6% face à atual previsão de receitas para o exercício de 2015. Estima-se que os custos associados cresçam numa ordem de grandeza maior ascendendo a 103.774 euros. O resultado líquido esperado é de 197.176 euros, o que representa uma diminuição de 7,2%. A margem líquida será de 66%, ligeiramente inferior à prevista para o final de 2015. RENDIMENTOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL H11 O16 7.740 24.250 1.850 24.661 14.850 19.210 24.200 37.265 37.055 19.978 8.954 19.800 11.231 21.100 16.420 49.400 13.336 25.950 18.700 25.900 29.400 20.870 5.855 7.474 19.729 26.850 7.555 17.650 28.957 25.315 24.835 30.381 20.500 10.944 24.750 33.760 23.946 36.762 37.125 28.100 74.930 45.000 3.305 4.300 12.897 9.994 8.400 26.035 19.600 0 0 0 0 0 650 0 24.494 17.761 10.265 49.927 26.750 32.317 24.800 25.543 19.600 32.556 39.496 22.350 22.350 32.450 16.220 22.440 14.790 24.134 21.500 21.500 32.550 54.871 26.125 42.488 34.087 32.500 32.500 29.450 269.445 256.047 217.232 304.435 240.300 285.122 300.950 GASTOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL H11 O16 445 1.713 383 4.599 3.911 8.000 8.170 13.382 9.187 3.395 2.815 5.399 3.109 7.208 8.475 7.737 2.308 7.021 4.601 5.644 10.166 5.044 1.177 1.329 3.135 6.776 1.232 5.769 2.892 5.301 5.178 6.451 5.469 3.649 8.533 5.469 7.930 10.689 10.701 7.344 20.730 15.943 786 1.283 2.446 1.872 2.022 7.790 6.534 0 0 0 0 0 432 0 15.187 2.655 2.647 27.411 6.817 1.874 8.588 7.729 8.280 13.494 23.019 5.954 5.954 11.325 2.669 3.987 4.915 9.240 5.668 5.668 11.355 8.541 3.440 10.403 9.031 8.449 8.449 10.183 70.618 52.690 57.187 105.297 62.410 72.532 103.774 RESULTADO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL H11 7.295 22.537 1.467 20.061 10.939 11.210 16.030 23.883 27.868 16.583 6.139 14.401 8.122 13.892 7.945 41.663 11.028 18.928 14.099 20.256 19.234 15.826 4.678 6.145 16.593 20.074 6.323 11.881 26.065 20.014 19.657 23.930 15.031 7.295 16.217 28.291 16.016 26.073 26.424 20.756 54.200 29.057 2.519 3.017 10.451 8.122 6.378 18.245 13.066 0 0 0 0 0 218 0 9.307 15.106 7.619 22.516 19.933 30.443 16.212 17.815 11.320 19.062 16.476 16.396 16.396 21.125 13.551 18.453 9.875 14.893 15.832 15.832 21.195 46.331 22.685 32.086 25.056 24.051 24.051 19.267 198.827 203.357 160.045 199.139 177.890 212.590 197.176 H12 H13 H14 O15 R15 H12 H13 H14 O15 R15 H12 H13 H14 O15 R15 O16 Var. -5% -15% 40% -21% 19% 6% -41% 16% 43% Margem 79% 74% 65% 74% 75% 66% Em 2016 esperam-se receber 150 eventos, um crescimento de 22,0% face ao previsto para 2015. NR CEDÊNCIAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL H11 1 5 2 10 9 11 14 7 15 10 4 9 10 14 5 16 9 10 11 9 17 6 6 7 9 13 9 13 9 12 10 13 9 11 12 12 10 11 13 10 17 16 3 7 4 6 7 12 11 0 0 0 0 0 1 0 5 7 7 12 15 9 11 11 13 17 15 10 10 13 10 11 13 11 12 12 16 16 11 14 11 12 12 13 85 113 104 114 117 123 150 H12 H13 H14 O15 R15 O16 Var. 33% -8% 10% 3% 5% 22% 5 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS LOJA DE MERCHANDISING A Fundação Casa da Musica explora uma loja de merchandising, localizada no foyer de entrada do edifício, onde comercializa produtos com a marca “Casa da Música” e outros que estejam relacionados com a actividade da Casa da Música. A Fundação deseja alterar o perfil da loja de forma a potenciar as vendas e os ganhos para a Fundação, bem como tentará que, também por esta via, a marca da “Casa da Música” saia reforçada. Para isso, será necessário realizar um conjunto de investimentos que se perspectiva para segundo semestre do ano, despesa que será inscrita na rúbrica de investimentos. Neste Plano de Atividade e Orçamento, referente ao exercício de 2016, considerou-se, por uma questão de prudência, a continuidade do atual status quo da Loja, pelo que a previsão de custos e receitas resulta da extrapolação dos registos históricos. Assim, a Fundação Casa da Musica espera vendas da Loja de Merchandising no valor de 93.460 euros, o que corresponde a +3,3% do que o orçamento de 2015. RENDIMENTOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÊS: H14 4.571 5.203 7.710 9.079 6.613 8.808 9.060 10.896 7.457 7.210 5.462 9.997 92.065 O15 5.614 5.414 7.154 8.364 8.964 8.564 8.974 10.600 7.564 6.464 6.264 6.464 90.400 R/P 15 4.496 4.789 6.308 7.200 6.961 5.613 7.045 8.549 6.781 5.951 5.750 5.950 75.392 O16 5.236 5.406 7.636 7.836 7.936 8.736 10.036 11.000 8.336 7.826 6.736 6.736 93.460 741 617 1.328 637 975 3.124 2.991 2.451 1.556 1.876 986 786 18.068 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÊS: H14 2.051 3.685 4.582 7.682 3.289 4.912 4.402 5.391 3.659 3.425 2.551 8.100 53.728 O15 2.163 2.099 3.137 8.268 3.100 3.711 4.393 5.030 3.680 3.386 2.791 2.884 44.642 R15 2.002 2.353 2.816 4.295 5.238 4.259 3.549 4.011 3.269 2.843 2.843 2.843 40.319 O16 4.000 4.000 4.000 4.000 3.000 5.000 5.000 4.500 3.000 3.000 2.500 6.000 48.000 O16-P15 1.998 1.647 1.184 -295 -2.238 741 1.451 489 -269 157 -343 3.157 7.681 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÊS: H14 2.520 1.518 3.127 1.397 3.324 3.896 4.659 5.505 3.798 3.785 2.910 1.897 38.336 O15 3.451 3.314 4.017 95 5.864 4.853 4.581 5.570 3.884 3.077 3.472 3.580 45.758 R15 2.494 2.436 3.492 2.905 1.723 1.354 3.497 4.537 3.512 3.108 2.907 3.108 35.073 O16 1.236 1.406 3.636 3.836 4.936 3.736 5.036 6.500 5.336 4.826 4.236 736 45.460 O16-P15 -1.257 -1.030 144 932 3.213 2.382 1.540 1.963 1.825 1.718 1.329 -2.371 10.387 O16-P15 GASTOS Resultado * *Resultado sem a consideração dos RH afectos à Loja. ANO VENDAS OFERTAS RECEITA ANO RECEITA GASTOS RESULTADO* 2011 88.251 7.664 MERCH. 95.915 2011 95.915 41.630 54.285 2012 83.921 2.002 85.923 2012 85.923 43.455 42.468 2013 80.165 2.811 82.976 2013 82.976 33.989 48.987 2014 79.368 4.028 8.669 92.065 2014 92.065 53.729 38.336 R/P 2015 73.214 1.735 443 75.392 R/P 2015 75.392 40.319 35.073 O2016 83.160 3.300 7.000 93.460 O2016 93.460 48.000 45.460 %O16/P15 14% 24% %O16/P15 24% 19% 30% 6 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS Os gastos associados serão de 48.000 euros, pelo que o contributo líquido da Loja de Merchandising para o Orçamento será de 45.460 euros, + 10,7% que os gastos previstos para 2015. RESTAURANTE CASA DA MÚSICA O Restaurante Casa da Música tem vindo a assumir um papel muito importante em todo o funcionamento do Edifício, sendo hoje uma infra-estrutura muito importante para o conjunto de espectadores que assistem a eventos da programação, como também como valorização da Casa da Música para eventos de entidades externas. Tendo em vista melhorar a conta de exploração do Restaurante, no ano 2015 foram implementadas algumas medidas que resultaram num incremento de facturação: - os preços dos menus diários sofreram um ligeiro aumento; - foi suspensa as noites “Bar Casa da Música”; - aumentou-se a frequência do “Fado à Mesa”, uma réplica de noite típica de uma casa de fados, valorizado pelo ambiente sofisticado e cosmopolita como é o que se vive na Casa da Música; - fomentou-se um pouco mais o serviço a grupos. Com estas medidas, o resultado líquido melhorou significativamente. Em 2016, propomo-nos continuar a fomentar este tipo de medidas, fomentando, ainda mais, a ligação natural que existe entre o serviços de restauração prestado, a programação artística, a música, e a sociabilização e convívio que podem estar associados e devem ser promovidos. Seguindo esta estratégia, prevê-se que o Restaurante Casa da Música possa vir a gerar receitas no valor de 642.904 euros, sendo os custos variáveis de 257.161 euros. ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 2010 2011 2012 2013 2014 O2015 2015 2016 O16-P15 52.607 56.010 48.327 36.089 42.006 46.402 66.572 54.921 -11.651 49.622 47.363 54.676 56.225 46.605 53.480 40.460 40.383 -76 64.252 54.915 54.220 62.752 59.147 56.677 51.063 58.410 7.346 58.953 45.639 52.519 51.707 47.454 49.016 69.190 63.193 -5.997 76.310 60.037 79.525 51.718 59.871 58.140 54.241 52.272 -1.969 62.894 57.575 42.950 45.334 44.873 43.338 51.365 53.392 2.027 39.027 53.577 47.247 34.712 52.632 48.580 42.108 51.834 9.726 0 0 7.187 2.759 1.540 0 840 817 -23 41.436 67.155 51.478 47.086 53.336 44.617 58.721 60.452 1.731 106.765 74.077 57.794 67.940 68.697 68.801 62.183 63.953 1.770 52.570 70.007 69.938 83.665 76.511 73.264 75.764 72.747 -3.017 74.977 58.201 47.576 71.769 74.926 68.801 67.964 70.530 2.566 679.412 644.557 613.438 611.757 627.599 611.116 640.471 642.904 2.433 E estrutura das receitas pode resumir-se assim: Club/DJ Outros Swing Caterings BAR Cais de Fado / Aliados Serviços Almoços Jantares Facturação (€) ANO Barra 2010 41.760 0 0 0 237.421 400.231 679.412 2011 15.531 29.265 0 5.117 221.413 373.231 644.557 2012 19.944 19.007 0 6.123 210.659 357.704 613.438 2013 21.513 17.630 4.903 189.870 316.759 611.757 2014 14.096 15.537 12.196 9.103 182.670 333.039 627.599 R/P 2015 5.621 5.851 2.201 6.858 181.782 383.822 640.471 O2016 5.500 17.000 13.000 5.500 181.782 383.822 642.904 Detalhe 2016 1% 3% 2% 1% 28% 60% 100% 32.484 28.598 38.939 22.019 51.521 2.816 0 36.300 0% 6% Os custos considerados fixos fixar-se-ão em 349.946 euros: 7 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS - Pessoal, 254.343 euros, a que acresce 4.400 euros de horas extra; - Limpeza, manutenção e utilities, 45.003 euros; - Outros Custos, 18.000 euros; Assim, a atividade do Restaurante libertará meios no valor de 63.996 euros, sendo este o resultado antes de amortizações e provisões. Apresenta-se de seguida a Conta de Exploração previsional prevista para o Restaurante para 2016. CONTA DE EXPLORAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Facturação prevista 54.921 40.383 58.410 63.193 52.272 53.392 51.834 817 60.452 63.953 72.747 70.530 642.904 FACTURAÇÃO 54.921 40.383 58.410 63.193 52.272 53.392 51.834 817 60.452 63.953 72.747 70.530 642.904 -18.124 -13.327 -19.275 -20.854 -17.250 -17.619 -17.105 -270 -19.949 -21.104 -24.007 -23.275 -212.158 -3.844 -2.827 -4.089 -4.424 -3.659 -3.737 -3.628 -57 -4.232 -4.477 -5.092 -4.937 -45.003 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -21.195 -254.343 -400 -400 -400 -400 -400 -400 -400 0 -400 -400 -400 -400 -4.400 -3.844 -2.827 -4.089 -4.424 -3.659 -3.737 -3.628 -57 -4.232 -4.477 -5.092 -4.937 -45.003 OUTROS CF -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -1.500 -18.000 Result. Sem. Amort. 6.013 -1.692 7.862 10.397 4.609 5.203 4.377 -22.262 8.944 10.800 15.461 14.286 63.996 CMVMC PSERVIÇOS -33,0% -7% PESSOAL HORAS EXTRA LIMP|MAN|UTIL -7% CONCESSÕES BAR DOS ARTÍSTAS, BAR 1 e BAR 2 A Fundação tem a intenção de alterar o modo de funcionamento do Bar dos Artistas, já que o atual modelo não está adequadamente alinhado com o projeto da Casa da Música. Assim, a Fundação, ainda durante o ano 2015, desenvolverá um novo conceito para o Bar dos Artista de forma a torná-lo num ponto preferencial de encontro de Pessoas, com capacidade para promover o convívio, apoiado por um serviço de cafetaria e bar atractivos, mas acessível, com estreita ligação à Casa da Música, à Música e aos Músicos. O novo Bar dos Artístas deve ir ao encontro dos seguintes objectivos: - O Bar dos Artistas deve ser uma escolha natural e fácil para quem frequenta ou vem a esta zona da Cidade mas, principalmente, para quem é frequentador dos concertos e actividades da Casa da Música; 8 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS - Deve ter a capacidade de se tornar familiar e se ajustar a diversos Públicos. Preferencialmente, o Bar dos Artístas deve atrair pessoas que gostem e procurem convívio, informadas e atentas à actualidade e que usufruam do que a Cidade lhes oferece a cada momento, independentemente da idade, status social e capacidade económica. - Deve ser confortável para todo o tipo de procura ao longo do dia (pequenos almoços, brunches, almoços e jantar, e bar, etc); - Deve ser capaz de ajustar o seu funcionamento às actividades e horários da casa, designadamente à sua programação; - Deve ter um ambiente com as referências da Casa da Música, promovendo sentimentos de proximidade com a sua actividade, contacto com Artistas e equipa de trabalhadores; - Deve ter capacidade para atrair uma marca comercial, como “sponsor”. O investimento total previsto será de 188.500 euros. No cenário de exploração directa pela Casa da Música, prevê-se que as Vendas atinjam o valor 428.642 euros, sendo os “custos de mercadorias vendidas e matérias consumidas” 189.213 euros (44% das vendas). Os custos de Pessoal corresponderão a 154.664 euros, a que se acrescerá outros custos no valor de 43.490 euros. Nestes pressupostos, o resultado líquido será de 41.275 euros, o que significa mais do dobro da renda que a Fundação Casa da Música usufrui. Contudo, este projecto carece de ultrapassar alguns condicionalismos que não estão dominados pelo que, por uma questão de prudência, neste orçamento, mantemos o actual status quo, como se o Bar dos Artistas se mantiver concessionado como até aqui, sendo os ganhos resultado de uma extrapolação que decorre do registo histórico. Recorda-se que o Contrato de Utilização dos Espaços atual estabelece uma contrapartida variável de 8% sobre a faturação total do Bar dos Artistas e de 14% sobre a faturação dos Bares 1 e 2 pelo que, neste pressuposto, a receita esperada será de 25.200 euros. GANHOS Tx. Rem. Jan Fev Mar Abr Mar Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL Bar dos Artista Bar 1 e Bar 2 Catering Exploração de Bares temporários 8% 14% 8% 30% / 14% 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 0 0 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 1.550 300 300 0 18.600 3.300 3.300 0 2.150 2.150 2.150 2.150 2.150 2.150 2.150 1.550 2.150 2.150 2.150 2.150 25.200 TOTAL Pressupõe-se ainda que a Fundação refacture ainda as despesas relacionadas com a concessão que sejam diretamente suportadas, como por exemplo as despesas de energia (aproximadamente 11.000 anuais). 9 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS ESPAÇO PLAZA A Fundação reconhecerá rendimentos decorrentes do Contrato de Concessão do Espaço Plaza no valor de 212.196 euros (17.682,98 euros / mês), atendendo ao ajustamento da receita ao período efectivo da Concessão, 128 meses (120 meses de contrato, a que acresce 8 meses de obras de adaptação do espaço). Estes valores têm como pressuposto que não serão sujeitos a qualquer actualização, atendendo a que se pressupõe que a inflação em 2015 seja 0%. QUIOSQUE AVENIDA DE 5 DE OUTUBRO A Fundação Casa da Música conclui em 2015 um novo espaço comercial, junto à Rua 5 de Outubro, com vista a concessionar a sua utilização a Terceiros e contribuir, desta forma, para diversificar as fontes de receita da Fundação O valor total do investimento realizado pela Fundação foi de 124.224 euros, aos quais acresce ainda cerca de 3.500 euros, correspondente ao revestimento do chão, a cargo do futuro concessionário. Desde o início foi intenção da Fundação Casa da Música ceder o direito de utilização deste espaço a terceiros tendo em vista o retorno do investimento num período inferior a 5 anos. Seguindo esta orientação, a Fundação Casa da Música garantiu já interesse da GDP – Gás de Portugal, SA, em utilizar o espaço, tendo sido formalizado um contrato que estabelece a as seguintes condições: Renda mensal: 1.650 euros / mês Renda anual: 19.800 euros / ano Regime de actualização anual: de acordo com a lei de arrendamento urbano de espaços comercial Prazo de contratação: 5 anos, coincidindo o início com a exploração do espaço pela GDP - Gás de Portugal, SA Início de exploração efectiva do espaço: 1. Nov.2015 Fim de exploração efectiva do espaço: 31.Out.2020 PARQUE DE ESTACIONAMENTO A receita do Parque de Estacionamento, durante o ano 2016, será de 13.148 euros, o que corresponde a uma prestação mensal de 1095,63 euros / mês. 10 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS Este Orçamento pressupõe que as rendas estabelecidas para o ano 2016 se mantêm igual às registadas no ano 2015, não sofrendo qualquer tipo de actualização. RENDIMENTO MENSAL Ago. a Jul. 2016 Ago. a Dez. 2016 Rendimento da Concessão 595,63 € 595,63 € Acréscimo Rampas 500,00 € 500,00 € TOTAL MENSAL 1.095,63 € 1.095,63 € TOWERING A Fundação Casa da Música arrenda espaço para colocação de equipamentos para sinal de GSM a operadores de telecomunicações. O rendimento deste aluguer é de terá um valor de 25.352 euros, o que corresponde a uma contrapartida mensal de 704,21 euros / mês auferida por cada um dos 3 operadores. Cada um dos operadores suporta ainda custos na ordem dos 1.500 euros por ano de eletricidade. MÁQUINAS DE VENDING No presente orçamento de 2015, foi considerado que a receita da concessão de espaço para a instalação de máquinas de “vending” ascenderá a 4.800 euros. RESUMO DOS RENDIMENTOS COMERCIAIS O quadro seguinte resume a evolução dos rendimentos comerciais da Fundação Casa da Música para 2015, prevendo-se que ascendam a 1.780.969 euros, um aumento de 3,9% face ao previsto para 2015. 11 ORÇAMENTO 2016 RENDIMENTOS COMERCIAIS RUBRICA R12 R13 R14 O15 P15 O16 O16-P15 O16/P15% VISITAS 107.204 106.921 124.584 146.680 166.118 186.665 20.547 12,4% CEDÊNCIA DE ESPAÇOS 256.047 217.232 304.435 240.300 285.122 300.950 15.828 5,6% CONCESSÕES 290.376 267.604 274.083 276.243 276.243 286.143 9.900 3,6% 240.995 240.995 0 0,0% TOWERING 24.287 25.103 25.352 29.852 29.852 29.852 0 0,0% LOJA DE MERCHANDISE 85.923 82.976 92.064 90.400 75.392 93.460 18.068 24,0% RESTAURANTE 615.437 617.861 625.873 611.116 640.471 642.904 2.433 0,4% OUTROS 18.051 15.118 5.189 0 0 0 0 CONCESSÕES Val. Activos TOTAL 240.995 1.397.325 1.332.815 1.692.575 1.394.591 1.714.193 1.780.969 66.776 3,9% A previsão de execução para o ano 2015 teve em consideração o registo efectivo da execução até final do mês de Setembro. 12 GASTOS DE PESSOAL ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL ÓRGÃO SOCIAIS E GESTÃO DE TOPO O Conselho de Administração é constituído por 7 Membros, com funções executivas, embora não remunerados. O Estado Português, o Município do Porto, a Área Metropolitana do Porto e o Conselho de Fundadores, reunido em 27 de Março de 2015, nomearam o Conselho de Administração para o mandato 2015 -2017. Em Abril de 2015, o próprio Conselho de Administração elegeu o Dr. José Alberto Pena do Amaral como Presidente do Conselho de Administração, elegendo também dois Vice-Presidentes, o Prof. Jorge Castro Ribeiro e a Dr. Rita Silva Domingues. Assim, durante os anos 2015 a 2017, o Conselho de Administração da Fundação Casa da Música será assim constituído: Dr. José Pena do Amaral Presidente Prof. Jorge Castro Ribeiro Vice-presidente Dra. Rita Silva Domingues Vice-presidente Dr. António Lobo Xavier Vogal Dr. Augusto-Pedro Lopes Cardoso Vogal Dra. Teresa Moura Vogal Prof. Rosário Gambôa Vogal O Conselho Fiscal tem a seguinte composição: Dr. Rui Vaz Macedo Ribeiro, Presidente António Magalhães & Carlos Santos, SROC, representada pelo Dr. António Magalhães Vogal e ROC Dr. Estela Barbot Vogal Em Abril de 2015, o Conselho de Administração confirmou também a estrutura de gestão da Fundação Casa da Música, adoptando aquela que vinha sendo seguida, suportada num Diretor Geral e em duas Direcções: a Direcção Administrativa, Financeira e Desenvolvimento e a Direcção Artística e de Educação. 2 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL CONSELHO DE FUNDADORES Luís Valente de Oliveira (Presidente) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Pena do Amaral (Presidente) Rita Domingues (Vice-presidente) Jorge Castro Ribeiro (Vice-presidente) António Lobo Xavier Augusto-Pedro Lopes Cardoso Maria Tersa Moura Rosário Gambôa Apoio aos Órgão Sociais. CF, CA, Cfiscal Antonieta Diniz (3) DIRECTOR GERAL Paulo Sarmento e Cunha (1) DIRECTOR ADMINISTRATIVO, FINANCEIRA e de DESENVOLVIMENTO Paulo Sarmento e Cunha (1) DIRECTOR ARTÍSTICO E DE EDUCAÇÃO António Jorge Pacheco (2) (1) O Director Geral acumula as funções de Director Administrativo, Financeiro e de Desenvolvimento (2) O Director Artístico e de Educação acumula as funções de Coordenador do Remix Ensemble. (3) Antonieta Diniz acumula funções de Apoio aos Órgãos Sociais, com funções de Relações Institucionais e Envolvimento com a Sociedade Civil As áreas de responsabilidade de cada uma das Direcções foram assim definidas: Direcção Administrativa, Financeira e Desenvolvimento - Fundraising; - Relações Institucionais; - Desenvolvimento Comercial; - Gestão Administrativa e Financeira; - Controlo de Gestão; - Gestão do Edifício; - Sistemas de informação; - Recursos Humanos; - Assessoria Jurídica; Direcção Artística e de Educação - Programação Artística; - Agrupamentos Residentes; - Marketing, Comunicação e Públicos - Relações Media O restante Organigrama, tal como vinha sendo adoptado, também se mostrou capaz de responder aos desafios futuros com os quais a Fundação se deparará, pelo que se manteve. 3 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL Assim, além da Administração, o Quadro de Pessoal passa a ser constituído por 82 Colaboradores Administrativos, 14 Colaboradores integrados na Equipa do Restaurante e 94 Músicos da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Tal representa o mesmo número do que o que se prevê registar em Dezembro de 2015, não existindo previsão do alargamento do Quadro de Pessoal. A esta regra, existirá apenas uma excepção, caso a Fundação opte por explorar o Bar dos Artistas directamente, que acontecerá no caso de não encontrar um parceiro que assuma a gestão deste estabelecimento de Restauração, em regime de concessão, com a ambição que a Fundação tem para aquele espaço de restauração. PESSOAL ADMINISTRATIVO (NÃO MÚSICO) Durante o ano 2015, o quadro de Pessoal Administrativo sofreu pequenos ajustamentos, sendo, no final do ano 2015, diferente daquele que esteve previsto no Plano de Actividades e Orçamento 2015. As modificações foram as seguintes: - Aumento do Quadro do Serviço Educativo. Contratação de um Técnico Junior: Este lugar é justificado e está vinculado ao contrato de prestação de serviços que a Fundação Casa da Música tem vindo a estabelecer com Entidades Externas, nomeadamente com a Fundação EDP, pelo que tem carácter supranumerário. - Aumento do Quadro da Equipa de Marketing, Comunicação e Públicos: Foi verificada a transferência de um elemento do Serviço Educativo, cujo lugar foi preenchido por um novo elemento, para a Área de Comunicação Marketing e Públicos. Contratação de um Assistente de Bilheteira Entrada de um novo elemento para a Equipa de Bilheteira, com horário completo. Assim, a Equipa de bilheteira passou a ter 6 elementos: 4 deles com horário a full-time e 2 com horário a tempo parcial. Depois destas alterações, o Quadro de Pessoal administrativo passou a 82 pessoas, em Dezembro de 2015, prevendose que se mantenha ao longo do ano 2016. 4 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL Na Direcção Administrativa, Financeira e de Desenvolvimento, o Organigrama mantém-se sem alterações. DIRECÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA e de DESENVOLVIMENTO Paulo Sarmento e Cunha (1) GESTÂO DOCUMENTAL e Secretariado Paula Moreira(4) RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, DESENVOLVIMENTO FUNDRAISING Luísa Bessa (Coord.) Desenvolvimento e Fundraising Cláudia Brandão Relações Institucionais e Envolvimento da Sociedade Civil Antonieta Diniz (4) ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAS Simone Almeida SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Nuno Guedes (Coord.) Nuno Pereira GESTÂO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA, Filipe Oliveira (2) Organização de Eventos Rita Albuquerque Gestão de Programas de Financiamento Pedro Rocha (4) GESTÃO DO EDIFÍCIO Gilberto Gomes Gonçalo Garcez Tesouraria Emília Martins Serviços Administrativos Maria Cândida Lopes Fernanda Ribeiro José Bárcia Visitas Guiadas Verónica Moreira José Paulo Ferreira Loja Luísa Azevedo Apoio Administrativo Compras Susana Castro (1) Acumula funções de Director Geral com as funções de Director Administrativo, Financeiro e de Desenvolvimento (2) Acumula funções de Controlo de Gestão e de Gestão Administrativa e Financeira CONTROLO DE GESTÃO Filipe Oliveira (2) Pedro Rocha (4) ASSESSORIA JURÍDICA Sandra Carvalho SERVIÇOS DE RESTAURAÇÂO Luis Rocha (4) RESTAURANTE Luis Rocha (Gestor) (4) Cozinha Artur Gomes (Chef) Paulo Cunha Eliane Silva José António Novais Sónia Fernandes Vera Pinto Cozinheiro 2º a Contratar Copa Maria Barroso A contratar Contratação Pública Paula Moreira (4) Sala Tânia Machado António Rondon Evander Gonçalves Emp. Mesa a contratar RECURSOS HUMANOS Inês Barbosa Elsa Novais (3) Acumula funções de Apoio aos Òrgão Sociai e funções de Relações Institucionais (4) Acumula funções indicadas Na Direcção Artística e de Educação, o organigrama passa a ser o seguinte: DIRECÇÃO ARTÍSTICA E EDUCAÇÃO Antonio Jorge Pacheco (1) Coordenação Música Erudita e Área Editorial Assistente Paula Matos (4) Rui Pedro Pereira (3) (PS) Assessoria de Imprensa Cândida Colaço Monteiro JAZZ, WORLD, POP/ ROCK Fernando Sousa Filipa Leite EDIÇÕES E GRAVAÇÕES Rui Pereira (Coord.) Fernando Lima Liliana Mendes Arquivo Musical/ Mediateca Pedro Marques João Ribeiro Cristina Barbosa ORQUESTRA SINFÓNICA Alexandre Santos (Coord.) SERVIÇO EDUCATIVO Jorge Prendas (Coord.) Gestão Executiva Sonia Melo Dário Pais Sara Cruz Projectos Educativos Anabela Leite Teresa Coelho Ana Rebelo Inês Leão Paula Oliveira (supra) REMIX ENSEMBLE Antonio Jorge Pacheco (Coord.) (1) Gestão Executiva André Quelhas ORQUESTRA BARROCA Rui Pedro Pereira (Coord.) (3) (PS) Gestão Executiva André Quelhas CORO Rui Pedro Pereira (Coord.) (3) (PS) Gestão/Prod. Executiva Cristina Guimarães (PS) Ligação à Comunidade Artística Musical Jorge Prendas PRODUÇÃO Júlio Moreira (Coord.) Produção Executiva Monica Ferreira Arthur Vasquez Susana Lamarão José Orlando Rodrigues Paula Matos (4) Produção Técnica Ernesto Costa (Respons. Area) Olinda Botelho Luís Filipe Lopes Técnicos de Som Carlos Lopes Ricardo Torres Vasco Gomes Daniel Santos Técnicos Palco Serafim Ribeiro José Torres Alfredo Braga Vitor Resende Ernesto Pinto da Costa Fernando Gonçalves Técnicos de Luz Emanuel Pereira Virgínia Esteves COMUNICAÇÃO, MARKETING E PÚBLICOS Gilda Veloso (Coord.) Gestão de Meios Walter Salgado Comunicação WEB André Alves Joana Almeida Conteúdos de Comunicação Marcos Cruz José Ribeiro (4) Design Gráfico Márcia Novais Tiago Carneiro Frente de Casa Álvaro Campo Augusta Fernandes Carla Santos Bilheteira José Ribeiro (4) Assistentes de Bilheteira Armanda Peixoto Sílvia Salvado Isabel Ferreira Mário Guedes Ricardo Medina Diogo Paula Técnico de Vídeo Francisco Moura (1) Acumula funções de Director Artístico e de Educação e Coordenador do Agrupamento Residente Remix Ensemble (2) Acumula funções de Adjunto Director Artístico e Responsável Edições e Gravações (3) Acumula funções de Coordenação Orquestra Barroca e Coordenação do Coro e Coordenação Área Editorial (4) Acumula funções indicadas (PS) regime de Prestação de Serviços 5 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL A estrutura do Quadro Pessoal por áreas e direcções é assim representada: Área / Direcção Dez-15 Dez-16 Orgão Sociais 0 0 Director Geral * 1 1 Estrutura 0 0 Director 1 1 Programação Artistica 9 9 Agrupamentos Residentes 5 5 6 ** 6 ** 21 21 Direcção Artística e de Educação Área Funcional Serviço Educativo Produção Assessoria de Imprensa 1 1 17 *** 17 *** Director 0 0 Gestão Administrativa e Financeira 7 7 Serviços Jurídicos 1 1 Controlo de Gestão 1 1 Gestão do Edifício 2 2 Sistemas de Informação 2 2 Recursos Humanos 2 2 Organização de Eventos e Serviços Comerciais 5 5 Relações Institucionais, Desenvolvimento e Fundraising 3 3 14 *** 14 *** 98 98 Comunicação Marketing e Públicos Direcção Administrativa, Financeira e Desenvolvimento Serviços de Restauração TOTAL (*) Director Geral acumula funções de Director Administrativo, Financeiro e Desenvolvimento (**) Acresce um técnico júnior, supranumerário, vinculado a um contrato de prestação de serviços a uma entidade externa (***) 3 Colaboradores part-time - 1 nos serviços de restauração e 2 na comunicação e Marketing Os efectivos do Quadro de Pessoal Administrativo e do restaurante são distribuídos pelas categorias profissionais do seguinte modo: CATEGORIA Dez-15 Dez-16 Var 15/16 Director Geral 1 1 0 Director 1 1 0 Coordenador 8 8 0 Gestor Sénior 8 8 0 Gestor Júnior 8 8 0 Técnico Sénior 10 10 0 Técnico Júnior 30 30 0 Secretária 5 5 0 Administrativo 4 4 0 Assistente 9 9 0 Quadro do Restaurante 14 14 0 Total 98 98 0 6 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL CUSTOS DO PESSOAL ADMINISTRATIVO O custo do Pessoal Administrativo em 2016, será de 2.763.608,00 euros, o que representa uma redução de 0,28% face ao orçamento do ano 2015. A Taxa Social Única irá manter-se nos 22,3% em 2016. No presente orçamento são considerados como Custos do Pessoal Administrativo os seguintes: Subsídio de almoço, cujo valor se manterá no ano 2016 o mesmo que em 2015, isto é, 6,32 euros, sendo estimado um custo de 115.403,00 euros; Seguro de Acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, no valor de 12.009,00 euros, que representa uma descida de 14,45% face a 2015. Seguro de Acidentes Pessoais, no valor de 4.261,00 euros (51,34 euros/colaborador); Seguros de Saúde, de acordo com a política de Recursos Humanos da Fundação, no valor de 26.212,00 euros (323,60 euros/colaborador). A comparticipação com custos do Parque de Estacionamento encontra-se inscrita no orçamento de funcionamento, sendo que o valor se mantém em 2016 em 28.075 euros, verba que inclui IVA que não é dedutível; Além deste custo, considerou-se ainda: Mantêm-se 80.000 euros por conta de poupanças relativas a licenças sem vencimento e baixas médicas, de acordo com o que tem vindo a acontecer nos anos anteriores. O quadro seguinte espelha evolução da distribuição dos custos do Pessoal Administrativo por áreas: PESSOAL ADMINISTRATIVO DESCRIÇÃO DO GASTO R12 R13 Orgãos Sociais 173.315 32.514 DAE - Programação 452.134 455.843 479.956 475.710 459.364 16.346 -3,4% DAE - Produção 578.628 589.196 587.271 578.954 569.231 9.723 -1,7% DAE - ONP 179.778 140.776 171.661 175.750 161.597 14.153 -8,1% DAE - REMIX 34.930 31.854 34.802 33.649 33.512 137 -0,4% DAE - Serv. Educativo 197.051 192.676 178.952 190.193 198.133 -7.940 4,2% DAE - Comunição, Marketing e Públicos 260.759 254.633 392.052 376.153 417.536 -41.383 11,0% 49.252 49.324 49.183 141 -0,3% DAFD - Organização Eventos e Serviços Comerciais 285.054 289.118 123.725 150.585 146.315 4.270 -2,8% DAFD - Gestão Financeira 369.487 311.044 332.705 355.967 372.465 -16.498 4,6% DAFD - Sistemas de Informação 114.495 101.561 102.091 103.077 102.786 291 -0,3% DAFD - Recursos Humanos 43.167 48.428 39.204 39.872 35.871 4.001 -10,0% DAFD - Controlo de Gestão 99.031 99.387 32.662 43.222 43.076 146 -0,3% DAF - Gestão do Edifício 96.740 97.206 93.098 97.615 97.333 282 -0,3% DAFD - Rel. Instituc., Desenvolv. e Fundraising 156.831 153.936 148.368 149.424 140.736 8.688 -5,8% Estrutura 39.524 39.670 -3 16.471 16.470 1 0,0% -80.000 -80.000 0 0,0% 2.755.966 2.763.608 -7.642 0,28% DAE - Assessoria de Imprensa R14 2.837.841 O16 O16-O15 % 0 Custos ano anterior / Baixas previstas 3.080.923 O15 2.765.796 7 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL PESSOAL DO RESTAURANTE A Equipa do Restaurante a continuará a contar com 14 elementos, dois deles em regime de Part-time: EQUIPA DO RESTAURANTE Coordenação e Gestão Luis Rocha 1 Elemento Cozinha Artur Gomes (Chefe), Paulo Cunha, a 7 Elementos recrutar (Cozinheiro 1.º) Eliane Silva, José Novais, Vera Pinto, Sónia Fernandes Copa Maria João Barroso, a recrutar 2 Elementos Sala Tânia Machado (chefe), António 4 Elementos Rondon, Evander Gonçalves (parttime), a recrutar (part-time) A equipa de Restauração poderá vir a alargar-se durante o ano 2016, caso o Conselho de Administração venha a decidir explorar o Bar dos Artistas directamente, o que acontecerá no caso de não encontrar um parceiro que assuma a gestão deste estabelecimento de Restauração, em regime de concessão, respeitando a ambição que a Fundação tem para aquele espaço. Neste caso, serão recrutadas mais 12 pessoas: - 4 elementos da equipa de cozinha; - 2 elementos de copa; - 6 elementos de balcão e sala. Esta equipa será coordenada pelo Luís Rocha, actual coordenador do Restaurante, através de um contrato de prestação de serviços, sendo as equipas de cozinha e sala supervisionadas pelo Chefe Artur Gomes e pela Tânia Machado, respectivamente. CUSTOS DO PESSOAL DO RESTAURANTE Neste exercício orçamental, os custos de Pessoal da equipa do Restaurante fixam-se nos 254.343 euros, ao qual acresce uma elemento administrativo, exclusivamente dedicado às operações do Restaurante, o que eleva os custos a 273.216 euros, menos 0,8% que o orçamento de 2015. Note-se que, neste exercício considera-se, como pressuposto: - que o Gestor do Restaurante, contratado no âmbito de um contrato de prestação de serviços, passará a integrar os quadros a partir de Janeiro de 2016. 8 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL - que todos os colaboradores do Restaurante estão incluídos na Apólice de Seguro de Saúde da Fundação, dado que os trabalhadores passaram a usufruir desde beneficio desde o ano 2015 No presente orçamento considera-se ainda como custos do Restaurante: A grande maioria dos colaboradores usufrui do regime de refeições no próprio Restaurante, pelo que o custo do Subsídio de Almoço é de apenas de 1287,00 (99,00 euros/colaborador relativo ao pagamento de subsídio de refeição apenas no mês de férias decorrente do contrato de contratação colectiva que abrange todos os colaboradores do Restaurante); Seguro de Acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, no valor de 1159,00 euros; Seguro de Acidentes Pessoais, no valor de 719,00 euros (51,34 euros/colaborador); Seguro de Saúde, no valor de 4.530,00 euros (323,60 euros/colaborador); Comparticipação nos custos do Parque de Estacionamento será de 755,00 euros. Diuturnidades no valor de 475,00 euros anuais. O quadro seguinte espelha a evolução da distribuição dos custos do Pessoal do Restaurante: PESSOAL DO RESTAURANTE DESCRIÇÃO DO GASTO RESTAURANTE R12 R13 R14 O15 O16 O16-O15 % 276.978 266.555 254.966 280.322 259.343 20.979 -7,5% -5.000 -5.000 0 0,0% 276.978 266.555 254.966 275.322 254.343 20.979 -7,6% Custos ano anterior / Baixas previstas Caso a Fundação assuma a gestão do Bar dos Artistas, os custos de Pessoal associados à restauração serão acrescido em 154.664 euros por ano. 9 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL PESSOAL MÚSICOS (ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MUSICA) O quadro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música é constituído pelo Maestro Titular Baldur Brönnimann, pelo Maestro Convidado Principal Leopold Hager, e por 94 Músicos do quadro de efectivos da Orquestra. Acresce ainda, a título supranumerários, o concertino honorário e um Tutti do naipe de Contrabaixos. ÁREA / DIRECÇÃO ÁREA FUNCIONAL TOTAL Maestro Titular Prestador de serviços 1 Maestro Convidado Principal Prestador de serviços 1 94 Músicos da Orquestra Concertino Honorário Tutti do Naipe de Contrabaixo Prestador de serviços, supranumerário 1 Supranumerário 1 TOTAL DE EFECTIVOS 99 Os 96 Músicos que constituem o quadro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música (numerários e supranumerários) estão estruturadas em 14 naipes, tal como representado no quadro seguinte: 1.ºs Violinos 2.ºs Violinos Violas Violoncelos Contrabaixos 1 Conc. Honorário (supra*) 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Concertino Principal (1.º) 1 Solista A 1 Solista A 1 Solista A 1 Solista A 1 Segundo Concertino (2.º) 1 Solista B 1 Solista B 1 Solista B 1 Solista B 1 Concertino Assistente 11 Tuttis 9 Tuttis 7 Tuttis 5 Tuttis 1 Solista A 1 Tutti (supra*) 12 Tuttis Harpas Flautas Oboés Fagotes Clarinetes 1 Solista A 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Solista A 1 Solista A 1 Solista A 1 Solista A 2 Solista B 2 Solista B 2 Solista B 2 Solista B Trompas Trompetes Trombones Tuba Timpanos e 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Chefe de Naipe 1 Solista A 2 Solista A 1 Solista A 1 Solista A 2 Solistas B 2 Solistas B 1 Solistas B Percussão Timpanos Timpaneiro Solista Percussão 1 Solista A 2 Solistas B 10 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL O lugar de concertino Honorário e 1 Tutti do naipe de contrabaixos são considerados supranumerários por que estes lugares só existem enquanto existirem as vagas do 2.º Concertino e o Solista B do Naipe de Contrabaixos, respectivamente. Alerta-se para o facto de, em 2016, o Quadro da Orquestra refletir duas decisões de reestruturação de naipes, tomadas durante o ano de 2015: Restruturação do Naipe de 1.º Violinos NAIPE DE 1.º VIOLINOS 2015 2016 1 Concertino Principal (1.º) 1 Conc. Honorário (supranumerário, a existir enquanto a vaga de Solista B não for preenchida) 1 Segundo Concertino (2.º) 1 Concertino Assistente 1 Concertino Principal (1.º) 1 Solista A 1 Segundo Concertino (2.º) 12 Tuttis 1 Concertino Assistente 1 Solista A 12 Tuttis Restruturação do Naipe de Contrabaixos: NAIPE DE CONTRABAIXOS 2015 2016 1 Solista A 1 Solista A 1 Solista B 1 Solista B 5 Tuttis 5 Tuttis 1 Tutti Supranumerários (a existir enquanto a vaga de Solista B não for preenchida) Restruturação do Tímpanos e Percussão NAIPE DE TÍMPANOS E PERCUSSÃO 2015 2016 1 Chefe de Naipe Tímpanos (Secção) 1 Solista A Timpaneiro Solista 2 Solista B Percussão (Secção) 1 Solista A 2 Solistas B Os custos de Pessoal da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, estimados para o ano 2016, ascenderão a 3.494.022 euros, o que significa uma redução de 4,18% face ao Orçamento de 2015 (3.646.278 Euros). Esta estimativa tem em conta a remuneração dos músicos, Maestro Titular e Maestro Titular convidado. 11 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL A redução do custo é explicado pelo elevado número de vagas que actualmente existem na Orquestra Sinfónica, justificada por vários motivos - aposentações, rescisões voluntárias, baixas, licenças sem vencimento de longa duração ou mesmo falecimento. Pese embora este seja um motivo que provoca uma grande instabilidade nos naipes da Orquestra, com particular incidência nos naipes de cordas, é também uma oportunidade de redução de custos de pessoal, que se afigura imperioso, pelo que se decidiu adiar a contratação de músicos para preenchimento dessas vagas. Esta decisão tem um impacto orçamental de 363.715 euros: POUPANÇA NOS CUSTOS DE PESSOAL MÙSICO POR ADIAMENTO DE CONTRATAÇÃO Vaga Naipe Período de adiamento Poupança Estimada em 2016 2º Concertino - Violinos Violino 12 meses 57..632 Tutti - Violino Violino 12 meses 37.000 Tutti - Violino Violino 12 meses 37.000 Chefe de Naipe - 2º Violinos 2º Violino 8 meses 30.917 Chefe de Naipe - Viola Viola 8 meses 30.917 Chefe de Naipe Violoncelo Violoncelo 12 meses 46.375 Tutti – Violoncelo Violoncelo 12 meses 37.000 Solista B - Contrabaixo Contrabaixo 12 meses 40.500 Chefe de Naipe - Trompa Trompa 12 meses 46.375 Total 363.715 euros Contudo, por outro lado, esta política de adiamento das contratações vai onerar os custos da contratação de músicos extra para os substituir, em regime de prestação de serviços. Estima-se que os custos com estas substituições possam atingir os 152.000 euros, inscritos no Orçamento da programação Artística, dos quais 45.450,00 ficam consignados para a contratação de um concertino honorários (21.850,00 euros) e restantes concertinos convidados (23.600,00 euros) O presente orçamento conta com a remuneração fixa dos dois Maestros, no valor de 29.250 euros. As remunerações variáveis, referentes à direcção dos concertos, são registados neste orçamento como Gastos de programação. Não se prevê qualquer actualização salarial pelo que os níveis retributivos permanecem iguais a 2015. O presente orçamento estabelece a manutenção da Taxa Social Única em 22,3%. As remunerações dos músicos contemplam os subsídios de traje e de transmissão, cujo encargo anual de ascende a 82.611 euros e 103.094 euros, respectivamente, aos quais acrescem as contribuições para a Segurança Social. 12 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL Remuneração mensal O 2015 SUBSÍDIOS Remuneração mensal O 2016 Subsídio de Traje 81,31 € / mês 81,31 € / mês Subsídio de Transmissão 101,47 € / mês 101,47 € / mês Subsídio de Refeição 4,27€ /dia 4,27 €/ dia De acordo com a sua antiguidade, os Músicos têm ainda direito às seguintes Diuturnidades, acumuláveis, cujo valor total para 2016 atingirá 150.122 euros, ou seja, um aumento de 2,76% face a 2015. De referir que a estes valores acresce segurança social. Diuturnidades (antiguidade) Taxa S imples Composta 4 anos de antiguidade 2,50% 2,50% 8 anos de antiguidade 3,00% 5,58% 12 anos de antiguidade 3,50% 9,27% 16 anos de antiguidade 4,00% 13,64% Para mudanças de posição, o presente orçamento considera o valor de 18.000 euros. No presente Orçamento estão ainda considerados como custos com o Pessoal dos Músicos: Subsídio de almoço, de acordo com o Regulamento Interno, no valor de 79.593,00 euros; Subsídio de Traje e de transmissão (com encargos de Segurança Social), de acordo com o Regulamento Interno, no valor 227.117 euros; Seguro de Acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, no valor de 14.246 euros; Seguro de Acidentes Pessoais, no valor de 4.347 euros; Seguros de Saúde, de acordo com a política de Recursos Humanos da Fundação, no valor de 27.398,00 euros; Comparticipação nos custos do Parque de Estacionamento, que se encontra inscrita no Orçamento de funcionamento dos Recursos Humanos. ORQUESTRA SINFÓNICA DESCRIÇÃO DO GASTO R12 R13 R14 O15 O16 O16-O15 % ORQUESTRA SINFÓNICA 3.717.146 3.778.724 3.624.514 3.796.278 3.644.022 152.256 -4,0% -150.000 -150.000 0 0,0% 3.717.146 3.778.724 3.624.514 3.646.278 3.494.022 152.256 -4,2% Licenças e Baixas Previstas Referimos ainda que a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música é gerida por uma equipa de 4 Colaboradores, considerados no orçamento de Pessoal Administrativo: 1 Coordenador; 1 Assistente de Coordenação; 1 Concert Manager ( em regime temporário); 1 Assistente de Produção Executiva. 13 ORÇAMENTO 2016 GASTOS PESSOAL RESUMO DOS QUADROS DE PESSOAL O quadro seguinte resume os custos de pessoal, por áreas funcionais: PESSOAL ADMINISTRATIVO DESCRIÇÃO DO GASTO R12 R13 Orgãos Sociais 173.315 32.514 DAE - Programação 452.134 455.843 479.956 475.710 459.364 16.346 -3,4% DAE - Produção 578.628 589.196 587.271 578.954 569.231 9.723 -1,7% DAE - ONP 179.778 140.776 171.661 175.750 161.597 14.153 -8,1% DAE - REMIX 34.930 31.854 34.802 33.649 33.512 137 -0,4% DAE - Serv. Educativo 197.051 192.676 178.952 190.193 198.133 -7.940 4,2% DAE - Comunição, Marketing e Públicos 260.759 254.633 392.052 376.153 417.536 -41.383 11,0% 49.252 49.324 49.183 141 -0,3% DAFD - Organização Eventos e Serviços Comerciais 285.054 289.118 123.725 150.585 146.315 4.270 -2,8% DAFD - Gestão Financeira 369.487 311.044 332.705 355.967 372.465 -16.498 4,6% DAFD - Sistemas de Informação 114.495 101.561 102.091 103.077 102.786 291 -0,3% DAFD - Recursos Humanos 43.167 48.428 39.204 39.872 35.871 4.001 -10,0% DAFD - Controlo de Gestão 99.031 99.387 32.662 43.222 43.076 146 -0,3% DAF - Gestão do Edifício 96.740 97.206 93.098 97.615 97.333 282 -0,3% DAFD - Rel. Instituc., Desenvolv. e Fundraising 156.831 153.936 148.368 149.424 140.736 8.688 -5,8% Estrutura 39.524 39.670 -3 16.471 16.470 1 0,0% -80.000 -80.000 0 0,0% 2.755.966 2.763.608 -7.642 0,28% DAE - Assessoria de Imprensa R14 2.837.841 O16 O16-O15 % 0 Custos ano anterior / Baixas previstas 3.080.923 O15 2.765.796 PESSOAL DO RESTAURANTE DESCRIÇÃO DO GASTO RESTAURANTE R12 R13 R14 O15 O16 O16-O15 % 276.978 266.555 254.966 280.322 259.343 20.979 -7,5% -5.000 -5.000 0 0,0% 276.978 266.555 254.966 275.322 254.343 20.979 -7,6% Custos ano anterior / Baixas previstas ORQUESTRA SINFÓNICA DESCRIÇÃO DO GASTO R12 R13 R14 O15 O16 O16-O15 % ORQUESTRA SINFÓNICA 3.717.146 3.778.724 3.624.514 3.796.278 3.644.022 152.256 -4,0% -150.000 -150.000 0 0,0% 3.717.146 3.778.724 3.624.514 3.646.278 3.494.022 152.256 -4,2% 7.075.047 6.883.120 6.645.276 6.677.566 6.511.973 165.593 -2,48% Licenças e Baixas Previstas TOTAL FUNDAÇÃO 14 GASTOS DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO GASTOS DE PROGRAMAÇÃO Para a concretização do PROGRAMA DE EVENTOS, quer PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA quer PROGRAMAÇÃO EXTRA, a Fundação Casa da Música inscreveu no presente orçamento o montante de 3.423.150 euros, menos 4% face ao previsto no Orçamento do ano 2015. RESUMO GASTOS EVENTOS Música Erudita Música Não Erudita Outros Concertos Complemento aos Concertos Outros Custos da Programação Programação Extra O 2015 NC / NA NCR 92 89 36 28 26 0 0 0 0 0 68 68 Fixos 519.999 0 0 20.000 0 0 O 2015 Variáveis 1.343.185 287.900 90.000 101.000 1.123.683 77.247 Total 1.863.184 287.900 90.000 121.000 1.123.683 77.247 O 2015 NC / NA NCR 88 85 36 28 24 0 0 0 0 0 100 100 Fixos 621.800 0 0 20.000 0 0 O 2016 Variáveis 1.219.175 261.200 90.000 70.000 1.039.686 101.289 Total 1.840.975 261.200 90.000 90.000 1.039.686 101.289 TOTAL GASTOS EVENTOS 222 185 539.999 3.023.015 3.563.014 248 213 641.800 2.781.350 3.423.150 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior -30 -12% -10 -5% 36.414 198.304 234.718 26 12% 28 15% 101.801 19% -241.665 -8% -139.864 -4% Esta diminuição justifica-se pelos seguintes factos: - Acréscimo de 69.851 euros para fazer à contratação de músicos extra decorrentes das vagas do quadro de músicos da Orquestra Sinfónica. Este gasto é compensado pela redução dos custos de Pessoal da Orquestra. No total, esta rubrica ascenderá a 152.000 euros no ano 2016; - Não realização de um concerto cénico representa uma poupança face ao Orçamento de 2015, no valor de 115 mil euros. Contudo, existirá mais um concerto do Remix Ensemble, agrupamento que terá um acréscimo de 86.600 euros no seu orçamento; - Não realização do Prémio Suggia em 2016, já que este prémio tem uma periodicidade de bienal, com uma poupança de 25.000 euros. - Redução do orçamento de concertos na área do Jazz, no valor de 15.300 euros; - Redução de 1 concerto no Ciclo de Piano, no valor de 19.750 euros; - Redução de 1 concerto de ensemble, com um impacto de -24.060 euros - Redução do orçamento de concertos na área do POP, ROCK e WORLD, no valor de 15.000 euros, passando a concretizar-se exclusivamente no âmbito da PROGRAMAÇÃO EXTRA. - Os gastos com as digressões dos Agrupamentos Residentes diminuem 64.000 euros. Este facto está directamente relacionado com a alteração da política europeia de apoio às artes e à cultura, que desconsiderou projectos artísticos que valorizam a criação e a divulgação musical contemporânea, como Festivais e outros projectos, com forte impacto nas digressões do REMIX ENSEMBLE. 2 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO - Por último, referimos o corte dos gastos do Plano de Marketing e Comunicação, em 40.000 euros face ao orçamento de 2015 O orçamento de eventos pretende fazer face a todos os custos dos eventos das actividades a realizar na Casa da Música, desde os custos artísticos e de produção, custos de marketing e de comunicação, e outros custos como de segurança, direitos de autor, bombeiros e assistentes de sala, etc AGRUPAMENTOS RESIDENTES CUSTOS DE ESTRUTURA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA No quadro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música existirá um conjunto alargado de vagas justificada por vários motivos - aposentações, rescisões voluntárias, baixas, licenças sem vencimento de longa duração ou mesmo falecimento. O número de vagas é superior àquele que existiu no ano 2015. Pese embora este facto tenha um impacto positivo nos custos de pessoal, no valor de 363.715 euros, justifica também um aumento dos custos de estrutura fixa deste Agrupamento Residente, dado que passa a ser necessário contratar músicos extra para preencher as vagas, através de um regime de prestação de serviços. Estima-se que os custos com estas contratações se limitem 152.000 euros, não incluindo o contributo para a Segurança Social. Mesmo assim, o saldo é favorável, já nem todos os concertos carecem de contratação de músicos para o preenchimento de vagas, nem é necessário contratar para os períodos de inactividade da Orquestra. Das contratações a concretizar, no valor total de 152.000 euros, 45.450,00 ficam consignados para a contratação de um concertino honorário (21.850,00 euros) e restantes concertinos convidados (23.600,00 euros) 3 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO POUPANÇA NOS CUSTOS DE PESSOAL MÙSICO POR ADIAMENTO DE CONTRATAÇÃO Vaga Naipe Período de adiamento Poupança em Custo de Pessoal 2º Concertino - Violinos Violino 12 meses 57..632 Tutti - Violino Violino 12 meses 37.000 Tutti - Violino Violino 12 meses 37.000 Chefe de Naipe - 2º Violinos 2º Violino 8 meses 30.917 Chefe de Naipe - Viola Viola 8 meses 30.917 Chefe de Naipe Violoncelo Violoncelo 12 meses 46.375 Tutti – Violoncelo Violoncelo 12 meses 37.000 Solista B - Contrabaixo Contrabaixo 12 meses 40.500 Chefe de Naipe - Trompa Trompa 12 meses 46.375 TOTAL 363.715 euros Contratação de Músicos Extra 152.000 euros REMIX ENSEMBLE O REMIX ENSEMBLE é o Agrupamento Residente da Fundação Casa da Música dedicado à música contemporânea, sendo constituído por : - 1 Maestro Titular, em regime de prestação de serviços; - 15 Músicos, também em regime de prestação de serviços; Em 2016, a remuneração do Maestro Titular é constituída por uma prestação mensal (12 prestações) de 1.600 euros, a qual acresce a remuneração por cada concerto que efectivamente venha dirigir. Esta segunda despesa consta do orçamento de programação própria. Os músicos do REMIX ENSEMBLE auferem uma remuneração por cada semana de trabalho de preparação de concertos. A remuneração ao Maestro Titular, bem como a remuneração aos músicos, por concerto, mantém-se sem qualquer tipo de atualização. Os concertos do REMIX ENSEMBLE aumentam de 7, em 2015, para 8, a realizar em 2016, já que em 2015 existiu um concerto cénico, em Setembro, em que este Agrupamento participou, substituindo um concerto do Ciclo REMIX ENSEMBLE. Este facto justifica, por si só, o aumento dos custos de estrutura do REMIX ENSEMBLE, fixando-os em 274.800 euros, um aumento de 13,15% face ao Orçamento de 2015. 4 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO Jan fev Mar Abr Mai 1600 Jun Maestro 1600 1600 1600 1600 Violino 1 Violino 2 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 Viola 2040 2040 2040 2040 Violoncelo ContraBaixo 2290 2040 2290 2040 2290 2040 2290 2040 Flauta 2115 2115 2115 Oboé 2115 2115 2115 Clarinete Fagote 2040 2115 2040 2115 Trompa 2115 Trompete Trombone 2290 2115 Percursão 2 Percursão 1 Piano Jul 1600 Ago 1600 Set 1600 Out 1600 Nov Dez 1600 1600 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2040 2040 2040 2040 2290 2040 2290 2040 2290 2040 2290 2040 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2040 2115 2040 2115 2040 2115 2040 2115 2040 2115 2040 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2290 2115 2040 2040 2040 2040 2040 2040 2040 2040 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 2115 TOTAL 1600 274800 Nos valores acima indicados não consta a contribuição para a Segurança Social que cabe à Fundação Casa da Música. CORO CASA DA MÚSICA A formação base do Coro da Casa da Música manter-se-á sem alteração em 2016, contando com um efectivo de18 coralistas, dois dos quais convidados regulares detentores de elevada craveira técnica e artística, que lideram os respectivos naipes (neste caso o naipe dos contraltos e o naipe dos baixos) e interpretam partes solistas. CORO CASA DA MÚSICA Direcção da Orquestra 1 Maestro Sopranos 1 Coralistas Contratos 1 Solista 4 Coralistas Tenores 4 Coralistas Baixos 1 Solista 4 Coralistas TOTAL 18 +1 5 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO A convidada Iris Oja (contralto) continua a assumir as funções de “chorus master”, sendo da sua responsabilidade a realização dos ensaios de preparação do coro até à chegada do maestro principal, bem como a articulação com este da distribuição das partes em cada um dos programas. A formação base do Coro Casa da Música apresentará em 2016 um total de cinco programas "a cappella", mantendo assim o número de programas realizado em 2014, com repertórios diversificados que abarcam obras de referência, desde a polifonia até ao século XX. Para além do trabalho em formação base, o Coro apresenta-se em formação média e alargada, respectivamente de cerca de quarenta ou oitenta coralistas, para a interpretação de obras de repertório coral-sinfónico. Em 2016, para além dos 5 programas "a cappella", o Coro da Casa da Música (17.Jan, 10.Abr, 12.Jun, 25.Out, 13.Nov) apresentar-se-á em mais 1 concerto com o REMIX ENSEMBLE (22.Mar), 1 com a Orquestra Barroca (23.Dez) e 3 com a Orquestra sinfónica (23.Abr, 1.Mai, 19.Nov). No total serão 10 concertos. O valor total dos custos de estrutura do Coro Casa da música ascenderá a 106.000 euros. CORO Maestro Titular Prod. Executiva Dez Total 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € Jan 18.000 € 700 € Fev 700 € Mar 700 € Abr 700 € Mai 700 € Jun 700 € Jul 700 € Ago 700 € Set 700 € Out 700 € Nov 700 € 8.400 € 1.600 € 1.600 € 1.600 € 700 € 9.600 € 1.600 € 1.600 € 1.600 € Soprano 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Soprano 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Soprano 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Soprano 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Soprano 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Soprano 500 € Contralto 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Contralto 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Contralto 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Contralto 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Contralto 500 € Tenor 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Tenor 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Tenor 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Tenor 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Tenor 500 € Baixo 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Baixo 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Baixo 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Baixo 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € Baixo 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.000 € 825 € 825 € 825 € 825 € 825 € 825 € 4.700 € 1.100 € 500 € 500 € 500 € 500 € 500 € 3.600 € 700 € 700 € 700 € 700 € 700 € 700 € Maest. Assist. Baixo (V. Miller) Viagens Coralistas Viagens convidados Alojamentos 500 € 500 € 500 € 2.000 € 2.000 € TOTAL 4.200 € 106.000 € Nos valores acima indicados não consta a contribuição para a Segurança Social que cabe à Fundação Casa da Música. 6 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO ORQUESTRA BARROCA A Orquestra Barroca Casa da Música conta com um efectivo de dezoito músicos ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA Direcção da Orquestra 1 Maestro Cordas 1 Concertino 1 Chefe de Naipe Violinos 7 Violinos 1 Chefe de Naipe Violas 1 Viola 1 Chefe de Naipe Violoncelos 1Violoncelo 1Contrabaixo Oboés 1 Chefe de Naipe Violoncelos 1Oboé Fagote 1 Fagote Cravo 1 Cravo TOTAL 18 +1 Em 2016, a Orquestra Barroca manterá a apresentação de 5 Concertos (9.Jan; 24.Mar; 26.Jun; 20.Nov; e 23.Dez), um dos quais em colaboração com o Coro Casa da Música (23.Dez). A Orquestra Barroca da Casa da Música terá custos de estrutura de 89.000 euros, valor igual ao orçamento de 2015. Aos valores indicados acresce o contributo para o Código Contributivo. ORQUESTRA BARROCA Maestro Concertino Concertino (6 dias x 112,00) ch. naipe violino 2 ch. Naipe viola ch. Naipe violoncelo ch. Naipe contrabaixo ch. Naipe oboé ch. Naipe fagote ch. Cravo violino 1 Violino 1 violino 1 violino 2 violino 2 violino 2 viola tutti violoncelo tutti oboé tutti Voos e deslocações Jan 1.496 € 672 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 1.700 € Fev Mar 1.496 € 672 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 1.700 € Abr Mai Jun 1.496 € 672 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 2.610 € Jul Ago Set Out Nov 1.496 € 672 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 750 € 1.700 € Dez TOTAL 1.496 € 7.480 € 672 € 3.360 € 1.000 € 5.000 € 1.000 € 5.000 € 1.000 € 5.000 € 1.000 € 5.000 € 1.000 € 5.000 € 1.000 € 5.000 € 1.000 € 5.000 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 750 € 3.750 € 1.700 € 9.410 € Total 89.000 € 7 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO GASTOS DE EVENTOS – ARTÍSTICOS E DE PRODUÇÃO PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA A Fundação Casa da Música manterá, no essencial, a estrutura da programação artística e de educação que foi adoptada em 2015, fundamentalmente baseada nos ciclos dos Agrupamentos Residente e outros que justificam a adesão de mecenas e patrocinadores ou que têm grande potencial para isso, e ainda nas actividades do Serviço Educativo. Note-se que esta PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA é já considerada como o mínimo necessário para manter algumas das partes do projecto consideradas essenciais, em que cortes adicionais causariam danos irreversíveis e muitos prejudiciais à Casa da Música. Esta é uma das medidas que foi obrigatório tomar face ao corte de 30% da subvenção do Estado Português, fixando-se em 7.000.000 euros, já que se afigurou impossível encontrar outras alternativas do lado das receitas próprias. Mesmo assim, esta PROGRAMAÇÂO PRÓPRIA, numa estrutura mínima, obrigará a Fundação a recorrer aos seus fundos patrimoniais, ao mesmo nível do que está previsto acontecer em 2015, condicionando o futuro da Fundação, situação que terá que ser corrigida nos anos subsequentes. Os custos totais da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA diminuem 3% face a 2015, fixando-se em 2.282.175 euros, tendo-se sido de 2.362.084 euros em 2015. A diferença praticamente se justifica com a não realização de um concerto cénico, no valor de 115.000 euros, e do prémio Suggia, no valor de 25.000 euros, Também o orçamento dos concertos da área do Jazz reduziu de 154.000 euros, em 2015, para 138.700, em 2016, não estando previstos concertos de POP, ROCK e WORLD, na PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, passando a concretizar-se exclusivamente no âmbito da PROGRAMAÇÃO EXTRA. 8 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO GASTOS COM CONCERTOS Orquestra Sinfónica Remix Coro CM OBCM Piano Cénica Câmaras Ensembles Orq. Sinf. Privados ERUDITA Jazz (inclui nv) Clubbings World / Fado / Rock Fado (nv) DJ Switch Banda Sinf. Portuguesa Bandas EDP NC Concertos Verão na Casa (inclui Estrutura) Concerto AMP Total Concertos O 2015 NC / NA NCR 47 47 7 7 6 6 5 5 9 9 1 1 12 12 2 2 3 92 89 19 19 4 4 1 1 4 4 Fixos 82.149 242.850 106.000 89.000 519.999 O 2015 Variáveis 792.375 147.150 44.900 67.900 86.400 115.000 31.400 42.060 16.000 1.343.185 154.900 105.000 15.000 5.000 Total 874.524 390.000 150.900 156.900 86.400 115.000 31.400 42.060 16.000 1.863.184 154.900 105.000 15.000 5.000 6 2 36 24 2 0 0 28 0 2.000 6.000 287.900 40.000 50.000 154 117 519.999 1.721.085 O 2015 NC / NA NCR Fixos Encomendas Edições e Gravações Conferências Prémio Suggia Código Contributivo (taxa social) Red. Textos, Audições,etc. 20.000 Total Complemento Concertos 20.000 O 2015 Variáveis 36.000 5.000 10.000 25.000 25.000 101.000 Fixos 152.000 274.800 106.000 89.000 O 2016 Variáveis 779.525 201.800 46.300 57.100 66.650 0 33.800 18.000 16.000 1.219.175 138.700 105.000 0 5.000 4.500 2.000 6.000 261.200 40.000 50.000 Total 931.525 476.600 152.300 146.100 66.650 0 33.800 18.000 16.000 1.840.975 138.700 105.000 0 5.000 4.500 2.000 6.000 261.200 40.000 50.000 11 1 3 88 18 4 11 1 2.000 6.000 287.900 40.000 50.000 4 2 6 2 36 22 2 4 2 0 0 28 0 2.241.084 148 113 621.800 1.570.375 2.192.175 -6 -4% -4 -3% 101.801 20% -150.710 -9% -48.909 -2% Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior COMPLEMENTO AOS CONCERTOS O 2016 NC / NA NCR 47 47 8 8 5 5 5 5 8 8 Total 36.000 5.000 10.000 25.000 25.000 20.000 85 18 4 O 2015 NC / NA NCR 621.800 Fixos O 2016 Variáveis 40.000 5.000 10.000 15.000 20.000 121.000 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior Total 40.000 5.000 10.000 0 15.000 20.000 20.000 70.000 90.000 0 0% -31.000 -31% -31.000 -26% Concertos + Complementos 154 117 539.999 1.822.085 2.362.084 148 113 641.800 1.640.375 2.282.175 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior 27 21% 2 2% 36.414 7% 156.910 9% 193.324 9% -6 -4% -4 -3% 101.801 19% -181.710 -10% -79.909 -3% Existem, contudo, vários ajustamentos na estrutura de custos da PROGRAMAÇÃO ANUAL, quer nos Agrupamentos Residentes, quer nos restantes concertos, que tiveram como preocupação aumentar os indicadores de atividade, designadamente o número de espectadores, o número de bilhetes vendidos e o valor total das receitas. Considera-se que esta via responde às expectativas dos parceiros, nomeadamente o Estado Português e os Fundadores Privados, os espectadores, mesmo os mais frequentes, bem como responde melhor aos interesses de mecenas e patrocinadores. Os custos dos concertos dos agrupamentos residentes, não considerando os custos fixos, são semelhantes aos previstos para 2015: os custos dos concertos da Orquestra Sinfónica ascenderão a 779.525 euros; os custos da Orquestra Barroca serão 57.100 euros e do Coro serão, previsivelmente, 46.300 euros. A excepção são os custos dos concertos do Remix Ensemble que se aumentam de 147.150 euros, em 2015, para 201.800 euros, devido a constar mais um concerto. Por último, faz-se notar que foram registados como gastos da programação anual, em rubrica designada “outros gastos “, 20.000 euros que correspondem às seguintes despesas: 9 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO DIVERSOS PROGRAMAÇÂO / Outros Gastos Orç. 2015 Orç. 2016 Redação de textos e traduções (Programação de Concertos) 12.000 € 12.000 € Redação de textos e traduções, serv. fotográfico e vídeo (Serviço Educativo) 5.000 € 5.000 € Custos com Audições (pianista acompanhador), REMIX etc. 1.000 € 1.000 € Custos com Audições (pianista acompanhador), CORO etc. 1.000 € 1.000 € Imprevistos 1.000 € 1.000 € TOTAL 20.000 € 20.000 € CONCERTOS NO PALCO EXTERIOR Para 2015 prevê-se ainda realizar 22 concertos, a realizar na Praça Exterior, de acesso livre, no âmbito do Bloco Programático “Verão na Casa”. Os custos de produção destes concertos serão de 40.000 euros (este valor considera os custos de estrutura da Praça Exterior e os custos artísticos e produção de eventos). Este Bloco da programação merecerá o apoio da UNICER e Banco BPI. CONCERTOS FORA DA CASA DA MÚSICA No âmbito da POGRAMAÇÃO PRÓPRIA, a Fundação Casa da Música pretende concretizar momentos de apresentação de concertos fora de Casa, com o objectivo principal de conquistar novos públicos: o Concerto da Avenida dos Aliados e um concerto em Matosinhos. Ambos os eventos terão a colaboração das respectivas Câmaras Municipais, Porto e Matosinhos. CONCERTOS NA AVENIDA Dando continuidade à prática iniciada desde 2013, a Fundação Casa da Música pretende realizar dois grandes concertos na Avenida dos Aliados, no fim–de-semana de 10 e 11 de Setembro. Nestes concertos apresentar-seão dois projectos que caracterizam bem a Casa da Música. A segunda noite será dedicada á Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. CONCERTO EM MATOSINHOS (orçamentado na Rúbrica deste Orçamento “Prestações de Serviços”) Em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, a Fundação Casa da Música apresenta a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música em Matosinhos, num concerto oferecido à População. 10 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO EXTRA À semelhança dos exercícios anteriores, a PROGRAMAÇÃO EXTRA, no actual contexto económico-financeiro da Fundação Casa da Música, e perante a redução, ao mínimo, da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, revela-se importante para complementar a oferta de concertos nas áreas menos eruditas, mantendo a atractividade da Casa da Música em todos o espectro de públicos. Estima-se que em 2016 a Programação Extra integre um total de 100 concertos, não exigindo recursos financeiros da Fundação Casa da Música para a sua concretização. Os custos associados a este tipo de concertos ascenderão a 101.289 euros, sendo financiados pelas próprias receitas que os eventos gerarão, designadamente receitas de bilheteira, receitas resultante das parcerias com produtores externos, de acordos de mecenato e patrocínio, ou mesmo receitas de restauração e bares. Os quadros seguintes mostram a comparação, através de indicadores de custos, de receitas e de atividade, da PROGRAMAÇÃO EXTRA prevista para 2016, comparativamente com a prevista para 2015 à data da elaboração do presente Orçamento, em que se verifica uma redução de 9% do número de concertos. Os custos dos concertos previstos neste orçamento devem ascender a 101.289 euros, valor inferior ao previsto para 2015, 108.027 euros. P15 Parcerias Acolhimentos de Programação Ensemble Klangforum Wien PROGRAMAÇÃO EXTRA O16 Parcerias Acolhimentos de Programação PROGRAMAÇÃO EXTRA NC / NA 52 57 1 NCR 52 57 1 CT 72.357 35.670 BVPC PVML Receitas 59.556 108.240 29.700 CPC 1.391 626 RPC 1.145 1.899 RLPC -246 1.273 110 110 108.027 301 5,96 197.496 982 1.795 813 NC / NA 50 50 NCR 50 50 CT 70.000 31.289 BVPC PVML Receitas 70.000 94.947 CPC 1.400 626 RPC 1.400 1.899 RLPC 0 1.273 100 100 101.289 294 5,62 164.947 1.013 1.649 637 NBV ESPECT 8.020 20.556 24.911 29.622 200 380 33.130 50.558 NBV ESPECT 7.500 20.000 21.852 25.984 29.352 45.984 A pode-se caracterizar a PROGRAMAÇÃO EXTRA através das seguintes três categorias de eventos. CONCERTOS EM PARCERIAS A Fundação Casa da Música manterá a política de parcerias com instituições que se dediquem à divulgação de actividades culturais, editoras ou músicos e associações de músicos, de qualquer área musical, com vista a permitir apresentar novos projectos musicais que se apresentem de interesse para a Programação. Em 2016 a Fundação prevê estabelecer 50 concertos em parcerias, cujos custos ascenderão a 70.000 euros, números que correspondem sensivelmente à previsão de execução do ano 2015. 11 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO CONCERTOS EM ACOLHIMENTO DA PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO EXTRA incluirá os concertos promovidos por produtores externos que sejam considerados de interesse face aos critérios programático da Direcção Artística e de Educação. A Fundação prevê acolher 50 concertos deste tipo, número da mesma ordem de grandeza do previsto no Orçamento de 2015. Os custos associados devem ascender a 31.289 euros, de acordo com os registos históricos. CONCERTOS COM RISCO COMERCIAL Podem ainda integrar a PROGRAMAÇÃO EXTRA outros concertos que sejam financiados, exclusivamente, por receitas directamente geradas, designadamente contratos de mecenato e patrocínio, receitas de co-produção, receitas de bilheteira e mesmo receitas de bar. Nesta categoria, a Fundação assume riscos comerciais, pelo que a decisão que de realizar estes concertos é antecedida por uma análise sobre a probabilidade de equilíbrio da conta de gastos e ganhos, ou que o deficit não tenha relevância material. Contudo, por uma questão de prudência, este Plano de Actividades e Orçamento não contempla nenhum concerto deste género por não ser evidente que seja possível a sua realização. SERVIÇO EDUCATIVO A programação do Serviço Educativo, uma das áreas com maior relevância para a missão e estratégia que vem sendo seguida pela Fundação, foi delineada para o período de Setembro de 2015 a Julho de 2016, pelo que este Orçamento regista os custos previsíveis para as acções agendadas entre Janeiro e Julho de 2016 e pressupõe que o orçamento das actividades de Setembro a Dezembro de 2015 seja igual ao período homólogo de 2015. Assim, para o Serviço Educativo da Casa da Música continuam dedicados 309.186 euros, valor idêntico ao perspectivado para 2014. O quadro seguinte revela a distribuição dos gastos por tipo de actividade do Serviço Educativo: 12 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO GASTOS Hot Spots /Digitópia WS Primeiros Sons WS Sons para Todos WS Músico por um Dia/em Família Espectáculos: Primeiros Concertos Espectáculos: Concertos para Todos Formação: Formar na Casa Formação: CFAM Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia Formação: Curso de Música Formação: Summer Academy Remix e Master Direcção A Casa Vai A Casa Projectos Outros/ Conferências TOTAL R12 R13 R14 O15 P15 O16 27.410 22.726 20.984 24.000 24.000 24.000 0 3.016 110.722 60.745 57.897 60.000 60.000 60.000 0 2.103 101.550 155.804 118.146 60.000 39.000 60.000 39.000 60.000 39.000 0 0 -58.146 39.000 47.775 44.906 61.136 45.000 45.000 45.000 0 -16.136 9.186 9.186 9.186 0 9.186 17.583 11.730 5.024 4.393 30.110 20.437 16.567 2.675 18.828 60.000 60.000 60.000 0 40.758 12.000 12.000 12.000 0 -6.828 309.186 309.186 309.186 0 12.953 0,0% 4,4% 321.794 339.121 296.233 O16-P15 O16-R14 A contribuição para a Segurança Social está registada em conta própria, não estando contemplada nos valores acima indicados. ENCOMENDAS DE OBRAS MUSICAIS O Orçamento de Encomendas de Obras Musicais em 2016 ascenderá a 40.000 euros, um aumento de 2,5% face ao previsto em 2015. Seguidamente, apresenta-se a lista de obras encomendadas e/ou a estrear em 2016: OBRA AUTOR Co-encomendadores Custo CM % CM Estreia Mundial Estreia na CM ORÇAMENTO P/ Orquestra Vasco Mendonça 4.000 € 50% Jan-16 Jan-16 4.000 € P/ Ensemble Virgílio Melo 7.000 € 100% Fev-16 Fev-16 7.000 € P/ Orquestra António Sá-Dantas 2.500 € 100% Jun-16 Jun-16 2.500 € P/ Orquestra e DJ Gabriel Prokofiev P/ grupo câmara António Sá-Dantas P/ Acordião e Orquestra Georges Aperghis Câmara Municipal de Matosinhos Bergen Philharmonic Orchestra Musica Viva Munich 8.000 € 66% Jul-16 Jul-16 8.000 € 1.000 € 100% Out-16 Out-16 1.000 € 7.000 € 25% Fev-16 Out-16 7.000 € P/ Ensemble António Sá-Dantas 1.500 € 100% Nov-16 Nov-16 1.500 € P/ Ensemble Daniel Moreira 8.000 € 100% Dez-16 Dez-16 8.000 € 1.000 € Por definir TOTAL 40.000 € 13 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO PLANO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING O Plano de Comunicação e Marketing consigna para a sua execução da Programação Anual o valor de 420.000 euros, um valor abaixo do que consta no Orçamento de 2015. Seguidamente apresenta-se o quadro em que detalha as principais rubricas onde os estes recursos serão aplicados em 2016: DESCRITIVO Nr. conc. GERAL off-line % 46,4% agendas mensais ( 10 meses) com distribuição nacional Orç. Mk 2015 194.750 € Materiais ( brochuras) 188.250 € Outros 4.500 € google ads - € WEB facebook ads Conteudos Multim. - € - € Publicidade (Jornais) - € Publicidade (Outros) 2.000 € 155.000 € 155.000 € flyers ( 10 meses) 3.500 € 3.500 € cartazes 2.000 € 2.000 € Agenda anual 20.500 € 17.500 € 2.000 € 1.000 € Agenda SE Flyers SE 12.250 € 1.500 € 8.750 € 1.500 € 2.500 € 1.000 € 37.500 € 1.000 € GERAL on-line 8,9% - € 1.000 € Programação ( concertos) Serviço Educativo ASSINATURAS/ Lançamento temporada 3,8% 15.900 € Brochura 2.500 € 5.900 € 2.500 € 1.500 € Anunciar a temporada 8.500 € 8.000 € 20.000 € 7.000 € 1.500 € 6.500 € 1.500 € 17.500 € 2.500 € 1.000 € 500 € 1.000 € 3.500 € 1.500 € 1.000 € 500 € 1.000 € 3.500 € 1.500 € € 55.800 € 3.000 € - € 15,7% 65.800 € 7.000 € 48 7,2% 30.300 € 1.500 € 28.800 € REMIX 9 1,3% 5.650 € 250 € 5.400 € OBCM 6 0,9% 3.850 € 250 € 3.600 € CORO 7 1,0% 4.200 € - € 4.200 € PIANO 9 1,9% 7.900 € 2.500 € 5.400 € JAZZ 10 1,8% 7.500 € 1.500 € 6.000 € Clubbing M. Câmara 4 12 1,5% 0,0% 6.400 € - € 1.000 € 2.400 € Concertos AR e Ciclos* - € - € - € PAIS TEMA - Russia 2,0% 8.250 € 250 € FESTIVAIS / Ciclos** 10,3% 43.200 € 15.500 € Mãe Russia 1,0% 4.400 € Invicta.música.filmes 1,2% 4.900 € Morte e Resurreição 0,5% 2.300 € Consagração da Primavera 1,8% 7.400 € 4.000 € 300 € 300 € Música & Revolução 1,2% 4.900 € 1.500 € 300 € 102 anos Helena Sá e Costa 0,0% Verão na Casa 1,5% 6.300 € 2.500 € Transgresões 1,1% 4.700 € 1.500 € Outono em Jazz 1,0% 4.000 € Á Volta do Barroco Música para ao Natal 1,0% 0,0% 4.300 € - € - 500 € 2.500 € 18.900 € 1.800 € € 2.100 € 200 € 500 € 2.100 € 200 € 2.100 € 200 € 500 € 2.100 € 200 € 300 € 500 € 2.100 € 200 € 500 € 500 € 500 € 2.100 € 200 € 200 € 200 € 500 € 2.100 € 200 € 1.500 € 200 € 2.100 € 200 € 1.500 € - € 500 € 2.100 € 200 € 24.700 € 80.700 € € 1.900 € 1.500 € 300 € 300 € - 1.500 € 300 € 300 € - € € 54.600 € 2,1% 9.000 € 9.000 € Estudio Dobra 5,4% 22.800 € 22.800 € João Messias Diogo Rapazote 2,9% 2,6% 12.000 € 10.800 € 12.000 € 10.800 € 100% 3.000 € - € 3.200 € 1.900 € - 13,0% TOTAL - 5.000 € Distribuição Custos Gerais € 2.000 € 2.400 € sweatshirts Conf. Imprensa ( materiais) SINFÓNICA - 420.000 € 54.600 € 214.500 € 51% 70.000 € 17% 11.400 € 3% 10.400 € 2% 6% 19% 8.300 € 2% *média de 3 anuncios por concerto ** publicidade ( 3 anuncios 1/4 pagina e um de uma página) 610.000 € RESUMO Na página seguinte conta um resumo do orçamento de programação para o ano 2015. 14 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DA PROGRAMAÇÃO GASTOS COM CONCERTOS Orquestra Sinfónica Remix Coro CM OBCM Piano Cénica Câmaras Ensembles Orq. Sinf. Privados ERUDITA Jazz (inclui nv) Clubbings World / Fado / Rock Fado (nv) DJ Switch Banda Sinf. Portuguesa Bandas EDP NC Concertos Verão na Casa (inclui Estrutura) Concerto AMP Total Concertos O 2015 NC / NA NCR 47 47 7 7 6 6 5 5 9 9 1 1 12 12 2 2 3 92 89 19 19 4 4 1 1 4 4 Fixos 82.149 242.850 106.000 89.000 519.999 O 2015 Variáveis 792.375 147.150 44.900 67.900 86.400 115.000 31.400 42.060 16.000 1.343.185 154.900 105.000 15.000 5.000 Total 874.524 390.000 150.900 156.900 86.400 115.000 31.400 42.060 16.000 1.863.184 154.900 105.000 15.000 5.000 6 2 36 24 2 0 0 28 0 2.000 6.000 287.900 40.000 50.000 154 117 519.999 1.721.085 O 2015 NC / NA NCR Fixos Encomendas Edições e Gravações Conferências Prémio Suggia Código Contributivo (taxa social) Red. Textos, Audições,etc. 20.000 Total Complemento Concertos 20.000 O 2015 Variáveis 36.000 5.000 10.000 25.000 25.000 101.000 Fixos 152.000 274.800 106.000 89.000 O 2016 Variáveis 779.525 201.800 46.300 57.100 66.650 0 33.800 18.000 16.000 1.219.175 138.700 105.000 0 5.000 4.500 2.000 6.000 261.200 40.000 50.000 Total 931.525 476.600 152.300 146.100 66.650 0 33.800 18.000 16.000 1.840.975 138.700 105.000 0 5.000 4.500 2.000 6.000 261.200 40.000 50.000 11 1 3 88 18 4 11 1 2.000 6.000 287.900 40.000 50.000 4 2 6 2 36 22 2 4 2 0 0 28 0 2.241.084 148 113 621.800 1.570.375 2.192.175 -6 -4% -4 -3% 101.801 20% -150.710 -9% -48.909 -2% Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior COMPLEMENTO AOS CONCERTOS O 2016 NC / NA NCR 47 47 8 8 5 5 5 5 8 8 Total 36.000 5.000 10.000 25.000 25.000 20.000 85 18 4 O 2015 NC / NA NCR 621.800 Fixos O 2016 Variáveis 40.000 5.000 10.000 15.000 20.000 121.000 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior Total 40.000 5.000 10.000 0 15.000 20.000 20.000 70.000 90.000 0 0% -31.000 -31% -31.000 -26% Concertos + Complementos 154 117 539.999 1.822.085 2.362.084 148 113 641.800 1.640.375 2.282.175 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior 27 21% 2 2% 36.414 7% 156.910 9% 193.324 9% -6 -4% -4 -3% 101.801 19% -181.710 -10% -79.909 -3% O 2015 NC / NA NCR Fixos O 2015 Variáveis 234.500 Total 234.500 40.000 309.183 460.000 80.000 40.000 309.183 460.000 80.000 O 2016 Variáveis 119.500 51.000 40.000 309.186 420.000 100.000 Total 119.500 51.000 40.000 309.186 420.000 100.000 1.123.683 1.123.683 1.039.686 1.039.686 -83.997 -7% -83.997 -7% OUTROS CUSTOS da PROGRAMAÇÃO Digressões Prestações de Serviços Internacionalização Serviço Educativo Comunicação e Marketing PA Ass Sala, Dt Autor, Segurança Total Outros Custos 0 O 2015 NC / NA NCR Fixos 0 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior Concertos + Complementos + Outros Custos 154 117 539.999 2.945.768 3.485.767 148 113 641.800 2.680.061 3.321.861 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior 27 21% 2 2% 36.414 7% 368.293 14% 404.707 13% -6 -4% -4 -3% 101.801 19% -265.707 -9% -163.906 -5% O 2015 NC / NA NCR 68 68 Fixos O 2015 Variáveis 77.247 Total 77.247 Fixos O 2016 Variáveis 101.289 Total 101.289 0 101.289 101.289 24.042 31% 24.042 31% PROG. EXTRA Programação Extra Total Programação Extra 68 68 0 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior 77.247 77.247 -169.989 -69% -169.989 -69% O 2015 NC / NA NCR 100 100 100 100 TOTAL GASTOS EVENTOS 222 185 539.999 3.023.015 3.563.014 248 213 641.800 2.781.350 3.423.150 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior -30 -12% -10 -5% 36.414 7% 198.304 7% 234.718 7% 26 12% 28 15% 101.801 19% -241.665 -8% -139.864 -4% O 2015 NC / NA NCR 92 89 36 28 26 0 0 0 0 0 68 68 Fixos 519.999 0 0 20.000 0 0 O 2015 Variáveis 1.343.185 287.900 90.000 101.000 1.123.683 77.247 Total 1.863.184 287.900 90.000 121.000 1.123.683 77.247 O 2015 NC / NA NCR 88 85 36 28 24 0 0 0 0 0 100 100 Fixos 621.800 0 0 20.000 0 0 O 2016 Variáveis 1.219.175 261.200 90.000 70.000 1.039.686 101.289 Total 1.840.975 261.200 90.000 90.000 1.039.686 101.289 RESUMO GASTOS EVENTOS Música Erudita Música Não Erudita Outros Concertos Complemento aos Concertos Outros Custos da Programação Programação Extra TOTAL GASTOS EVENTOS 222 185 539.999 3.023.015 3.563.014 248 213 641.800 2.781.350 3.423.150 Var. Absoluta face ano anterior Var. Percentual face ano anterior -30 -12% -10 -5% 36.414 198.304 234.718 26 12% 28 15% 101.801 19% -241.665 -8% -139.864 -4% 15 GASTOS DE FUNCIONAMENTO ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO GASTOS DE FUNCIONAMENTO A Fundação Casa da Música tem vindo implementar sucessivos programas de ajustamento da conta de exploração, que prevê medidas de redução de gastos, com particular incidência na conta de gastos de funcionamento. No âmbito deste processo, a Fundação Casa da Musica preparou o Orçamento de Funcionamento de 2016, identificando novas oportunidades de eficiência ou mesmo, prescindo de alguns gastos. No ano 2016, a Fundação Casa da Música fixará o valor dos gastos de funcionamento em 1.689.404 euros, menos -0,5 % que o valor Orçamento para 2015. Os gastos de funcionamento passam a ter um peso de 13,9% na estrutura de gastos da Fundação (13,6% foi o valor estabelecido no Orçamento de 2015). GASTOS DE FUNCIONAMENTO POR ÁREAS O13 O14 O15 O16 O16-O15 % ORGÃOS SOCIAIS PROGRAMAÇÃO PRODUÇÃO 34.500 36.900 86.500 23.000 32.000 67.750 28.500 32.000 62.000 28.500 31.000 57.250 0 1.000 4.750 0% -3% -8% SERVIÇO EDUCATIVO ORQ SINFÓNICA 11.450 45.800 8.250 33.800 8.250 40.000 8.250 37.000 0 3.000 0% -8% REMIX CORO CM ORQ BARROCA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS ASSESSORIA DE IMPRENSA 28.000 19.500 25.800 18.500 24.300 16.000 31.300 19.500 -7.000 -3.500 29% 22% FUND RAISING E RELAÇÕES INTITUCIONAIS GESTÃO FINANCEIRA 40.500 150.088 38.250 119.960 30.750 126.085 42.750 123.891 -12.000 2.194 39% -2% SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONTROLO DE GESTÃO RECURSOS HUMANOS 114.390 920 68.760 109.442 0 53.713 117.504 0 50.445 120.516 0 51.109 -3.012 0 -664 3% ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS MANUTENÇÃO E GESTÃO DO EDIFÍCIO 17.700 1.122.962 12.000 1.043.268 9.000 1.011.978 10.500 982.760 -1.500 29.218 17% -3% ESTRUTURA RESTAURANTE 143.634 0 134.267 0 141.814 0 145.078 0 -3.264 0 2% TOTAL POR ÁREAS 1.921.605 1.720.000 1.698.627 1.689.404 9.223 -0,5% 1% A distribuição dos gastos de funcionamento por rúbricas é revelada no quadro seguinte: 2 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO GASTOS DE FUNCIONAMENTO POR RUBRICAS O13 O14 O15 O16 O16-O15 % ÁGUA COMUNI CORREIO COMUNI TELEF & TELEM CONSUMÍVEIS MAN. CONSUMÍVEIS PROD. DESP REP EDP FERRAMENTAS 18.000 11.622 35.640 41.000 25.000 60.317 270.000 1.500 18.000 7.984 35.000 39.000 17.500 47.467 240.000 1.000 16.000 9.484 33.000 39.000 17.500 52.967 220.000 1.000 14.000 9.484 38.379 43.000 22.000 64.800 200.000 0 2.000 0 -5.379 -4.000 -4.500 -11.833 20.000 1.000 -13% 0% 16% 10% 26% 22% -9% FORMAÇÃO GÁS HON TRAB ESPEC LIMPEZA MAN. CORRECTIVA MAN. EQUIP. CÉNICO MAN. INSTRUM. MAN. PREVENTIVA MAT. ESCRITÓRIO OUTROS CUSTOS SEGURANÇA SEGUROS 0 55.000 335.623 126.974 44.500 22.500 25.000 363.322 19.380 161.900 200.166 58.360 2.000 40.000 291.315 123.127 37.000 20.000 22.500 349.981 15.660 125.685 193.160 59.821 2.000 42.000 295.620 121.250 37.000 17.500 20.000 341.568 19.660 120.233 193.160 59.685 0 42.000 307.161 124.868 29.500 0 15.000 334.432 22.300 134.450 193.160 57.871 2.000 0 -11.541 -3.618 7.500 17.500 5.000 7.136 -2.640 -14.216 0 1.813 TOTAL FUNCIONAMENTO 1.875.805 1.686.200 1.658.627 1.652.404 6.223 -0,4% ORQ SINFÓNICA REMIX CORO CM ORQ BARROCA 45.800 0 0 0 33.800 0 0 0 40.000 0 0 0 37.000 0 0 0 3.000 0 0 0 -8% FUNCIONAMENTO + AGRUP. RESID. 1.921.605 1.720.000 1.698.627 1.689.404 9.223 -0,5% 0% 4% 3% -20% -25% -2% 13% 12% 0% -3% ÓRGÃOS SOCIAIS Nesta rubrica foram inscritas todos os gastos relacionados com a actividade dos Órgão Sociais, como sejam as despesas com 2 reuniões do Conselho de Fundadores, honorários do Revisor Oficial de Contas do Conselho Fiscal, bem como outras despesas de representação, viagens, alojamento e comunicações. ORGÃOS SOCIAIS O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 15.000 15.000 15.000 15.000 0 0% 2 reuniões por ano Conselho Fundadores Desp. Repres., Viagens e Aloj. Cons. Administração Desp. Repres., Viagens e Aloj. Cons. Fiscal Desp. Repres., Viagens e Aloj. Admn. Delegado 1.000 2.500 1.000 7.500 1.000 5.000 500 0 3.000 7.000 500 0 3.000 7.000 500 0 0 0 0 0 0% 0% 0% Ofertas por indicação Administração Correio 2.500 2.500 1.000 500 0 2.000 0 2.000 0 0 Imprevistos 2.500 0 1.000 1.000 0 34.500 23.000 28.500 28.500 0 DESCRIÇÃO DO CUSTO Remuneração Conselho Fiscal - Vogal ROC TOTAL 0% 0% 3 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO ESTRUTURA Incluem-se na rúbrica “Estrutura” todas as despesas que não dizem respeito a uma Direcção específica, dado terem um carácter geral. Estão incluídas nesta rúbrica, por exemplo: seguros, reprografia; viatura de mercadorias, correio geral, etc. Em 2016, os gastos de estrutura ascendem a 145.078 euros, o que confere um aumento de 2,3%, face ao ano transacto. ESTRUTURA DESCRIÇÃO DO CUSTO Est - Diversos - imprevistos O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 10.000 2.812 8.495 4.000 4.495 -53% SJ -Avença SJ - Gestão das Marcas CdM + Agr. Residentes SJ - Subscrição do Diário da República SJ - Livros e Doc. Técnica 18.000 1.000 200 200 18.000 1.000 200 200 18.000 1.000 200 200 18.000 1.000 200 200 0 0 0 0 0% 0% 0% 0% Telemóveis, telefones fixos e internet 35.640 35.000 33.000 38.379 -5.379 16% Est - Geral CdM - Papel (fotocópia+Impressora) + Outros Gerais Est - Fornecimento de água engarrafada CdM Viatura - Car-Sharing Viatura DAF - VW - 83-47-ZN Seguro Viatura DAF - VW - 83-47-ZN 10.200 3.750 1.800 1.684 370 8.000 3.750 0 1.684 1.314 12.000 3.750 0 1.684 1.178 15.000 4.944 0 1.684 1.305,70 -3.000 -1.194 0 0 -128 25% 32% 4.500 2.000 34.435 16.644 0 4.500 2.000 34.435 16.644 597,50 4.500,00 2.000 31.684,31 16.862,71 -598 0 0 2.751 -219 0% 0% -8% 1% 80 848 1.000 50 1.750 80 848 1.000 50 1.750 80 848 1.000 50 1.750 72,73 848,25 1.000 50 1.750 7 0 0 0 0 -9% 0% 0% 0% 0% 1.000 1.000 1.000 0 143.634 134.267 141.814 145.078 -3.264 Seguro Carrinha Orquestra (ONP) Seg - Apólice 3546298 - RespCivil Explor - Cap 5M€., franquia 10%, min 2.500€ 4.500 Seg - Acidentes pessoais - Participantes Eventos Serv Educativo 2.000 Seg - Apólice 003536835 - Multiriscos CdM - Cap 75 M€ 34.431 Seg - Apólice nº 10290229 - All Risks - instrum musicais - Capital 0,56 M€ franquia 16.131 200€ Seg - Multiriscos Loja e Stocks Cap 100 K eur Seg - Apólice 10279094 Transporte Instrum Musicais Quota anual CENTRO PORTUGUÊS DE FUNDAÇÕES Quota anual CASA DA ARQUITECTURA Quota anual ADICCT Quota anual ATP - Porto Convention And Visitas Bureau TOTAL 0% 11% 2,3% Os diversos riscos operacionais inerentes à actividade da Fundação Casa da Música estão, na sua maioria, cobertos por apólices de seguros contratadas a diversas companhias de seguros através do corretor exclusivo MDS – Corretor de Seguros, S.A. A carteira de seguros cobre um amplo conjunto de riscos, sendo o nível geral de “security” elevado. O quadro seguinte apresenta as apólices contratadas para cobrir os riscos identificados: 4 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO RISCOS APÓLICE Edifício Multirriscos Equipamentos Próprios Multirriscos Automóvel Instrumentos musicais Equipamentos Alugados Responsabilidade Civil de Exploração Multirriscos Transportes Actividade Responsabilidade Civil de Exploração Transportes Multirriscos DESCRIÇÃO RESUMIDA DA COBERTURA Danos no Edifício Casa da Música e nos seus conteúdos, com excepção dos resultantes de actos de terrorismo. Danos patrimoniais nos equipamentos ou outros conteúdos que estejam localizados no Edifício Casa da Música, com excepção dos resultantes de actos de terrorismo. Responsabilidade Civil e Danos Próprios (nas viaturas que são propriedade da FCdM) Danos nos instrumentos musicais que não resultem da sua utilização normal. São equiparado a instrumentos musicais próprios pela FCdM, para este efeito, os instrumentos musicais utilizados pelos músicos residentes da ORQUESTRA SINFÓNICA. Danos nos equipamentos alugados cuja responsabilidade seja atribuída à FCdM. Danos patrimoniais nos equipamentos que estejam localizados no Edifício Casa da Música, com excepção dos resultantes de actos de terrorismo. Danos patrimoniais nos equipamentos ou outros bens alugados pela FCdM, durante o período do aluguer. Danos pessoais ou patrimoniais que resultem da actividade da FCdM e cuja responsabilidade lhe seja atribuída. Danos patrimoniais nos equipamentos ou outros bens que sejam transportados de, ou para, o Edifício Casa da Música, durante o transporte e estadia Danos patrimoniais nos bens confiados à FCdM por terceiros, desde que seja feito registo dos mesmos. Os gastos associados são os seguintes: Multirriscos Multirisco stocks Loja Respons. Civil de exploração Instrumentos musicais Transporte de instrumentos musicais Automóvel Total 31.684 euros 73 euros 4.500 euros 16.863 euros 848 euros 2.895 euros 56.863 euros Os gastos de: - Seguros de acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro; - Seguros de Acidentes Pessoais - Seguros de Saúde encontram-se incluídos nos gastos de Pessoal. Os gastos dos seguros automóveis foram incluídos nas áreas que as viaturas, maioritariamente, servem. 5 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO DIRECÇÃO ARTÍSTICA E DE EDUCAÇÃO DAE - ASSESSORIA DE IMPRENSA A Área de Assessoria de Imprensa, que integra a Direcção Artística e de Educação, terá ao seu dispor 19.500 euros, um aumento de 22% face ao estabelecido no Orçamento 2015. ASSESSORIA DE IMPRENSA O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 12.000 12.000 12.000 12.000 0 0% Imprensa - Materiais de Comunicação 2.500 1.500 1.500 1.500 0 0% Imprensa - Despesas de Representação 5.000 5.000 2.500 6.000 -3.500 140% 19.500 18.500 16.000 19.500 -3.500 22% DESCRIÇÃO DO CUSTO Imprensa - Clipping TOTAL DAE - PROGRAMAÇÃO Os gastos de funcionamento da DAE - PROGRAMAÇÃO dizem respeito aos gastos administrativos relacionados com a Programação de Eventos, que não são directamente imputáveis a um evento específico. Os gastos de funcionamento da Programação são os seguintes: PROGRAMAÇÃO O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 18.000 17.500 17.500 17.500 0 0% Correios (DHLs + etc.) 3.000 2.000 2.000 2.000 0 0% Revistas + DVDs - Assinaturas Mensais 2.500 1.500 1.500 1.500 0 0% Material de Escritório 2.400 2.000 2.000 2.000 0 0% Quota Réseau Varèse 1.000 1.000 1.000 0 1.000 Quota Europe Jazz Network 1.000 1.000 1.000 1.000 0 0% 500 500 500 500 0 0% 5.000 5.000 5.000 5.000 0 0% 0 500 500 500 0 Ofertas por indicação Direcção Artística 1.000 1.000 1.000 1.000 0 Imprevistos 2.500 0 0 0 0 36.900 32.000 32.000 31.000 1.000 DESCRIÇÃO DO CUSTO Despesas Representação, Viagens e Alojamento Quota REMA Quota European Concert Organization Quota TENSO TOTAL 0% -3% DAE – ORQUESTRA SINFÓNICA Os gastos de funcionamento da DAE – ORQUESTRA SINFÓNICA dizem respeito aos gastos administrativos gerais, não relacionados directamente com os eventos. Prevê-se que os gastos ascendam a 37.000 euros, valor que diminui 6 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO 8% face ao orçamento de 2015, devido aos processos de contratação de músicos da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Os gastos inscritos são os seguintes: ORQ SINFÓNICA DESCRIÇÃO DO CUSTO Transportes regulares eventuais Manutenção Instrumentos dos músicos da Orquestra O13 O14 O15 O16 O16-O15 4.000 0 0 0 0 38.000 30.000 30.000 30.000 0 3.000 0 3.000 Aniversário da Orquestra Anúncios para Audições para a ORQ SINFÓNICA Custos com Audições (pianistas, etc.) para ORQ SINFÓNICA TOTAL % 0% 2.000 1.800 2.000 1.800 4.000 3.000 4.000 3.000 0 0 0% 0% 45.800 33.800 40.000 37.000 3.000 -8% MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS DOS MÚSICOS DA ORQUESTRA SINFÓNICA O orçamento consta uma verba para manutenção de Instrumentos dos Músicos ao serviço da ORQUESTRA SINFÓNICA, de acordos com o Regulamento Interno da Orquestra da Fundação, 30.000 euros, valor que tem em conta o histórico dos gastos: INSTRUMENTOS N.º Distribuição do Plafond Violinos 30 583,56 Violas 12 583,56 Violoncelos 10 742,73 Madeiras 16 530,00 Metais 13 371,36 Percussão Suplemento para 2.ºs instrumentos do naipe madeiras (flautas, oboés, fagotes e clarinete) 4 12 265,25 265,25 A manutenção dos instrumentos da Fundação Casa da Música é acautelada pela inscrição do valor de15.000 euros no orçamento de funcionamento da Produção, valor apurado de acordo com as necessidades de manutenção identificadas pela produção. GASTOS DE RECRUTAMENTO Na componente “Outros Gastos” consta uma verba para a eventual contratação de Músicos da ORQUESTRA SINFÓNICA, nomeadamente inserções de anúncio de Audições nos Órgãos de Comunicação Social, no valor de 4.000 euros, e outros gastos no valor de 3.000 euros. 7 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO DAE – RESTANTES AGRUPAMENTOS RESIDENTES (REMIX ENSEMBLE, CORO CASA DA MÚSICA, ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA) Os gastos de funcionamento do REMIX ENSEMBLE, CORO CASA DA MÚSICA E ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA, no presente Orçamento, são nulos, sendo considerados como custo variável. DAE – SERVIÇO EDUCATIVO Os gastos de funcionamento da DAE – SERVIÇO EDUCATIVO dizem respeito aos gastos administrativos relacionados com a Programação de Eventos e que não são imputáveis directamente aos Gastos dos Eventos. Nos gastos de funcionamento registam-se os seguintes: SERVIÇO EDUCATIVO O13 O14 O15 O16 O16-O15 % Viagens incluindo Reseo (2 Conf. anuais e 2 C.A.) Correio 7.000 1.000 5.000 1.000 5.000 1.000 5.000 1.000 0 0 0% 0% Material de Escritório 1.000 1.000 1.000 1.000 0 0% Imprevistos Quota Anual Reseo (SE) 1.200 1.250 0 1.250 0 1.250 0 1.250 0 0 0% 11.450 8.250 8.250 8.250 0 0% DESCRIÇÃO DO CUSTO TOTAL Regista-se que os gastos da rubrica: Redação de textos, traduções, serviços fotográficos e vídeo, passaram, desde 2014, a ser considerados como gastos variáveis. 8 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO DAE – PRODUÇÃO Os gastos de funcionamento da DAE – PRODUÇÃO dizem respeito aos gastos administrativos e de manutenção de equipamentos cénicos e outros, que não são imputáveis directamente aos Gastos dos Eventos. Estes custos estão estimados em 57.250 euros para o ano 2016, uma redução de - 8%. PRODUÇÃO DESCRIÇÃO DO CUSTO Serviços de técnicos de manutenção MANUTENÇÃO TÉCNICA O13 O14 O15 O16 O16-O15 5.000 2.000 2.000 0 20.000 2.000 Desl. Internas, Refeições fora de horas (técnicos) Deslocações Exteriores: Viagem e Alojamento Formação Diversa 1.000 1.250 0 500 0 1.000 500 0 1.000 0 0 0 500 0 1.000 Manutenção Instrumentos e acessórios (inclui Gamelão) Consumíveis CONSUMÍVEIS, FERRAMENTAS E PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO 25.000 25.000 22.500 17.500 20.000 17.500 15.000 0 22.000 5.000 17.500 Man equipamento audio/video/luz Man equip Palco p/ acesso altura (genies,etc) 10.000 1.500 10.000 1.500 10.000 1.500 0 0 10.000 1.500 Peças de substituição para diverso equipamento Manutenção de cabos de alimentação Manutenção de cabos de sinal 5.000 3.000 3.000 2.500 3.000 3.000 2.000 2.000 2.000 0 0 0 2.000 2.000 2.000 Ferramentas Suport. graváveis Audio e Video (DVD, CDR, etc) Transporte de Equipamentos para reparações 1.500 1.500 1.500 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 500 0 0 0 1.000 1.000 500 500 750 1.000 86.500 500 750 0 67.750 250 750 0 62.000 250 0 0 57.250 0 750 0 4.750 Assinaturas e aquisição de publicações Despesas com Lavandarias Diversos (Imprevistos) TOTAL % -25% 0% -8% DAE – MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS Em 2016, os custos de funcionamento da Área de Marketing, Comunicação e Públicos ascenderão a 31.300 euros, um aumento de 29% face ao Orçamento 2015. MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS DESCRIÇÃO DO CUSTO Traduções Questionários Estudos de Público Despesas Representação, Viagens e Alojamento Correio Material de Escritório Revistas e Livros diversos Aquisição de papel para bilhetes - DCMD Anúncio e Publicação do Relatório de Contas Imprevistos TOTAL O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 10.000 7.500 7.500 7.500 0 0% 0 2.000 1.000 1.800 500 3.500 8.000 1.200 4.000 1.500 1.000 1.800 500 3.500 6.000 0 2.500 1.500 1.000 1.800 500 3.500 6.000 0 2.500 1.500 1.000 1.800 500 3.500 9.000 4.000 0 0 0 0 0 0 -3.000 -4.000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 50% 28.000 25.800 24.300 31.300 -7.000 29% 9 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO DIRECÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO DAF - RELAÇÕES INSTITUCIONAIS,DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING Para a área de Relações Institucionais, Desenvolvimento e Fundrasing fica consignado um Orçamento de 42.750 euros, dedicados, essencialmente, a melhorar o relacionamento com Entidades Fundadoras e Mecenas, angariação de novos parceiros e relacionamento com a Sociedade Civil. Este orçamento é significativamente maior do que aquele que foi considerado em 2015, aumentando 39%. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING DESCRIÇÃO DO CUSTO RP - Cons Fundadores - 2 Jantares RP - Acções Associadas à Programação Artística RP - Acções Envolvimento Sociedade Civil Fundraising - Dossiers e outras acções Fundraising - Cartão Amigo - iniciativa específica Fundraising - Acompanhamento de Mecenas Fundraising - Acções de Angariação Fundraising - Acções de Privados Fundraising - Crowdfunding Fundraising - Despesas de Representação TOTAL O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 7.500 7.500 7.500 6.500 6.500 6.500 6.500 8.000 2.500 6.500 20.000 2.500 0 -12.000 0 0% 150% 0% 0% 39% 5.000 10.000 3.000 3.750 3.750 3.750 3.750 3.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 0 0 0 0 0 0 0 40.500 38.250 30.750 42.750 -12.000 DAF - GESTÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E CONTROLO DE GESTÃO A Área de Gestão Administrativa e Financeira da Casa da Música ajusta o orçamento de Funcionamento para 123.891 euros, uma diminuição de 1,7%. 10 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO GESTÃO FINANCEIRA DESCRIÇÃO DO CUSTO Contabilidade O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 114.000 115.000 115.000 115.000 0 0% 0 0 1.267 2.250 1.393 50 0 6.000 0 0 1.267 2.250 1.518 50 0 0 0 0 2.500 2.250 1.591,14 50 2.500 6.000 0 0 -1.233 0 -73 0 -2.500 119.960 126.085 123.891 2.194 -1,74% % Assessoria identificação oportunidades Candidaturas Auditoria Externa cf DL Fundações 15.000 Manutenção Fotocopiadoras (4) 15.000 Despesas Representação, Viagens e Alojamento (inclui gasolina e portagens) 1.267 Correio 2.902 Manutenção Viatura Dir. Fin. (2012 - inclui seguro 97-12-UC) 1.250 Livros e Doc. Técnica 50 Imprevistos 619 TOTAL 150.088 97% 0% 5% 0% O Controlo de Gestão tem este ano, mais uma vez, o orçamento nulo. CONTROLO DE GESTÃO DESCRIÇÃO DO CUSTO O13 O14 O15 O16 O16-O15 Despesas de Representação 600 0 0 0 0 Material de escritório 120 0 0 0 0 Documentação técnica 200 0 0 0 0 TOTAL 920 0 0 0 0 DAF - RECURSOS HUMANOS Nesta rubrica foram inscritas todos os gastos de funcionamento relacionados com a actividade da Área de Recursos Humanos. Os gastos aumentam 1,3% face a 2015. RECURSOS HUMANOS DESCRIÇÃO DO CUSTO O14 O15 O16 O16-O15 % Medicina do Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho (cf imposição legal) 12.743 13.056 10.000 10.000 0 0,0% Contabilidade - Processamento salários RH RH - Despesas de Representação RH - Correio e Transportes Reposição de cartões de acesso (identificação) - em 2011 MHS Imprevistos Auditoria eventual avaliação Desempenho Encontro de Natal Cartões lugares Estacionamento p/ funcionários (IVA incluído) 4.320 300 220 500 600 5.000 0 45.077 1.836 300 234 0 0 0 0 38.287 1.836 300 234 0 0 0 10.000 28.075 2.500 300 234 0 0 0 10.000 28.075 -664 0 0 0 0 0 0 0 36,2% 0,0% 0,0% 68.760 53.713 50.445 51.109 -664 1,32% TOTAL O13 0,0% 0,0% DAF - ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS Os gastos totais do funcionamento do ÁREA COMERCIAL E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS ascenderão a 10.500 euros, o que confere um aumento de 17% face a 2015: 11 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 1.000 1.000 1.000 1.000 0 0% Correio 1.000 Material de Escritório 500 Fardas Verão acolhimento (tshirts) 12.000 Formação em Protocolo e Organização de eventos / Equipe Fte Casa 0 Decoração de Foyers 0 Toalhas e material diverso para acolher eventos externos e visitas guiadas 2.000 Imprevistos 1.200 1.000 500 8.000 0 0 1.500 0 1.000 500 5.000 0 0 1.500 0 1.000 500 5.000 0 0 1.500 1.500 0 0 0 0 0 0 -1.500 0% 0% 0% 12.000 9.000 10.500 -1.500 17% DESCRIÇÃO DO CUSTO Despesas Representação, Viagens e Alojamento TOTAL 17.700 0% DAF - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Os gastos dos área de Sistemas de informação aumentam 2,6% face ao Orçamento de 2015, fixando-se nos 120.516 euros. Este aumento deve-se exclusivamente s contratos de manutenção novas aplicações informáticas entretanto desenvolvidas. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO DO CUSTO Manutenção Preventiva (manutenção software gestão manutenção) Software Manutenção (v. Primavera) Licenciamento software Artifax Licenciamento e manutenção do software SRO e e-SRO- bilhética Licenciamento e manutenção do software A-SRO - agentes SRO - Scanners Print at Home Licenciamento software Navision - Gestão financeira Licenciamento software Navision - RH Licenciamento software Navision - LS Retail Licenciamento software Navision - Value Pack Contratos de Suporte TI - Mainroad Licenciamento MICROSOFT Contrato Assistência Hardware Networking Apoio Navision - Arquiconsult Contrato de suporte - voip - polispeak Contrato de suporte - Gestão documental Contratos site CdM: Certificação, domínio, visa Despesas de Representação Material de escritório Formação para SI Document. Técnica F. Utensílios + Cabos/patch/etc + Outros Aluguer de plataforma de contratação electrónica Bizgov Sistema de controlo de entradas e registo de assiduidade Anti-Virus Software Backup Ashay Software Anti-Spam Anubis Disaster Recover People Count Create HP manutenção anual Software Maestro Software Maestrina TOTAL O13 O14 O15 O16 O16-O15 1.693 1.260 5.480 9.207 2.823 3.000 400 7.626 560 1.340 231 30.000 24.806 4.950 4.500 350 5.335 1.000 900 360 0 300 1.200 3.000 1.250 820 1.602 1.260 5.480 9.207 2.823 3.000 400 7.626 560 1.340 231 30.000 20.448 4.950 4.500 350 5.335 1.000 900 360 1.000 300 1.200 1.500 1.250 820 500 1.500 1.000 1.000 0 0 0 0 5.480 9.207 2.823 3.000 400 7.715 1.960 1.340 231 30.000 20.448 3.500 4.500 350 5.335 1.000 900 360 1.000 300 1.200 1.500 1.250 820 500 1.500 5.000 500 2.385 1.000 1.000 1.000 1.500 1.200 5.480 9.207 2.823 3.000 400 7.715 1.960 1.340 231 30.000 20.000 4.620 4.500 350 5.335 1.000 0 0 0 0 0 1.500 1.250 820 500 1.500 5.000 500 2.385 4.400 1.000 1.000 -1.500 -1.200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 448 -1.120 0 0 0 0 900 360 1.000 300 1.200 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.400 0 0 % 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 340% 0% 0% 114.390 109.442 117.504 120.516 -3.012 2,6% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -2% 32% 0% 0% 0% 0% 12 ORÇAMENTO 2016 GASTOS DE FUNCIONAMENTO DAF - GESTÃO DO EDIFÍCIO Os gastos de funcionamento do Edifício dizem respeito às actividades de manutenção, segurança e energia da Casa da Música. Nestes gastos estão incluídos os seguintes: MANUTENÇÃO E GESTÃO DO EDIFÍCIO DESCRIÇÃO DO CUSTO O13 O14 O15 O16 O16-O15 % 220.000 30.000 210.000 25.000 213.000 25.000 213.000 20.000 7.500 48.380 3.819 7.095 1.500 1.000 59.021 7.000 2.900 0 5.000 3.335 2.772 4.500 4.000 12.000 7.000 12.000 200.166 4.127 114.847 8.000 10.000 2.000 270.000 18.000 55.000 2.000 5.000 48.380 3.450 7.095 1.000 0 59.021 7.000 2.700 3.000 0 3.335 3.500 4.500 4.000 12.000 7.000 12.000 193.160 4.127 111.000 8.000 8.000 1.000 240.000 18.000 40.000 2.000 5.000 48.380 3.450 6.386 1.000 0 47.217 7.000 2.800 5.000 0 3.335 3.500 4.500 3.000 12.000 7.000 12.000 193.160 4.250 111.000 6.000 8.000 1.000 220.000 16.000 42.000 1.000 2.500 48.380 2.500 5.200 1.500 0 47.217 7.000 2.800 0 0 3.335 3.500 4.500 2.500 13.000 5.000 15.000 193.160 4.450 115.418 5.000 10.000 800 200.000 14.000 42.000 1.000 0 5.000 2.500 0 950 1.186 -500 0 0 0 0 5.000 0 0 0 0 500 -1.000 2.000 -3.000 0 -200 -4.418 1.000 -2.000 200 20.000 2.000 0 0 0,0% -20,0% -50,0% 0,0% -27,5% -18,6% 50,0% 1.122.962 1.043.268 1.011.978 982.760 29.218 -2,89% Manutenção Preventiva Manutenção Correctiva Manutenção Correctiva (Subst. Bienal Lampadas) Manutenção Preventiva - Elevadores Manutenção Preventiva - Grupo Gerador Manutenção Preventiva - Central SI Manutenção Preventiva - Extintores Manutenção Preventiva - Manut Softw GTC Manutenção Preventiva - Mecânica de Cena Manutenção Correctiva - Mecânica de Cena Manutenção Preventiva (desratização CdM/restauração - DL 78/2006) Manutenção Preventiva Análise da qualidade do ar (DL 79/06) Limpeza de condutas de ar condicionado Manutenção Preventiva (manutenção de software de AVAC) Manutenção Preventiva / Correctiva (manutenção de UPS's) Manutenção Preventiva Plano Seg e Emergência Contratualização de serviços externos de Manutenção das Varas Móveis Peças de Substituição Peças de Reserva Portas Metálicas Consumíveis Segurança Permanente (o Reforço é custo de eventos) Higienização WCs Limpeza Normal Limpeza Consumíveis Substituição das Baterias (ups center) Reposição de cartões de acesso (identificação) Electricidade Água Gás Plano de Segurança e Emergência e Auditoria de Segurança TOTAL 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -16,7% 8,3% -28,6% 25,0% 0,0% 4,7% 4,0% -16,7% 25,0% -20,0% -9,1% -12,5% 0,0% 0,0% Os gastos de Gestão do Edifício ascenderão assim, em 2015, a 982.760 euros, uma redução de 2,9 % face ao orçamento de 2015. 13 FUNÇÃO FINANCEIRA 1 ORÇAMENTO 2016 FUNÇÃO FINANCEIRA RENDIMENTOS FINANCEIROS São considerados rendimentos financeiros, a remuneração dos dois Fundos Patrimoniais constituídos pela Fundação: Fundo de Capital Fundacional, constituído pelas contribuições dos Fundadores, estando reservado para obras estruturantes e de conservação do edifício, ou outras com específica autorização do Conselho de Fundadores da Fundação; Fundo de Reposição do Imobilizado, que tem por objectivo responder às necessidades de reposição e actualização dos activos da Fundação, Até 2012, a Fundação manteve um terceiro fundo, o Fundo de Sustentabilidade Económico-Financeiro, contudo, os montantes destes fundos foram totalmente utilizados para fazer face aos compromissos estabelecidos nos Planos de Actividades dos exercícios de 2011 e 2012, compensando, deste modo, a redução da subvenção do Estado Português. Estes instrumentos financeiros são importantes, não só pelos fins que justificaram a sua constituição mas também pelo contributo para a Conta de Exploração anual que as respectivas aplicações financeiras proporcionam. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Em Outubro de 2013, o Conselho de Administração reviu a Política de Investimentos Financeiros da Fundação Casa da Música, documento que passou a orientar as decisões sobre as aplicações futuras da Fundação, e que será revista sempre que se justifique. A actual Política de Investimentos Financeiros da Fundação Casa da Música está fundeada nos seguintes princípios: PERFIL DE RISCO O perfil de risco da Fundação Casa da Música caracteriza-se por ser prudente e conservador, privilegiando a preservação do capital, embora procurando a maximização da sua rentabilidade. ACTIVOS PERMITIDOS Classe de Activos Activos permitidos Depósitos Bancários, à ordem e a prazo (aplicados em Instituições Bancárias que, pela sua dimensão e credibilidade, dêem garantias adequadas); Liquidez Fundos de Tesouraria (geridos por Instituições Bancárias que, pela sua dimensão e credibilidade, dêem garantia adequada); Papel Comercial Emissão de empresas sob regimes de supervisão ou com actividade em mercados regulados; Maturidades até 180 dias. 2 ORÇAMENTO 2016 FUNÇÃO FINANCEIRA Bilhetes do Tesouro do Estado Português, ou outro, com nível de “rating” superior. Obrigações do Tesouro, ou outros títulos de dívida pública, do Estado Português, ou outro, com nível de “rating” superior; Obrigações emitidas pelo Sector Empresarial do Estado Português, desde que com risco semelhante ao do próprio Estado Português; Obrigações Obrigações “Corporate”, emitidas por grandes empresas nacionais que operam em mercados regulados ou com a sua actividade supervisionada pela CMVM, preferencialmente de características “sénior”, ou com garantias reais, designadamente hipotecárias; Fundos de Investimento de Obrigações, constituídos exclusivamente por títulos que respeitam as características anteriores. ESTRUTURA TEMPORAL DA CARTEIRA: Maturidade Peso na Carteira Variação Admissível Deve, pelo menos, corresponder a <= 1 ano ±5% 25% Deve, pelo menos, corresponder a <= 3 anos ±5% 50% Deve, pelo menos, corresponder a <= 5 anos ±5% 75% > 5 anos Limitado a 25% ±5% LIMITES MÁXIMOS DE CONCENTRAÇÃO: Regra Limite Máximo de Investimento % do valor total da carteira Exposição máxima em Emissões de Obrigações do Tesouro, ou outros títulos de dívida pública Exposição máxima a uma Instituição Financeira (Liquidez e Obrigações) Sem limite 25% Exposição máxima em cada Emissão Obrigacionista (exclui Dívida Soberana) Exposição máxima em cada Emissão de Papel Comercial 5% 5% - Emissão sem garantia bancária 10% - Emissão com garantia bancária Exposição máxima por Emitente (inclui Obrigações e Papel Comercial, e exclui Dívida Soberana) Papel Comercial, por aplicação Aplicações em vários Emitentes em relação de domínio ou de grupo Fundos de Tesouraria: limite por Fundo 10% 250.000 Euros 20% 250.000 Euros YIELDS MÍNIMAS POR CLASSE DE MATURIDADE Em Maio de 2014, o Conselho de Administração da Fundação Casa da Música definiu as yields mínimas subjacentes às decisões de aplicações financeiras. 3 ORÇAMENTO 2016 FUNÇÃO FINANCEIRA Classe de Maturidade Yield Mínima Variação Admissível __ __ De 6 a 12 meses 1,5% ±0,25% De 12 a 24 meses 2,0% ±0,25% De 24 meses a 36 meses 2,5% ±0,25% De 3 anos a 5 anos 3,5% ±0,25% De 5 anos a 10 anos 4.0% ±0,25% Mais de 10 anos 5.0% ±0,25% Até 6 meses PREVISÃO DE RENDIMENTOS FINANCEIROS Assente nestes princípios da Política de Investimentos Financeiros da Fundação Casa da Música, os actos de gestão da carteira devem ter sempre como objectivo a rentabilidade da carteira de investimentos, avaliando-se atentamente os diversos riscos envolvidos. Estabeleceu-se que a taxa de remuneração média dos Fundos será de 3,1%, tendo em conta as aplicações financeiras actuais - nomeadamente depósitos a prazo, Obrigações do Tesouro e outras obrigações -, bem como outras oportunidades que o mercado possa vir a oferecer em 2016. Neste exercício orçamental, considerou-se a decisão do Conselho de Fundadores de que, temporariamente e enquanto durar o incumprimento do Estado face ao nível de subsídio estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, o Capital Fundacional não seja actualizado de acordo com a taxa de inflação, sendo a remuneração deste Fundo integralmente considerada como rendimentos financeiros da exploração. Assim, o contributo para a conta de exploração será de 198.146 euros: Taxa média prevista para as aplicações 3,1 % Réditos previstos 198.146 euros. Taxa média prevista para as aplicações novas 1, 5 % 4 ORÇAMENTO 2016 FUNÇÃO FINANCEIRA GASTOS FINANCEIROS À data da elaboração deste Orçamento, a Fundação tem contratadas 2 linhas de financiamento da sua actividade: Banco Valor Banco BPI Desc bancário com colateral 1.250.000 Custo Colateral Eur 12m + 1,4% Obrigações Tesouro Comissão de prorrogação – 350 euros Ou outras de risco Estado Comissão de alteração – 150 euros Banco BPI C.C. sem colateral 1.750.000 Eur 12m + 1,60% Sem colateral 3.000.000 Estas linhas de crédito estão destinadas a necessidades de tesouraria associadas ao Fundo de Maneio. Estima-se que os encargos financeiros, para o ano 2016, se fixem em valor de 28.290 euros, dos quais 5.000 euros em juros e 23.290 euros relativos a outros encargos financeiros, designadamente comissões bancárias, comissões de consultoria, mensalidades TPA’s e comissões de transferência e/ou cambiais. Para este encargo, tomou-se em consideração os seguintes pressupostos: - Estimou-se que o valor médio de utilização da linha da Conta Corrente Caucionada seria no valor de 294.118 euros. - Estimou-se também que o custo do serviço de dívida seria a taxa Euribor, 12M (0,2%) acrescida de um Spread (1,5%) 5 INVESTIMENTO ORÇAMENTO 2016 INVESTIMENTOS Em 2016 está prevista a realização de um conjunto de Investimentos de reposição e actualização dos activos da Fundação, cujo financiamento será garantido pelo Fundo de Reposição do Imobilizado. O valor total dos investimentos ascenderá a 420.000 euros, decomposto em duas grandes parcelas: - Investimento de Requalificação do Bar dos Artístas; - Investimentos correntes REQUALIFICAÇÃO DO BAR DOS ARTÍSTA A Fundação Casa da Música identificou a necessidade de desenvolver um novo conceito para o Bar dos Artista de forma a torná-lo mais ajustado à Casa da Música e, assim, passar a contribuir mais para os objectivos da Fundação. Pretende-se que o Bar dos Artistas passa a ser num ponto preferencial de encontro de Pessoas, com capacidade para promover o convívio, apoiado por um serviço de cafetaria e bar atractivos, mas acessível, com estreita ligação à Casa da Música, à Música e aos Músicos. A requalificação do Bar dos está orçada em 188.500 euros. Este valor decompõe-se nas seguintes grandes rúbricas: - Reformulação da Cozinha e zona de preparação 20.000 euros - Equipamento de Cozinha e frio 10.000 euros - Mise en place 10.000 euros - Quartos de Banho 5.000 euros - Água e Esgotos 2.500 euros - Remodelação do Balcão de serviço e Estante 12.500 euros - Mobiliário Fixo (4 balcões) 15.000 euros - Construção das escadas 17.500 euros - Revestimentos de paredes 17.500 euros - Sistema de Iluminação 12.500 euros - Palco Superbock (pavimento e cortina) 10.000 euros - Porta principal de Vidro - Mobiliário móvel 40.000 euros Sistemas de Imagem e vídeo 12.500 euros - 3.500 euros O PAYBACK deste investimento será de, sensivelmente, 5 anos. A VAL (calculada segundo valores constantes) é 39.669 euros. A TIR (calculada segundo valores constantes) é 14,3% euros, ORÇAMENTO 2016 INVESTIMENTOS CORRENTES Estima-se que os restantes investimentos, de carácter mais corrente, ascendam a 231.500 euros, sendo totalmente financiados pelo Fundo de Reposição do Imobilizado. 2016 Orçamento PROGRAMAÇÃO (partituras ) PROGRAMAÇÃO (Instrumentos musicais) SERVIÇO EDUCATIVO 7.500 0 2.500 Equipamentos didaticos e instrumentos musicais PRODUÇÃO TÉCNICA 2.500 92.000 Sistema de Gestão de Recursos Multimedia, com tecnologia “DAM / MAM” 25.000 Sistemas de projecção vídeo (adiado para 2017) Sistemas de captação de imagem vídeo 30.000 Sistema digital de mesas de mistura áudio (tecnologia modelar) 12.000 projectores de tecnologia Led 17.500 sistemas de Intercomunicação 7.500 MARKETING E COMUNICAÇÃO 5.000 ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS 7.500 Alteração do layout da Loja de Merchandising 5.000 Materiais para eventos comerciais e visitas guiadas 2.500 GESTÃO DO EDIFÍCIO 70.000 Reparação das cadeiras da Sala Suggia 25.000 Medidas de redução de consumos de energia 15.000 Raspagem e pintura do pavimento da sala 2 5.000 sistema de Public adress SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 25.000 43.000 Actualização da aplicação de gestãoo de Bilheteira - SRO (adiado para 2017) Actualização da Gestão do espaços e equipamentoe - ARTIFAX (adiado para 2017) Actualização da aplicação de gestão documental - EDOC) (adiado para 2017) Actualização da rede wi-fi 25.000 Actualização da a infraestura de Networking de dados e voz 18.000 Actualização de servidores RESTAURANTE 4.000 ESTRUTURA INVESTIMENTO TOTAL 231.500 ORÇAMENTO 2016 Acresce ainda o investimento na Digitópia, mas que apenas se concretizará com a aprovação da Candidatura “Beta Sound System”. INVESTIMENTO A REALIZAR NO ÂMBITO DA CANDIDATURA "BETA SOUND SYSTEM" DIGITÓPIA* Equipamento Informático para a Digitópia* TOTAL 30.000 30.000 AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES ORÇAMENTO 2015 AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES Activos fixos tangíveis As amortizações dos activos da Fundação são efectuadas pelas tipologias de activos resultantes do estudo realizado por uma entidade independente e cuja conclusão ocorreu no final do primeiro semestre de 2008. Este estudo permitiu classificar os bens do activo por tipologias, determinando a vida útil de cada tipologia e assim o valor adequado para as depreciações económicas do período. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. Activos intangíveis Os activos intangíveis da Fundação encontram-se registados ao custo de aquisição e ao justo valor, deduzidos de eventuais amortizações acumuladas e perdas por imparidade. Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são amortizados, sendo sujeitos a testes de imparidade. A Fundação tem registado nos activos intangíveis as partituras adquiridas para o seu arquivo do reportório musical, por considerar que para a Fundação o valor inerente às mesmas está relacionado com o seu conteúdo e não com o seu suporte físico. Tem também registado nesta rubrica as marcas Casa da Música, Remix Ensemble, Coro Casa da Música, Orquestra Barroca, Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Nacional do Porto. As vidas úteis e método de amortização dos vários bens serão revistos anualmente. Faz-se notar que a Fundação Casa da Música tomou conhecimento dos novos termos da Norma Contabilística e de Relato Financeiro para o sector não lucrativo, aprovados pelo Aviso 8256/2015, publicados no Diário da República, 2.º série, em 29 de Julho de 2015. Esta Norma vem estabelecer que todos os activos intangíveis, cuja vida útil é indefinida, passem a ser amortizados num período máximo de 10 anos. Assim, no caso concreto da Fundação Casa da Música, em que o valor dos activos intangíveis com vida útil indefinida é estimado em 2,1 milhões de euros, a alteração da Norma tem consequências directas no aumento do valor das amortizações e no agravamento do resultado líquido negativo do exercício, prejudicando-o em 210.000 euros. Valor das amortizações e depreciações O valor total das amortizações e depreciações estimadas para o exercício de 2016 será de 935.000 euros. ORÇAMENTO 2016 O presente Plano de Actividades e Orçamento prevê que o resultado do exercício 2016 seja negativo em 585.000 euros. O Conselho de Fundadores autorizou que, enquanto o Estado Português mantiver o corte do subsídio anual face ao estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, de 26 de Janeiro, se recorresse ao Fundo do Património Fundacional para financiar a insuficiência da Conta de Exploração, até ao valor das amortizações e provisões registadas no ano. Em 2016, verifica-se que não existe justificação para recorrer ao Fundo do Património Fundacional neste valor, dado de 210.000 euros correspondem a amortizações dos activos intangíveis, de vida útil indefinida, que não carecem de reposição ao longo do tempo. Assim, o recurso ao Fundo do Património Fundacional limitar-se-á a 375.000 euros. No final de 2016, o Fundo de Capital Fundacional terá, previsivelmente, o valor de 1.652.804 euros, uma redução do valor do Fundo de 15% face à previsão para 2015. O Fundo de Reposição do Imobilizado, que no final do ano 2015 se estima seja constituído pelo montante de 4.414.133 euros, será reforçado em 725.000 euros, correspondendo este ao valor total das amortizações deduzidas das amortizações dos activos intangíveis, de vida útil indefinida, que não carecem de reposição ao longo do tempo, cujo valor se estima em 210.000 euros. Note-se ainda que o Fundo de Reposição do Imobilizado financiará os investimentos a realizar pela Fundação Casa da Música em 2016, pelo que, por este motivo, será utilizado em 420.000 euros. Assim, prevê-se que, no final de 2016, o Fundo de Reposição do Imobilizado ascenda a 4.719.133 euros. O Fundo de Sustentabilidade Económico-financeira foi totalmente utilizado até 2012, atendendo à necessidade de minimizar os impactos da redução do financiamento do Estado Português, que se ficou muito aquém do compromisso ORÇAMENTO 2016 fundacional, no valor de 10.000.000 euros. ssim, em 2015, o Fundo de Sustentabilidade Económico-Financeira manterse-á, tal como em 2013 e 2014 reduzido a 0 euros. ORÇAMENTO 2016 FUNDOS 2011 TOTAL Variação em valor sobre ano anterior Variação percentual sobre ano anterior 2012 2013 2014 P2015 O2016 8.323.585 7.656.588 6.303.969 6.158.484 6.366.937 6.371.937 222.738 -666.997 -1.352.619 -145.485 208.452 5.000 3% -8% -17,7% -2,3% 3,4% 0,1% Fundo de Património Fundacional 2011 2012 2013 2014 P2015 O2016 Valor Inicial 4.950.052 5.025.052 4.328.366 2.876.871 2.144.351 1.952.804 Entradas 75.000 50.000 125.000 50.000 75.000 75.000 Utilizações 0 -204.931 0 0 0 0 Valorização Inflação 0 0 0 0 0 0 Acerto entre fundos associados ao imobilizado 96.510 Financiamento do RL Negativo -541.755 -1.673.005 -782.520 -266.548 -375.000 Valor Final 5.025.052 4.328.366 2.876.871 2.144.351 1.952.804 1.652.804 Variação em valor sobre ano anterior 75.000 -696.686 -1.451.495 -732.520 -191.548 -300.000 Variação percentual sobre ano anterior 2% -14% -34% -25% -9% -15% Fundo Reposição Imobilizado 2011 Valor Inicial Entradas "iguais" ao valor das depreciações Impacto ajuste na vida útil dos activos Outros impactos associados ao imobilizado Utilizações para aquisições de Imobilizado Valor Final Variação em valor sobre ano anterior Variação percentual sobre ano anterior 2012 2013 2014 P2015 O2016 2.145.795 2.687.033 3.328.222 3.427.098 4.014.133 4.414.133 867.481 909.791 767.105 752.362 720.000 725.000 -370.508 -96.510 -326.243 -268.602 -201.211 -165.327 -320.000 -420.000 2.687.033 3.328.222 3.427.098 4.014.133 4.414.133 4.719.133 541.238 641.189 98.876 587.035 400.000 305.000 25% 24% 3% 17% 10% 7% Fundo Sust. Económico-Financ. 2011 2012 2013 2014 P2015 O2016 Valor Inicial Entradas Utilizações Valor Final Variação em valor sobre ano anterior Variação percentual sobre ano anterior 1.005.000 0 -393.500 611.500 -393.500 -39% 611.500 0 -611.500 0 -611.500 -100% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 RAAP FUNDOS 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 P2015 O2016 478.377 2.686.399 982.281 4.358.296 1.125.841 6.184.845 864.488 7.165.280 1.009.674 8.100.847 -128.256 8.323.585 -215.043 7.656.588 -1.217.754 6.303.969 -31.398 6.158.484 453.452 6.366.937 350.000 6.371.937 RAAP FUNDOS 9.000.000 FC FRI FSEF8.000.000 2.275.000 166.399 245.000 3.263.774 589.522 505.000 982.281 4.237.896 1.171.949 1.125.841 775.000 4.682.753 1.672.527 810.000 4.950.052 FC 2.145.795 1.005.000 1.009.674 5.025.052 FRI 2.687.033 611.500 4.328.366 FSEF 3.328.222 0 2.876.871 RAAP 3.427.098 0 2.144.351 4.014.133 0 1.952.804 4.414.133 0 1.500.000 1.652.804 4.719.133 0 1.000.000 864.488 7.000.000 478.377 453.452 6.000.000 350.000 5.000.000 -128.256 4.000.000 -31.398 500.000 0 -215.043 3.000.000 -500.000 2.000.000 -1.000.000 -1.217.754 1.000.000 0 -1.500.000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 P2015 O2016 BALANÇO E DEM.RESULTADOS PREVISIONAIS A 31.12.16 ORÇAMENTO 2016 BALANÇO PERÍODO RUBRICAS PERÍODO PERÍODO PERÍODO VAR. NOTAS Parciais R-2013 Parciais R-2014 Parciais P2015 Parciais O-2016 Parciais 2016-2015 ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Outros activos financeiros Fundo Património Financeiro Fundo Reposição de Imobilizado Fundo Sustentabilidade Económico-Financeira Outros investimentos financeiros 108.196.132 2.022.258 2.876.865 3.427.098 0 0 6.303.963 107.547.084 2.077.702 2.144.351 2.917.316 0 302 5.061.969 107.147.084 2.097.702 1.952.804 4.414.133 0 0 6.366.937 106.842.084 2.117.702 1.442.804 4.929.133 0 0 6.371.937 -305.000 20.000 -510.000 515.000 0 0 5.000 Activo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Subsídios do Estado e outros entes públicos Outros acréscimos de rendimentos Outras contas a receber Diferimentos Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários 141.472 706.479 26.291 57.251 270.720 76.493 153.839 40.388 Total do activo 128.657 1.391.618 25.418 28.638 637.384 10.623 620.655 6.106 150.000 750.000 0 28.638 637.384 10.623 620.655 6.106 150.000 750.000 0 28.638 637.384 10.623 620.655 6.106 0 0 0 0 0 0 0 0 112.801 0 0 1.183.838 148.030 0 0 1.093.955 148.030 0 0 398.430 148.030 0 0 168.430 0 0 0 -230.000 119.021.206 118.140.455 117.724.204 117.214.204 -510.000 PATRIMÓNIO E PASSIVO Património Património realizado Direito de superfície Património Financeiro Valorização Património Financeiro Reservas Resultados transitados Outras variações do Património 117.791.740 111.892.385 5.675.000 224.355 117.841.740 111.892.385 5.725.000 224.355 0 -608.665 933.276 Resultado líquido do período Total do Património 117.916.740 111.892.385 5.800.000 224.355 0 -2.281.685 933.276 117.991.740 111.892.385 5.875.000 224.355 0 -3.064.204 933.276 75.000 0 75.000 0 0 -3.330.752 933.276 0 -266.548 0 -1.673.005 -782.519 -266.548 -585.000 -318.453 116.443.346 115.710.812 115.519.264 115.009.264 -510.000 PASSIVO Passivo não corrente Provisões Provisão para Sustentabilidade Económico-Financeira Outras Provisões Financiamentos obtidos 0 21.828 21.828 0 0 21.828 21.828 0 0 21.828 21.828 0 0 21.828 21.828 0 0 0 0 0 Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Remunerações a liquidar Outros acréscimos de gastos Outras contas a pagar Diferimentos Bilhetes de eventos Outros rendimentos a reconhecer Total do Passivo Total do Património e Passivo 338.616 0 268.554 0 1.714.495 912.804 427.133 374.558 313.888 22.825 271.916 0 1.502.394 859.898 483.596 158.899 234.367 159.181 75.187 859.898 483.596 50.000 296.792 217.520 79.272 2.577.861 119.021.206 150.000 22.825 320.000 0 1.393.495 859.898 483.596 50.000 296.792 217.520 79.272 2.429.643 118.140.455 150.000 22.825 320.000 0 1.393.495 0 0 0 296.792 217.520 79.272 2.204.940 117.724.204 0 0 0 0 0 0 0 0 2.204.940 117.214.204 0 -510.000 ORÇAMENTO 2016 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PERÍODO PERÍODO PERÍODO PERÍODO VAR. RENDIMENTOS E GASTOS Parciais Vendas e serviços prestados Eventos Bilhetes de Eventos R-2013 Parciais R-2014 2.771.826 705.809 Digressões Co-Produções Parcerias com Promotores Externos Actividades Comerciais Restaurante Casa da Música Loja de merchandise Cedências Temporárias de Espaços Visitas Guiadas Concessões Patrocínios Outros serviços prestados Subsídios à exploração e Mecenato Subsídios do Estado e outros entes públicos Mecenato Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias - Loja de merchandise Matérias-Primas - Restaurante Casa da Música Fornecimentos e serviços externos Eventos Trabalhos especializados e honorários Publicidade e propaganda Deslocações e estadas Alugueres de equipamentos Outros gastos Encomendas de Obras Musicais Funcionamento Trabalhos especializados e honorários Vigilância e segurança Conservação e reparação Energia e fluidos Comunicações Seguros Limpeza, higiene e conforto Outros gastos 192.100 25.301 78.250 167.113 0 90.553 565.633 80.165 221.270 106.921 281.543 350.780 164.055 7.222.964 1.833.104 285.324 0 0 1.770.367 561.763 79.368 303.576 124.584 288.518 365.000 84.818 9.056.068 7.532.715 1.683.191 227.894 39.434 186.852 3.704.953 97.817 2.156.934 345.314 240.330 51.090 226.654 50.200 1.158.327 208.299 64.664 311.243 50.828 126.144 143.588 368.921 2.432.014 0 6.002 6.801.047 0 6.002 0 0 0 0 0 5.395 95.818 -1.532.255 Parciais O-2016 3.074.893 846.137 930.262 2.623.957 499.768 260.016 26.264 294.948 97.817 Gastos / reversões de depreciação e de amortização Imparidade de activos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) P-2015 2.737.890 672.596 1.001.460 37.763 190.131 Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Provisão para Sustentabilidade Económico-Financeira Outras Provisões Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de deprec., gastos de financiamento e impostos Parciais 203.050 0 0 1.807.628 637.951 79.766 278.905 165.215 306.095 475.000 500 9.215.906 7.762.086 1.589.000 226.286 47.748 210.524 3.020.322 50.200 2.625.060 390.000 132.146 154.171 100.478 36.000 1.283.914 210.043 74.455 310.316 37.333 118.084 147.720 381.953 2.563.817 0 0 6.524.154 0 0 -7.079 0 0 252.471 53.083 -224.516 2016-2015 3.145.299 852.275 1.131.461 0 -7.079 Parciais 70.406 6.138 1.055.325 -82.274 0 0 -76.136 1.943.432 642.904 93.460 300.950 186.665 315.995 550.000 0 2.089.974 4.953 13.694 22.045 21.450 9.900 75.000 -500 146.542 9.351.086 7.350.000 1.589.000 8.939.000 -412.086 0 -412.086 258.272 48.000 212.158 260.158 252 1.634 1.886 3.401.855 36.000 2.335.837 420.000 146.221 170.591 100.000 40.000 3.172.650 40.000 -289.222 30.000 14.075 16.421 -478 4.000 -229.205 4.000 819.091 193.160 513.568 293.416 42.484 59.685 121.250 219.483 2.262.137 762.626 193.160 480.932 271.500 47.863 57.871 124.868 221.550 2.160.369 -56.466 0 -32.636 -21.916 5.379 -1.813 3.618 2.066 -101.768 0 0 6.447.258 0 0 0 0 6.511.973 0 0 0 0 64.715 0 0 0 0 0 0 0 240.995 0 261.452 0 0 0 0 0 240.995 0 180.144 0 0 0 0 0 0 0 -81.309 Resultado operacional 396.529 0 -1.928.784 752.362 0 -976.878 720.000 0 -458.548 935.000 0 -754.856 215.000 0 -296.309 Resultado antes de impostos 307.070 50.235 -1.671.949 237.426 41.763 -781.215 220.000 28.000 -266.548 198.146 28.290 -585.000 -21.854 290 -318.453 Resultado líquido do período 1.054 -1.673.005 1.304 -782.519 -266.548 -585.000 -318.453 Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Imposto s/ Rendimento Período