- Casa da Música

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
Reafirmar a estratégia seguida pela Fundação, mantendo a estrutura essencial da Casa da Música:
- os Agrupamentos Residentes
(Orquestra Sinfónica, Orquestra Barroca, Coro e Remix Ensemble);
- o Serviço Educativo;

Adaptar a programação, contribuindo para o ajustamento da Conta de Exploração:
- prescinde do tradicional concerto cénico, em Setembro, passando a um concerto do Remix
Ensemble;
- reduz 1 concertos de Jazz, 1 concerto no Ciclo de Piano, 1 concerto de ensemble convidado, 1
concerto de world music;
- a música pop, rock e world concretizar-se-á exclusivamente no âmbito da Programação Extra;
- reduz os gastos do plano de Marketing e comunicação, em 40.000 euros;

Complementar a *PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA com outros concertos realizados em parcerias com
promotores externos;

Aumentar os preços dos Bilhetes dos concertos, quer através do aumento dos preços de venda, quer
reduzindo os descontos concedidos, mas previligiando os espectadores mais assíduos;

Previlegiar os concertos de música contemporânea na estratégia de captação de novos públicos;

Focar a estratégia de marketing e comunicação, cada vez mais, na captação e fidelização de públicos,
segmentando-os mais e especializando a mensagem e o veículo para cada tipo de público;

Estabelecer uma estratégia que permita manter o mecenato acima dos 2,1 milhões de euros;

Insistir na procurar fontes de financiamento alternativas, tal como os Fundos da União Europeia, quer os
destinados a Portugal, quer os destinados às artes e à cultura;

Aumentar as receitas das actividades comerciais, visando melhorar os resultados;

Manter os níveis de gastos de pessoal e de funcionamento, explorando todas as oportunidades para a
sua redução;

O valor total do mecenato não está garantido, sendo a incerteza na ordem do 400.000 euros.

O valor total dos apoios directos à programação não está garantido, sendo a incerteza na ordem do
50.000 euros;

O aumento da receita de bilheteira decorrente do aumento de preços de venda ao público e a redução de
descontos nos concertos da programação própria pode ter impacto negativo no número total de bilhetes
vendidos, cujo impacto pode ir até de na ordem dos 30.000 euros.

A maior exigência orçamental associadas às actividades comerciais.
A Fundação Casa da Música tomou conhecimento dos novos termos da Norma Contabilística e de Relato
Financeiro para o sector não lucrativo, aprovados pelo Aviso 8256/2015, publicados no Diário da República, 2.º
série, em 29 de Julho de 2015.
Esta Norma vem estabelecer que todos os activos intangíveis, cuja vida útil é indefinida, passem a ser
amortizados num período máximo de 10 anos.
Assim, no caso concreto da Fundação Casa da Música, em que o valor dos activos intangíveis com vida útil
indefinida é estimado em 2,1 milhões de euros, a alteração da Norma tem consequências directas no aumento
do valor das amortizações e no agravamento do resultado líquido negativo do exercício, prejudicando-o em
210.000 euros.
Valores em Euros
CONTA DE EXPLORAÇÃO
TOTAL DE RENDIMENTOS
Variação dos Rendimentos
TOTAL DE GASTOS
Variação dos Gastos
2012
13.036.247
-13.251.290
2013
12.152.301
-883.946
-13.370.055
-118.764
2014
12.411.851
259.550
-12.443.249
926.806
P2015
(18/9/2015)
O2015
12.404.116
-7.735
-12.404.116
39.133
O2016
12.886.974 12.523.440
482.858
-363.534
-12.433.522 -12.173.440
-29.406
260.082
O16-O15
O16-P15
119.324
-363.534
230.676
260.082
RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
-215.043
-1.217.754
-31.398
0
453.452
350.000
350.000
-103.452
RL (RESULTADO LÍQUIDO)
-541.757
-1.673.011
-781.902
-750.000
-266.548
-585.000
165.000
-318.452
Valores em Euros
P2015
(18/9/2015)
CONTA DE EXPLORAÇÃO
2012
2013
2014
FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP)
7.220.000
7.220.000
7.220.000
7.250.000
7.250.000
7.230.000
-20.000
MECENATO E PATROCÍNIOS
2.744.802
2.102.424
2.026.885
2.426.000
2.064.000
2.139.000
-287.000
75.000
EVENTOS
1.141.760
1.183.649
1.237.111
1.086.317
1.643.547
1.175.325
89.008
-468.222
ACTIVIDADES COMERCIAIS
1.478.505
1.332.815
1.692.575
1.394.591
1.709.427
1.780.969
386.378
71.542
GANHOS FINANCEIROS
O2015
O2016
O16-O15
O16-P15
-20.000
451.180
313.413
235.281
247.208
220.000
198.146
-49.062
-21.854
TOTAL DE RENDIMENTOS
Variação dos Rendimentos
PESSOAL
13.036.247
12.411.851
259.550
-6.645.275
12.404.116
-7.735
-6.677.566
12.886.974
482.858
-6.447.258
12.523.440
-363.534
-6.511.973
119.324
-363.534
-7.075.048
12.152.301
-883.946
-6.883.120
165.593
-64.715
EVENTOS
-3.766.527
-4.179.172
-3.532.218
-3.563.014
-3.714.902
-3.423.150
139.864
291.752
FUNCIONAMENTO
-1.804.105
-1.748.413
-1.656.780
-1.698.627
-1.723.250
-1.689.404
9.223
33.846
-561.305
-509.722
-574.508
-436.909
-520.112
-520.623
-83.714
-511
0
-6.438
0
0
0
0
0
0
-28.000
-28.290
-290
-290
-12.433.522 -12.173.440
-29.406
260.082
230.676
260.082
ACTIVIDADES COMERCIAIS
PROJECTOS
ENCARGOS FINANCEIROS
-44.305
-43.190
-34.468
-28.000
-13.251.290
-13.370.055
-118.764
-12.443.249
926.806
-12.404.116
39.133
RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
-215.043
-1.217.754
-31.398
0
453.452
350.000
350.000
-103.452
RL (RESULTADO LÍQUIDO)
-541.757
-1.673.011
-781.902
-750.000
-266.548
-585.000
165.000
-318.452
TOTAL DE GASTOS
Variação dos Gastos
Valores em Euros
2011
2012
2013
FINANCIAMENTO ESTADO PORTUGUÊS
-1.500.000
-3.000.000
-3.000.000
-587.576
-413.115
-362.000
-1.500.000
-3.000.000
-3.587.576
-3.413.115
0
-541.757
-1.673.011
-781.902
MECENATO E PATROCÍNIOS
TOTAL
RESULTADO LÍQUIDO
DESVIO ACOMODADO
1.500.000
2.458.243
1.914.565
2014
P2015
(18/9/2015)
RECEITAS COM REDUÇÃO MAIS SIGNIFICATIVA
-3.000.000
2.631.213
-3.000.000
TOTAL
O2016
-3.000.000
-16.500.000
-3.362.000
-3.000.000
-17.862.691
-266.548
-585.000
-3.848.217
3.095.452
-1.362.691
2.415.000
14.014.474
O Conselho de Fundadores autorizou que, enquanto o Estado Português mantiver o corte do subsídio anual
face ao estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, de 26 de Janeiro, se recorresse ao Fundo do Património
Fundacional para financiar a insuficiência da Conta de Exploração, até ao valor das amortizações e
provisões registadas no ano.
O resultado líquido negativo do exercício de 2016 ascenderá a -585.000 euros. Contudo, verifica-se que
não existe justificação para recorrer ao Fundo do Património Fundacional neste valor, dado de 210.000
euros correspondem a amortizações dos activos intangíveis, de vida útil indefinida, que não carecem de
reposição ao longo do tempo.
Assim, o recurso ao Fundo do Património Fundacional limitar-se-á a 375.000 euros.
Valores em Euros
PATRIMÓNIO FUNDACIONAL
2011
2012
2013
2014
TOTAL
P2015
(18/9/2015)
O2016
UTILIZAÇÃO AUTORIZADA PELO CONS. FUNDADORES
-541.755
-2.900.000
UTILIZAÇÃO EFECTIVA
-541.755
-1.673.005
-782.520
UTILIZAÇÃO EFECTIVA ACUMULADA
-541.755
-2.214.760
-2.997.280
4.328.366
2.876.871
2.144.351
1.952.804
1.442.804
-696.686
-1.451.495
VALOR DO FUNDO (FINAL DO ANO)
5.025.052
VARIAÇÃO ANUAL (VALOR)
75.000
VARIAÇÃO ANUAL (%)
-14%
-34%
-752.362
-732.520
-25%
-935.000
-5.129.117
-266.548
-375.000
-3.638.828
-3.263.828
-3.638.828
-191.548
-9%
-510.000
-26%
Valores em Euros
RENDIMENTOS
P2015
(18/9/2015)
O2015
RENDIMENTOS com desvios negativos:
P15-O15
FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP)
7.250.000
7.250.000
0
MECENATO E PATROCÍNIOS
2.426.000
2.064.000
-362.000
EVENTOS
1.086.317
1.643.547
557.230
ACTIVIDADES COMERCIAIS
1.394.591
1.709.427
314.836
247.208
220.000
-27.208
TOTAL DE RENDIMENTOS
12.404.116
12.886.974
482.858
Variação dos Rendimentos
-7.735
482.858
PESSOAL
-6.677.566
-6.447.258
230.308
EVENTOS
-3.563.014
-3.714.902
-151.888
FUNCIONAMENTO
-1.698.627
-1.723.250
-24.623
-436.909
-520.112
-83.203
0
0
0
GANHOS FINANCEIROS
ACTIVIDADES COMERCIAIS
PROJECTOS
ENCARGOS FINANCEIROS
-28.000
-28.000
0
TOTAL DE GASTOS
-12.404.116
-12.433.522
-29.406
Variação dos Gastos
39.133
-29.406
0
453.452
453.452
RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
AMORTIZAÇÕES / PROVISÕES
Mecenato - 362 k€;
Result. Financeiros - 27 k€
RENDIMENTOS com desvios positivos:
•
•
Apoio Directos à Programação + 557 k€;
Actividades Comerciais + 315 k€;
GASTOS com desvios negativos:
•
•
•
Associados a eventos – 152 k€;
Gastos de Funcionamento -24 k€
Actividades Comerciais – 83 k€;
GASTOS com desvios positivos:
-750.000
-720.000
30.000
OUTROS, PROVISÕES E AJUSTAMENTOS
0
0
0
PROVISÃO FUNDO DE SUSTENTABILIDADE
0
0
0
-750.000
-266.548
483.452
RL (RESULTADO LÍQUIDO)
•
•
•
Custos de Pessoal + 230 k€;
MENOS NECESSIDADE DE RECORRER AO FUNDO DE
PATRIMÓNIO FUNDACIONAL, APENAS 483 k€
Valores em Euros
RUBRICAS
P2015
(18/9/2015)
O2015
O2016
O16-O15
O16-P15
Evoluções Positivas face a P2015
FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP)
7.250.000
7.250.000
7.230.000
-20.000
MECENATO E PATROCÍNIOS
2.426.000
2.064.000
2.139.000
-287.000
75.000
EVENTOS
1.086.317
1.643.547
1.175.325
89.008
-468.222
ACTIVIDADES COMERCIAIS
1.394.591
1.709.427
1.780.969
386.378
71.542
247.208
220.000
198.146
-49.062
-21.854
TOTAL DE RENDIMENTOS
12.404.116
12.886.974
12.523.440
119.324
-363.534
Variação dos Rendimentos
-7.735
482.858
-363.534
PESSOAL
-6.677.566
-6.447.258
-6.511.973
165.593
-64.715
EVENTOS
-3.563.014
-3.714.902
-3.423.150
139.864
291.752
FUNCIONAMENTO
-1.698.627
-1.723.250
-1.689.404
9.223
33.846
-436.909
-520.112
-520.623
-83.714
-511
0
0
0
0
0
-28.000
-28.000
-28.290
-290
-290
TOTAL DE GASTOS
-12.404.116
-12.433.522
-12.173.440
230.676
260.082
Variação dos Gastos
39.133
-29.406
260.082
GANHOS FINANCEIROS
ACTIVIDADES COMERCIAIS
PROJECTOS
ENCARGOS FINANCEIROS
RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
AMORTIZAÇÕES / PROVISÕES
OUTROS, PROVISÕES E AJUSTAMENTOS
PROVISÃO FUNDO DE SUSTENTABILIDADE
RL (RESULTADO LÍQUIDO)
-20.000
•
•
•
•
Variações Negativas face a P2015
•
•
0
453.452
350.000
350.000
-103.452
-720.000
-935.000
-185.000
-215.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-750.000
-266.548
-585.000
165.000
-318.452
Câmara do Porto -20 k€;
Apoio Directos à Programação - 468 k€
Aumento das Amortizações face a P2015
•
-750.000
Mecenato +75 k€
Resultados Comerciais + 71 k€
Gastos com o Pessoal + 292 k€
Gastos do Funcionamento +34 k€
Amortizações - 210 k€;
FINANCIAMENTO DA CONTA DE EXPLORAÇÃO
ATRAVÉS DO FUNDO DE PATRIMÓNIO
FUNDACIONAL 375 k€
PORTUGAL 2020
A Fundação Casa da Música tem vindo a explorar possíveis oportunidades de financiamento da sua actividade
através do Programa PORTUGAL 2020, com particular incidência no Programa Operacional NORTE 2020.
EUROPA CRIATIVA
A Fundação Casa da Música encontra-se a estudar oportunidades para aproveitar o programa europeu de de
apoio aos sectores cultural e criativo, Europa Criativa. Deste trabalho resultaram já duas candidaturas, a
“MODERN TIMES”, e a “CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES”.
EUROPA CRIATIVA
A Fundação tem vindo a realizar vários contactos com instituições públicas e empresas com vista aumentar a
probabilidade de captar mecenas e Patrocinadores da Casa da Música.
CONCERTOS - PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA DA CASA DA MÚSICA
INDICADORES DE CONCERTOS
NÚMERO DE CONCERTOS
BILHETES VENDIDOS
2014
O2015
P2015
O2016
UN
115
118
117
113
UN
50.898
53.800
56.065
53.620
443
456
479
475
459.596
516.218
542.029
569.662
€/UN
3.996
4.375
4.633
5.041
€
9,03
9,60
9,67
10,62
72.400
€/UN
BILHETES VENDIDOS / CONCERTO
€
RECEITA DE BILHETEIRA
RECEITA DE BILHETEIRA / CONCERTO
PREÇO DE VENDA MÉDIO
ESPECTADORES
UN
68.725
78.003
75.702
ESPECTADORES / CONCERTO
UN
598
661
647
641
GASTOS DIRECTOS DE CONCERTOS
€
1.757.721
1.842.085
1.822.085
1.640.375
GASTOS DE ESTRUTURA
€
4.030.041
4.084.128
3.991.157
4.115.822
€
GASTOS DIRECTOS + ESTRUTURA
5.787.762
5.926.213
5.813.242
5.756.197
GASTOS DIRECTOS / CONCERTO
€/UN
15.285
15.611
15.573
14.517
(GASTOS DIRECTOS + ESTRUTURA) / CONCERTO
€/UN
50.328
50.222
49.686
50.940
GASTOS DIRECTOS / ESPECTADOR
€/UN
25,6
23,6
24,1
22,7
GASTOS TOTAIS / ESPECTADOR
€/UN
84,2
76,0
76,8
79,5
REC. BILHETEIRA / GASTOS DIRECTOS
%
26,1%
28,0%
29,7%
34,7%
REC. BILHETEIRA / GASTOS TOTAIS
%
7,9%
8,7%
9,3%
9,9%
SERVIÇO EDUCATIVO - PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA DA CASA DA MÚSICA
INDICADORES DE CONCERTOS
2013
2014
O2015
P2015
O2016
NÚMERO DE EVENTOS
UN
1219
1211
1335
1335
1319
BILHETES VENDIDOS
UN
26.512
26.281
25.771
25.449
25.322
22
22
19
19
19
92.607
88.972
100.477
98.040
92.666
76
73
75
73
70
BILHETES VENDIDOS / EVENTO
RECEITA DE BILHETEIRA
RECEITA DE BILHETEIRA / EVENTO
PREÇO DE VENDA MÉDIO
€/UN
€
€/UN
€
3,49
3,39
3,90
3,85
3,66
PARTICIPANTES
UN
48.417
45.604
36.357
36.357
34.111
ESPECTADORES / EVENTO
UN
40
38
27
27
26
CUSTOS DIRECTOS / ESPECTADOR
REC. BILHETEIRA / CUSTOS DIRECTOS
€/UN
%
7,0
6,8
8,5
8,5
9,1
27,3%
28,8%
32,5%
31,7%
30,0%
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
EDITORIAL PELO DIRECTOR ARTÍSTICO E DE EDUCAÇÃO
4
1. ESTRATÉGIA E ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO
10
2. FESTIVAIS, CICLOS E DESTAQUES
16
3. OS AGRUPAMENTOS E SERVIÇO EDUCATIVO
29
3.1. Orquestra sinfónica
29
3.2. Remix ensemble
31
3.3. Coro
32
3.4. Orquestra barroca
34
3.5. Serviço Educativo
35
4. OUTROS SEGMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
40
4.1. Ciclo piano EDP
40
4.2 Rising Star
41
4.2. Ciclo Jazz
42
4.3. Club
43
4.4. Terça fim-de-tarde
44
4.5. Programação extra
44
5. MÚSICOS PORTUGUESES
46
6. RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
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6.1. Artistas e agrupamentos
47
6.2. Biografias compositores/artistas residentes
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
“A Rússia é tão russa!”
John Updike
Bem-vindos à segunda década da Casa da Música!
Para esta temporada de 2016 programámos especialmente para si, como um dos principais fios condutores, um
tema historicamente fascinante – actualmente e a vários títulos inquietante – e, claro, musicalmente entusiasmante:
a Rússia.
Uma pergunta que muito se tem feito é como é que uma das mais isoladas e iletradas sociedades da Europa – se
é que a Rússia é uma nação caracteristicamente europeia – produziu no passado tantos gigantes da literatura, da
ciência, da arte e, no que nos interessa aqui mais, da música? Como é que uma sociedade historicamente tão
conservadora, profundamente religiosa e feudal, tão voluntariosa e rapidamente abraçou os ideais revolucionários,
ateus e industriais do materialismo científico comunista, para, oito décadas depois, aderir com igual fervor ao
anteriormente desprezado “capitalismo burguês”? Como se explica que o povo russo nos pareça ser tão propenso
a clamar por figuras ditatoriais como a destruir os seus génios? Não há respostas simples mas o poeta
novecentista Fyodor Tyutchev ainda é quem nos dá uma das pistas mais interessantes: “Não se pode
compreender a Rússia com a razão. Na Rússia pode-se simplesmente acreditar”.
A Rússia, o maior país do mundo, com o seu tardio cristianismo bizantino e arreigado paganismo, é um caso de
fascinante complexidade, é um mistério, mas foi sobretudo a sua arte, a sua ciência e a sua música que nos
fizeram e ainda nos podem fazer acreditar nela. Quantos países – ou para sermos mais precisos, quantos impérios
– se podem gabar de ter produzido Tolstoi, Dostoievski, Gorki, Tchekov, Gógol, Púchkin, Turgeniev, Mayakovski,
Bulgakov, Nabokov, Mendeleev, Pavlov, Kandinski, Chagal, Malevitch, Vertov, Eisenstein, Tarkovski, Mussorgski,
Tchaikovski, Rachmaninoff, Stravinski, Prokofiev, Chostakovitch, Gubaidulina, Schnittke, Mravinski, Svetlanov,
Heifetz, Oistrakh, Rostropovich, Horowitz, Richter, Gilels, Chalyapin, Nijinsky, Diaghilev, Plisetskaya, Nureyev,
Baryshnikov, etc., etc.? E quantos continuam hoje a produzir Grigory Sokolov, Alina Ibragimova, Boris Berezovski,
Natalia Gutman, Elisso Virsaladze, Dmitri Sinkovski, Vassily Sinaiski, Michail Jurovski ou Alexei Tanovitski – todos
a marcar presença nesta temporada da Casa da Música?
Em 2016 a Casa da Música terá então na programação do Ano Rússia uma das suas principais narrativas
transversais, naquela que será a maior mostra de música russa jamais realizada em Portugal.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Serão realizados mais de três dezenas de concertos que envolverão os quatro Agrupamentos Residentes da Casa
Música, o Serviço Educativo e um leque apreciável de reputados músicos convidados.
Um dos eixos principais da programação do Ano Rússia girará à volta de duas monumentais Integrais, nem mais
nem menos do que as sete Sinfonias de Sergei Prokofieff e os quatro Concertos para piano e orquestra de Sergei
Rachmaninoff, o que por si só seria razão bastante para vir assiduamente a esta Casa literal e metaforicamente
poliédrica.
Mas como é normal e desejável, a programação da música russa estará longe de se ficar por estes dois
compositores. Foi por isso programada uma perspectiva histórica muito significativa do património musical russo,
desde os primórdios da música vocal da tradição ortodoxa até aos nossos dias, passando pelos precursores da
música clássica russa como Maxim Berezovsky – autor da primeira sinfonia russa conhecida - ou Dmitri
Bortniansky, bem como por Mikhail Glinka (considerado, pelo menos na narrativa musicográfica soviética, o pai da
música nacional russa), Alexander Glazunov, Rimsky-Korsakov, Mily Balakirev, Khatchaturian, Nikolai Myaskovsky,
Modest Mussorgsky, Alexander Borodin, Tchaikovsky, Scriabin, Chostakovitch, Stravinsky, e os mais recentes
Alfred Schnittke (merecedor de uma retrospectiva), Sofia Gubaidulina, Galina Ustvolskaya, Edison Denisov e
Elena Firsova.
A Abertura Oficial do Ano Rússia, a que simbolicamente quisemos chamar Mãe Rússia, agendada para meados
de Janeiro (pág. xx), contará com a participação da Orquestra Sinfónica Casa da Música que interpretará a
portentosa Sagração da Primavera de Igor Stravinsky, considerada uma das mais marcantes obras orquestrais de
todos os tempos e que revela bem a influência ainda hoje visível do paganismo na cultura russa (é oportuno
recordar que a Cristianização da Rússia só se deu no século X). A abrir este concerto, um compositor
incontornável e talvez o mais relevante da segunda metade do século XX, Alfred Schnittke, com uma obra que
evoca dois outros aspectos do universo russo, o virtuosismo e a melancolia, o Concerto nº 4 para violino e
orquestra. Stravinsky e Schnittke que também estarão em destaque no segundo concerto desta Abertura Oficial,
com o Remix Ensemble e o Coro Casa da Música. O Serviço Educativo marcará presença com um espectáculo de
teatro musical para as famílias, A rolha da garrafa do Rei de onde? A terminar esta etapa inaugural nada melhor
do que o Coro Casa da Música a interpretar umas das jóias da música vocal russa, as maravilhosas Vésperas de
Sergei Rachmaninoff.
Ainda em Janeiro um intervalo na música russa para dar lugar à portuguesa, num concerto da Orquestra Sinfónica
com obras de quatro compositores portugueses nossos coetâneos encomendadas pelo Município de Matosinhos,
homenageando o seu papel pioneiro na implementação de uma política cultural autárquica e o seu mentor, o
grande melómano Manuel Dias da Fonseca.
O mês encerra com a Orquestra Sinfónica a abrir o ciclo da Integral das Sinfonias de Sergei Prokofieff, e logo com
um especialista como o maestro Kirill Karabits.
Já em Fevereiro, no centro do festival Invicta.Música.Filmes (pág. xx) dois outros momentos eloquentes desta
viagem pela história da música russa, com a projecção do filme do bailado Romeo e Julieta de Prokofieff com a
Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi acompanhado ao vivo pela nossa Orquestra Sinfónica e, numa segunda
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
etapa, o primeiro concerto do ciclo da Integral dos Concertos para piano de Sergei Rachmaninoff, ao caso o
Concerto nº 2, imortalizado pelo filme de David Lean Breve Encontro. Encerra o cartaz o espectáculo de DJ e VJ
Layka Film para revisitarmos episódios com nomes como Layka e Sputnik, do início da era espacial.
Pela mão do Remix Ensemble abriremos a meio do mês o Portrait Georges Aperghis, a retrospectiva do grande
compositor greco-francês que tanto contribuiu para a reinvenção do teatro musical no séc. XX e que nos quis dar a
honra de ser este ano o nosso Compositor em Residência.
Em Março a grande escola russa do piano estará no seu melhor com o sempre extraordinário Grigory Sokolov –
que continua a privilegiar a Casa da Música como um dos seus palcos de eleição – mas também com a
continuação da Integral dos Concertos para piano de Sergei Rachmaninoff, sempre com jovens prodígios do
pianismo português.
O ciclo Concertos de Páscoa (pág. xx) convoca mais uma vez a Orquestra Barroca com um empolgante
programa temático que marca a estreia entre nós do maestro e oboísta Alfredo Bernardini – figura incontornável do
panorama barroco actual - e conta com participação do Remix Ensemble e o Coro Casa da Música para
interpretarem o intenso e desconcertante Requiem de Schnittke, obra que ilustra bem o característico poli-estilismo
do genial compositor.
Abril fica marcado pela estreia em Portugal, na qualidade de compositor, de um dos artistas em destaque no ano,
o multifacetado e inquieto Gabriel Prokofiev (sim, o nome não engana, é mesmo neto de Sergei Prokofieff) que
verá o seu Concerto para “turn tables” e orquestra interpretado pela Orquestra Sinfónica e pelo campeão do
mundo DJ Switch, a par da Sinfonia nº 4 do seu avô.
Mas o mês é como sempre tempo para um dos nossos mais identitários festivais, Música & Revolução (pág. xx),
este ano dedicado aos compositores mais perseguidos pelo regime Soviético, o que, remetendo para as relações
paradoxais e equívocas entre o movimento surrealista e o comunismo, nos suscitou o sub-título Surrealismo
Socialista, obviamente subvertendo os termos do kitch proletário do Realismo Socialista. O eterno e brilhante
controverso Richard Taruskin diria que os únicos artistas dissidentes Soviéticos estavam ou dois palmos abaixo de
terra ou na Sibéria. Ou seja, não haveria – não poderia haver - verdadeiros dissidentes activos. O que é facto é
que houve dois momentos históricos em que a condenação feroz de vários compositores foi um facto de
consequências dramáticas, coincidindo com o auge da repressão quer no tempo de Stalin quer de Brejnev.
Referimo-nos aos dois verdadeiros “autos da fé” que resultaram do 1º Congresso da União dos Compositores de
1948 que condenou, entre outros, Chostakovitch (cujos problemas com a polícia política remontavam já a 1936),
Myaskovsky e Prokofieff, ou do 6º Congresso de 1979 que denunciou o grupo dos denominados “Sete de
Khrennikov” entre os quais se contam Elena Firsova, Edison Denisov, Sofia Gubaidulina ou, ostracizada noutro
contexto, a original Galina Ustvolskaia. Será ocasião para a estreia do mítico maestro russo Vassily Sinaisky à
frente da Orquestra Sinfónica, que mais uma vez se cruzará criativamente em palco com o Remix Ensemble. Mas
para ficar mais completo, ao panorama das músicas proibidas pelo regime Soviético teríamos de acrescentar um
concerto dedicado à música Rock, bem a propósito Back in the USSR com a StopEstra!
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Em Maio mantém-se o revigorante Ciclo Rito da Primavera (pág. xx) com os habituais momentos dedicados aos
jovens valores emergentes do Jazz com Spring ON! e ECHO Rising Stars com as mais recentes promessas
internacionais da música de câmara. Ainda dentro do ciclo, o panorama da grande música russa não abranda, indo
os destaques para o concerto da Orquestra Sinfónica em que se interpretam as primeiras sinfonias de Prokofieff e
Schnittke.
A continuada e merecida homenagem a Helena Sá e Costa culmina com o recital do virtuoso pianista Boris
Berezovsky, que assim regressa ao Ciclo de Piano.
Junho abre como é hábito a programação do festival estival. Verão na Casa (pág. xx) é o tempo em que levamos
a música num espírito festivo e mais informal ao espaço público, seja com os concertos de jazz e pop-rock na
Esplanada, seja na Praça Guilhermina Suggia em Matosinhos ou, para encerrar o ciclo e a marcar a rentrée
cultural da cidade do Porto, com o concerto da Sinfónica na Avenida dos Aliados oferecido à população.
Dentro de portas será ainda ocasião para usufruirmos das belas Serenadas de Tchaikovsky, Dvorák e Mozart pela
Sinfónica, para o Cântico do Sol de Gubaidulina nas vozes do Coro Casa da Música e para uma incursão pouco
usual nos primórdios da música instrumental russa do século XVIII com a Orquestra Barroca a interpretar Maxim
Berezovsky e Dmitri Bortniansky, com a participação do virtuoso russo do violino barroco Dmitry Sinkovsky. Ainda
em Junho teremos o privilégio da primeira visita do nosso Artista em Residência, o suíço Heinz Holliger que, à
frente do Remix Ensemble, mostrará porque é um dos mais reputados maestros, compositores e oboísta do nosso
tempo, interpretando ele mesmo o Concerto nº1 para oboé e ensemble de Bruno Maderna e dando-nos a ouvir
uma das suas obras mais recentes, Lunea, para ensemble e barítono.
Em Julho destaque para a estreia mundial de uma obra encomendada pela Casa da Música ao agora já nosso
conhecido Gabriel Prokofiev, um compositor, produtor e DJ que assume plenamente as possibilidades expressivas
da sua época escrevendo para a Orquestra Sinfónica e os novos instrumentos da lutherie electrónica, fazendo a
ponte entre a música erudita e o hip-hop.
No ano passado colocámos em Setembro a questão do que é transgredir na música como ponto de partida para a
concepção de um novo ciclo temático. O tema é estimulante e este ano a ele voltamos. E citamos de novo com
gosto Eugénio de Andrade já que foi a sua leitura que para ele nos remeteu: “Não há arte sem tradição, mesmo a
transgressão já tem a sua”. Transgressões (pág. xx) regressa pois como um dos momentos marcantes da
temporada. Logo a abrir o ciclo, um dos compositores que melhor encarna o espírito desta temática – poderíamos
até dizer “problemática” –, Hanz Zender, com uma das suas “interpretações compostas” mais emblemáticas,
inspiradas e tocadas a nível mundial, Schuberts Winterreise. A obra não é nova no repertório do Remix Ensemble
e desta vez voltámos a convocar o seu intérprete de referência, o tenor Christoph Prégardien, para uma inédita
versão cénica pela mão sensível e imensamente talentosa do encenador e cenógrafo Nuno Carinhas, que nos
guiará nesta schubertiana viagem de inverno.
No mesmo contexto programático ouviremos pela Sinfónica a primeira sinfonia conhecida em que todos os
andamentos são escritos numa tonalidade diferente, a Sinfonia nº 9 de Mahler, com a sua peculiar fascinação
mórbida pela “morte de todas as coisas” – incluindo a da própria tonalidade. Que terão pensado os seus
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
contemporâneos? Transgressão à vista. E que dizer dos arranjos e (re)orquestrações que Stokovsky e
Schoenberg se atreveram a realizar de obras dos intocáveis Bach e Brahms? Ou das transcrições para piano com
que Elisso Virsalaze, outra das grandes representantes da Escola da Piano russa, nos irá surpreender?
O primeiro dia do mês de Outubro é sempre especial: é Dia Mundial da Música. Como tem sido prática, o Serviço
Educativo irá preparar um projecto único com interacção de várias comunidades no espaço urbano. Este ano
junta-se à festa a Orquestra Sinfónica num programa imperdível que, partindo de um dos melhores exemplos da
música sinfónica portuguesa da primeira metade do século passado com Paraísos Artificiais de Freitas Branco,
evocará os ecos na sua obra da arte da orquestração francesa passando por Ravel e Debussy para culminar nas
portentosas Notations de Pierre Boulez.
Em meados do mês iremos na quarta edição de Outono em Jazz, outro dos pontos altos da temporada que tão
boas recordações tem deixado nos amantes deste género musical hoje global que não esconde as suas raízes
afro-americanas. Será assim o culminar de uma temporada de Jazz que verá passar pela Casa da Música nomes
como Ramsey Lewis Quartet, Billy Cobham Band, Jack DeJohnette, Kurt Elling ou Brandford Marsalis.
Ainda em Outubro regressa a grande música orquestral russa com mais um Concerto para Piano de Rachmaninoff
e o esplendoroso Poema do Êxtase de Alexander Scriabin que nos pareceu (compositor incluído) tão bem
combinar com a densa linguagem harmónica de Georges Aperghis de quem ouviremos em estreia portuguesa o
seu Concerto para Acordeão, fruto de uma encomenda da Casa da Música e do festival Musica Viva da prestigiada
Radiodifusão da Baviera para o virtuoso Teodoro Anzellotti.
Novembro. O mês abre com o regresso de Heinz Holliger pela mão do Remix Ensemble e com o próprio à frente
da Sinfónica para dirigir o seu Concerto para Violino na interpretação do seu dedicatário Thomas Zehetmair, sem
dúvida um dos grandes violinistas do nosso tempo.
Mas Novembro é tradicionalmente tempo de outro festival emblemático da Casa da Música, À Volta do Barroco.
Como convidada especial e Artista em Associação teremos uma das grandes revelações dos últimos tempos, a
violista russa Alina Ibragimova, que se apresentará quer com violino moderno quer com violino barroco, mostrando
bem a versatilidade da sua técnica imaculada e contagiante. O Coro Casa da Música dar-nos-á uma visão do que
era a música na corte da czarina Catarina “A Grande”. Dentro dos princípios programáticos do festival sempre
coube o “concerto” enquanto invenção do Barroco bem como o período clássico. Nada melhor para o representar
do que o magnífico coral-sinfónico A Criação de Haydn que terá a Sinfónica e o Coro Casa da Música sob a
direcção de um especialista do género, Paul Daniel.
O mês acaba com a Orquestra Sinfónica a interpretar obras maiores de três dos mais significativos compositores
russos, Mussorgsky, Borodin e Rimsky-Korsakov.
Em Dezembro fechamos os ciclos da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff e das Sinfonias
de Sergei Prokofieff. O Remix Ensemble será o instrumento privilegiado para um desafio lançado pela Art Mentor
Foundation Lucern: criar nova música para novos públicos. Trata-se do projecto Connect, que envolverá alguns
dos mais prestigiados ensembles europeus e comunidades de músico amadores que participarão activamente na
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
interpretação das novas obras encomendadas para o efeito, ao caso do nosso Daniel Moreira e do britânico
Christian Mason.
Antes de encerrarmos o ano, celebraremos mais uma vez Música para o Natal com uma das obras mais
populares do repertório, o famosíssimo Quebra-Nozes de Tchaikovsky, para cuja direcção convidámos um dos
seus grandes especialistas, o maestro Michail Jurovsky que com a Orquestra Sinfónica fechará com chave de ouro
este Ano Rússia na Casa da Música. Obrigatória e sempre deslumbrante será também a combinação da
Orquestra Barroca com o Coro Casa da Música que desta feita nos trará a belíssima Missa para o Santíssimo
Natal de Alessandro Scarlatti. Boas Festas e Feliz Ano Novo!
A música – como qualquer arte – pode ser inútil mas é absolutamente necessária. Tenhamos sempre presente,
hoje mais do que nunca, o que Dostoievski dizia: a beleza pode salvar o mundo. Ele sabia do que falava. Porque
se há, certamente, falsas necessidades, a beleza não é uma delas.
Esta Temporada é dedicada à memória de Manuel Dias da Fonseca.
António Jorge Pacheco
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
1.1. Pressupostos
O presente documento tem por base os seguintes pressupostos:
1º -
O orçamento preliminar disponível para a programação e comunicação de 2016 sofre uma redução
de cerca de 200.000 euros em relação a 2015, tendo havido ainda assim um esforço no sentido de
manter as mesmas linhas prioritárias, ou seja:
- A preservação dos quatro Agrupamentos Residentes e Serviço Educativo, embora com
enorme contenção de custos;
-
Continuidade no trabalho de melhoria da qualidade da prestação técnico-artística dos
agrupamentos, atendendo a um conjunto de vertentes, interligadas e continuadas, da nossa
actuação: o trabalho diário de organização; a capacidade de motivação e indução de uma
maior ambição individual e colectiva e a selecção criteriosa dos maestros convidados.
2º a)
Comprometer o menos possível os segmentos da programação associados aos principais
mecenas, ou seja Ciclo Barroco BPI e Ciclo Piano EDP, ou os potencialmente mecenáveis
como o Ciclo Jazz ou os diversos Ciclos Temáticos e Narrativas da programação;
b)
Comprometer o menos possível os segmentos da programação com melhor relação
bilheteira/custo;
c)
Minimizar cortes que tenham como consequência perversa um sub-aproveitamento da
capacidade de produção instalada e que representa uma despesa fixa da Fundação (de que
o melhor exemplo é uma orquestra sinfónica assalariada);
d)
Salvaguardar um equilíbrio razoável na diversidade dos géneros musicais;
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
e)
Uma enorme contenção nas iniciativas paralelas aos eventos, como sejam os sectores das
encomendas, das edições, das conferências e residências artísticas;
Mantém-se assim a mesma pressão no sentido de gerar uma Programação Extra, por natureza
contingente, que não só se auto-financie mas que também colmate com maior exigência os
segmentos da programação mais afectados com o presente plano, como é o caso dos conteúdos
Rock e World que se fazem sentir com especial incidência no Verão na Casa.
3º -
Considera-se que se mantém válida a “Proposta de reflexão a médio prazo” apresentada pelo DAE
ao Conselho de Administração em 5 de Julho de 2011, e posteriormente ao Conselho de
Fundadores, que aqui de novo se transcreve por se considerar relevante e oportuno:
“Na sequência de uma reunião promovida recentemente no seio da equipa de programadores da
DAE, propôs-se uma reflexão sobre questões de estratégia a médio-prazo, que nos ajudem a
ponderar decisões nos tempos difíceis que se anunciam.
Em termos mais práticos, as principais conclusões acabaram por incidir sobre dois aspectos que
nos parecem cruciais:
- Tempo de vida da actual estrutura da Programação
- Tempo de vida do país-tema enquanto fio condutor mais visível da Programação
Desta sessão resultou um consenso que se traduz nas seguintes conclusões:
- Uma estrutura de Programação demora a ser assimilada pelas equipas de programação e
comunicação e mais ainda pela comunicação social e pelo público. O facto é que tanto mais
livres seremos de introduzir novos conceitos, novas abordagens, novos repertórios e
artistas quanto mais estável for a estrutura e mais clara a sua comunicação. Nesse sentido,
resulta evidente à equipa da DAE que a actual estrutura poderá ter uma validade de cerca
de dez anos.
- Iniciado um Ciclo de países-tema em 2007, seria de todo aconselhável não o interromper
sem que pelo menos os países mais significativos, em termos de repertório, tradição e
intérpretes, sejam abordados.”
4º-
Neste primeiro ano da nova década de vida da Casa da Música sentimos que o público se
reconhece numa certa cadência estável da programação, sabendo que, por exemplo, a repetição
de certos Ciclos Temáticos e Sazonais já tradicionais não tem impedido uma renovação dos
conteúdos e abordagens que se verifica de ano para ano.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Tendo-se considerado que o Ciclo beneficiaria, com a existência de um “ano intercalar” dedicado
ao Oriente em 2014, em 2015, como previsto, voltámos ao formato de País Tema mais tradicional,
com o Ano da Alemanha, assim como em 2016 iremos abordar o Ano da Rússia, que esperamos
venha a ser igualmente atractivo.
5º -
Manutenção do Ciclo de Piano EDP, Ciclo Barroco BPI e Ciclo Jazz em moldes e perfil idênticos
aos de 2015.
6º -
Manutenção do Ciclo Terças Fim de Tarde, dedicado à divulgação dos Novos Valores do Jazz,
Fado e da Música de Câmara.
7º -
Manutenção da oferta na linha do Club com quatro eventos anuais (possível revisão deste número
e perfil mediante negociações com um mecenas que queira ou não associar o “naming”).
8º -
Continuidade da contribuição do Serviço Educativo para a programação geral, sem desvio dos
seus objectivos fundadores.
9º -
Em 2016 a falta de financiamento por via de fundos Europeus (Europa Criativa) das redes ECHO
e Réseau Varèse irá ter um impacto muito negativo nas digressões internacionais dos
Agrupamentos Residentes.
10º -
Pelo acima exposto, os principais segmentos da Programação Anual serão:
Com assinatura
√ Ciclos Orquestra Sinfónica
(Sinfónica Clássica; Descobertas Sinfónicas; Sinfónica ao Domingo; Sinfónica Fora de
Série)
√ Ciclo Remix Ensemble
√ Ciclo Coro Casa da Música
√ Ciclo Barroco BPI
√ Ciclo Piano EDP
√ Ciclo Jazz (1º semestre + 2º semestre)
Sem assinatura
√ Terça Fim-de-tarde
11º -
Festivais e Ciclos Temáticos em 2016
√ MÃE RÚSSIA / Abertura Ano da Rússia
√ INVICTA.MÚSICA.FILMES, Fevereiro
√ MÚSICA & REVOLUÇÃO, Abril/Maio
√ TRANSGRESSÕES, Setembro
√ À VOLTA DO BARROCO, Novembro
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Ciclos Sazonais
√ CONCERTOS DE PÁSCOA, Março
√ RITO DA PRIMAVERA, Maio
√ VERÃO NA CASA, Junho/Julho
√ OUTONO EM JAZZ, Outubro
√ MÚSICA PARA O NATAL, Dezembro
12º -
Manutenção da estratégia relativa à Programação Extra implementada em 2012 de modo a
complementar a Programação Anual com uma oferta mais diversificada e potenciar os indicadores
de público. É de prever a continuidade de duas linhas de actuação este ano identificadas:
a)
Concertos em Acolhimento, em quantidade e conteúdo dependentes da oferta do mercado
mas sempre objecto de validação pela DAE, no sentido de garantir o seu alinhamento com
os padrões de qualidade da programação;
b)
Concertos resultantes de Pequenas Parcerias com artistas e associações de músicos de
elevado potencial artístico, para os quais é importante actuar na Casa da Música, mesmo
sem remuneração garantida
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
1.2. Notas sobre as linhas principais da programação
Uma programação anual vai-se construindo no dia-a-dia como um puzzle, em diálogo com a equipa de
programadores, com os maestros titulares, maestros convidados e outros agentes, tendo sempre em vista a
Visão definida para a Fundação e alguns princípios prioritários como são:
-
A escolha do repertório e artistas mais adequados (e realistas do ponto de vista orçamental) à
programação dos Ciclos Temáticos, Narrativas e País Tema pré-estabelecidos e o seu calendário;
-
A escolha do repertório mais indicado para os Agrupamentos Residentes no respectivo estádio de
desenvolvimento, atendendo às preconizações dos maestros titulares e convidado principal, mas
também em diálogo com as Comissões dos Músicos;
-
Uma boa calibragem da sequência cronológica dos programas segundo as suas exigências técnicas e
de preparação individual dos músicos, no sentido de melhor dosear o seu esforço e rendimento
artístico;
-
A optimização das receitas de bilheteira mediante um bom equilíbrio entre o repertório mais popular e
o mais exigente ou menos conhecido, apelando aos gostos diversos dos públicos, e tendo em conta
os recursos disponíveis;
-
Uma boa articulação entre critérios de programação objectivos (de que dois bons exemplo são os
Ciclos Temáticos e a análise do custo/benefício ou mais valia do contributo de certos maestros ou
solistas) e factores que relevam da mera intuição sustentada na experiência de programação ou
mesmo de situações de oportunidade (por exemplo a disponibilidade de um certo maestro para uma
data determinada) combinada com estímulos externos (as encomendas em parceria com instituições
internacionais são um exemplo, entre outros);
-
A necessária agilidade para reformular componentes da programação já construída ou em construção
mediante condicionalismos orçamentais supervenientes, até porque o tempo de gestação e
conceptualização de uma temporada antecede em muito o momento da fixação do Envelope
Financeiro. O exemplo típico desta situação é a selecção de repertório considerado fundamental de
um determinado país tema, em que se parte de uma visão ideal e holística para depois, face à
realidade orçamental, se proceder a um hair-cut programático em que se reduz, de forma por vezes
dolorosa, a ambição inicial. É este talvez o momento mais difícil do exercício do programador porque
fazer escolhas implica sempre eliminar outras opções;
-
A integração pertinente e atenta da música e dos músicos portugueses na programação, no sentido
em que a música portuguesa deve ter um lugar natural e justamente merecido;
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
-
O desafio de chegar ao melhor equilíbrio possível entre a representação dos vários géneros musicais
e assim chegar a um público diverso;
-
Corresponder à expectativa legítima do nosso público de ter na Casa da Música um instituição de
referência a nível europeu e de aqui ter acesso ao mesmo repertório e aos artistas programados nos
grandes centros musicais internacionais.
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ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
A programação de 2016 foi sendo construída no respeito por pressupostos já assumidos e amplamente validados
pelas várias instâncias da Fundação, como sejam, no topo da prioridade, a manutenção em níveis dignos da
actividade dos Agrupamentos Residentes e Serviço Educativo e a relevância internacional do projecto.
Num segundo nível, com especial incidência a partir de 2013, considerou-se que a melhor forma de organizar o
puzzle da programação e optimizar os recursos de comunicação disponíveis seria arrumar parte significativa da
programação por clusters ou Ciclos Temáticos – sempre que possível transversais a vários géneros musicais –
que dinamizem a adesão do público, recorrendo a estímulos extra-musicais e de interesse para comunidades mais
alargadas, que não apenas a dos melómanos mais fiéis e informados.
Cremos que essa estratégia tem funcionado, o público tem crescido, e não haveria razão para não a prosseguir
em 2016.
Mas o recurso a elementos extra-musicais (como narrativas políticas, religiosas, sociais ou literárias, por exemplo)
não tem eliminado as narrativas puramente musicais. Cabe nesta categoria a questão das Integrais de certos
compositores. A programação de Integrais é aliás uma prática histórica e corrente nas salas de concerto mais
prestigiadas do mundo.
Na Casa da Música a experiência mostra que a programação de Integrais tem funcionado como forte motivador da
adesão do público. Mas também tem funcionado do ponto de vista do desenvolvimento, por exemplo, das
competências interpretativas dos Agrupamentos Residentes, e do conhecimento aprofundado da linguagem e
estilo de um determinado compositor. Bom exemplo disso foi a Integral das Sinfonias de Mahler que a Orquestra
executou em 2010 e 2011 e que registou lotações sistematicamente esgotadas. Aliás foi uma excelente ocasião,
com resultados muito positivos ao nível do apuro técnico, para a Orquestra (e o público) tomar pela primeira vez
contacto com algumas sinfonias deste enorme compositor.
Contudo, a programação de Integrais deve ser ponderada com conta, peso e medida, sob pena de se banalizar o
conceito ou de assumirem um peso excessivo numa temporada. Nesse sentido, só no ano de 2015 a Casa da
Música voltou às Integrais, desta vez justificado pelo País Tema, com o ciclo completo dos Concertos para Piano
de Beethoven (5), aliás, até ver, com enorme sucesso de bilheteira. O recurso a um mesmo intérprete para
executar Integrais não é uma originalidade a nível nacional e internacional. Recorda-se aqui o marco histórico que
constituiu a Integral das Sonatas de Beethoven executadas no Conservatório de Lisboa em 1927, por Vianna da
Motta, a mesma integral por António Rosado no Teatro Constantino Nery em 2013, a Integral dos Concertos para
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Piano de Beethoven por Rudolf Buchbinder na Gulbenkian no mesmo ano ou também na Gulbenkian a integral de
Rachmaninoff em 6 recitais a solo por Artur Pizarro, para só referirmos casos nacionais.
Para 2016, depois de discutida com o novo maestro titular da Sinfónica a estratégia de desenvolvimento da
Orquestra, sem perder nunca de vista o interesse do público, surgiu como muito apelativa a ideia de colocar à
Orquestra o desafio de interpretar a Integral das Sinfonias de Prokofieff (7) e a Integral dos Concertos para
Piano de Rachmaninoff (4), também como forma de enriquecer e dar densidade à programação do País Tema
Rússia.
Do nosso ponto de vista, a Integral das Sinfonias de Prokofieff justifica-se porque:
-
Coloca desafios técnicos oportunos para a Orquestra;
-
As diferenças estilísticas entre as Sinfonias permitem integrá-las em mais do que uma Série da
Orquestra, com combinações interessantes de repertório;
-
É o ano do 125º aniversário do nascimento do compositor;
-
A Orquestra ainda não tocou todas as Sinfonias (e portanto o nosso público ainda não as ouviu na Casa
da Música);
-
Não convocando forças exteriores à Orquestra (Coros ou solistas) não acarreta custos superiores a
quaisquer outras sinfonias do repertório;
-
Permite a criação de uma nova Assinatura, com previsível impacto positivo na receitas de bilheteira.
A Integral dos Concertos para Piano de Rachmaninoff justifica-se porque:
-
Sendo um grande marco da história da música é um repertório extremamente popular;
-
A Orquestra ainda não tocou todos os Concertos (e portanto o nosso público ainda não os ouviu na
Casa da Música);
-
Existe actualmente um naipe de excelentes pianistas portugueses capazes de interpretar todos os
Concertos com excelente nível artístico e contenção de custos. Neste caso a Integral não será entregue
a um só intérprete.
-
Permite a criação de uma nova Assinatura, com previsível impacto positivo na receitas de bilheteira.
Mas há que ter consciência de que a programação associada ao País Tema não tem excedido, nem deve
continuar a exceder, cerca da 30% da Programação Própria. Esta proporção tem-se revelado equilibrada do ponto
de vista da atractividade e organicidade da programação que deve continuar a ter na diversidade um dos seus
pontos de interesse.
Quanto à presença da música e dos músicos portugueses, a mesma já está mais explicitada neste documento do
que tem sido nossa prática. Essa não explicitação voluntária teve a ver com o nosso ponto de vista de que a
música portuguesa deve ter um espaço natural e merecido na programação e não obedecer a um critério de
quotas. Isso não invalida que tenha havido, e continue a haver, alguma discriminação positiva em relação ao
produto nacional em todos os géneros musicais - e não só apenas na música dita clássica. Os factos demonstram
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
que a Casa da Música tem sido a instituição que, sem ceder nos padrões de qualidade, mais tem feito em prol da
divulgação da música portuguesa quer a nível nacional quer internacional.
Ainda que muito condicionada pela conjuntura orçamental, a inserção da Casa da Música nos mais prestigiados
circuitos internacionais de criação musical não deve ser abruptamente descontinuada, tendo sido por essa via que
a instituição mais rápida e eficazmente se posicionou no panorama europeu e mundial, com evidente ganho de
prestígio aos olhos do nosso público. Nesse sentido, uma das vias que queremos continuar a prosseguir passa,
por exemplo, pela nossa capacidade de convocatória dos grandes maestros-compositores do nosso tempo, como
foram em 2012 Pierre Boulez (ausente por motivos de saúde), Peter Eötvös em 2014 e agora Heinz Holliger em
2016. Para além destas grandes figuras de compositor e intérprete, a Casa da Música orgulha-se de já ter sido
frequentada e acolhido no âmbito de residências artísticas a maioria dos grandes compositores do nosso tempo.
Em 2016 será a vez do consagrado Georges Aperghis. Prosseguiremos também o programa de residência
artística de um jovem compositor português, que tão bons frutos tem dado, desta feita com António Sá-Dantas.
Quanto ao Serviço Educativo, não se antevendo uma nova redução de recursos para 2016, o perfil e a estratégia
até agora seguidos serão para ter sequência e podem-se resumir da seguinte forma:
Pretende-se que o Serviço Educativo da Casa da Música prossiga em 2016 a sua missão principal de levar
a música a um leque alargado de pessoas: músicos, não-músicos, amadores, pessoas em risco de
exclusão ou excluídas, cidadãos com necessidades especiais, cidadãos seniores, jovens institucionalizados,
reclusos. Com eles e para eles este Serviço irá desenvolver projectos, criar concertos, possibilitar a
experiência musical oferecendo um leque variado de workshops. Recebendo-os na nossa Casa e indo
muitas vezes ao seu encontro.
Parece-nos também oportuno referir que, desde que o Serviço Educativo começou a ver reduzido o seu orçamento
(como todas as outras áreas da programação), a sua acção ficou muito recentrada nas linhas acima enunciadas e
nos termos do Protocolo celebrado com a Câmara Municipal do Porto. Uma das consequências dessa reorientação nota-se por exemplo ao nível de uma redução de actividades como master-classes de instrumento,
aproveitando a presença de grandes solistas internacionais. Esta é uma linha de acção que no futuro poderá ser
revista, se se verificar para tanto uma folga orçamental se se considerar que essa é efectivamente uma missão da
Casa da Música.
Saliente-se no entanto que, mesmo não podendo haver no actual quadro orçamental afectação directa para estas
actividades, as mesmas têm sido pontualmente organizadas de forma auto-financiada e com risco financeiro dos
próprios músicos/professores. Recorde-se nesse capítulo o sucesso que constituiu a 1ª Academia de Verão do
Remix Ensemble realizada em 2014 e que contou com a participação de dezenas de estudantes de instrumento de
todo o país e mais de uma dezena de jovens maestros portugueses e estrangeiros. Está já em planeamento a 2ª
edição da Academia de Verão do Remix Ensemble para 2015.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Em 2016 a Casa da Música terá na programação do Ano Rússia um dos seus principais fio condutores, naquela
que será a maior mostra de música russa jamais realizada em Portugal.
Serão realizados mais de 35 concertos que envolverão os quatro agrupamentos residentes da Casa Música e um
leque apreciável de reputados músicos convidados, dos quais se destacam os maestros Vassily Sinaisky e Michail
Jurovsky , os pianistas Grigory Sokolov, Boris Berezovsky e Elisso Virsaladze, os violinistas Alina Ibragimova e
Dmitry Sinkovsky, a violoncelista Natalia Gutman ou o baixo-barítono Alexei Tanovitski.
Um dos eixos principais da programação do Ano Rússia girará à volta de duas monumentais Integrais, como sejam
a sete Sinfonias de Sergei Prokofieff e os quatro Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff.
Mas como é normal e desejável, a programação da música russa não se ficará por estes dois compositores. Está
por isso programada uma perspectiva histórica o mais alargada possível do património musical russo, desde os
primórdios da música vocal da tradição ortodoxa até aos nossos dias, passando pelos precursores da música
clássica russa como Maxim Berezovsky - autor da primeira sinfonia russa conhecida - ou Dmitri Bortniansky, bem
como por Mikhail Glinka (considerado o pai da música nacional russa), Alexander Glazunov, Rimsky-Korsakov,
Mily Balakirev, Khatchaturian, Nikolai Myaskovsky, Modest Mussorgsky, Alexander Borodin, Tchaikovsky, Scriabin,
Chostakovitch, Stravinsky, Nikolai Roslavets e os mais recentes Alfred Schnittke (merecedor de uma breve
retrospectiva), Sofia Gubaidulina, Galina Ustvolskaya, Edison Denisov e Elena Firsova.
A Abertura Oficial do Ano Rússia, agendado para o dia 15 de Janeiro de 2016, contará com a participação da
Orquestra Sinfónica da Casa da Música no qual será interpretada a portentosa Sagração da Primavera de Igor
Stravinsky, considerada uma das mais relevantes obras orquestrais de todos os tempos e que revela bem a
influência marcante do paganismo na cultura russa (é oportuno recordar que a Cristianização da Rússia só se deu
no século X). A abrir este concerto, um compositor incontornável e talvez o mais relevante da segunda metade do
século XX, Alfred Schnittke, com uma obra que evoca dois outros aspectos do universo russo, o virtuosismo e a
melancolia. Stravinsky e Schnittke que também marcarão presença no segundo concerto desta Abertura Oficial,
com o Remix Ensemble e o Coro Casa da Música. A terminar esta etapa inaugural nada melhor do que o Coro
Casa da Música a interpretar umas das jóias da música vocal russa, as famosas Vésperas de Sergei Rachmaninoff.
O mês de Janeiro encerra com a Orquestra Sinfónica a abrir o ciclo da Integral Sinfonias de Sergei Prokofieff.
Já em Fevereiro, dois outros momentos eloquentes desta viagem pela história da música russa, com a projecção
do filme do bailado Romeo e Julieta de Prokofieff com a Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi acompanhado ao
vivo pela nossa Orquestra Sinfónica e o primeiro concerto do ciclo da Integral dos Concertos para Piano de Sergei
Rachmaninoff.
Em Março a música Russa continua bem presente e logo com o gigante do piano Grigory Sokolov mas também
com a continuação da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff e um concerto pascal com a
participação do Remix Ensemble e o Coro Casa da Música para interpretarem o Requiem de Schnittke, obra que
ilustra bem o característico poli-estilismo do genial compositor.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Abril fica marcado pelo já tradicional festival Música & Revolução, este ano dedicado aos compositores mais
perseguidos pelo regime Soviético, como Chostakovitch, Myaskovsky, Prokofieff, Elena Firsova, Edison Denisov,
Sofia Gubaidulina ou Galina Ustvolskaia. Será ocasião para a estreia do grande maestro russo Vassily Sinaisky à
frente da Orquestra Sinfónica.
Em Maio o panorama da grande música russa não abranda, indo os destaques para os concertos da Orquestra
Sinfónica em que se interpretam sinfonias de Prokofieff, Schnittke e Chostakovitch bem como para o recital do
virtuoso pianista Boris Berezovsky, que assim regressa ao Ciclo de Piano da Casa da Música.
Junho abre como é hábito a programação do festival de Verão. É tempo para a bela Serenada para Cordas de
Tchaikovsky, para o Cântico do Sol de Gubaidulina e para uma incursão pouco usual nos primórdios da música
instrumental russa do século XVII com a Orquestra Barroca a interpretar Maxim Berezovsky e Dmitri Bortniansky,
com a participação do virtuoso russo do violino barroco Dmitry Sinkovsky. Já em plena época estival, Julho fica
marcado pela estreia de uma obra encomendada pela Casa da Música ao jovem Gabriel Prokofiev (neto de Sergei
Prokofieff), um compositor e DJ que assume plenamente a sua época escrevendo para Orquestra Sinfónica e os
novos instrumentos do mundo da electrónica, fazendo a ponte entre a música erudita e o hip-hop.
E se o Ciclo de Piano ressurge em Setembro com uma das grandes representantes da Escola da Piano russa, a
grande Elisso Virsalaze, em Outubro regressa a grande música orquestral russa com mais um Concerto para
Piano de Rachmaninoff e o esplendoroso Poema do Êxtase de Alexander Scriabin.
Novembro é tempo de outro festival emblemático da Casa da Música, À Volta do Barroco. Como convidada
especial e Artista em Associação teremos uma das grandes revelações dos últimos tempos, a violista russa Alina
Ibragimova, que se apresentará quer com violino moderno quer com violino barroco, mostrando bem a
versatilidade da sua técnica. O mês acaba com a Orquestra Sinfónica a interpretar obras de três dos maiores
compositores russos, Mussorgsky, Borodin e Rimsky-Korsakov.
Em Dezembro fechamos os ciclos da Integral dos Concertos para Piano de Sergei Rachmaninoff e das Sinfonias
de Sergei Prokofieff, antes de celebrarmos o Natal com uma das obras mais populares do repertório, o
famosíssimo Quebra-Nozes de Tchaikovsky, para cuja direcção convidámos um dos seus grandes especialistas, o
maestro Michail Jurovsky que com a Orquestra Sinfónica fechará com chave de ouro este Ano da Rússia na Casa
da Música.
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ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
- Integral das Sinfonias de Sergei Prokofieff
- Integral dos Concertos para piano de Sergei Rachmaninoff
- Portrait Heinz Holliger (maestro e compositor convidado)
- Tributo a Alfred Schnittke
- Portrait Georges Aperghis
- Portrait Gabriel Prokofiev
- Jovem Compositor em Residência / António Breitenfeld de Sá-Dantas
Outros Compositores em foco
Dmitri Chostakovitch
3 sinfonias
P. I. Tchaikovsky
Obras orquestrais
Modest Mussorgsky
Obras orquestrais e canções
Fernando Lopes-Graça (Portugal, 1906 - 1994)
1 concerto com Coro e gravação de CD
Virgílio Melo (Portugal, 1961)
1 encomenda para Remix Ensemble
Vasco Mendonça (Portugal, 1977)
1 encomenda para Sinfónica em parceria com Câmara Municipal de Matosinhos
Luís Tinoco (Portugal, 1969)
1 obra com Sinfónica
António Pinho Vargas (Portugal, 1951)
1 obra com Sinfónica
Pedro Amaral (Portugal, 1972)
1 obra com Sinfónica
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Janeiro
Concerto de Ano Novo
- Orquestra Sinfónica / Valsas Russas
Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov, Glinka, Glazunov, Chostakovitch
Abertura Ciclo Piano
- Nuno Ventura de Sousa
√ MÃE RÚSSIA / Abertura Oficial Ano da Rússia
Jan.
Sexta 15; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
Tributo Alfred Schnittke I
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Viviane Hagner violino
Programa:
Alfred Schnittke: Concerto nº 4 para violino e orquestra
Igor Stravinski: A Sagração da Primavera
Jan.
Sábado 16; 16h00
CM – SALA 2
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[RÚSSIA]
SERVIÇO EDUCATIVO
Programa a definir
Jan.
Sábado 16; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
[RÚSSIA]
Tributo Alfred Schnittke II
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Peter Rundel direcção musical
Angel Gimeno e José Pereira violino
Programa:
Igor Stravinsky: Suite nº 1, para pequena orquestra
Igor Stravinsky: Suite nº 2, para pequena orquestra
Alfred Schnittke: Moz-Art à la Haydn, para dois violinos e duas pequenas orquestras
Alfred Schnittke: Sinfonia nr. 4, para coro e ensemble
Jan.
Domingo 19; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[RÚSSIA]
CORO CASA DA MÚSICA
Paul Hillier direcção musical
Programa:
Sergei Rachmaninov: Vésperas
Abertura do VIIº Curso Livre de História da Música
Serviço Educativo
Encomendas da Câmara Municipal de Matosinhos
- Orquestra Sinfónica / Pedro Amaral, Vasco Mendonça, A. P. Vargas e Luís Tinoco
Abertura Integral Sinfonias de Prokofieff
- Orquestra Sinfónica
Fevereiro
Ciclo Piano
- Vadim Kholodenko
Carnaval
- Orquestra Sinfónica
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ INVICTA. MÚSICA.FILMES
- Orquestra Sinfónica
1. Música Sinfónica no Cinema Americano
2. Romeu e Julieta / Cine-concerto do bailado de Prokofieff
- Serviço Educativo/Orquestra Factor E e Digitópia Collective / música ao vivo com cinema de
animação
Encomenda da Casa da Música
- Remix Ensemble / Virgílio Melo (estreia mundial)
Março
Segunda Escola de Viena
- Orquestra Sinfónica
Ciclo Piano
- Grigory Sokolov
Concerto Conselho de Fundadores
Sexta 18; 21h30
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Martin Andrè direcção musical
João Xavier piano
Programa:
Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 1
Modest Mussorgski/Maurice Ravel: Quadros de uma exposição
√ MORTE E RESSURREIÇÃO / Concertos de Páscoa
- Remix / Coro CM / Requiem de Schnittke
- Orquestra Barroca / Lamento e passione
Abril
Fernando Lopes-Graça
- Coro CM
Ciclo Piano
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ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
- Alexander Romanovsky
√ MÚSICA & REVOLUÇÃO / Surrealismo Socialista
- Orquestra Sinfónica / Os denunciados do 1º Congresso do Sindicato dos Compositores de 1948:
Chostakovitch, Prokofieff e Myaskovsky
- Remix / Os denunciados do 6º Congresso do Sindicato dos Compositores de 1979: Gubaidulina, Denisov,
Firsova
- Stopestra / Back to USSR
Maio
√ RITO DA PRIMAVERA
- Orquestra Sinfónica / Primeiras Obras
- ECHO Rising Stars / As novas estrelas das salas de concerto europeias
- Spring ON! / Novas Tendências do Jazz
103 Anos. Helena Sá e Costa
Maratona de instrumentos de Tecla / Serviço Educativo
Ciclo Piano
- Boris Berezovsky
Primeira Escola de Viena
- Orquestra Sinfónica / António Rosado
Concerto Comemorativo dos 50 Anos do Coral de Letras da Universidade do Porto
- Coral de Letras da Universidade do Porto /José Luís Borges Coelho
Junho
√ VERÃO NA CASA
- Coro CM / Cântico do Sol de Gubaidulina
- Orquestra Sinfónica
- Orquestra Barroca / A primeira sinfonia russa / Maxim Berezovsky
- Concerto de S. João
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ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Julho
√ VERÃO NA CASA
Hommage à Suggia
- Orquestra Sinfónica / Vencedor do 4º Prémio Internacional Suggia /Fundação Casa da Música
- Maratona de jovens viloncelistas / Serviço Educativo
A família Prokofieff / Curador convidado Gabriel Prokofiev
- Orquestra Sinfónica / nova obra para turntables e orquestra de Gabriel Prokofiev
- DJ act / Gabriel Prokofiev e DJ Switch
√ SONÓPOLIS
- Serviço Educativo
Setembro
Rentrée
Concerto da Sinfónica nos Aliados
√ TRANSGRESSÕES
- Remix / Schuberts Winterreise de Hans Zender
- Orquestra Sinfónica / 9ª de Mahler
- Orquestra Sinfónica / arranjos de Bach e Schoenberg
Ciclo Piano
- Elisso Virsaladze / transcrições
Outubro
Dia Mundial da Música
- Serviço Educativo
- Orquestra Sinfónica
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ OUTONO EM JAZZ
Festival de Jazz e Blues de 3 dias
O Poema do Fogo
- Orquestra Sinfónica / Scriabin
Novembro
√ À VOLTA DO BARROCO
- Orquestra Sinfónica / Alina Ibragimova
- Orquestra Barroca / Alina Ibragimova
- Recital / Alina Ibragimova
- Coro CM / Dmitri Bortniansky e música coral ortodoxa russa
- Divino Sospiro
Ciclo Piano
- Christina & Michelle Naughton
Concerto Conselho de Fundadores
Sexta 25; 21h30
[SÉRIE CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Alexei Tanovitski baixo
Programa:
Modest Mussorgsky: Uma noite no monte calvo
Modest Mussorgsky/Dmitri Chostakovitch: Canções e Danças de Morte
Alexander Borodin: Danças Polovtsianas
Nicolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol
Dezembro
Aimez-vous Brahms?
- Orquestra Sinfónica / Afonso Fesh
Connect: New Music for New Audiences
- Remix
(Apoio: Arts Mentor Foundation Lucern)
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Concerto Comemorativo dos 50 Anos do Círculo Portuense de Ópera
- Coro do CPO / Orquestra Sinfónica da ESMAE /José Eduardo Gomes
Ciclo Piano
- Pedro Burmester
√ MÚSICA PARA O NATAL
- Orquestra Sinfónica / O Quebra Nozes de Tchaikovsky (dois concertos)
- Orquestra Barroca + Coro / Missa para o Santíssimo Natal de Alessandro Scarlatti
- Prémio Conservatório
- Banda Sinfónica Portuguesa
- Serviço Educativo
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
3. Os Agrupamentos Residentes e o Serviço
Educativo
Um eixo estruturante da Casa da Música é a existência de diferentes agrupamentos residentes, a Orquestra
Sinfónica do Porto, o Remix Ensemble, a Orquestra Barroca e o Coro, tornando também possível uma
polivalência imaginativa para além da rotina de práticas das entidades institucionais.”
(Augusto M. Seabra, in Público)
“A Orquestra Sinfónica do Porto [Casa da Música] afirmou-se como a melhor das nossas orquestras sinfónicas”
(Jorge Calado, in Expresso)
√ Segundo ano em funções dos novos Maestro Titular e Maestro Convidado Principal, respectivamente,
Baldur Brönnimann e Leopold Hager. Sendo que os contratos de ambos são válidos até 2017, no fim de
2016 será altura para iniciarmos a avaliação da sua colaboração e possível extensão dos contratos
√
Correndo tudo como previsto, em 2016 teremos finalmente estabilizado os naipes de cordas com o
preenchimento das vagas de chefes de naipe de 2ºs Violinos, Violas, Violoncelos e Contrabaixo. Esta
será uma oportunidade extraordinária de subir o patamar qualitativo da Orquestra, pelo que estamos
perante um ano crucial
√
Continuidade da organização da programação por quatro séries
Sinfónica Clássica (17 concertos)
- o pendor mais popular desta série da OS terá continuidade em 2016, com as obras sinfónicas
mais apreciadas pelo público, como as de Prokofiev, Mussorgsky, Richard Strauss, Tchaikovsky,
Borodin, Rimsky-Korsakov, Mahler, Beethoven, Brahms, Haydn, Mozart, Dvorák, ou a Integral dos
Concertos para Piano de Rachmaninov
Descobertas Sinfónicas (8 concertos)
- a série tradicionalmente mais vanguardista terá em 2016 um peso relativo menor do que em anos
anteriores e dividir-se-á entre a revisitação dos grandes mestres do século XX, como Alban Berg,
Anton Webern, Arnold Schoenberg, Claude Debussy, Alfred Schnittke e Alexander Scriabin e os
compositores do nosso tempo como os “residentes” Georges Aperghis e Heinz Holliger ou Pierre
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Boulez, Bruno Mantovani e os portugueses António Pinho Vargas, Pedro Amaral, Luís Tinoco,
Vasco Mendonça e António Sá-Dantas
Sinfónica ao Domingo (9 concertos)
- continuará a ter as mesmas características de “concerto para as famílias”, com um comentador e
repertório popular, seguindo o modelo tornado popular por Leonard Bernstein
Sinfónica Fora de Série (13 concertos)
- cabem nesta série os momento especiais da programação, como o Concerto de Ano Novo, a
Abertura Oficial do Ano Rússia, o Concerto de Carnaval, os Concertos de Natal, os Corais
Sinfónicos (na medida em que o orçamento o permite), espectáculos com componente cénica ou
com participação de artistas da área Pop ou do cruzamento de géneros como Gabriel Prokofiev e
DJ Switch
√ Significativa presença do Ano Rússia na programação
√ Significativa presença dos Compositores em Residência e Artistas em Associação
√ Participação em vários momentos-chave da programação:
Mãe Rússia/Abertura do Ano Rússia, Invicta.Música Filmes, Carnaval, Música & Revolução, Rito da
Primavera, Verão na Casa, Prémio Suggia, Transgressões, À Volta do Barroco e Música para o Natal
√ Aprofundamento da colaboração com os maestros convidados mais positivamente avaliados e que mais
puxam pelo nível da Orquestra, incluindo:
Michael Sanderling, Takuo Yuasa, Michail Jurowski, Olari Elts, Peter Rundel, Joseph Swensen, Brad
Lubman, Stefan Blunier, Martin André, John Storgårds, Otto Tausk e com maestros portugueses como
Pedro Neves e José Eduardo Gomes
√ Oito novos maestros convidados com enorme prestígio ou potencial, como:
Heinz Holliger, David Parry, Kirill Karabits, Pablo Rus Broseta, Rossen Milanov, Vassily Sinaisky,
Christoph Altstaedt e Paul Daniel
√ Três programas corais-sinfónicos com Coro Casa da Música, Cantata de Outubro de Prokofieff, Sinfonias
nºs 2 e 3 de Chostakovitch e A Criação de Haydn
√ Dois concertos cruzados com Remix Ensemble (Música & Revolução)
√ Concerto no Auditório Nacional de Madrid (em negociação) com o patrocínio da Worten
√ Avaliação contínua dos maestros convidados
√ Gravação de um CD
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ Limitação dos programas com solistas, coro ou componentes transdisciplinares e consequente
condicionamento da atractividade
√ Limitação do programa de internacionalização por falta de linhas de financiamento europeu
√ Tal como desde 2013 não se realizarão iniciativas na área da prevenção e diagnóstico de aspectos de
saúde dos músicos
√ Tal como desde 2013 não se realizarão programas de música de câmara com músicos da Orquestra
√ Tal como desde 2013 não se realizará workshop de composição
“O Remix Ensemble Casa da Música é uma das jóias da coroa da música em Portugal”, escreveu Jorge Calado no
Expresso na sequência do concerto de estreia do grupo na Filarmónica de Berlim
√ A Casa da Música tem no Remix Ensemble o mais internacional agrupamento português de sempre. De
facto, foram as actuações do grupo em algumas das mais prestigiadas salas europeias que primeiro
chamaram a atenção da comunidade musical internacional para o próprio projecto da Casa da Música.
É importante ter em conta que o núcleo de excelentes músicos que constituem o grupo desde o seu início
em Outubro de 2000 se vincularam ao projecto com base numa expectativa de realizar onze programas
por ano na Casa da Música, para além das digressões. Com o início dos cortes orçamentais o grupo viu
reduzida a sua actividade primeiro para dez projectos e em 2014 para oito projectos anuais, o que
provocou uma onda de choque e uma séria crise na coesão e na moral do grupo. Reduzir ainda mais a
sua actividade deve ser evitado a todo o custo, sob pena de provocarmos a desagregação e desvinculo
dos seus melhores elementos, incluindo o seu carismático maestro titular, Peter Rundel.
√ Negociação urgente da continuidade da colaboração com o Maestro Titular, Peter Rundel, cujo contrato
termina em 2015
√ Continuidade da calendarização dos concertos à terça-feira, com excepções sempre que se justifiquem
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ Participação moderada na programação do Ano Rússia
√ Significativa presença dos Compositores em Residência e Artista em Associação
√ Participação em momentos-chave da programação, incluindo: Mãe Rússia/Abertura do Ano da Rússia,
Concertos de Páscoa, Música & Revolução e Transgressões
√ Continuidade do convite regular a importantes compositores
√ Concerto no IRCAM-Centre Pompidou de Paris (em negociação)
√ Avaliação contínua dos maestros convidados
√ A redução do número de concertos anuais para oito teve um impacto muito negativo na coesão do grupo
√ Limitação dos programas com formações instrumentais alargadas, com solistas ou componentes
transdisciplinares e consequente condicionamento da atractividade para novos públicos. De notar que a
formação base do grupo (quinze elementos) apenas permite abordar uma pequena parte do repertório
para ensemble, o que implica a contratação de músicos extra para quase todos os programas. De facto o
repertório contemporâneo para ensemble implica uma geometria muito variável deste tipo de
agrupamentos.
√ Previsível redução do programa de internacionalização por falta de linhas de financiamento europeu
√ Tal como desde 2013 não se realizarão programas de música de câmara nem workshop de composição
“A realização coral foi absolutamente superlativa”
(Augusto M. Seabra, in Público)
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ Constata-se que o Coro está a atingir em 2015 o nível de excelência que foi ambicionado
√ Presença moderada do Ano Rússia na programação
√ Continuidade da colaboração com o Maestro Titular, Paul Hillier, com contrato até Dezembro de 2016,
sendo que o DAE preconiza a sua extensão
√ Primeira gravação de um CD do Coro Casa da Música sob a direcção do seu maestro titular, Paul Hillier,
com um programa monográfico dedicado a Fernando Lopes-Graça.
√ Continuidade da calendarização dos concertos ao Domingo, salvo excepções justificadas pela inclusão
em narrativas
√ Repertório variado tendo em vista a estratégia de desenvolvimento da identidade do grupo
√ Participação em vários momentos-chave da programação, incluindo
Mãe Rússia/Abertura do Ano da Rússia, Concertos de Páscoa, Música & Revolução, Verão na Casa, À
Volta do Barroco e Música para o Natal
√ Prosseguir a estratégia de contratação de maestros convidados que melhor complementem o trabalho de
Paul Hillier; nomeadamente Kaspars Putniņš. Além destes, o CCM será dirigido pelos maestros que irão
trabalhar com os outros agrupamentos, designadamente Peter Rundel, Baldur Brönnimann e Paul
Daniel
√ Seis importantes obras do repertório com ensemble e orquestra, Sinfonia nº 4 e Requiem de Schnittke,
Cantata de Outubro de Prokofieff, Sinfonias nºs 2 e 3 de Chostakovitch, A Criação de Haydn e Missa
para o Santíssimo Natal de A. Scarlatti
√ Continuidade das iniciativas no sentido de repetir noutros locais do país os concertos realizados na CM.
√ Promoção regular de audições para novos membros do Coro, tendo em vista a actualização constante da
oferta de cantores no mercado e a valorização artística do coro, nomeadamente para os projectos
sinfónicos.
√ Redução do número de concertos a cappella em relação a 2013 o que tem condicionado o
desenvolvimento artístico do grupo
√ Limitação de utilização de formações instrumentais e consequente condicionamento do repertório e
potencial atractividade
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ Manutenção da redução do núcleo efectivo coral (actualmente 18 tendo começado em 2009 com 24
elementos)
“É excelente a formação portuguesa Orquestra Barroca Casa da Música sob a direção dinâmica e sensível de
Laurence Cummings”
(in Forum Opera)
√ Continuidade da estratégia em relação aos maestros e solistas convidados; três figuras de relevo no
panorama internacional da música antiga, Alfredo Bernardini, Alina Ibragimova e Dmitry Sinkovsky,
apresentam-se pela primeira vez com a Orquestra Barroca.
√ Continuidade da colaboração com o Maestro Titular, Laurence Cummings, sem contrato específico para o
efeito
√ Participação em vários momentos-chave da programação, incluindo: Mãe Rússia/Abertura do Ano da
Rússia, Concertos de Páscoa, À Volta do Barroco e Música para o Natal
√ Inclusão regular dos membros da Orquestra na qualidade de solistas, apresentando concertos para uma
grande variedade de instrumentos e contribuindo para a manutenção dos altos níveis de execução
artística dos músicos
√ Continuidade das iniciativas no sentido de repetir noutros locais do país os concertos realizados na CM.
√ Diversidade e alargamento de repertório, sendo a maior parte dos programas constituídos por repertório
nunca antes tocado pela orquestra
√ Edição de um CD ao vivo
√ A impossibilidade de aumentar pelo menos para seis o número de projectos anuais, tal como é há vários
anos referido, continua a ser o principal factor a limitar o desenvolvimento artístico e a capacidade de
afirmação da Orquestra Barroca
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
√ Limitação dos programas com formações instrumentais alargadas, com solistas, coro ou componentes
transdisciplinares e consequente condicionamento da atractividade de novos públicos
√ Desinvestimento na internacionalização
3.5. Serviço Educativo
Num ano em que se comemora os dez anos da Casa da Música, a equipa do Serviço Educativo tem feito uma
reflexão sobre o que tem sido o trabalho do SE e ao mesmo tendo tentando perspectivar o futuro, tendo como
base as mudanças que entretanto aconteceram na sociedade, na cidade e no mundo. A programação do Serviço
Educativo para ano lectivo de 2015/2016 apresentará já algumas adaptações às novas realidades ditadas por
estas mudanças. Manter-se-ão os princípios básicos orientadores do Serviço Educativo que se baseiam na oferta
de uma programação que possibilite o acesso da música a todos, envolvendo cada vez mais a população na
descoberta da música, criando ferramentas de escuta, abrindo a Casa e a música aos excluídos ou em franjas de
exclusão, reforçando o trabalho de investigação no domínio das novas tecnologias, oferecendo formação geral e
especializada a músicos profissionais, não-músicos, professores, formadores, etc.
O espólio de espectáculos e workshops que tem sido criado desde a abertura da Casa continua a ser bastante útil.
Só com este conjunto de criações conseguimos manter o mesmo número de eventos de anos anteriores, com um
orçamento que foi reduzido em 2014. Assim, e em 2015/2016, voltaremos a repor os nossos melhores workshops
e espectáculos, misturando-os com novas criações que terão uma ligação mais acentuada ao país-tema de 2016.
Continuaremos igualmente a apresentar estas produções da Casa da Música no exterior.
Principais novidades

Novos workshops pensados em função do país-tema (Pedro e o Lobo ou Contos Russos por exemplo);

Novos espectáculos e novos projectos (Pequenos Piratas ou Back in the USSR, por exemplo);

Apresentar o projecto Orelhudo! em várias zonas do país, pois desde Dezembro de 2014 que esta
ferramenta de audição está disponível online e com acesso ilimitado a todos;

Reforçar as parcerias com instituições escolares, especialmente as do ensino artístico, envolvendo-as em
projectos e espectáculos;
34
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA

Reforçar a ligação à programação geral da Casa e aos ciclos e/ou festivais;

Reforçar a aposta na difusão das criações (espectáculos e workshops) do Serviço Educativo fora da CM,
bem como a criação de projectos em instituições criando com estas parcerias (como é exemplo o trabalho
desenvolvido com a Santa Casa de Misericórdia do Porto que resultou no espectáculo Sem dó nem
piedade);

Mudar a Digitópia: alterar a sua definição e iniciar processo de conversão daquilo que é hoje um espaço
que já não tem o mesmo impacto tecnológico que teve na altura da sua criação;

Reforçar a formação de professores do ensino regular, através de formações de palco que têm um ponto
final num espectáculo (Dia Mundial da Criança);
A programação do Serviço Educativo manterá a estrutura dos últimos anos, dividida em quatros grandes blocos:
workshops, espectáculos, formação e fora-de-série. A estabilização neste modelo tem permitido uma melhor
comunicação e uma identificação cada vez mais natural naqueles que nos procuram.
Fruto de um conjunto de reuniões que o Factor E! tem realizado iremos reformular o tempo de duração dos nossos
workshops, bem como o horário dos mesmos. Esta mudança prende-se essencialmente com a necessidade que
sentimos em adaptar a nossa oferta à realidade escolar (horários das escolas, novas regras para visitas e
actividades fora da escola). No entanto os nossos workshops manterão a linha de anos anteriores oferecendo uma
variedade alargada de propostas musicais que vão do clássico ao popular, da prática vocal à percussão. Os
workshops “Sons para todos” especialmente criados para grupos maioritariamente escolares serão renovados:
alguns serão substituídos por novos e outros por workshops que tendo tido sucesso num passado recente serão
adaptados mantendo no entanto a base inicial.

Novo workshop com ligação ao país-tema: Contos russos;

Renovação dos workshops Porque é que os animais não conduzem?;

Reposição com adaptação do workshop Pedro e o Lobo;

Aumento da oferta de 6ª Maior. 5 Sessões durante o ano lectivo;

Duas semanas especiais dedicadas ao Gamelão;

Workshops para famílias: “Primeiros Sons” aos domingos, “Músico por um dia” e “Música em Família” aos
sábados;

Aumento da oferta dos workshops “Primeiros Sons” com a introdução de dois novos workshops.
AnikiBobó será um desses workshops que parte do filme de Manoel Oliveira e da homenagem que a
Casa lhe prestou pelo seu centésimo aniversário (Aniki na Casa) para um workshop para bebés;
Em 2015/2016 iremos ter cerca de 550 workshops que envolverão mais de 9.000 pessoas
35
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Tal como foi afirmado anteriormente o repertório de criações do Serviço Educativo permite que haja uma lista
variada de propostas que podem ser repostas. Ainda em 2015 iremos repor o Bebé Grigri estreado na temporada
anterior. Na abertura do ano apresentaremos mais um concerto encenado que tem como base o país-tema. Será
da responsabilidade de Mário João Alves que já criou para a Casa da Música o Ali Babá e as 40 canções e ainda
Via Verdi. Também Cha Cha Pum, outro concerto que esgotou duas sessões do Palau da Musica Catalana e
Príncipe des’Orientado voltarão à Sala 2. Há no entanto também espaço às novidades: Pequenos Piratas, um dos
nossos workshops para bebés que terá uma versão concerto; Histórias dos Irmãos Grimm será o nosso concerto
de Natal e Back in the USSR o concerto do projecto Stopestra! que será incluído no Música & Revolução.
O Serviço Educativo produzirá mais 70 eventos de espectáculos, que deverão trazer mais de 20.000 pessoas à
Casa da Música.
A formação manter-se-á nos mesmos moldes de anos anteriores. Formar na Digitópia e Formar na Casa
continuarão a ser as marcas da formação do Serviço Educativo. Os professores do ensino regular do primeiro ciclo
serão uma das nossas prioridades de forma a os capacitarmos para futuros projectos em conjunto com a Casa da
Música. Por isso mesmo o espectáculo do Dia Mundial da Música nascerá de uma formação com professores. O
Curso Livre de História da Música manterá o seu formato. Voltaremos a ter este ano o Curso de Formação de
Animadores Musicais, na sua XI edição e que, como habitualmente, terminará com o Sonópolis.
A Formação na Casa da Música envolverá cerca de 1000 pessoas entre público especializado e público geral.
Manteremos os projectos que fazem já parte da identidade da Casa da Música: Casa Vai a Casa; projectos com
escolas, principalmente as do ensino artístico; Projecto Dia Mundial da Música (Outubro 2015) com escolas do
ensino artístico e com uma orquestra composta por 100 saxofones, 100 flautas e 100 clarinetes; projectos com
pessoas em situação social precária (Ao Alcance de Todos Abril 2016, Orquestra Som da Rua, durante o ano
lectivo, projectos do CFAM), continuação do projecto Ensemble de Gamelão, criado em Março de 2013 para se
estrear no Ano Oriente, e que fruto do seu excelente trabalho continuará a explorar as sonoridades do nosso
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
gamelão numa perspectiva contemporânea e criativa. O Serviço Educativo continuará igualmente a apoiar
projectos como a Digitópia Collective e OGBE.
O Orelhudo! e após a criação de uma plataforma de livre acesso (orelhudo.casadamusica.com) chega neste
momento a todo o mundo. Importante nesta fase é explicar o projecto no país, apresentando-o em escolas e
autarquias que o podem promover. É, neste momento difícil perceber o alcance global do Orelhudo! bem como o
número de pessoas atingidas por este projecto, mas temos sinais de que ele está a ser usado em escolas
portuguesas na Bélgica bem como no Brasil, tendo assim já passado as fronteiras e chegando a milhares e
milhares de crianças.
A Digitópia tem sido alvo de reflexão e iniciará este ano um processo de mudança que permitirá adquirir o lugar
que já possuiu como espaço tecnológico avançado, mantendo o apoio aos agrupamentos residentes, o
desenvolvimento de ferramentas digitais e a formação.
Desde 2013, com os 100 teclistas para Dona Helena, que a Casa se abriu a um número impressionante de jovens
instrumentistas. Em 2014 voltamos ao modelo e alargamo-lo a violoncelistas, na maratona de violoncelistas. A
mobilização tem ficado muito acima do previsto. Em 2015, o número de envolvidos nestas duas maratonas
ultrapassou largamente o meio milhar de participantes e o público que nos visitou aproximou-se das três mil
pessoas. Em 2016 voltaremos a ter estas duas maratonas.
Os projectos do Serviço envolvem vários milhares de pessoas, havendo variações de ano para ano, determinadas
pela natureza dos projectos.
A presença do Serviço Educativo fora da Casa da Música já não é novidade. A nossa presença fora de portas fazse através de concertos, de workshops, da formação e mais recentemente de projectos. Continuaremos em Tóquio
e tentaremos alargar o nosso programa de formação a mais paragens. Tentaremos igualmente construir parcerias
com instituições que nos criem condições para desenvolvermos projectos, sobretudo em comunidades de pessoas
em risco de exclusão. Os nossos concertos continuarão a ser apresentados noutras salas quer no país, quer no
estrangeiro. O trabalho de divulgação tem tido como resposta o interesse de várias instituições. O concerto Bach
Be Cue é, por exemplo, neste momento finalista dos prémios Yeah! a mais importante distinção europeia para
criações na área infantil e Cha Cha Pum, após dois anos de apresentação com grande sucesso no Palau da
Musica Catalana, deverá ser apresentado na Holanda no conceituado De Doelen de Roterdão.
O desafio de mantermos o Serviço Educativo como uma referência no panorama educativo português e mundial é
sempre o maior dos desafios que colocamos a nós próprios. Para isso temos uma equipa de gente competente,
criativa, motivada e extremamente profissional que acreditamos continuará a desenvolver o excelente trabalho que
tem vindo a fazer. E é com esta equipa que acreditamos ser possível ultrapassar este desafio.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
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ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
# 9 Concertos Sala Suggia
O Ciclo de Piano é um segmento presente na programação desde a abertura da Casa da Música e cuja estrutura
está desde 2007 delineada de acordo com os seguintes princípios:
√ Articulação com momentos específicos da programação temática da Casa da Música e suas narrativas
√ Horários diversificados, nomeadamente no que diz respeito a dias de semana, fim-de-semana e hora
dos recitais, de forma a criar uma oferta mais abrangente e não limitativa.
Oferta de recitais com preços diversificados
√ Apresentação ao público das jovens promessas entre os pianistas nacionais em idade escolar e que se
têm destacado em concursos nacionais e internacionais, sendo esta, igualmente, uma forma de apoiar e
motivar as suas carreiras
√ Apresentação regular de pianistas consagrados do circuito nacional e internacional
√ Apresentação das revelações a nível internacional, pianistas que ganham edições recentes dos grandes
concursos internacionais, que assinam contratos exclusivos com editoras discográficas de grande
prestígio e recebem prémios da crítica internacional da especialidade.
√ Diversidade e articulação de repertório entre os artistas escolhidos
√ Fidelização e criação de cumplicidades com determinados artistas cujas actuações são
entusiasticamente acolhidas pelo público e pela crítica.
√ A concretização de um plano de acordo com estes princípios tem como condicionante a gestão de um
orçamento limitado que impõe restrições na escolha dos artistas, impossibilitando a vinda de alguns dos
pianistas mais consagrados da actualidade devido aos seus elevados cachets e que nalguns casos se
aproximam da totalidade ou ultrapassam mesmo o orçamento disponível para todo o Ciclo de Piano.
√ Em 2016 o Ciclo de Piano foi delineado em estreita articulação com o País Tema. Estarão presentes no
Ciclo de Piano alguns dos mais prestigiados representantes da grande tradição da Escola Russa e
alguns dos mais mediáticos vencedores de sempre do Concurso Tchaikovski de Moscovo. Três nomes
consagrados do circuito internacional marcam o seu regresso à Casa da Música neste âmbito: Grigori
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Sokolov, Boris Berezovski, que actua na narrativa 103 Pianistas para Helena Costa, e Elisso Virsaladze,
cujo recital constituído por transcrições para piano se insere na narrativa Transgressões. Os pianistas
ucranianos Alexander Romanovsky, artista exclusivo Decca, e Vadym Kholodenko, vencedor da última
edição do Concurso Van Cliburn, estreiam-se no Ciclo de Piano como representantes da nova geração
da Escola Russa. Ainda dentro do capítulo das jovens revelações internacionais, actuarão pela primeira
vez em Portugal as irmãs gémeas Isabelle e Christina Naughton, um duo norte-americano que tem
reunido os maiores elogios da crítica internacional.
No âmbito da narrativa Música e Revolução e em estreita articulação com o País Tema, será feita a
estreia em Portugal da integral das sonatas para piano de Galina Ustvolskaia, assinalando também o
10º aniversário da morte da compositora russa, pelo pianista austríaco e director do Festival de
Salzburgo Markus Hinterhäuser, também ele actuando pela primeira vez no Porto.
Dois músicos portugueses completam o rol de pianistas que se apresentam a solo na Casa da Música
em 2016. São eles a jovem revelação Nuno Ventura de Sousa, detentor de mais de 30 primeiros
prémios em concursos nacionais e internacionais e actualmente a estudar nos Estados Unidos da
América, e o consagrado Pedro Burmester, que toca pela segunda vez no Ciclo de Piano.
# 6 Concertos Sala 2
A European Concert Hall Organization (ECHO), rede que reúne as 21 salas de concerto europeias mais
prestigiadas, promove o festival Rising Stars desde 1995, dando a conhecer as futuras estrelas do circuito
internacional. Escolhidos pelos directores das diferentes salas, que seleccionam artistas e agrupamentos de
câmara com base em princípios de excelência artística, os músicos apresentam-se em digressão europeia. A
Casa da Música foi convidada a aderir à rede em 2012 e desde então já conseguiu fazer nomear para as Rising
Stars o Quarteto de Cordas de Matosinhos (2015) e o jovem clarinetista Horácio Ferreira (2017), lançado assim
as suas carreiras para um patamar inédito.
Em 2016, para além dos recitais, algumas das Rising Stars serão seleccionadas para participar em projectos
educativos, nomeadamente master-classes de instrumento.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
O Ciclo Jazz 2016 cobrirá com regularidade anual as principais correntes da música Jazz com incursões até ao
Blues.
A continuidade da estreita colaboração com a Orquestra Jazz de Matosinhos continua a ser considerada
estratégica.
Em 2015 a Programação Jazz desenvolver-se-á em cinco segmentos, a saber
- Grandes Nomes do Jazz
# 2 Concertos Sala Suggia (1º semestre)
Timing programação/divulgação: 1º semestre/Assinatura Jazz na Brochura 2016
# 2 Concertos Sala Suggia (2º semestre)
Timing programação/divulgação: Verão, para Assinatura Jazz 2º semestre
- Novas Tendências e Novos Valores do Jazz
# 2 Concertos Sala Suggia pela Orquestra Jazz Matosinhos (1º e 2º semestres)
Timing programação/divulgação: Brochura 2016
# 4 Concertos Sala 2 (incluído no Ciclo Novos Valores do Jazz/Fim-de-Tarde)
Timing programação/divulgação: Brochura 2016
- Spring ON! / Rito da Primavera (Festival de 3 dias)
# 3 Concertos duplos Sala 2
Timing programação/divulgação: Agenda Mensal e nos media logo que confirmado o cartaz
- Outono em Jazz (Festival de 3 dias)
# 2 Concertos Sala Suggia
# 3 Concertos Sala 2
Timing programação/divulgação: Verão, para Assinatura Jazz 2º semestre
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Timing programação/divulgação: Agenda Mensal e nos media logo que confirmado o cartaz
A oferta Club será ainda vir a ser enriquecida por mais eventos resultantes da Programação Extra, ainda
dependente de negociação com um mecenas
a)
Periodicidade
As quatro edições previstas terão lugar aos Sábados ou vésperas de feriado com especial ênfase no
Inverno, Primavera e Outono
b)
Programação
Corresponderá a cartazes diversificados visto que o Club está aberto a praticamente toda a música
urbana em sentido lato (rock, electrónica, funky/soul).
Podemos diferenciar três tipos de oferta:
-
Artistas e bandas mais relevantes do meio da música alternativa ou outros “históricos” (revival) que
influenciaram as novas gerações;
-
Artistas e bandas emergentes, mas já com algum culto, em relação ao qual se consegue anticipar uma
carreira de sucesso;
-
Programas especiais e exclusivos. Desafiar artistas que se identifiquem com a programação Casa da
Música para se apresentarem no Club adaptando as suas linguagens musicais a este formato.
Sempre que possível aproveitar artistas/editoras que se apresentem em tours em formato de “pacote”
tomando de assalto a Casa da Música numa noite de Club.
-
Música portuguesa
Sempre que possível incluir os músicos portugueses nos cartazes quer na Suggia, quer no Bar Casa da
Música (7º Piso)
c)
Espaços
Bares 1 e 2: 22.30 – 02.30
Esta zona será de entrada livre e pretende manter a animação nos espaços de circulação ao longo da
noite.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Serão mantidos os DJs que marcam o arranque do Club e manterão a sua actuação até 15 a 30 minutos
após o encerramento da Suggia, permitindo que o Bar Casa da Música ganhe força a partir dessa hora
até às 05h.
Suggia: 23.00 – 01.00
Uma banda por noite
Bar Casa da Música: 01.00 – 05.00
Este continuará a ser o espaço social primordial do Club, onde as pessoas se sentem livres para dançar à
vontade e se divertirem com os amigos.
Aqui a musica será de dança, complementando o estilo do artista que irá actuar na Sala Suggia, ou
desafiando o próprio cabeça de cartaz a apresentar-se no Bar Casa da Música na qualidade de DJ, de
forma a estimular o público que assistiu ao concerto na Suggia.
Timing programação/divulgação: Brochura 2016
Manutenção deste espaço programático para a Música de Câmara, bem como para novos valores do Jazz, Fado
e Guitarra Portuguesa. No género clássico, este espaço continuará principalmente preenchido pelos grupos e
solistas vencedores dos vários prémios nacionais com os quais a CM tem protocolos de colaboração e pelos
grupos de câmara provenientes de Parcerias (PE).
Timing programação/divulgação: Agenda Mensal, salvo as Parcerias do Ciclo Fim-de-Tarde
É de prever a continuidade das linhas de actuação implementadas em 2012, de modo a manter a maior
diversidade possível na programação, dentro dos critérios de qualidade estabelecidos pela DAE, a saber:
Timing programação/divulgação: Agenda Mensal e nos media logo que confirmado o cartaz
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Fruto da melhoria das condições oferecidas aos promotores privados em 2012, estas entidades olham cada vez
mais para a CM como um parceiro interessante e estratégico. Preconiza-se portanto a manutenção dessas
mesmas condições em 2016
À luz dos dados de execução/previsão 2014, podemos projectar uma divisão da Programação em Acolhimento
por géneros da seguinte forma:
Pop-Rock português e internacional – # 17 concertos (50%)
World – # 14 concertos (42%)
Outros (escolas, etc.) – # 3 concertos (8%)
Timing programação/divulgação: Agenda Mensal, salvo as Parcerias do Ciclo Fim-de-Tarde
Será feito um esforço para programar com a maior antecedência possível todos os concertos resultantes de
parcerias sendo que o objectivo é ter pelo menos definidos os concertos principais na Sala Suggia e os que farão
parte do Ciclo Terças Fim-de-Tarde na Sala 2 em tempo de constarem da Brochura Programação 2016, isto é:
Sala Suggia
# 6 Concertos Banda Sinfónica Portuguesa
# 2 Concertos Orquestra da Academia de Música Costa Cabral
# 1 Concerto Orquestra Metropolitana de Lisboa (Concerto Caixa Geral de Depósitos)
# 1 Concerto Coro do Círculo Portuense de Ópera (50º Aniversário)
# 1 Concerto Coral de Letras da Universidade do Porto (50º Aniversário)
# 1 Concerto Orquestra Sinfónica da ESMAE
Nota: outros concertos com Orquestras Escolares em estudo
Sala 2
# 5 Concertos Art Music Ensemble
# 3 Concertos Quarteto de Cordas Matosinhos
# 1 Concerto QuadQuartett
# 1 Concerto Trompas Lusas
# 1 Concerto Ensemble Eólia
# 1 Concerto Brahms Trio
# 1 Concerto Quinteto Contraste
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Agrupamentos portugueses regulares / em parceria estratégica
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS
QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS
ORQUESTRA XXI
ESMAE BIG BAND
ORQUESTRA DE BAIXOS E GUITARRAS ELÉCTRICAS
STOPESTRA
Outros agrupamentos portugueses a integrarem a programação
DIVINO SOSPIRO
ORQUESTRA GERAÇÃO
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
CORO DO CÍRCULO PORTUENSE DE ÓPERA
CORAL DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO
ORQUESTRA SINFÓNICA DA ESMAE
ORQUESTRA DA ACADEMIA DE COSTA CABRAL
ART MUSIC ENSEMBLE
QUINTETO CONTRASTE
ENSEMBLE EÓLIA
TROMPAS LUSAS
QUAD QUARTET
BRAHMS TRIO
AQUILO QUE VOCÊS QUISEREM
Outros artistas e solistas portugueses a integrarem a programação
Pedro Neves (maestro)
José Eduardo Gomes (maestro)
Francisco Ferreira (maestro)
Pedro Amaral (maestro)
Dinis Sousa (maestro)
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
José Luís Borges Coelho (maestro)
António Rosado (piano)
João Xavier (piano)
João Bettencourt da Câmara (piano)
Rafael Kyrychenko (piano)
Raúl Peixoto da Costa (piano)
José Gomes (fagote)
Afonso Fesh (violino)
José Pereira (violino)
Bruno Costa (percussão)
Raquel Camarinha (soprano)
Ana Quintans (soprano)
Sérgio Pacheco (trompete)
Victor Pereira (clarinete)
Novos Valores do Jazz (4 concertos)
Novos Valores do Fado e Guitarra Portuguesa (4 concertos)
Vencedores do Prémio Jovens Músicos / Antena 2 (3 recitais)
Vencedores do Folefest (1 recital)
Vencedores do Concurso de Música Santa Cecília (1 recital)
Vencedores do Prémio Conservatório de Música do Porto/Casa da Música (1 recital)
Nota: estimularemos ainda, como tem sido prática, a vinda de outros artistas portugueses em parcerias com
promotores privados (a programar mais tarde)
Artista em Residência
Heinz Holliger (Suiça, 1939)
Retrospectiva da obra
Dirige 2 concertos
(Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça)
Compositor em Residência
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Georges Aperghis (Grécia, 1945)
Retrospectiva da obra
2 Seminários de composição em parceria com ESMAE/IPP
1 encomenda conjunta com Bayerische Rundfunk “Musica Viva”
Artista em Associação
Gabriel Prokofiev (Reino Unido, 1975)
2 concertos da Sinfónica
2 actuações como DJ
1 encomenda (com parceiros em estudo)
Artista em Associação “À Volta do Barroco”
Alina Ibragimova (Rússia, 1985)
Um recital, um concerto com Orquestra Barroca e um com Sinfónica
(em estudo uma master-class de violino)
(Apoio: Fondation Adelman pour l’Education)
Jovem Compositor em Residência
António Breitenfeld de Sá-Dantas (Portugal, 1989)
3 encomendas (Orquestra, Remix e música de câmara)
Heinz Holliger nasceu em Langenthal (Suíça) em 1939. Começou os estudos de oboé e composição no
Conservatório de Berna, prosseguindo-os em Paris com Yvonne Lefébure (piano) e Pierre Pierlot (oboé). Entre
1961 e 63 estudou composição com Pierre Boulez na Academia de Música da Basileia. Depois de ganhar
primeiros prémios em concursos internacionais, (Genebra 1959, ARD 1961), começou a apresentar-se
internacionalmente como oboísta. Compositores como Henze, Penderecki, Ligeti, Carter, Lutoslawski,
Stockhausen e Berio escreveram obras especialmente para si.
A obra de Heinz Holliger cobre todos os géneros, incluindo música cénica, orquestral, de câmara e vocal. As suas
composições testemunham uma procura incansável dos limites do som e da linguagem, e o fascínio pela vida e
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
obra de artistas ou poetas. É o caso de obras como Scardanelli Cycle (1975-85), na qual transforma poemas de
Friedrich Hölderlin num ciclo com diferentes instrumentações, e que mereceu o Prémio Abbiati da Bienal de
Veneza em 1995. Em Gesänge der Frühe (1988) combina poemas de Hölderlin com música de Schumann,
explorando noutras obras a poesia de Georg Trakl, Nelly Sachs e Christian Morgenstern. Escreveu a ópera
Schneewittchen , estreada na Ópera de Zurique em 1998, cuja gravação para a ECM ganhou um Grammy Award
em 2002. Com base em textos de Samuel Beckett, compôs três curtas obras cénicas: Come and go
(1976/77), Not I (1978-80) e What Where (1988).
Heinz Holliger foi galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Prémio de Música de Frankfurt 1988, Prémio
de Música Ernst von Siemens 1991 e Prémio de Composição da Fondation Prince Pierre do Mónaco. Recebeu o
Prémio de Festival de Zurique em 2007 (o primeiro ano em que este foi atribuído) e o Rheingau Musikpreis em
2008. Foi Compositor em Residência na Orchestre de la Suisse Romande e Festival Internacional de Música de
Lucerna. Em 2003, a Cité de la Musique em Paris homenageou-o com uma semana de concertos em que
participou como compositor, maestro e oboísta. Dedica especial atenção à interpretação de nova música em
projectos como o Basler Musikforum, que co-fundou em 1987, e Junge Deutsche Philharmonie e Ensemble
Modern, com os quais colabora.
O compositor grego Georges Aperghis nasceu em Atenas, em 1945, e vive em Paris desde 1963. Em 1971
compôs a sua primeira obra de teatro musical, La tragique histoire du nécromancien Hiéronimo et de son miroir,
que está na origem de grande parte das suas investigações futuras no âmbito das relações entre música e texto.
Assim, tomou parte na grande aventura do teatro musical que começou em França com o Festival d’Avignon.
Em 1976, com a fundação do ATEM (Atelier Théâtre et Musique), reinventa a sua abordagem à composição com
uma nova forma artística inspirada na vida quotidiana e questões sociais transpostas frequentemente para um
mundo absurdo e poético, no qual músicos, cantores, actores e artistas multimédia se encontram em igualdade
de circunstâncias (La bouteille à la mer, 1976; Conversations, 1985; Sextuor, 1993; Commentaires, 1996). Depois
de deixar o ATEM, em 1997, escreveu as peças de teatro musical Machinations, 2000; Paysage sous surveillance,
2002; Le petit chaperon rouge, 2003; Luna Park, 2011.
O seu catálogo inclui um largo conjunto de obras para instrumento ou voz solo (entre as quais a obra-prima
Récitations, 1978), música de câmara e ópera. Compôs sete óperas, incluindo Pandemonium (1973), Liebestod
(1981), Tristes tropiques (1996) e Les Boulingrin (2010). Baseando-se em autores como Heiner Müller, Ésquilo ou
Adolf Wölfli, muitas das obras de Aperghis ilustram a liberdade como aborda as classificações e géneros,
desafiando frequentemente aspectos relacionados com drama, interpretação e encenação.
Compositor prolífico de imaginação infindável, Georges Aperghis tem construído uma obra muito pessoal, com
raízes na tradição mas igualmente livres de constrangimentos institucionais. Abrindo horizontes inesperados de
vitalidade e conforto aos seus intérpretes, reconcilia com mestria as vertentes sonoras e visuais, enquanto aflora
temas que fazem parte das faces trágicas ou cómicas do seu tempo.
48
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
Em 2011, Georges Aperghis recebeu o Prémio Mauricio Kagel.
Neto de Sergei Prokofieff, Gabriel Prokofiev nasceu em Londres, em 1975, e é compositor, produtor, DJ e fundador
da editora e clube Nonclassical. Destacou-se com a sua nova abordagem à música erudita no Reino Unido, no
início do século XX, compondo música que assume e ao mesmo tempo desafia as tradições clássicas ocidentais.
O seu Concerto para gira-discos foi interpretado nos BBC Proms em Agosto de 2011, com a aclamação da crítica
e transmissão televisiva pela BBC2, sob a direcção de Vladimir Jurowski tendo como solista o campeão do mundo
DJ Switch. Entre as suas obras recentes inclui-se uma remistura orquestral poli-estilística da Nona Sinfonia de
Beethoven, encomendada por John Axelrod e Orchestre National des Pays de la Loire (França), que em
2011esgotou salas de concerto em Angers e Nantes; o seu 3º Quarteto de cordas estreado pelo Ruysdael Kwartet
no Wigmore Hall em 2010; import/export, uma suite de percussão para “global junk”, interpretada em digressões
no Reino Unido e EUA pelo Powerplant de Joby Burgess; e um conjunto de obras para piano solo gravado pelo
virtuoso russo GéNIA.
Para o som peculiar de Gabriel Prokofiev contribui o seu percurso como produtor de discos de hip-hop, grime e
electro, bem como a sua ligação anterior à música electroacústica nas Universidades de York e Birmingham, que
lhe garantiram o reconhecimento com uma Residência no prestigiante Concurso Internacional de Música
Electroacústica de Bourges em 1998.
No que respeita a obras mais recentes, destaca-se nova música para uma produção em bailado de Sonho de Uma
Noite de Verão com coreografia de Cathy Marston para a temporada de Inverno do Ballet de Berna na Suíça, e um
Concerto para bombo e orquestra estreado pela Sinfónica de Princeton em 2012 e, no Reino Unido, pela London
Contemporary Orchestra – Roundhouse.
O repertório de Alina Ibragimova estende-se desde o período Barroco às encomendas de novas obras, tanto em
instrumentos modernos como antigos. Tem trabalhado com orquestras como a Sinfónica de Londres, Orquestra da
Konzerthaus de Berlim, Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, Sinfónica WDR de Colónia, Sinfónica da Rádio
de Estugarda, Filarmónica da Radio France, Orquestra do Teatro Mariinski, Sinfónica de Seattle, Philharmonia,
Orchestra of the Age of Enlightenment, Hallé e todas as orquestras da BBC. A sua agenda de concertos inclui
estreias com a Orquestra de Filadélfia, Orquestra de Cleveland, Sinfónica de Montréal, Filarmónica Nacional
Húngara, Sinfónica de Bamberg, Orquestra de Câmara Escocesa e uma digressão à Austrália apresentando o
Concerto para violino de Sibelius. Fez digressões como solista e maestrina à frente de agrupamentos como
Kremerata Baltica, Britten Sinfonia, Academy of Ancient Music e Orquestra de Câmara Australiana.
A solo, em música de câmara e com o seu parceiro regular de recital Cédric Tiberghien, tem-se apresentado em
salas como Wigmore Hall, Concertgebouw, Mozarteum, Musikverein, Carnegie Hall, Palais des Beaux Arts e
Théâtre des Champs-Elysées, nos ciclos Vancouver Recital Series e San Francisco Performances e nos festivais
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
de Salzburgo, Verbier, MDR Musiksommer, Manchester International, Lockenhaus e Aldeburgh. Entre os recitais
das próximas temporadas, inclui-se um ciclo da integral das sonatas de Mozart no Wigmore Hall e no Oji Hall de
Tóquio, a estreia no Festival de Lucerna e recitais a solo de Bach no Park Avenue Armory em Nova Iorque,
Auditório Gulbenkian em Lisboa, Auditório de Barcelona e Oji Hall.
Alina Ibragimova nasceu na Rússia, em 1985, e estudou na Escola Gnesin de Moscovo antes de se mudar para o
Reino Unido em 1995, frequentando a Yehudi Menuhin School e o Royal College of Music. Foi membro do
programa Kronberg Academy Masters. Natasha Boyarsky, Gordan Nikolitch e Christian Tetzlaff foram alguns dos
seus professores.
Entre os prémios que recebeu incluem-se: Royal Philharmonic Society Young Artist Award 2010, Borletti-Buitoni
Trust Award 2008 e Classical BRIT Young Performer of the Year Award 2009. Integrou o programa BBC New
Generation Artists Scheme 2005-7. Grava para a Hyperion Records e toca um violino Anselmo Bellosio de c.1775
cedido gentilmente por Georg von Opel.
António Breitenfeld Sá Dantas nasceu em Lisboa, em 1989. Estudou violino na Academia de Amadores de Música,
e em 2008 iniciou os estudos de composição com João Madureira. Licenciou-se em Composição com Beat Furrer
em 2012, na Universidade das Artes de Graz, local onde termina o curso de Direcção de Orquestra em 2015, com
Martin Sieghart.
Dirige dois coros em Graz e escreveu várias peças corais, incluindo Cantos, premiada com o segundo lugar no
concurso de composição de música coral contemporânea Styria Cantat e estreada em Fevereiro de 2015 no
Stefaniensaal em Graz, pelo CantAnima dirigido por Sebastian Meixner. O seu interesse pelas ligações entre
música e texto revela-se no trabalho com várias fontes, desde Fernando Pessoa e Kandinsky a textos da autoria
do próprio compositor. A mais recente composição com texto (de Salette Tavares), Como a palavra o diz, resultou
duma encomenda feita pela cidade de Almada e foi estreada em 2014. Compõe também para ensemble e teve
encomendas da OrquestrUtopica e Orquestra delle Nazioni (projecto criado por Antonio Lizarraga com estudantes
de música).
Participou no 25º Encontro de Artistas no Mosteiro de St. Lambrecht (Áustria), em 2009, projecto orientado por
Klaus Lang que resultou na composição de uma missa transmitida nacionalmente pelo rádio (Ö1). Mais tarde, em
cooperação com o festival de cinema moderno Diagonale e o Instituto de Música Electrónica em Graz,
desenvolveu a sua primeira peça electrónica para um filme de Barbara Huber intitulado AH, exibido várias vezes
em Graz. Em 2010 participou no curso de composição com Emmanuel Nunes na Fundação Gulbenkian e no
projecto Klangwege, sob orientação de Peter Ablinger, resultando na estreia da instalação Schall(platten)ballett na
abertura do festival de música contemporânea Musikprotokoll. Trabalha actualmente numa obra para trio de cordas,
clarinete e electrónica, e numa peça para contralto e piano para a cantora Eszter Gurban.
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
ESTRATÉGIA DA PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCATIVA
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
JANEIRO
Jan.
Sábado 2; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Concerto de Ano Novo
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Martin Andrè direcção musical
Programa: Valsas Russas
P. I. Tchaikovsky: Valsa e Polonaise de Eugene Onegin
P. I. Tchaikovsky: Valsa de A Bela Adormecida
P. I. Tchaikovsky: Valsa das Flores
Nicolai Rimsky-Korsakov: Polonaise de Noite de Natal
Dmitri Chostakovitch: Valsa nº 2
Dmitri Chostakovitch: Polka de A Idade do Ouro
Dmitri Chostakovitch: Suite de Bailado nº 1
Alexander Glazunov: Valsa de Concerto nº1 e nº 2
Mikhail Glinka: Valsa Fantasia
Mikhail Glinka: Uma Vida pelo Czar, Mazurka
Aram Khatchaturian: Masquerade, Suite
Jan.
Sexta 8; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
2
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
David Parry direcção musical
Ezgi Kutlu meio-soprano
Michael Spyres tenor
Programa: Uma noite na ópera italiana
Gaetano Donizetti: a anunciar
Gioacchino Rossini: anunciar
Vincenzo Bellini: a anunciar
Jan.
Sábado 9; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO BARROCO BPI]
ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA
Laurence Cummings cravo e direcção musical
José Gomes fagote
Programa:
J. S. Bach: Sinfonia
????: Concerto para fagote
Arcangelo Corelli: Concerto grosso
G. F. Händel: Concerto grosso op. 6 n. 4
G. P. Telemann: Suite Les Nations TWV55: G4
Jan.
Terça 12; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO EDP]
NUNO VENTURA DE SOUSA piano
Programa:
Joseph Haydn: Sonata em Si menor, Hob.XVI 32
César Franck: Prelúdio, Coral e Fuga op.21
Sergei Prokofiev: Sarcasmos op.17
Fryderyk Chopin: Estudos op.25
Franz Liszt: Valsa Mefisto nº 1
3
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
M ÃE RÚSSIA
Jan.
Sexta 15; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
Tributo Alfred Schnittke I
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Viviane Hagner violino
Programa:
Alfred Schnittke: Concerto nº 4 para violino e orquestra
Igor Stravinski: A Sagração da Primavera
Jan.
Sábado 16; 16h00
CM – SALA 2
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[RÚSSIA]
SERVIÇO EDUCATIVO
Programa: a anunciar
Jan.
Sábado 16; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[RÚSSIA]
Tributo Alfred Schnittke II
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Peter Rundel direcção musical
Angel Gimeno e José Pereira violino
Programa:
Igor Stravinsky: Suite nº 1, para pequena orquestra
Igor Stravinsky: Suite nº 2, para pequena orquestra
4
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Alfred Schnittke: Moz-Art à la Haydn, para dois violinos e duas pequenas orquestras
Alfred Schnittke: Sinfonia nr. 4, para coro e ensemble
Jan.
Domingo 17; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Mãe Rússia
Abertura Oficial Ano da Rússia
[RÚSSIA]
CORO CASA DA MÚSICA
Paul Hillier direcção musical
Programa:
Sergei Rachmaninov: Vésperas
Jan.
Terça 19; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
DUO XL
Sérgio Carolino tuba
Telmo Marques piano
Programa: a anunciar
Jan.
Sábado 23; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Pablo Rus Broseta direcção musical
Quarteto de Cordas de Matosinhos
Mey Yi Foo piano
Programa: Música sinfónica portuguesa Séc. XXI
Encomendas da Câmara Municipal de Matosinhos
Vasco Mendonça: nova obra para orquestra
(estreia mundial; encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos e Casa da Música)
Luís Tinoco: Díptico, para piano e orquestra
5
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
António Pinho Vargas: Tríptico, para quarteto de cordas e orquestra
Pedro Amaral: Transmutations pour orchestre – la bibliothèque en feu
Apoio: Câmara Municipal de Matosinhos
Jan.
Domingo 24; 12h00
CM – SALA SUGGIA
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Jan.
Domingo 24; 21h00
CM – SALA SUGGIA
HAILEY TUCK E SARAH MCKENZIE (Jazz)
Promotor: Incubadora d’Artes
Jan.
Terça 26; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
PRÉMIO JOVENS MÚSICOS / ANTENA 2
Jan.
Sexta 29; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
Integral das Sinfonias de Prokofieff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Kirill Karabits direcção musical
Programa:
Felix Mendelssohn: Sinfonia nº 9
Sergei Prokofieff: Suite de o Amor das Três Laranjas
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 5
6
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Jan.
Sábado 30; 21h00
CM – SALA SUGGIA
IBÉRIA (Jazz)
MANOEL D’OLIVEIRA COM JORGE PARDO E CARLES BENAVENT
Promotor: Manoel d’Oliveira
Jan.
Domingo 31; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Kirill Karabits direcção musical
Programa:
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 5
FEVEREIRO
Fev.
Sábado 6; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO EDP]
[RÚSSIA]
VADIM KHOLODENKO piano
Programa:
Robert Schumann: Nachtstücke op.23
Robert Schumann: Humoreske op.20
Alexander Scriabin: 24 Prelúdios
Alexander Scriabin: Fantasia
Fev.
Domingo 7; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Concerto de Carnaval
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
7
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
José Eduardo Gomes direcção musical
Programa: a anunciar
INVICTA.MÚSICA.FILMES
Fev.
Sábado 13; 16h00
CM – SALA 2
Invicta.Música.Filmes
Cine-Concerto
ORQUESTRA FACTOR E e Digitópia Collective / Serviço Educativo
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Fev.
Sábado 13; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Invicta.Música.Filmes
Cine-Concerto
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
Romeu e Julieta, o Ballet
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Adrian Prabava direcção musical
Programa:
Sergei Prokofieff/Frank Strobel: Romeu e Julieta
Filme com a Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi
Leonid Lavrovsky coreografia
Galina Ulanova e Yuri Zhdanov bailarinos
European Film Philharmonic Institut
Fev.
Domingo 14; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Portrait Georges Aperghis I
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Victor Pereira clarinete
8
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Programa:
Georges Aperghis: See Saw
Virgílio Melo: nova obra para ensemble
(estreia mundial; encomenda da Casa da Música)
Georges Aperghis: Babil
Yannis Xenakis: Thalleïn
Magnus Lindberg: Arena 2
Fev.
Terça 16; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
[RÚSSIA]
TROMPAS LUSAS
José Bernardo Silva, Bruno Rafael, Nuno Costa e Hugo Sousa trompas
Programa:
Alexander Mitushin: Concerto para quatro trompas
Nikolai Rimsky-Korsakov: Nocturno para quatro trompas
Friedrich Constantin Homilius: Quarteto em Si bemol maior, op.38
P. I. Tchaikovski: Adagio para quatro trompas em Dó maior
Alexander Mitushin: Concertino para quatro trompas
Fev.
Sexta 19; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Invicta.Música.Filmes
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Takuo Yuasa direcção musical
João Bettencourt da Câmara piano
Programa: Música sinfónica no cinema Americano
Samuel Barber: Adagio (Platoon de Oliver Stone)
Sergei Rachmaninoff: Concerto para piano nº 2 (Breve Encontro de David Lean)
Richard Strauss: Also Sprach Zarathustra (2001, Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick)
9
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Fev.
Domingo 21; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Takuo Yuasa direcção musical
Programa: Música sinfónica no cinema Americano
Samuel Barber: Adagio (Platoon de Oliver Stone)
Richard Strauss: Also Sprach Zarathustra (2001, Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick)
Fev.
Domingo 21; 21h00
CM – SALA SUGGIA
GLENN MILLER ORCHESTRA
Promotor: Incubadora d’Artes
Fev.
Terça 23; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO FADO]
Fev.
Sábado 27; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Brad Lubman direcção musical
Programa: Peças para Orquestra
Arnold Schoenberg: Cinco peças para orquestra (1949)
Alban Berg: Três peças para orquestra
Anton Webern: Seis peças para Orquestra (1928)
Bruno Mantovani: Seis peças para orquestra
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
MARÇO
Mar.
Sexta 4; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Leopold Hager direcção musical
Andrè Schuen barítono
Programa:
Gustav Mahler: Sinfonia nº 1
Lieder eines fahrenden Gesellen
Mar.
Domingo 6; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Leopold Hager direcção musical
Programa:
Gustav Mahler: Sinfonia nº 1 (excertos)
Mar.
Terça 8; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO EDP]
GRIGORI SOKOLOV piano
Programa: a anunciar
Mar.
Sábado 12; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Leopold Hager direcção musical
Benjamin Schmid violino
Programa: Segunda Escola de Viena
Anton Webern: Im Sommerwind
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PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Alban Berg: Concerto para violino “À memória de um anjo”
Arnold Schoenberg: Pelléas und Mélisande
Mar.
Domingo 13; 12h00
CM – SALA SUGGIA
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Mar.
Terça 15; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO JAZZ]
Mar.
Sexta 18; 21h30 (Conselho de Fundadores)
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Martin Andrè direcção musical
João Xavier piano
Programa:
Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 1
Modest Mussorgski/Maurice Ravel: Quadros de uma exposição
Mar.
Sábado 19; 18h00
CM – SALA SUGGIA
CONCERTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Martin Andrè direcção musical
João Xavier piano
Programa:
Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 1
12
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Modest Mussorgski/Maurice Ravel: Quadros de uma exposição
CONCERTOS DE PÁSCOA
Mar.
Terça 22; 19h30
CM – SALA SUGGIA
Concertos de Páscoa
[RÚSSIA]
Tributo Alfred Schnittke III
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Peter Rundel direcção musical
Iris Oja meio-soprano
sopranos nn
tenor nn
Programa: Requiem
Nikolay Roslavets: Sinfonia de câmara
Alfred Schnittke: Requiem
Mar.
Quinta 24; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Concertos de Páscoa
[CICLO BARROCO BPI]
ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA
Alfredo Bernardini oboé e direcção musical
Peter Kooij baixo
Programa: Lamento e Passione
Johann Christoph Pez: Lamento Intrada
Jan Dismas Zelenka: Lamentatio pro die Mercurii Sancto
Ferdinand Zellbell: Lamento em Dó menor
Antonio Vivaldi: Sonata "al Santo Sepolcro" RV 130
Giovanni Benedetto Platti: Stabat Mater Dolorosa
Alessandro Marcello: Concerto para oboé em Ré menor
Johann Sebastian Bach: Cantata “Ich will den Kreutztab gerne tragen” BWV 56
Mar.
13
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Terça 29; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
ART MUSIC ENSEMBLE
Músico convidado: Natalia Gutman violoncelo
Carlos Alves clarinete
Maria Kagan violino
Luís Filipe Sá piano
Programa :
Olivier Messian: Quatuor pour la fin du temps
ABRIL
Abr.
Sexta 1; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
John Storgårds direcção musical
Programa:
Robert Schumann: Abertura Genoveva
Edvard Grieg: Peer Gynt Suite 1 e 2
Léos Janacek: Sinfonietta
Abr.
Terça 5; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
PRÉMIO JOVENS MÚSICOS / ANTENA 2
Abr.
Sexta 8; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
14
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Integral das Sinfonias de Prokofieff
Portrait Gabriel Prokofieff I
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Rossen Milanov direcção musical
DJ Switch
Sérgio Pacheco trompete
Bruno Costa percussão
Programa:
Mason Bates: The Rise of Exotic Computing
Gabriel Prokofiev: Concerto para trompete, percussão e turntables
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 4 (versão revista)
Abr.
Sexta 8; 24h00
CM – BAR CASA DA MÚSICA
DJ Switch
DJ Prokofiev
Abr.
Domingo 10; 18h00
CM – SALA SUGGIA
CORO CASA DA MÚSICA
Paul Hillier direcção musical
Programa:
Fernando Lopes-Graça:
Abr.
Terça 12; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO EDP]
ALEXANDER ROMANOVSKY piano
Programa:
L. van Beethoven: Sonatas op.109 e 110
Robert Schumann: Arabesque op.18; Toccata op.7; Carnaval op.9
Abr.
15
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Sexta 15; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Alexander Liebreich direcção musical
Programa:
W. A. Mozart: Sinfonia nº ?
P.I. Tchaikovsky: Sinfonia nº 6 “Patética”
Abr.
Domingo 17; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Alexander Liebreich direcção musical
Programa:
P.I. Tchaikovsky: Sinfonia nº 6 “Patética”
Abr.
Terça 19; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
ART MUSIC ENSEMBLE
Carlos Alves clarinete
Maria Kagan violino
Luís Filipe Sá piano
Programa:
MÚSICA & REVOLUÇÃO / Surrealismo Socialista
Abr.
Sábado 23; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Música & Revolução
[RÚSSIA]
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
16
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Programa:
Dmitri Chostakovitch: Passacaglia de Lady Macbeth de Mtsensk
Nikolai Myaskovsky: Silêncio
Sergei Prokofiev: Cantata para o 20º Aniversário da Revolução de Outubro
Abr.
Terça 26; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Música & Revolução
STOPESTRA
Serviço Educativo
Programa: Back to USSR
Abr.
Sexta 29; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Música & Revolução
[RÚSSIA]
Programa:
1ª Parte
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Pedro Neves direcção musical
Raquel camarinha soprano
Programa:
Elena Firsova: Earthly Life, cantata para soprano e ensemble
Elena Firsova: Music for 12
Edison Denisov: Sinfonia de Câmara nº 2
2ª Parte
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Vassily Sinaisky direcção musical
Programa:
Dmitri Chostakovitch: The Bolt, suite de bailado (The Bureaucrat (Polka)
The Drayman's Dance (Variations)
17
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Dmitri Chostakovitch: Sinfonia nº 2, dedicada a Outubro
Abr.
Sábado 30; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO]
Música & Revolução
[RÚSSIA]
MARKUS HINTERHÄUSER piano
Programa:
Galina Ustvolskaia: Sonatas para piano
Apoio: Embaixada da Áustria
MAIO
Mai.
Domingo 1; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Música & Revolução
[RÚSSIA]
1ª Parte
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Pedro Neves direcção musical
Raquel camarinha soprano
Programa:
Sofia Gubaidulina: Concordanza
Edison Denisov: La vie en rouge
2ª Parte
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Vassily Sinaisky direcção musical
Programa:
Dmitri Chostakovitch: Sinfonia nº 3, O 1º de Maio
18
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
RITO DA PRIMAVERA
Mai.
Sexta 6; 23h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
SPRING ON! / Novas Tendências do Jazz
Mai.
Sábado 7; 21h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
SPRING ON! / Novas Tendências do Jazz
Mai.
Domingo 9; 21h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
SPRING ON! / Novas Tendências do Jazz
Mai.
Sexta 13; 21h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
Echo Rising Stars
Laeiszhalle Elbphilharmonie Hamburg, Kölner Philharmonie, Festpielhaus Baden-Baden e
Konzerthaus Dortmund apresentam:
TRIO CATCH
Boglárka Pecze clarinete
Eva Boesch violoncelo
Sun-Young Nam piano
Programa:
Christophe Bertrand: Sanh
John Bull (arr. Márton Illés): In Nomine XII
Johannes Maria Staud: nova obra
Ludwig van Beethoven: Trio op.11 “Gassenhauer”
19
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Mai.
Sábado 14; 12h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
Echo Rising Stars
Philharmonie Luxembourg apresenta:
CATHY KRIER piano
Programa:
Jean-Philippe Rameau: Suite em Sol
Denis Schuler: nova obra
György Ligeti: Musica Ricercata
Mai.
Sábado 14; 16h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
Echo Rising Stars
Wiener Konzerthaus e Musikverein Wien apresentam:
HARRIET KRIJGH violoncelo
Magda Amara piano
Programa:
Felix Mendelssohn Bartholdy: Sonata para violoncelo e piano nº 2, op.58
Johanna Doderer: break on through DWV 95
César Franck: Sonata em Lá maior para violoncelo e piano
Mai.
Sábado 14; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Rito da Primavera
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
[RÚSSIA]
Tributo Alfred Schnittke V
Integral das Sinfonias de Prokofieff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Pedro Neves direcção musical
Programa:
Sergei Rachmaninoff: Sinfonia de Juventude, em Ré menor
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 1, “Clássica”
20
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Alfred Schnittke: Sinfonia nº 1
Mai.
Sábado 14; 21h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
Echo Rising Stars
Philharmonie de Paris apresenta:
QUATUOR ZAÏDE
Charlotte Juillard violino
Leslie Boulin-Raulet violino
Sarah Chenaf viola
Juliette Salmona violoncelo
Programa: a anunciar
Mai.
Domingo 15; 16h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
Echo Rising Stars
Concertgebouw Amsterdam e Palais des Beaux-Arts Bruxelles apresentam:
REMY VAN KESTEREN harpa
Programa: a anunciar
Mai.
Domingo 15; 18h00
CM – SALA 2
Rito da Primavera
Echo Rising Stars
Barbican Centre London apresenta:
BENJAMIN APPL barítono
James Baillieu piano
Programa:
Canções de Franz Schubert, Nico Muhly e Robert Schumann
Mai.
Sexta 20; 21h00
21
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Christoph Altstaedt direcção musical
António Rosado piano
Programa: Primeira Escola de Viena
Joseph Haydn: Sinfonia nº 104 “Londres”
W. A. Mozart: Concerto para piano e orquestra nº?
L. van Beethoven: Sinfonia nº 7
Mai.
Sábado 21; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Concerto Comemorativo do 50º Aniversário
CORAL DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO
José Luís Borges Coelho direcção musical
Programa: a anunciar
Jun.
Domingo 22; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Christoph Altstaedt direcção musical
Programa:
Joseph Haydn: Sinfonia nº 104 “Londres”
L. van Beethoven: Sinfonia nº 7
Mai.
Sábado 28; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Olari Elts direcção musical
Programa:
Erkki-Sven Tüür: Le poids des vies non vécues
Dmitri Chostakovitch: Sinfonia nº 7, “Leninegrado”
22
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Mai.
Domingo 29; 10h00 às 18h00
CM – SALA SUGGIA; SALA 2; SE1; SE2; SE10; Bar 2; Ciber; Sala Vip
103 Anos. Helena Sá e Costa
Maratona de concertos de instrumentos de tecla com alunos das Escolas Vocacionais
Mai
Domingo 29; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO EDP]
[RÚSSIA]
103 Anos. Helena Sá e Costa
BORIS BEREZOVSKY piano
Programa:
Fryderyk Chopin: Polonaise-Fantaisie; 3 Valsas
Franz Liszt: Sposalizio; 3 Estudos de concerto S144
Alexander Tchaikovsky: Suite de Danças
Mily Balakirev: Scherzo n°2; 2 Mazurkas; Islamey
JUNHO
VERÃO NA CASA
Jun.
Sexta 3; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Leopold Hager direcção musical
Programa:
Antonín Dvořák: Serenada para sopros
P. I. Tchaikovski: Serenada para cordas
23
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
W. A. Mozart: Serenada nº 4 ou nº 9
Jun.
Domingo 5; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Leopold Hager direcção musical
Programa:
W. A. Mozart: Serenada nº 4 ou nº 9
Jun.
Terça 7; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
ART MUSIC ENSEMBLE
Luís Filipe Sá piano
Carlos Alves clarinete
Maria Kagan violino
Jose Despujols violino
Mateusz Stasto viola
Vicente Chuaqui violoncelo
Programa:
W. A. Mozart: Clarinet Quintet in A major, K 581 em Lá Maior
Robert Schumann: Piano Quintet in E flat major, Op. 44
Jun.
Domingo 12; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[RÚSSIA]
CORO CASA DA MÚSICA
Kaspars Putniņš direcção musical
Filipe Quaresma violoncelo
percussões nn
Programa:
Sofia Gubaidulina: Canticle of the Sun
24
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Jun.
Terça 14; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO FADO]
Jun.
Sábado 18; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
[RÚSSIA]
Portrait Heinz Holliger
Integral das Sinfonias de Prokofieff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Programa:
Sandor Veress: Transilvanian Dances
Heinz Holliger: (S)irató, in memoriam Sandor Veress
António Breintenfeld Sá-Dantas: nova obra para orquestra
Jovem Compositor em Residência
(estreia mundial; encomenda da Casa da Música)
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 7
Portrait Heinz Holliger
Apoio: Pro Helvetia
Jun.
Terça 21; 19h30
CM – SALA SUGGIA
Portrait Heinz Holliger
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Heinz Holliger oboé e direcção musical
Geneviève Strosser viola
Christopher Bolduc barítono
Programa:
Stefan Gervasoni: Concerto para viola e ensemble
Bruno Maderna: Concerto nº 1 para oboé e ensemble
Heinz Holliger: Lunea, para barítono e grande ensemble
Portrait Heinz Holliger
25
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Apoio: Pro Helvetia
Jun.
Quinta 23; 22h00
CM – SALA SUGGIA
Concerto de São João
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Jun.
Domingo 26; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO BARROCO BPI]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA
Laurence Cummings cravo e direcção musical
Dmitry Sinkovsky violino
Programa:
Maxim Berezovsky: Sinfonia em Dó maior
Anton Tietz: Concerto para violino
C.P.E. Bach: Concerto para cravo e pianoforte
Dmitry Bortniansky: Sinfonia concertante
J. Haydn: Sinfonia em Dó maior nº 37
JULHO
Jul.
Sexta 1; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Vencedor do 4º Prémio Internacional Suggia/Fundação Casa da Música
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[SUGGIA]
[RÚSSIA]
Integral das Sinfonias de Prokofieff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
26
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Michael Sanderling direcção musical
violoncelo nn
Programa:
Concerto para violoncelo e orquestra a anunciar
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 6
Jul.
Domingo 10; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Verão na Casa
Sonopolis / Serviço Educativo
Jul.
Terça 12; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO JAZZ]
Jul.
Sexta 15; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
Integral das Sinfonias de Prokofieff
Portrait Gabriel Prokofiev II
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
DJ Switch
Programa: A família Prokofieff
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 2
Gabriel Prokofiev: Concerto para gira-discos e orquestra
Gabriel Prokofiev: Novo Concerto para gira-discos e orquestra
(estreia mundial; encomenda da Casa da Música e…)
Jul.
Sexta 15; 24h00
CM – BAR CASA DA MÚSICA
DJ PROKOFIEV
27
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
DJ Switch
SETEMBRO
Set.
Sábado 10; 21h30
AVENIDA DOS ALIADOS
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Programa:
Franz von Suppé: Abertura Cavalaria Ligeira
Antonin Dvorak: Danças Eslavas nº 8
Alexander Borodin: Danças Polovtsianas
Bedřich Smetana: Dança dos Comediantes de “A noiva vendida”
Edward Elgar: Pomp and Circumstance nº 1
Leroy Anderson: Fiddle Faddle
Arturo Márquez: Danzon nº 2
P. I. Tchaikovski: Abertura 1812
TRANSGRESSÕES
Set.
Terça 13; 19h30
CM – SALA SUGGIA
Transgressões
Viagem de Inverno
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Peter Rundel direcção musical
Nuno Carinhas direcção cénica
Nuno Meira desenho de luz
Christoph Prégardien tenor
Programa:
Hanz Zender: Schuberts Winterreise
28
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Apoio: Goethe Institut
Set.
Sexta 16; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Transgressões
[SINFÓNICA CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Olari Elts direcção musical
Programa:
Gustav Mahler: Sinfonia nº 9
Set.
Domingo 18; 12h00
CM – SALA SUGGIA
Transgressões
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Olari Elts direcção musical
Programa:
Gustav Mahler: Sinfonia nº 9 (excertos)
Set.
Terça 20; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
PRÉMIO ACADEMIA DE SANTA CECÍLIA
Set.
Sábado 24; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Transgressões
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Brad Lubman direcção musical
Programa: Transgressões de Bach e Brahms
J. S. Bach / Leopold Stokovsky: Fantasia e Fuga em Sol menor BWV 542
J. S. Bach / Leopold Stokovsky: O Cravo Bem Temperado, Livro I (Prelúdio nº 24 em Si menor)
29
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
J. S. Bach / Arnold Schönberg: Prelúdio e Fuga em Mi bemol maior, “St. Anne”
Johannes Brahms / Arnold Schönberg: Quarteto com piano nº 1, op.25
Set.
Domingo 25; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Transgressões
[CICLO PIANO]
ELISSO VIRSALADZE piano
Programa: a anunciar
Set.
Terça 27; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
[RÚSSIA]
ART MUSIC ENSEMBLE
Maria Kagan violino
Carlos Alves clarinete
Luís Filipe Sá piano
Programa:
Alban Berg: Adágio para violino, clarinete e piano
Aram Khachaturian: Trio para piano, violino e clarinete
Igor Stravinsky: A História de um Soldado, versão para piano, violino e clarinete
Béla Bartok: Contrastes (Sz. 111) para violino, clarinete e piano
OUTUBRO
Out.
Sábado 1; 18h00
CM – SALA SUGGIA
Dia Mundial da Música
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Programa:
30
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Claude Debussy (Colin Mathhews arr.): La Puerta del Vino
Les sons et les parfums tournent dans l’air du soir
Ce qu’a vu le vent d’ouest
Pierre Boulez: Notations I, II, III, IV e VII
Luis de Freitas Branco: Paraísos Artificiais
Claude Debussy: La Mer
Out.
Domingo 2; 12h00 – a confirmar
CM – SALA SUGGIA
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Set.
Terça 4; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
PRÉMIO JOVENS MÚSICOS / ANTENA 2
Programa:
António Breintenfeld Sá-Dantas: nova obra para grupo de câmara
Jovem Compositor em Residência
(estreia mundial; encomenda da Casa da Música)
restante programa a anunciar
Out.
Sexta 7; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Joseph Swensen direcção musical
Rafael Kyrychenko piano
Programa:
Sergei Rachmaninov: Concerto para piano e orquestra nº 3
Antonin Dvorák: Sinfonia nº 9 “Do Novo Mundo”
31
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Out.
Domingo 9; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Joseph Swensen direcção musical
Programa:
Antonin Dvorák: Sinfonia nº 9 “Do Novo Mundo”
Out.
Terça 11; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO FADO]
OUTONO EM JAZZ
Out.
Datas a anunciar
CM – SALA SUGGIA, SALA 2
OUTONO EM JAZZ
Out.
Domingo 16; 12h00 – a confirmar
CM – SALA SUGGIA
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Out
Sábado 22; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
[RÚSSIA]
Portrait Georges Aperghis II
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Peter Rundel direcção musical
Teodoro Anzellotti acordeão
Programa:
32
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Georges Aperghis: Concerto para acordeão e orquestra
(estreia em Portugal: encomenda da Casa da Música, Bayerische Rundfunk “Musica Viva”)
Alexander Scriabin: Poema do Êxtase
Out.
Domingo 23; 18h00
CM – SALA SUGGIA
CORO CASA DA MÚSICA
Paul Hillier direcção musical
Programa: a anunciar
Out.
Terça 25; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO JAZZ]
Out.
Sexta 28; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Leopold Hager direcção musical
Programa:
Johannes Brahms: Serenada nº 1
Antonín Dvořák: Sinfonia nº 6
NOVEMBRO
Nov.
Terça 1; 19h30
CM – SALA SUGGIA
Portrait Heinz Holliger
Portrait Georges Aperghis III
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Peter Rundel direcção musical
Anssi Karttunen violoncelo
33
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Programa: Elogio da loucura
António Breintenfeld Sá-Dantas: nova obra para ensemble
Jovem Compositor em Residência
(estreia mundial; encomenda da Casa da Música)
Heinz Holliger: Engführung
Heinz Holliger: Ostinato Funebre
Georges Aperghis: Bloody Luna, concerto para violoncelo e ensemble
-Heinz Holliger: ad marginem
Robert Schumann/Manuel Hidalgo: Seis Fugas sobre o nome de B-A-C-H
Heinz Holliger: Der ferne Klang
Portrait Heinz Holliger
Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça
Nov.
Sábado 5; 16h00
CM – Foyers e Cibermúsica
Portrait Heinz Holliger
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Programa: Uma volta à Casa com Holliger
Heinz Holliger: (é)cri(t), para flauta
Studie über Mehrklänge, para oboé
Rechant, para clarinete
Klaus-ur, para fagote
Cynddaredd, para trompa em Fá
La Mort d’ENOB, para trombone
Elis, para piano
Récit, para quatro tímpanos de pedal (Parte 1)
Souvenirs trémaësques, para violino
Souvenirs trémaësques, para viola
Chaconne, para violoncelo
Preludio e Fuga, para contrabaixo
Portrait Heinz Holliger
Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça
Nov.
Sábado 5; 18h00
CM – SALA SUGGIA
34
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
[DESCOBERTAS SINFÓNICAS]
Portrait Heinz Holliger
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Heinz Holliger direcção musical
Thomas Zehetmair violino
Programa:
Heinz Holliger: Concerto para violino e orquestra
Claude Debussy: Khamma
Henri Dutilleux: Métaboles
Portrait Heinz Holliger
Apoio: Pro Helvetia / Arts Council da Suiça
Nov.
Domingo 6; 12h00
CM – SALA SUGGIA
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Nov.
Terça 8; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO FADO]
À VOLTA DO BARROCO
Nov.
Sexta 11; 21h00
CM – SALA SUGGIA
À Volta do Barroco
[SÉRIE CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Alina Ibragimova violino
Programa:
35
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Béla Bártok: Concerto para Orquestra
Dmitri Chostakovitch: Concerto para violino e orquestra nº 1
Apoio: Fundação Adelman
Nov
Sábado 12; 18h00
CM – SALA SUGGIA
À Volta do Barroco
[CICLO BARROCO BPI]
DIVINO SOSPIRO
Massimo Mazzeo direcção musical
Programa: a anunciar
Nov.
Domingo 13; 18h00
CM – SALA SUGGIA
À Volta do Barroco
[RÚSSIA]
[CICLO BARROCO BPI]
CORO CASA DA MÚSICA
Paul Hillier direcção musical
Programa:
Dmitry Bortnyansky e Música Russa Ortodoxa
Nov.
Terça 15; 19h30
CM – SALA SUGGIA
À Volta do Barroco
[RÚSSIA]
ALINA IBRAGIMOVA violino
Programa:
Luciano Berio: Sequenza VIII
J. S. Bach: Partita No.2 em Ré menor BWV1004
Heinrich Biber: Passacaglia em Sol menor
Béla Bartok: Sonata para violino
36
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Apoio: Fundação Adelman
Nov
Sábado 19; 18h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
À Volta do Barroco
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Paul Daniel direcção musical
Ana Quintans soprano
Robert Murray tenor
Andrew Foster-Williams baixo-barítono
Programa:
Joseph Haydn: A Criação
Nov.
Domingo 20; 18h00
CM – SALA SUGGIA
À Volta do Barroco
[RÚSSIA]
[CICLO BARROCO BPI]
ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA
Laurence Cummings cravo e direcção musical
Alina Ibragimova violino
Programa:
J. S. Bach: Concerto para cravo e cordas em Lá Maior BWV 1055 (versão para violino)
J. S. Bach: Concerto para cravo e cordas em Sol menor (reconstrução) BWV 1056R
Dmitry Bortnyansky: Concerto para cravo e orquestra
Apoio: Fundação Adelman
Nov.
Terça 22; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[CICLO PIANO EDP]
CHRISTINA E MICHELLE NAUGHTON piano
Programa: a anunciar
37
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Nov.
Sexta 25; 21h30 (conselho fundadores)
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Alexei Tanovitski baixo
Programa:
Modest Mussorgsky: Uma noite no monte calvo
Modest Mussorgsky/Dmitri Chostakovitch: Canções e Danças de Morte
Alexander Borodin: Danças Polovtsianas
Nicolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol
Nov.
Domingo 27; 12h00
CM – SALA SUGGIA
[SINFÓNICA AO DOMINGO CONTINENTE]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Baldur Brönnimann direcção musical
Programa:
Modest Mussorgsky: Uma noite no monte calvo
Alexander Borodin: Danças Polovtsianas
Nicolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol
Nov.
Terça 29; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
ART MUSIC ENSEMBLE
Luís Filipe Sá piano
Carlos Alves clarinete
Maria Kagan violino
José Despujols violino
Mateusz Stasto viola
Vicente Chuaqui violoncelo
38
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Programa:
Sergei Prokofiev: Ouverture on Hebrew Themes " op.34 para piano, clarinete e quarteto de cordas
W. A. Mozart: Piano Quartet G minor, K 478
Johannes Brahms: Clarinet Quintet op.115
DEZEMBRO
Dez.
Sexta 2; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Otto Tausk direcção musical
Afonso Fesch violino
Programa: Aimez-vous Brahms?
Johannes Brahms: Concerto para violino e orquestra
Johannes Brahms: Sinfonia nº 3
Dez.
Terça 6; 19h30
CM – SALA SUGGIA
Connect: New Music for New Audiences
REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA
Brad Lubman direcção musical
Programa:
Daniel Moreira: nova obra para ensemble e comunidade de músicos amadores
(estreia em mundial; encomenda da Casa da Música)
Christian Mason: nova obra para ensemble e comunidade de músicos amadores
(estreia em Portugal; encomenda da Art Mentor Foundation Lucerne)
Apoio: Art Mentor Foundation Lucerne
Dez.
Sexta 9; 21h00
CM – SALA SUGGIA
[SÉRIE CLÁSSICA]
39
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
[RÚSSIA]
Integral dos Concertos para piano de Rachmaninoff
Integral das Sinfonias de Prokofieff
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Stefan Blunier direcção musical
Raúl Peixoto da Costa piano
Programa:
Sergei Rachmaninoff: Concerto para piano e orquestra nº 4
Sergei Prokofieff: Sinfonia nº 3
MÚSICA PARA O NATAL
Dez.
Domingo 11; 12h00
CM – SALA SUGGIA
Música para o Natal
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
direcção musical nn
Programa: a anunciar
Dez.
Terça 13; 19h30
CM – SALA 2
[FIM DA TARDE]
[NOVOS VALORES DO JAZZ]
Dez.
Quarta 14; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Música para o Natal
Concerto Comemorativo do 50º Aniversário
CORO DO CÍRCULO PORTUENSE DE ÓPERA
ORQUESTRA SINFÓNICA DA ESMAE
José Eduardo Gomes direcção musical
Programa: a anunciar
Dez.
Sexta 16; 21h00 e Domingo 18; 18h00
40
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
CM – SALA SUGGIA
Música para o Natal
[SINFÓNICA FORA DE SÉRIE]
[RÚSSIA]
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
Michail Jurovsky direcção musical
narrador nn
Programa: O Quebra-Nozes
P. I. Tchaikovsky: O Quebra-Nozes
Dez.
Terça 20; 19h30
CM – SALA 2
Música para o Natal
[FIM DA TARDE]
[MÚSICA DE CÂMARA]
PRÉMIO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DO PORTO/CASA DA MÚSICA
Dez.
Sexta 23; 21h00
CM – SALA SUGGIA
Música para o Natal
[CICLO BARROCO BPI]
ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA
CORO CASA DA MÚSICA
Laurence Cummings direcção musical
Programa: Santíssimo Natal
Alessandro Scarlatti: Missa para o Santíssimo Natal
intercalada com obras de Clemens non Papa, Arcangelo Corelli, Jacob Gallus e Alessandro Scarlatti
41
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Bebé Waka
Paulo Neto e Bruno Estima
Domingo 13 Setembro, 11 Outubro, 3 Janeiro,
7 Fevereiro, 3 Abril, 8 Maio, 5 Junho
[0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00
Sala de Ensaio 2
Anikibebé
Ana Bento e Bruno Pinto
Domingo 20 Setembro, 18 Outubro, 15 Novembro, 20 Dezembro, 6 Março,
10 Abril, 1 Maio
[0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00
Sala de Ensaio 2
Na ponta dos dedos
António Miguel e Sofia Nereida Pinto
Domingo 27 Setembro, 1 Novembro, 6 Dezembro, 10 Janeiro, 14 Fevereiro, 24 Abril, 10 Junho
[0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00
Sala de Ensaio 2
Era uma vez…
Joana Araújo e Tiago Oliveira
Domingo 4 Outubro, 8 Novembro, 13 Dezembro, 17 Janeiro, 21 Feveiro, 13 Março, 15 Maio, 26
Junho
[0-23 meses] 10h30; [2-3 anos] 11h45; [4-6 anos (pré-escolar)] 15h00
Sala de Ensaio 2
42
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
SEMANAS ESPECIAIS
Gamelão Animado
Jorge Queijo e Maria Mónica
Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música,
Comunidades, Cidadãos Seniores
30 de Novembro a 4 de Dezembro 2015
Gamelão Animado
Jorge Queijo e Maria Mónica
Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música,
Comunidades, Cidadãos Seniores
09 a 13 de Maio 2015
Às Segundas-feiras
10h00; 11h15; 14h15
OUTUBRO-JUNHO
Percussão tradicional iTec
Bruno Estima e Artur Carvalho
Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música,
Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais
Sala de Ensaio 2
Percussão tradicional iTec kids
Bruno Estima e Artur Carvalho
Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos)
Sala de Ensaio 2
Outubro: 12 Novembro: 02, 09, 30; Dezembro: 7
Janeiro: 11, 18, 25 Fevereiro: 15, 22, 29; Março: 7, 14; Abril: 11, 18; Maio: 02, 16, 23, 30;
43
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
ABC dos porquês
Paulo Neto e Joana Araújo
Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos) e Básico 1º ciclo (1º e 2º ano)
Sala de Ensaio 3
Outubro: 12 Novembro: 02, 09, 30 Dezembro: 7
Janeiro: 11, 18, 25 Fevereiro: 15, 22, 29; Março: 7, 14; Abril: 11, 18; Maio: 02, 16, 23, 30;
Às Terças-feiras
10h00; 11h15; 14h15
OUTUBRO-JUNHO
Musikalinsky
Sofia Nereida Pinto e Nuno Peixoto
Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música,
Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais
Sala de Ensaio 2
Cenas Infantis
Sofia Nereida Pinto e Nuno Peixoto
Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 4 anos), Ensino Básico 1º ciclo (1º e 2º ano)
Sala de Ensaio 2
Outubro: 13, 20, 27 Novembro: 03, 11, 18, 25
Janeiro: 12, 19, 26; Fevereiro: 16, 23; Março: 01, 08, 15; Abril: 12, 19; Maio: 03, 17, 24, 31;
Às Quartas-feiras
10h00; 11h15; 14h15
OUTUBRO-JUNHO
Pedro e o lobo mentiroso
Paulo Neto e António Miguel
Escolas: Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional da Música,
44
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Nec. Especiais
Sala Ensaio 2
SonorEando
Paulo Neto e António Miguel
Escolas: Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos)
Sala Laranja
Outubro: 14, 28 Novembro: 04, 11, 25
Janeiro: 13, 20, 27; Fevereiro: 17, 24; Março: 02, 09, 16; Abril: 13, 20; Maio: 04, 18, 25;
Às Quintas-feiras
10h00; 11h15; 14h15
OUTUBRO-JUNHO
Caça-sons
Nuno Peixoto e Óscar Rodrigues
Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano do EB1) e Secundário, Ensino Vocacional da Música,
Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais
Digitópia
Outubro: 15, 22, 29; Novembro: 05, 12, 19, 26;
Janeiro: 14, 21, 28; Fevereiro: 04, 18, 25; Março: 03, 10, 17; Abril: 14, 21; Maio: 05, 19, 26;
Junho: 02;
Contos Russos
Tiago Oliveira e Joaquim Alves
Escolas:Ensino Pré-Escolar (a partir dos 3 anos), Ensino Básico e Secundário, Ensino Vocacional
da Música,
Comunidades, Cidadãos Seniores, Grupos com Necessidades Especiais
Sala de Ensaio 2
Outubro: 15, 22, 29; Novembro: 05, 12, 26;
Janeiro: 14, 21, 28; Fevereiro: 04, 18, 25; Março: 03, 10, 17; Abril: 14, 21; Maio: 05, 19, 26;
Junho: 02;
45
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Percussão Corporal
Joaquim Alves, Jorge Queijo, Artur Carvalho, Bruno Estima
Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música
Sexta-feira, 27 de Novembro; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30
No mundo dos sons!
Óscar Rodrigues, Sofia Nereida Pinto, Paulo Coelho de Castro, Pedro Augusto
Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música
Sexta-feira, 29 de Janeiro; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30
Escola a Cantar!
António Miguel, Paulo Neto, Tiago Oliveira, Joana Araújo
Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música
Sexta-feira, 18 de Março; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30
Orquestra da Escola
Nuno Peixoto, Peixe, Daniel Sousa, José Alberto Gomes
Escolas: Ensino Básico (a partir do 3º ano), Ensino Vocacional de Música
Sexta-feira, 20 de Maio; 10h00-12h30; Apresentação: 12h30
Coro do dia
Joana Araújo e Tiago Oliveira
Público Geral
Sábado, 24 Outubro; 11h00-13h00; 14h30-17h00; Apresentação: 17h00
Sala de Ensaio 2
Carnaval na Casa
Joaquim Alves e Luís Oliveira
46
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Público Geral
Sábado, 30 Janeiro; 11h00-13h00; 14h30-17h00; Apresentação: 17h00
Sala de Ensaio 2
Percussão Tradicional Portuguesa
Pancho e Serginho
Público Geral
Sábado, 16 de Abril; 11h00-13h00; 14h30-17h00; Apresentação: 17h00
Sala de Ensaio 2
(Duração cerca de 90 minutos)
Postais do Portugal Sonoro
Bruno Estima e Artur Carvalho
Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral
Sábado 17 de Outubro
Sala de Ensaio 2
Vamos cantar
Joana Araújo e Tiago Oliveira
Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral
Sábado 05 de Dezembro
Sala de Ensaio 2
Percussão corporal
Joaquim Alves e Artur Carvalho
Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral
Sábado 05 de Março
Sala de Ensaio 2
47
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Gamelão
Philippe Martins
Famílias (crianças a partir dos 6 anos), Público Geral
Sábado 14 de Maio
Sala de Ensaio 2
Opostos Bem-Dispostos
Teatro do Bolhão
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos (pré-escolar)):
Domingo 11; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos (pré-escolar):
Segunda 12; 11h00; 14h30;
Sala 2
Bebé Grigri
Factor E!
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos (pré-escolar)):
Domingo 29 de Novembro; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos (pré-escolar):
Segunda 30 de Novembro; 11h00; 14h30;
Sala 2
Orkestrioska!
Factor E!
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos):
Domingo 24 de Janeiro; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos (pré-escolar):
Segunda 25 de Janeiro; 11h00; 14h30;
Sala 2
PerlimpimPum!
48
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Factor E!
Ensino Básico (1º e 2º ano):
Sexta 26 de Fevereiro; 11h00; 14h30;
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos):
Domingo 28 de Fevereiro; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos (pré-escolar):
Segunda 29 de Fevereiro; 11h00; 14h30;
Sala 2
Pássaro de Fogo
Aquilo que vocês quiserem
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos):
Domingo 10 de Abril; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos:
Segunda 11 de Abril; 11h00; 14h30;
Sala 2
Sheiks do Shake
Factor E!
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos):
Domingo 22 de Maio; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos:
Segunda 23 de Maio; 11h00; 14h30;
Sala 2
Pequenos Piratas
GiraSol Azul
Famílias (crianças dos 3 meses aos 6 anos):
Domingo 19 de Junho; 10h00; 11h30; 16h00
Infantários 3-5 anos:
Segunda 20 de Junho; 11h00; 14h30;
Sala 2
49
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Dia Mundial da Música
6 Releituras de obras de J. S. Bach
100 flautas + 100 saxofones + 100 clarinetes
Direcção Musical: Pedro Neves
Escolas Vocacionais de Música
Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música
21h
Sala Suggia
Bandamóvel
Direcção Artística: Radar 360º
Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música
10h00/16h00
Vários locais da cidade
Príncipe des’Orientado
Ensemble de Gamelão Casa da Música
Direcção musical: Jorge Queijo e Maria Mónica
Escolas: Ensino Básico e Secundário
Sexta, 30 de Outubro, 11h00; 14h30
Famílias e Público Geral
Sábado 31 de Outubro 16h00
Sala 2
O Natal dos irmãos Grimm
[Natal]
Ensemble de gamelão da Casa da Música, Filipe Caco (actor)
Direcção musical: Jorge Queijo
Escolas: Ensino Básico e Secundário
Sexta, 11 de Dezembro, 11h00; 14:30
Famílias e Público Geral
Sábado 12 de Dezembro 16h00
Sala 2
50
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
A ser anunciado
[RUSSIA]
Direcção artística: Mário João Alves
Escolas: Ensino Básico e Secundário
Sexta, 15 Janeiro 11h00; 14h30
Famílias e Público Geral
Sábado 16 Janeiro, 16h
Sala 2
Layka film
[Invicta.Música.Filmes]
Direcção Musical: Factor E!
Sexta, 12 Fevereiro 11h e 14h30
Famílias e Público Geral
Sábado 13 Fevereiro, 16h00
Sala 2
Cha Cha Pum
Direcção musical: Bruno Estima, Artur Carvalho, Joaquim Alves, Tiago Oliveira
Sexta, 04 Março 11h e 14h30
Famílias e Público Geral
Sábado 05 Março, 16h00
Sala 2
Utopia
Ao Alcance de Todos
Direcção Artística: Sam Mason
XI Curso de Formação de Animadores Musicais
Público Geral
Terça-feira 22 de Março e Quarta-feira 23 de Março, 21h00
Sala 2
Gulag
Ao Alcance de Todos
Direcção Artística: Tim Yealland
Público Geral
Segunda-feira 4 de Abril, 21h00
Sala Suggia
51
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa
Dia Mundial da Voz
Direcção Musical: Érica Mandillo
Sábado, 16 Abril 16h
Sala 2
Casa que Canta
Dia Mundial da Voz
Coros Amadores
Domingo, 17 Abril 10h-16h
Vários espaços
O Canto da Casa
Dia Mundial da Voz
Coros Amadores
Domingo, 17 Abril 19h
Sala Suggia
Arraial
Direcção Musical: Retimbrar
Escolas: Ensino Básico e Secundário
Sexta, 22 Abril 11h e 14h30
Famílias e Público Geral
Sábado, 23 Abril 16h
Sala 2
Back in the USSR
[MÚSICA & REVOLUÇÃO]
StopEstra!
Direcção Musical: Tim Steiner
Movimento de Músicos do Stop
Terça-feira, 26 de Abril
21h00
Sala Suggia
Terra: Um projecto com vida
Projecto da Escola de Música Silva Monteiro
Escolas: Ensino Básico 1º Ciclo
52
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Sexta, 6 de Maio, 11h00 e 14h30m
Famílias e Público Geral
Sábado 7 de Maio, 16h00
Sala 2
103 Teclistas para Dª Helena /Maratona de concertos de instrumentos de tecla com alunos das
Escolas Vocacionais
Famílias e Público Geral
Domingo 29 Maio, 10h00 – 18h00
Vários espaços
Dia Mundial da Criança
Rometa e Julieu
Curso de formação de professores
Escolas ensino básico e secundário
Quarta-feira 01 de Junho; 11h e 14h30m
Sala Suggia
Maratona de violoncelistas
2 de Julho
vários espaços
Sonópolis
Espectáculo: 10 Julho, 18h00
Sala Suggia
53
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Rometa e Julieu
Factor E!
Datas a anunciar
Destinatários: Professores do Ensino Básico e Pré Escolar;
Audio Digital, MIDI e Síntese
Sábado: Audio Digital e MIDI
Domingo: Sintese Analógica e Digital
28 e 29 de Novembro
José Alberto Gomes & Pedro Augusto
Síntese Sonora - Sintetizadores vs Computadores
Sábado · Síntese Digital e componentes
Domingo · Sintetizadores analógicos e Sistemas modulares
16 e 17 Janeiro
José Alberto Gomes & Pedro Augusto
Música para Cinema
[Invicta.Música.Filmes]
Sábado: Film Scoring e Improvisação
Domingo: Composição em tempo real, SoundPainting e Sonorização de dados
20 e 21 de Fevereiro
Óscar Rodrigues
Música para jogos
Sábado: Introdução à a criação de conteúdos para jogos digitais
Domingo: conceptualização de um ambiente de jogo.
19 e 20 Março
Eduardo Magalhães
Arduino Synth - Sintetizadores DIY
54
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Sábado - effects pedals (Arduino intro + Mozzi intro)
Domingo - synthesizers (Arduino+MIDI)
23 e 24 Abril
Tiago Ângelo
Musical Hacking com openFrameworks
7 e 8 Maio
Nuno Hespanhol
Datas e conteúdos a serem anunciados
Horário: Segundas-feiras das 17:30 às 19:15
Local: Auditório EDP
XI Curso de Formação de Animadores Musicais
I módulo (Outubro a Dezembro) – Tim Steiner e Sam Mason
II módulo (Janeiro a Abril) – Duncan Chapman e Sam Mason
III (Maio, Junho) e IV (Julho) módulo – Paul Griffiths e Pete Letanka
55
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Tiago Oliveira e Daniel Sousa; segunda-feira
Paulo Neto e Bruno Estima; terça-feira
Artur Carvalho e António Miguel; quinta-feira
Começar a partir de 12 de Outubro
Segundas-feiras:
Outubro – 12, 26
Novembro – 2, 9
Dezembro – 7, 14
Janeiro – 11, 18, 25
Fevereiro – 1, 15, 22, 29
Março – 7, 14
Abril – 11, 18
Maio – 9, 16, 23, 30
Junho – 6, 13, 20, 27
Terças-feiras:
Outubro – 13
Novembro – 3, 10, 24
Dezembro – 1, 15
Janeiro – 12, 19, 26
Fevereiro – 2, 16, 23
Março – 8, 15
Abril – 12, 19, 26
Maio – 10, 17, 24, 31
Junho – 7, 14, 21, 28
Quintas-feiras:
Outubro – 15, 22, 29
Novembro – 5, 12, 26
Dezembro – 3, 10, 17
Janeiro – 14, 21, 28
Fevereiro – 4, 18, 25
56
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Março – 3, 10, 17
Abril – 14, 21, 28
Maio – 5, 12, 19, 26
Junho – 2, 9, 16, 23, 30
[Som da Rua – Sonic Street Ensemble]
Jorge Prendas, Pedro Cardoso (Peixe), Paulo Coelho e Daniel Sousa.
[Ensemble de Gamelão da Casa da Música]
Jorge Queijo, Maria Mónica.
[Digitópia Collective]
José Alberto Gomes.
[OGBE]
Pedro Cardoso (Peixe), Maria Mónica
[Orelhudo!]
[Dia Mundial da Música]
6 releituras de obras de J. S. Bach
100 flautas + 100 saxofones + 100 clarinetes
Direcção Musical: Pedro Neves
Escolas Vocacionais de Música
Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música
21h
Sala Suggia
Bandamóvel
Direcção Artística: Radar 360º
Quarta-feira, 1 de Outubro, Dia Mundial da Música
10h00/16h00
Vários locais da cidade
[Ao Alcance de Todos]
57
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Utopia
Ao Alcance de Todos
Direcção Artística: Sam Mason
XI Curso de Formação de Animadores Musicais
Público Geral
Terça-feira 22 de Março e Quarta-feira 23 de Março, 21h00
Sala 2
Gulag
Ao Alcance de Todos
Direcção Artística: Tim Yealland
Público Geral
Segunda-feira 4 de Abril, 21h00
Sala Suggia
[Dia Mundial da Criança]
Rometa e Julieu
Curso de formação de professores
Escolas ensino básico e secundário
Quarta-feira 01 de Junho; 11h e 14h30m
Sala Suggia
[Sonópolis]
Sonópolis
Espectáculo: 10 Julho, 18h00
Sala Suggia
[Digitópia]
Regime Tutorado das 16h00 às 18h30 de 3ª a Sábado de Setembro a Julho.
58
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
Regime Livre, todos os dias, excepto quando existam workshops
Espaço Digitópia
[Sonorium]
Regime Livre, todos os dias, excepto quando existam workshops
Sala Laranja
[Gamult]
Regime Livre, todos os dias
Foyer Renascimento
[PhonoBooth]
Regime Livre, todos os dias
Foyer Norte
Datas a serem anunciadas
Tokyo Bunka Kaikan – de 19 a 27 de Outubro 2015 e Julho de 2016 (datas a confirmar)
Palau da Música Catalana – 2 e 3 de Maio
GNRaction – Digitópia Itinerante a 30 de Setembro, 29 de Outubro, 18 de Novembro e 2
de Dezembro.
De Doelen (a confirmar)
59
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
PROGRAMA E CALENDÁRIO
60
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
No ano de 2015, muito embora se tenham verificado uma fraca evolução do poder de compra, elevadas taxas de
desemprego e uma alteração da matriz de consumo em Portugal, a Casa da Música alcançou no 1º semestre, um
crescimento do número de bilhetes vendidos e das receitas, bem como uma apreciação muito positiva da estratégia
desenvolvida ao longo do ano.
Prevê-se a manutenção desse cenário até ao final de 2015:

Um aumento do nº de bilhetes vendidos em 10% e um crescimento das receitas de 20,5% face ao ano
anterior;

Um incremento da captação de novos públicos – 19% de novos espectadores em concertos na Casa da
Música (14 % em 2014) e 37% nos Concertos da Avenida – 40% na BSP e 31% na OSCM – com um
crescimento de 10 pontos percentuais;

Uma acrescida captação de turistas estrangeiros – 18% em 2015, crescimento de 5 pontos percentuais
face ao ano 2014 (13% em 2014);

Apreciação muito positiva da estratégia de programação, comunicação e serviços prestados. Todos os
indicadores apresentam, à data, uma evolução positiva.
Estratégia (1-4)
2011
2012
2013
2014
2015*
Qualidade
3,57
3,67
3,72
3,79
3,85
Preço
3,24
3,39
3,51
3,54
3,63
Horário
3,45
3,32
3,60
3,60
3,61
Comunicação
3,33
3,15
3,20
3,28
3,28
Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
2
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Concertos na Avenida (1-4)
2014
2015
Programação
3,56
3,84
Dia/hora
3,86
3,88
Comunicação
3,25
3,40
Serviços (1-4)
2011
2012
2013
2014
2015*
Bilheteira
3,64
3,78
3,61
3,85
3,88
Frente de Casa
3,79
3,85
3,84
3,90
3,90
Visitas guiadas
3,59
3,74
3,74
3,80
3,84
Loja
3,53
3,58
3,55
3,65
3,71
Restaurante
3,34
3,39
3,38
3,39
3,27
Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
O posicionamento e a notoriedade da Casa da Música são resultado da percepção que o público tem da qualidade
da programação, dos serviços e da eficácia da sua comunicação. A ligação da região ao projecto é inegável, o
sentimento de pertença é forte e a capacidade de potenciar a atractividade do destino Porto é elevada.
É, por isso, objectivo da Fundação, para 2016, manter a estratégia seguida nos anos anteriores, e que bons
resultados têm tido.
O Plano de Comunicação e Marketing da Fundação Casa da Música manterá a sua orientação estabelecendo os
seguintes objectivos maiores:

MANTER O POSICIONAMENTO E A NOTORIEDADE DA MARCA CASA DA MÚSICA,
de forma a que, cada vez mais, o público, parceiros e outros stakeholders mantenham a informação
adequada que revele a importância e a qualidade do projecto artístico da Casa da Música, criando um
ambiente favorável à sua prescrição, designadamente na comunicação “WOM” – Word of Mouth

COMUNICAR CADA VEZ MELHOR A PROGRAMAÇÂO, CUSTOMIZANDO A MENSAGEM DE CADA
CONCERTO PARA CADA PERFIL DE PÚBLICO;
Pretende-se ajustar a mensagem e o modo de comunicar a cada um dos diferentes tipos de público,
procurando captá-lo e fidelizá-lo. Neste âmbito pretende-se melhorar a comunicação de cada concerto,
encontrando factos que despertem o interesse para cada perfil de público.

AUMENTO DO NÚMERO DE BILHETES VENDIDOS
Assegurando um crescimento generalizado dos bilhetes vendidos em todas as tipologias de concertos,
garantindo que nenhum concerto, no ano 2016, atinja taxas de BV inferiores a 25%.

INCREMENTO DO PREÇO DE VENDA MÉDIO DOS CONCERTOS.
3
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Seguindo uma política de preços que tenha em conta as características de cada concerto, ponderando o
preço de venda com a atractividade e nível de frequência dos clientes e uma política de descontos que faça
diminuir gradualmente os níveis de descontos atribuídos.
A segmentação de públicos permite conhecer melhor os desejos, necessidades e comportamentos de cada
conjunto de espectadores. Esses conhecimentos são tão mais úteis quanto menor a dimensão de cada
segmento, permitindo a definição de estratégias de comunicação e marketing mais customizadas e por isso
mais eficazes e assertivas.
Desde 2011, caracterizamos os clientes em 4 categorias – “muito frequente”, “frequente”, “pouco frequente”
e “assistência a um concerto pela primeira vez”. Para a definição da estratégia a encetar no ano 2016,
cruzámos o grau de frequência com o perfil etário, e encontrámos padrões de comportamento diferentes,
consoante o ciclo de vida de cada individuo. Assim, depois de analisados os públicos-alvo, chegamos
sumariamente às seguintes conclusões (estudo mais detalhado no anexo A):

O público mais frequente” e “ frequente” têm um peso elevado na estrutura de clientes (52%) e mais de
metade tem mais de 50 anos.
Caracterização
dos clientes
Casa da Música*
Muito
frequentes
(uma ou mais
vezes por
mês)
Frequentes
(uma ou mais
vezes por
trimestre)
Pouco
frequentes
(uma ou mais
vezes por ano)
Primeira
vez
15-30 Anos
13%
17%
22%
28%
30-50
23%
37%
38%
45%
Maiores de 50
64%
46%
40%
27%
Todos
29%
23%
29%
19%

À medida que a idade diminui o grau de frequência a concertos também diminui.

A idade não tem influência na distribuição geográfica dos clientes, mas a proximidade territorial à Casa
da Música afecta o grau de frequência. Mais de 80% dos clientes que frequentam a Casa habitam na
cidade do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Maia.

As ocupações profissionais com maior peso na estrutura de clientes são os estudantes, docentes e
reformados (44%). A ocupação profissional está intimamente ligada à faixa etária.
4
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS

O canal de promoção mais eficaz no segmento “muito frequente” é a agenda anual (independentemente
da idade). À medida que a idade diminui e o grau de frequência, o WOM – “ Word of Mouth” e a internet
aumento o seu peso como canal privilegiado de divulgação dos concertos.
Tendo em conta os resultados obtidos, as acções de comunicação e marketing a encetar no ano 2016, terão
como objectivos:

Customizar a comunicação, isto é, procurar diferenciar as mensagens por tipologia de cliente (idade vs
frequência vs canal vs mensagem)

Criar ritmos e momentos de comunicação para cada segmento de público

Adequar os canais de comunicação ao perfil de idade e comportamento de cada categoria

Entender os comportamentos de compra e estimular as vendas de bilhetes on line.

Adequar á promoção e publicidade às zonas geográficas de maior influencia.
Para que a Casa da Música tenha capacidade de atracção de novos públicos terá que empreender acções que
permitam que a música faça parte da própria cultura dos clientes, que se identifiquem com os projectos, com os
músicos, com o maestro, com o solista ou com os temas.
A comunicação tem ainda que privilegiar os aspectos mais relevantes da criatividade, inovação ou história de cada
concerto. O que se espera que aconteça numa execução? O que torna a música fácil ou difícil de ser tocada? Qual é
a passagem favorita do primeiro oboísta? Que passagem dá medo nas violas, por ser muito difícil? O que quis
transmitir o compositor com a obra? O que pensa o maestro da obra?
A comunicação terá que agitar, estimular o público a assistir aos concertos. Para cada concerto pretendemos
adoptar como procedimento a pesquisa de factos, curiosidades, efemérides sobre o programa, interprete ou
compositores, permitindo assim story tellings com conteúdos ricos e com maior viralidade e notoriedade. Assim, se
poderá criar um maior envolvimento com os nossos clientes e se aumentar a nossa capacidade de captação e
retenção de público.
Por outro lado os canais de comunicação estão em mudança e a Casa da Música tem procurado acompanhar esta
transição, na matriz de comunicação utilizada nos últimos anos. Note-se que:

Os jovens dos 16-24 anos utilizam os seguintes dispositivos (por ordem de preferência): Smartphones,
Computador, TV e Rádio, não recorrendo à Imprensa como meio de comunicação.

Os adultos têm maiores taxas de utilização na TV, a que se seguem os Smartphones, os Computadores, a
Rádio e a Imprensa.
5
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS

Os adultos com idades superiores a 75 anos não utilizam a web e recorrem à TV, Rádio e imprensa.
Assim, a forma e conteúdo da mensagem devem diferir consoante o público e o canal a que se dirigem:

As mensagens para o “público frequente” “e para público pouco frequente”; deverão ser diferentes
O público frequente privilegia a informação sobre o programa, o compositor, os solistas, o maestro.
Conhece a programação através da agenda, está atento ao lançamento da temporada, tem ligação
emocional com o projecto.
O público não frequente, necessita de um maior número de estímulos. A comunicação terá que ser mais
criativa, baseada em fatos curiosidades que estimulam a compra. O WOM – “ Word of Mouth” e a Internet
são os principais canais de comunicação pois trata-se de um público mais jovem.

A comunicação e mensagem utilizada nos canais on-line e off-line diferem na forma e conteúdo.
A comunicação on-line, mais direcionada para um público mais jovem e menos frequente, tem uma maior
diversificação de canais (redes sociais, e-mail marketing, blogues, site casa da musica, sites parceiros),
mais dinâmica e possibilita a criação e partilha de conteúdos mais criativos (imagens, testemunhos,
curiosidades).
A comunicação off-line direcionada para o público mais frequente e menos jovem, é mais directa na forma
e conteúdo.

O sistema gráfico definido quer para o on-line, quer para o off-line tem como objectivo criar narrativas de
comunicação criativas e estimulantes para o público menos frequente, incentivando o WOM – “ Word of
Mouth” e a compra de bilhetes

A comunicação dirigida para os jovem deve ser diferente da dos menos jovens.
Os jovens nasceram numa sociedade em que a informação, a comunicação e a transmissão de dados é
feita com enorme velocidade e facilidade. O conceito de comunidade, de rede social é extremamente
importante nas faixas etárias mais jovens, dai que as mensagns têm que ser criativas, com interesse e
capacidade de partilha (WOM – “ Word of Mouth” virtual)
A Fundação Casa da Música procurará, em 2016, incrementar a estratégia de customização da mensagem e dos
canais de comunicação segundo os seguintes públicos;
6
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
TIPO DE PÚBLICO
POR Cl. ETÀRIO
POR Cl. FREQUENCIA
CANAL
CARACTERÍSTICAS
PREFERENCIAL
DA MENSAGEM
Público juvenil
Ajustada à idade e ao concerto/ actividade
Até aos 30 anos
Não frequente
Pouco frequentador
Dos 30 aos 50 anos
Mais de 50 anos
Directa, Estimulante e Persuasiva
Canal on Line
Directa, Estimulante e ajustada ao gosto musical
Frequente
Informativa, contínua e envolvente
Não frequente
Directa, Estimulante e Persuasiva
Pouco frequentador
Directa, Estimulante e ajustada ao gosto musical
Frequente
Informativa, contínua e envolvente
Não frequente
Directa, Estimulante e Persuasiva
Pouco frequentador
Canal off line
Frequente
Directa, Estimulante e ajustada ao gosto musical
Informativa, contínua e envolvente
No ano 2016, manter-se-á a apresentação da programação em três momentos temporais:
À semelhança dos anos anteriores, apresentaremos a programação como um todo, em Novembro de 2015, dando
destaque às especificidades da temporada:
 País tema - Rússia ciclo transversal à programação anual, será o tema da abertura da Temporada 2016 e
será comunicado, com identidade própria ao longo do ano, enquanto fio condutor da programação através
de Brochura Anual, presença intensa na web e promoção específica para cada concerto. O País tema
será, também, objecto de um programa de Relações Públicas em colaboração com as embaixadas,
patrocinadores e imprensa com o objectivo de afirmar a dimensão eclética da Casa da Música,
capacidade de abertura e inovação.
 Os Ciclos temáticos (Mãe Rússia, Invicta.Música.Filmes, Música & Revolução, Transgressões e À Volta
do Barroco) e sazonais (Concertos de Páscoa, Consagração da Primavera, Outono em Jazz e Música
para o Natal) são momentos de celebração musical, concentrados no tempo que agregam, sob a alçada
de um tema, concertos das estruturas residentes e de artistas convidados. Com forte identidade temática
e conceptual (e distribuídos ao longo dos meses) constituem as âncoras de comunicação mensais. Com
identidade e campanhas de comunicação mais intensas contribuem para a construção do carisma,
7
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
personalidade e notoriedade da Casa da Música. Os Ciclos temáticos serão também, em conjunto com o
país tema, os principais eventos de Relações Públicas com a realização de aberturas com convidados.
 Ciclo de Piano (que mantém a aposta nos grandes nomes do circuito internacional a par das jovens
promessas portuguesas); e o Ciclo de Jazz (com as novas tendências e nomes consagrados), através de
uma comunicação em linha com o universo de cada um dos géneros.
 As Assinaturas da Casa da Música são também apresentadas em Novembro, sob a forma de temporada
e lançadas com o Cartão Amigo da Casa da Música. Esta iniciativa propõe um programa de descontos e
vantagens significativas na compra de uma assinatura para qualquer uma das temporadas anuais e
deverá garantir uma percentagem de vendas significativa antes do início do ano. Constitui um dos
principais momentos de comunicação, muito dirigido para o público mais frequente e que representa
cerca de 39% das vendas de bilhetes anuais de programação própria.
A apresentação da programação terá como principais elementos:

Conferência com os Órgãos de Comunicação Social, Amigos da Casa, Mecenas e Parceiros em 18 de
Novembro de 2015 às 18h30.

Lançamento da brochura assinaturas a 2 de Novembro com comunicação específica para os assinantes
2015.

Lançamento da Agenda Anual a 18 de Novembro de 2015.

Campanha web a partir de 19 de Novembro de 2015, com envio de e-flyer para base de dados, destaque
no site casa da música, Google ads e presença em sites parceiros.
Trimestralmente a programação é apresentada aos Órgãos de Comunicação Social, Amigos da Casa,
Mecenas e Parceiros promovendo os novos concertos (próprios ou em parceria) e reforçando as narrativas e
concertos já referidos na Agenda Anual, em encontro com o Director Artístico e programadores.
O Ciclo temático Verão na Casa, pela sua natureza temporal (Junho a Setembro) é também apresentado
trimestralmente. Assumido como o momento estival da Casa da Música, altura do ano em que a Casa sai fora
de portas para a cidade, terá uma imagem e campanha de comunicação própria.
Agregados de forma mensal, os concertos são promovidos individualmente com materiais e conteúdos
próprios adequados ao perfil do público e tipologia do programa.
8
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Resumindo:
FORMATO ON-LINE
FORMATO OFF-LINE
1. ANUAL
Vídeo da apresentação temporada 2016
Brochura 2016
Brochura 2016 formato web, versão PT
Brochura Serviço Educativo 2015/16
Brochura 2016 formato web, versão Ing.
Desdobrável Assinaturas
Brochura Serviço Educativo 2015/16, formato web
Vídeo de apresentação das assinaturas
Landing page e newsletter assinaturas
2. TRIMESTRAL
Vídeo Verão na casa
Agenda Verão na Casa
Newsletter Verão na Casa
Flyers concertos não clássica
3. MENSAL
Agenda mensal, formato web
Agenda Mensal
Newsletter mensal
Flyers mensais
Vídeos apresentação narrativas
Flyers concertos
E-flyers
Fotografias
Pequenos registos de eventos
Folhas de sala
Teasers de apresentação dos artistas em
residência
Teasers de apresentação dos concertos com
maestros titulares
Teasers de apresentação dos concertos com
solistas convidados
e-flyers com reportagens do concerto, prolongando
a experiencia do concerto
E- convites
Programas de sala
9
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Os estudos de público vêm revelando que a Fundação deve ajustar, cada vez mais, a sua matriz comunicacional ao
perfil do público que frequenta os concertos ou ao público que procura conquistar, utilizando diferenciados meios de
comunicação de forma a ajustar melhor a cada perfil de público e pela área de música da sua preferência.
Para chegar a todos os Públicos, e de forma mais eficaz, a Fundação Casa da Música diversificará os canais de
comunicação, continuando a produzir elementos mais tradicionais, como as agendas, as brochuras e flyers, bem
como a contratar espaços publicitários na imprensa, mas também a investir cada vez mais nas novas formas de
comunicação web - redes sociais, emails, publicidade online - de forma a chegar perto do público mais jovem.
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
2011
2012
2013
2014
2015*
Amigos, conhecidos (WOM –
Word- of - Mouth)
34%
26%
30%
25%
36%
Agendas anuais e mensais
30%
32%
31%
34%
29%
Web (site, facebook,
newsletters)
22%
30%
31%
33%
23%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Os dados recolhidos confirmam que o ajustamento da matriz de comunicação, procedimentos seguido nos últimos
anos – reforço da comunicação on-line, manutenção do investimento no offline e estabilidade na linha de
comunicação gráfica – tem tido bons resultados.
De salientar, no entanto, que se mantem a tendência de nos grande eventos exteriores, como o “Cais de Fado” ou
os concertos da Avenida”, a divulgação é fortemente suportada na publicidade tradicional, em meios exterior –
outdoors, mupis - e publicidade em imprensa, escrita e web.
10
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Concertos da Avenida
2014
Concertos da Avenida
2015
Amigos
33%
25%
Agendas e flyers
9%
7%
Web
23%
Publicidade
15%
20%
(12% facebook)
15%
Publicidade exterior
21%
18%
OCS
8%
Entidades ligadas ao Turismo
3%
Porto Lazer
2%
No ano 2016 iremos optimizar a tiragem das agendas anuais e diminuir o investimento na publicidade exterior,
dados os diferentes constrangimentos verificados no ano 2015 – diminuição do espaço disponível para colocação de
mupis “selvagens” e menor disponibilidade das Câmaras na disponibilização de espaços publicitários.
O acesso à internet é muito marcado por clivagens geracionais, sendo generalizado para a quase totalidade da faixa
dos 15 aos 24 anos, tornando-se progressivamente menor à medida que a idade avança.
O perfil do público que frequenta os concertos dos Agrupamentos Residentes, os meios de informação a que
recorrem e a necessidade de expor detalhadamente o programa artístico da Fundação impõem a manutenção do
investimento nos materiais impressos. Assim propõe-se o seguinte investimento para o próximo ano:
11
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
2013
2014
2015*
P2016
MATERIAIS IMPRESSOS
Brochura Anual
25.000
15.000
10.000
10.000
Brochura Serviço Educativo
15.000
12.500
12.500
10.000
Desdobráveis Serviço Educativo
18.000
18.000
0
0
Desdobrável Assinaturas
5.000
5.000
5.000
5.000
Agenda Verão na Casa
120.000
100.000
100.000
100.000
Flyers Verão na Casa
55.000
55.000
50.000
50.000
Agenda Mensal (10 exemplares)
720.000
720.000
720.000
720.000
Flyers mensais (10 exemplares)
50.000
55.000
55.000
50.000
Flyers concertos
185.000
135.000
145.000
120.000
1.700
1.400
1.200
600
Mupis não clássica
900
900
500
200
Metro
750
975
1.050
1.125
Cp Cartazes
300
600
0
0
432
309
289
300
3.930
4.080
4.550
4.500
250
200
60
50
EXTERIOR
Mupis clássica
PUBLICIDADE
Anúncios
Rádio
TV
* Estimativa 2015
12
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Os adultos têm como principais actividades na web: o acesso à informação, o upload de conteúdos e a compra e
venda de produtos. Trata-se de actividades de carácter mais utilitário e que articulam interesses de carácter lúdico e
laboral, o que reflecte muito a permeabilidade entre os tempos livres e os tempos do trabalho nas gerações mais
informatizadas.
As finalidades de utilização da internet por parte de homens e mulheres apresentam diferenças. Os homens
procuram conteúdos lúdicos – utilizam-na para ver filmes ou séries (em tempo real ou através de download) e para
jogar jogos de computador – e as mulheres recorrem à pesquisa de informação e leitura.
A Comunicação online terá como fundamentos essenciais bons conteúdos, sincronizados e personalizado, e como
principais objectivos:
 Melhorar a gestão dos diferentes canais – site, social media, imprensa, e-mail, “corporate
communications” – para garantir maior eficácia das mensagens transmitidas;
 Personalizar, customizar - adaptando os conteúdos e diferentes canais digitais ao perfil de cada segmento
(sexo, idade, perfil de consumo, local de residência), de modo a aumentar a eficiência da comunicação;
 Avaliar a presença em novos canais – podcast, blogues;
 Garantir cadência / regularidade em todos os canais de comunicação;
 Maior eficácia e capacidade de penetração em “novos públicos”;

Melhorar a relação com os actuais membros da comunidade web da Casa da Música;
.
 Alargar e diversificar o espectro de parceiros de comunicação no mundo digital e aprofundar as relações
já existentes;
Dada a especificidade, versatilidade, criatividade e inovação da web, as acções têm de ser desenvolvidas, em
conformidade com as diferentes tendências e articulando todos os canais, sejam eles detidos pela Casa da Música
ou pagos, de forma a aumentar a eficácia dos mesmos e fomentar a prescrição da Casa pelos nossos clientes.
Assim, reforçaremos as acções nos “Owned” e “Paid” media:
13
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Canal
Objectivo
Benefício
Desafio
Site
Estimular relações de longo
 Controlo da informação
Este tipo de comunicação é
Facebook
prazo com clientes (actuais
 Boa relação custo / eficiência
menos “credível” e tem um
Twitter
e potenciais) e media.
 Versatilidade dos meios
efeito de escala mais difícil
 Possibilidade de
Instagram
Pinterest
segmentação de público
Blog
(Owned media)
Publicidade online
Base de comunicação
 Imediatismo
Anúncios
catalizador para outros
 Efeito de escala
Search pago
canais
 Necessidades de
investimento cada vez
mais elevadas.
(Paid media)
Clientes:
“Criar” clientes com ligações
 Credibilidade
 Não é controlável
 Buzz
emocionais e funcionais
 Papel relevante em
 Resultado de um bom
 Viral
com o projecto.
processos de compra
 Word –of-Mouth (WOM)
 Transparência na informação
trabalho nos canais
Owned e Paid media
 Pode ser negativa
O novo portal, lançado a 04 de Março, permitiu um crescimento dos indicadores – page views, utilizadores, visitas –
em 2014 e no 1º semestre de 2015.
Paralelamente continua a ser um importante canal de venda de bilhetes.
2013
2014
2015*
Page Views
2.337.368
2.438.513
2.847.918
Utilizadores
376.051
436.362
554.362
Visitas
611.747
704.959
867.400
2:38
2:41
02:35
Canais de venda
2013
2014
2015*
Bilheteira
58%
65%
62%
Internet
42%
35%
38%
Duração média
* Estimativa final do ano
* Estimativa final do ano
14
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
No ano 2016, propõe-se:

Aplicar as correcções e melhorias ao novo site Casa da Música, nomeadamente ao nível do
Umbraco e SEO.

Continuar com a inserção de conteúdos no arquivo digital Casa da Música;

Incrementar a utilização de conteúdos “ricos” e com maior viralidade e notoriedade – multimédia,
factos, curiosidades, efemérides associadas ao programa, intérpretes ou compositores de cada
concerto ou actividade – em diversas áreas do site, de forma apelativa e estruturada.

Construção de landing pages para cada narrativa, permitindo um melhor SEO e customização de
conteúdos.

Implementar a solução mobile do site.
As redes socias têm vindo a desempenhar um papel muito importante na divulgação das actividades da Fundação,
criando relações com a comunidade que a rodeia. Para além das acções desenvolvidas na web, reforçamos a
presença, com a colocação de plasma no lobby de entrada, onde estimulamos os clientes e visitantes a interagir
com as redes sociais através da visualização de um mural social.
Esta rede social tem sido estratégica na comunicação da Casa. Nos últimos anos a conta Casa da Música tem tido
um crescimento sustentado na comunidade de fãs, com crescente interactividade e proactividade nas partilhas de
post.
Em 2015 (1º semestre) alcançaram-se os 357.014 fãs (+1%), valor que tem em conta a descontinuidade do
facebook do Bar Casa da Música, o que implicou uma quebra de mais de 9.000 fãs. A taxa de penetração situou-se
nos 7,1% (crescimento de 4 pontos percentuais face a 2014) e colocámos mais de 450 posts no 1º semestre do ano.
A utilização desta rede social foi de particular importância na promoção dos Concertos na Avenida em 2015, uma
vez que cerca de 12% (16% na Sinfónica e 9% na Banda) referiu que teve conhecimento dos concertos através da
mesma.
Seguiremos a estratégia dos anos anteriores, postando conteúdos que permitam incrementar a notoriedade dos
concertos e aumentar a conversão em bilhetes vendidos.
15
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
É também objectivo para 2016 incrementar as acções promocionais e de RP junto dos seguidores mais
influenciadores de opinião.
A Casa da Música encetou as primeiras acções no ano 2014, em 2015 estamos a consolidar a presença nesta rede
com um aumento significativo do número de posts, acompanhando as actividades da Casa – 10º aniversário,
bastidores, concertos no exterior, montagens – de forma a suscitar a curiosidade e o interesse dos seguidores.
Propõe-se continuar estas acções em 2016, procurando o envolvimento de músicos, compositores, intervenientes
nas actividades educativas.
INSTAGRAM
2015*
Seguidores
2.500
Posts
300
Interacções
10.000
* Estimativa final do ano
O Twitter é uma rede social com potencial de crescimento em Portugal, num segmento de idades superiores aos 35
anos, e por isso acreditamos que devemos continuar a investir neste canal.
TWITTER
2012
2013
2014
2015*
Seguidores
2.063
3.044
4.133
7.500
Tweets
n.a
75
263
300
Referências ao perfil
n.a
228
718
900
* Estimativa final do ano
Logo depois do Instagram, o Pinterest foi a rede social que mais cresceu (em termos percentuais) em Portugal no
ano de 2014.
A Casa da Música assegurou o url pinterest.com/casadamusica em 2013, mas foi com o Verão na Casa 2015 que
inicíamos actividade nesta rede social, sobretudo vocacionada para a fotografia. Esta rede social foca-se sobretudo
na angariação de seguidores em torno de ideias e projectos.
Para o ano 2016 procuraremos ter uma presença mais activa no Pinterest através da comunicação das narrativas
ou eventos cénicos que permitam criar conteúdos inovadores para esta rede.
16
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
A comunicação será tanto mais eficaz quanto maior a sua personalização. Seguindo este princípio, procedemos à
“limpeza” da base de dados. Assim, actualmente temos um total de 76.923 clientes, dos quais 56.118 são activos.
ACTIVOS COM MAIS DE 10 E-MAILS ABERTOS
27.009
no 1º Semestre
ACTIVOS COM MENOS DE 10 E-MAILS
17.395
ABERTOS no 1º Semestre
Foram enviados mais de 1 milhão de e-mails com mais de 60.000 cliques no 1º semestre do ano.
Emails
2013
2014
2015*
2.262.194
2.999.775
3.000.000
149.667
197.927
200.000
enviados
Cliques totais
* Estimativa final do ano
Para 2016 temos como objectivos:

Estudar o melhor sistema de CRM para a actividade da Casa e se possível implementa-lo ainda em 2016.

Reforçar a segmentação da base de dados de contactos Casa da Música, a partir do histórico de acções
do utilizador, do perfil de preferências e das características do conteúdo a veicular;

Continuar a estratégia de melhorar a articulação com o CRM da bilheteira, para melhoria e aumento da
base de dados;

Reforçar o envio de campanhas “Reveja os melhores momentos” e “Fim-de-semana na casa”, incentivando
a venda de bilhetes e prolongando a experiência do concerto e assim criando laços mais fortes com o
projecto
17
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
No ano 2015 continuou-se a estratégia de investimento no online, que permite um retorno de visibilidade imediato e
é uma base de comunicação catalizadora para outros canais – site, redes sociais.
Publicidade online
2014
2015 *
(nº impressões)
(nº impressões)
16.053.840
17.500.000
627.248
3.500.000
1.115.664
2.500.000
Facebook
Google adwords
Publico online
*Estimativa final do ano
No ano 2016 continuar-se-á a estratégia de investimento publicitário no online com campanhas pagas no facebook e
no Google, a promover a realização de parcerias de publicidade display com os mass media e a realização de
passatempos.
Continuar-se-á a desenvolver campanhas de “Google Ads Pesquisa” e “Google Ads Display”, pretendendo que
sempre que seja realizada uma pesquisa acerca de compositores, maestros, obras e músicos que estejam
enquadrados na programação Casa da Música, os concertos associados a estes apareçam nos primeiros
resultados.
Em 2015 tivemos um aumento exponencial dos conteúdos e visualizações muito devido ao 10º aniversário da Casa.
No ano 2016 manteremos a estrutura dos conteúdos no entanto é expectável na ter as mesmas taxas de
crescimento.
Nr. Spots
Visualizações
2013
2014
2015*
2013
2014
2015*
Spots
20
10
11
23.925
43.279
166.445
Teasers
9
5
10
17.610
2.182
15.000
Reportagens
24
48
130
5.199
48.762
250.000
Entrevistas
58
49
60
24.431
36.556
100.000
Total
111
84
143
71.165
42.217
531.445
*Estimativa final do ano
18
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
O Sistema de gráfico a adoptar pela Fundação Casa da Música procurará facilitar a compreensão da comunicação,
mas também estimular o público a frequentar os concertos.
Analisando os conteúdos programáticos dos ciclos, conceberemos narrativas visuais tendo como mote o País Tema
e para cada um dos ciclos, quer temáticos quer sazonais. As imagens que daí resultarem serão utilizadas na
comunicação anual, ilustrando a Brochura, e na comunicação de cada ciclo.
No ano em que a Rússia é o País tema, surgiu como natural a influência do construtivismo russo, sendo inspiração
para a concepção das narrativas visuais. Assim, recorrer-se-á, de forma genérica, à utilização de
elementos geométricos, cores primárias e fotomontagem na concepção dos materiais.
Naquilo que é a sua estrutura, manteremos a linha gráfica que tem vindo a acompanhar a comunicação dos
Agrupamentos Residentes, introduzindo-se apenas alguns ajustes de composição, nomeadamente nos anúncios.
A imagem gráfica acompanhará a especificidade de cada concerto, centrando-se no que de mais estimulante o
programa tem.
19
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
À semelhança dos anos anteriores, os concertos dos Ciclos de Piano e Jazz terão uma imagem centrada no artista e
com uma carga emotiva e sentimental forte, usando diferentes linguagens de acordo com os ciclos.
Os conteúdos multimédia, os vídeos produzidos para a web e as imagens do site seguirão a linha visual das
narrativas.
O Serviço Educativo desenvolve um enorme número de actividades, permitindo que cada pessoa, isoladamente ou
em grupo (indivíduos, famílias, docentes, alunos, comunidades, especialistas, amadores ou simples ”curiosos”) e em
qualquer momento da sua vida, possa estabelecer relações com o universo musical.
O Serviço Educativo fomenta a abertura do projecto à sociedade, a formação de novos públicos, o gosto pela
música, a aquisição de conhecimentos (curso de história da música, curso de formadores musicais) e por isso é
fundamental dar a conhecer ao público as actividades desenvolvidas; as iniciativas a decorrer com as universidades
e escolas; e as parecerias com as instituições culturais na área da música e outras artes.
A estrutura da programação para o ano 2015/16 mantém na sua génese a estrutura dos anos anteriores. Assim, a
comunicação e divulgação das actividades do Serviço educativo será segmentada de acordo com os seus principais
núcleos programáticos (Espectáculos, Workshops, Formação e Fora de Serie), tendo em conta os principais
destinatários: docentes, alunos, público especializado, comunidades e público geral.
O público mais jovem da Casa da Música está intimamente ligado às actividades educativas, quer pelo efeito
prescritor dos pais, quer pelo trabalho regular que é efectuado pelo Serviço Educativo com as escolas.
O público juvenil (14-18 anos) com maior autonomia e mais sujeitos a diferentes estímulos para actividades de lazer,
é o segmento com menor representatividade tanto nas actividades educativas como na programação regular
(concertos) e é por isso objectivo da Casa da Música encetar estratégias de comunicação e marketing que permitam
uma maior captação e atracção do mesmo.
Os estudantes e docentes são ao mesmo tempo frentadores e prescritores das actividades da Casa da Música, e
por isso é também fundamental que a Casa da Música tenha uma presença inovadora e com elevadas taxas de
penetração neste segmento utilizando diferentes estratégias de comunicação.
A comunicação do Serviço Educativo deverá realçar o seu carácter inovador, a diversificação dos seus públicosalvo, assim como a utilização e o desenvolvimento de novas tecnologias de informação associadas à criação
musical ( Digitópia, Orelhudo..) através de content marketing com a a criação e partilha de conteúdos ( a imagens,
testemunhos e reportagens sobre a programação regular e os grandes eventos) para captar e educar os diferentes
públicos.
20
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
A brochura anual, com distribuição própria e em parceria com a Porto Editora é fundamental para fazer chegar
informação do projecto educativo à rede de escolas, às comunidades, às instituições da região do Grande Porto e ao
Público em geral.
A comunicação do Serviço Educativo deverá ainda apoiar-se fortemente nos Órgãos de Comunicação Social para a
divulgação ao grande público do seu programa e, em particular, dos seus projectos especiais.
O plano de acção a desenvolver, no ano 2016 terá em conta a matriz núcleos programáticos e destinatários, mas
também o perfil etário e caracter prescritor (pais e filhos) do público das actividades educativas e concertos.
A quebra de audiências nos canais tradicionais, tem sido acompanhada pelo crescimento de meios inteiramente
digitais, nascidos da e para a Internet, criam-se espaços comunicação - Facebook, Instagram, Pinterest – e
conteúdos dinâmicos e virais.
A intensidade da utilização da internet está inversamente relacionada com idade, é por isso fundamental que a Casa
da Música tenha uma presença inovadora e criativa nos canais on line. Assim propõe-se:
- Criação de conteúdos dinâmicos e virais no Facebook do Serviço Educativo e ligação deste ao
Facebook da Casa da Música ( content marketing)
- Utilização mais intensiva do Instagram com partilha de conteúdos, passatempos relativos às
actividades educativas.
- Inicio da utilização do Pinterest com criação de álbuns e pins de conteúdos relacionados com
workshops, activas formativas, backstage,ensaios..
As actividades direccionadas para o público geral já são, hoje, enviadas na newsletter mensal. É
objectivo para o próximo ano produzir newsletters com conteúdos específico, direccionadas para
escolas ou comunidades, bem como e-flyers para um público mais jovem ou especializado.
É prioritário intensificar a inserção de conteúdos – fotografias, vídeos, testemunhos no decorrer dos
projectos, workshops e concertos – criando novas dinâmicas de comunicação.
21
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
É prioritário consolidar a presença dos conteúdos do SE e, parceiros on line – Porto Editora, Iporto,
Pumpkin entre outros.
Propomo-nos desenvolver um conjunto de aplicações (em colaboração com factor E!) que promovam a
interactividade com os diferentes públicos – Tutofonia e Digitópia – potenciando a criação de
comunidades virtuais e integrando múltiplas linguagens.
A comunicação do Serviço Educativo será reforçada através da visualização dos conteúdos criadosimagens, testemunhos e reportagens sobre a programação regular e os grandes eventos- permitindo
posicionar e dar notoriedade à programação educativa junto dos cliente que frequentam a Casa da
Música.
i)
A divulgação das actividades educativas acompanha o calendário escolar e por isso anualmente a
programação é apresentada em duas fases (Janeiro a Julho e Setembro a Outubro). Pela sua
especificidade e destinatários, o principal meio de divulgação das actividades educativas é a agenda
anual distribuída nacionalmente por todas as escolas básicas e secundárias do País. A agenda é
segmentada de acordo com os blocos programáticos – Espectáculos, Workshops, Formação e Fora de
Série – e tem como principais destinatários os docentes, alunos e público especializado e público geral.
O design gráfico da agenda é o fio condutor de todo o sistema gráfico (materiais off-line e on-line)
ii)
Produção de materiais específicos (flyers, desdobráveis) para os Primeiros Concertos, Concertos para
Todos e Workshops para famílias;
iii) Produção de materiais de comunicação específicos que englobem actividades educativas e concertos
(Narrativas, Abertura do País Tema, Festivais);
iv) Produção de programas de sala mais completos que permitam a introdução de materiais didáticos
adequados aos diferentes públicos, prolongando assim a experiência vivida.
22
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS

Bilhetes cruzados entre concertos e com actividades educativas.

Criação regular de Happy days - dias especiais em que um cliente assíduo pode convidar um amigo ou
trazer um familiar.

Apoio no desenvolvimento de acções de contacto directo efectuadas pelos colaboradores do SE com as
Escolas e Comunidades.
O design gráfico seguiu a estratégia desenvolvida nos últimos dois anos e que tão bem bem-sucedida tem
sido, quer na eficácia da comunicação das actividades educativas, quer na adaptação aos diferentes canais
de comunicação (off-line e on-line)
O sistema gráfico baseia-se na ilustração da programação, procurando-se uma imagem apelativa e
consentânea com a sua diversidade – actividades e públicos. Assim, foi endereçado um convite a 3
ilustradores, destinando a cada um, blocos programáticos com base no qual foram desenvolvidas diferentes
técnicas de ilustração.
23
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
O orçamento de comunicação e marketing ascende a 420.000€, o que traduz uma
quebra de 9% face a 2015.
DESCRITIVO
Nr.
conc.
GERAL off-line
%
46,4%
agendas mensais ( 10 meses) com
distribuição nacional
Orç. Mk
2015
194.750 €
Materiais
( brochuras)
188.250 €
Outros
4.500 €
google ads
-
€
WEB
facebook ads Conteudos Multim.
-
€
-
€
Publicidade
(Jornais)
- €
Publicidade
(Outros)
2.000 €
155.000 €
155.000 €
flyers ( 10 meses)
3.500 €
3.500 €
cartazes
2.000 €
2.000 €
Agenda anual
20.500 €
17.500 €
2.000 €
1.000 €
Agenda SE
Flyers SE
12.250 €
1.500 €
8.750 €
1.500 €
2.500 €
1.000 €
37.500 €
1.000 €
GERAL on-line
8,9%
-
€
1.000 €
Programação ( concertos)
Serviço Educativo
ASSINATURAS/ Lançamento temporada
3,8%
15.900 €
Brochura
2.500 €
5.900 €
2.500 €
1.500 €
Anunciar a temporada
8.500 €
8.000 €
20.000 €
7.000 €
1.500 €
6.500 €
1.500 €
17.500 €
2.500 €
1.000 €
500 €
1.000 €
3.500 €
1.500 €
1.000 €
500 €
1.000 €
3.500 €
1.500 €
€
55.800 €
3.000 €
-
€
15,7%
65.800 €
7.000 €
48
7,2%
30.300 €
1.500 €
28.800 €
REMIX
9
1,3%
5.650 €
250 €
5.400 €
OBCM
6
0,9%
3.850 €
250 €
3.600 €
CORO
7
1,0%
4.200 €
-
€
4.200 €
PIANO
9
1,9%
7.900 €
2.500 €
5.400 €
JAZZ
10
1,8%
7.500 €
1.500 €
6.000 €
Clubbing
M. Câmara
4
12
1,5%
0,0%
6.400 €
- €
1.000 €
2.400 €
Concertos AR e Ciclos*
-
€
-
€
-
€
PAIS TEMA - Russia
2,0%
8.250 €
250 €
FESTIVAIS / Ciclos**
10,3%
43.200 €
15.500 €
Mãe Russia
1,0%
4.400 €
Invicta.música.filmes
1,2%
4.900 €
Morte e Resurreição
0,5%
2.300 €
Consagração da Primavera
1,8%
7.400 €
4.000 €
300 €
300 €
Música & Revolução
1,2%
4.900 €
1.500 €
300 €
102 anos Helena Sá e Costa
0,0%
Verão na Casa
1,5%
6.300 €
2.500 €
Transgresões
1,1%
4.700 €
1.500 €
Outono em Jazz
1,0%
4.000 €
Á Volta do Barroco
Música para ao Natal
1,0%
0,0%
4.300 €
- €
-
500 €
2.500 €
18.900 €
1.800 €
€
2.100 €
200 €
500 €
2.100 €
200 €
2.100 €
200 €
500 €
2.100 €
200 €
300 €
500 €
2.100 €
200 €
500 €
500 €
500 €
2.100 €
200 €
200 €
200 €
500 €
2.100 €
200 €
1.500 €
200 €
2.100 €
200 €
1.500 €
- €
500 €
2.100 €
200 €
24.700 €
80.700 €
€
1.900 €
1.500 €
300 €
300 €
-
1.500 €
300 €
300 €
54.600 €
9.000 €
9.000 €
Estudio Dobra
5,4%
22.800 €
22.800 €
João Messias
Diogo Rapazote
2,9%
2,6%
12.000 €
10.800 €
12.000 €
10.800 €
€
420.000 €
54.600 €
214.500 €
51%
70.000 €
17%
11.400 €
3%
10.400 €
2%
6%
19%
8.300 €
2%
*média de 3 anuncios por concerto
** publicidade ( 3 anuncios 1/4 pagina e um de
uma página)
-
€
2,1%
100%
3.000 €
- €
3.200 €
1.900 €
-
13,0%
TOTAL
-
5.000 €
Distribuição
Custos Gerais
€
2.000 €
2.400 €
sweatshirts
Conf. Imprensa ( materiais)
SINFÓNICA
-
610.000 €
24
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS

52% Assiste regularmente aos concertos

O segmento – maiores de 50 anos – tem um peso muito grande na estrutura de clientes

O peso dos mais jovens (15-30 anos) vai diminuindo à medida que aumenta o grau de assistência aos
concertos, é por isso um público com maior dificuldade de fidelização
Caracterização dos
clientes Casa da Música*
Muito frequentes
(uma ou mais vezes
por mês)
Frequentes (uma
ou mais vezes por
trimestre)
Pouco frequentes
(uma ou mais vezes por
ano)
Primeira vez
15-30 Anos
13%
17%
22%
28%
30-50
23%
37%
38%
45%
Maiores de 50
64%
46%
40%
27%
Todos
29%
23%
29%
19%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)

A zona geográfica de grande influência da Casa da Múica situa-se no Porto, Gaia, Matosinhos,
Maia e Aveiro.

O efeito proximidade tem influência no grau de frequência e é inversamente relacionado. Cerca de
88% dos “clientes mais frequentes” habitam nas 5 regiões atrás indicadas, o peso desce para 65%
no publico que assistiu a um primeiro concerto no ano 2015.

O efeito idade não tem grande influência na distribuição geográfica dos clientes.
25
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Muito frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores de 50
Todos
Porto
49%
61%
61%
60%
VNG
2%
5%
9%
7%
Matosinhos
2%
15%
12%
12%
Maia
5%
4%
4%
4%
Aveiro
15%
1%
4%
5%
Total
73%
86%
90%
88%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores de 50
Todos
Porto
63%
46%
58%
54%
VNG
7%
9%
8%
8%
Matosinhos
2%
12%
10%
10%
Maia
2%
8%
3%
5%
Aveiro
14%
5%
2%
5%
Total
88%
80%
81%
82%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Pouco Frequentes
15-30 Anos
30-50
Mais de 50
Todos
Porto
38%
33%
31%
33%
VNG
7%
14%
22%
16%
Matosinhos
10%
4%
6%
6%
Maia
0%
10%
4%
5%
Aveiro
13%
6%
8%
5%
Total
68%
67%
63%
65%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Primeira vez
15-30 Anos
30-50
Maiores de 50
Todos
Porto
36%
23%
29%
28%
VNG
9%
11%
6%
9%
Matosinhos
7%
10%
4%
7%
Maia
7%
2%
4%
4%
Aveiro
5%
7%
6%
6%
Total
64%
53%
43%
54%
26
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)

As “ocupações profissionais” com maior peso na estrutura de clientes são os estudantes,
docentes e reformados (44%).

Os reformados têm um maior peso nos muito frequentes e os estudantes no segmento de
público que frequenta a Casa da Música pela primeira vez.
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco frequentes
Primeira vez
Todos
Empresário
Trabalhador por
conta de outrém
Estudante
4%
6%
4%
3%
4%
33%
44%
49%
52%
44%
7%
12%
11%
18%
12%
Docentes
19%
13%
12%
9%
13%
Doméstico(a)
1%
2%
1%
0%
1%
Desempregado
5%
1%
4%
3%
4%
Reformado
29%
18%
17%
12%
19%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)

O canal de informação privilegiado do “público mais frequente” (independentemente da idade) é as
agendas da Casa da Música.

O público que frequenta menos assiduamente a Casa tem maioritariamente acesso à informação
dos concertos através do “WOM” – Word of Mouth e da Web. Maior preponderância da internet no
público mais jovem.

A publicidade tem um peso menor na prescrição dos concertos, sendo certo que o investimento foi
activamente reduzido nos últimos anos. Nos festivais Cais de Fado e Concertos da Avenida o
investimento é proporcionalmente muito maior e o seu peso também.
27
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Muito frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Amigos
41%
15%
11%
16%
Agendas
39%
48%
65%
57%
Web
15%
28%
18%
20%
Publicidade
0%
5%
4%
4%
Total
95%
96%
98%
97%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Amigos
23%
31%
33%
31%
Agendas
23%
20%
31%
25%
Web
47%
33%
21%
30%
Publicidade
0%
8%
12%
8%
Total
93%
92%
97%
94%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Pouco frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Amigos
51%
40%
51%
47%
Agendas
15%
17%
22%
18%
Web
27%
25%
16%
22%
Publicidade
1%
9%
10%
8%
Total
94%
91%
99%
95%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Primeira vez
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Amigos
52%
44%
51%
51%
Agendas
6%
10%
14%
10%
Web
32%
21%
18%
23%
Publicidade
5%
7%
6%
6%
Total
95%
82%
89%
90%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
28
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS

O canal de venda com maior peso é a bilheteira.

A Web tem um peso crescente à medida que diminui o nível de frequência. O peso deste canal
poderá ser incrementado com investimentos no mobile.

Os convites têm um peso maior no estudo, face aos números do sistema de bilhética, pois incluem
ofertas de clientes a amigos (considerados no SRO como compras).
Muito frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Bilheteira
46%
53%
60%
56%
Web
7%
19%
19%
18%
Convite
47%
28%
21%
26%
Total
100%
100%
100%
100%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Bilheteira
40%
36%
45%
41%
Web
24%
30%
26%
27%
Convite
36%
34%
29%
32%
Total
100%
100%
100%
100%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
Pouco frequentes
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Bilheteira
38%
28%
32%
30%
Web
34%
45%
26%
34%
Convite
28%
27%
42%
36%
Total
100%
100%
100%
100%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
29
ORÇAMENTO 2016
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Primeira vez
15-30 Anos
30-50
Maiores
de 50
Todos
Bilheteira
44%
44%
43%
44%
Web
29%
28%
28%
28%
Convite
27%
28%
29%
28%
Total
100%
100%
100%
100%
* Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios a 9 Outubro) (não estão considerados os turistas estrangeiros)
30
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
Face à redução do valor da subvenção do Estado Português e das receitas decorrentes de Contratos de Mecenato e
Patrocínio, é objectivo da Fundação fazer crescer as outras receitas próprias, designadamente as receitas de
bilheteira, mesmo tendo consciência de que estará a penalizar o ritmo de crescimento de adesão e fidelização de
público ao projecto artístico.
Contudo, a Fundação Casa da Música considera que a procura do equilíbrio da conta de exploração se apresenta
absolutamente decisivo para manter vivo o projecto ao longo dos próximos anos, pelo que a Bilheteira será chamada
a contribuir para esse desígnio.
Com esta orientação, a Política de Preços estabelecida para o ano 2016 deverá conseguir compaginar os seguintes
objectivos:

Maximizar a receita a receita global de bilheteira, incutindo, pelo menos, um crescimento de 2,82%;

Não inviabilizar o aumento do público (número de espectadores e bilhetes vendidos);

Assegurar taxas de BV superiores a 25% em todos os concertos.

Diminuir gradualmente os níveis de descontos atribuídos, ponderando preços com a atractividade
dos concertos e níveis de frequências dos clientes.
No presente Plano de Actividade e Orçamento propõe-se, assim, a maximização da receitas de bilheteira através da
manutenção do nível de bilhetes vendidos por concerto e, simultaneamente, incremento do preço de venda médio
dos concertos. A receita deverá crescer 2,82%, depois de em 2015, ter crescido 20,5 %, fixando-se em 569.661€.De
salientar uma quebra de 3,5% no número de concertos.
Neste cenário, o preço de venda médio de um concerto crescerá 7,4 % em 2016, mas sem prejudicar, em demasia,
o número de bilhetes vendidos.
2
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
Receitas T
Var.
BVPC
Var.
NC
Var.
R2013
560.024 €
460
126
R2014
459.596 €
463
110
P2015
554.029 €
20,5%
479
3,4%
117
6,4%
O2016
569.661 €
2,8%
475
-0,9%
113
-3,4%
receita PC
Var.
PVmd
Var.
BV
Var.
R2013
4.445 €
9,67 €
R2014
4.178 €
9,03 €
P2015
4.735 €
13,3%
9,89 €
9,5%
56.015
10,0%
O2016
5.041 €
6,5%
10,62 €
7,4%
53.620
-4,3%
50.930
Para que tal se venha a concretizar, a Fundação Casa da Música preparou um conjunto de medidas que, no seu
conjunto, contribuem para o objectivo pretendido.
Da análise, concerto a concerto, sobre o potencial de vendas de cada concerto, estabeleceu-se o seguinte preços
de venda ao público:
Clássica
Descobertas
FS
domingo
temporada
Remix
Barroco
Piano
Coro
Jazz
PVP
19,0 €
17,0 €
15,0 €
6,0 €
NC
16
10
10
9
12,0 €
15,0 €
10,0 €
10,0 €
12,0 €
7
5
2
5
2
PVP
25,0 €
2015
NC
PVP
NC
3
22,0 €
7
16,0 €
3
20,0 €
2
PVmd
19,00 €
17,00 €
17,31 €
6,00 €
14,83 €
12,00 €
15,00 €
19,33 €
10,00 €
16,00 €
PVP
19,0 €
15,0 €
15,0 €
7,5 €
NC
16
9
9
9
12,0 €
15,0 €
10,0 €
10,0 €
12,0 €
6
5
1
5
2
PVP
2016
NC
25,0 €
5
15,0 €
2
22,0 €
16,0 €
PVP
NC
7
30,0 €
1
5
25,0 €
1
PVmd
19,00 €
15,00 €
18,57 €
7,50 €
15,02 €
12,75 €
15,00 €
21,56 €
10,00 €
16,13 €
var 16/15
0%
-12%
7%
25%
1%
6%
0%
11%
0%
1%
3
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
A Fundação Casa da Música, em 2016, ajustará a política descontos de forma a privilegiar pessoas com relações
com mecenas, estudantes e professores universitários, designadamente de música.
POLÍTICA DE DESCONTOS ( preços superiors a 7,5 €)
2015
2016
SÉNIOR
20%
15%
DESCOBERTAS SINFÓNICAS
50%
25%
JÚNIOR
20%
15%
SINFÓNICA ao Domingo
20%
Oferecido c/ Continente
FAMÍLIAS NUMEROSAS
20%
20%
REMIX
50%
50%
SINFÓNICA AO SÁBADO
50%
50%
25%
20% c/ cartão UN Porto
PROFESSORES E ESTUDANTES DE MÚSICA ( IPP)
PARCERIAS UNIVERSIDADE
Universidade do Porto
MECENAS
BPI (pago com cartão BPI)
15%
20%
SONAE (Cartão continente)
5%
20% Sinfónica
GALP ( colaboradores)
5%
5%
SONAE ( colaboradores)
5%
5%
UNICER ( colaboradores)
5%
5%
Cartão AMIGO
25%
25%
Lugares de Coro
25%
25%
A Casa da Música apresenta em 2016 um programa de 12 assinaturas, que configura alterações na estrutura que
vem sendo corrente, procurando-se:

Melhorar a atractividade do programa com a criação de 4 novas assinaturas:
1. Integral Sinfonias de Prokofieff (Sinfónica clássica (29 Jan), Fora de Série (8 Maio), Sinfónica
descobertas (14 Maio), Sinfónica Descobertas (18 Junho), Fora de Série (01Julho), Fora de Série
(29Julho), Sinfónica Clássica (09 Dez).)
4
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
2. Integral dos concertos para Piano de Rachmaninoff (Sinfónica Clássica de 19-Fev, 18 Março, 07 de
Outubro e 09 de Dezembro acompanhada por jovens pianistas prodígios portugueses)
3.
Maravilhas da Música Russa (Coro (17 Jan), Remix + Coro (22 março) + Boris Berezovsky (29
Maio), Orquestra Barroca (26 junho) e Orquestra Sinfónica (25 Nov.)
4. Ciclo descobertas, mais abrangente com concertos da Sinfónica (9 concertos da serie descoberta) +
1 concerto do ciclo de Piano (Markus HinterAuser) + 1 concerto do Remix Ensemble( 21 Junho)+ 1
concerto do Coro Casa da Música ( 12 Junho)

Reforçar a assinatura do Coro Casa da Musica, que passará a contar com 5 concertos à capela,
acrescido de 4 concertos acompanhado pela Orquestra Sinfónica, 1 concerto com a Orquestra Barroca e
2 concertos com o Remix Ensemble;.

Concentrar a assinatura da Orquestra Barroca nos concertos da mesma não abrangendo o ciclo à volta
do barroco, dada a concentração de concertos num mesmo período de tempo.
A política de preços em assinatura que se propõe teve em conta no grau de compromisso de frequência dos clientes
(nr. concertos de cada assinatura), a atractividade de cada assinatura, bem como o histórico de preços e vendas.
A proposta de preçário para 2016 procura diminuir os descontos de forma gradual, procurando minorar possíveis
impactos derivados das diferentes elasticidades preço-procura de cada assinatura, equilibrando ainda relação
%desconto com a %de frequência.
2015
assinaturas
nr conc.
2016
PVA ass
144,00 €
nr conc.
Ass Vend.
144,00 €
36.864 €
2016
BV
Ass Vend.
4.096
280
40.320 €
4.480
120
100
50
80
150
300
160
15.120 €
1.680
33.600 €
4.800
3.150 €
450
6.720 €
960
16
descobertas
10
80,00 €
0
-
€
72
5.760 €
720
fora de serie
14
112,00 €
14
126,00 €
100
11.200 €
1.400
temporada
49
294,00 €
48
336,00 €
97
28.518 €
4.753
remix
10
60,00 €
9
63,00 €
47
2.820 €
470
coro
10
60,00 €
12
84,00 €
73
4.380 €
730
barroca
13
91,00 €
6
48,00 €
136
12.376 €
1.768
piano
9
117,00 €
9
117,00 €
242
28.314 €
2.178
jazz
4
44,00 €
5
55,00 €
158
6.952 €
632
cenicas
4
52,00 €
31
1.612 €
124
10
150,00 €
39
5.850 €
390
5
55,00 €
252
13.860 €
1.260
beethoven
256
Fact.
clássica
10 aniversario
16
2015
PVA ass
Integral dos com Piano Rachmaninoff
4
44,00 €
Maravilhas da Música Russa
5
50,00 €
12
96,00 €
150
40
80
7
77,00 €
100
Ciclo Descobertas
Integral Sinfonias de Prokofieff
Total
Pvmedio de cada bilhete em assinatura
Taxa crescimento 16/15
1.503
158.506 €
18.521
1.610
Fact.
BV
7.200 €
900
35.100 €
2.700
8.800 €
800
6.600 €
600
2.000 €
200
7.680 €
960
7.700 €
173.990 €
8,56 €
700
19.230
9,05 €
Ass. Vend.
7%
Fact.
10%
Pvmd ass.
4%
5
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
NR Conc
16
SINF. CLÁSSICA (SEXTA)
SINFÓNICA FORA DE SÉRIE
TEMPORADA
DESCOBERTAS*
REMIX
PIANO
JAZZ
CORO CM
BARROCA **
Integral Sinfonias de Prokofieff
Integral dos com Piano Rachmaninoff
Maravilhas da Música Russa
pvp 16
16
14
48
12
9
9
5
12
6
7
4
5
9€
9€
7€
8€
7€
13 €
11 €
7€
8€
11 €
11 €
10 €
PV
assinatura
16
144 €
126 €
336 €
96 €
63 €
117 €
55 €
84 €
48 €
77 €
44 €
50 €
Ptotal
s/ass.
304 €
260 €
767 €
181 €
117 €
194 €
85 €
169 €
90 €
133 €
76 €
80 €
%Desc.
-53%
-52%
-56%
-47%
-46%
-40%
-35%
-50%
-47%
-42%
-42%
-38%
PV
NR Conc
assinatura
15
15
16
144 €
14
104 €
49
294 €
10
80 €
7
42 €
9
117 €
4
44 €
8
48 €
10
70 €
n.a
n.a
n.a
n.a
n.a
n.a
var nr
conc
16/15
0%
0%
-0,3%
3%
5%
0%
2%
8%
-6%
n.a
n.a
n.a
var preço
ass.
16/15
0%
21%
14%
20%
50%
0%
25%
75%
-31%
n.a
n.a
n.a
Note-se que o objectivo definido para 2016 é um crescimento de 7% no número de assinaturas vendidas,
pretendendo-se alcançar 1.610 unidades.
Clássica
Descobertas
FS
Temporada
Remix
Barroco
Piano
Coro
Jazz
Cénica
10 anos
Integarl B.
Integral Sinfonias de Prokofieff
Integral dos com Piano Rachmaninoff
Maravilhas da Música Russa
Total
2016
280
80
120
100
50
150
300
80
160
100
150
40
1610
2015
256
72
100
97
47
136
242
73
158
31
39
252
2014
194
83
135
99
48
171
314
52
159
N.A
N.A
N.A
2013
229
54
128
57
47
141
234
48
176
53
N.A
N.A
2012
186
66
135
100
70
165
202
74
N.A
N.A
N.A
N.A
1503
1255
1167
998
Para o ano 2016, manteve-se o desconto de 25% na aquisição de assinaturas a portadores do Cartão de Amigo.
Acções a desenvolver:

Anúncio da Temporada 2016, em 18 de Novembro de 2015, em conferência de imprensa e encarte
nacional da Agenda mensal Dezembro 2015 com desdobrável assinaturas.

Enfoque na comunicação dos elementos relevantes do Programa: Diversidade e Qualidade da
Programação.
6
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS

Comunicação específica para cada um dos públicos-alvo: Assinantes (Contacto personalizado em
Outubro – época especial de compra de 02 de Novembro a 18 de Novembro) e Público Geral (a partir de
18 de Novembro)

Continuação da possibilidade de pagamento faseado através da subscrição de autorização de débito
directo, minimizando de alguma forma o efeito aumento de preço nos clientes com maior número de
assinaturas compradas.

Diversificação dos canais de venda utilizados: Bilheteiras Casa da Música, Site Casa da Música, e Loja de
Merchandising (pacote presente de natal).
A Fundação Casa da Música manterá em vigor o Cartão Amigo, um instrumento de fidelidade que é valorizado pelo
público “frequente”, designadamente o que adquire assinaturas, já que concede 25% de desconto no preço dos
bilhetes adquiridos, quer na programação anual quer extra.
Mantém-se o preço de adesão de €50 (ou €75 para dois titulares) bem como o pacote de benefícios.
Acções a desenvolver:

Campanha de angariação Um Amigo convida Outro Amigo -Oferta de 2 convites para um concerto de um
dos Agrupamentos Residentes à escolha

Convite para conferências e outras iniciativas

Prazo alargado para reserva de bilhetes (durante 14 dias, até 48 horas antes do concerto)

Convite para a sessão de apresentação da programação em 18 de Novembro 2015;

Informação regular sobre programação, bem como ofertas e oportunidades.
7
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
De seguida, para cada uma das tipologias de concerto, apresenta-se a evolução previsional dos indicadores de
vendas, do Preço de Venda Médio, do número de Bilhetes Vendidos e da receita por concerto e da receita total.
Perfil e evolução do comportamento dos clientes*:

Cerca de 50% BVPC advém das assinaturas - clássica e temporada.

Taxa de renovação de assinatura clássica na ordem dos 80%

20% dos bilhetes vendidos em full price

Taxa de primeiro concerto superior a 20%

Crescimento do peso dos estrangeiros nos concertos (12%)

44% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 50,6 anos.

Estrutura – professores (10%), reformados (25%) e estudantes (10%)

48% adquire bilhetes na bilheteira, 22% na internet e 25% através de convite ( mecenas,
passatempos)

35% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 25% ( web) e 32%
através de amigos

69% acha o preço justo ,13% barato e 6% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
8
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
Perfil e evolução do comportamento dos clientes*:

Cerca de 21% BVPC advém das assinaturas - clássica e temporada.

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 63%

22% dos bilhetes vendidos em full price

Taxa de primeiro concerto superior a 20%

Crescimento do peso dos estrangeiros nos concertos (11%)

44% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 47 anos.

Estrutura – professores (15%), reformados (23%) e estudantes (11%)

43% adquire bilhetes na bilheteira, 28% na internet e 21% através de convite ( mecenas,
passatempos)

28% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 30% ( web) e 36%
através de amigos

72% acha o preço justo ,12% barato e 9% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
Perfil e evolução do comportamento dos clientes*:

Cerca de 28% BVPC advém das assinaturas - clássica e temporada.

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 46%

25% dos bilhetes vendidos em full price

Taxa de primeiro concerto superior a 20%

Crescimento do peso dos estrangeiros nos concertos (12%)
9
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS

42% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 47 anos.

Estrutura – professores (14%), reformados (16%) e estudantes (12%)

41% adquire bilhetes na bilheteira, 21% na internet e 35% através de convite ( mecenas,
passatempos)

34% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 20% ( web) e 35%
através de amigos

74% acha o preço justo ,11% barato e 8% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
Quebra nos BVPC devido ao impacto da parceria com o cartão continente.
Perfil e evolução do comportamento dos cliente*:

Cerca de 15% BVPC advém da assinatura temporada.

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 80%

55% dos bilhetes vendidos em full price

Taxa de primeiro concerto igual a 20%

Menor peso dos estrangeiros nos concertos (6%)

38% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 46 anos.

Estrutura – professores (12%), reformados (20%) e estudantes (17%)

53% adquire bilhetes na bilheteira, 27% na internet e 17% através de convite ( mecenas,
passatempos)

29% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 33% ( web) e 30%
através de amigos

63% acha o preço justo ,23% barato e 7% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
10
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
Tendo em conta o desenvolvimento de públicos do Remix Ensemble, o Director Artístico e de Educação
propôs um conjunto de medidas que visam aumentar o número de bilhetes vendidos por concerto
(BVPC) e número de espectadores:
1. Inspiração Clássica (Jan. Sábado 16; 18h00) - Programa apelativo / acessível; Integra as
seguintes assinaturas: Remix + Coro; Integra o programa oficial de abertura do Pais tema: Rússia
(maior potencial de venda); Plano de acções de RP especifico para abertura dos pais tema.
2. Portrait Georges Aperghis I ( Fev, Domingo14, 18h00) - Programa especifico de RP, Palestra
pré concerto com Virgílio Melo ( melhorar a capacidade de atração de novos públicos), Dia da
semana diferente (domingo), Integra a assinatura do Remix.
3. Requiem, Concerto de Páscoa (Março, Terça, 22, 19h30) - Programa apelativo (concerto de
páscoa), Integras as seguintes assinaturas: Remix + Maravilhas da Música Russa + Coro
4. Música & Revolução (Abr., Sexta 29; 21h00) - Integrado nas seguintes assinaturas: Remix +
Sinfónica Fora de serie + Coro
5. Música & Revolução (Maio., Domingo 01; 18h00) - Integrado nas seguintes assinaturas: Remix
+ Sinfónica Fora de serie + Coro
6. Grandes Solistas (Junho, Terça, 21, 19h30) - Integrado nas seguintes assinaturas: Remix +
Ciclo descobertas, Acção de PVP especial para membros da associação das violas, destaque na
promoção para Heinz Holliger um dos grandes maestros e compositor e oboísta da actualidade e
para Christopher Bolduc aclamado barítono nova-iorquino, com presença regular no METópera NY
7. Viagem de Inverno (Setembro, Terça, 3, 19h39) - Integrado na assinatura do Remix, concerto
“Cénico” - Nuno Carinhas, com Christoph Prégardien.
8. Elogio da loucura (Novembro, Terça, 1, 19h30) – Integrado na assinatura do Remix, presença
da grande solista - Anssi Karttunen violoncelo, explorar a possibilidade de palestra/acção de RP
para ordem médicos (neurologistas, psiquiatria, parceiros SE..)
9. Connect: New Music for New Audiences (Dezembro, Terça, 6, 19h30) - Integrado na assinatura
do Remix, concerto colaborativo com comunidades de músicos amadores.
Perfil e evolução do comportamento dos clientes*:

Cerca de 26% BVPC advém da assinatura remix

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 59%

16% dos bilhetes vendidos em full price

Taxa de primeiro concerto igual a 18%
11
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS

Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (15%)

35% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 48 anos.

Estrutura – professores (20%), reformados (16%) e estudantes (14%)

50% adquire bilhetes na bilheteira, 17% na internet e 30% através de convite ( mecenas,
passatempos)

33% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 18% ( web) e 35%
através de amigos

69% acha o preço justo ,16% barato e 9% caro
Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
Tendo em conta o desenvolvimento de públicos do Coro Casa da Música, o Director Artístico e de
Educação propôs um conjunto de medidas que visam aumentar o número de bilhetes vendidos por
concerto ( BVPC) e número de espectadores:
DATA DO CONCERTO
FACTOR DE ATRACCÃO
Integra a Assinatura Coro
17. Jan
Integra a Assinatura “Maravilhas da Música Russa” integra a
abertura oficial do ano Rússia,
Programa apelativo. Trata-se da obra sacra mais famosa da
música ortodoxa.
10.Abr
Integra a Assinatura Coro
Obra Lopes Graça, 1º Concerto gravado do Coro
12.Jun
Integra a Assinatura Coro
Integra a Assinatura Descobertas
Programa Apelativo: Violoncelo + percursão
Obras de Sofia Gubaidulinan, a maior compositora russa do
nosso tempo.
12
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
23.Out
Integra a Assinatura Coro
Programa apelativo: piano a 4 mãos, canções de amor
13.Nov
Integra a Assinatura do Coro
Integra a Assinatura Barroco
Integra o “À volta do Barroco”
Programa apelativo, Power of heaven
Perfil e evolução do comportamento dos clientes*:

Cerca de 25% BVPC advém da assinatura do coro

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 66%

Taxa de primeiro concerto superior a 20%

Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (15%)

47% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 47 anos.

Estrutura – professores (16%), reformados (19%) e estudantes (16%)

65% adquire bilhetes na bilheteira, 18% na internet e 17% através de convite ( mecenas,
passatempos)

28% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 20% ( web) e 34%
através de amigos

61% acha o preço justo ,27% barato e 9% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
Análise efectuada por concerto de forma a definir medidas para aumentar o BVPC e número de espectadores
13
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
DATA DO CONCERTO
FACTOR DE ATRACCÃO
De Moscovo a Lisboa
Integra a Assinatura Barroco
09. Jan – 18h00
Programa Superapelato: “Se quer conhecer a música barroca,
Sábado
este é o concerto…
Lamento e Paixão
Integra a Assinatura Barroco,
24. Mar – 21h00
Concerto de pascoa,
Quinta-feira
Participação de grandes solistas - Alfredo Bernardini oboé e
direcção musical e Peter Kooij baixo
Na corte de Catarina, a Grande
Integra a Assinatura Coro
26.Jun - 18h00
Integra a assinatura Barroco
Integra a assinatura “Maravilhas da Música Russa”,
Participação de Dmitry Sinkovsky violino, um dos grandes
violinistas da actualidade
Ibragimova em concerto
Integrado na assinatura Barroco,
20.Nov - 18h00
Integra o Ciclo à Volta do Barroco
Domingo
Conta com a presença da violinista russa Alina Ibragimova,
detentora de uma das mais proeminentes carreiras
discográficas da nova geração (presente ainda na sinfónica 11
novembro, 15 a solo e novembro com a Barroca, a estrela do à
volta do barroco)
Santíssimo Natal
Integra a Assinatura Barroco
13.Nov – 21h00
Integra o ciclo “Músicas para o Natal,
Sexta-feira
Programa muito apelativo.
Perfil e evolução do comportamento dos clientes*:

Cerca de 25% BVPC advém da assinatura da barroca

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 52%

Taxa de primeiro concerto superior a 20%

Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (11%)

51% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 52 anos.

Estrutura – professores (25%), reformados (21%) e estudantes (9%)

45% adquire bilhetes na bilheteira, 21% na internet e 31% através de convite ( mecenas,
passatempos)

28% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 22% ( web) e 43%
através de amigos

58% acha o preço justo ,25% barato e 5% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
14
ORÇAMENTO 2016
POLÍTICA DE PREÇOS
Perfil e evolução do comportamento dos clientes:

Cerca de 40% BVPC advém da assinatura da barroca

Taxa de renovação de assinaturas na ordem dos 60%

Taxa de primeiro concerto superior a 25%

Crescente peso dos estrangeiros nos concertos (12%)

43% dos espectadores residem no Porto e com uma média de 45 anos.

Estrutura – professores (19%), reformados (19%) e estudantes (22%)

47% adquire bilhetes na bilheteira, 34% na internet e 14% através de convite ( mecenas,
passatempos)

34% toma conhecimento do concerto através das agendas casa da musica, 26% ( web) e 33%
através de amigos

78% acha o preço justo ,11% barato e 7% caro
*Fonte: estudo de públicos 2015 (dados provisórios)
15
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
A Fundação Casa da Música alicerça-se numa parceria público-privada, que se tem revelado de sucesso.
Ao longo destes primeiros 10 anos de vida, a Fundação Casa da Música tem vindo a manter-se muito focada na
promoção e divulgação da música como meio de fruição e valorização da População, como via de apoio e
integração social e como contributo para o posicionamento e para a atracção da Cidade, da Região e do País,
encontrando-se estes valores bem presentes na estratégia que se tem vindo a seguir.
A actividade da Casa da Música atinge hoje níveis de credibilidade e de reconhecimento assinaláveis, sendo este o
principal capital para conquistar novos parceiros para o projecto em diversas áreas da Sociedade Portuguesa, quer
pública quer privada, motivados pela ambição do projecto e pela qualidade da programação artística fortemente
impulsionada pelo desempenho dos Agrupamentos Residentes - a Orquestra Sinfónica, a Orquestra Barroca, o Remix
Ensemble e o Coro. Importante também tem sido o impacto do trabalho desenvolvido pelo Serviço Educativo em
benefício da População, designadamente junto de comunidades que carecem de maiores cuidados.
È certo que o contexto de crise económica e financeira que o País tem atravessado nos últimos anos perturbou o
nível de adesão da Sociedade Civil aos programas de mecenato lançados pela Fundação Casa da Música.
Afigura-se, por isso, importante delinear uma estratégia de Fundraising que vise a retoma progressiva dos valores
de mecenato e patrocínio, conseguido através da consolidação das actuais parcerias e da angariação de novos
parceiros, o que requere um insistente trabalho de procura, com a multiplicação de acções a encetar pela
Fundação casa da Música.
Assim, o presente Plano de Actividades e Orçamento 2016 fixa um objectivo maior para a área de Fundraising:
ATINGIR UMA RECEITA DE 2,1 MILHÕES DE EUROS POR VIA DA
FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOS DE MECENATO E PATROCÍNIO
2
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Este objectivo apresenta-se como um exercício particularmente difícil em 2016 pelo facto de cessarem em 2015
vários contratos plurianuais, incluindo dois grandes Mecenas da Casa da Música – o Banco BPI e a Unicer – e oito
Empresas Amigas, introduzindo um maior grau de incerteza no exercício de previsão orçamental.
A previsão de receitas inscritas neste orçamento tem como pressuposto a estabilização das contribuições dos
principais Mecenas, tendo em consideração que nos últimos anos se tem assistido a uma paulatina redução, que
espelha as condições de contexto mais exigentes para as empresas e a consequente redução da ambição de
alguns programas da Casa da Música.
Depois de um ano particularmente bem sucedido no Fundraising associado ao Ano Alemanha, apoiado na
significativa presença de investimento directo alemão na economia portuguesa e no estímulo recebido da
representação diplomática alemã em Portugal, o País Tema de 2016, a Rússia, não oferece perspectivas de
sucesso equiparáveis, tal a reduzida expressão das relações económicas entre os dois países.
O objectivo de 2,1 milhões de euros de receita de mecenato será conseguido através de um conjunto de vias que a
seguir se descrever mas que se podem elencar do seguinte modo:
 Fidelizar os principais Mecenas e estabilizar o seu compromisso com a Casa da Música;
 Garantir uma taxa de renovação de 100% das Empresas Amigas
 Mecenar os Agrupamentos Residentes e espaços da Casa da Música
 Dinamizar o Mecenato Temático, incluindo País Tema e Ciclo Jazz
 Dinamizar o programa de Patronos, vocacionado para particulares e pequenas contribuições
empresariais
O presente Plano de Actividade estabelece novos equilíbrios entre mecenas e os diversos segmentos de
programação e outros motivos a que os mesmos estão associados, libertando segmentos como o Ciclo Jazz, que
apresenta potencial para a adesão de um mecenas, de dois Agrupamentos Residentes da Casa da Música, ou de
espaços públicos da Casa da Música, como o Bar dos Artistas ou o Restaurante.
Em 2006 insistir-se-á no desenvolvimento do Fundraising junto de Particulares, através do Colégio de Patronos. O
facto de ser um segmento pouco explorado em Portugal e ainda com pouca expressão nas receitas da Fundação
sustenta a previsão de perspectivas de crescimento significativas.
O objectivo estabelecido neste Plano de Actividades é particularmente exigente pelo que carecerá de um
envolvimento generalizado de toda a Fundação, nomeadamente do Conselho de Fundadores e do Conselho de
Administração.
3
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Euros
MECENATO E PATROCÍNIOS
CATEGORIA DE MECENAS
MECENAS DE 1.º NÍVEL
MECENAS DE 2.º NÍVEL
EMPRESAS
O2015
P2015
O2016
BPI
700.000
700.000
700.000
SONAE
320.000
320.000
320.000
EDP
247.000
145.000
180.000
UNICER
150.000
150.000
150.000
GALP
75.000
75.000
75.000
Novo Mecenas na área das telecomunicações
tecnologias e conteúdos
Substituto da NOS
175.000
100.000
75.000
Novo mecenas de agrupamentos Residentes
Eventualmente ALLIAZ
150.000
SUB-TOTAL
1.817.000
1.490.000
1.550.000
MDS
30.000
30.000
30.000
SOLINCA Porto Palácio Hotel
25.000
25.000
25.000
RAR
10.000
10.000
10.000
PATHENA (Vortal e I2S)
4.000
4.000
50.000
Outros
MECENAS TEMÁTICOS
MACENAS PAIS TEMA
4.000
50.000
SUB-TOTAL
69.000
69.000
119.000
FUNDAÇÃO ADELMAN
25.000
25.000
25.000
SANTA CASA MISERICÓRDIA LISBOA
20.000
20.000
20.000
OUTROS
30.000
30.000
150.000
SUB-TOTAL
75.000
75.000
195.000
DB
100.000
CONTINENTAL
25.000
VW/SIVA
25.000
ALLIANZ
25.000
SIEMENS
10.000
LEICA
10.000
GOETHE
20.000
EMBAIXADA ALEMÃ
20.000
OUTROS
240.000
SUB-TOTAL
240.000
235.000
50.000
165.000
135.000
165.000
PATRONOS
50.000
50.000
50.000
CROWDFUNDING
10.000
10.000
10.000
2.426.000
2.064.000
2.139.000
EMPRESA AMIGA
TOTAL
50.000
4
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Fidelizar e estabilizar os níveis de apoio do principal grupo de Mecenas da Fundação Casa da Música, que se
mantêm praticamente desde a criação da Fundação e são um esteio do seu financiamento, é um objectivo
essencial do presente Plano de Actividades e via fundamental para o cumprimento do objectivo de receitas para o
ano de 2016.
Cessam no final de 2015 os contratos dos Mecenas que mantiveram um compromisso de três anos – Banco BPI e
UNICER -, de dois – PORTO PALÁCIO HOTEL – e de apenas um ano – SONAE, FUNDAÇÃO EDP, FUNDAÇÃO
GALP ENERGIA, NOS e MDS. Estes contratos representam um valor global de 1.545 mil euros, 75% do total de
receitas de Mecenato previstas no final do ano, pelo que se afiguram de uma relevância extraordinária para a
Fundação pelo que processo de negociação para a sua renovação deve merecer todo o cuidado, designadamente
o envolvimento co Conselho de Administração.
Tendo como objectivo mínimo a manutenção do volume de receitas global deste segmento, pretende-se definir a
estratégia de renegociação com este grupo de Mecenas, a iniciar pelos subscritores de contratos plurianuais,
deixando para um segundo momento os contratos anuais, em virtude de se encontrarem ainda em discussão com
alguns dos acordos relativos ao ano de 2015.
Considera-se da maior importância o regresso de todos os Mecenas, de 1.º e 2.º nível, a um compromisso
plurianual, pelo que se apresentarão propostas com esse formato.
Previamente aos processo de renovação de contrato de mecenato e patrocínio propõe-se a afinação da grelha de
associações das marcas dos Mecenas aos segmentos da programação e/ou agrupamentos residentes e/salas da
Casa da Música por forma a:

Reforçar a associação de cada marca ao seu segmento da actividade da Casa da Música

Evitar a pulverização de marcas

Libertar segmentos da Casa da Música com potencial de atracção de novos Mecenas
5
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Trata-se, como se pode ver no quadro abaixo, de ajustamentos que não põem em causa as associações
estabilizadas e bem sucedidas:
–
caso do BPI que mantém a associação a toda a programação do Barroco, acrescentando-se agora o
estatuto de Mecenas da Orquestra Barroca, que formalmente não estava concedida mas que, na pratica,
se verificava;
–
caso da EDP e a sua associação ao ciclo Piano EDP;
–
caso da SONAE e a associação à Orquestra Sinfónica, que teve início em 2015, bem como dos
segmentos associados às suas marcas WORTEN e CONTINENTE.
A negociação a encetar como os mecenas terá como referência a seguinte grelha de associação:
MECENAS
2015
PROPOSTA 2016/2018
BPI
Mecenas Principal Casa da Música
Mecenas Principal Casa da Música
Mecenas Ciclo Barroco BPI e À Volta do
Mecenas Ciclo Barroco BPI e Orquestra Barroca
Barroco
Mecenas Prémio Suggia
Mecenas Prémio Suggia
Patrocinador Verão na Casa SUPER BOCK
Mecenas Sala Suggia
SONAE
Mecenas Orquestra Sinfónica
Mecenas Orquestra Sinfónica
Mecenas Digressões
WORTEN
Bilheteira Casa da Música
Bilheteira Casa da Música
Mecenas Digressão a Madrid
Mecenas Digressão a Madrid
MODELO-
Patrocinador Sinfónica ao Domingo
Patrocinador Sinfónica ao Domingo CONTINENTE
CONTINENTE
CONTINENTE
SONAE SIERRA
Patrono Maestro Titular Remix Ensemble
Patrono Maestro Titular Remix Ensemble
EDP
Mecenas Ciclo Piano EDP
Mecenas Ciclo Piano EDP
Mecenas Dia Mundial da Música
UNICER
Patrocinador Verão na Casa SUPER BOCK
Patrocinador Verão na Casa SUPER BOCK
GALP
Mecenas Serviço Educativo
Mecenas Serviço Educativo (não exclusivo)
PPH
Mecenas Programas de Sala
Mecenas Visitas Guiadas
MDS
Mecenas Programas de Sala
Mecenas Programas de Sala
NOS
Patrocinador NOS CLUB
Parceria tecnológica
As principais alterações ao quadro em vigor em 2015 referem-se aos seguintes parceiros:
- Banco BPI, que como Mecenas Principal da Casa da Música tem a sua marca presente em todos os
materiais promocionais e institucionais da Casa, propondo-se que tenha como principal associação
complementar o Barroco – Ciclo Barroco BPI, festival À Volta do Barroco e o estatuto de Mecenas da
6
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Orquestra Barroca. Verá reforçada a associação à Casa da Música através de outras contrapartidas como
o aumento do desconto na aquisição de bilhetes a portadores de Cartões BPI;
- UNICER – assumirá em exclusivo o estatuto de Patrocinador do Verão na Casa Super Bock, com
manutenção do naming Super Bock, e ganhará novas formas de associação da marca através do
renovado Bar dos Artistas;
- FUNDAÇÃO EDP, a quem se proporá que foque o seu apoio no Ciclo Piano EDP, libertando o Dia Mundial
da Música, que faz parte do programa do Serviço Educativo, para outro potencial Mecenas;
- PORTO PALÁCIO HOTEL propor-se-á que assuma o estatuto de Mecenas das Visitas Guiadas, um
segmento da actividade da Casa mais alinhado com a sua própria actividade;
- MDS - assumirá o exclusivo de Mecenas dos Programas de Sala;
- NOS, cuja reorientação estratégica significou menor presença na área da música, já comunicou intenção
de deixar de ser mecenas da Casa da Música. Contudo será proposta roposta uma parceria na área
tecnológica, o que evitaria a saída total do projecto.
Manter-se-á o princípio de não atribuir o naming de um Mecenas a um ciclo de programas da Casa da Música por
períodos inferiores a três anos.
Com objectivo de fortalecer as propostas enquanto associação da marca, serão desenvolvidos novos suportes para
aplicação da marca dos Mecenas. Equaciona-se desde já:
- projecção luminosa no palco/na sala nos eventos de ciclos com Mecenas ou Patrocinador associado;
- mensagem sonora no início de cada concerto com Mecenas ou Patrocinador associado.
A seguir à qualidade da programação e à associação a uma marca prestigiada da cultura, uma das componentes
mais valorizadas na avaliação do investimento pelos sponsors é o retorno mediático. Tendo consciência das
limitações e da resistência oferecida pelos media à inclusão de marcas comerciais, será efectuado um trabalho
mais regular com a assessoria de Media para a identificação de oportunidades de comunicação mediática a que
possam associar-se os Mecenas da Casa da Música.
Manter-se-á a oferta das seguintes tipologias de contrapartidas tangíveis:
7
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING

Convites para espectáculos;

Descontos em cedência de espaços da Casa da Música, com oferta de crédito a utilizar ao longo do ano;

Descontos para clientes e colaboradores de cada Mecenas.
As propostas a apresentar seguem a tabela em vigor para oferta de espaços e reforçam os descontos a clientes e
colaboradores. O desconto oferecido a titulares de cartões BPI será acompanhado de maior visibilidade na
bilheteira das vantagens para os titulares dos referidos cartões e para a parceria com o Banco BPI. Já
relativamente aos convites, o facto de a gestão dos contratos de Mecenato e Patrocínio ser a principal causa da
existência de bilhetes não utilizados e lugares vazios nas salas, aconselha a uma recalibragem da oferta base,
contribuindo igualmente para a percepção de maior valor do convite.
MECENAS
CONVITES
OFERTA DE
SALAS
DESCONTOS
CLIENTES E
COLABORADORES
BPI
30 / concerto Barroco e Prémio Suggia
€ 10.000
Desconto 20% em todos os
10 / outros concertos
concertos que pagarem com
cartão BPI
Sonae
€ 10.000
20 / concerto Sinfónica
WORTEN
Desconto 20% Orquestra
Sinfónica
Crianças grátis – Sinfonica ao
Domingo
EDP
€5.000
30 / concerto Piano
Desconto 5%
Colaboradores
Unicer
€5.000
50 / concerto Verão na Casa
20 / concerto Verão na Casa co-produzido
GALP
Colaboradores
€2.500
350 para actividades SE
Desconto 5%
Desconto 5%
Colaboradores
MDS*
€1.500
---
Desconto 5%
Colaboradores
* Empresa do universo SONAE Capital
Em síntese, a Fundação Casa da Música propõe-se:
REORGANIZAR AS ASSOCIAÇÕES DE

MARCA
Focar cada Mecenas num único segmento (ou número limitado de
segmentos) do programa da Casa da Música

Presença regular da imagem dos Parceiros ao longo do ano

Novos suportes de aplicação da marca: projecção luminosa no palco/na
sala; mensagem sonora
8
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
MAIOR PROPOSTA DE VALOR
Oferta competitiva de contrapartidas tangíveis:

Oferta de espaços para eventos privados

Convites para espectáculos

Descontos a clientes e colaboradores

Oferta de concertos privados

Organização de acções de Relações Públicas
Calendarização
Jun
Jul
Ag
Set
Out
Nov
Dez
Elaboração das Propostas aos Mecenas
Contactos ao nível do CA
Negociação operacional
Assinatura de contratos
Chega ao fim em 2015 o segundo ciclo de contribuição trienal do Programa Empresa Amiga da Fundação. Das
actuais nove Empresas Amigas, oito vêm a contribuir desde há seis anos, o que representa um investimento global
por empresa de 90.000 euros.
O programa Empresa Amiga foi desenvolvido com objectivo de alargar a base de contribuição mecenática à
Fundação Casa da Música, que, à época, tinha como limite inferior o valor de 50.000 euros. O programa foi assim
concebido e direcionado para captar contribuições de empresas médias, sobretudo de base regional, embora tenha
sido utilizado por empresas de maior dimensão indisponíveis para um nível superior de contribuição.
EMPRESAS AMIGAS 2015
Início do Contrato
Valor aportado
CIN
Desde 2010
90.000 euros
DELLOITE
Desde 2010
90.000 euros
DOURO AZUL
Desde 2010
90.000 euros
EUREST
Desde 2010
90.000 euros
MANVIA
Desde 2010
90.000 euros
NAUTILUS
Desde 2010
90.000 euros
SAFIRA
Desde 2010
90.000 euros
STRONG
Desde 2010
90.000 euros
CACHAPUZ
Desde 2014
30.000 euros
9
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Depois de um primeiro triénio assente numa proposta estandardizada de contrapartidas, evoluiu-se no segundo
período contratual para dois formatos de contrato-tipo, um dos quais passou a incluir oferta em cedência de
espaços
Tendo-se revelado nos últimos anos particularmente difícil recrutar novos apoios na base de contratos plurianuais,
como é o caso deste programa, propomo-nos consagrar o máximo de esforço na retenção das actuais Empresas
Amigas.
Para estimular a fidelidade das Empresas Amigas, propõe-se incluir no package de contrapartidas comuns a
associação da marca de cada Empresa Amiga a um ciclo de três concertos anuais, como forma de aumentar a
visibilidade das Empresas Amigas nos materiais de comunicação da Casa da Música. Procura-se deste modo
tornar o programa mais equilibrado com a redução entretanto registada nos níveis das restantes contribuições
mecenáticas. Serão mantidas igualmente as duas categorias de contrapartidas, mais focadas em oferta de convites
ou de descontos em cedência de espaços.
10
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Características
Contrapartidas comuns
Contrapartidas
Específicas/Anuais
Contrato bilhetes
Forma: Mecenato
Associação da marca a 3 concertos
50 bilhetes
Valor: €15.000/ano
com visibilidade em vários suportes
20 jantares–concerto
Duração: 3 anos
10 visitas guiadas Oferta de edições
Contrato espaços
(se disponível)
2 cedências espaço
20 bilhetes
Em termos de calendarização da actividade, propõe-se que os contactos preliminares com os CEO das Empresas
Amigas, preferencialmente com a presença de membros do próprio Conselho de Administração, decorram em
Setembro e Outubro, por forma a concluir contratos até ao final do ano.
Durante o ano de 2015 continuará o processo de identificação de potenciais novas Empresas Amigas, com
solicitação de reuniões para apresentação do projecto, o que será feito em dois momentos no ano. O principal
target serão empresas de base regional Norte/Centro.
O objectivo financeiro inscrito no Orçamento prevê a angariação de uma nova Empresa Amiga e um total de dez
Empresas Amigas no final do ano, correspondendo a uma receita de 165.000 euros.
Calendarização
Jun
Jul
Ag
Set
Out
Nov
Dez
Contactos a nível do CA
Negociação operacional
Assinatura de contratos
Os quatro agrupamentos residentes da Casa da Música, com os ciclos de concertos que lhe estão associados, são
potencialmente mecenáveis.
Pela sua preponderância no programa da Casa da Música, a Orquestra Sinfónica é, com toda a naturalidade, o
agrupamento com maior potencial mecenático como é demonstrado pelo facto de ter captado o interesse da
SONAE, depois de ter sido entre 2007 e 2012, associada à seguradora AXA.
11
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
Tendo-se proposto em ponto anterior que o Banco BPI assuma o estatuto de Mecenas da Orquestra Barroca,
complementando a sua associação ao Ciclo Barroco BPI, permanecerão disponíveis para captação de Mecenas o
Remix Ensemble e a Orquestra Barroca.
Agrupamento
Nº Concertos
MECENAS
Sinfónica
47
SONAE
Remix
8
Coro
11 (inclui 6 com outros AR)
Barroca
7 (inclui 1 c/ Coro)
Banco BPI
O Remix Ensemble é o agrupamento mais internacionalizado da Casa da Música, com uma elevada reputação
internacional, apesar de a área da música contemporânea apresentar os seus limites em termos de crescimento de
público.
Já o Coro, apesar de não se encontrar no mesmo nível de desenvolvimento do Remix, apresenta um programa
com capacidade de captação de um público mais numeroso, apresentando-se igualmente em concertos de outros
agrupamentos residentes, nomeadamente da Orquestra Sinfónica, complementando a temporada de concertos a
capella.
As propostas para Mecenas para o Remix e o Coro têm como referência o valor de 50.000 euros, existindo já
alguns contactos que suportam a expectativa de identificar um Mecenas para o Coro Casa da Música. A confirmarse este apoio, centrar-se-ão mais esforços em 2016 na busca de um Mecenas para o Remix Ensemble.
O País Tema é a principal narrativa da programação anual da Casa da Música desde 2007 e sempre foi utilizado
como âncora das actividades de Fundraising no respectivo ano, embora com níveis de resultados diversos,
devendo relevar-se pelo assinalável sucesso o Ano Alemanha 2015.
Sendo a Rússia um caso bem distinto do actual País Tema, designadamente pela reduzida presença de empresas
de capitais russos na economia portuguesa, ancorou-se a estratégia de Fundraising no expectável efeito de
disseminação dos contactos efectuados junto da representação diplomática em Portugal, com reuniões já
efectuadas reuniões com o Embaixador da Federação Russa em Portugal, Dr. Oleg Belous, e o Consul honorário
12
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
no Porto, Engº Couto dos Santos. Foram também já contactadas a representação diplomática portuguesa em
Moscovo e em S. Petersburgo e a delegação da AICEP em Moscovo.
Igualmente contactados duas consultoras de Fundraising em Londres, para avaliação da possibilidade de
contratação dos respectivos serviços.
Espera-se que do estabelecimento dos contactos referidos seja possível definir estratégia mais clara e uma lista de
potenciais Patrocinadores.
Para apoiar o estabelecimento de contactos, foram adoptados modelos de associação semelhantes aos utilizados
para os dois últimos Países Tema, tendo como base três categorias:
Valor
Objectivo
Patrocinador Exclusivo
200.000
1
Patrocinador Oficial
100.000
1
Patrocinador
25.000
4
Enquanto nas duas primeiras categorias é oferecida a associação da marca à totalidade do Programa,
diferenciando-se apenas pela coexistência ou não com outros Patrocinadores, ao Patrocinador é oferecida a
associação a 5 concertos ou um ciclo de programação do País Tema, de acordo com a tabela seguinte:
Nº concertos
Ano Russia
30
Mãe Rússia/Abertura
4
Ciclo Prokofieff
7
Ciclo Rachmaninoff
4
Chostakovitch
3
Tendo em conta os contactos já realizados, inscreve-se em orçamento uma receita de 50.000 euros associada ao
País Tema Rússia 2016.
2011
2012
2013
2014
P2015
O2016
País
EUA
França
Itália
Oriente
Alemanha
Rússia
Receita
200.000
70.000
20.000
25.000
235.000
50.000
13
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
A actividade de 2015 resultou num conjunto de novos mecenas e patrocinadores associados a narrativas da
Programação Anual, podendo referir-se até ao momento a Leica, que patrocinou o ciclo Invicta.Música.Filmes ou a
Primavera bss no Rito da Primavera. Foi, até ao momento, o ano em que as oportunidades do sistema de
narrativas temáticas da Programação melhor foram aproveitadas em termos de receitas de Mecenato e Patrocínio.
Pretende-se prosseguir na actividade de exploração de potenciais financiadores a partir das narrativas temáticas,
de acordo com a tabela seguinte:
Calendário
Grandes ciclos
Ciclo Jazz
Anual
Terças Fim de Tarde
Anual
Ciclos Temáticos
Invicta.Musica.Filmes
Fevereiro
Música & Revolução
Abril/Maio
Musica para D. Helena
Junho
Maratona violoncelistas
Julho
Transgressões/Rentrée
Setembro
Ciclos Sazonais
Concertos de Páscoa
Março
Rito da Primavera
Maio
Outono em Jazz
Outubro
Música para o Natal
Dezembro
Serviço Educativo
Orelhudo
Setembro-Junho
A Casa vai a Casa
Setembro-Junho
Sim da Rua
Setembro
Os programas de ciclos temáticos e sazonais têm por objectivo angariar um valor de referência entre €2.500 e
€5.000/concerto, tendo por target empresas médias com budget para comunicação de marca.
14
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
O modelo das propostas segue uma grelha padrão em termos de benefícios, com grande flexibilidade de adaptação
à estratégia de cada empresa, no princípio de se tratar de contratos de Patrocínio, sem benefícios fiscais e portanto
sem limites legais ao valor monetário das contrapartidas atribuídas:

Imagem e associação de marca

Convites

Descontos em cedência de espaço
Com a concentração da SONAE como Mecenas da Orquestra Sinfónica, criou-se uma nova oportunidade para
mecenar o Ciclo Jazz, com disponibilidade para atribuição de naming: o Ciclo Jazz e o CLUB.
Para identificar potenciais financiadores para esta importante área da programação não erudita serão selecionadas
empresas com forte comunicação de marca e activação regular na área da música e espectáculos,
designadamente banca, telecomunicações e energia, aproveitando desde logo a rede de Fundadores da Casa da
Música.
Em termos de calendário, o trabalho de Fundraising associado ao País Tema concentra-se no período entre Junho
e Outubro de 2015. Para os restantes ciclos, regista-se a necessidade de antecipar a entrega de propostas,
desejavelmente seis meses antes da realização da actividade, pelo que se definem dois momentos de
apresentação de propostas.
Inscreve-se em orçamento uma previsão de 50.000 euros de receitas de sponsorização de blocos do Programa.
A iniciativa de formação de um COLÉGIO DE PATRONOS, lançada no primeiro semestre de 2014, teve como
principal objectivo a angariação de mecenato individual, de uma forma regular, com periodicidade anual. Optou-se
pela criação de um Colégio, acompanhado pelo Presidente do Conselho de Fundadores, para fomentar a ligação
emocional dos Patronos à Casa da Música e a sua relação com o projecto.
Tendo ao fim do primeiro ano do Programa sido possível recolher o apoio de 20 Patronos, o objectivo em 2015
focou-se na fidelização dos primeiros Patronos e no alargamento da base de contribuições, objectivo que se
repetirá em 2016.
Considera-se essencial a estabilidade do programa por um período mínimo de três anos, antes de reavaliação e
eventual proposta de ajustamento. Propõe-se assim a manutenção das suas principais características, como o
15
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
valor de 1.000 euros para a contribuição anual mínima. Outras contribuições são colocadas à consideração do
Patrono, garantindo-lhe um estatuto diferenciado, de acordo com a tabela abaixo apresentada.
Patrono
€1.000
Patrono Músico Sinfónica
€1.500
Patrono Chefe de naipe Sinfónica
€2.500
Patrono Concertino Sinfónica
€5.000
Patrono Naipe Sinfónica
€10.000
Patrono Maestros (Sinfónica, Remix, Orquestra,
€15.000
Barroca e Coro)
Manter-se-ão igualmente o conjunto de benefícios atribuídos a estes Mecenas:

Convite para, pelo menos, 1 jantar anual, e criação de outros momentos especiais;

Serviço de alertas para momentos altos da programação;

Acesso privilegiado à bilheteira.
Será melhorado em 2016 o sistema de divulgação dos Patronos, depois de tentativas anteriores menos bem
conseguidas. Será contemplada a emissão de um cartão de Patrono e a listagem dos Patronos em local nobre do
edifício da Casa da Música.
A identificação da lista de Patronos, além de expressar o reconhecimento da Fundação, contribui para que o nome
do Patrono possa servir de inspiração ou motivo para a adesão de outras Personalidades. Contudo, até ao
momento, a maior parte dos Patronos tem solicitado que o seu nome não seja divulgado.
Direcionado na sua concepção para Particulares, o programa Patronos tem sido aproveitado para pequenas
contribuições empresariais. A Fundação estimulará o recurso à figura de Patrono para acolher este tipo de
donativos de empresas, canalizando para as categorias antes referidas todas as contribuições mecenáticas iguais
ou inferiores a 15.000 euros, independentemente de terem origem em empresas ou particulares.
Prosseguirão as acções de recolha de pequenos donativos que vêm sendo aplicadas:

nas bilheteiras, física e online, associado à compra de bilhetes ou levantamento de convite;
16
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING

nos expositores das Agendas anuais, no Foyer e na bilheteira 2015, colocados nos Foyers de
entrada da Casa da Música, como retribuição pelo exemplar da Agenda 2015;
Apesar de gerarem receitas com pouca expressão no Orçamento de Mecenato e Patrocínios, estes donativos
contribuem para o envolvimento e o sentimento de partilha dos clientes com Casa da Música, o que justifica a sua
manutenção e a aplicação a outros projectos a identificar.
17
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
2015
J
1
Renegociação Mecenas
2
Empresas Amigas
3
4
Agrupamentos
Residentes/Salas
País Tema
5
Blocos Programáticos
6
Patronos
J
A
S
2016
O
N
D
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
18
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Em 2015 celebrou-se o 10º aniversário da Casa da Música, efeméride de carácter tão relevante que justificou um
programa especial de quatro dias e se transformou num grande momento de abertura da Casa a toda a
população, bem como a realização de momento social e protocolar de maior significado no calendário anual de
Relações Institucionais. Depois desse ano excepcional, 2016 será marcado pelo regresso a um modelo de
actividade da área de Relações Institucionais determinado pelo ritmo da programação anual e pelo potencial de
apoio às actividades de Fundraising, que estará sempre presente no conjunto de acções definidas.
O sucesso do programa do 10º aniversário, que atraiu mais de xxx mil pessoas à Casa da Música para visitas
guiadas e concertos gratuitos em vários espaços do edifício, representou um capital de experiência a não
desperdiçar, tendo em conta o seu alinhamento com o objectivo estratégico de abrir a Casa. Assim, o Plano de
Relações Institucionais contempla a realização de um fim de semana de Casa Aberta ao público no fim de
semana do 11º aniversário, de 15 a 16 de Abril.
Em termos gerais, o Plano de Relações Públicas tem como objectivo prioritário suportar a actividade de
Fundraising com um calendário de eventos que promovam a fidelização dos actuais Mecenas e Patrocinadores e
a atracção de novos Parceiros.
O calendário de eventos sociais definido a acompanhar os principais momentos do Programa de 2016 continuará
a ser a principal âncora das acções com potencial de Fundraising, bem como o programa social associado às
reuniões do Conselho de Fundadores. A dimensão do evento protocolar de Abertura será em 2016
particularmente condicionado pelo resultado das acções de promoção institucional e de Fundraising junto de
autoridades e outras instituições da Federação Russa. O mesmo critério será seguido para a tomada de decisão
de realizar um momento de encerramento do Ano Rússia, em Dezembro, iniciativa que se calendarizou pela
primeira vez em 2015 para o País Tema, devido ao sucesso do Fundraising associado ao Ano Alemanha e ao
seu potencial de repercussão em angariação de receitas nos anos subsequentes, e ao empenhamento do
Embaixador alemão, Dr. Ulrich Brandenburg,
Estão também previstas acções destinadas a promover a abertura da Casa da Música à cidade e à região:

direccionadas para uma melhor percepção do projecto cultural e artístico da Casa da Música, de que é
exemplo a Casa Aberta no Aniversário;
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

para o propósito geral de intensificar o relacionamento com os parceiros institucionais da Região, como
as acções que acompanham os concertos fora de portas.

E genericamente, a área de Relações Institucionais opera quer proactivamente, na organização de
eventos de relações públicas, quer na resposta e acolhimento às instituições que se dirigem à Casa da
Música, no sentido de estabelecer o melhor relacionamento institucional
Em síntese, os eventos previstos no Calendário de Relações Institucionais para 2016, apresentado nas páginas
seguintes com os eventos mais significativos, integram-se em 3 grandes categorias:
Principais momentos da Temporada 2016

Abertura e Encerramento do Ano Rússia, com enfoque na representação diplomática da Federação
Russa em Portugal

Outros ciclos da Programação assinalados com convites pontuais
Eventos com foco no Fundraising

Alavancagem do jantar e concerto associado às duas reuniões do Conselho de Fundadores para
networking com actuais Parceiros e prospects;

Reformulação das actividades de networking com os Mecenas, calendarizando eventos em parceria
com os Mecenas;

Organização de pelo menos um evento anual no âmbito do Colégio de Patronos.
Contribuir para uma Casa Aberta

Capitalizar os grandes concertos fora de Casa - Gaia, Matosinhos e Porto- para aprofundar o
relacionamento com os três municípios da Área Metropolitana do Porto e aproveitamento de outras
oportunidades similares que possam surgir

Promover as parcerias com os Mecenas nas suas acções de responsabilidade social, com oferta de
convites e programas para instituições de solidariedade social parceiras;

Dinamizar um momento de abertura da Casa ao público em geral, tirando proveito da experiência
acumulada com o programa de aniversário.
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Evento/Ciclo
Programa
Data
Tipo de acção
Concerto de Reis no
Orquestra Sinfónica:
3 Janeiro
E-convite: Fundadores,
NorteShopping
Martin Andrè direcção musical
Domingo
Mecenas, Empresas Amigas,
Programa: Valsas Russas
16:00
outros Parceiros,
Abertura Ano Rússia
Orquestra Sinfónica:
15 Janeiro
Cocktail final
Mãe Rússia
Mãe Rússia
Sexta
Convite impresso : Embaixador
Baldur Brönnimann direcção
21:00
Federação Russa, Embaixador
musical
Sala Suggia
de Portugal em Moscovo,
JANEIRO
Viviane Hagner violino
Governo, Câmara do Porto,
Programa:
Parceiros
Obras de Alfred Schnittke e
Igor Stravinsky (A Sagração da
Primavera),
Homenagem Manuel
Orquestra Sinfónica/ Quarteto
23 Janeiro
Acção a definir em parceria com
Dias da Fonseca/
de Cordas de Matosinhos
Sábado
Câmara de Matosinhos
Parceria CM
Orquestra Sinfónica
18:00
Matosinhos
Pablo Rus Broseta direcção
Sala Suggia
musical
Quarteto de Cordas de
Matosinhos
Mey Yi Foo piano
Programa: Música sinfónica
portuguesa Séc. XXI
Obras Vasco Mendonça, Luís
Tinoco, António P. Vargas e
Pedro Amaral
FEVEREIRO
Concerto de
Orquestra Sinfónica
7 Fevereiro
Carnaval
José Eduardo Gomes direcção
Domingo
musical
Sala Suggia
Programa:
Obras de Glazunov, RimskiKorsakoff, Robert Schumann e
Tchaikovski
Concurso de máscaras
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Evento/Ciclo
Programa
Data
Tipo de acção
Conselho de
Orquestra Sinfónica
18 Março
Reunião, jantar e concerto
Fundadores
Martin André direcção musical
Sexta
Convocatórias aos Fundadores
João Xavier piano
21:30
Convite ao Conselho Fiscal
Programa:
Sala Suggia
Programa Social:
MARÇO
Concerto Câmara de
Matosinhos
Obras de Rachmaninoff e
Convite às Empresas Amigas,
Mussorgsky/Ravel
Patronos e prospects.
Igual ao anterior
19 Março
Sábado
18:00
Sala Suggia
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Evento/Ciclo
Programa
Data
Tipo de acção
15/17 Abril
Fim de semana de visitas
Sexta a
guiadas gratuitas e outras
domingo
actividades de entrada livre
ABRIL
CASA ABERTA
Vários
espaços
Centenário Teatro
Mão Morta e Remix Ensemble
19 Abril
Circo
Casa da Música
Terça
Pedro Neves direcção
21:00
musical
Sala Suggia
Programa:
Temas dos Mão Morta com
arranjos de Telmo Marques
Markus Hinterhäuser piano
30 Abril
Programa:
Sábado
Galina Ustvolskaia: Integral
18:00
das Sonatas para piano
Sala Suggia
50 Anos Coral de
CORAL DE LETRAS DA
21 Maio
Letras
UNIVERSIDADE DO PORTO
Sábado
José Luís Borges Coelho
18:00
direcção musical
Sala Suggia
Convite Embaixador da Aústria
MAIO
Programa a anunciar
JUNHO
Concerto em
Orquestra Sinfónica +
11 Junho
Acção a definir com CM
Matosinhos
Gregory Porter
Sábado
Matosinhos
22:00
Cais de Fado
Programa a anunciar
2ª edição
23/25 Junho
Acção a definir com CM Gaia
Cais de Gaia/
Serra do Pilar
Parceria OPART
ORQUESTRA SINFÓNICA
25 Junho
PORTUGUESA
Sábado
Joana Carneiro direcção
21:00
musical
Sala Suggia
Convite institucional Parceiros
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Artur Pizarro piano
Programa:
Obras de Luís Tinoco,
Maurice Ravel e Béla Bartók
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Evento/Ciclo
Programa
Data
Tipo de acção
Vencedor do 4º
ORQUESTRA SINFÓNICA
01 Julho
Convite Parceiros Prémio
Prémio Internacional
Michael Sanderling direcção
Sexta
Suggia
Suggia/Fundação
musical
21:00
Casa da Música
Stéphanie Huang violoncelo
Sala Suggia
JULHO
Programa:
Obras de Edward Elgar e
Sergei Prokofieff
Orquestra em
ORQUESTRA SINFÓNICA
29 Julho
Campanhã
Baldur Brönnimann direcção
Sexta
(a confirmar)
musical
22:00
DJ Switch
Zona oriental
Programa: A família
do Porto
Prokofieff
Obras de Sergei Prokofieff e
Gabriel Prokofiev (estreia
mundial)
SETEMBRO
Concertos na
Avenida
ORQUESTRA SINFÓNICA
10 Setembro
Acção a definir com CM Porto
22:00
Av Aliados
Rentrée
12 Setembro
21:30
Sala Suggia
Convite Institucional
PLANO DE ACTIVIDADES 2016
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Evento/Ciclo
Programa
Data
Tipo de acção
NOVEMBRO
Conselho de
ORQUESTRA SINFÓNICA
25 Novembro
Reunião, jantar e concerto
Fundadores
Baldur Brönnimann: direcção
21:30
Convocatórias aos Fundadores
musical
Sala Suggia
Convite ao Conselho Fiscal
Alexei Tanovitski baixo
Programa Social:
Programa:
Convite
Obras de Mussorgski,
Patronos e Prospects
a
Empresas
Amigas,
Chostakovitch, Borodin e
Rimski-Korsakoff
DEZEMBRO
50 anos Círculo
CORO DO CÍRCULO
14 Dezembro
Convite institucional em articulação
Portuense de Ópera
PORTUENSE DE ÓPERA
Quarta
com Parceiro
ORQUESTRA SINFÓNICA José
21:00
Eduardo Gomes direcção
Sala Suggia
musical
Encerramento Ano
ORQUESTRA SINFÓNICA
16 Dezembro
Russia
Michail Jurowsky direcção
Sexta
musical
21:00
narrador a anunciar
Sala Suggia
Programa:
O Quebra-Nozes de Tchaikovski:
Acção a definir
ORÇAMENTO 2015
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
O principal objectivo da Área da Gestão Administrativa e Financeira será garantir que o resultado líquido do
exercício previsto no presente Plano de Actividades e Orçamento seja cumprido, isto é, - 375.000 euros.
Este objecto é, por si só, muito exigente, tendo nele incluído pelo, menos, um grande risco:
-
O valor total do mecenato não está garantido, sendo a incerteza na ordem do 400.000 euros.
Existem ainda outros riscos, pese embora de menos impacto:
- O valor total dos apoios directos à programação não está garantido, sendo a incerteza na ordem
do 50.000 euros;
-
O aumento da receita de bilheteira decorrente da redução do descontos dos preços dos
concertos da programação própria, na ordem dos 30.000 euros.
-
A maior exigência orçamental associadas às actividades comerciais
a actuação da Área da Gestão Administrativa e Financeira será decisiva e determinante para concretizar o
ajustamento da Conta de Exploração da Fundação Casa da Música, devendo assumir as operações de
monitorização e controlo e apoiar às decisões do Director-Geral e do Conselho de Administração.
Para isso, será também determinante o envolvimento de Todos os Colaboradores, devendo este objectivo ser
conhecido e entendido por toda a Organização. A Área de Gestão Administrativa e Financeira deve assumir-se
como uma plataforma de apoio e colaboração com as restantes áreas da Organização de forma a facilitar todas as
tarefas que se afigurem necessárias para alcançar os compromissos inscritos no presente Plano de Actividade e
Orçamento.
Estes objectivos gerais estarão presentes na actuação de cada uma das Áreas Funcionais da Direcção
Administrativa e Financeira:
- Gestão Financeira, Contabilidade Tesouraria e Sistema de Gestão;
2
ORÇAMENTO 2015
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
- Controlo de Gestão;
- Recursos Humanos;
- Sistemas de Informação;
- e Gestão do Edifício,
que tomarão como prioritárias em 2016, para além daquelas consideradas correntes, as seguintes actividades:
- Acompanhar o contexto económico e financeiro que envolve a actividade da Fundação, de forma a dotar a
Fundação com informação atempada e útil que beneficie a gestão;
- Apoiar o Conselho de Administração na identificação de novas oportunidades, mas também novos rumos e
opções que visem a sustentabilidade do projecto, tendo em conta o actual contexto económico-financeiro;
- Gerir os recursos financeiros da Fundação de forma a garantir a maximização dos proveitos, mas sempre
condicionado pela política definida para o efeito e pelos compromissos de tesouraria de curto, médio e longo
prazo. Neste âmbito, afigurar-se-á necessário apoiar activamente a acção do Comité de Acompanhamento de
Activos Financeiros da Fundação e as decisões do Conselho de administração nesta matéria;
-
Apoiar os estudos de viabilidade de novas actividades comerciais da Fundação no sentido de gerar novas
receitas próprias;
-
Proceder, de forma activa e sistemática, à identificação de possíveis fontes de financiamento da
Programação, nomeadamente programas promovidos pelas instâncias nacionais e as europeias e deles dar
conhecimento à Organização;
-
Controlar e monitorizar, com rigor, todas as variáveis da actividade com impacto na Conta de Exploração;
-
Continuará a melhorar a qualidade dos Relatórios produzidos por forma a ir ao encontro das necessidades do
Conselho de Administração e dos restantes Departamentos;
3
ORÇAMENTO 2015
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
-
participar no envolvimento de cada Área Funcional no processo anual de elaboração do Orçamento de forma
a aumentar o seu vínculo aos objectivos aí estabelecidos;
-
Promover a responsabilização das restantes áreas funcionais na execução do orçamento, designadamente
com o aumento da qualidade da informação de Gestão e a melhoria da sua distribuição.
-
Continuar a melhorar, de forma permanente e sistemática, os procedimentos internos de forma a que
promovam a eficiência na utilização dos recursos, nomeadamente humanos, técnicos e financeiros.
-
Rever todos os procedimentos constantes do Manual dos Recursos Humanos, actualizando-o e, nos casos
em que seja possível, ajustando-os às novas realidade económico financeira,
-
No âmbito da revisão do Manual de Recursos Humanos, concluir o processo de redefinição de funções,
categorias profissionais e definição da totalidade dos Descritivos Funcionais,
-
Participar no procedimento de avaliação anual do Desempenho dos Colaboradores;
-
Fazer evoluir e robustecer os procedimentos associados ao sistema de registos de assiduidade, de forma a
torná-lo mais útil na gestão dos Recursos Humanos;
-
Implementar procedimentos que melhorem o conhecimento e o vínculo de todos os Colaboradores aos
objectivos estratégicos, ao Plano de Actividades e ao Orçamento anual, bem como às tomadas de decisão do
Conselho de Administração impostas pelos particulares condicionalismos económico-financeiros a que a
Fundação estará sujeita;
-
Procurar, permanentemente, a melhoria da interacção com as restantes área da Fundação, procurando
dinâmicas que sejam úteis para a eficiência colectiva;
4
ORÇAMENTO 2015
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
-
Contribuir ativamente para o sucesso do projecto SIGA de forma a responder a todas as exigências de
operação da Casa da Música e acompletamente integrado com a plataforma de gestão do imobilizado que
integra o ERP em uso na Fundação (projecto não concluído em 2015);
-
Promover a implementação de um sistema de CRM simples e económico que permita às áreas de aluguer
de espaços e de fund-raising gerir a atividade comercial e de marketing, bem como registar toda a interação
dos seus contactos com a Fundação (projecto não concluído em 2015);
-
Contribuir activamente para o sucesso do projecto do Arquivo Digital, através da especificação de
requisitos, aquisição e implementação de um sistema DAM / MAM (digital asset management / Midia asset
management) que permita à fundação arquivar, usar e disponibilizar os conteúdos digitais que foram sendo
criados e produzidos desde a criação da Casa da Música (projecto não concluído em 2015);
- Desenvolver os processos tendentes à actualização das componentes do S.I. mais antigas, algumas com
mais de 10 anos e que evidenciam sinais claros de necessidade de upgrade tecnológico, designadamente
- actualização da aplicação informática de bilheteira
- actualização da aplicação informática artifax
- actualização da solução de gestão documental (edoc)
- actualização da cabimentaçâo para ambiente web
- actualização da infraestura de networking dados e voz
- actualização da infraestura de servidores
Estes investimentos serão realizados entre os anos 2016 e 2017.
-
Continuar a procurar eficiências que levem à identificação de poupanças, nomeadamente nas áreas de
comunicação, licenciamento e suporte dos Sistema de Informação.
.
-
A Área de Gestão do Edifício tem sido absolutamente decisiva no programa de redução dos custos de
funcionamento da Casa da Música. Porém, tal obrigou a uma alteração significativa nos planos de vistoria e
manutenção dos equipamentos que, certamente, diminui a disponibilidade e
a fiabilidade de alguns
equipamentos.
Neste momento, a maior preocupação da Gestão do Edifício mantém-se em controlar os impactos dessa
alteração de contexto, devendo tomar as medidas necessárias para que nenhum dos equipamentos críticos
ponham em risco o adequado funcionamento da Casa da Música.
5
ORÇAMENTO 2015
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
-
No entanto, a Área de Gestão do Edifício manterá a preocupação em minimizar dos custos associados à
operação e manutenção do Edifício, procurando permanentemente oportunidades de eficiência
-
Em 2016, serão ainda estudadas algumas medidas de redução de consumos de energia, como por
exemplo, alteração da iluminação palco para equipamentos baseados em tecnologia leds, instalação de
variadores de frequência dos motores das UTAS e das bombas de climatização. Estes investimentos
apenas serão realizados caso proporcionem poupanças que justifiques a despesa de investimento.
-
A cargo da Área da Gestão do Edifício estarão ainda vários investimentos de actualização do edifício, com
especial destaque para a requalificação do Bar dos Artístas.
6
ORÇAMENTO 2016
ORÇAMENTO 2016
ÍNDICE
PRESSUPOSTOS GERAIS
RESUMO DA CONTA DE EXPLORAÇÃO 2016
FINANCIAMENTO PÚBLICO
MECENATO E PATROCÍNIOS
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
RENDIMENTOS DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS ARTÍSTICOS
RENDIMENTOS COMERCIAIS
GASTOS DE PESSOAL
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
FUNÇÃO FINANCEIRA
INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE AMORTIZAÇÕES
FUNDOS
BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS A 31.12.2016
2/7
ORÇAMENTO 2016
PRESSUPOSTOS GERAIS
PRESSUPOSTO – VISÃO 2018
3/7
ORÇAMENTO 2016
O presente Plano de Actividade e Orçamento para o ano 2016 está em linha com a VISÃO 2018, que será submetida
à aprovação pelo Conselho de Fundadores na reunião de 27.Nov.2015.
PRESSUPOSTO – RECURSO AO FUNDOS PATRIMONIAL DA
FUNDAÇÃO
Sabendo-se que o Estado Português limitará a subvenção anual a 7.000.000 euros, o que significa manter o corte de
30% face ao valor estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, de 26 de Janeiro, 10.000.000 euros, a Fundação deixa de
poder assegurar um resultado líquido do exercício nulo, como seria desejo inicial, caso contrário prejudicaria
substancial e seriamente o projecto artístico e cultural que definiu.
Neste contexto, o presente Orçamento para o ano 2016 pressupõe que se mantém a autorização do Conselho de
Fundadores para recorrer aos Fundo Patrimonial, até ao valor das amortizações e provisões, conforme tem vindo a
ser prática desde que o Estado português impôs cortes à subvenção.
Contudo, o recurso ao Fundo Patrimonial só será atingido se não forem obtidos resultados dos esforços que estão a
ser feitos para obter fontes de financiamento alternativas ou complementares.
PRESSUPOSTO - INFLAÇÃO
Conhecidos os indicadores macroeconómicos avançados na Síntese Económica de Conjuntura do INE – Instituto
Nacional de estatística, datado de Julho de 2015:
Taxa de Variação
2014
2015 (até Junho)
PIB
0,9%
1,5%
Consumo Privado
2,2%
Consumo Público
-0,3%
Formação Bruta de Capital
5.3%
2,0%
3,3%
7,4%
Importações
6,4%
9,0%
Inflação (IPC)
-0,3%
0,8%
2016
Procura Interna
Exportações
bem com as projecções para a economia portuguesa do Banco de Portugal avançadas em Outubro de 2015:
Taxa de Variação
2014
2015 (p)
2016
PIB
0,9%
1,7%
1,9%
4/7
ORÇAMENTO 2016
Consumo Privado
2,1%
2,6%
1,7%
Consumo Público
-0,3%
0,1%
0,2%
Formação Bruta de Capital
2,5%
6,2%
4,4%
Procura Interna
2,1%
2,5%
1,8%
Exportações
3,4%
6,1%
6,0%
Importações
6,4%
7,9%
5,5%
Inflação (IPC)
-0,2%
0,5%
1,2%
considerou-se adequado estimar, neste exercício, que o valor da taxa de inflação para 2015 será de 0,5% e para o
ano 2016 de 1,2%.
PRESSUPOSTO – IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)
A Fundação Casa da Música enquadra-se no regime normal do IVA, sendo que todas as operações realizadas são
sujeitas a IVA.
A proposta de Orçamento de Estado para 2014, submetido à Assembleia da República em 15.Out.14, não altera as
taxas de IVA dos serviços prestados pela Casa da Música:
TAXAS DE IVA
2014
2015
Isento
Isento
Transmissão de Direitos de Autor
Transmissão de Direitos de Autor
Taxa Reduzida - 6%
Taxa Reduzida - 6%
Programas de Sala
Programas de Sala
Livros, Loja
Livros, Loja
Taxa Intermédia – 13%
Taxa Intermédia – 13%
Bilhetes de Concertos e outros Eventos Culturais
Bilhetes de Concertos e outros Eventos Culturais
Bilhetes de Eventos do Serviço Educativo
Bilhetes de Eventos do Serviço Educativo
Taxa Normal – 23%
Taxa Normal – 23%
Cedência de Espaços para Eventos Culturais
Cedência de Espaços para Eventos Culturais
Restaurante – Refeições
Restaurante – Refeições
Rendas de Concessões
Rendas de Concessões
Cedência de Espaços para Fins Comerciais
Cedência de Espaços para Fins Comerciais
Conferências e Seminários
Conferências e Seminários
Acções de Formação e Masterclasses
Acções de Formação e Masterclasses
CDs e DVDs, Loja
CDs e DVDs, Loja
Artigos de Merchandising, Loja
Artigos de Merchandising, Loja
Visitas Guiadas
Visitas Guiadas
5/7
ORÇAMENTO 2016
PRESSUPOSTOS – CÓDIGO CONTRIBUTIVO
Neste exercício orçamental para o ano 2016, considerou-se que o Regime do Código Contributivo, aprovado pela Lei
N.º 110/2009, de 16 de Setembro, alterado pela Lei N.º 119/2009, de 30 de Dezembro e pela Lei 55-A/2010, de 31 de
Dezembro, bem como a sua regulamentação aprovada pelo Decreto Regulamentar n. 1 – A /2011, de 3 de Janeiro
não se alteram.
TRABALHADORES DEPENDENTES
2015
2016
Estão sujeitos a contribuições as remunerações dos
trabalhadores dependentes segundo as seguintes taxas:
Estão sujeitos a contribuições as remunerações dos
trabalhadores dependentes segundo as seguintes taxas:
22,30% - Fundação (contratos celebrados a partir de 2014)
22,30% - Fundação (nos contratos de trabalho celebrados a
partir de Outubro de 2013 verificar-se-á um apoio financeiro
correspondente a 1% da retribuição mensal do trabalhador)
11% - Trabalhador
22,30% - Fundação (contratos celebrados a partir de 2014)
22,30% - Fundação (nos contratos de trabalho celebrados a
partir de Outubro de 2013 verificar-se-á um apoio financeiro
correspondente a 1% da retribuição mensal do trabalhador)
11% - Trabalhador
TRABALHADORES INDEPENDENTES
2015
2016
Em 2015 a Entidade Contratante que beneficie, no mesmo
ano civil, de pelo menos 80% do valor total da actividade
de trabalhador independente:
Em 2016 a Entidade Contratante que beneficie, no mesmo
ano civil, de pelo menos 80% do valor total da actividade de
trabalhador independente:
1.
Terá de contribuir para a Segurança Social, à taxa
de 5% sobre 100% do valor do serviço prestado. Se
o Trabalhador independente estiver isento a
Entidade Contratante também estará.
1.
Terá de contribuir para a Segurança Social, à taxa
de 5% sobre 100% do valor do serviço prestado. Se
o Trabalhador independente estiver isento a
Entidade Contratante também estará.
MEMBROS DE ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS
(não aplicável)
2015
2016
Quanto aos membros de orgãos estatutários, as contribuições
para a Segurança Social são as seguintes:
Quanto aos membros de orgãos estatutários, as contribuições
para a Segurança Social são as seguintes:
20,30% - Fundação
20,30% - Fundação
9,30% - Membro Órgão Estatutário
9,30% - Membro Órgão Estatutário
O limite máximo permanece nos 12 x IAS (€5030,64). Sendo
este aferido em função de cada uma das empresas onde o
MOE desempenha actividade.
O limite máximo permanece nos 12 x IAS (€5030,64). Sendo
este aferido em função de cada uma das empresas onde o
MOE desempenha actividade.
6/7
ORÇAMENTO 2016
PRESSUPOSTOS – Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) ou
de Mecanismo Equivalente (ME) e do Fundo de Garantia de
Compensação do Trabalho (FGCT)
A Lei n.º 70/2013, de 30 de Agosto estabelece os regimes jurídicos do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT),
do mecanismo equivalente (ME) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT). Esta lei abrange
todos os colaboradores admitidos a partir de Out.2013.
Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) ou
Mecanismo Equivalente (ME)
2015
2016
0,925% da remuneração base do trabalhador
0,925% da remuneração base do trabalhador
Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho
(FGCT)
2015
0,075% da remuneração base do trabalhador admitidos a
partir de Out.13
2016
0,075% da remuneração base dos trabalhadores admitidos a
partir de Out.13
7/7
ORÇAMENTO 2016
RESUMO DA CONTA DE
EXPLORAÇÃO 2016
ORÇAMENTO 2016
Valores em Euros
P2015
(18/9/2015)
CONTA DE EXPLORAÇÃO
2012
2013
2014
FINANCIAMENTO PÚBLICO (Estado + CMP + GAMP)
7.220.000
7.220.000
7.220.000
7.250.000
7.250.000
7.230.000
-20.000
MECENATO E PATROCÍNIOS
2.744.802
2.102.424
2.026.885
2.426.000
2.064.000
2.139.000
-287.000
75.000
EVENTOS
1.141.760
1.183.649
1.237.111
1.086.317
1.643.547
1.175.325
89.008
-468.222
ACTIVIDADES COMERCIAIS
1.478.505
1.332.815
1.692.575
1.394.591
1.709.427
1.780.969
386.378
71.542
451.180
313.413
235.281
247.208
220.000
198.146
-49.062
-21.854
TOTAL DE RENDIMENTOS
13.036.247
12.152.301
12.411.851
12.404.116
12.886.974
12.523.440
119.324
-363.534
PESSOAL
-7.075.048
-6.883.120
-6.645.275
-6.677.566
-6.447.258
-6.511.973
165.593
-64.715
EVENTOS
-3.766.527
-4.179.172
-3.532.218
-3.563.014
-3.714.902
-3.423.150
139.864
291.752
FUNCIONAMENTO
-1.804.105
-1.748.413
-1.656.780
-1.698.627
-1.723.250
-1.689.404
9.223
33.846
-561.305
-509.722
-574.508
-436.909
-520.112
-520.623
-83.714
-511
0
-6.438
0
0
0
0
0
0
-44.305
-43.190
-34.468
-28.000
-28.000
-28.290
-290
-290
-13.251.290
-13.370.055
-12.443.249
-12.404.116
-12.433.522
-12.173.440
230.676
260.082
RESULTADO ANTES DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
-215.043
-1.217.754
-31.398
0
453.452
350.000
350.000
-103.452
AMORTIZAÇÕES / PROVISÕES
GANHOS FINANCEIROS
ACTIVIDADES COMERCIAIS
PROJECTOS
ENCARGOS FINANCEIROS
TOTAL DE GASTOS
O2015
O2016
O16-O15
O16-P15
-20.000
-909.791
-767.105
-752.362
-750.000
-720.000
-935.000
-185.000
-215.000
OUTROS, PROVISÕES E AJUSTAMENTOS
-28.421
311.848
1.858
0
0
0
0
0
PROVISÃO FUNDO DE SUSTENTABILIDADE
611.499
0
0
0
0
0
0
0
-541.757
-1.673.011
-781.902
-750.000
-266.548
-585.000
165.000
-318.452
RL (RESULTADO LÍQUIDO)
ORÇAMENTO 2016
R-2014
(CA 20/02/2015)
P-2015
(CA 18/09/2015)
O-2015
O-2016
PA
PE
PA + PE
PA
PE
PA + PE
PA
PE
PA + PE
PA
PE
PA + PE
P-2014
PA
P-2014
PE
PA + PE
P-2014
O-2015
PA
O-2015
PE
PA + PE
O-2015
P-2015
PA
P-2015
PE
PA + PE
P-2015
EV-2016
PA
EV-2016
PE
PA + PE
EV-2016
RENDIMENTOS
SUBSÍDIOS
MINISTÉRIO DA CULTURA
CASA DA MÚSICA
ORQUESTRA SINFÓNICA
CM PORTO/ JM PORTO
MECENATO e PATROCÍNIOS
RECEITAS PRÓPRIAS
7.220.000
0
7.220.000
7.250.000
0
7.250.000
7.250.000
0
7.250.000
7.230.000
0
7.230.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
7.000.000
0
7.000.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
220.000
0
220.000
250.000
0
250.000
250.000
0
250.000
230.000
0
230.000
1.976.885
50.000
2.026.885
2.376.000
50.000
2.426.000
2.064.000
0
2.064.000
2.139.000
0
2.139.000
2.857.893
307.073
3.164.966
2.573.219
154.897
2.728.116
3.365.879
207.095
3.572.974
2.989.493
164.947
3.154.440
559.074
164.363
723.437
641.695
125.197
766.892
668.742
177.395
846.137
687.328
164.947
852.275
Rec. Bilhet. Prog.
470.102
164.363
634.465
541.218
125.197
666.415
570.702
177.395
748.097
594.662
164.947
759.609
Rec. Bilhet. SE
88.972
0
88.972
100.477
100.477
98.040
98.040
92.666
167.169
0
167.169
222.475
29.700
252.175
255.624
29.700
285.324
139.250
0
139.250
15.000
25.000
40.000
0
0
0
0
0
0
188.795
117.710
306.505
67.250
0
67.250
512.086
0
512.086
47.844
0
0
0
0
0
0
457.086
0
457.086
117.710
0
0
0
0
0
140.951
0
0
0
0
5.000
0
5.000
RECEITAS DE BILHETEIRA
DIGRESSÕES DAE + SE
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
92.666
63.800
COPRODUÇÕES A EVENTOS
APOIOS À PROGRAM. E OUTROS
INTERNAC ORQ RESID ON2
47.844
HERE'S TO THE NEXT 10
CAIS DE FADO
CdM INTERNATIONAL SHOWCASE
117.710
140.951
SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA
Outros apoios candidatados
OUTRAS RECEITAS
63.800
0
0
120.000
0
120.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.000
0
5.000
30.000
0
30.000
62.250
0
62.250
50.000
0
50.000
90.000
0
90.000
1.692.575
0
1.692.575
1.394.591
0
1.394.591
1.709.427
0
1.709.427
1.780.969
0
1.780.969
Visitas
124.584
0
124.584
146.680
0
146.680
165.215
0
165.215
186.665
0
186.665
Cedência de Espaços
304.435
0
304.435
240.300
0
240.300
278.905
0
278.905
300.950
0
300.950
Concessões (Valorização Ativos)
240.995
0
240.995
0
0
240.995
0
240.995
240.995
0
240.995
Concessões
274.083
0
274.083
276.243
0
276.243
276.243
0
276.243
286.143
0
286.143
Towering
25.352
0
25.352
29.852
0
29.852
29.852
0
29.852
29.852
0
29.852
Loja de Merchandising
92.064
0
92.064
90.400
0
90.400
79.766
0
79.766
93.460
0
93.460
Restaurante
625.873
0
625.873
611.116
0
611.116
637.951
0
637.951
642.904
0
642.904
Babysitting
305
0
305
0
0
0
500
0
500
0
0
0
Outros
4.884
0
4.884
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RENDIMENTOS FINANCEIROS
235.281
0
235.281
247.208
0
247.208
220.000
0
220.000
198.146
0
198.146
12.054.778
357.073
12.411.851
12.199.219
204.897
12.404.116
12.679.879
207.095
12.886.974
12.358.493
164.947
12.523.440
-2.765.795
0
-2.765.795
-2.755.966
0
-2.755.966
-2.766.290
0
-2.766.290
-2.763.608
0
-2.763.608
-254.966
0
-254.966
-275.322
0
-275.322
-227.661
0
-227.661
-254.343
0
-254.343
MÚSICOS ORQ SINFÓNICA
-3.624.514
0
-3.624.514
-3.646.278
0
-3.646.278
-3.453.307
0
-3.453.307
-3.494.022
0
-3.494.022
FUNCIONAMENTO POR RUBRICAS
-1.656.780
0
-1.656.780
-1.698.627
0
-1.698.627
-1.723.250
0
-1.723.250
-1.689.404
0
-1.689.404
EVENTOS
-3.115.192
-417.026
-3.532.218
-3.485.767
-77.247
-3.563.014
-3.589.818
-125.084
-3.714.902
-3.321.861
-101.289
-3.423.150
-3.115.192
-417.026
-3.485.767
-77.247
-3.589.818
-125.084
-3.321.861
-101.289
TOTAL DE RENDIMENTOS
GASTOS
PESSOAL
RESTAURANTE
ARTÍSTICOS E PRODUÇÃO
CONCERTOS
EDIÇÕES E GRAVAÇÕES
ENCOMENDAS
DIGRESSÕES
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
1.º AVENIDA - ALIADOS
CAIS DE FADO
HERE'S TO THE NEXT 10 (não consta O2015)
SERVIÇO EDUCATIVO
MARKETING E COMUNICAÇÃO
Maestro Titular e Músicos REMIX
Maestro Titular e Músicos CORO
Maestro Titular e Músicos ORQ BARR
Agravamento OSf pelo quadro incompleto
OUTROS (Strong/SPA/AssSala...)
GASTOS COMERCIAIS
Visitas
Cedência de Espaços
Parcerias com Prod.Externos
Concessões
Restaurante
Babysitting
Loja de Merchandise
GASTOS FINANCEIROS
PROJECTOS
TOTAL DOS GASTOS
+ RENDIMENTOS
- GASTOS
= RESULTADO Sem Amortiz. ou Provisões
AMORTIZAÇÕES (Trf. p/ F. Repos. Imobilizado)
ABATES DE IMOBILIZADO
Trib. autónoma (+dvg geral vs analítica)
REVER. / PROV. PARA COBRANÇA DUVIDOSA
PROVISÃO (TRANSFERÊNCIA p/ FSEF)
RESULTADO LÍQUIDO
-1.757.721
-195.813
-1.953.534
-1.842.085
-77.247
-1.919.332
-1.437.100
-125.084
-1.562.184
-1.660.375
-101.289
-1.761.664
-1.681.668
-195.813
-1.877.481
-1.801.085
-77.247
-1.878.332
-1.396.100
-125.084
-1.521.184
-1.615.375
-101.289
-1.716.664
-15.841
0
-5.000
0
-5.000
0
-5.000
0
-60.212
0
-60.212
-36.000
0
-36.000
-36.000
0
-36.000
-40.000
0
-40.000
-135.007
0
-135.007
-274.500
0
-274.500
-277.047
0
-277.047
-159.500
0
-159.500
-44.514
-176.699
-44.514
-176.699
0
0
0
0
0
0
-292.799
-422.591
-226.513
-97.531
-81.483
0
0
0
0
0
0
-101.547
-309.183
-460.000
-242.850
-106.000
-89.000
-82.149
-80.000
-309.186
-420.000
-274.800
-106.000
-89.000
-152.000
-100.000
0
0
0
0
0
-101.547
-309.183
-460.000
-242.850
-106.000
-89.000
-82.149
-80.000
0
0
-776.757
-309.183
-390.000
-90.877
-64.069
-44.307
-100.000
-100.478
0
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0
0
0
-51.000
0
0
-292.799
-422.591
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-97.531
-81.483
0
0
-776.757
-309.183
-390.000
-90.877
-64.069
-44.307
-100.000
-100.478
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-105.297
0
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0
0
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0
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-574.508
-26.865
-105.297
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-15.416
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-2.421
-53.729
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0
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0
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0
-296.413
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-50.108
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-33.118
-74.882
0
-15.416
-346.948
-2.000
-47.748
0
0
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0
0
0
0
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-520.112
-33.118
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0
-15.416
-346.948
-2.000
-47.748
-520.623
-28.785
-103.774
0
-15.500
-324.564
0
-48.000
0
0
0
0
0
0
0
0
-520.623
-28.785
-103.774
0
-15.500
-324.564
0
-48.000
-34.468
0
-34.468
-28.000
0
-28.000
-28.000
0
-28.000
-28.290
0
-28.290
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0
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
-12.026.223
-417.026
-12.443.249
-12.326.869
-77.247
-12.404.116
-12.308.438
-125.084
-12.433.522
-12.072.151
-101.289
-12.173.440
12.054.778
-12.026.223
357.073
-417.026
12.411.851
-12.443.249
12.199.219
-12.326.869
204.897
-77.247
12.404.116
-12.404.116
12.679.879
-12.308.438
207.095
-125.084
12.886.974
-12.433.522
12.358.493
-12.072.151
164.947
-101.289
12.523.440
-12.173.440
28.555
-59.953
-31.398
-127.650
127.650
0
371.441
82.011
453.452
286.342
63.658
350.000
-752.362
-5.221
-619
7.079
0
0
-752.362
-5.221
-619
7.079
0
-750.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-750.000
0
0
0
0
-720.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-720.000
0
0
0
0
-935.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-935.000
0
0
0
0
-722.567
-59.953
face O14
-782.520
9.089
-1,1%
-877.650
127.650
face R14
-750.000
32.521
-4,2%
-348.559
face O15
face P15
82.011
-64,5%
-51,9%
-266.548
483.452
287.055
-648.658
63.658
face P15
-585.000
-318.453
119,5%
0
0
-15.841
-5.000
-5.000
-5.000
-51.000
0
0
0
-309.186
-420.000
-274.800
-106.000
-89.000
-152.000
-100.000
FINANCIAMENTO
PÚBLICO
ORÇAMENTO 2016
FINANCIAMENTO PÚBLICO
SUBSÍDIO DO ESTADO PORTUGUÊS
Tendo em conta que se realizaram eleições legislativas em Portugal no passado dia 04 de Outubro, o Governo cessante
não se considerou legitimado para desencadear iniciativas que vinculassem o Estado Português a compromissos
futuros, designadamente referentes ao exercício de 2016.
Verificou-se, por isso, inexequível estabelecer um compromisso prévio com o Governo Português referente ao aumento
da subvenção anual para o financiamento das actividades da Casa da Música, de forma a aproximar-se do
compromisso estabelecido no artigo 3.º do Decreto-Lei nº 18/2006, de 26 de Janeiro, isto é, 10.000.000 euros por ano.
O Orçamento de Estado para 2016 será proposto pelo novo Governo e aprovado na Assembleia da República
decorrendo já o ano 2016, pelo que é expectável que nos primeiros meses a Fundação Casa da Música seja financiada
através de um regime de duodécimos, com base no valor constante no Orçamento de Estado para 2015.
Note-se ainda que o Acordo de Assistência Financeira, formalizado com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu
e o Fundo Monetário, estabelece o compromisso do Estado Português não ultrapassar o deficit orçamental de 3,0% em
2016, exigindo que se mantenha o esforço de contenção de custos e de racionalização da Administração Pública.
Por isso, neste exercício orçamental, a Fundação Casa da Música conta com o contributo do Estado Português de
7.000.000 euros em 2016, o que significa que se mantém o corte de 30%.
Em 2016, a subvenção do Estado Português representará 55,9% (54,6% em 2015) do total dos rendimentos da
Fundação Casa da Música.
SUBSÍDIO DO MUNICÍPIO DO PORTO
Em 2014, a Fundação Casa da Música e o Município do Porto estabeleceram um novo Contrato-programa que
corresponderá ao período de ao quadriénio 2015-2018.
No âmbito deste Contrato-programa a Fundação Casa da Música compromete-se a apoiar a Câmara Municipal do Porto
no desenvolvimento de programas educativos continuados que visem a inclusão social das populações mais
desfavorecidas através da música. Anualmente deverão ser promovidos projectos continuados, de cariz socioeducativo, com vista à sensibilização e descoberta da música, desenvolvidos através da realização de visitas,
concertos, oficinas e outras actividades. Esses projectos deverão destinar-se especialmente a públicos escolares e
seniores e serão articulados com o Departamento Municipal de Educação.
Em contrapartida, durante o período do protocolo, as contribuições do Município do Porto à Fundação Casa da Música
serão as seguintes:
ORÇAMENTO 2016
FINANCIAMENTO PÚBLICO
- Contribuição em 2015, 250.000 euros;
- Contribuição em 2016, 230.000 euros;
- Contribuição em 2017, 230.000 euros;
- Contribuição em 2018, 230.000 euros;
Assim, de acordo com os termos do Contrato-programa, a contribuição financeira do Município do Porto para 2016 terá
o valor de 230.000 euros.
O apoio do Município do Porto corresponde a 1,8% (2,0% em 2015) do total dos rendimentos da Fundação Casa da
Música inscritos no presente orçamento para o ano 2016.
SUBSÍDIO DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
O artigo 3.º do Decreto-Lei nº 18/2006, de 26 de Janeiro, estabelece que a Área Metropolitana do Porto deve assegurar,
anualmente, uma contribuição para apoio às actividades da Fundação Casa da Música, através da formalização de um
contrato-programa de carácter plurianual.
Desde a constituição da Fundação Casa da Música não se afigurou possível concretizar um acordo deste tipo.
Depois da publicação da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro de 2013, que define o atual regime jurídico das áreas
metropolitanas, a Área Metropolitana do Porto alega que o apoio à Casa da Música passou a estar fora das suas
competências. A Área Metropolitana do Porto vê-se assim impedida de conceder apoios financeiros directos à
Fundação Casa da música. Inclusivé, na reunião de 25.Jul.14, o Conselho Metropolitano delibera que “deve cada
Município, individualmente, estabelecer os Protocolos que entender directamente com a Casa da Música.”
Seguindo uma política de prudência, este exercício orçamental não regista qualquer contributo da Área Metropolitana do
Porto. Contudo, em 2016 a Fundação tentará envolver a Área Metropolitana do Porto nos seus projectos ou, em
alternativa, os próprios Municípios, à semelhança do que acontece já com a Câmara Municipal do Porto, de Vila Nova
de Gaia e de Matosinhos, com quem tem vindo a estabelecer parcerias que resultam em benefícios evidentes para os
Municípios.
MECENATO E
PATROCINIOS
1
MECENATO E PATROCÍNIOS
O presente Orçamento para o ano 2016 fixa em 2,1 milhões de euros o objectivo de angariação de receitas para a
Área de Fundraising.
Este objectivo apresenta-se um exercício particularmente difícil, atendendo ao contexto de crise económica e
financeira que o País tem vindo a sentir nos últimos anos. Contudo, a previsão de receitas inscritas neste
orçamento tem como pressuposto a estabilização das contribuições dos principais Mecenas, o que será
considerado um bom resultado, já que nos últimos anos se tem assistido a uma paulatina redução de alguns dos
contrato mais significativos.
O objectivo de 2,1 milhões de euros de receita de mecenato será conseguido através de um conjunto de vias que a
seguir se descrever mas que se podem elencar do seguinte modo:
FIDELIZAR OS PRINCIPAIS MECENAS E ESTABILIZAR O SEU
COMPROMISSO COM A CASA DA MÚSICA;
Na preparação do ano 2016, a Fundação Casa da Música distinguiu os mecenas em quatro categorias, conforme a
importância e o tipo de vínculo que mantêm com a Fundação Casa da Música:
- Mecenas de Primeiro Nível (Grandes Mecenas)
- Mecenas de Segundo Nível
- Mecenas Temáticos
- Mecenas País Tema
Para cada um deste tipos de mecenas foi estabelecida a melhor forma de abordar,
MECENAS DE PRIMEIRO NÍVEL (GRANDES MECENAS)
A Fundação Casa da Música tem a aspiração de encontrar um conjunto estável de 7 mecenas que constituam o
grupo principal de Mecenas da Casa da Música. Pretende-se que este grupo seja estável, com participações
superiores a 100.000 euros por ano, devendo a sua imagem estar permanentemente associada à actividade da
Casa da Música.
Neste orçamento não se prevê que este desejo seja alcançado já em 2016, mas a Fundação Casa da Música
trabalhará para que isso aconteça tão cedo quanto possível. Primeiramente, tentando renovar os contratos de
carácter plurianual - Banco BPI e UNICER -, e posteriormente os contratos de duração anual – SONAE,
FUNDAÇÃO EDP, FUNDAÇÃO GALP ENERGIA e NOS. A Fundação Casa da Música tentará ainda juntar a este
grupo uma Companhia Seguradora e uma empresa relacionada com a operação ou tecnologias de comunicação e
2
entretenimento, pese embora, no ano 2016, não seja expectável que o apoio ultrapasse os 75.000 euros, ou
mesmo 50.000 euros
Para isso, os quatro agrupamentos residentes da Casa da Música, com os ciclos de concertos que lhe estão
associados, são potencialmente interessantes para angariação de Mecenas de Primeiro Nível, pelo que a
Fundação procurará captar um mecenas para o Remix Ensemble ou para o Coro Casa da Música.
Prevê-se neste Orçamento que contratos de mecenato de primeiro nível representem um valor global de 1.550 mil
euros, 72,5% do total de receitas de Mecenato previstas no final do ano, pelo que se afiguram de uma relevância
extraordinária para a Fundação pelo que processo de negociação para a sua renovação deve merecer um grande
empenho da Fundação.
MECENAS DE SEGUNDO NÍVEL
Afigura-se muito importante para a Fundação Casa da Música vincular um conjunto alargado de empresas que se
disponibilizem para estabelecer contratos de mecenato com a Casa da Música, cuja valor seja até 50.000 euros por
ano.
Neste caso encontra-se a MDS, o Porto Palácio Hotel e o Grupo RAR, cujos contratos serão renegociados,
privilegiando os compromisso plurianuais, pelo que se apresentarão propostas com esse formato.
È objectivo da Fundação encontrar, em 2016, mais um ou dois mecenas desta categoria, que garantam um
montante de 50.000 euros, o que faria ascender esta componente de mecenato a cerca de 120.000 euros.
MECENAS TEMÁTICOS
A Fundação Casa da Música tem vindo a angariar novos mecenas e patrocinadores associados a narrativas da
Programação Anual. Procura-se desta forma, aproveitar afinidades que possam existir entre a Fundação Casa da
Música e empresas de média dimensão, com budget para comunicação de marca, e, por esta via, explorar e
fidelizar potenciais financiadores.
A programação do Ano Rússia tem vários ciclos temáticos e ciclos sazonais que podem ser explorados para esse
objectivo. O valor de referência para o apoio varia entre €2.500 e €5.000 por concerto.
Inscreveu-se neste Orçamento uma previsão de 50.000 euros de receitas de sponsorização de blocos do
Programa.
MECENAS PAÍS TEMA
O País Tema 2016 é a Rússia, sendo este um dos principais eixos da programação ao longo do ano. Parece, por
isso, possível que este seja um bom motivo para captar o interesse de empresas russas com interesses no nosso
Pais, ou empresas portuguesas com operações na Rússia.
3
Para o ano 2016, a Fundação Casa da Música adoptou por seguir o modelo de associação semelhantes aos
utilizados para os dois últimos Países Tema, tendo como base as seguintes três categorias:
- Patrocinador Exclusivo
200.000
- Patrocinador Oficial
- Patrocinador
100.000
25.000
Por uma questão de prudência, no presente orçamento foi inscrito apenas 50.000 euros como valor de mecenato
decorrente de contratos de mecenato associado ao País Tema.
MANTER O NÚMERO DE EMPRESAS AMIGAS
O programa Empresa Amiga foi concebido e direcionado para captar contribuições de empresas de dimensão
média, sobretudo de base regional.
Depois de um primeiro triénio assente numa proposta estandardizada de contrapartidas, evoluiu-se no segundo
período contratual para dois formatos de contrato-tipo, um dos quais passou a incluir contrapartidas de cedência de
espaços
Para estimular a fidelidade das Empresas Amigas, em 2016, propõe-se passar a incluir no package de
contrapartidas comuns a associação da marca de cada Empresa Amiga a um ciclo de três concertos anuais.
Características
Contrapartidas comuns
Contrapartidas
CONTRATO
Forma: Mecenato
Associação da marca a 3 concertos
50 bilhetes
BILHETES
Valor: €15.000/ano
com visibilidade em vários suportes
20 jantares–concerto
Duração: 3 anos
10 visitas guiadas Oferta de edições
Específicas/Anuais
CONTRATO
(se disponível)
ESPAÇOS
2 cedências espaço
20 bilhetes
Tendo-se revelado nos últimos anos particularmente difícil recrutar novos apoios na base de contratos plurianuais,
como é o caso deste programa, propomo-nos consagrar, em 2016, o esforço de manter o número actual de
Empresas Amigas.
O objectivo inscrito no Orçamento prevê uma receita de 165.000 euros
DINAMIZAR O PROGRAMA DE PATRONOS
Em 2016 insistir-se-á no desenvolvimento do fundraising junto de particulares, através do Colégio de Patronos.
O facto de ser um segmento pouco explorado em Portugal e ainda com pouca expressão nas receitas da Fundação
sustenta a previsão de perspectivas de crescimento significativas.
4
Patrono
€1.000
Patrono Músico Sinfónica
€1.500
Patrono Chefe de naipe Sinfónica
€2.500
Patrono Concertino Sinfónica
€5.000
Patrono Naipe Sinfónica
€10.000
Patrono Maestros (Sinfónica, Remix, Orquestra,
€15.000
Barroca e Coro)
Direcionado na sua concepção para Particulares, o programa Patronos tem também sido aproveitado para
pequenas contribuições empresariais. Assim, a Fundação estimulará o recurso à figura de Patrono para acolher
donativos de empresas de valor igual ou inferior a 15.000 euros.
O presente orçamento contempla 50.000 euros provenientes de Patronos.
DINAMIZAR O CROWFUNDING
Prosseguirão as acções de recolha de pequenos donativos com as seguintes origens:
 nas bilheteiras, física e online, associado à compra de bilhetes ou levantamento de convite;
 nos expositores das Agendas anuais, no Foyer e na bilheteira 2015, colocados nos Foyers
de entrada da Casa da Música, como retribuição pelo exemplar da Agenda 2015;
Apesar de gerarem receitas com pouca expressão, estes donativos contribuem para o envolvimento e o
sentimento de partilha dos clientes com Casa da Música, o que justifica a sua manutenção e a
aplicação a outros projectos a identificar.
5
RESUMO
MECENATO E PATROCÍNIOS
CATEGORIA DE MECENAS
MECENAS DE 1.º NÍVEL
MECENAS DE 2.º NÍVEL
EMPRESAS
O2015
P2015
O2016
BPI
700.000
700.000
700.000
SONAE
320.000
320.000
320.000
EDP
247.000
145.000
180.000
UNICER
150.000
150.000
150.000
GALP
75.000
75.000
75.000
Novo Mecenas na área das telecomunicações
tecnologias e conteúdos
Substituto da NOS
175.000
100.000
75.000
Novo mecenas de agrupamentos Residentes
Eventualmente ALLIANZ
150.000
SUB-TOTAL
1.817.000
1.490.000
1.550.000
MDS
30.000
30.000
30.000
SOLINCA Porto Palácio Hotel
25.000
25.000
25.000
RAR
10.000
10.000
10.000
PATHENA (Vortal e I2S)
4.000
4.000
50.000
Outros
MECENAS TEMÁTICOS
MACENAS PAIS TEMA
4.000
50.000
SUB-TOTAL
69.000
69.000
119.000
FUNDAÇÃO ADELMAN
25.000
25.000
25.000
SANTA CASA MISERICÓRDIA LISBOA
20.000
20.000
20.000
OUTROS
30.000
30.000
150.000
SUB-TOTAL
75.000
75.000
195.000
DB
100.000
CONTINENTAL
25.000
VW/SIVA
25.000
ALLIANZ
25.000
SIEMENS
10.000
LEICA
10.000
GOETHE
20.000
EMBAIXADA ALEMÃ
20.000
OUTROS
240.000
SUB-TOTAL
240.000
235.000
50.000
165.000
135.000
165.000
PATRONOS
50.000
50.000
50.000
CROWDFUNDING
10.000
10.000
10.000
2.426.000
2.064.000
2.139.000
EMPRESA AMIGA
TOTAL
50.000
6
APOIOS DIRECTOS À
PROGRAMAÇÃO
1
ORÇAMENTO 2016
APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO
PORTUGAL 2020
PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL NORTE 2020
A Fundação Casa da Música tem vindo a explorar possíveis oportunidades de financiamento da sua actividade através
do Programa PORTUGAL 2020, com particular incidência no Programa Operacional NORTE 2020. Aliás, esta foi uma
das formas sugeridas pelo próprio Secretário de Estado da Cultura para minorar os impactos da diminuição do valor da
subvenção anual do Estado Português.
Quanto ao Programa Operacional NORTE 2020, gerido pela CCDRN – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da
Região Norte, foi identificado uma linha estratégica adequada ao Financiamento da Fundação Casa da Música:
PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL NORTE 2020
Objectivo temático
Preservar e proteger o ambiente e promover a utilização eficiente dos recursos.
Prioridade de Investimento
Conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural
Objectivo Específico
Promover a valorização da excelência do património cultural e natural no contexto de estratégias
regionais distintivas de desenvolvimento turístico
À luz dos Regulamentos Específicos dos Programas Operacionais do PORTUGAL 2020, a Fundação Casa da Música
não é considerada uma Entidade Beneficiária, pelo que, para o ser, deverá estabelecer protocolos, ou outras formas
de cooperação, com outras Entidade Beneficiárias, que são as seguintes:
a) Entidades da Administração Pública Central;
b) Autarquias Locais e suas associações;
c) Entidades do Setor Empresarial do Estado;
d) Entidades do Setor Empresarial Local;
e) Pessoas coletivas de direito público, incluindo Entidades Regionais de Turismo;
f)
Entidades privadas sem fins lucrativos, agentes culturais e organizações não governamentais da área
do ambiente e proteção da natureza (ONGA), mediante protocolo ou outras formas de cooperação com
as entidades referidas anteriormente.
Este procedimento, por si só, tornaria a Fundação Casa da Música numa Entidade Beneficiária, podendo, inclusive
assumir-se como líder, caso se afigure conveniente a apresentação de uma candidatura em parceria com outras
entidades.
No âmbito do PORTUGAL 2020 - Programa Operacional NORTE 2020, a Fundação Casa da Música, a convite do
Instituto Politécnico do Porto (IPP) já formalizou a Candidatura “BETA SOUND SYSTEM”, que a seguir se apresenta.
2
ORÇAMENTO 2016
APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO
CANDIDATURA “BETA SOUND SYSTEM”
O Instituto Politécnico do Porto (IPP) convidou a Fundação Casa da Música a formalizar um protocolo de
colaboração para o desenvolvimento do projecto “BETA SOUND SYSTEM”, que tem como principais objetivos
contribuir para acelerar o desenvolvimento de um ecossistema de onde surjam novas ideias, plenas de inovação,
que inclua estudantes e profissionais das áreas artísticas.
O projecto ““BETA SOUND SYSTEM” afigura-se uma oportunidade para dinamizar a DIGITÓPIA, uma plataforma
tecnológia ao serviço da comunidade artística musical e à criação de música, seja ela de que género e tipo for,
criando uma espiral virtuosa que permite, por um lado, dotar o ecossistema de uma plataforma de criação artística
e, por outro, potenciar os resultados para os quais a DIGITÓPIA foi criada.
O Instituto Politécnico do Porto sugeriu que o projecto “BETA SOUND SYSTEM” fosse objecto de uma
candidatura a financiamento através do Programa NORTE 2020, nomeadamente no âmbito do Aviso NORTE-512015-04, “Sistema de Apoio às Acções Colectivas – Promoção do Espírito Empresarial”. Ficou estabelecido que o
líder do projecto seria o Instituto Politécnico do Porto e a Fundação Casa da Música co-promotor.
Para a execução do projecto “BETA SOUND SYSTEM” está previsto um investimento total de 558.120,39€, sendo
da responsabilidade da Fundação Casa da Música o valor de 239.186€. O investimento da Fundação Casa da
Música será repartido pelas seguintes rubricas:
- Serviços Prestados por Terceiros: 97.143€
- Custos com Pessoal: 46.186€,
- Comunicação & Marketing: 24.000€,
- Custos Indirectos: 41.857€.
- Aquisição de Material: 30.000€
Caso esta candidatura venha a ser aprovada, a Fundação Casa da Música terá um impacto na execução
orçamental de 177.808€ no ano 2016 e 2017, no valor decorrente do reembolso de 85% do investimento elegível,
isto é 203.308€. Contudo, a Fundação optou por não registar no Orçamento os impactos desta Candidatura por, à
data da elaboração do presente documento, ainda não ser conhecido o sucesso da candidatura.
3
ORÇAMENTO 2016
APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAS EUROPEUS – EUROPA CRIATIVA
O programa Europa Criativa 2014-2020 é o programa da União Europeia de apoio aos sectores cultural e criativo. O
Europa Criativa veio substituir os programas Cultura 2000 (2007-2013), Media e Media Mundus. O programa Europa
Criativa integra 2 subprogramas:
SUBPROGRAMA MEDIA
O subprograma MEDIA dirigido especificamente ao sector audiovisual, que se apresenta desalinhado com a
actividade da Casa da Música.
SUBPROGRAMA CULTURA,
O subprograma CULTURA é destinado a co-financiar projectos nas áreas cultural e criativa e em todas as
expressões artísticas
São elegíveis no subprograma Cultura as entidades dos sectores cultural e criativo (público ou privado, com ou
sem fins lucrativos), com existência legal de pelo menos 2 anos.
Os projecto elegíveis são apenas os sem fins lucrativos.
São prioridades do subprograma Cultura:

Ajudar as organizações culturais e criativas a operar num contexto transnacional (na Europa e fora
dela);

Criar oportunidades para a mobilidade de artistas e a circulação de obras;

Foco nas actividades que contribuam para dotar os agentes de competências e know-how que
contribuam para o reforço dos sectores;

Apoiar a circulação de literatura (obras de ficção);

Apoiar a criação de novos públicos (“Audience Development”), como forma de estimular o interesse
e melhorar o acesso à cultura.
O Subprograma Cultura integra 4 linhas de financiamento:
 Projectos de Cooperação Europeia
 Apoio a Redes Europeias
 Apoio a Plataformas Europeias
 Projectos de Tradução Literária
A Fundação Casa da Música encontra-se a estudar soluções para aproveitar esta linha de financiamento como suporte
das suas actividades entre 2016 a 2020. Deste trabalho, resultaram já duas candidaturas, a “MODERN TIMES”,
4
ORÇAMENTO 2016
APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO
apresentada em consórcio com várias instituições europeias, e a “CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES”,
apresentada no âmbito do rede ECHO – European Concert Hall Organisation, que a seguir se apresentam
CANDIDATURA MODERN TIMES - PROJECTO DE COOPERAÇÃO PARA A
PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO MUSICAL EUROPEU DO SEC. XX E XXI
A Fundação Casa da Música, em parceria com Bergen International Festival, da Noruega, GAIDA, da Lituânia,
Holland Festival, da Holanda, Huddersfield Festival, do Reino Unido, IRCAM, de França, Milano Musica, de
Itália, Onassis Cultural Centre, da Grécia, Time of Music, da Finlândia, Ultima Oslo, da Noruega, apresentou
uma candidatura ao programa Europa Criativa, designado “MODERN TIMES”,
O projecto tem como objectivo a divulgação de obras emblemáticas do património da música contemporânea e foi
desenhado para responder a vários critérios do subprograma Cultura do Europa Criativa, designadamente os
relacionados com “audience development”.
A Fundação Casa da Música propôs, e foi aceite pelos parceiros da candidatura, a integração e divulgação de
obras alinhadas parem apresentadas pelos nossos Agrupamentos Residentes entre 2016 e seguintes, com maior
incidência no ano de 2017.
Além dos próprios conbcertos, são elegíveis os custos relacionados “audience development”, como seja a
elaboração de vídeos/documentários ou mesmo a filmagem integral dos concertos, ou ainda as acções nas redes
sociais. Estima-se que a Fundação Casa da Música seja financiada em cerca de 140.000 euros, repartido por
vários anos.
O período de elegibilidade das acções desta candidatura é de 1 de Junho 2016 a 31 de Maio de 2020.
CANDIDATURA CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES
No âmbito da ECHO, a Fundação Casa da Música apresentou uma candidatura ao Programa Europa Criativa cujo
objectivo é financiar a uma série de concertos, designadamente de agrupamentos de jovens músicos europeus, de
elevado desempenho artístico e potencial crescimento performativo, nos grandes palcos europeus. Este projecto
designa-se Rising Stars.
O projecto “CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES” procura também criar, vincular e fazer crescer o
público da música clássica.
A despesa elegível no ano 2016 será de 18.000 euros, com uma comparticipação de 50%, isto é, de 9.000 euros.
O período de elegibilidade das acções desta candidatura é de 1 de Setembro de 2016 a 31 de Agosto de 2020.
5
ORÇAMENTO 2016
APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAS EUROPEUS – PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO
TERRITORIAL
Ainda sobre programas de origem europeia, a Fundação Casa da Música procurará ainda oportunidades nos Programas
de Cooperação Territorial, designadamente com a Galiza, embora não tenha registado nenhuma verba nesta orçamento
por se afigurar ainda uma intenção.
APOIO FINANCEIRO SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA
PROJECTO “HEINZ HOLLIGER’S PORTRAIT AT CASA DA
MÚSICA”
A Fundação Casa da Música apresentou uma candidatura à SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA tendo como
objectivo o apoio ao Portrait “Heinz Holliger” e a residência artística deste compositor na Casa da Música, a realizar em
2016, mas que incluiu um evento prévio em Novembro de 2015.
A candidatura mereceu já uma apreciação positiva, pelo que deverá resultar num apoio de 40.000 CHF. Assim, tendo em
conta o acordo com o SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA foi registado no Orçamento de receitas 36.000 euros,
dos quais 6.000 euros correspondem a um evento a realizar ainda em 2015 e os restantes 30.000 euros a eventos a
realizar no ano 2016.
APOIO DA ART MENTOR FOUNDATION LUCERN
PROJECTO “NEW MUSIC FOR NEW AUDIENCES”
A Art Mentor Foundation Lucern convidou o Remix Ensemble para integrar um programa de desenvolvimento e criação
de novos públicos para a música contemporânea. Além do Remix Exsemble, este programa envolverá a participação de
outros 3 ensembles europeus pré-seleccionados.
O 4 ensembles chegaram a um acordo de encomendar ao compositor Christian Mason uma encomenda a ser
interpretada pelos 4 ensembles.
A Art Mentor Foundation Lucern atribuirá um subsídio de 25.000 CHF para suportar os custos de preparação de cada um
do Concertos, que, na Casa da Música, terá lugar em 6 de Dezembro. Esta Fundação apoiará ainda a realização de
acções de divulgação e desenvolvimento de novos públicos para a música contemporânea no valor de 15.000 CHF.
Por conta deste acordo com a Art Mentor Foundation Lucerne foram registados 36.000 euros, como receitas decorrentes
de Apoios Directos à Programação.
6
ORÇAMENTO 2016
APOIOS DIRECTOS À PROGRAMAÇÃO
APOIO DA ERNST VON SIEMENS MUSIC FOUNDATION
A Fundação Casa da Música apresentou uma candidatura à Ernst von Siemens Music Foundation tendo em vista o apoio
financeiro à comemoração do 80º Aniversário do Hans Zender, com a apresentação de um concerto cénico de uma das
suas mais emblemáticas obras “Shuberts Winterreise”.
O apoio solicitado à Ernst von Siemens Music Foundation foi de 16.000 euros. Como ainda não foi conhecida a decisão, o
presente orçamento não contempla qualquer proveito deste programa.
APOIO DO GOETHE INSTITUTE
O Goethe Institut apoia o concerto “Schuberts Winterreise”, do Remix Ensemble, a realizar em 13 de Setembro de 2016,
no valor de 5.000 euros.
RESUMO
FONTE DE FINANCIAMENTO
IMPACTO NO PRESENTE
ORÇAMENTO
NORTE 2020
BETA SOUND SYSTEM
EUROPA CRIATIVA
MODERN TIMES
CLASSICAL MUSIC CONNECTING COMMUNITIES
ART MENTOR FOUNDATION LUCERNE
36.000 euros
SWISS ARTS COUNCIL / PRO HELVETIA
30.000 euros
ERNST VON SIEMENS MUSIC FOUNDATION
GOETHE INSTITUTE
5.000 euros
Perspectiva mínima de angariação de apoios, além dos já garantidos
49.000 euros
TOTAL
120.000 euros
7
RENDIMENTOS DA
PROGRAMAÇÃO
1
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
De acordo com a informação prestada pelo Governo Português, através do Secretário de Estado da Cultura, não será
possível, em 2016, iniciar o processo de retoma gradual dos níveis de subvenção a que o Estado Português se
comprometeu no momento da constituição da Fundação.
Assim, a Fundação Casa da Música espera que a subvenção do Estado Português se mantenha em 7.000.000 euros,
sendo este um dos principais pressupostos do presente Orçamento. Nesse contexto, não resta outra opção á Fundação
Casa da Música senão insistir, mais um ano, na estratégia que acordou no seio do Conselho de Fundadores, e que
permite ultrapassar o período de crise económica e financeira que o País atravessa, sem prejudicar em demasia o
projecto artístico e cultural que está a empreender, em detrimento, no entanto, dos recursos patrimoniais da Fundação.
A estratégia passou por reduzir a programação a um nível mínimo sem, contudo, prejudicar os quatro Agrupamentos
Residentes - Orquestra Sinfónica, Orquestra Barroca, Coro e Remix Ensemble -, pese embora, mesmo estes, tenham
sentido a sua actividade reduzida a um mínimo, mas garantindo a manutenção da sua qualidade e desempenho artístico.
Acresce a estes eventos, os Ciclos de Piano, Jazz, Clubbing, etc, que são viabilizados pelos contratos de mecenatos. A
esta programação designamos PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA.
Paralelamente, mantêm-se o investimento nas actividades do Serviço Educativo, sendo este um dos pilares basilares do
projecto Casa da Música.
Sendo esta a única alternativa que protege a credibilidade do projecto, mantendo viva a validade da estratégia que está a
ser seguida desde 2016, resta apenas limitar os impactos na Conta de Exploração, limitando o resultado negativo, a um
nível que se possa manter nos próximos dois ou três anos.
Por isso, afigura-se necessário, em 2016, voltar a aumentar as receitas próprias, designadamente as receitas de
bilheteira, mesmo sabendo-se que os bilhetes sofreram um aumento significativo de preço em 2015, sendo este um risco
acrescido que se enfrentará no ano 2016.
À programação PRÓPRIA acresce ainda os concertos e iniciativas cuja concretização se venha a verificar viável através
de parcerias com entidades terceiras ou contratos de mecenato e de carácter comercial, como por exemplo a cedência
das salas a produtores externos, etc, a que designamos PROGRAMAÇÃO EXTRA.
A PROGRAMAÇÃO ANUAL será assim composta pela PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA e pela PROGRAMAÇÃO EXTRA..
Dado a diferentes características dos dois tipos de PROGRAMAÇÃO, o presente Plano de Actividades e Orçamento para
o ano 2016 mantém-se a prática de registo separado das respectivas receitas.
2
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA
Como referido, a Fundação Casa da Música manterá a PROGRAMAÇÃO ANUAL em níveis mínimos, mantendo a
estrutura semelhante à de 2014, mantendo-se os mesmos Ciclos da Programação:
Ciclos Integrados em Assinaturas

Ciclos Orquestra Sinfónica
(Sinfónica Clássica; Descobertas Sinfónicas; Sinfónica ao Domingo; Sinfónica Fora de Série)

Ciclo Remix Ensemble

Ciclo Coro Casa da Música

Ciclo Barroco BPI

Ciclo Piano EDP

Ciclo Jazz (1º semestre + 2º semestre)
Ciclos Não Integrados em assinatura

√Terça Fim-de-tarde
Festivais e Ciclos Temáticos em 2016

MÃE RÚSSIA / Abertura Ano da Rússia

INVICTA.MÚSICA.FILMES, Fevereiro

MÚSICA & REVOLUÇÃO, Abril/Maio

TRANSGRESSÕES, Setembro

À VOLTA DO BARROCO, Novembro
Ciclos Sazonais

CONCERTOS DE PÁSCOA, Março

RITO DA PRIMAVERA, Maio

VERÃO NA CASA, Junho/Julho

OUTONO EM JAZZ, Outubro

MÚSICA PARA O NATAL, Dezembro
A PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA para o ano 2106 contará com um total de 148 concertos, uma redução de 3,9%.
3
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA
Com receita
Sem Receita
Banda Sinfónica Portuguesa
O2015
O2016
117
113
6
6
Encontro de Bandas
2
2
Verão na Casa
24
22
Concertos AMP (Av. do Aliados, Matosinhos)
2
2
Concertos Privados (BPI, Continente, etc
3
3
154
148
TOTAL
Dos concertos da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, 113 concertos terão receita de bilheteira, o que significa menos 4
concertos que o previsto no Orçamento do ano anterior.
PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA COM RECEITA
Orquestra Sinfónica
Remix
Coro CM
OBCM
Piano
Orq. Convidadas
Cénica
Câmaras
Ensembles
Jazz
Clubbings
World
Fado
DJ Switch
TOTAL
O2015
O2016
47
47
7
8
6
5
5
5
9
8
0
0
1
0
12
11
2
1
89
85
19
18
4
4
1
0
4
4
0
2
117
113
Os concertos dos Agrupamentos Residentes correspondem a cerca de 56% da programação total, com um maior peso da
Orquestra Sinfónica (41,5%), pesos semelhantes ao registado no Orçamento de 2015.
4
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
POLÍTICA DE PREÇOS
A Fundação Casa da Música alterará a política de preços dos concertos, sendo este assunto devidamente tratado no
Plano de Actividade que acompanha o presente Orçamento.
A alteração de política é absolutamente necessária para atenuar o desequilíbrio que a redução do subsídio do Estado
Português e do mecenato tem vindo a registar. Afigura-se, por isso, um imperativo uma nova Política Tarifária, que fixa os
principais objectivos:

Maximizar a receita a receita global de bilheteira, incutindo, pelo menos, um crescimento de 5%;

Não inviabilizar o aumento do público (número de espectadores e bilhetes vendidos);

Assegurar taxas de Bilhetes Vendidos (BV) superiores a 25% da lotação da Sala em todos os concertos;

Diminuir gradualmente os níveis de descontos atribuídos, ponderando preços com a atractividade dos
concertos e níveis de frequências dos clientes.
A proposta de alteração dos preços de venda ao público dos concertos esteve por base o valor do Concerto
percepcionado pelo Público e o potencial de vendas de cada um dos concertos, estabelecendo-se o seguinte preçario:
2016
Tipologia
PVP 15
PVP 16
NC
19,00 €
19,00 €
17
17,00 €
15,00 €
8
15,00 €
13
6,50 €
7,50 €
9
12,00 €
12,00 €
6
Barroco
15,00 €
15,00 €
5
Piano
.10/ 22
10,00 €
1
Coro
10,00 €
12,00 €
5
Jazz
.12/ 16
12,00 €
2
Clássica
Descobert as
FS
Temporada
Remix
.15/ 25
PVP
NC
PVP
NC
PVmd
19,00 €
15,00 €
25,00 €
6
18,16 €
15,00 €
2
12,75 €
22,00 €
6
16,00 €
6
7,50 €
15,00 €
30,00 €
1
20,29 €
12,00 €
15,00 €
A política de descontos da Fundação Casa da Música sofrerá também alterações:
ASSINATURAS
Os descontos concedidos quanto os bilhetes são adquiridos em Assinaturas é ajustado, passando a ser calculado tendo
em contas os seguintes critérios:
- o grau de frequência a que o Clientes se obriga (nr. concertos de cada assinatura);
- a atractividade de cada assinatura,
- e o histórico de preços e vendas.
5
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
Neste novo contexto, na generalidade, os descontos em assinatura diminuem. Contudo, propõe-se que a redução se faça
de uma forma gradual, procurando minorar possíveis impactos que um aumento mais significativo poderia vira a ter na
decisão dos Assinantes:
2015
NR
PVP
Concertos Concerto
2015
em Ass 2015
ASSINATURAS
SINF. CLÁSSICA (SEXTA)
SINFÓNICA FORA DE SÉRIE
TEMPORADA
DESCOBERTAS*
REMIX
BARROCA **
CORO CM
PIANO
JAZZ
Integral dos com Piano Rachmaninoff
Integral Sinfonias de Prokofieff
Maravilhas da Música Russa
16
14
49
10
7
10
8
9
4
n.a
n.a
n.a
PVP Ass
2015
9€
7€
6€
8€
6€
7€
6€
13 €
11 €
n.a.
n.a.
n.a.
144 €
104 €
294 €
80 €
42 €
70 €
48 €
117 €
44 €
n.a
n.a
n.a
2016
NR
PVP
Concertos Concerto
2016
em Ass 2016
16
14
48
12
9
6
12
9
5
4
7
5
10 €
9€
7€
8€
7€
9€
7€
13 €
11 €
12 €
11 €
10 €
PVP Ass
2016
DESCONTOS 2016
Ptotal s/ass. %Desc.
160 €
126 €
336 €
96 €
63 €
54 €
84 €
117 €
55 €
48 €
77 €
50 €
304 €
260 €
767 €
181 €
117 €
90 €
169 €
194 €
85 €
76 €
133 €
80 €
-47%
-52%
-56%
-47%
-46%
-40%
-50%
-40%
-35%
-37%
-42%
-38%
VARIAÇÃO 16/15
var nr conc var preço
16/15
ass. 16/15
0%
0%
-0,3%
3%
5%
-6%
8%
0%
2%
n.a
n.a
n.a
11%
21%
14%
20%
50%
-23%
75%
0%
25%
n.a
n.a
n.a
* em 2016 assintura com perfil diferente ( 9 sinfónicas + 1 piano + 1 remix + 1 coro)
** em 2016 perfil muito diferente só considera os concertos da barroca.
Além das assinaturas que vêm sendo lançadas nos últimos anos - Ciclos Orquestra Sinfónica (Sinfónica Clássica;
Descobertas Sinfónicas; Sinfónica ao Domingo; Sinfónica Fora de Série), Ciclo Remix Ensemble, Ciclo Coro Casa da
Música, Ciclo Barroco BPI, Ciclo Piano EDP, Ciclo Jazz (1º semestre + 2º semestre), em ano 2016 procurou-se
novas vias de olhar e aderir à programação, com a criação de 4 novas assinaturas:
-
Integral Sinfonias de Prokofieff (Sinfónica clássica (29 Janeiro), Fora de Série (14 Maio), Sinfónica
descobertas (14 Maio), Sinfónica Descobertas (18 Junho), Fora de Série (29 Junho), Fora de Série (01 Julho),
Sinfónica Clássica (09 Dezembro).
-
Integral dos concertos para Piano de Rachmaninoff (Sinfónica Clássica de 19 Fevereiro, 18 Março, 07
Outubro e 09 Dezembro acompanhada por jovens pianistas prodígios portugueses);
-
Maravilhas da Música Russa (Coro (17 Janeiro), Remix + Coro (22 Março) + Orquestra Barroca (26 Junho,
Orquestra sinfónica ( 25 Novembro) e um concerto do ciclo de Piano);
-
Ciclo Descobertas, mais abrangente com concertos da Sinfónica (8 conc. serie descoberta) + 1 concerto do
ciclo de Piano + 1 concerto do Remix Ensemble+ 1 concerto do Coro Casa da Música
A Assinatura do Coro Casa da Musica será reforçada, passando a contar com 5 concertos do Coro+ 4 concertos da
Sinfónica com o Coro +1 concerto da Orquestra Barroca como Coro +2 concertos do Remix Ensemble com o Coro
Em sentido contrário, concentrar-se-á a Assinatura da Orquestra Barroca nos concertos da mesma não abrangendo o
ciclo à volta do barroco, dada a concentração de concertos num mesmo período de tempo.
Crê-se que estas medidas irão aumentar o número de bilhetes vendidos em assinatura, pese embora tenha um
impacto desfavorável na diminuição do preço de venda médio. Contudo, em termos de receita, a primeira medida
compensará a segunda.
6
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
DESCONTOS
A Fundação Casa da Música, em 2016, ajustará a política descontos a conceder na compra individual de concertos,
privilegiar as pessoas com relações com mecenas, estudantes e professores universitários, designadamente de música,
em detrimento das pessoas com mais idade e júniores.
POLÍTICA DE DESCONTOS EM COMPRA DE CONCERTOS
AVULSO ( preços superiors a 7,5 € )
2015
2016
Numero máximo de
bilhetes por concerto
com desconto
Locais de compra
Bilheteira + web + worten
SÉNIOR
20%
15%
1
DESCOBERTAS SINFÓNICAS
50%
25%
1
JÚNIOR (<25 anos)
SINFÓNICA ao Domingo
20%
15%
1
20%
Ofer ecido a menor es de 18
anos c/ car t ão Cont inent e
1
FAMÍLIAS NUMEROSAS
20%
20%
2 +n.º filhos
Bilheteira
PROFESSORES E ESTUDANTES DE MÚSICA ( IPP)
REMIX
CICLO DESCOBERTAS
50%
50%
50%
50%
1
1
Bilheteira
Bilheteira
Outros Estudantes
25%
-
20% c/ car t ão UN Por t o
20% c/ Cartão de Estudante
1
1
Bilheteira
Bilheteira
MECENAS (Client es)
BPI (t it ular es de car t ões BPI)
SONAE (t it ular es de Car t ão UNIVERSO)
15%
5%
20%
15% Conc. Sinfónica excl.
Domingos
2
2
Bilheteira + web + worten
Bilheteira + web + worten
MECENAS (Colaboradores)
BPI (Colabor ador es)
15%
20%
2
Bilheteira
SONAE (Colabor ador es Sonae, Cont inent e, Sonae SR, Sonae Sier r a)
MDS (Colabor ador es)
PPH (Colabor ador es)
5%
5%
5%
15%
15%
15%
2
2
2
Bilheteira
Bilheteira
Bilheteira
EDP (Colabor ador es)
GALP (Colabor ador es)
UNICER (Colabor ador es)
5%
5%
10%
10%
10%
2
2
2
Bilheteira
Bilheteira
Bilheteira
25%
25%
1
Bilheteira+Web +Worten
PARCERIAS UNIVERSIDADE
Univer sidade do Por t o
Cart ão AMIGO (descont o apenas em concert os da programação
própria e programação ext ra
Bilheteira + web + worten
CARTÃO AMIGO
Por último, a Fundação Casa da Música manterá o CARTÃO AMIGO, um instrumento de fidelidade que é valorizado
pelo público “frequente”, designadamente o que adquire assinaturas, já que concede 25% de desconto no preço dos
bilhetes adquiridos, quer na programação anual quer na extra. Mantém-se o preço de adesão de €50 (ou €75 para dois
titulares) bem como o pacote de benefícios. A receita total prevista, de 25.000 euros, é considerada receita de
bilheteira.
7
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
COMPRA EM GRANDES QUANTIDADES É A SEGUINTE:
A Fundação Casa da Música concede um desconto a Entidades que comprem um grande número de Bilhetes de um
único concerto.
a)
Aquisição de 50 a 99 bilhetes
. aplicação de 10% de desconto sobre o PVP
b)
Aquisição de 100 a 200 bilhetes
. aplicação de 15% de desconto sobre o PVP
. apoio de serviço de frente de casa
c)
Aquisição de 201 a 400 bilhetes
. aplicação de 20% de desconto sobre o PVP
. possibilidade de utilização de um foyer para promoção da imagem corporativa da empresa
. apoio de serviço de frente de casa
d)
Aquisição de 401 a 600 bilhetes
. aplicação de 25% de desconto sobre o PVP
. possibilidade de utilização de um foyer para promoção da imagem corporativa da empresa
. apoio de serviço de frente de casa
CONCERTOS COM RECEITA
A Fundação Casa da música prevê que a PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, em 2016, resulte em ganhos de bilheteira
estimados 569.662 euros, um aumento acentuado de 15.633 euros face à actual previsão de receitas de bilheteira para
o ano 2015.
Tal representa um aumento de 2,8% nas receitas de bilheteira. No quadro resumo que a seguir se apresenta fica bem
claro que este aumento da receita resulta essencialmente do crescimento do preço de venda médio, de 9,88 euros para
10,62 euros, responsável por +40.186 euros. Este facto minimiza a diminuição do número de bilhetes vendidos por
concerto, de 479 para 475, responsável uma redução da receita de -5.612 euros e a diminuição do número de concertos
com receita, de 117 para 113, responsável por -18.941 euros;
8
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
CONCERTOS CDM
PROGRAMAÇÃO ANUAL
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
R13
R14
126
110
460
463
57.912 50.898
9,67
9,03
560.024 459.596
O15
P15
O16
O16-P15
118
456
53.800
9,60
516.218
117
479
56.065
9,88
554.029
113
475
53.620
10,62
569.662
-4
-5
-2.445
0,74
15.633
Impacto €
O16-P15
%
O16-R14
-18.941
-5.612
-121%
-36%
40.186
15.633
257%
100%
3
12
2.722
1,59
110.066
Impacto €
O16-R14
%
12.534
14.171
11%
13%
83.360
110.066
76%
100%
No ano 2016 estima-se que 51,8% das receitas provenham dos concertos da Orquestra Sinfónica, uma diminuição de 2,0
pp face ao previsto para 2015. O ciclo de Jazz reduz o seu peso na receita de 13,1%, previsto para 2015, para 11,9%, a
registar em 2016. O peso da Orquestra Barroca diminui de 6,3% para 5,9% e o do Coro aumenta de 1,8%, para 2,5%.
Chama-se a atenção que, pelo facto de estar prevista a realização de 4 concertos Club, o dobro do número de eventos
realizados em 2015, o peso deste tipo de concertos nas receitas de bilheteira passa de 4,7% para 8,4%.
ESTRUTURA DAS RECEITAS
ORQ. SINFÓNICA
JAZZ
PIANO
FADO /WORLD
CLUB./ P-ROCK
REMIX
OBCM
CORO CM
CÉNICAS
OUTROS CONCERTOS
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16-R14
43,9%
14,4%
11,8%
11,3%
4,4%
3,1%
6,4%
2,1%
0,0%
2,5%
100,0%
46,8%
13,0%
14,6%
3,8%
7,6%
2,2%
5,8%
1,8%
0,0%
4,3%
100,0%
49,0%
10,3%
13,3%
2,0%
9,3%
2,3%
6,8%
2,2%
1,7%
3,1%
100,0%
53,9%
13,1%
12,5%
2,8%
4,7%
1,7%
6,3%
1,8%
0,0%
3,1%
100,0%
51,8%
11,9%
12,3%
0,6%
8,4%
2,8%
5,9%
2,5%
0,0%
3,8%
100,0%
-2,0 pp
-1,2 pp
-0,2 pp
-2,2 pp
3,7 pp
1,1 pp
-0,4 pp
0,7 pp
0,0 pp
0,6 pp
2,8 pp
1,6 pp
-1,0 pp
-1,4 pp
-0,9 pp
0,4 pp
-0,9 pp
0,3 pp
-1,7 pp
0,6 pp
Os quadros seguintes resumem a estrutura de receitas resultantes da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, evidenciando os
pressupostos de cálculo e tornando-os comparáveis com os anos anteriores:
N.º CONCERTOS COM RECEITA
ORQ. SINFÓNICA
JAZZ
PIANO
FADO /WORLD
CLUB./ P-ROCK
REMIX
OBCM
CORO CM
CÉNICAS
ORQ. CONVID.
OUTROS
TOTAL CONCERTOS CdM - PA
R13
48
23
9
11
3
10
5
6
R14
46
17
8
5
3
8
5
5
O15
48
19
9
5
4
7
6
5
1
P15
49
19
9
5
2
7
6
5
1
O16
47
18
8
4
4
8
5
5
1
10
126
13
110
14
118
14
117
14
113
O16-P15
-2
-1
-1
-1
2
1
-1
0
-1
0
0
-4
O16-R14
1
1
0
-1
1
0
0
0
0
0
1
3
-3%
3%
A PROGRAMAÇÃO PROPRIA contará com 113 concertos com receita, menos 3% do que os previstos para 2015. A
estrutura de programação é muito semelhante à verificada no ano anterior, embora com as diminuições no número de
concertos nas seguintes categorias: -2 concerto da Orquestra Sinfónica, -1 de Jazz, -1 de piano, -1 de World, -1 da
Orquestra Barroca e -1 “Cénico”.
Em sentido inverso, acrescem 2 Clubbings e +1 concerto Remix. Em 2016, não existirá nenhum concerto “cénico”, tendo
existido 1 em 2015.
9
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
Os concertos de Jazz passam de 19 para 18, mantendo-se grande parte agregados em dois festivais: SPRING ON, 3
concertos, e OUTONO EM JAZZ, 3 concertos.
Em 2016 continuarão a não existir concertos de Orquestras Convidadas no âmbito da programação anual. Caso venham
a existir, serão tratados como concertos da PROGRAMAÇÃO EXTRA.
De acordo com o presente orçamento, o número de bilhetes vendidos por concerto rondará o valor previsto para 2015,
sendo fixado em 475, por efeito dos seguintes factos:
BILHETES VENDIDOS p/ concerto
ORQ. SINFÓNICA
JAZZ
PIANO
FADO /WORLD
CLUB./ P-ROCK
REMIX
OBCM
CORO CM
CÉNICAS
ORQ. CONVID.
OUTROS
TOTAL CONCERTOS CdM - PA
R13
553
322
651
508
828
232
800
312
R14
572
324
686
339
1.198
174
650
293
O15
567
283
613
240
1.250
200
600
300
600
P15
656
329
602
252
1.341
184
567
295
500
O16
581
344
600
150
1.250
250
600
350
198
181
460
169
463
200
456
139
479
211
475
O16-P15
-74
15
-2
-102
-91
66
33
55
-500
0
72
-4,7
-1%
O16-R14
9
20
-86
-189
52
76
-50
57
0
0
42
11,8
3%
Prevê-se que o número de bilhetes vendidos por concerto atinja 53.620, menos 4% que o previsto este ano. Esta
redução é principalmente devida à redução do número de concertos, menos 4 concertos.
BILHETES VENDIDOS
ORQ. SINFÓNICA
JAZZ
PIANO
FADO /WORLD
CLUB./ P-ROCK
REMIX
OBCM
CORO CM
CÉNICAS
ORQ. CONVID.
OUTROS
TOTAL CONCERTOS CdM - PA
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16-R14
26.555
7.400
5.859
5.588
2.483
2.324
3.999
1.873
26.312
5.513
5.484
1.695
3.593
1.393
3.248
1.467
27.210
5.370
5.520
1.200
5.000
1.400
3.600
1.500
600
32.123
6.257
5.418
1.258
2.682
1.286
3.402
1.475
500
27.320
6.200
4.800
600
5.000
2.000
3.000
1.750
0
198
1.633
57.912
2.193
50.898
2.400
53.800
1.664
56.065
2.950
53.620
-4.803
-57
-618
-658
2.318
714
-402
275
-500
0
1.286
-2.445
-4%
1.008
687
-684
-1.095
1.407
607
-248
283
0
0
757
2.722
5%
O valor do preço de venda médio dos bilhetes, sem IVA, aumenta 8%, de 9,88 euros, previstos para 2015, para 10,62
euros, estimados para 2016.
10
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
PREÇO DE VENDA MÉDIO
ORQ. SINFÓNICA
JAZZ
PIANO
FADO /WORLD
CLUB./ P-ROCK
REMIX
OBCM
CORO CM
CÉNICAS
ORQ. CONVID.
OUTROS
TOTAL CONCERTOS CdM - PA
R13
9,27
10,89
11,32
11,34
9,83
7,58
8,90
6,42
R14
8,18
10,86
12,26
10,21
9,73
7,30
8,14
5,76
O15
9,30
9,93
12,42
8,66
9,58
8,63
9,69
7,44
14,50
P15
9,29
11,60
12,79
12,54
9,79
7,28
10,30
6,70
10,87
O16
10,81
10,93
14,61
6,02
9,58
7,91
11,18
8,02
11,37
7,18
9,67
9,12
9,03
6,77
9,60
7,20
9,88
7,32
10,62
O16-P15
1,52
-0,67
1,82
-6,51
-0,21
0,63
0,88
1,33
-10,87
0,00
0,12
0,74
8%
O16-R14
2,63
0,07
2,35
-4,19
-0,15
0,61
3,03
2,26
0,00
0,00
-1,80
1,59
18%
Com estes prossupostos, o valor das receitas será 569.662 euros, mais 3% que o previsto para 2015.
RECEITA DE BILHETEIRA
ORQ. SINFÓNICA
JAZZ
PIANO
FADO /WORLD
CLUB./ P-ROCK
REMIX
OBCM
CORO CM
CÉNICAS
ORQ. CONVID.
OUTROS
TOTAL CONCERTOS CdM - PA
R13
R14
O15
P15
O16
246.084 215.191 252.976 298.420 295.294
80.609
59.880
53.351
72.605
67.793
66.330
67.207
68.571
69.293
70.107
63.366
17.306
10.391
15.770
3.614
24.417
34.952
47.881
26.251
47.881
17.626
10.162
12.080
9.358
15.818
35.578
26.450
34.869
35.038
33.532
12.029
8.457
11.155
9.876
14.043
8.699
5.437
2.252
11.733
19.991
16.245
11.981
21.580
560.024 459.596 516.218 554.029 569.662
O16-P15
-3.126
-4.812
814
-12.156
21.630
6.460
-1.506
4.167
-5.437
O16-R14
80.103
7.913
2.900
-13.692
12.929
5.656
7.082
5.586
0
9.599
15.633
3%
1.589
110.066
24%
Em seguida encontram-se quadros com informação relevante sobre variação de receita de bilhetes, desagregação por
tipologia de concerto:
AGRUPAMENTOS RESIDENTES:
Orquestra Sinfónica:
ORQ. SINF.
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
R13
R14
48
46
553
572
26.555 26.312
9,27
8,18
246.084 215.191
O15
P15
O16
O16-P15
48
567
27.210
9,30
252.976
49
656
32.123
9,29
298.420
47
551
25.880
11,41
295.294
-2
-105
-6.243
2,12
-3.126
Impacto €
O16-P15
-12.180
-56.273
%
O16-R14
390%
1800%
65.328
-3.126
-2090%
100%
1
-21
-432
3,23
80.103
Impacto €
O16-R14
4.678
-11.456
6%
-14%
86.881
80.103
108%
100%
%
Orquestra Sinfónica por tipologia de concerto:
CLÁSSICA (Sexta)
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
16
556
8.902
10,49
93.421
14
568
7.951
9,63
76.568
16
590
9.440
10,20
96.313
16
759
12.142
10,23
124.242
17
700
11.900
10,60
126.172
1
-59
-242
0,37
1.930
Impacto €
O16-P15
7.765
-10.612
%
O16-R14
402%
-550%
4.777
1.930
248%
100%
3
132
3.949
0,97
49.604
Impacto €
O16-R14
16.407
23.805
33%
48%
9.391
49.604
19%
100%
%
11
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
DESCOBERTA (Sábado)
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
SINFÓNICA DOMINGO
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
FORA DE SÉRIE
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
11
335
3.684
9,44
34.769
11
400
4.396
8,37
36.773
10
435
4.350
9,86
42.898
10
446
4.456
9,17
40.883
8
450
3.600
9,95
35.817
-2
4
-856
0,77
-5.066
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
8
632
5.055
3,65
18.459
10
619
6.192
3,85
23.843
9
580
5.220
4,62
24.114
9
633
5.696
4,41
25.118
9
380
3.420
6,12
20.936
0
-253
-2.276
1,71
-4.182
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
13
686
8.914
11,15
99.435
11
707
7.773
10,04
78.007
13
631
8.200
10,93
89.652
14
702
9.829
11,01
108.177
13
646
8.400
13,38
112.369
-1
-56
-1.429
2,37
4.192
Impacto €
O16-P15
-8.177
350
%
O16-R14
161%
-7%
2.760
-5.066
-54%
100%
-3
50
-796
1,58
-956
Impacto €
O16-P15
0
-13.933
%
O16-R14
0%
333%
9.751
-4.182
-233%
100%
-1
-239
-2.772
2,27
-2.907
Impacto €
O16-P15
-7.727
-9.724
%
O16-R14
-184%
-232%
21.643
4.192
516%
100%
2
-60
627
3,34
34.362
Impacto €
O16-R14
-11.228
4.009
521%
-186%
5.064
-2.155
-235%
100%
%
Impacto €
O16-R14
-2.384
-13.179
82%
453%
12.656
-2.907
-435%
100%
%
Impacto €
O16-R14
14.183
-10.518
41%
-31%
30.697
34.362
89%
100%
Impacto €
O16-R14
0
4.801
0%
85%
855
5.656
15%
100%
Impacto €
O16-R14
0
2.271
0%
41%
3.315
5.586
59%
100%
Impacto €
O16-R14
0
-2.772
0%
-39%
9.854
7.082
139%
100%
Impacto €
O16-R14
3.522
3.966
45%
50%
425
7.913
5%
100%
Impacto €
O16-R14
0
-9.990
0%
-344%
12.890
2.900
444%
100%
%
Remix, Coro e Orquestra Barroca:
REMIX
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
CORO CM
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
OBCM
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
10
232
2.324
7,58
17.626
8
174
1.393
7,30
10.162
7
200
1.400
8,63
12.080
7
184
1.286
7,28
9.358
8
250
2.000
7,91
15.818
1
66
714
0,63
6.460
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
6
312
1.873
6,42
12.029
5
293
1.467
5,76
8.457
5
300
1.500
7,44
11.155
5
295
1.475
6,70
9.876
5
350
1.750
8,02
14.043
0
55
275
1,33
4.167
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
5
800
3.999
8,90
35.578
5
650
3.248
8,14
26.450
6
600
3.600
9,69
34.869
6
567
3.402
10,30
35.038
5
600
3.000
11,18
33.532
-1
33
-402
0,88
-1.506
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
23
322
7.400
10,89
80.609
17
324
5.513
10,86
59.880
19
283
5.370
9,93
53.351
19
329
6.257
11,60
72.605
18
344
6.200
10,93
67.793
-1
15
-57
-0,67
-4.812
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
9
651
5.859
11,32
66.330
8
686
5.484
12,26
67.207
9
613
5.520
12,42
68.571
9
602
5.418
12,79
69.293
8
600
4.800
14,61
70.107
-1
-2
-618
1,82
814
Impacto €
O16-P15
1.337
4.194
%
O16-R14
21%
65%
929
6.460
14%
100%
0
76
607
0,61
5.656
Impacto €
O16-P15
0
2.207
%
O16-R14
0%
53%
1.960
4.167
47%
100%
0
57
283
2,26
5.586
Impacto €
O16-P15
-5.840
1.844
%
O16-R14
388%
-122%
2.489
-1.506
-165%
100%
0
-50
-248
3,03
7.082
%
%
%
OUTRAS TIPOLOGIAS:
JAZZ
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
PIANO
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
Impacto €
O16-P15
-3.821
2.978
%
O16-R14
79%
-62%
-3.968
-4.812
82%
100%
1
20
687
0,07
7.913
Impacto €
O16-P15
-7.699
-234
%
O16-R14
-946%
-29%
8.747
814
1075%
100%
0
-86
-684
2,35
2.900
%
%
12
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
FADO /WORLD
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
CLUB./ P-ROCK
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
OUTROS CONCERTOS
NC c R
BVPC
BV
PVM
RECEITA
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
11
508
5.588
11,34
63.366
5
339
1.695
10,21
17.306
5
240
1.200
8,66
10.391
5
252
1.258
12,54
15.770
4
150
600
6,02
3.614
-1
-102
-658
-6,51
-12.156
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
3
828
2.483
9,83
24.417
3
1.198
3.593
9,73
34.952
4
1.250
5.000
9,58
47.881
2
1.341
2.682
9,79
26.251
4
1.250
5.000
9,58
47.881
2
-91
2.318
-0,21
21.630
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
11
166
1.831
7,64
13.985
13
169
2.193
9,12
19.991
14
171
2.400
6,77
16.245
15
144
2.164
8,05
17.418
14
314
4.390
4,92
21.580
-1
169
2.226
-3,13
4.162
Impacto €
O16-P15
-3.154
-2.448
%
O16-R14
26%
20%
-6.554
-12.156
54%
100%
-1
-189
-1.095
-4,19
-13.692
Impacto €
O16-P15
26.251
-3.486
%
O16-R14
121%
-16%
-1.135
21.630
-5%
100%
1
52
1.407
-0,15
12.929
Impacto €
O16-P15
-1.161
11.652
%
O16-R14
-28%
280%
-6.328
4.162
-152%
100%
1
145
2.197
-4,20
1.589
Impacto €
O16-R14
-3.461
-4.554
25%
33%
-5.677
-13.692
41%
100%
%
Impacto €
O16-R14
11.651
2.005
90%
16%
-726
12.929
-6%
100%
%
Impacto €
O16-R14
1.538
9.971
97%
627%
-9.919
1.589
-624%
100%
%
CONCERTOS SEM RECEITA
CONCERTOS NO PALCO EXTERIOR
Para 2016 prevê-se a realização dos tradicionais Concertos de “Verão na Casa”, a realizar na Praça Exterior do Edifício.
Os custos de produção destes concertos ascenderão a 40.000 euros, valor que engloba os custos de estrutura de placo,
som e luz e os custos artísticos e produção de eventos. Estes concertos não terão receita de bilheteira, já que serão de
entrada livre.
Ao bloco programático “Verão na Casa” será associada a marca Banco BPI e UNICER.
CONCERTOS NA AVENIDA,
EM PARCERIA COM O MÚNICIPIO DO PORTO
Desde 2013, no início do mês de Setembro, a Fundação Casa da Música, em parceria entre o Município do Porto e a
Porto Lazer, oferece à Cidade do Porto os Concertos na Avenida dos Aliados, incluindo num deles uma performance da
Orquestra Sinfónica do Porto
Estes concertos resultam da estratégia da Fundação de se dar a conhecer fora de portas a um público alargado, em que
parte dele ainda não frequenta com regularidade a Casa da Música. Pretende-se, assim, sensibilizá-lo e cativá-lo para o
projecto da Casa da Música.
13
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
Em 2016, este hábito repetir-se-á. Os “Concertos na Avenida” realizar-se-ão no segundo fim-de-semana de Setembro,
tornando-se num momento alto da rentrée cultural do Porto, com uma enorme adesão do público.
O Orçamento da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA contempla 50 mil euros que serão repartidos por este concerto e por um
outro, a realizar em Matosinhos, o “Matosinhos em Jazz”, considerado, neste orçamento como uma digressão.
MATOSINHOS EM JAZZ,
EM PARCERIA COM O MÚNICIPIO DE MATOSINHOS
Pelo segundo ano consecutivo, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música realizará, em estreita parceria com o
Município de Matosinhos, o concerto “MATOSINHOS EM JAZZ”. Tal como os “Concertos da Avenida”, este concerto
insere-se na estratégia de conquista de novos públicos para a Casa da Música.
Este concerto é considerado no presente orçamento como uma Digressão.
ENCONTRO DE BANDAS
A Fundação Casa da Música prevê também a realização do Encontro de Bandas, que integra 2 dias de concertos de
entrada livre na Casa da Música.
Este concerto deixou de ser patrocinado pela EDP.
BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
Há vários anos, a Fundação Casa da Música tem vindo a estabelecer uma parceria com a Banda Sinfónica Portuguesa,
acolhendo o seu trabalho de desenvolvimento artístico e de ensaios na Casa da Música. No âmbito dessa parceria a
Banda Sinfónica realiza 6 concertos por ano na Casa da Música, um deles na noite de S. João, que não terá receita.
14
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
RESUMO DOS CONCERTOS DA PROGRAMAÇÃO ANUAL
TIPOLOGIA DE CONCERTO
NC
NC
NC
PVP
PVP
P15
O16
O15
O16
DESCRIÇÃO
TIPO
SALA
LOT.
O15
SINF. CLÁSSICA (SEXTA)
SINFÓNICA
SUGGIA
1.000
16
SINF. DESCOBERTA (SÁBADO)
SINFÓNICA
SUGGIA
1.000
10
SINFÓNICA DOMINGO
SINFÓNICA
SUGGIA
1.000
19
16
17
10
8
9
9
SINFÓNICA FORA DE SÉRIE
SINFÓNICA
SUGGIA
1.000
10
SINFÓNICA FORA DE SÉRIE
SINFÓNICA
SUGGIA
1.000
3
14
7
REMIX
SUGGIA
1.000
CÉNICA
SUGGIA
1.000
1
CORO CM
CORO
SUGGIA
1.000
5
PIANO SUGGIA
PIANO
SUGGIA
1.000
5
9
6
1
PIANO SUGGIA
PIANO
SUGGIA
1.000
2
ORQ BARROCA CM
BARROCA
SUGGIA
1.000
6
ENS. CONVIDADOS
ENS. CONV.
RMC - CÂMARAS (inclui Echo)
CÂMARA
SUGGIA
1.000
2
S2 S
230
12
OJM
JAZZ
SUGGIA
1.000
2
JAZZ SUGGIA
JAZZ
SUGGIA
1.000
7
JAZZ S2
JAZZ
S2 S
230
6
NV FADO JAZZ
JAZZ
S2 S
230
4
NV FADO FADO
FADO
CLUBBINGS PA
CLUBBING
FESTIVAIS POP/WORLD
WORLD
S2 S
SUGGIA
SUGGIA
230
1.600
1.000
2
2
7
6
6
6
4
4
4
2
4
4
16
SINFÓNICA
REMIX
CÉNICA
CORO
PIANO
OBCM
ENSEMBLES
RM CÂMARA
JAZZ
CLUBBINGS
WORLD
DJ'S
FADO
150
665
400
77
200
0,00
2.808,52
7.699
8.573,10
15.350,44
124
150
1.316
1.250
2.628,32
398
918,35
6.235
3.576,00
714
1.656,52
827
903,56
14.251
11.970,27
475
-0,8%
-3,4%
5,0%
-0,9%
47
6
0
5
8
5
1
11
18
4
0
2
4
567
200
600
300
613
600
300
150
283
1.250
600
4
49
7
0
5
9
6
2
12
19
2
1
0
4
656
184
581
250
295
602
567
455
63
329
1.316
350
600
600
300
150
344
1.250
150
124
500
150
118
117
113
455,9
478,8
474,5
12,79
14,29
19,19
5.696
3.420
9.829
4.200
9,38
8,94
500
0
1.475
1.750
5.418
3.600
800
8,28
6,67
6,02
9,97
9,58
6,02
909
300
755
1.650
1.330
800
7,4%
9,29
7,28
10,81
7,60
6,70
12,79
10,30
7,93
6,33
11,60
9,97
8,02
14,61
11,18
8,76
6,12
10,93
9,58
35.038
33.532
53.800
4.074
3.600
462
1.200
7.205
2.628
4.776
10.102
12.470
7.152
53.298
47.088
391
600
4.284
9.939
2.553
496
600
3.614
2.632
5.000
762
0
1.000
56.015
53.620
4,1%
-4,28%
27.320
1.500
0
1.750
4.800
3.000
300
1.650
6.200
5.000
0
1.000
600
253.006
12.080
8.699
11.155
68.577
34.869
5.257
11.020
53.351
47.881
6.777
53.620
9.939
3.614
3.614
3.308
3.614
26.251
47.881
47.881
6.777
8,2%
6,5%
6.090
1.337
6.283
1.900
1.975
7.699
5.840
3.603
398
3.821
13.126
2.809
8.763
6.706
2.628
918
3.766
11.970
904
827
4.425
904
6,02
6,67
6,02
600
32.123
1.286
500
1.475
5.418
3.402
909
755
6.257
2.632
762
0
496
4.375
4.735
5.041
9,60
9,89
10,62
53.800
56.015
27.210
1.400
600
1.500
5.520
3.600
600
1.800
5.370
5.000
600
3.318
3.755
5.041
9,30
8,63
14,50
7,44
12,42
9,69
8,76
6,12
9,93
9,58
11,29
3,1%
51.439
15.350
36.043
4.735
5.271
1.726
8.699
2.231
7.620
5.812
2.628
918
2.808
11.970
6.777
10,62
69.293
11.020
8,85
9,89
0
14.043
5.257
600
16,35
9,60
5.437
9.876
34.869
5.000
11,29
4.418
11.400
9.358
3.000
600
9,58
68.120
400
3.402
600
6,02
44.249
11.549
1.200
6,53
108.177
57.028
420
9,27
20.936
11.155
3.150
13,08
35.817
25.118
8.699
1.800
13,08
126.172
40.883
12.080
600
6,12
124.242
500
1.500
3.600
8,76
O16
32.190
8,29
6,33
P15
57.469
1.286
11,18
7,93
O15
24.117
1.320
10,30
RECEITA
42.920
4.200
4.424,78
4.375
3.600
1.500
6,02
903,56
11.900
4.456
600
8,28
638
12.142
1.400
8,02
RECEITA
4.200
8,84
7,60
6,70
RECEITA
96.310
2.100
8,94
7.848,00
O16
6.100
11,44
7.614
P15
10,87
12.462
479
10,54
6,12
500
456
11,01
8,76
3.602
O15
5.220
9,69
6.777
10
6,12
7,28
6.706,46
11.970
762
113
4,41
3.317,70
5.840
BV
4.350
9,89
904
600
9,95
15,34
904
150
10,60
9,17
7,44
1.657
98
10,23
14,50
1.975
BV
9.440
8,63
5.437
BV
16,22
2.209,00
1.900,00
1.877
600
O16
17,32
5.149
582
P15
10,65
918
1.250
12
117
48
7
1
5
9
6
2
12
19
4
1
300
63
150
8
14,09
6.321,24
2.628
150
8
13,73
8.441
5.812
454
O15
4,62
1.337
600
200
11
2
118
2.326,24
5.774
450
15
2.791
8.147
210
12
1
TOTAL
600
800
150
12
1
600
PVM
9,87
400
8
8
7.421,86
4.477,10
2.231
550
12
8
4
0
350
300
11
7.673
4.088
8.699
295
PVM
10,20
1.726
500
PVM
11.353,32
250
250
600
15
12
O16
5.747
10
16
P15
10.730
660
8
4
outros
DJ'S RESTAURANTE
Total
1
11
600
600
22
30
12
2
700
300
15
O15
2.680
184
0
5
12
380
600
12
1
6
630
200
10
RECEITA p/
conc
700
15
12
22
RECEITA p/
conc
4.292
25
10
7
700
450
610
20
0
750
440
700
12
RECEITA p/
conc
6.019
580
15
2
6
1
O16
7,5
15
5
P15
435
25
7
CÉNICA
O15
15
6
7
BVPC
19
6
REMIX
BVPC
590
17
9
BVPC
12.462
0
8.850
554.029
569.661
7,3%
2,82%
3.614
298.420
9.358
5.437
9.876
69.293
35.038
7.205
4.776
72.605
26.251
12.462
0
3.308
295.293
11.400
0
14.043
70.107
33.532
2.628
10.102
67.793
47.881
0
8.850
3.614
516.286
554.029
569.661
516.286
15
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO EXTRA
Para complementar a PROGRAMAÇÃO ANUAL, e dando-se continuidade à estratégia seguida desde 2012, será
concretizado um conjunto de eventos, a que se designou PROGRAMAÇÃO EXTRA, com a qual se pretende fomentar a
actividade na Casa da Música, mas sem consumir recursos financeiros da própria Fundação.
Assim, é condição necessária para que um evento integre a PROGRAMAÇÃO EXTRA que seja financiado
exclusivamente pelas receitas que o próprio evento gere.
A PROGRAMAÇÃO EXTRA será constituída por duas categorias de eventos:
CONCERTOS RESULTANTES DE PEQUENAS PARCERIAS
Em 2016, manter-se-á a política de parcerias com editoras ou com músicos e associações de músicos, com vista
a permitir apresentar novos projectos musicais que enriqueçam a Programação. Serão igualmente acolhidos
eventos promovidos por instituições que tenham interesse em divulgar estilos e géneros musicais decorrentes de
outras culturas, como por exemplo Embaixadas, Consulados, Associações Culturais, etc.
CONCERTOS DE PRODUTORES EXTERNOS
(ACOLHIMENTO)
São passíveis de integrar a PROGRAMAÇÃO EXTRA todos os concertos promovidos por produtores externos
que respeitem os critérios da programação artística, e desde que o promotor aceite conceder descontos aos
utilizadores do CARTÃO AMIGO. Neste caso, as receitas a auferir pela Casa da Música são, essencialmente, os
ganhos pela cedência de salas, que respeitará o seguinte preçário especial:
Sala
Dom. a Qui.
Sex., Sáb. e vésperas feriados
Sala 2
Dom. a Qui.
Sex., Sáb. e vésperas feriados
Sem equip. de som
Com equip de som
Sem equip. de som
Com equip de som
Sem equip. de som
Com equip de som
Sem equip. de som
Com equip de som
NÃO INTEGRA A
PROGRAMAÇÃO
INTEGRA A
PROGRAMAÇÃO EXTRA
PREÇÁRIO
PREÇO ESPECIAL
NORMAL
Adesão CARTÃO AMIGO
3.500 €
4.500 €
5.000 €
6.000 €
1.500 €
2.000 €
2.000 €
2.500 €
1.750 €
2.250 €
2.500 €
3.000 €
750 €
1.000 €
1.000 €
1.250 €
* Dias suplementares para preparação de montagem e/ou ensaio serão objecto da cobrança de 50% destes valores
Aos valores referidos acresce ainda os custos de produção do espectáculo
16
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
CONCERTOS COM RISCO COMERCIAL
Podem ainda integrar a PROGRAMAÇÂO EXTRA outros concertos que sejam financiados, exclusivamente, por
receitas directamente geradas, designadamente contratos de mecenato e patrocínio, receitas de co-produção, receitas
de bilheteira e mesmo receitas de bar.
Nesta categoria, a Fundação assume riscos comerciais, pelo que a decisão de realizar estes concertos é antecedida
por uma análise sobre a probabilidade de equilíbrio da conta de gastos e ganhos, ou que o deficit não tenha relevância
material.
Contudo, por uma questão de prudência, este Plano de Actividades e Orçamento não contempla nenhum concerto
deste género por não ser evidente que seja possível a sua realização.
RESUMO DOS CONCERTOS DA PROGRAMAÇÃO EXTRA
Como resumo, apresenta-se um quadro com a previsão de indicadores, receitas e custos da PROGRAMAÇÃO EXTRA para o
ano 2016, ano em que se espera realizar 100 concertos, todos eles com receitas para a Casa da Música.
P15
Parcerias
Acolhimentos de Programação
Ensemble Klangforum Wien
PROGRAMAÇÃO EXTRA
O16
Parcerias
Acolhimentos de Programação
PROGRAMAÇÃO EXTRA
NC / NA NCR
52
52
57
57
1
1
CT
72.357
35.670
BVPC
PVML
Receitas
59.556
108.240
29.700
CPC
1.391
626
RPC
1.145
1.899
RLPC
-246
1.273
NBV
8.020
24.911
200
ESPECT
20.556
29.622
380
110
108.027
301
5,96
197.496
982
1.795
813
33.130
50.558
NC / NA NCR
50
50
50
50
CT
70.000
31.289
BVPC
PVML
Receitas
70.000
94.947
CPC
1.400
626
RPC
1.400
1.899
RLPC
0
1.273
NBV
7.500
21.852
ESPECT
20.000
25.984
101.289
294
5,62
164.947
1.013
1.649
637
29.352
45.984
110
100
100
Os ganhos previstos resultantes da PROGRAMAÇÃO EXTRA ascenderão a 164.947 euros, resultantes da cedência de
salas, de venda de bilheteira, financiamento de coproduções ou mesmo através de contratos de mecenato e patrocínio.
17
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
RECEITAS DO SERVIÇO EDUCATIVO
A estrutura da programação do Serviço Educativo sofre apenas ligeiras alterações face à execução prevista para 2015.
Confirma-se, mais uma vez que o modelo adoptado para a programação do Serviço Educativo tem dado excelentes
resultados pelo que é opção continuar a insistir e consolidar o modelo nos próximos anos.
A única alteração significativa está relacionada com a decisão de alterar os horários, de manhã, de algumas sessões de
workshops ou espectáculos, como é o caso, dos “Primeiros Sons”, de forma a criar a oportunidade de captar mais
participantes, designadamente público escolar e publico institucionalizado. A primeira sessão será antecipada ½ hora,
iniciando-se às 10h00, permitindo que a segunda se comece às 11h30. Neste modelo os alunos ou as pessoas
institucionalizadas regressarão às escolas ou às suas instituições a tempo de poderem usufruir da refeição de almoço
Espera-se que esta medida venha a ter uma influência relevante nas receitas.
Analisado o histórico dos anos anteriores e, particularmente do ano 2015, estima-se que a receitas de bilheteira
ascendam a 92.666 euros, um resultado ligeiramente inferior (-5,5%) ao esperado para 2015, mas 4,2% acima da
Execução de 2014.
Os quadros que a seguir se apresentam resumem a estrutura de receitas do Serviço Educativo, tornando-a comparável
com a previsão do ano 2015, bem como com os anos anteriores, salvo nos aspectos de alteração de critérios de registo,
como seja a anulação de acções registadas como “projectos”, passando a ser indicado uma das restantes categorias de
eventos.
Nº Eventos
R12
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16-R14
Hot Spots/Digitópia
WS Primeiros Sons
WS Sons para Todos
WS Músico por um Dia/em Família
Espectáculos: Primeiros Concertos
Espectáculos: Concertos para todos
Formação: Formar na Casa
Formação: CFAM
Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia
Formação: Curso de Música
Formação: Summer Academy Remix
Formação: Master de Direcção
A Casa Vai A Casa
Projectos
Orelhudo
Outros/ Conferências
Ensaios abertos Orquestra Sinfónica
347
92
346
19
25
71
5
22
7
19
381
90
284
21
39
46
9
20
9
12
333
86
340
363
90
307
12
35
43
363
90
307
12
35
43
363
87
291
11
35
36
134
95
142
102
23
10
13
6
1
150
23
10
13
6
1
150
21
12
13
6
1
138
9
30
29
35
20
8
16
6
1
123
21
164
2
23
200
58
25
200
58
25
200
88
17
0
-3
-16
-1
0
-7
0
-2
2
0
0
0
-12
0
0
30
-8
30
1
-49
11
1
2
0
1
4
-3
0
0
15
-21
36
86
-6
1.221
1.219
1.211
1.335
1.335
1.319
TOTAL
34
34
-16
108
-1,2%
8,9%
Estima-se que número de participantes previstos em 2015, face à previsão de 2015, decresça 6,2%, para 34.111, menos
2.246 participantes do que o previsto para 2015, praticamente justificado pela redução da oferta de alguns Concertos para
18
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
Todos disponibilizados a comunidades específicas em 2015. Como exemplo pode referir-se que o evento Vozeando deu
lugar ao Releituras com perda aproximada de 3.500 euros.
Nº Participantes
R12
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16-R14
Hot Spots/Digitópia
WS Primeiros Sons
WS Sons para Todos
WS Músico por um Dia/em Família
Espectáculos: Primeiros Concertos
Espectáculos: Concertos para todos
Formação: Formar na Casa
Formação: CFAM
Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia
Formação: Curso de Música
Formação: Summer Academy Remix
Formação: Master de Direcção
A Casa Vai A Casa
Projectos
Orelhudo
Outros/ Conferências
Ensaios abertos Orquestra Sinfónica
4.597
2.014
7.631
416
3.782
7.551
77
1.046
103
1.868
5.590
2.174
6.537
417
4.677
12.681
197
713
360
1.399
4.590
2.888
8.171
5.808
900
2.506
228
1.554
12.854
3.222
6.586
3.647
5.208
271
3.574
5.808
870
2.132
191
1.782
11.440
0
357
120
1.300
337
12
2.760
0
3.612
1.690
1.700
0
-30
-374
-37
228
-1.414
0
-34
20
260
0
0
-240
0
0
175
-800
1.218
-2.018
-6.039
191
-3.444
1.939
0
-189
23
325
0
0
-1.388
-3.018
-30
1.618
-681
TOTAL
42.738
34.111
-2.246
-11.493
-6,2%
-25,2%
391
100
1.040
337
12
3.000
697
4.120
546
97
975
337
12
4.148
3.018
3.642
72
2.381
3.612
1.515
2.500
5.808
900
2.506
228
1.554
12.854
0
391
100
1.040
337
12
3.000
0
3.612
1.515
2.500
48.417
45.604
36.357
36.357
5.226
9.501
O número de bilhetes vendidos será muito aproximado daquele que se estima para 2015 (-0,5%):
Nº Bilhetes Vendidos
R12
R13
Hot Spots/Digitópia
WS Primeiros Sons
WS Sons para Todos
WS Músico por um Dia/em Família
Espectáculos: Primeiros Concertos
Espectáculos: Concertos para todos
Formação: Formar na Casa
Formação: CFAM
Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia
Formação: Curso de Música
Formação: Summer Academy Remix
Formação: Master de Direcção
A Casa Vai A Casa
Projectos
Orelhudo
Outros/ Conferências
Ensaios abertos Orquestra Sinfónica
0
1.872
7.000
268
3.464
5.528
65
123
102
1.743
0
1.968
5.381
250
4.346
8.642
195
180
291
1.384
2.830
2.473
3.165
669
0
0
0
41
TOTAL
25.468
26.512
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16-R14
4.676
7.617
0
1.890
7.284
248
3.810
10.460
83
91
866
81
12
3.948
391
100
910
486
12
150
0
30
0
0
1.890
7.284
248
3.810
10.460
0
391
100
910
168
8
150
0
0
30
0
0
1.827
6.498
218
3.690
10.230
0
357
120
1.040
168
8
138
0
0
1.028
0
-63
-786
-30
-120
-230
0
-34
20
130
0
0
-12
0
0
998
0
0
-813
231
218
-986
2.613
0
274
29
174
87
-4
-3.810
0
0
1.028
0
25.771
25.449
25.322
2.640
6.267
26.281
-127
-959
-0,5%
-3,6%
Pelo referido, as receitas de bilheteira fixar-se-ão em 92.666 euros, menos 5,5% que o previsto para 2015:
19
ORÇAMENTO 2015
RENDIMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
Receita
R12
R13
Hot Spots /Digitópia
WS Primeiros Sons
WS Sons para Todos
WS Músico por um Dia/em Família
Espectáculos: Primeiros Concertos
Espectáculos: Concertos para todos
Formação: Formar na Casa
Formação: CFAM
Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia
Formação: Curso de Música
Formação: Summer Academy Remix
Formação: Master de Direcção
A Casa Vai A Casa
Projectos
Orelhudo
Outros/ Conferências
Ensaios abertos Orquestra Sinfónica
0
14.079
14.610
1.018
16.740
17.760
793
5.285
752
4.895
0
15.842
11.122
1.246
20.545
23.769
5.761
5.421
1.410
5.319
1.071
5.392
1.142
1.032
TOTAL
82.395
92.607
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16-R14
19.805
15.472
0
14.934
14.230
1.250
16.792
34.252
5.366
943
3.893
4.407
4.779
1.053
4.146
813
3.415
4.407
4.779
1.327
0
133
0
0
14.934
14.230
1.250
16.792
34.252
0
4.146
813
3.415
2.846
3.902
1.327
0
0
133
0
0
14.436
10.366
1.050
16.898
28.035
0
4.976
1.220
5.203
2.846
3.902
1.221
0
0
2.513
0
-498
-3.864
-200
106
-6.217
0
830
407
1.788
0
0
-106
0
0
2.380
0
0
-4.880
-3.572
1.050
-2.907
12.563
0
-390
277
1.310
-1.561
-877
168
0
0
2.513
0
100.477
98.040
92.666
-5.374
3.694
-5,5%
4,2%
19.316
13.938
88.972
RESUMO
RENDIMENTOS
IMPACTO NO PRESENTE
ORÇAMENTO
RECEITAS DE BILHETEIRA DA PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA
RENDIMENTOS DO CARTÃO DE FIDELIDADE (AMIGO)
RECEITAS DE BILHETEIRA DO SERVIÇO EDUCATIVO
569.662 euros
25.000 euros
92.666 euros
RENDIMENTOS ASSOCIADOS À PROGRAMAÇÃO EXTRA
164.947 euros
TOTAL
852.275 euros
20
DIGRESSÕES
1
ORÇAMENTO 2015
DIGRESSÕES
DIGRESSÕES
A Fundação Casa da Música continuará a fomentar as digressões dos Agrupamentos Residentes, bem como das
actividades do Serviço Educativo, dando assim a conhecer o projecto artístico e o trabalho que vem sendo realizado na
Casa da Música.
Em princípio, as digressões dos Agrupamentos Residentes e das actividades do Serviço Educativo serão apenas
realizadas quando forem capazes de gerar receitas que cobram integralmente os seus custos.
AGRUPAMENTOS RESIDENTES
Quanto aos Agrupamentos Residentes, a Fundação Casa da Música procurará encontrar oportunidade de apresentação
fora de portas.
Quanto à Orquestra Sinfónica, para 2016, perspectiva-se 4 digressões, três em Portugal, às Cidades de Matosinhos,
Espinho e Póvoa de Varzim, e uma a Espanha, a Madrid.
DATA
AGRUPAMENTO
LOCAL
GANHOS
GASTOS
SALDO
08.Jul.2016
Orquestra Sinfónica
Matosinhos
65.000
65.000
0
08.Jul.2016
Orquestra Sinfónica
Espinho
6.000
5.000
1.000
22.Jul.2016
Orquestra Sinfónica
Póvoa de Varzim
6.000
5.000
1.000
Out.2016
Orquestra Sinfónica
Madrid
-
40.000
-40.000
77.000
115.000
-38.000
TOTAL
Pelo segundo ano consecutivo, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música realizará, em estreita parceria com o
Município de Matosinhos, o concerto “MATOSINHOS EM JAZZ”. Este concerto terá uma comparticipação do Município
de 65.000 euros. Caso os custos deste concerto ascendam a mais do que este valor, o concerto será financiado também
pela verba de 50.000 euros, prevista no orçamento da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA.
Fazemos notar que a deslocação da Orquestra Sinfónica a Madrid, embora enquadrada no programa de desenvolvimento
da própria Orquestra, apenas se concretizará se existir apoio específico de um Mecenas para este efeito.
Quanto ao REMIX ENSEMBLE, o mais internacional dos Agrupamentos da Casa da Música, o ano 2016 perspectiva-se
muitíssimo atípico, devido à alteração da política europeia de apoio às artes e à cultura, que desconsiderou projectos
2
ORÇAMENTO 2015
DIGRESSÕES
artísticos que valorizam a criação e a divulgação musical contemporânea, como Festivais e outros projectos, com forte
impacto no REMIX ENSEMBLE e outros ensemble semelhantes.
Por este motivo, as Salas de Concertos e os principais Festivais que se dedicam à divulgação da música contemporânea
têm atrasado os trabalhos de preparação de forma a estudar formas de ultrapassar os constrangimentos referidos, razão
pela qual este Orçamento não perspectiva nenhuma digressão internacional do REMIX ENSEMBLE para 2016, o que
acontece pela primeira vez, desde a constituição da Fundação.
DATA
AGRUPAMENTO
LOCAL
15.Abr.2016
Remix Ensemble
Braga
16.Abr.2016
Remix Ensemble
Coimbra
17.Abr.2016
Remix Ensemble
Lisboa
21.Jul.2016
Remix Ensemble
Póvoa de Varzim
TOTAL
REND.
GASTOS
SALDO
9.000
7.500
1.500
9.000
7.500
1.500
13.250
10.000
3.250
4.000
2.500
1.500
35.250
27.500
7.750
Com o pretexto da celebração do centenário do Theatro Circo de Braga, o Remix Ensemble e os Mão Morta realizarão um
espectáculo conjunto passando em revista os temas desta banda de culto bracarense, com arranjos de Telmo Marques.
Este espectáculo estreará na Casa da Música, passando depois por Braga, Coimbra e Lisboa.
No presente orçamento, foram consideradas receitas provenientes das digressões, já agendadas, no valor de 47.250
euros, cujos custos associados serão 77.500 euros, dos quais 40.000 euros, correspondentes ao concerto da Orquestra
Sinfónica em Madrid, só se realizará caso exista um mecenas que apoie esta digressão.
SERVIÇO EDUCATIVO
O Serviço Educativo tem já programado um conjunto de digressões cujo rendimento será de 27.000 euros, sendo a
receita líquida estimada de 10.000 euros.
DATA
ACTIVIDADE
LOCAL
REND
GASTOS
SALDO
Julho
Formação e workshops
Tóquio (Japão)
12.000
7.500
4.500
Outubro
Formação e workshops
Tóquio (Japão)
12.000
7.500
4.500
Abril
Workshops
Palau Música Catalana
1.500
1.000
500
(Barcelona)
Por definir
TOTAL
Formação
GNRaction Braga
1.500
1.000
500
27.000
17.000
10.000
3
ORÇAMENTO 2015
DIGRESSÕES
RESUMO
DIGRESSÔES
IMPACTO NO PRESENTE
ORÇAMENTO
ORQUESTRA SINFÓNICA
-38.000 euros
REMIX ENSEMBLE
7.750 euros
SERVIÇO EDUCATIVO
10.000 euros
TOTAL
-20.250 euros
4
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
1
ORÇAMENTO 2016
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A Fundação Casa da Música, no âmbito da sua estratégia, procurará prestar serviços artísticos, formativos e culturais,
exclusivamente na área da sua competência, a música, e, em casos excepcionais, da produção de espectáculos, quando
estes estiverem associados à divulgação musical.
Salvo casos de excepção, devidamente enquadrados na estratégia da Fundação, é condição necessária para que a
assunção de responsabilidades decorrentes de contratos de prestação de serviços que as receitas cobram integralmente
os custos a assumir pela Fundação.
CONCERTOS NO PALÁCIO DA BOLSA
A Associação Comercial do Porto pretende contratar à Fundação Casa da Música o desenvolvimento do conceito e
produção de um ciclo de concertos de câmara no Salão Árabe do Palácio da Bolsa.
Estes concertos, em que intervirão sub-grupos da Orquestra Sinfónica e da Orquestra Barroca, terão um custo de 10.200
euros. O rendimento associado será de 13.000 euros.
DATA
AGRUPAMENTO
REND.
GASTOS
SALDO
Por definir
Solistas OS
LOCAL
Palácio da Bolsa
3.500
2.700
800
Por definir
Solistas OB
Palácio da Bolsa
3.000
2.400
600
Por definir
Solistas OS
Palácio da Bolsa
3.500
2.700
800
Por definir
Solistas OB
Palácio da Bolsa
3.000
2..400
600
13.000
10.200
2.800
ORQUESTRAS ENERGIAS
A FUNDAÇÃO EDP contratou à Fundação Casa da Música os serviços de coordenação e direcção artística das
Orquestras Nova Geração - Amarante, Mirandela e Murça -, projectos que surgiram na sequência da Orquestra Geração
da Amadora, dinamizada pelo Conservatório Nacional e pela Fundação Calouste Gulbenkian, ambos projectos inspirados
no “El Sistema” da Venezuela.
A FUNDAÇÃO EDP pretende dar um novo impulso ao projecto contratando a Fundação Casa da Música para assumir a
gestão e artística e pedagógica das Orquestras Nova Geração, promovendo o seu funcionamento de acordo com aquele
2
ORÇAMENTO 2016
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
que é o objectivo nuclear do projecto: promover através da música a inclusão social das crianças e jovens de contextos
social e economicamente mais desfavorecidos e problemáticos.
O desafio da FUNDAÇÃO EDP é encarado como uma oportunidade pela Casa da Música, já que tem todas as
competências e o “saber fazer” para assumir esta responsabilidade, durante o período dos anos lectivos de 2015/2016 a
2017/2018 (três anos).
O valor da proposta é de 31.800 euros/ano. A este valor acresce um plafond para despesas de deslocações, alojamento,
partituras e outras no valor de 8.000 euros por ano (excluindo IVA), correspondente a despesas de deslocação, estadia,
produção de eventos, encomendas musicais e partituras, a liquidar pela FUNDAÇÃO EDP contra apresentação de
facturas.
DATA
SERVIÇO
CLIENTE
REND.
GASTOS
SALDO
2016
Coordenação
Fundação EDP
39.800
36.000
3.800
39.800
36.000
das Orquestras Energia
3.800
DIGITÓPIA (PROJECTO ORELHUDO)
A Fundação Casa da Música prevê estabelecer um contrato de prestação de serviços com a associação moçambicana
Kulungwana - Associação para o Desenvolvimento Cultural(www.kulungwana.org.mz), no âmbito do seu projecto Xiquitsi,
apoiado financeiramente pelo Reino da Noruega.
A Associação Kulungwana abordou a Fundação Casa da Música com o objectivo de replicar a plataforma web “Orelhudo”
em Moçambique, isto é, fornecer conteúdos de índole musical, para serem ouvidos e discutidos diariamente, em contexto
de sala de aula, ao longo de um ano lectivo.
O fornecimento dos conteúdos será realizado por duas vias:
- uma hard copy de informação escrita associada aos trechos de cada um dos trechos musicais;
- uma soft copy, com todos os arquivos digitais com os trechos musicais e a informação escrita associada
- uma plataforma web, à semelhança do “orelhudo” para disponibilização de conteúdos em todas as escolas de
moçambique com acesso á internet.
A ideia foi já apresentada ao Governo da Republica de Moçambique, esperando o respectivo financiamento.
Os custos associados a este projecto serão de 4.800 euros por ano (criação e inserção de conteúdos em backoffice,
3.000€; duplicação da base de dados existente e restyling do layout, 1.500€; e despesas com aquisição de conteúdos,
cerca de 300€). A receita ascenderá a 11.000 euros por ano.
3
ORÇAMENTO 2016
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DATA
SERVIÇO
CLIENTE
REND.
GASTOS
SALDO
2016
Serviços de disponibilização de
Associação
11.000
4.800
6.200
conteúdos musicais
Kulungwana
11.000
4.800
6.200
RESUMO
PRESTAÇÂO DE SERVIÇOS
IMPACTO NO PRESENTE
ORÇAMENTO
CONCERTOS NO PALÁCIO DA BOLSA
2.800 euros
ORQUESTRAS ENERGIA
3.800 euros
DIGITÓPIA (ORELHUDO)
TOTAL
6.200 euros
12.800 euros
4
RENDIMENTOS
COMERCIAIS
1
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
VISITAS GUIADAS AO EDIFÍCIO
O reconhecimento da cidade do Porto como um dos melhores destinos turísticos europeus atrai cada vez mais visitantes à
cidade, impulsionados pela curiosidade despertada pelos media no que respeita ao acolhimento, riqueza gastronómica e
oferta cultural da cidade e norte do país.
O posicionamento da Casa da Música como ícone turístico é já inquestionável, mas a previsão do aumento de visitantes à
cidade e consequentemente ao edifício, poderá reforçar o seu estatuto de marco cultural.
O serviço de Visitas Guiadas da Fundação Casa da Música tem acolhido, em média, cerca de 55.000 pessoas/ano, o que
revela o interesse que a arquitectura do edifício e o conhecimento sobre a história e a actividade da fundação desperta..
No ano 2016, duas alterações importantes serão realizadas e que, acreditamos, terão impactos significativos nos resultados
deste serviço:
1. ENRIQUECER
OS
CONTEÚDOS
DAS
VISITAS
GUIADAS,
COM
A
INCLUSÃO
DE
VÍDEO
INSTITUCIONAL/PUBLICITÁRIO E OFERTA DE BROCHURA INSTITUCIONAL
De forma a elevar a qualidade das visitas, bem como colmatar a ausência de oferta musical durante a
permanência do público na Casa, e justificar o aumento do preço da visita, propõe-se que, num espaço
previamente definido, os visitantes tenham a oportunidade de visionar um vídeo de curta duração (5 a 10
minutos), com pequenos excertos de músicas ou atividades representativas da programação da Casa da Música,
bem como proporcionar a oportunidade de conhecerem, através da passagem de imagens, a breve história do
projecto de construção da Casa.
2. IMPLEMENTAR A VISITA EM LÍNGUA INGLESA ÀS 11H00
A inexistência de uma visita em língua estrangeira no horário da manhã, poderá estar a comprometer a
angariação de receita do serviço de visitas guiadas. As visitas guiadas em língua inglesa estão marcadas apenas
para as 16h00, pelo que se justifica incluir uma visita com estas características no horário da manhã.
3. ALTERAÇÂO DA POLÍTICA DE PREÇOS
Propõe-se a alteração da política de preços tal como é revelada no quadro seguinte:
VISITAS GUIADAS – PREÇÁRIO
PUBLICO EM GERAL (sem previa marcação
Preço 2015
Preço 2016
6,00 €
7,50 €
PUBLICO EM GRUPO (previa marcação)
2
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
Simples
6,00 €
7,50 €
Turística (copo de vinho do Porto)
10,00 €
10,00 €
PUBLICOS ESPECIALISTA (visita ao Backstage)
8,00 €
8,00 €
ESCOLAS
Visita Simples
Visita +Workshop
ANIVERSÁRIOS
3,50 €
3,50 €
3,00 € + Workshop
3,00 € + Workshop
A partir de
A partir de
20,00 € / criança
20,00 € / criança
O maior valor dos conteúdos justificam a alteração do preço de venda ao público das visitas regulares de 6 euros para 7,50
euros.
Com estas três alterações principais, estima-se que o número de Bilhetes Vendidos se fixe em 37.274 visitantes, o que
significa uma diminuição face ao valor previsto para 2015.
3
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
BILHETES
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
H
2011
1.739
2.814
6.075
4.607
5.517
4.778
3.905
5.459
3.213
3.432
2.699
2.325
46.563
H
2012
2.055
2.422
6.222
4.591
5.199
3.406
2.759
4.389
3.120
2.228
2.075
1.789
40.255
-14%
H
2013
2.132
2.308
4.012
4.290
4.617
3.767
3.463
4.482
3.059
2.804
1.688
1.665
38.287
-5%
H
2014
1.519
2.338
3.358
3.936
4.022
3.321
3.021
3.977
3.030
3.255
2.013
1.572
35.362
-8%
O
2015
1.519
2.338
3.358
3.936
4.022
3.321
3.021
4.146
3.005
2.810
1.528
1.505
34.509
-2%
R
2015
3.173
2.073
4.183
5.857
5.444
4.612
3.694
4.825
3.400
2.810
1.528
1.505
43.104
25%
O
2016
3.208
2.073
4.183
4.325
3.977
3.321
3.021
3.977
3.030
3.255
1.332
1.572
37.274
-14%
TOTAL
Var %
Estima-se que o valor das receitas do serviço de visitas guiadas ascenda a 186.665 euros, mais 12% do que o valor
previsto para 2015, ficando os custos associados limitados a 28.785 euros.
RECEITA
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
H
2011
3.748
5.865
13.604
10.516
12.287
10.787
8.479
11.691
7.451
7.834
6.168
4.814
103.244
Var %
H
2012
5.404
5.921
15.314
12.096
13.523
8.844
7.514
12.249
9.263
6.431
5.606
5.040
107.205
H
2013
5.480
5.831
10.197
10.866
11.995
10.397
9.575
12.832
9.440
8.700
6.195
5.412
106.921
0%
H
2014
4.713
7.237
10.860
12.834
13.859
10.617
11.050
15.047
11.717
11.446
6.983
8.218
124.584
17%
O
2015
5.597
8.574
12.881
15.255
16.472
12.601
13.174
18.300
14.277
13.456
8.608
7.484
146.680
18%
R
2015
10.864
7.700
13.484
13.760
19.476
17.130
17.812
21.162
15.182
13.456
8.608
7.484
166.118
13%
O
2016
15.863
9.271
16.192
19.289
18.445
15.476
16.541
23.905
17.572
16.670
10.060
7.380
186.665
12%
4%
O resultado líquido estimado desta atividade será de 157.880 euros, 19% acima do valor estimado para o ano 2015.
RESULTADO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
Var %
H
2011
2.053
3.915
10.184
7.951
9.137
7.487
6.349
9.606
5.201
5.134
3.708
2.759
73.484
H
2012
3.949
4.481
11.954
9.681
10.583
6.564
5.624
10.239
7.328
4.676
3.971
3.855
82.905
13%
H
2013
3.995
4.331
8.187
8.481
9.265
7.922
7.760
10.327
7.295
6.465
4.560
3.369
81.958
-1%
H
2014
3.393
5.542
8.490
10.254
10.949
8.187
8.785
12.197
9.632
9.076
5.183
6.028
97.719
19%
O
2015
4.277
6.879
10.511
12.675
13.562
10.171
10.909
15.355
11.684
10.802
6.753
5.124
118.702
21%
R
2015
8.659
5.945
10.154
11.165
15.951
12.795
14.842
18.222
11.972
10.801
6.753
5.123
132.382
12%
O
2016
13.658
7.516
12.862
16.694
15.535
13.046
14.276
21.055
15.487
14.300
8.260
5.190
157.880
19%
Com este conjunto de pressupostos, a margem fixar-se-á em 84%.
4
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
CEDÊNCIA DE SALAS E ESPAÇOS
A Fundação Casa da Música disponibiliza um serviço de cedência de salas e espaços, tendo previsto para 2016 ganhos no
valor de 300.950 euros, o que significa um crescimento de 6% face à atual previsão de receitas para o exercício de 2015.
Estima-se que os custos associados cresçam numa ordem de grandeza maior ascendendo a 103.774 euros. O resultado
líquido esperado é de 197.176 euros, o que representa uma diminuição de 7,2%. A margem líquida será de 66%,
ligeiramente inferior à prevista para o final de 2015.
RENDIMENTOS
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
H11
O16
7.740
24.250
1.850
24.661
14.850
19.210
24.200
37.265
37.055
19.978
8.954
19.800
11.231
21.100
16.420
49.400
13.336
25.950
18.700
25.900
29.400
20.870
5.855
7.474
19.729
26.850
7.555
17.650
28.957
25.315
24.835
30.381
20.500
10.944
24.750
33.760
23.946
36.762
37.125
28.100
74.930
45.000
3.305
4.300
12.897
9.994
8.400
26.035
19.600
0
0
0
0
0
650
0
24.494
17.761
10.265
49.927
26.750
32.317
24.800
25.543
19.600
32.556
39.496
22.350
22.350
32.450
16.220
22.440
14.790
24.134
21.500
21.500
32.550
54.871
26.125
42.488
34.087
32.500
32.500
29.450
269.445
256.047
217.232
304.435
240.300
285.122
300.950
GASTOS
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
H11
O16
445
1.713
383
4.599
3.911
8.000
8.170
13.382
9.187
3.395
2.815
5.399
3.109
7.208
8.475
7.737
2.308
7.021
4.601
5.644
10.166
5.044
1.177
1.329
3.135
6.776
1.232
5.769
2.892
5.301
5.178
6.451
5.469
3.649
8.533
5.469
7.930
10.689
10.701
7.344
20.730
15.943
786
1.283
2.446
1.872
2.022
7.790
6.534
0
0
0
0
0
432
0
15.187
2.655
2.647
27.411
6.817
1.874
8.588
7.729
8.280
13.494
23.019
5.954
5.954
11.325
2.669
3.987
4.915
9.240
5.668
5.668
11.355
8.541
3.440
10.403
9.031
8.449
8.449
10.183
70.618
52.690
57.187
105.297
62.410
72.532
103.774
RESULTADO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
H11
7.295
22.537
1.467
20.061
10.939
11.210
16.030
23.883
27.868
16.583
6.139
14.401
8.122
13.892
7.945
41.663
11.028
18.928
14.099
20.256
19.234
15.826
4.678
6.145
16.593
20.074
6.323
11.881
26.065
20.014
19.657
23.930
15.031
7.295
16.217
28.291
16.016
26.073
26.424
20.756
54.200
29.057
2.519
3.017
10.451
8.122
6.378
18.245
13.066
0
0
0
0
0
218
0
9.307
15.106
7.619
22.516
19.933
30.443
16.212
17.815
11.320
19.062
16.476
16.396
16.396
21.125
13.551
18.453
9.875
14.893
15.832
15.832
21.195
46.331
22.685
32.086
25.056
24.051
24.051
19.267
198.827
203.357
160.045
199.139
177.890
212.590
197.176
H12
H13
H14
O15
R15
H12
H13
H14
O15
R15
H12
H13
H14
O15
R15
O16
Var.
-5%
-15%
40%
-21%
19%
6%
-41%
16%
43%
Margem
79%
74%
65%
74%
75%
66%
Em 2016 esperam-se receber 150 eventos, um crescimento de 22,0% face ao previsto para 2015.
NR CEDÊNCIAS
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
H11
1
5
2
10
9
11
14
7
15
10
4
9
10
14
5
16
9
10
11
9
17
6
6
7
9
13
9
13
9
12
10
13
9
11
12
12
10
11
13
10
17
16
3
7
4
6
7
12
11
0
0
0
0
0
1
0
5
7
7
12
15
9
11
11
13
17
15
10
10
13
10
11
13
11
12
12
16
16
11
14
11
12
12
13
85
113
104
114
117
123
150
H12
H13
H14
O15
R15
O16
Var.
33%
-8%
10%
3%
5%
22%
5
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
LOJA DE MERCHANDISING
A Fundação Casa da Musica explora uma loja de merchandising, localizada no foyer de entrada do edifício, onde
comercializa produtos com a marca “Casa da Música” e outros que estejam relacionados com a actividade da Casa da
Música.
A Fundação deseja alterar o perfil da loja de forma a potenciar as vendas e os ganhos para a Fundação, bem como tentará
que, também por esta via, a marca da “Casa da Música” saia reforçada. Para isso, será necessário realizar um conjunto de
investimentos que se perspectiva para segundo semestre do ano, despesa que será inscrita na rúbrica de investimentos.
Neste Plano de Atividade e Orçamento, referente ao exercício de 2016, considerou-se, por uma questão de prudência, a
continuidade do atual status quo da Loja, pelo que a previsão de custos e receitas resulta da extrapolação dos registos
históricos.
Assim, a Fundação Casa da Musica espera vendas da Loja de Merchandising no valor de 93.460 euros, o que corresponde
a +3,3% do que o orçamento de 2015.
RENDIMENTOS
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
MÊS:
H14
4.571
5.203
7.710
9.079
6.613
8.808
9.060
10.896
7.457
7.210
5.462
9.997
92.065
O15
5.614
5.414
7.154
8.364
8.964
8.564
8.974
10.600
7.564
6.464
6.264
6.464
90.400
R/P 15
4.496
4.789
6.308
7.200
6.961
5.613
7.045
8.549
6.781
5.951
5.750
5.950
75.392
O16
5.236
5.406
7.636
7.836
7.936
8.736
10.036
11.000
8.336
7.826
6.736
6.736
93.460
741
617
1.328
637
975
3.124
2.991
2.451
1.556
1.876
986
786
18.068
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
MÊS:
H14
2.051
3.685
4.582
7.682
3.289
4.912
4.402
5.391
3.659
3.425
2.551
8.100
53.728
O15
2.163
2.099
3.137
8.268
3.100
3.711
4.393
5.030
3.680
3.386
2.791
2.884
44.642
R15
2.002
2.353
2.816
4.295
5.238
4.259
3.549
4.011
3.269
2.843
2.843
2.843
40.319
O16
4.000
4.000
4.000
4.000
3.000
5.000
5.000
4.500
3.000
3.000
2.500
6.000
48.000
O16-P15
1.998
1.647
1.184
-295
-2.238
741
1.451
489
-269
157
-343
3.157
7.681
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
MÊS:
H14
2.520
1.518
3.127
1.397
3.324
3.896
4.659
5.505
3.798
3.785
2.910
1.897
38.336
O15
3.451
3.314
4.017
95
5.864
4.853
4.581
5.570
3.884
3.077
3.472
3.580
45.758
R15
2.494
2.436
3.492
2.905
1.723
1.354
3.497
4.537
3.512
3.108
2.907
3.108
35.073
O16
1.236
1.406
3.636
3.836
4.936
3.736
5.036
6.500
5.336
4.826
4.236
736
45.460
O16-P15
-1.257
-1.030
144
932
3.213
2.382
1.540
1.963
1.825
1.718
1.329
-2.371
10.387
O16-P15
GASTOS
Resultado *
*Resultado sem a consideração dos RH afectos à Loja.
ANO
VENDAS
OFERTAS
RECEITA
ANO
RECEITA
GASTOS
RESULTADO*
2011
88.251
7.664
MERCH.
95.915
2011
95.915
41.630
54.285
2012
83.921
2.002
85.923
2012
85.923
43.455
42.468
2013
80.165
2.811
82.976
2013
82.976
33.989
48.987
2014
79.368
4.028
8.669
92.065
2014
92.065
53.729
38.336
R/P 2015
73.214
1.735
443
75.392
R/P 2015
75.392
40.319
35.073
O2016
83.160
3.300
7.000
93.460
O2016
93.460
48.000
45.460
%O16/P15
14%
24%
%O16/P15
24%
19%
30%
6
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
Os gastos associados serão de 48.000 euros, pelo que o contributo líquido da Loja de Merchandising para o Orçamento
será de 45.460 euros, + 10,7% que os gastos previstos para 2015.
RESTAURANTE CASA DA MÚSICA
O Restaurante Casa da Música tem vindo a assumir um papel muito importante em todo o funcionamento do Edifício, sendo
hoje uma infra-estrutura muito importante para o conjunto de espectadores que assistem a eventos da programação, como
também como valorização da Casa da Música para eventos de entidades externas.
Tendo em vista melhorar a conta de exploração do Restaurante, no ano 2015 foram implementadas algumas medidas que
resultaram num incremento de facturação: - os preços dos menus diários sofreram um ligeiro aumento; - foi suspensa as
noites “Bar Casa da Música”; - aumentou-se a frequência do “Fado à Mesa”, uma réplica de noite típica de uma casa de
fados, valorizado pelo ambiente sofisticado e cosmopolita como é o que se vive na Casa da Música; - fomentou-se um
pouco mais o serviço a grupos. Com estas medidas, o resultado líquido melhorou significativamente.
Em 2016, propomo-nos continuar a fomentar este tipo de medidas, fomentando, ainda mais, a ligação natural que existe entre
o serviços de restauração prestado, a programação artística, a música, e a sociabilização e convívio que podem estar
associados e devem ser promovidos.
Seguindo esta estratégia, prevê-se que o Restaurante Casa da Música possa vir a gerar receitas no valor de 642.904 euros,
sendo os custos variáveis de 257.161 euros.
ANO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
2010
2011
2012
2013
2014
O2015
2015
2016
O16-P15
52.607
56.010
48.327
36.089
42.006
46.402
66.572
54.921
-11.651
49.622
47.363
54.676
56.225
46.605
53.480
40.460
40.383
-76
64.252
54.915
54.220
62.752
59.147
56.677
51.063
58.410
7.346
58.953
45.639
52.519
51.707
47.454
49.016
69.190
63.193
-5.997
76.310
60.037
79.525
51.718
59.871
58.140
54.241
52.272
-1.969
62.894
57.575
42.950
45.334
44.873
43.338
51.365
53.392
2.027
39.027
53.577
47.247
34.712
52.632
48.580
42.108
51.834
9.726
0
0
7.187
2.759
1.540
0
840
817
-23
41.436
67.155
51.478
47.086
53.336
44.617
58.721
60.452
1.731
106.765
74.077
57.794
67.940
68.697
68.801
62.183
63.953
1.770
52.570
70.007
69.938
83.665
76.511
73.264
75.764
72.747
-3.017
74.977
58.201
47.576
71.769
74.926
68.801
67.964
70.530
2.566
679.412
644.557
613.438
611.757
627.599
611.116
640.471
642.904
2.433
E estrutura das receitas pode resumir-se assim:
Club/DJ
Outros
Swing Caterings
BAR
Cais de
Fado /
Aliados
Serviços Almoços Jantares Facturação (€)
ANO
Barra
2010
41.760
0
0
0
237.421
400.231
679.412
2011
15.531
29.265
0
5.117
221.413
373.231
644.557
2012
19.944
19.007
0
6.123
210.659
357.704
613.438
2013
21.513
17.630
4.903
189.870
316.759
611.757
2014
14.096
15.537
12.196
9.103
182.670
333.039
627.599
R/P 2015
5.621
5.851
2.201
6.858
181.782
383.822
640.471
O2016
5.500
17.000
13.000
5.500
181.782
383.822
642.904
Detalhe 2016
1%
3%
2%
1%
28%
60%
100%
32.484 28.598
38.939 22.019
51.521 2.816
0
36.300
0%
6%
Os custos considerados fixos fixar-se-ão em 349.946 euros:
7
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
- Pessoal, 254.343 euros, a que acresce 4.400 euros de horas extra;
- Limpeza, manutenção e utilities, 45.003 euros;
- Outros Custos, 18.000 euros;
Assim, a atividade do Restaurante libertará meios no valor de 63.996 euros, sendo este o resultado antes de amortizações e
provisões. Apresenta-se de seguida a Conta de Exploração previsional prevista para o Restaurante para 2016.
CONTA DE EXPLORAÇÃO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
Facturação prevista
54.921
40.383
58.410
63.193
52.272
53.392
51.834
817
60.452
63.953
72.747
70.530
642.904
FACTURAÇÃO
54.921
40.383
58.410
63.193
52.272
53.392
51.834
817
60.452
63.953
72.747
70.530
642.904
-18.124
-13.327
-19.275
-20.854
-17.250
-17.619
-17.105
-270
-19.949
-21.104
-24.007
-23.275
-212.158
-3.844
-2.827
-4.089
-4.424
-3.659
-3.737
-3.628
-57
-4.232
-4.477
-5.092
-4.937
-45.003
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-21.195
-254.343
-400
-400
-400
-400
-400
-400
-400
0
-400
-400
-400
-400
-4.400
-3.844
-2.827
-4.089
-4.424
-3.659
-3.737
-3.628
-57
-4.232
-4.477
-5.092
-4.937
-45.003
OUTROS CF
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-1.500
-18.000
Result. Sem. Amort.
6.013
-1.692
7.862
10.397
4.609
5.203
4.377
-22.262
8.944
10.800
15.461
14.286
63.996
CMVMC
PSERVIÇOS
-33,0%
-7%
PESSOAL
HORAS EXTRA
LIMP|MAN|UTIL
-7%
CONCESSÕES
BAR DOS ARTÍSTAS, BAR 1 e BAR 2
A Fundação tem a intenção de alterar o modo de funcionamento do Bar dos Artistas, já que o atual modelo não está
adequadamente alinhado com o projeto da Casa da Música.
Assim, a Fundação, ainda durante o ano 2015, desenvolverá um novo conceito para o Bar dos Artista de forma a torná-lo
num ponto preferencial de encontro de Pessoas, com capacidade para promover o convívio, apoiado por um serviço de
cafetaria e bar atractivos, mas acessível, com estreita ligação à Casa da Música, à Música e aos Músicos.
O novo Bar dos Artístas deve ir ao encontro dos seguintes objectivos:
-
O Bar dos Artistas deve ser uma escolha natural e fácil para quem frequenta ou vem a esta zona da Cidade mas,
principalmente, para quem é frequentador dos concertos e actividades da Casa da Música;
8
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
-
Deve ter a capacidade de se tornar familiar e se ajustar a diversos Públicos. Preferencialmente, o Bar dos Artístas
deve atrair pessoas que gostem e procurem convívio, informadas e atentas à actualidade e que usufruam do que a
Cidade lhes oferece a cada momento, independentemente da idade, status social e capacidade económica.
-
Deve ser confortável para todo o tipo de procura ao longo do dia (pequenos almoços, brunches, almoços e jantar,
e bar, etc);
-
Deve ser capaz de ajustar o seu funcionamento às actividades e horários da casa, designadamente à sua
programação;
-
Deve ter um ambiente com as referências da Casa da Música, promovendo sentimentos de proximidade com a
sua actividade, contacto com Artistas e equipa de trabalhadores;
-
Deve ter capacidade para atrair uma marca comercial, como “sponsor”.
O investimento total previsto será de 188.500 euros. No cenário de exploração directa pela Casa da Música, prevê-se que
as Vendas atinjam o valor 428.642 euros, sendo os “custos de mercadorias vendidas e matérias consumidas” 189.213
euros (44% das vendas). Os custos de Pessoal corresponderão a 154.664 euros, a que se acrescerá outros custos no valor
de 43.490 euros. Nestes pressupostos, o resultado líquido será de 41.275 euros, o que significa mais do dobro da renda
que a Fundação Casa da Música usufrui.
Contudo, este projecto carece de ultrapassar alguns condicionalismos que não estão dominados pelo que, por uma questão
de prudência, neste orçamento, mantemos o actual status quo, como se o Bar dos Artistas se mantiver concessionado
como até aqui, sendo os ganhos resultado de uma extrapolação que decorre do registo histórico.
Recorda-se que o Contrato de Utilização dos Espaços atual estabelece uma contrapartida variável de 8% sobre a faturação
total do Bar dos Artistas e de 14% sobre a faturação dos Bares 1 e 2 pelo que, neste pressuposto, a receita esperada será
de 25.200 euros.
GANHOS
Tx. Rem.
Jan
Fev
Mar
Abr
Mar
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
TOTAL
Bar dos Artista
Bar 1 e Bar 2
Catering
Exploração de Bares temporários
8%
14%
8%
30% / 14%
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
0
0
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
1.550
300
300
0
18.600
3.300
3.300
0
2.150
2.150
2.150
2.150
2.150
2.150
2.150
1.550
2.150
2.150
2.150
2.150
25.200
TOTAL
Pressupõe-se ainda que a Fundação refacture ainda as despesas relacionadas com a concessão que sejam diretamente
suportadas, como por exemplo as despesas de energia (aproximadamente 11.000 anuais).
9
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
ESPAÇO PLAZA
A Fundação reconhecerá rendimentos decorrentes do Contrato de Concessão do Espaço Plaza no valor de 212.196 euros
(17.682,98 euros / mês), atendendo ao ajustamento da receita ao período efectivo da Concessão, 128 meses (120 meses
de contrato, a que acresce 8 meses de obras de adaptação do espaço).
Estes valores têm como pressuposto que não serão sujeitos a qualquer actualização, atendendo a que se pressupõe que a
inflação em 2015 seja 0%.
QUIOSQUE AVENIDA DE 5 DE OUTUBRO
A Fundação Casa da Música conclui em 2015 um novo espaço comercial, junto à Rua 5 de Outubro, com vista a
concessionar a sua utilização a Terceiros e contribuir, desta forma, para diversificar as fontes de receita da Fundação
O valor total do investimento realizado pela Fundação foi de 124.224 euros, aos quais acresce ainda cerca de 3.500 euros,
correspondente ao revestimento do chão, a cargo do futuro concessionário.
Desde o início foi intenção da Fundação Casa da Música ceder o direito de utilização deste espaço a terceiros tendo em
vista o retorno do investimento num período inferior a 5 anos. Seguindo esta orientação, a Fundação Casa da Música
garantiu já interesse da GDP – Gás de Portugal, SA, em utilizar o espaço, tendo sido formalizado um contrato que
estabelece a as seguintes condições:
Renda mensal:
1.650 euros / mês
Renda anual:
19.800 euros / ano
Regime de actualização anual:
de acordo com a lei de arrendamento urbano de espaços
comercial
Prazo de contratação:
5 anos, coincidindo o início com a exploração do espaço pela
GDP - Gás de Portugal, SA
Início de exploração efectiva do espaço:
1. Nov.2015
Fim de exploração efectiva do espaço:
31.Out.2020
PARQUE DE ESTACIONAMENTO
A receita do Parque de Estacionamento, durante o ano 2016, será de 13.148 euros, o que corresponde a uma prestação
mensal de 1095,63 euros / mês.
10
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
Este Orçamento pressupõe que as rendas estabelecidas para o ano 2016 se mantêm igual às registadas no ano 2015, não
sofrendo qualquer tipo de actualização.
RENDIMENTO MENSAL
Ago. a Jul. 2016
Ago. a Dez. 2016
Rendimento da Concessão
595,63 €
595,63 €
Acréscimo Rampas
500,00 €
500,00 €
TOTAL MENSAL
1.095,63 €
1.095,63 €
TOWERING
A Fundação Casa da Música arrenda espaço para colocação de equipamentos para sinal de GSM a operadores de
telecomunicações. O rendimento deste aluguer é de terá um valor de 25.352 euros, o que corresponde a uma contrapartida
mensal de 704,21 euros / mês auferida por cada um dos 3 operadores.
Cada um dos operadores suporta ainda custos na ordem dos 1.500 euros por ano de eletricidade.
MÁQUINAS DE VENDING
No presente orçamento de 2015, foi considerado que a receita da concessão de espaço para a instalação de máquinas de
“vending” ascenderá a 4.800 euros.
RESUMO DOS RENDIMENTOS COMERCIAIS
O quadro seguinte resume a evolução dos rendimentos comerciais da Fundação Casa da Música para 2015, prevendo-se
que ascendam a 1.780.969 euros, um aumento de 3,9% face ao previsto para 2015.
11
ORÇAMENTO 2016
RENDIMENTOS COMERCIAIS
RUBRICA
R12
R13
R14
O15
P15
O16
O16-P15
O16/P15%
VISITAS
107.204
106.921
124.584
146.680
166.118
186.665
20.547
12,4%
CEDÊNCIA DE ESPAÇOS
256.047
217.232
304.435
240.300
285.122
300.950
15.828
5,6%
CONCESSÕES
290.376
267.604
274.083
276.243
276.243
286.143
9.900
3,6%
240.995
240.995
0
0,0%
TOWERING
24.287
25.103
25.352
29.852
29.852
29.852
0
0,0%
LOJA DE MERCHANDISE
85.923
82.976
92.064
90.400
75.392
93.460
18.068
24,0%
RESTAURANTE
615.437
617.861
625.873
611.116
640.471
642.904
2.433
0,4%
OUTROS
18.051
15.118
5.189
0
0
0
0
CONCESSÕES Val. Activos
TOTAL
240.995
1.397.325 1.332.815 1.692.575 1.394.591 1.714.193 1.780.969
66.776
3,9%
A previsão de execução para o ano 2015 teve em consideração o registo efectivo da execução até final do mês de
Setembro.
12
GASTOS DE PESSOAL
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
ÓRGÃO SOCIAIS E GESTÃO DE TOPO
O Conselho de Administração é constituído por 7 Membros, com funções executivas, embora não remunerados.
O Estado Português, o Município do Porto, a Área Metropolitana do Porto e o Conselho de Fundadores, reunido em 27
de Março de 2015, nomearam o Conselho de Administração para o mandato 2015 -2017.
Em Abril de 2015, o próprio Conselho de Administração elegeu o Dr. José Alberto Pena do Amaral como Presidente do
Conselho de Administração, elegendo também dois Vice-Presidentes, o Prof. Jorge Castro Ribeiro e a Dr. Rita Silva
Domingues.
Assim, durante os anos 2015 a 2017, o Conselho de Administração da Fundação Casa da Música será assim
constituído:
Dr. José Pena do Amaral
Presidente
Prof. Jorge Castro Ribeiro
Vice-presidente
Dra. Rita Silva Domingues
Vice-presidente
Dr. António Lobo Xavier
Vogal
Dr. Augusto-Pedro Lopes Cardoso
Vogal
Dra. Teresa Moura
Vogal
Prof. Rosário Gambôa
Vogal
O Conselho Fiscal tem a seguinte composição:
Dr. Rui Vaz Macedo Ribeiro,
Presidente
António Magalhães & Carlos Santos, SROC,
representada pelo Dr. António Magalhães
Vogal e ROC
Dr. Estela Barbot
Vogal
Em Abril de 2015, o Conselho de Administração confirmou também a estrutura de gestão da Fundação Casa da Música,
adoptando aquela que vinha sendo seguida, suportada num Diretor Geral e em duas Direcções: a Direcção
Administrativa, Financeira e Desenvolvimento e a Direcção Artística e de Educação.
2
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
CONSELHO DE FUNDADORES
Luís Valente de Oliveira (Presidente)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José Pena do Amaral (Presidente)
Rita Domingues (Vice-presidente)
Jorge Castro Ribeiro (Vice-presidente)
António Lobo Xavier
Augusto-Pedro Lopes Cardoso
Maria Tersa Moura
Rosário Gambôa
Apoio aos Órgão Sociais.
CF, CA, Cfiscal
Antonieta Diniz (3)
DIRECTOR GERAL
Paulo Sarmento e Cunha (1)
DIRECTOR ADMINISTRATIVO, FINANCEIRA e de
DESENVOLVIMENTO
Paulo Sarmento e Cunha (1)
DIRECTOR ARTÍSTICO E DE EDUCAÇÃO
António Jorge Pacheco (2)
(1) O Director Geral acumula as funções de Director Administrativo, Financeiro e de Desenvolvimento
(2) O Director Artístico e de Educação acumula as funções de Coordenador do Remix Ensemble.
(3) Antonieta Diniz acumula funções de Apoio aos Órgãos Sociais, com funções de Relações Institucionais e Envolvimento com a Sociedade Civil
As áreas de responsabilidade de cada uma das Direcções foram assim definidas:
Direcção Administrativa, Financeira e Desenvolvimento
- Fundraising;
- Relações Institucionais;
- Desenvolvimento Comercial;
- Gestão Administrativa e Financeira;
- Controlo de Gestão;
- Gestão do Edifício;
- Sistemas de informação;
- Recursos Humanos;
- Assessoria Jurídica;
Direcção Artística e de Educação
- Programação Artística;
- Agrupamentos Residentes;
- Marketing, Comunicação e Públicos
- Relações Media
O restante Organigrama, tal como vinha sendo adoptado, também se mostrou capaz de responder aos desafios futuros
com os quais a Fundação se deparará, pelo que se manteve.
3
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
Assim, além da Administração, o Quadro de Pessoal passa a ser constituído por 82 Colaboradores Administrativos, 14
Colaboradores integrados na Equipa do Restaurante e 94 Músicos da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
Tal representa o mesmo número do que o que se prevê registar em Dezembro de 2015, não existindo previsão do
alargamento do Quadro de Pessoal. A esta regra, existirá apenas uma excepção, caso a Fundação opte por explorar o
Bar dos Artistas directamente, que acontecerá no caso de não encontrar um parceiro que assuma a gestão deste
estabelecimento de Restauração, em regime de concessão, com a ambição que a Fundação tem para aquele espaço
de restauração.
PESSOAL ADMINISTRATIVO (NÃO MÚSICO)
Durante o ano 2015, o quadro de Pessoal Administrativo sofreu pequenos ajustamentos, sendo, no final do ano 2015,
diferente daquele que esteve previsto no Plano de Actividades e Orçamento 2015. As modificações foram as seguintes:
- Aumento do Quadro do Serviço Educativo.
Contratação de um Técnico Junior:
Este lugar é justificado e está vinculado ao contrato de prestação de serviços que a Fundação Casa da
Música tem vindo a estabelecer com Entidades Externas, nomeadamente com a Fundação EDP, pelo que
tem carácter supranumerário.
- Aumento do Quadro da Equipa de Marketing, Comunicação e Públicos:
Foi verificada a transferência de um elemento do Serviço Educativo, cujo lugar foi preenchido por um novo
elemento, para a Área de Comunicação Marketing e Públicos.
Contratação de um Assistente de Bilheteira
Entrada de um novo elemento para a Equipa de Bilheteira, com horário completo.
Assim, a Equipa de bilheteira passou a ter 6 elementos: 4 deles com horário a full-time e 2 com horário a
tempo parcial.
Depois destas alterações, o Quadro de Pessoal administrativo passou a 82 pessoas, em Dezembro de 2015, prevendose que se mantenha ao longo do ano 2016.
4
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
Na Direcção Administrativa, Financeira e de Desenvolvimento, o Organigrama mantém-se sem alterações.
DIRECÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA e
de DESENVOLVIMENTO
Paulo Sarmento e Cunha (1)
GESTÂO DOCUMENTAL e
Secretariado
Paula Moreira(4)
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS,
DESENVOLVIMENTO
FUNDRAISING
Luísa Bessa (Coord.)
Desenvolvimento e Fundraising
Cláudia Brandão
Relações Institucionais e
Envolvimento da Sociedade Civil
Antonieta Diniz (4)
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
E SERVIÇOS COMERCIAS
Simone Almeida
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Nuno Guedes (Coord.)
Nuno Pereira
GESTÂO ADMINISTRATIVA E
FINANCEIRA,
Filipe Oliveira (2)
Organização de Eventos
Rita Albuquerque
Gestão de Programas de
Financiamento
Pedro Rocha (4)
GESTÃO DO EDIFÍCIO
Gilberto Gomes
Gonçalo Garcez
Tesouraria
Emília Martins
Serviços Administrativos
Maria Cândida Lopes
Fernanda Ribeiro
José Bárcia
Visitas Guiadas
Verónica Moreira
José Paulo Ferreira
Loja
Luísa Azevedo
Apoio Administrativo Compras
Susana Castro
(1) Acumula funções de Director Geral com as funções de Director Administrativo, Financeiro e de Desenvolvimento
(2) Acumula funções de Controlo de Gestão e de Gestão Administrativa e Financeira
CONTROLO DE GESTÃO
Filipe Oliveira (2)
Pedro Rocha (4)
ASSESSORIA JURÍDICA
Sandra Carvalho
SERVIÇOS DE RESTAURAÇÂO
Luis Rocha (4)
RESTAURANTE
Luis Rocha (Gestor) (4)
Cozinha
Artur Gomes (Chef)
Paulo Cunha
Eliane Silva
José António Novais
Sónia Fernandes
Vera Pinto
Cozinheiro 2º a Contratar
Copa
Maria Barroso
A contratar
Contratação Pública
Paula Moreira (4)
Sala
Tânia Machado
António Rondon
Evander Gonçalves
Emp. Mesa a contratar
RECURSOS HUMANOS
Inês Barbosa
Elsa Novais
(3) Acumula funções de Apoio aos Òrgão Sociai e funções de Relações Institucionais
(4) Acumula funções indicadas
Na Direcção Artística e de Educação, o organigrama passa a ser o seguinte:
DIRECÇÃO ARTÍSTICA E EDUCAÇÃO
Antonio Jorge Pacheco (1)
Coordenação Música Erudita e Área
Editorial
Assistente
Paula Matos (4)
Rui Pedro Pereira (3) (PS)
Assessoria de Imprensa
Cândida Colaço Monteiro
JAZZ, WORLD, POP/
ROCK
Fernando Sousa
Filipa Leite
EDIÇÕES E
GRAVAÇÕES
Rui Pereira (Coord.)
Fernando Lima
Liliana Mendes
Arquivo Musical/
Mediateca
Pedro Marques
João Ribeiro
Cristina Barbosa
ORQUESTRA SINFÓNICA
Alexandre Santos (Coord.)
SERVIÇO EDUCATIVO
Jorge Prendas (Coord.)
Gestão Executiva
Sonia Melo
Dário Pais
Sara Cruz
Projectos Educativos
Anabela Leite
Teresa Coelho
Ana Rebelo
Inês Leão
Paula Oliveira (supra)
REMIX ENSEMBLE
Antonio Jorge Pacheco
(Coord.) (1)
Gestão Executiva
André Quelhas
ORQUESTRA BARROCA
Rui Pedro Pereira (Coord.)
(3) (PS)
Gestão Executiva
André Quelhas
CORO
Rui Pedro Pereira (Coord.)
(3) (PS)
Gestão/Prod. Executiva
Cristina Guimarães (PS)
Ligação à Comunidade
Artística Musical
Jorge Prendas
PRODUÇÃO
Júlio Moreira (Coord.)
Produção Executiva
Monica Ferreira
Arthur Vasquez
Susana Lamarão
José Orlando Rodrigues
Paula Matos (4)
Produção Técnica
Ernesto Costa (Respons. Area)
Olinda Botelho
Luís Filipe Lopes
Técnicos de Som
Carlos Lopes
Ricardo Torres
Vasco Gomes
Daniel Santos
Técnicos Palco
Serafim Ribeiro
José Torres
Alfredo Braga
Vitor Resende
Ernesto Pinto da Costa
Fernando Gonçalves
Técnicos de Luz
Emanuel Pereira
Virgínia Esteves
COMUNICAÇÃO, MARKETING E
PÚBLICOS
Gilda Veloso (Coord.)
Gestão de Meios
Walter Salgado
Comunicação WEB
André Alves
Joana Almeida
Conteúdos de Comunicação
Marcos Cruz
José Ribeiro (4)
Design Gráfico
Márcia Novais
Tiago Carneiro
Frente de Casa
Álvaro Campo
Augusta Fernandes
Carla Santos
Bilheteira
José Ribeiro (4)
Assistentes de Bilheteira
Armanda Peixoto
Sílvia Salvado
Isabel Ferreira
Mário Guedes
Ricardo Medina
Diogo Paula
Técnico de Vídeo
Francisco Moura
(1) Acumula funções de Director Artístico e de Educação e Coordenador do Agrupamento Residente Remix Ensemble
(2) Acumula funções de Adjunto Director Artístico e Responsável Edições e Gravações
(3) Acumula funções de Coordenação Orquestra Barroca e Coordenação do Coro e Coordenação Área Editorial
(4) Acumula funções indicadas
(PS) regime de Prestação de Serviços
5
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
A estrutura do Quadro Pessoal por áreas e direcções é assim representada:
Área / Direcção
Dez-15
Dez-16
Orgão Sociais
0
0
Director Geral *
1
1
Estrutura
0
0
Director
1
1
Programação Artistica
9
9
Agrupamentos Residentes
5
5
6 **
6 **
21
21
Direcção Artística e de
Educação
Área Funcional
Serviço Educativo
Produção
Assessoria de Imprensa
1
1
17 ***
17 ***
Director
0
0
Gestão Administrativa e Financeira
7
7
Serviços Jurídicos
1
1
Controlo de Gestão
1
1
Gestão do Edifício
2
2
Sistemas de Informação
2
2
Recursos Humanos
2
2
Organização de Eventos e Serviços Comerciais
5
5
Relações Institucionais, Desenvolvimento e Fundraising
3
3
14 ***
14 ***
98
98
Comunicação Marketing e Públicos
Direcção Administrativa,
Financeira e
Desenvolvimento
Serviços de Restauração
TOTAL
(*)
Director Geral acumula funções de Director Administrativo, Financeiro e Desenvolvimento
(**)
Acresce um técnico júnior, supranumerário, vinculado a um contrato de prestação de serviços a uma entidade externa
(***)
3 Colaboradores part-time - 1 nos serviços de restauração e 2 na comunicação e Marketing
Os efectivos do Quadro de Pessoal Administrativo e do restaurante são distribuídos pelas categorias profissionais do
seguinte modo:
CATEGORIA
Dez-15
Dez-16
Var 15/16
Director Geral
1
1
0
Director
1
1
0
Coordenador
8
8
0
Gestor Sénior
8
8
0
Gestor Júnior
8
8
0
Técnico Sénior
10
10
0
Técnico Júnior
30
30
0
Secretária
5
5
0
Administrativo
4
4
0
Assistente
9
9
0
Quadro do Restaurante
14
14
0
Total
98
98
0
6
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
CUSTOS DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
O custo do Pessoal Administrativo em 2016, será de 2.763.608,00 euros, o que representa uma redução de 0,28% face
ao orçamento do ano 2015.
A Taxa Social Única irá manter-se nos 22,3% em 2016.
No presente orçamento são considerados como Custos do Pessoal Administrativo os seguintes:

Subsídio de almoço, cujo valor se manterá no ano 2016 o mesmo que em 2015, isto é, 6,32 euros, sendo
estimado um custo de 115.403,00 euros;

Seguro de Acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º
100/97, de 13 de Setembro, no valor de 12.009,00 euros, que representa uma descida de 14,45% face a
2015.

Seguro de Acidentes Pessoais, no valor de 4.261,00 euros (51,34 euros/colaborador);

Seguros de Saúde, de acordo com a política de Recursos Humanos da Fundação, no valor de 26.212,00
euros (323,60 euros/colaborador).

A comparticipação com custos do Parque de Estacionamento encontra-se inscrita no orçamento de
funcionamento, sendo que o valor se mantém em 2016 em 28.075 euros, verba que inclui IVA que não é
dedutível;
Além deste custo, considerou-se ainda:

Mantêm-se 80.000 euros por conta de poupanças relativas a licenças sem vencimento e baixas médicas,
de acordo com o que tem vindo a acontecer nos anos anteriores.
O quadro seguinte espelha evolução da distribuição dos custos do Pessoal Administrativo por áreas:
PESSOAL ADMINISTRATIVO
DESCRIÇÃO DO GASTO
R12
R13
Orgãos Sociais
173.315
32.514
DAE - Programação
452.134
455.843
479.956
475.710
459.364
16.346
-3,4%
DAE - Produção
578.628
589.196
587.271
578.954
569.231
9.723
-1,7%
DAE - ONP
179.778
140.776
171.661
175.750
161.597
14.153
-8,1%
DAE - REMIX
34.930
31.854
34.802
33.649
33.512
137
-0,4%
DAE - Serv. Educativo
197.051
192.676
178.952
190.193
198.133
-7.940
4,2%
DAE - Comunição, Marketing e Públicos
260.759
254.633
392.052
376.153
417.536
-41.383
11,0%
49.252
49.324
49.183
141
-0,3%
DAFD - Organização Eventos e Serviços Comerciais
285.054
289.118
123.725
150.585
146.315
4.270
-2,8%
DAFD - Gestão Financeira
369.487
311.044
332.705
355.967
372.465
-16.498
4,6%
DAFD - Sistemas de Informação
114.495
101.561
102.091
103.077
102.786
291
-0,3%
DAFD - Recursos Humanos
43.167
48.428
39.204
39.872
35.871
4.001
-10,0%
DAFD - Controlo de Gestão
99.031
99.387
32.662
43.222
43.076
146
-0,3%
DAF - Gestão do Edifício
96.740
97.206
93.098
97.615
97.333
282
-0,3%
DAFD - Rel. Instituc., Desenvolv. e Fundraising
156.831
153.936
148.368
149.424
140.736
8.688
-5,8%
Estrutura
39.524
39.670
-3
16.471
16.470
1
0,0%
-80.000
-80.000
0
0,0%
2.755.966
2.763.608
-7.642
0,28%
DAE - Assessoria de Imprensa
R14
2.837.841
O16
O16-O15
%
0
Custos ano anterior / Baixas previstas
3.080.923
O15
2.765.796
7
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
PESSOAL DO RESTAURANTE
A Equipa do Restaurante a continuará a contar com 14 elementos, dois deles em regime de Part-time:
EQUIPA DO RESTAURANTE
Coordenação e Gestão
Luis Rocha
1 Elemento
Cozinha
Artur Gomes (Chefe), Paulo Cunha, a
7 Elementos
recrutar (Cozinheiro 1.º) Eliane Silva,
José Novais, Vera Pinto, Sónia
Fernandes
Copa
Maria João Barroso, a recrutar
2 Elementos
Sala
Tânia Machado (chefe), António
4 Elementos
Rondon, Evander Gonçalves (parttime), a recrutar (part-time)
A equipa de Restauração poderá vir a alargar-se durante o ano 2016, caso o Conselho de Administração venha a
decidir explorar o Bar dos Artistas directamente, o que acontecerá no caso de não encontrar um parceiro que assuma a
gestão deste estabelecimento de Restauração, em regime de concessão, respeitando a ambição que a Fundação tem
para aquele espaço. Neste caso, serão recrutadas mais 12 pessoas:
- 4 elementos da equipa de cozinha;
- 2 elementos de copa;
- 6 elementos de balcão e sala.
Esta equipa será coordenada pelo Luís Rocha, actual coordenador do Restaurante, através de um contrato de
prestação de serviços, sendo as equipas de cozinha e sala supervisionadas pelo Chefe Artur Gomes e pela Tânia
Machado, respectivamente.
CUSTOS DO PESSOAL DO RESTAURANTE
Neste exercício orçamental, os custos de Pessoal da equipa do Restaurante fixam-se nos 254.343 euros, ao qual
acresce uma elemento administrativo, exclusivamente dedicado às operações do Restaurante, o que eleva os custos a
273.216 euros, menos 0,8% que o orçamento de 2015.
Note-se que, neste exercício considera-se, como pressuposto:
- que o Gestor do Restaurante, contratado no âmbito de um contrato de prestação de serviços, passará a
integrar os quadros a partir de Janeiro de 2016.
8
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
- que todos os colaboradores do Restaurante estão incluídos na Apólice de Seguro de Saúde da Fundação, dado
que os trabalhadores passaram a usufruir desde beneficio desde o ano 2015
No presente orçamento considera-se ainda como custos do Restaurante:

A grande maioria dos colaboradores usufrui do regime de refeições no próprio Restaurante, pelo que o
custo do Subsídio de Almoço é de apenas de 1287,00 (99,00 euros/colaborador relativo ao pagamento de
subsídio de refeição apenas no mês de férias decorrente do contrato de contratação colectiva que abrange
todos os colaboradores do Restaurante);

Seguro de Acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º
100/97, de 13 de Setembro, no valor de 1159,00 euros;

Seguro de Acidentes Pessoais, no valor de 719,00 euros (51,34 euros/colaborador);

Seguro de Saúde, no valor de 4.530,00 euros (323,60 euros/colaborador);

Comparticipação nos custos do Parque de Estacionamento será de 755,00 euros.

Diuturnidades no valor de 475,00 euros anuais.
O quadro seguinte espelha a evolução da distribuição dos custos do Pessoal do Restaurante:
PESSOAL DO RESTAURANTE
DESCRIÇÃO DO GASTO
RESTAURANTE
R12
R13
R14
O15
O16
O16-O15
%
276.978
266.555
254.966
280.322
259.343
20.979
-7,5%
-5.000
-5.000
0
0,0%
276.978
266.555
254.966
275.322
254.343
20.979
-7,6%
Custos ano anterior / Baixas previstas
Caso a Fundação assuma a gestão do Bar dos Artistas, os custos de Pessoal associados à restauração serão acrescido
em 154.664 euros por ano.
9
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
PESSOAL MÚSICOS
(ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA
MUSICA)
O quadro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música é constituído pelo Maestro Titular Baldur Brönnimann, pelo
Maestro Convidado Principal Leopold Hager, e por 94 Músicos do quadro de efectivos da Orquestra. Acresce ainda, a
título supranumerários, o concertino honorário e um Tutti do naipe de Contrabaixos.
ÁREA / DIRECÇÃO
ÁREA FUNCIONAL
TOTAL
Maestro Titular
Prestador de serviços
1
Maestro Convidado Principal
Prestador de serviços
1
94
Músicos da Orquestra
Concertino Honorário
Tutti do Naipe de Contrabaixo
Prestador de serviços, supranumerário
1
Supranumerário
1
TOTAL DE EFECTIVOS
99
Os 96 Músicos que constituem o quadro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música (numerários e
supranumerários) estão estruturadas em 14 naipes, tal como representado no quadro seguinte:
1.ºs Violinos
2.ºs Violinos
Violas
Violoncelos
Contrabaixos
1 Conc. Honorário (supra*)
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Concertino Principal (1.º)
1 Solista A
1 Solista A
1 Solista A
1 Solista A
1 Segundo Concertino (2.º)
1 Solista B
1 Solista B
1 Solista B
1 Solista B
1 Concertino Assistente
11 Tuttis
9 Tuttis
7 Tuttis
5 Tuttis
1 Solista A
1 Tutti (supra*)
12 Tuttis
Harpas
Flautas
Oboés
Fagotes
Clarinetes
1 Solista A
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Solista A
1 Solista A
1 Solista A
1 Solista A
2 Solista B
2 Solista B
2 Solista B
2 Solista B
Trompas
Trompetes
Trombones
Tuba
Timpanos e
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Chefe de Naipe
1 Solista A
2 Solista A
1 Solista A
1 Solista A
2 Solistas B
2 Solistas B
1 Solistas B
Percussão
Timpanos
Timpaneiro Solista
Percussão
1 Solista A
2 Solistas B
10
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
O lugar de concertino Honorário e 1 Tutti do naipe de contrabaixos são considerados supranumerários por que estes
lugares só existem enquanto existirem as vagas do 2.º Concertino e o Solista B do Naipe de Contrabaixos,
respectivamente.
Alerta-se para o facto de, em 2016, o Quadro da Orquestra refletir duas decisões de reestruturação de naipes,
tomadas durante o ano de 2015:
Restruturação do Naipe de 1.º Violinos
NAIPE DE 1.º VIOLINOS
2015
2016
1 Concertino Principal (1.º)
1 Conc. Honorário (supranumerário, a existir enquanto a vaga de Solista
B não for preenchida)
1 Segundo Concertino (2.º)
1 Concertino Assistente
1 Concertino Principal (1.º)
1 Solista A
1 Segundo Concertino (2.º)
12 Tuttis
1 Concertino Assistente
1 Solista A
12 Tuttis
Restruturação do Naipe de Contrabaixos:
NAIPE DE CONTRABAIXOS
2015
2016
1 Solista A
1 Solista A
1 Solista B
1 Solista B
5 Tuttis
5 Tuttis
1 Tutti Supranumerários (a existir enquanto a vaga de Solista B não
for preenchida)
Restruturação do Tímpanos e Percussão
NAIPE DE TÍMPANOS E PERCUSSÃO
2015
2016
1 Chefe de Naipe
Tímpanos (Secção)
1 Solista A
Timpaneiro Solista
2 Solista B
Percussão (Secção)
1 Solista A
2 Solistas B
Os custos de Pessoal da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, estimados para o ano 2016, ascenderão a
3.494.022 euros, o que significa uma redução de 4,18% face ao Orçamento de 2015 (3.646.278 Euros). Esta estimativa
tem em conta a remuneração dos músicos, Maestro Titular e Maestro Titular convidado.
11
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
A redução do custo é explicado pelo elevado número de vagas que actualmente existem na Orquestra Sinfónica,
justificada por vários motivos - aposentações, rescisões voluntárias, baixas, licenças sem vencimento de longa duração
ou mesmo falecimento.
Pese embora este seja um motivo que provoca uma grande instabilidade nos naipes da Orquestra, com particular
incidência nos naipes de cordas, é também uma oportunidade de redução de custos de pessoal, que se afigura
imperioso, pelo que se decidiu adiar a contratação de músicos para preenchimento dessas vagas. Esta decisão tem um
impacto orçamental de 363.715 euros:
POUPANÇA NOS CUSTOS DE PESSOAL MÙSICO POR ADIAMENTO DE CONTRATAÇÃO
Vaga
Naipe
Período de
adiamento
Poupança
Estimada em 2016
2º Concertino - Violinos
Violino
12 meses
57..632
Tutti - Violino
Violino
12 meses
37.000
Tutti - Violino
Violino
12 meses
37.000
Chefe de Naipe - 2º Violinos
2º Violino
8 meses
30.917
Chefe de Naipe - Viola
Viola
8 meses
30.917
Chefe de Naipe Violoncelo
Violoncelo
12 meses
46.375
Tutti – Violoncelo
Violoncelo
12 meses
37.000
Solista B - Contrabaixo
Contrabaixo
12 meses
40.500
Chefe de Naipe - Trompa
Trompa
12 meses
46.375
Total
363.715 euros
Contudo, por outro lado, esta política de adiamento das contratações vai onerar os custos da contratação de músicos
extra para os substituir, em regime de prestação de serviços. Estima-se que os custos com estas substituições possam
atingir os 152.000 euros, inscritos no Orçamento da programação Artística, dos quais 45.450,00 ficam consignados para
a contratação de um concertino honorários (21.850,00 euros) e restantes concertinos convidados (23.600,00 euros)
O presente orçamento conta com a remuneração fixa dos dois Maestros, no valor de 29.250 euros. As remunerações
variáveis, referentes à direcção dos concertos, são registados neste orçamento como Gastos de programação.
Não se prevê qualquer actualização salarial pelo que os níveis retributivos permanecem iguais a 2015. O presente
orçamento estabelece a manutenção da Taxa Social Única em 22,3%.
As remunerações dos músicos contemplam os subsídios de traje e de transmissão, cujo encargo anual de ascende a
82.611 euros e 103.094 euros, respectivamente, aos quais acrescem as contribuições para a Segurança Social.
12
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
Remuneração
mensal
O 2015
SUBSÍDIOS
Remuneração
mensal
O 2016
Subsídio de Traje
81,31 € / mês
81,31 € / mês
Subsídio de Transmissão
101,47 € / mês
101,47 € / mês
Subsídio de Refeição
4,27€ /dia
4,27 €/ dia
De acordo com a sua antiguidade, os Músicos têm ainda direito às seguintes Diuturnidades, acumuláveis, cujo valor
total para 2016 atingirá 150.122 euros, ou seja, um aumento de 2,76% face a 2015. De referir que a estes valores
acresce segurança social.
Diuturnidades
(antiguidade)
Taxa
S imples
Composta
4 anos de antiguidade
2,50%
2,50%
8 anos de antiguidade
3,00%
5,58%
12 anos de antiguidade
3,50%
9,27%
16 anos de antiguidade
4,00%
13,64%
Para mudanças de posição, o presente orçamento considera o valor de 18.000 euros.
No presente Orçamento estão ainda considerados como custos com o Pessoal dos Músicos:

Subsídio de almoço, de acordo com o Regulamento Interno, no valor de 79.593,00 euros;

Subsídio de Traje e de transmissão (com encargos de Segurança Social), de acordo com o
Regulamento Interno, no valor 227.117 euros;

Seguro de Acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º
100/97, de 13 de Setembro, no valor de 14.246 euros;

Seguro de Acidentes Pessoais, no valor de 4.347 euros;

Seguros de Saúde, de acordo com a política de Recursos Humanos da Fundação, no valor de
27.398,00 euros;

Comparticipação nos custos do Parque de Estacionamento, que se encontra inscrita no Orçamento
de funcionamento dos Recursos Humanos.
ORQUESTRA SINFÓNICA
DESCRIÇÃO DO GASTO
R12
R13
R14
O15
O16
O16-O15
%
ORQUESTRA SINFÓNICA
3.717.146
3.778.724
3.624.514
3.796.278
3.644.022
152.256
-4,0%
-150.000
-150.000
0
0,0%
3.717.146
3.778.724
3.624.514
3.646.278
3.494.022
152.256
-4,2%
Licenças e Baixas Previstas
Referimos ainda que a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música é gerida por uma equipa de 4 Colaboradores,
considerados no orçamento de Pessoal Administrativo:

1 Coordenador;

1 Assistente de Coordenação;

1 Concert Manager ( em regime temporário);

1 Assistente de Produção Executiva.
13
ORÇAMENTO 2016
GASTOS PESSOAL
RESUMO DOS QUADROS DE PESSOAL
O quadro seguinte resume os custos de pessoal, por áreas funcionais:
PESSOAL ADMINISTRATIVO
DESCRIÇÃO DO GASTO
R12
R13
Orgãos Sociais
173.315
32.514
DAE - Programação
452.134
455.843
479.956
475.710
459.364
16.346
-3,4%
DAE - Produção
578.628
589.196
587.271
578.954
569.231
9.723
-1,7%
DAE - ONP
179.778
140.776
171.661
175.750
161.597
14.153
-8,1%
DAE - REMIX
34.930
31.854
34.802
33.649
33.512
137
-0,4%
DAE - Serv. Educativo
197.051
192.676
178.952
190.193
198.133
-7.940
4,2%
DAE - Comunição, Marketing e Públicos
260.759
254.633
392.052
376.153
417.536
-41.383
11,0%
49.252
49.324
49.183
141
-0,3%
DAFD - Organização Eventos e Serviços Comerciais
285.054
289.118
123.725
150.585
146.315
4.270
-2,8%
DAFD - Gestão Financeira
369.487
311.044
332.705
355.967
372.465
-16.498
4,6%
DAFD - Sistemas de Informação
114.495
101.561
102.091
103.077
102.786
291
-0,3%
DAFD - Recursos Humanos
43.167
48.428
39.204
39.872
35.871
4.001
-10,0%
DAFD - Controlo de Gestão
99.031
99.387
32.662
43.222
43.076
146
-0,3%
DAF - Gestão do Edifício
96.740
97.206
93.098
97.615
97.333
282
-0,3%
DAFD - Rel. Instituc., Desenvolv. e Fundraising
156.831
153.936
148.368
149.424
140.736
8.688
-5,8%
Estrutura
39.524
39.670
-3
16.471
16.470
1
0,0%
-80.000
-80.000
0
0,0%
2.755.966
2.763.608
-7.642
0,28%
DAE - Assessoria de Imprensa
R14
2.837.841
O16
O16-O15
%
0
Custos ano anterior / Baixas previstas
3.080.923
O15
2.765.796
PESSOAL DO RESTAURANTE
DESCRIÇÃO DO GASTO
RESTAURANTE
R12
R13
R14
O15
O16
O16-O15
%
276.978
266.555
254.966
280.322
259.343
20.979
-7,5%
-5.000
-5.000
0
0,0%
276.978
266.555
254.966
275.322
254.343
20.979
-7,6%
Custos ano anterior / Baixas previstas
ORQUESTRA SINFÓNICA
DESCRIÇÃO DO GASTO
R12
R13
R14
O15
O16
O16-O15
%
ORQUESTRA SINFÓNICA
3.717.146
3.778.724
3.624.514
3.796.278
3.644.022
152.256
-4,0%
-150.000
-150.000
0
0,0%
3.717.146
3.778.724
3.624.514
3.646.278
3.494.022
152.256
-4,2%
7.075.047
6.883.120
6.645.276
6.677.566
6.511.973
165.593
-2,48%
Licenças e Baixas Previstas
TOTAL FUNDAÇÃO
14
GASTOS DE
PROGRAMAÇÃO
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
GASTOS DE PROGRAMAÇÃO
Para a concretização do PROGRAMA DE EVENTOS, quer PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA quer PROGRAMAÇÃO
EXTRA, a Fundação Casa da Música inscreveu no presente orçamento o montante de 3.423.150 euros, menos 4% face
ao previsto no Orçamento do ano 2015.
RESUMO GASTOS EVENTOS
Música Erudita
Música Não Erudita
Outros Concertos
Complemento aos Concertos
Outros Custos da Programação
Programação Extra
O 2015
NC / NA
NCR
92
89
36
28
26
0
0
0
0
0
68
68
Fixos
519.999
0
0
20.000
0
0
O 2015
Variáveis
1.343.185
287.900
90.000
101.000
1.123.683
77.247
Total
1.863.184
287.900
90.000
121.000
1.123.683
77.247
O 2015
NC / NA
NCR
88
85
36
28
24
0
0
0
0
0
100
100
Fixos
621.800
0
0
20.000
0
0
O 2016
Variáveis
1.219.175
261.200
90.000
70.000
1.039.686
101.289
Total
1.840.975
261.200
90.000
90.000
1.039.686
101.289
TOTAL GASTOS EVENTOS
222
185
539.999
3.023.015
3.563.014
248
213
641.800
2.781.350
3.423.150
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
-30
-12%
-10
-5%
36.414
198.304
234.718
26
12%
28
15%
101.801
19%
-241.665
-8%
-139.864
-4%
Esta diminuição justifica-se pelos seguintes factos:
-
Acréscimo de 69.851 euros para fazer à contratação de músicos extra decorrentes das vagas do quadro
de músicos da Orquestra Sinfónica. Este gasto é compensado pela redução dos custos de Pessoal da
Orquestra. No total, esta rubrica ascenderá a 152.000 euros no ano 2016;
-
Não realização de um concerto cénico representa uma poupança face ao Orçamento de 2015, no valor de
115 mil euros. Contudo, existirá mais um concerto do Remix Ensemble, agrupamento que terá um acréscimo de
86.600 euros no seu orçamento;
-
Não realização do Prémio Suggia em 2016, já que este prémio tem uma periodicidade de bienal, com uma
poupança de 25.000 euros.
-
Redução do orçamento de concertos na área do Jazz, no valor de 15.300 euros;
-
Redução de 1 concerto no Ciclo de Piano, no valor de 19.750 euros;
-
Redução de 1 concerto de ensemble, com um impacto de -24.060 euros
-
Redução do orçamento de concertos na área do POP, ROCK e WORLD, no valor de 15.000 euros, passando
a concretizar-se exclusivamente no âmbito da PROGRAMAÇÃO EXTRA.
-
Os gastos com as digressões dos Agrupamentos Residentes diminuem 64.000 euros. Este facto está
directamente relacionado com a alteração da política europeia de apoio às artes e à cultura, que desconsiderou
projectos artísticos que valorizam a criação e a divulgação musical contemporânea, como Festivais e outros
projectos, com forte impacto nas digressões do REMIX ENSEMBLE.
2
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
-
Por último, referimos o corte dos gastos do Plano de Marketing e Comunicação, em 40.000 euros face ao
orçamento de 2015
O orçamento de eventos pretende fazer face a todos os custos dos eventos das actividades a realizar na Casa da
Música, desde os custos artísticos e de produção, custos de marketing e de comunicação, e outros custos como de
segurança, direitos de autor, bombeiros e assistentes de sala, etc
AGRUPAMENTOS RESIDENTES CUSTOS DE
ESTRUTURA
ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA
No quadro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música existirá um conjunto alargado de vagas justificada por
vários motivos - aposentações, rescisões voluntárias, baixas, licenças sem vencimento de longa duração ou mesmo
falecimento. O número de vagas é superior àquele que existiu no ano 2015.
Pese embora este facto tenha um impacto positivo nos custos de pessoal, no valor de 363.715 euros, justifica também
um aumento dos custos de estrutura fixa deste Agrupamento Residente, dado que passa a ser necessário contratar
músicos extra para preencher as vagas, através de um regime de prestação de serviços. Estima-se que os custos com
estas contratações se limitem 152.000 euros, não incluindo o contributo para a Segurança Social.
Mesmo assim, o saldo é favorável, já nem todos os concertos carecem de contratação de músicos para o
preenchimento de vagas, nem é necessário contratar para os períodos de inactividade da Orquestra.
Das contratações a concretizar, no valor total de 152.000 euros, 45.450,00 ficam consignados para a contratação de um
concertino honorário (21.850,00 euros) e restantes concertinos convidados (23.600,00 euros)
3
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
POUPANÇA NOS CUSTOS DE PESSOAL MÙSICO POR ADIAMENTO DE CONTRATAÇÃO
Vaga
Naipe
Período de
adiamento
Poupança em
Custo de Pessoal
2º Concertino - Violinos
Violino
12 meses
57..632
Tutti - Violino
Violino
12 meses
37.000
Tutti - Violino
Violino
12 meses
37.000
Chefe de Naipe - 2º Violinos
2º Violino
8 meses
30.917
Chefe de Naipe - Viola
Viola
8 meses
30.917
Chefe de Naipe Violoncelo
Violoncelo
12 meses
46.375
Tutti – Violoncelo
Violoncelo
12 meses
37.000
Solista B - Contrabaixo
Contrabaixo
12 meses
40.500
Chefe de Naipe - Trompa
Trompa
12 meses
46.375
TOTAL
363.715 euros
Contratação de
Músicos Extra
152.000 euros
REMIX ENSEMBLE
O REMIX ENSEMBLE é o Agrupamento Residente da Fundação Casa da Música dedicado à música contemporânea,
sendo constituído por :
- 1 Maestro Titular, em regime de prestação de serviços;
- 15 Músicos, também em regime de prestação de serviços;
Em 2016, a remuneração do Maestro Titular é constituída por uma prestação mensal (12 prestações) de 1.600 euros, a
qual acresce a remuneração por cada concerto que efectivamente venha dirigir. Esta segunda despesa consta do
orçamento de programação própria.
Os músicos do REMIX ENSEMBLE auferem uma remuneração por cada semana de trabalho de preparação de
concertos. A remuneração ao Maestro Titular, bem como a remuneração aos músicos, por concerto, mantém-se sem
qualquer tipo de atualização.
Os concertos do REMIX ENSEMBLE aumentam de 7, em 2015, para 8, a realizar em 2016, já que em 2015 existiu um
concerto cénico, em Setembro, em que este Agrupamento participou, substituindo um concerto do Ciclo REMIX
ENSEMBLE.
Este facto justifica, por si só, o aumento dos custos de estrutura do REMIX ENSEMBLE, fixando-os em 274.800 euros,
um aumento de 13,15% face ao Orçamento de 2015.
4
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
Jan
fev
Mar
Abr
Mai
1600
Jun
Maestro
1600
1600
1600
1600
Violino 1
Violino 2
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
Viola
2040
2040
2040
2040
Violoncelo
ContraBaixo
2290
2040
2290
2040
2290
2040
2290
2040
Flauta
2115
2115
2115
Oboé
2115
2115
2115
Clarinete
Fagote
2040
2115
2040
2115
Trompa
2115
Trompete
Trombone
2290
2115
Percursão 2
Percursão 1
Piano
Jul
1600
Ago
1600
Set
1600
Out
1600
Nov
Dez
1600
1600
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2040
2040
2040
2040
2290
2040
2290
2040
2290
2040
2290
2040
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2040
2115
2040
2115
2040
2115
2040
2115
2040
2115
2040
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2290
2115
2040
2040
2040
2040
2040
2040
2040
2040
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
2115
TOTAL
1600
274800
Nos valores acima indicados não consta a contribuição para a Segurança Social que cabe à Fundação Casa da Música.
CORO CASA DA MÚSICA
A formação base do Coro da Casa da Música manter-se-á sem alteração em 2016, contando com um efectivo de18
coralistas, dois dos quais convidados regulares detentores de elevada craveira técnica e artística, que lideram os
respectivos naipes (neste caso o naipe dos contraltos e o naipe dos baixos) e interpretam partes solistas.
CORO CASA DA MÚSICA
Direcção da Orquestra
1 Maestro
Sopranos
1 Coralistas
Contratos
1 Solista
4 Coralistas
Tenores
4 Coralistas
Baixos
1 Solista
4 Coralistas
TOTAL
18 +1
5
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
A convidada Iris Oja (contralto) continua a assumir as funções de “chorus master”, sendo da sua responsabilidade a
realização dos ensaios de preparação do coro até à chegada do maestro principal, bem como a articulação com este da
distribuição das partes em cada um dos programas.
A formação base do Coro Casa da Música apresentará em 2016 um total de cinco programas "a cappella", mantendo
assim o número de programas realizado em 2014, com repertórios diversificados que abarcam obras de referência,
desde a polifonia até ao século XX. Para além do trabalho em formação base, o Coro apresenta-se em formação média
e alargada, respectivamente de cerca de quarenta ou oitenta coralistas, para a interpretação de obras de repertório
coral-sinfónico.
Em 2016, para além dos 5 programas "a cappella", o Coro da Casa da Música (17.Jan, 10.Abr, 12.Jun, 25.Out, 13.Nov)
apresentar-se-á em mais 1 concerto com o REMIX ENSEMBLE (22.Mar), 1 com a Orquestra Barroca (23.Dez) e 3 com
a Orquestra sinfónica (23.Abr, 1.Mai, 19.Nov). No total serão 10 concertos.
O valor total dos custos de estrutura do Coro Casa da música ascenderá a 106.000 euros.
CORO
Maestro Titular
Prod. Executiva
Dez
Total
1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 € 1.500 €
Jan
18.000 €
700 €
Fev
700 €
Mar
700 €
Abr
700 €
Mai
700 €
Jun
700 €
Jul
700 €
Ago
700 €
Set
700 €
Out
700 €
Nov
700 €
8.400 €
1.600 € 1.600 € 1.600 €
700 €
9.600 €
1.600 €
1.600 €
1.600 €
Soprano
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Soprano
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Soprano
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Soprano
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Soprano
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Soprano
500 €
Contralto
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Contralto
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Contralto
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Contralto
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Contralto
500 €
Tenor
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Tenor
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Tenor
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Tenor
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Tenor
500 €
Baixo
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Baixo
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Baixo
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Baixo
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
Baixo
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.000 €
825 €
825 €
825 €
825 €
825 €
825 €
4.700 €
1.100 €
500 €
500 €
500 €
500 €
500 €
3.600 €
700 €
700 €
700 €
700 €
700 €
700 €
Maest. Assist.
Baixo (V. Miller)
Viagens Coralistas
Viagens convidados
Alojamentos
500 €
500 €
500 €
2.000 €
2.000 €
TOTAL
4.200 €
106.000 €
Nos valores acima indicados não consta a contribuição para a Segurança Social que cabe à Fundação Casa da Música.
6
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
ORQUESTRA BARROCA
A Orquestra Barroca Casa da Música conta com um efectivo de dezoito músicos
ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA
Direcção da Orquestra
1 Maestro
Cordas
1 Concertino
1 Chefe de Naipe Violinos
7 Violinos
1 Chefe de Naipe Violas
1 Viola
1 Chefe de Naipe Violoncelos
1Violoncelo
1Contrabaixo
Oboés
1 Chefe de Naipe Violoncelos
1Oboé
Fagote
1 Fagote
Cravo
1 Cravo
TOTAL
18 +1
Em 2016, a Orquestra Barroca manterá a apresentação de 5 Concertos (9.Jan; 24.Mar; 26.Jun; 20.Nov; e 23.Dez), um
dos quais em colaboração com o Coro Casa da Música (23.Dez).
A Orquestra Barroca da Casa da Música terá custos de estrutura de 89.000 euros, valor igual ao orçamento de 2015.
Aos valores indicados acresce o contributo para o Código Contributivo.
ORQUESTRA BARROCA
Maestro
Concertino
Concertino (6 dias x 112,00)
ch. naipe violino 2
ch. Naipe viola
ch. Naipe violoncelo
ch. Naipe contrabaixo
ch. Naipe oboé
ch. Naipe fagote
ch. Cravo
violino 1
Violino 1
violino 1
violino 2
violino 2
violino 2
viola tutti
violoncelo tutti
oboé tutti
Voos e deslocações
Jan
1.496 €
672 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
1.700 €
Fev
Mar
1.496 €
672 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
1.700 €
Abr
Mai
Jun
1.496 €
672 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
2.610 €
Jul
Ago
Set
Out
Nov
1.496 €
672 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
1.000 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
750 €
1.700 €
Dez
TOTAL
1.496 € 7.480 €
672 € 3.360 €
1.000 € 5.000 €
1.000 € 5.000 €
1.000 € 5.000 €
1.000 € 5.000 €
1.000 € 5.000 €
1.000 € 5.000 €
1.000 € 5.000 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
750 € 3.750 €
1.700 € 9.410 €
Total
89.000 €
7
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
GASTOS DE EVENTOS – ARTÍSTICOS E DE PRODUÇÃO
PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA
A Fundação Casa da Música manterá, no essencial, a estrutura da programação artística e de educação que foi
adoptada em 2015, fundamentalmente baseada nos ciclos dos Agrupamentos Residente e outros que justificam a
adesão de mecenas e patrocinadores ou que têm grande potencial para isso, e ainda nas actividades do Serviço
Educativo.
Note-se que esta PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA é já considerada como o mínimo necessário para manter algumas das
partes do projecto consideradas essenciais, em que cortes adicionais causariam danos irreversíveis e muitos
prejudiciais à Casa da Música. Esta é uma das medidas que foi obrigatório tomar face ao corte de 30% da subvenção
do Estado Português, fixando-se em 7.000.000 euros, já que se afigurou impossível encontrar outras alternativas do
lado das receitas próprias.
Mesmo assim, esta PROGRAMAÇÂO PRÓPRIA, numa estrutura mínima, obrigará a Fundação a recorrer aos seus
fundos patrimoniais, ao mesmo nível do que está previsto acontecer em 2015, condicionando o futuro da Fundação,
situação que terá que ser corrigida nos anos subsequentes.
Os custos totais da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA diminuem 3% face a 2015, fixando-se em 2.282.175 euros, tendo-se
sido de 2.362.084 euros em 2015.
A diferença praticamente se justifica com a não realização de um concerto cénico, no valor de 115.000 euros, e do
prémio Suggia, no valor de 25.000 euros,
Também o orçamento dos concertos da área do Jazz reduziu de 154.000 euros, em 2015, para 138.700, em 2016, não
estando previstos concertos de POP, ROCK e WORLD, na PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, passando a concretizar-se
exclusivamente no âmbito da PROGRAMAÇÃO EXTRA.
8
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
GASTOS COM CONCERTOS
Orquestra Sinfónica
Remix
Coro CM
OBCM
Piano
Cénica
Câmaras
Ensembles
Orq. Sinf. Privados
ERUDITA
Jazz (inclui nv)
Clubbings
World / Fado / Rock
Fado (nv)
DJ Switch
Banda Sinf. Portuguesa
Bandas EDP
NC
Concertos Verão na Casa (inclui Estrutura)
Concerto AMP
Total Concertos
O 2015
NC / NA
NCR
47
47
7
7
6
6
5
5
9
9
1
1
12
12
2
2
3
92
89
19
19
4
4
1
1
4
4
Fixos
82.149
242.850
106.000
89.000
519.999
O 2015
Variáveis
792.375
147.150
44.900
67.900
86.400
115.000
31.400
42.060
16.000
1.343.185
154.900
105.000
15.000
5.000
Total
874.524
390.000
150.900
156.900
86.400
115.000
31.400
42.060
16.000
1.863.184
154.900
105.000
15.000
5.000
6
2
36
24
2
0
0
28
0
2.000
6.000
287.900
40.000
50.000
154
117
519.999
1.721.085
O 2015
NC / NA
NCR
Fixos
Encomendas
Edições e Gravações
Conferências
Prémio Suggia
Código Contributivo (taxa social)
Red. Textos, Audições,etc.
20.000
Total Complemento Concertos
20.000
O 2015
Variáveis
36.000
5.000
10.000
25.000
25.000
101.000
Fixos
152.000
274.800
106.000
89.000
O 2016
Variáveis
779.525
201.800
46.300
57.100
66.650
0
33.800
18.000
16.000
1.219.175
138.700
105.000
0
5.000
4.500
2.000
6.000
261.200
40.000
50.000
Total
931.525
476.600
152.300
146.100
66.650
0
33.800
18.000
16.000
1.840.975
138.700
105.000
0
5.000
4.500
2.000
6.000
261.200
40.000
50.000
11
1
3
88
18
4
11
1
2.000
6.000
287.900
40.000
50.000
4
2
6
2
36
22
2
4
2
0
0
28
0
2.241.084
148
113
621.800
1.570.375
2.192.175
-6
-4%
-4
-3%
101.801
20%
-150.710
-9%
-48.909
-2%
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
COMPLEMENTO AOS CONCERTOS
O 2016
NC / NA
NCR
47
47
8
8
5
5
5
5
8
8
Total
36.000
5.000
10.000
25.000
25.000
20.000
85
18
4
O 2015
NC / NA
NCR
621.800
Fixos
O 2016
Variáveis
40.000
5.000
10.000
15.000
20.000
121.000
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
Total
40.000
5.000
10.000
0
15.000
20.000
20.000
70.000
90.000
0
0%
-31.000
-31%
-31.000
-26%
Concertos + Complementos
154
117
539.999
1.822.085
2.362.084
148
113
641.800
1.640.375
2.282.175
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
27
21%
2
2%
36.414
7%
156.910
9%
193.324
9%
-6
-4%
-4
-3%
101.801
19%
-181.710
-10%
-79.909
-3%
Existem, contudo, vários ajustamentos na estrutura de custos da PROGRAMAÇÃO ANUAL, quer nos Agrupamentos
Residentes, quer nos restantes concertos, que tiveram como preocupação aumentar os indicadores de atividade,
designadamente o número de espectadores, o número de bilhetes vendidos e o valor total das receitas. Considera-se
que esta via responde às expectativas dos parceiros, nomeadamente o Estado Português e os Fundadores Privados, os
espectadores, mesmo os mais frequentes, bem como responde melhor aos interesses de mecenas e patrocinadores.
Os custos dos concertos dos agrupamentos residentes, não considerando os custos fixos, são semelhantes aos
previstos para 2015: os custos dos concertos da Orquestra Sinfónica ascenderão a 779.525 euros; os custos da
Orquestra Barroca serão 57.100 euros e do Coro serão, previsivelmente, 46.300 euros. A excepção são os custos dos
concertos do Remix Ensemble que se aumentam de 147.150 euros, em 2015, para 201.800 euros, devido a constar
mais um concerto.
Por último, faz-se notar que foram registados como gastos da programação anual, em rubrica designada “outros gastos
“, 20.000 euros que correspondem às seguintes despesas:
9
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
DIVERSOS PROGRAMAÇÂO / Outros Gastos
Orç.
2015
Orç.
2016
Redação de textos e traduções (Programação de Concertos)
12.000 € 12.000 €
Redação de textos e traduções, serv. fotográfico e vídeo (Serviço Educativo)
5.000 €
5.000 €
Custos com Audições (pianista acompanhador), REMIX etc.
1.000 €
1.000 €
Custos com Audições (pianista acompanhador), CORO etc.
1.000 €
1.000 €
Imprevistos
1.000 €
1.000 €
TOTAL
20.000 € 20.000 €
CONCERTOS NO PALCO EXTERIOR
Para 2015 prevê-se ainda realizar 22 concertos, a realizar na Praça Exterior, de acesso livre, no âmbito do Bloco
Programático “Verão na Casa”.
Os custos de produção destes concertos serão de 40.000 euros (este valor considera os custos de estrutura da Praça
Exterior e os custos artísticos e produção de eventos).
Este Bloco da programação merecerá o apoio da UNICER e Banco BPI.
CONCERTOS FORA DA CASA DA MÚSICA
No âmbito da POGRAMAÇÃO PRÓPRIA, a Fundação Casa da Música pretende concretizar momentos de
apresentação de concertos fora de Casa, com o objectivo principal de conquistar novos públicos: o Concerto da Avenida
dos Aliados e um concerto em Matosinhos.
Ambos os eventos terão a colaboração das respectivas Câmaras Municipais, Porto e Matosinhos.
CONCERTOS NA AVENIDA
Dando continuidade à prática iniciada desde 2013, a Fundação Casa da Música pretende realizar dois grandes
concertos na Avenida dos Aliados, no fim–de-semana de 10 e 11 de Setembro. Nestes concertos apresentar-seão dois projectos que caracterizam bem a Casa da Música. A segunda noite será dedicada á Orquestra Sinfónica
do Porto Casa da Música.
CONCERTO EM MATOSINHOS (orçamentado na Rúbrica deste Orçamento “Prestações de Serviços”)
Em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, a Fundação Casa da Música apresenta a Orquestra
Sinfónica do Porto Casa da Música em Matosinhos, num concerto oferecido à População.
10
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO EXTRA
À semelhança dos exercícios anteriores, a PROGRAMAÇÃO EXTRA, no actual contexto económico-financeiro da
Fundação Casa da Música, e perante a redução, ao mínimo, da PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA, revela-se importante para
complementar a oferta de concertos nas áreas menos eruditas, mantendo a atractividade da Casa da Música em todos o
espectro de públicos.
Estima-se que em 2016 a Programação Extra integre um total de 100 concertos, não exigindo recursos financeiros da
Fundação Casa da Música para a sua concretização.
Os custos associados a este tipo de concertos ascenderão a 101.289 euros, sendo financiados pelas próprias receitas
que os eventos gerarão, designadamente receitas de bilheteira, receitas resultante das parcerias com produtores
externos, de acordos de mecenato e patrocínio, ou mesmo receitas de restauração e bares.
Os quadros seguintes mostram a comparação, através de indicadores de custos, de receitas e de atividade, da
PROGRAMAÇÃO EXTRA prevista para 2016, comparativamente com a prevista para 2015 à data da elaboração do presente
Orçamento, em que se verifica uma redução de 9% do número de concertos.
Os custos dos concertos previstos neste orçamento devem ascender a 101.289 euros, valor inferior ao previsto para 2015,
108.027 euros.
P15
Parcerias
Acolhimentos de Programação
Ensemble Klangforum Wien
PROGRAMAÇÃO EXTRA
O16
Parcerias
Acolhimentos de Programação
PROGRAMAÇÃO EXTRA
NC / NA
52
57
1
NCR
52
57
1
CT
72.357
35.670
BVPC
PVML
Receitas
59.556
108.240
29.700
CPC
1.391
626
RPC
1.145
1.899
RLPC
-246
1.273
110
110
108.027
301
5,96
197.496
982
1.795
813
NC / NA
50
50
NCR
50
50
CT
70.000
31.289
BVPC
PVML
Receitas
70.000
94.947
CPC
1.400
626
RPC
1.400
1.899
RLPC
0
1.273
100
100
101.289
294
5,62
164.947
1.013
1.649
637
NBV ESPECT
8.020
20.556
24.911
29.622
200
380
33.130
50.558
NBV ESPECT
7.500
20.000
21.852
25.984
29.352
45.984
A pode-se caracterizar a PROGRAMAÇÃO EXTRA através das seguintes três categorias de eventos.
CONCERTOS EM PARCERIAS
A Fundação Casa da Música manterá a política de parcerias com instituições que se dediquem à divulgação de
actividades culturais, editoras ou músicos e associações de músicos, de qualquer área musical, com vista a
permitir apresentar novos projectos musicais que se apresentem de interesse para a Programação.
Em 2016 a Fundação prevê estabelecer 50 concertos em parcerias, cujos custos ascenderão a 70.000 euros,
números que correspondem sensivelmente à previsão de execução do ano 2015.
11
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
CONCERTOS EM ACOLHIMENTO DA PROGRAMAÇÃO
A PROGRAMAÇÃO EXTRA incluirá os concertos promovidos por produtores externos que sejam considerados
de interesse face aos critérios programático da Direcção Artística e de Educação. A Fundação prevê acolher 50
concertos deste tipo, número da mesma ordem de grandeza do previsto no Orçamento de 2015.
Os custos associados devem ascender a 31.289 euros, de acordo com os registos históricos.
CONCERTOS COM RISCO COMERCIAL
Podem ainda integrar a PROGRAMAÇÃO EXTRA outros concertos que sejam financiados, exclusivamente, por
receitas directamente geradas, designadamente contratos de mecenato e patrocínio, receitas de co-produção,
receitas de bilheteira e mesmo receitas de bar.
Nesta categoria, a Fundação assume riscos comerciais, pelo que a decisão que de realizar estes concertos é
antecedida por uma análise sobre a probabilidade de equilíbrio da conta de gastos e ganhos, ou que o deficit não
tenha relevância material.
Contudo, por uma questão de prudência, este Plano de Actividades e Orçamento não contempla nenhum concerto
deste género por não ser evidente que seja possível a sua realização.
SERVIÇO EDUCATIVO
A programação do Serviço Educativo, uma das áreas com maior relevância para a missão e estratégia que vem sendo
seguida pela Fundação, foi delineada para o período de Setembro de 2015 a Julho de 2016, pelo que este Orçamento
regista os custos previsíveis para as acções agendadas entre Janeiro e Julho de 2016 e pressupõe que o orçamento
das actividades de Setembro a Dezembro de 2015 seja igual ao período homólogo de 2015.
Assim, para o Serviço Educativo da Casa da Música continuam dedicados 309.186 euros, valor idêntico ao
perspectivado para 2014.
O quadro seguinte revela a distribuição dos gastos por tipo de actividade do Serviço Educativo:
12
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
GASTOS
Hot Spots /Digitópia
WS Primeiros Sons
WS Sons para Todos
WS Músico por um Dia/em Família
Espectáculos: Primeiros Concertos
Espectáculos: Concertos para Todos
Formação: Formar na Casa
Formação: CFAM
Formação: Seminários e MC - Formar na Digitópia
Formação: Curso de Música
Formação: Summer Academy Remix e Master Direcção
A Casa Vai A Casa
Projectos
Outros/ Conferências
TOTAL
R12
R13
R14
O15
P15
O16
27.410
22.726
20.984
24.000
24.000
24.000
0
3.016
110.722
60.745
57.897
60.000
60.000
60.000
0
2.103
101.550 155.804 118.146
60.000
39.000
60.000
39.000
60.000
39.000
0
0
-58.146
39.000
47.775
44.906
61.136
45.000
45.000
45.000
0
-16.136
9.186
9.186
9.186
0
9.186
17.583
11.730
5.024
4.393
30.110
20.437
16.567
2.675
18.828
60.000
60.000
60.000
0
40.758
12.000
12.000
12.000
0
-6.828
309.186
309.186
309.186
0
12.953
0,0%
4,4%
321.794 339.121 296.233
O16-P15 O16-R14
A contribuição para a Segurança Social está registada em conta própria, não estando contemplada nos valores acima
indicados.
ENCOMENDAS DE OBRAS MUSICAIS
O Orçamento de Encomendas de Obras Musicais em 2016 ascenderá a 40.000 euros, um aumento de 2,5% face ao
previsto em 2015. Seguidamente, apresenta-se a lista de obras encomendadas e/ou a estrear em 2016:
OBRA
AUTOR
Co-encomendadores
Custo CM
% CM
Estreia
Mundial
Estreia
na CM ORÇAMENTO
P/ Orquestra
Vasco Mendonça
4.000 €
50%
Jan-16
Jan-16
4.000 €
P/ Ensemble
Virgílio Melo
7.000 €
100%
Fev-16
Fev-16
7.000 €
P/ Orquestra
António Sá-Dantas
2.500 €
100%
Jun-16
Jun-16
2.500 €
P/ Orquestra e DJ
Gabriel Prokofiev
P/ grupo câmara
António Sá-Dantas
P/ Acordião e Orquestra Georges Aperghis
Câmara Municipal de Matosinhos
Bergen Philharmonic Orchestra
Musica Viva Munich
8.000 €
66%
Jul-16
Jul-16
8.000 €
1.000 €
100%
Out-16
Out-16
1.000 €
7.000 €
25%
Fev-16
Out-16
7.000 €
P/ Ensemble
António Sá-Dantas
1.500 €
100%
Nov-16
Nov-16
1.500 €
P/ Ensemble
Daniel Moreira
8.000 €
100%
Dez-16
Dez-16
8.000 €
1.000 €
Por definir
TOTAL
40.000 €
13
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
PLANO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
O Plano de Comunicação e Marketing consigna para a sua execução da Programação Anual o valor de 420.000 euros,
um valor abaixo do que consta no Orçamento de 2015. Seguidamente apresenta-se o quadro em que detalha as
principais rubricas onde os estes recursos serão aplicados em 2016:
DESCRITIVO
Nr.
conc.
GERAL off-line
%
46,4%
agendas mensais ( 10 meses) com
distribuição nacional
Orç. Mk
2015
194.750 €
Materiais
( brochuras)
188.250 €
Outros
4.500 €
google ads
-
€
WEB
facebook ads Conteudos Multim.
-
€
-
€
Publicidade
(Jornais)
- €
Publicidade
(Outros)
2.000 €
155.000 €
155.000 €
flyers ( 10 meses)
3.500 €
3.500 €
cartazes
2.000 €
2.000 €
Agenda anual
20.500 €
17.500 €
2.000 €
1.000 €
Agenda SE
Flyers SE
12.250 €
1.500 €
8.750 €
1.500 €
2.500 €
1.000 €
37.500 €
1.000 €
GERAL on-line
8,9%
-
€
1.000 €
Programação ( concertos)
Serviço Educativo
ASSINATURAS/ Lançamento temporada
3,8%
15.900 €
Brochura
2.500 €
5.900 €
2.500 €
1.500 €
Anunciar a temporada
8.500 €
8.000 €
20.000 €
7.000 €
1.500 €
6.500 €
1.500 €
17.500 €
2.500 €
1.000 €
500 €
1.000 €
3.500 €
1.500 €
1.000 €
500 €
1.000 €
3.500 €
1.500 €
€
55.800 €
3.000 €
-
€
15,7%
65.800 €
7.000 €
48
7,2%
30.300 €
1.500 €
28.800 €
REMIX
9
1,3%
5.650 €
250 €
5.400 €
OBCM
6
0,9%
3.850 €
250 €
3.600 €
CORO
7
1,0%
4.200 €
-
€
4.200 €
PIANO
9
1,9%
7.900 €
2.500 €
5.400 €
JAZZ
10
1,8%
7.500 €
1.500 €
6.000 €
Clubbing
M. Câmara
4
12
1,5%
0,0%
6.400 €
- €
1.000 €
2.400 €
Concertos AR e Ciclos*
-
€
-
€
-
€
PAIS TEMA - Russia
2,0%
8.250 €
250 €
FESTIVAIS / Ciclos**
10,3%
43.200 €
15.500 €
Mãe Russia
1,0%
4.400 €
Invicta.música.filmes
1,2%
4.900 €
Morte e Resurreição
0,5%
2.300 €
Consagração da Primavera
1,8%
7.400 €
4.000 €
300 €
300 €
Música & Revolução
1,2%
4.900 €
1.500 €
300 €
102 anos Helena Sá e Costa
0,0%
Verão na Casa
1,5%
6.300 €
2.500 €
Transgresões
1,1%
4.700 €
1.500 €
Outono em Jazz
1,0%
4.000 €
Á Volta do Barroco
Música para ao Natal
1,0%
0,0%
4.300 €
- €
-
500 €
2.500 €
18.900 €
1.800 €
€
2.100 €
200 €
500 €
2.100 €
200 €
2.100 €
200 €
500 €
2.100 €
200 €
300 €
500 €
2.100 €
200 €
500 €
500 €
500 €
2.100 €
200 €
200 €
200 €
500 €
2.100 €
200 €
1.500 €
200 €
2.100 €
200 €
1.500 €
- €
500 €
2.100 €
200 €
24.700 €
80.700 €
€
1.900 €
1.500 €
300 €
300 €
-
1.500 €
300 €
300 €
-
€
€
54.600 €
2,1%
9.000 €
9.000 €
Estudio Dobra
5,4%
22.800 €
22.800 €
João Messias
Diogo Rapazote
2,9%
2,6%
12.000 €
10.800 €
12.000 €
10.800 €
100%
3.000 €
- €
3.200 €
1.900 €
-
13,0%
TOTAL
-
5.000 €
Distribuição
Custos Gerais
€
2.000 €
2.400 €
sweatshirts
Conf. Imprensa ( materiais)
SINFÓNICA
-
420.000 €
54.600 €
214.500 €
51%
70.000 €
17%
11.400 €
3%
10.400 €
2%
6%
19%
8.300 €
2%
*média de 3 anuncios por concerto
** publicidade ( 3 anuncios 1/4 pagina e um de
uma página)
610.000 €
RESUMO
Na página seguinte conta um resumo do orçamento de programação para o ano 2015.
14
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DA PROGRAMAÇÃO
GASTOS COM CONCERTOS
Orquestra Sinfónica
Remix
Coro CM
OBCM
Piano
Cénica
Câmaras
Ensembles
Orq. Sinf. Privados
ERUDITA
Jazz (inclui nv)
Clubbings
World / Fado / Rock
Fado (nv)
DJ Switch
Banda Sinf. Portuguesa
Bandas EDP
NC
Concertos Verão na Casa (inclui Estrutura)
Concerto AMP
Total Concertos
O 2015
NC / NA
NCR
47
47
7
7
6
6
5
5
9
9
1
1
12
12
2
2
3
92
89
19
19
4
4
1
1
4
4
Fixos
82.149
242.850
106.000
89.000
519.999
O 2015
Variáveis
792.375
147.150
44.900
67.900
86.400
115.000
31.400
42.060
16.000
1.343.185
154.900
105.000
15.000
5.000
Total
874.524
390.000
150.900
156.900
86.400
115.000
31.400
42.060
16.000
1.863.184
154.900
105.000
15.000
5.000
6
2
36
24
2
0
0
28
0
2.000
6.000
287.900
40.000
50.000
154
117
519.999
1.721.085
O 2015
NC / NA
NCR
Fixos
Encomendas
Edições e Gravações
Conferências
Prémio Suggia
Código Contributivo (taxa social)
Red. Textos, Audições,etc.
20.000
Total Complemento Concertos
20.000
O 2015
Variáveis
36.000
5.000
10.000
25.000
25.000
101.000
Fixos
152.000
274.800
106.000
89.000
O 2016
Variáveis
779.525
201.800
46.300
57.100
66.650
0
33.800
18.000
16.000
1.219.175
138.700
105.000
0
5.000
4.500
2.000
6.000
261.200
40.000
50.000
Total
931.525
476.600
152.300
146.100
66.650
0
33.800
18.000
16.000
1.840.975
138.700
105.000
0
5.000
4.500
2.000
6.000
261.200
40.000
50.000
11
1
3
88
18
4
11
1
2.000
6.000
287.900
40.000
50.000
4
2
6
2
36
22
2
4
2
0
0
28
0
2.241.084
148
113
621.800
1.570.375
2.192.175
-6
-4%
-4
-3%
101.801
20%
-150.710
-9%
-48.909
-2%
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
COMPLEMENTO AOS CONCERTOS
O 2016
NC / NA
NCR
47
47
8
8
5
5
5
5
8
8
Total
36.000
5.000
10.000
25.000
25.000
20.000
85
18
4
O 2015
NC / NA
NCR
621.800
Fixos
O 2016
Variáveis
40.000
5.000
10.000
15.000
20.000
121.000
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
Total
40.000
5.000
10.000
0
15.000
20.000
20.000
70.000
90.000
0
0%
-31.000
-31%
-31.000
-26%
Concertos + Complementos
154
117
539.999
1.822.085
2.362.084
148
113
641.800
1.640.375
2.282.175
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
27
21%
2
2%
36.414
7%
156.910
9%
193.324
9%
-6
-4%
-4
-3%
101.801
19%
-181.710
-10%
-79.909
-3%
O 2015
NC / NA
NCR
Fixos
O 2015
Variáveis
234.500
Total
234.500
40.000
309.183
460.000
80.000
40.000
309.183
460.000
80.000
O 2016
Variáveis
119.500
51.000
40.000
309.186
420.000
100.000
Total
119.500
51.000
40.000
309.186
420.000
100.000
1.123.683
1.123.683
1.039.686
1.039.686
-83.997
-7%
-83.997
-7%
OUTROS CUSTOS da PROGRAMAÇÃO
Digressões
Prestações de Serviços
Internacionalização
Serviço Educativo
Comunicação e Marketing PA
Ass Sala, Dt Autor, Segurança
Total Outros Custos
0
O 2015
NC / NA
NCR
Fixos
0
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
Concertos + Complementos + Outros Custos
154
117
539.999
2.945.768
3.485.767
148
113
641.800
2.680.061
3.321.861
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
27
21%
2
2%
36.414
7%
368.293
14%
404.707
13%
-6
-4%
-4
-3%
101.801
19%
-265.707
-9%
-163.906
-5%
O 2015
NC / NA
NCR
68
68
Fixos
O 2015
Variáveis
77.247
Total
77.247
Fixos
O 2016
Variáveis
101.289
Total
101.289
0
101.289
101.289
24.042
31%
24.042
31%
PROG. EXTRA
Programação Extra
Total Programação Extra
68
68
0
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
77.247
77.247
-169.989
-69%
-169.989
-69%
O 2015
NC / NA
NCR
100
100
100
100
TOTAL GASTOS EVENTOS
222
185
539.999
3.023.015
3.563.014
248
213
641.800
2.781.350
3.423.150
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
-30
-12%
-10
-5%
36.414
7%
198.304
7%
234.718
7%
26
12%
28
15%
101.801
19%
-241.665
-8%
-139.864
-4%
O 2015
NC / NA
NCR
92
89
36
28
26
0
0
0
0
0
68
68
Fixos
519.999
0
0
20.000
0
0
O 2015
Variáveis
1.343.185
287.900
90.000
101.000
1.123.683
77.247
Total
1.863.184
287.900
90.000
121.000
1.123.683
77.247
O 2015
NC / NA
NCR
88
85
36
28
24
0
0
0
0
0
100
100
Fixos
621.800
0
0
20.000
0
0
O 2016
Variáveis
1.219.175
261.200
90.000
70.000
1.039.686
101.289
Total
1.840.975
261.200
90.000
90.000
1.039.686
101.289
RESUMO GASTOS EVENTOS
Música Erudita
Música Não Erudita
Outros Concertos
Complemento aos Concertos
Outros Custos da Programação
Programação Extra
TOTAL GASTOS EVENTOS
222
185
539.999
3.023.015
3.563.014
248
213
641.800
2.781.350
3.423.150
Var. Absoluta face ano anterior
Var. Percentual face ano anterior
-30
-12%
-10
-5%
36.414
198.304
234.718
26
12%
28
15%
101.801
19%
-241.665
-8%
-139.864
-4%
15
GASTOS DE
FUNCIONAMENTO
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
A Fundação Casa da Música tem vindo implementar sucessivos programas de ajustamento da conta de exploração, que
prevê medidas de redução de gastos, com particular incidência na conta de gastos de funcionamento. No âmbito deste
processo, a Fundação Casa da Musica preparou o Orçamento de Funcionamento de 2016, identificando novas
oportunidades de eficiência ou mesmo, prescindo de alguns gastos.
No ano 2016, a Fundação Casa da Música fixará o valor dos gastos de funcionamento em 1.689.404 euros, menos -0,5
% que o valor Orçamento para 2015.
Os gastos de funcionamento passam a ter um peso de 13,9% na estrutura de gastos da Fundação (13,6% foi o valor
estabelecido no Orçamento de 2015).
GASTOS DE FUNCIONAMENTO POR ÁREAS
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
ORGÃOS SOCIAIS
PROGRAMAÇÃO
PRODUÇÃO
34.500
36.900
86.500
23.000
32.000
67.750
28.500
32.000
62.000
28.500
31.000
57.250
0
1.000
4.750
0%
-3%
-8%
SERVIÇO EDUCATIVO
ORQ SINFÓNICA
11.450
45.800
8.250
33.800
8.250
40.000
8.250
37.000
0
3.000
0%
-8%
REMIX
CORO CM
ORQ BARROCA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
ASSESSORIA DE IMPRENSA
28.000
19.500
25.800
18.500
24.300
16.000
31.300
19.500
-7.000
-3.500
29%
22%
FUND RAISING E RELAÇÕES INTITUCIONAIS
GESTÃO FINANCEIRA
40.500
150.088
38.250
119.960
30.750
126.085
42.750
123.891
-12.000
2.194
39%
-2%
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CONTROLO DE GESTÃO
RECURSOS HUMANOS
114.390
920
68.760
109.442
0
53.713
117.504
0
50.445
120.516
0
51.109
-3.012
0
-664
3%
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS
MANUTENÇÃO E GESTÃO DO EDIFÍCIO
17.700
1.122.962
12.000
1.043.268
9.000
1.011.978
10.500
982.760
-1.500
29.218
17%
-3%
ESTRUTURA
RESTAURANTE
143.634
0
134.267
0
141.814
0
145.078
0
-3.264
0
2%
TOTAL POR ÁREAS
1.921.605
1.720.000
1.698.627
1.689.404
9.223
-0,5%
1%
A distribuição dos gastos de funcionamento por rúbricas é revelada no quadro seguinte:
2
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
POR RUBRICAS
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
ÁGUA
COMUNI CORREIO
COMUNI TELEF & TELEM
CONSUMÍVEIS MAN.
CONSUMÍVEIS PROD.
DESP REP
EDP
FERRAMENTAS
18.000
11.622
35.640
41.000
25.000
60.317
270.000
1.500
18.000
7.984
35.000
39.000
17.500
47.467
240.000
1.000
16.000
9.484
33.000
39.000
17.500
52.967
220.000
1.000
14.000
9.484
38.379
43.000
22.000
64.800
200.000
0
2.000
0
-5.379
-4.000
-4.500
-11.833
20.000
1.000
-13%
0%
16%
10%
26%
22%
-9%
FORMAÇÃO
GÁS
HON TRAB ESPEC
LIMPEZA
MAN. CORRECTIVA
MAN. EQUIP. CÉNICO
MAN. INSTRUM.
MAN. PREVENTIVA
MAT. ESCRITÓRIO
OUTROS CUSTOS
SEGURANÇA
SEGUROS
0
55.000
335.623
126.974
44.500
22.500
25.000
363.322
19.380
161.900
200.166
58.360
2.000
40.000
291.315
123.127
37.000
20.000
22.500
349.981
15.660
125.685
193.160
59.821
2.000
42.000
295.620
121.250
37.000
17.500
20.000
341.568
19.660
120.233
193.160
59.685
0
42.000
307.161
124.868
29.500
0
15.000
334.432
22.300
134.450
193.160
57.871
2.000
0
-11.541
-3.618
7.500
17.500
5.000
7.136
-2.640
-14.216
0
1.813
TOTAL FUNCIONAMENTO
1.875.805
1.686.200
1.658.627
1.652.404
6.223
-0,4%
ORQ SINFÓNICA
REMIX
CORO CM
ORQ BARROCA
45.800
0
0
0
33.800
0
0
0
40.000
0
0
0
37.000
0
0
0
3.000
0
0
0
-8%
FUNCIONAMENTO + AGRUP. RESID.
1.921.605
1.720.000
1.698.627
1.689.404
9.223
-0,5%
0%
4%
3%
-20%
-25%
-2%
13%
12%
0%
-3%
ÓRGÃOS SOCIAIS
Nesta rubrica foram inscritas todos os gastos relacionados com a actividade dos Órgão Sociais, como sejam as
despesas com 2 reuniões do Conselho de Fundadores, honorários do Revisor Oficial de Contas do Conselho Fiscal,
bem como outras despesas de representação, viagens, alojamento e comunicações.
ORGÃOS SOCIAIS
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
15.000
15.000
15.000
15.000
0
0%
2 reuniões por ano Conselho Fundadores
Desp. Repres., Viagens e Aloj. Cons. Administração
Desp. Repres., Viagens e Aloj. Cons. Fiscal
Desp. Repres., Viagens e Aloj. Admn. Delegado
1.000
2.500
1.000
7.500
1.000
5.000
500
0
3.000
7.000
500
0
3.000
7.000
500
0
0
0
0
0
0%
0%
0%
Ofertas por indicação Administração
Correio
2.500
2.500
1.000
500
0
2.000
0
2.000
0
0
Imprevistos
2.500
0
1.000
1.000
0
34.500
23.000
28.500
28.500
0
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Remuneração Conselho Fiscal - Vogal ROC
TOTAL
0%
0%
3
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
ESTRUTURA
Incluem-se na rúbrica “Estrutura” todas as despesas que não dizem respeito a uma Direcção específica, dado terem um
carácter geral. Estão incluídas nesta rúbrica, por exemplo: seguros, reprografia; viatura de mercadorias, correio geral,
etc.
Em 2016, os gastos de estrutura ascendem a 145.078 euros, o que confere um aumento de 2,3%, face ao ano
transacto.
ESTRUTURA
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Est - Diversos - imprevistos
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
10.000
2.812
8.495
4.000
4.495
-53%
SJ -Avença
SJ - Gestão das Marcas CdM + Agr. Residentes
SJ - Subscrição do Diário da República
SJ - Livros e Doc. Técnica
18.000
1.000
200
200
18.000
1.000
200
200
18.000
1.000
200
200
18.000
1.000
200
200
0
0
0
0
0%
0%
0%
0%
Telemóveis, telefones fixos e internet
35.640
35.000
33.000
38.379
-5.379
16%
Est - Geral CdM - Papel (fotocópia+Impressora) + Outros Gerais
Est - Fornecimento de água engarrafada CdM
Viatura - Car-Sharing
Viatura DAF - VW - 83-47-ZN
Seguro Viatura DAF - VW - 83-47-ZN
10.200
3.750
1.800
1.684
370
8.000
3.750
0
1.684
1.314
12.000
3.750
0
1.684
1.178
15.000
4.944
0
1.684
1.305,70
-3.000
-1.194
0
0
-128
25%
32%
4.500
2.000
34.435
16.644
0
4.500
2.000
34.435
16.644
597,50
4.500,00
2.000
31.684,31
16.862,71
-598
0
0
2.751
-219
0%
0%
-8%
1%
80
848
1.000
50
1.750
80
848
1.000
50
1.750
80
848
1.000
50
1.750
72,73
848,25
1.000
50
1.750
7
0
0
0
0
-9%
0%
0%
0%
0%
1.000
1.000
1.000
0
143.634
134.267
141.814
145.078
-3.264
Seguro Carrinha Orquestra (ONP)
Seg - Apólice 3546298 - RespCivil Explor - Cap 5M€., franquia 10%, min 2.500€
4.500
Seg - Acidentes pessoais - Participantes Eventos Serv Educativo
2.000
Seg - Apólice 003536835 - Multiriscos CdM - Cap 75 M€
34.431
Seg - Apólice nº 10290229 - All Risks - instrum musicais - Capital 0,56 M€ franquia
16.131 200€
Seg - Multiriscos Loja e Stocks Cap 100 K eur
Seg - Apólice 10279094 Transporte Instrum Musicais
Quota anual CENTRO PORTUGUÊS DE FUNDAÇÕES
Quota anual CASA DA ARQUITECTURA
Quota anual ADICCT
Quota anual ATP - Porto Convention And Visitas Bureau
TOTAL
0%
11%
2,3%
Os diversos riscos operacionais inerentes à actividade da Fundação Casa da Música estão, na sua maioria, cobertos
por apólices de seguros contratadas a diversas companhias de seguros através do corretor exclusivo MDS – Corretor
de Seguros, S.A.
A carteira de seguros cobre um amplo conjunto de riscos, sendo o nível geral de “security” elevado. O quadro seguinte
apresenta as apólices contratadas para cobrir os riscos identificados:
4
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
RISCOS
APÓLICE
Edifício
Multirriscos
Equipamentos
Próprios
Multirriscos
Automóvel
Instrumentos musicais
Equipamentos
Alugados
Responsabilidade Civil
de Exploração
Multirriscos
Transportes
Actividade
Responsabilidade Civil
de Exploração
Transportes
Multirriscos
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA COBERTURA
Danos no Edifício Casa da Música e nos seus conteúdos, com excepção
dos resultantes de actos de terrorismo.
Danos patrimoniais nos equipamentos ou outros conteúdos que estejam
localizados no Edifício Casa da Música, com excepção dos resultantes de
actos de terrorismo.
Responsabilidade Civil e Danos Próprios (nas viaturas que são
propriedade da FCdM)
Danos nos instrumentos musicais que não resultem da sua utilização
normal. São equiparado a instrumentos musicais próprios pela FCdM,
para este efeito, os instrumentos musicais utilizados pelos músicos
residentes da ORQUESTRA SINFÓNICA.
Danos nos equipamentos alugados cuja responsabilidade seja atribuída à
FCdM.
Danos patrimoniais nos equipamentos que estejam localizados no Edifício
Casa da Música, com excepção dos resultantes de actos de terrorismo.
Danos patrimoniais nos equipamentos ou outros bens alugados pela
FCdM, durante o período do aluguer.
Danos pessoais ou patrimoniais que resultem da actividade da FCdM e
cuja responsabilidade lhe seja atribuída.
Danos patrimoniais nos equipamentos ou outros bens que sejam
transportados de, ou para, o Edifício Casa da Música, durante o transporte
e estadia
Danos patrimoniais nos bens confiados à FCdM por terceiros, desde que
seja feito registo dos mesmos.
Os gastos associados são os seguintes:
Multirriscos
Multirisco stocks Loja
Respons. Civil de exploração
Instrumentos musicais
Transporte de instrumentos musicais
Automóvel
Total
31.684 euros
73 euros
4.500 euros
16.863 euros
848 euros
2.895 euros
56.863 euros
Os gastos de:
- Seguros de acidentes de Trabalho, que pretende dar resposta às obrigações decorrentes do Lei n.º
100/97, de 13 de Setembro;
- Seguros de Acidentes Pessoais
- Seguros de Saúde
encontram-se incluídos nos gastos de Pessoal.
Os gastos dos seguros automóveis foram incluídos nas áreas que as viaturas, maioritariamente, servem.
5
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
DIRECÇÃO ARTÍSTICA E DE EDUCAÇÃO
DAE - ASSESSORIA DE IMPRENSA
A Área de Assessoria de Imprensa, que integra a Direcção Artística e de Educação, terá ao seu dispor 19.500 euros, um
aumento de 22% face ao estabelecido no Orçamento 2015.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
12.000
12.000
12.000
12.000
0
0%
Imprensa - Materiais de Comunicação
2.500
1.500
1.500
1.500
0
0%
Imprensa - Despesas de Representação
5.000
5.000
2.500
6.000
-3.500
140%
19.500
18.500
16.000
19.500
-3.500
22%
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Imprensa - Clipping
TOTAL
DAE - PROGRAMAÇÃO
Os gastos de funcionamento da DAE - PROGRAMAÇÃO dizem respeito aos gastos administrativos relacionados com a
Programação de Eventos, que não são directamente imputáveis a um evento específico. Os gastos de funcionamento
da Programação são os seguintes:
PROGRAMAÇÃO
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
18.000
17.500
17.500
17.500
0
0%
Correios (DHLs + etc.)
3.000
2.000
2.000
2.000
0
0%
Revistas + DVDs - Assinaturas Mensais
2.500
1.500
1.500
1.500
0
0%
Material de Escritório
2.400
2.000
2.000
2.000
0
0%
Quota Réseau Varèse
1.000
1.000
1.000
0
1.000
Quota Europe Jazz Network
1.000
1.000
1.000
1.000
0
0%
500
500
500
500
0
0%
5.000
5.000
5.000
5.000
0
0%
0
500
500
500
0
Ofertas por indicação Direcção Artística
1.000
1.000
1.000
1.000
0
Imprevistos
2.500
0
0
0
0
36.900
32.000
32.000
31.000
1.000
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Despesas Representação, Viagens e Alojamento
Quota REMA
Quota European Concert Organization
Quota TENSO
TOTAL
0%
-3%
DAE – ORQUESTRA SINFÓNICA
Os gastos de funcionamento da DAE – ORQUESTRA SINFÓNICA dizem respeito aos gastos administrativos gerais,
não relacionados directamente com os eventos. Prevê-se que os gastos ascendam a 37.000 euros, valor que diminui
6
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
8% face ao orçamento de 2015, devido aos processos de contratação de músicos da Orquestra Sinfónica do Porto Casa
da Música.
Os gastos inscritos são os seguintes:
ORQ SINFÓNICA
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Transportes regulares eventuais
Manutenção Instrumentos dos músicos da Orquestra
O13
O14
O15
O16
O16-O15
4.000
0
0
0
0
38.000
30.000
30.000
30.000
0
3.000
0
3.000
Aniversário da Orquestra
Anúncios para Audições para a ORQ SINFÓNICA
Custos com Audições (pianistas, etc.) para ORQ SINFÓNICA
TOTAL
%
0%
2.000
1.800
2.000
1.800
4.000
3.000
4.000
3.000
0
0
0%
0%
45.800
33.800
40.000
37.000
3.000
-8%
MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS DOS MÚSICOS DA ORQUESTRA SINFÓNICA
O orçamento consta uma verba para manutenção de Instrumentos dos Músicos ao serviço da ORQUESTRA
SINFÓNICA, de acordos com o Regulamento Interno da Orquestra da Fundação, 30.000 euros, valor que tem em conta
o histórico dos gastos:
INSTRUMENTOS
N.º
Distribuição
do Plafond
Violinos
30
583,56
Violas
12
583,56
Violoncelos
10
742,73
Madeiras
16
530,00
Metais
13
371,36
Percussão
Suplemento para 2.ºs instrumentos do naipe madeiras
(flautas, oboés, fagotes e clarinete)
4
12
265,25
265,25
A manutenção dos instrumentos da Fundação Casa da Música é acautelada pela inscrição do valor de15.000 euros no
orçamento de funcionamento da Produção, valor apurado de acordo com as necessidades de manutenção identificadas
pela produção.
GASTOS DE RECRUTAMENTO
Na componente “Outros Gastos” consta uma verba para a eventual contratação de Músicos da ORQUESTRA
SINFÓNICA, nomeadamente inserções de anúncio de Audições nos Órgãos de Comunicação Social, no valor de 4.000
euros, e outros gastos no valor de 3.000 euros.
7
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
DAE – RESTANTES AGRUPAMENTOS RESIDENTES (REMIX
ENSEMBLE, CORO CASA DA MÚSICA, ORQUESTRA
BARROCA CASA DA MÚSICA)
Os gastos de funcionamento do REMIX ENSEMBLE, CORO CASA DA MÚSICA E ORQUESTRA BARROCA CASA DA
MÚSICA, no presente Orçamento, são nulos, sendo considerados como custo variável.
DAE – SERVIÇO EDUCATIVO
Os gastos de funcionamento da DAE – SERVIÇO EDUCATIVO dizem respeito aos gastos administrativos relacionados
com a Programação de Eventos e que não são imputáveis directamente aos Gastos dos Eventos. Nos gastos de
funcionamento registam-se os seguintes:
SERVIÇO EDUCATIVO
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
Viagens incluindo Reseo (2 Conf. anuais e 2 C.A.)
Correio
7.000
1.000
5.000
1.000
5.000
1.000
5.000
1.000
0
0
0%
0%
Material de Escritório
1.000
1.000
1.000
1.000
0
0%
Imprevistos
Quota Anual Reseo (SE)
1.200
1.250
0
1.250
0
1.250
0
1.250
0
0
0%
11.450
8.250
8.250
8.250
0
0%
DESCRIÇÃO DO CUSTO
TOTAL
Regista-se que os gastos da rubrica: Redação de textos, traduções, serviços fotográficos e vídeo, passaram, desde
2014, a ser considerados como gastos variáveis.
8
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
DAE – PRODUÇÃO
Os gastos de funcionamento da DAE – PRODUÇÃO dizem respeito aos gastos administrativos e de manutenção de
equipamentos cénicos e outros, que não são imputáveis directamente aos Gastos dos Eventos. Estes custos estão
estimados em 57.250 euros para o ano 2016, uma redução de - 8%.
PRODUÇÃO
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Serviços de técnicos de manutenção
MANUTENÇÃO TÉCNICA
O13
O14
O15
O16
O16-O15
5.000
2.000
2.000
0
20.000
2.000
Desl. Internas, Refeições fora de horas (técnicos)
Deslocações Exteriores: Viagem e Alojamento
Formação Diversa
1.000
1.250
0
500
0
1.000
500
0
1.000
0
0
0
500
0
1.000
Manutenção Instrumentos e acessórios (inclui Gamelão)
Consumíveis
CONSUMÍVEIS, FERRAMENTAS E PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO
25.000
25.000
22.500
17.500
20.000
17.500
15.000
0
22.000
5.000
17.500
Man equipamento audio/video/luz
Man equip Palco p/ acesso altura (genies,etc)
10.000
1.500
10.000
1.500
10.000
1.500
0
0
10.000
1.500
Peças de substituição para diverso equipamento
Manutenção de cabos de alimentação
Manutenção de cabos de sinal
5.000
3.000
3.000
2.500
3.000
3.000
2.000
2.000
2.000
0
0
0
2.000
2.000
2.000
Ferramentas
Suport. graváveis Audio e Video (DVD, CDR, etc)
Transporte de Equipamentos para reparações
1.500
1.500
1.500
1.000
1.000
1.000
1.000
1.000
500
0
0
0
1.000
1.000
500
500
750
1.000
86.500
500
750
0
67.750
250
750
0
62.000
250
0
0
57.250
0
750
0
4.750
Assinaturas e aquisição de publicações
Despesas com Lavandarias
Diversos (Imprevistos)
TOTAL
%
-25%
0%
-8%
DAE – MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
Em 2016, os custos de funcionamento da Área de Marketing, Comunicação e Públicos ascenderão a 31.300 euros, um
aumento de 29% face ao Orçamento 2015.
MARKETING, COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Traduções
Questionários Estudos de Público
Despesas Representação, Viagens e Alojamento
Correio
Material de Escritório
Revistas e Livros diversos
Aquisição de papel para bilhetes - DCMD
Anúncio e Publicação do Relatório de Contas
Imprevistos
TOTAL
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
10.000
7.500
7.500
7.500
0
0%
0
2.000
1.000
1.800
500
3.500
8.000
1.200
4.000
1.500
1.000
1.800
500
3.500
6.000
0
2.500
1.500
1.000
1.800
500
3.500
6.000
0
2.500
1.500
1.000
1.800
500
3.500
9.000
4.000
0
0
0
0
0
0
-3.000
-4.000
0%
0%
0%
0%
0%
0%
50%
28.000
25.800
24.300
31.300
-7.000
29%
9
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
DIRECÇÃO ADMINISTRATIVA,
FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO
DAF - RELAÇÕES INSTITUCIONAIS,DESENVOLVIMENTO E
FUNDRAISING
Para a área de Relações Institucionais, Desenvolvimento e Fundrasing fica consignado um Orçamento de 42.750 euros,
dedicados, essencialmente, a melhorar o relacionamento com Entidades Fundadoras e Mecenas, angariação de novos
parceiros e relacionamento com a Sociedade Civil.
Este orçamento é significativamente maior do que aquele que foi considerado em 2015, aumentando 39%.
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, DESENVOLVIMENTO E FUNDRAISING
DESCRIÇÃO DO CUSTO
RP - Cons Fundadores - 2 Jantares
RP - Acções Associadas à Programação Artística
RP - Acções Envolvimento Sociedade Civil
Fundraising - Dossiers e outras acções
Fundraising - Cartão Amigo - iniciativa específica
Fundraising - Acompanhamento de Mecenas
Fundraising - Acções de Angariação
Fundraising - Acções de Privados
Fundraising - Crowdfunding
Fundraising - Despesas de Representação
TOTAL
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
7.500
7.500
7.500
6.500
6.500
6.500
6.500
8.000
2.500
6.500
20.000
2.500
0
-12.000
0
0%
150%
0%
0%
39%
5.000
10.000
3.000
3.750
3.750
3.750
3.750
3.750
2.750
2.750
2.750
2.750
2.750
2.750
2.750
2.750
2.750
2.750
0
0
0
0
0
0
0
40.500
38.250
30.750
42.750
-12.000
DAF - GESTÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E CONTROLO
DE GESTÃO
A Área de Gestão Administrativa e Financeira da Casa da Música ajusta o orçamento de Funcionamento para 123.891
euros, uma diminuição de 1,7%.
10
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
GESTÃO FINANCEIRA
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Contabilidade
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
114.000
115.000
115.000
115.000
0
0%
0
0
1.267
2.250
1.393
50
0
6.000
0
0
1.267
2.250
1.518
50
0
0
0
0
2.500
2.250
1.591,14
50
2.500
6.000
0
0
-1.233
0
-73
0
-2.500
119.960
126.085
123.891
2.194
-1,74%
%
Assessoria identificação oportunidades Candidaturas
Auditoria Externa cf DL Fundações
15.000
Manutenção Fotocopiadoras (4)
15.000
Despesas Representação, Viagens e Alojamento (inclui gasolina e portagens)
1.267
Correio
2.902
Manutenção Viatura Dir. Fin. (2012 - inclui seguro 97-12-UC)
1.250
Livros e Doc. Técnica
50
Imprevistos
619
TOTAL
150.088
97%
0%
5%
0%
O Controlo de Gestão tem este ano, mais uma vez, o orçamento nulo.
CONTROLO DE GESTÃO
DESCRIÇÃO DO CUSTO
O13
O14
O15
O16
O16-O15
Despesas de Representação
600
0
0
0
0
Material de escritório
120
0
0
0
0
Documentação técnica
200
0
0
0
0
TOTAL
920
0
0
0
0
DAF - RECURSOS HUMANOS
Nesta rubrica foram inscritas todos os gastos de funcionamento relacionados com a actividade da Área de Recursos
Humanos. Os gastos aumentam 1,3% face a 2015.
RECURSOS HUMANOS
DESCRIÇÃO DO CUSTO
O14
O15
O16
O16-O15
%
Medicina do Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho (cf imposição legal)
12.743
13.056
10.000
10.000
0
0,0%
Contabilidade - Processamento salários RH
RH - Despesas de Representação
RH - Correio e Transportes
Reposição de cartões de acesso (identificação) - em 2011 MHS
Imprevistos
Auditoria eventual avaliação Desempenho
Encontro de Natal
Cartões lugares Estacionamento p/ funcionários (IVA incluído)
4.320
300
220
500
600
5.000
0
45.077
1.836
300
234
0
0
0
0
38.287
1.836
300
234
0
0
0
10.000
28.075
2.500
300
234
0
0
0
10.000
28.075
-664
0
0
0
0
0
0
0
36,2%
0,0%
0,0%
68.760
53.713
50.445
51.109
-664
1,32%
TOTAL
O13
0,0%
0,0%
DAF - ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS
COMERCIAIS
Os gastos totais do funcionamento do ÁREA COMERCIAL E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS ascenderão a 10.500
euros, o que confere um aumento de 17% face a 2015:
11
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
1.000
1.000
1.000
1.000
0
0%
Correio
1.000
Material de Escritório
500
Fardas Verão acolhimento (tshirts)
12.000
Formação em Protocolo e Organização de eventos / Equipe Fte Casa
0
Decoração de Foyers
0
Toalhas e material diverso para acolher eventos externos e visitas guiadas 2.000
Imprevistos
1.200
1.000
500
8.000
0
0
1.500
0
1.000
500
5.000
0
0
1.500
0
1.000
500
5.000
0
0
1.500
1.500
0
0
0
0
0
0
-1.500
0%
0%
0%
12.000
9.000
10.500
-1.500
17%
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Despesas Representação, Viagens e Alojamento
TOTAL
17.700
0%
DAF - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os gastos dos área de Sistemas de informação aumentam 2,6% face ao Orçamento de 2015, fixando-se nos 120.516 euros.
Este aumento deve-se exclusivamente s contratos de manutenção novas aplicações informáticas entretanto desenvolvidas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DESCRIÇÃO DO CUSTO
Manutenção Preventiva (manutenção software gestão manutenção)
Software Manutenção (v. Primavera)
Licenciamento software Artifax
Licenciamento e manutenção do software SRO e e-SRO- bilhética
Licenciamento e manutenção do software A-SRO - agentes
SRO - Scanners
Print at Home
Licenciamento software Navision - Gestão financeira
Licenciamento software Navision - RH
Licenciamento software Navision - LS Retail
Licenciamento software Navision - Value Pack
Contratos de Suporte TI - Mainroad
Licenciamento MICROSOFT
Contrato Assistência Hardware Networking
Apoio Navision - Arquiconsult
Contrato de suporte - voip - polispeak
Contrato de suporte - Gestão documental
Contratos site CdM: Certificação, domínio, visa
Despesas de Representação
Material de escritório
Formação para SI
Document. Técnica
F. Utensílios + Cabos/patch/etc + Outros
Aluguer de plataforma de contratação electrónica Bizgov
Sistema de controlo de entradas e registo de assiduidade
Anti-Virus
Software Backup Ashay
Software Anti-Spam Anubis
Disaster Recover
People Count
Create
HP manutenção anual
Software Maestro
Software Maestrina
TOTAL
O13
O14
O15
O16
O16-O15
1.693
1.260
5.480
9.207
2.823
3.000
400
7.626
560
1.340
231
30.000
24.806
4.950
4.500
350
5.335
1.000
900
360
0
300
1.200
3.000
1.250
820
1.602
1.260
5.480
9.207
2.823
3.000
400
7.626
560
1.340
231
30.000
20.448
4.950
4.500
350
5.335
1.000
900
360
1.000
300
1.200
1.500
1.250
820
500
1.500
1.000
1.000
0
0
0
0
5.480
9.207
2.823
3.000
400
7.715
1.960
1.340
231
30.000
20.448
3.500
4.500
350
5.335
1.000
900
360
1.000
300
1.200
1.500
1.250
820
500
1.500
5.000
500
2.385
1.000
1.000
1.000
1.500
1.200
5.480
9.207
2.823
3.000
400
7.715
1.960
1.340
231
30.000
20.000
4.620
4.500
350
5.335
1.000
0
0
0
0
0
1.500
1.250
820
500
1.500
5.000
500
2.385
4.400
1.000
1.000
-1.500
-1.200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
448
-1.120
0
0
0
0
900
360
1.000
300
1.200
0
0
0
0
0
0
0
0
-3.400
0
0
%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
340%
0%
0%
114.390
109.442
117.504
120.516
-3.012
2,6%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
-2%
32%
0%
0%
0%
0%
12
ORÇAMENTO 2016
GASTOS DE FUNCIONAMENTO
DAF - GESTÃO DO EDIFÍCIO
Os gastos de funcionamento do Edifício dizem respeito às actividades de manutenção, segurança e energia da Casa da
Música. Nestes gastos estão incluídos os seguintes:
MANUTENÇÃO E GESTÃO DO EDIFÍCIO
DESCRIÇÃO DO CUSTO
O13
O14
O15
O16
O16-O15
%
220.000
30.000
210.000
25.000
213.000
25.000
213.000
20.000
7.500
48.380
3.819
7.095
1.500
1.000
59.021
7.000
2.900
0
5.000
3.335
2.772
4.500
4.000
12.000
7.000
12.000
200.166
4.127
114.847
8.000
10.000
2.000
270.000
18.000
55.000
2.000
5.000
48.380
3.450
7.095
1.000
0
59.021
7.000
2.700
3.000
0
3.335
3.500
4.500
4.000
12.000
7.000
12.000
193.160
4.127
111.000
8.000
8.000
1.000
240.000
18.000
40.000
2.000
5.000
48.380
3.450
6.386
1.000
0
47.217
7.000
2.800
5.000
0
3.335
3.500
4.500
3.000
12.000
7.000
12.000
193.160
4.250
111.000
6.000
8.000
1.000
220.000
16.000
42.000
1.000
2.500
48.380
2.500
5.200
1.500
0
47.217
7.000
2.800
0
0
3.335
3.500
4.500
2.500
13.000
5.000
15.000
193.160
4.450
115.418
5.000
10.000
800
200.000
14.000
42.000
1.000
0
5.000
2.500
0
950
1.186
-500
0
0
0
0
5.000
0
0
0
0
500
-1.000
2.000
-3.000
0
-200
-4.418
1.000
-2.000
200
20.000
2.000
0
0
0,0%
-20,0%
-50,0%
0,0%
-27,5%
-18,6%
50,0%
1.122.962
1.043.268
1.011.978
982.760
29.218
-2,89%
Manutenção Preventiva
Manutenção Correctiva
Manutenção Correctiva (Subst. Bienal Lampadas)
Manutenção Preventiva - Elevadores
Manutenção Preventiva - Grupo Gerador
Manutenção Preventiva - Central SI
Manutenção Preventiva - Extintores
Manutenção Preventiva - Manut Softw GTC
Manutenção Preventiva - Mecânica de Cena
Manutenção Correctiva - Mecânica de Cena
Manutenção Preventiva (desratização CdM/restauração - DL 78/2006)
Manutenção Preventiva Análise da qualidade do ar (DL 79/06)
Limpeza de condutas de ar condicionado
Manutenção Preventiva (manutenção de software de AVAC)
Manutenção Preventiva / Correctiva (manutenção de UPS's)
Manutenção Preventiva Plano Seg e Emergência
Contratualização de serviços externos de Manutenção das Varas Móveis
Peças de Substituição
Peças de Reserva Portas Metálicas
Consumíveis
Segurança Permanente (o Reforço é custo de eventos)
Higienização WCs
Limpeza Normal
Limpeza Consumíveis
Substituição das Baterias (ups center)
Reposição de cartões de acesso (identificação)
Electricidade
Água
Gás
Plano de Segurança e Emergência e Auditoria de Segurança
TOTAL
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
-16,7%
8,3%
-28,6%
25,0%
0,0%
4,7%
4,0%
-16,7%
25,0%
-20,0%
-9,1%
-12,5%
0,0%
0,0%
Os gastos de Gestão do Edifício ascenderão assim, em 2015, a 982.760 euros, uma redução de 2,9 % face ao
orçamento de 2015.
13
FUNÇÃO FINANCEIRA
1
ORÇAMENTO 2016
FUNÇÃO FINANCEIRA
RENDIMENTOS FINANCEIROS
São considerados rendimentos financeiros, a remuneração dos dois Fundos Patrimoniais constituídos pela Fundação:

Fundo de Capital Fundacional, constituído pelas contribuições dos Fundadores, estando reservado para obras
estruturantes e de conservação do edifício, ou outras com específica autorização do Conselho de Fundadores da
Fundação;

Fundo de Reposição do Imobilizado, que tem por objectivo responder às necessidades de reposição e
actualização dos activos da Fundação,
Até 2012, a Fundação manteve um terceiro fundo, o Fundo de Sustentabilidade Económico-Financeiro, contudo, os
montantes destes fundos foram totalmente utilizados para fazer face aos compromissos estabelecidos nos Planos de
Actividades dos exercícios de 2011 e 2012, compensando, deste modo, a redução da subvenção do Estado Português.
Estes instrumentos financeiros são importantes, não só pelos fins que justificaram a sua constituição mas também pelo
contributo para a Conta de Exploração anual que as respectivas aplicações financeiras proporcionam.
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Em Outubro de 2013, o Conselho de Administração reviu a Política de Investimentos Financeiros da Fundação Casa
da Música, documento que passou a orientar as decisões sobre as aplicações futuras da Fundação, e que será revista
sempre que se justifique.
A actual Política de Investimentos Financeiros da Fundação Casa da Música está fundeada nos seguintes princípios:
PERFIL DE RISCO
O perfil de risco da Fundação Casa da Música caracteriza-se por ser prudente e conservador, privilegiando a preservação do capital,
embora procurando a maximização da sua rentabilidade.
ACTIVOS PERMITIDOS
Classe de Activos
Activos permitidos
 Depósitos Bancários, à ordem e a prazo
(aplicados em Instituições Bancárias que, pela sua dimensão e credibilidade, dêem garantias
adequadas);
Liquidez
 Fundos de Tesouraria
(geridos por Instituições Bancárias que, pela sua dimensão e credibilidade, dêem garantia
adequada);
 Papel Comercial
Emissão de empresas sob regimes de supervisão ou com actividade em mercados regulados;
Maturidades até 180 dias.
2
ORÇAMENTO 2016
FUNÇÃO FINANCEIRA
 Bilhetes do Tesouro do Estado Português, ou outro, com nível de “rating” superior.
 Obrigações do Tesouro, ou outros títulos de dívida pública, do Estado Português, ou outro,
com nível de “rating” superior;
 Obrigações emitidas pelo Sector Empresarial do Estado Português, desde que com risco
semelhante ao do próprio Estado Português;
Obrigações
 Obrigações “Corporate”,
emitidas por grandes empresas nacionais que operam em mercados regulados ou com a sua
actividade supervisionada pela CMVM, preferencialmente de características “sénior”, ou com
garantias reais, designadamente hipotecárias;
 Fundos de Investimento de Obrigações, constituídos exclusivamente por títulos que respeitam
as características anteriores.
ESTRUTURA TEMPORAL DA CARTEIRA:
Maturidade
Peso na Carteira
Variação Admissível
Deve, pelo menos, corresponder a
<= 1 ano
±5%
25%
Deve, pelo menos, corresponder a
<= 3 anos
±5%
50%
Deve, pelo menos, corresponder a
<= 5 anos
±5%
75%
> 5 anos
Limitado a 25%
±5%
LIMITES MÁXIMOS DE CONCENTRAÇÃO:
Regra
Limite Máximo de Investimento
% do valor total da carteira
Exposição máxima em Emissões de Obrigações do Tesouro, ou outros títulos de
dívida pública
Exposição máxima a uma Instituição Financeira (Liquidez e Obrigações)
Sem limite
25%
Exposição máxima em cada Emissão Obrigacionista
(exclui Dívida Soberana)
Exposição máxima em cada Emissão de Papel Comercial
5%
5% - Emissão sem garantia bancária
10% - Emissão com garantia bancária
Exposição máxima por Emitente
(inclui Obrigações e Papel Comercial, e exclui Dívida Soberana)
Papel Comercial, por aplicação
Aplicações em vários Emitentes em relação de domínio ou de grupo
Fundos de Tesouraria: limite por Fundo
10%
250.000 Euros
20%
250.000 Euros
YIELDS MÍNIMAS POR CLASSE DE MATURIDADE
Em Maio de 2014, o Conselho de Administração da Fundação Casa da Música definiu as yields mínimas subjacentes às decisões de
aplicações financeiras.
3
ORÇAMENTO 2016
FUNÇÃO FINANCEIRA
Classe de Maturidade
Yield Mínima
Variação Admissível
__
__
De 6 a 12 meses
1,5%
±0,25%
De 12 a 24 meses
2,0%
±0,25%
De 24 meses a 36 meses
2,5%
±0,25%
De 3 anos a 5 anos
3,5%
±0,25%
De 5 anos a 10 anos
4.0%
±0,25%
Mais de 10 anos
5.0%
±0,25%
Até 6 meses
PREVISÃO DE RENDIMENTOS FINANCEIROS
Assente nestes princípios da Política de Investimentos Financeiros da Fundação Casa da Música, os actos de gestão
da carteira devem ter sempre como objectivo a rentabilidade da carteira de investimentos, avaliando-se atentamente os
diversos riscos envolvidos.
Estabeleceu-se que a taxa de remuneração média dos Fundos será de 3,1%, tendo em conta as aplicações financeiras
actuais - nomeadamente depósitos a prazo, Obrigações do Tesouro e outras obrigações -, bem como outras
oportunidades que o mercado possa vir a oferecer em 2016.
Neste exercício orçamental, considerou-se a decisão do Conselho de Fundadores de que, temporariamente e enquanto
durar o incumprimento do Estado face ao nível de subsídio estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, o Capital Fundacional
não seja actualizado de acordo com a taxa de inflação, sendo a remuneração deste Fundo integralmente considerada
como rendimentos financeiros da exploração.
Assim, o contributo para a conta de exploração será de 198.146 euros:

Taxa média prevista para as aplicações
3,1 %

Réditos previstos
198.146 euros.

Taxa média prevista para as aplicações novas
1, 5 %
4
ORÇAMENTO 2016
FUNÇÃO FINANCEIRA
GASTOS FINANCEIROS
À data da elaboração deste Orçamento, a Fundação tem contratadas 2 linhas de financiamento da sua actividade:
Banco
Valor
Banco BPI
Desc bancário com colateral
1.250.000
Custo
Colateral
Eur 12m + 1,4%
Obrigações Tesouro
Comissão de prorrogação – 350 euros
Ou outras de risco Estado
Comissão de alteração – 150 euros
Banco BPI
C.C. sem colateral
1.750.000
Eur 12m + 1,60%
Sem colateral
3.000.000
Estas linhas de crédito estão destinadas a necessidades de tesouraria associadas ao Fundo de Maneio.
Estima-se que os encargos financeiros, para o ano 2016, se fixem em valor de 28.290 euros, dos quais 5.000 euros em
juros e 23.290 euros relativos a outros encargos financeiros, designadamente comissões bancárias, comissões de
consultoria, mensalidades TPA’s e comissões de transferência e/ou cambiais.
Para este encargo, tomou-se em consideração os seguintes pressupostos:
- Estimou-se que o valor médio de utilização da linha da Conta Corrente Caucionada seria no valor de 294.118
euros.
- Estimou-se também que o custo do serviço de dívida seria a taxa Euribor, 12M (0,2%) acrescida de um Spread
(1,5%)
5
INVESTIMENTO
ORÇAMENTO 2016
INVESTIMENTOS
Em 2016 está prevista a realização de um conjunto de Investimentos de reposição e actualização dos activos da
Fundação, cujo financiamento será garantido pelo Fundo de Reposição do Imobilizado.
O valor total dos investimentos ascenderá a 420.000 euros, decomposto em duas grandes parcelas:
- Investimento de Requalificação do Bar dos Artístas;
- Investimentos correntes
REQUALIFICAÇÃO DO BAR DOS ARTÍSTA
A Fundação Casa da Música identificou a necessidade de desenvolver um novo conceito para o Bar dos Artista de forma a
torná-lo mais ajustado à Casa da Música e, assim, passar a contribuir mais para os objectivos da Fundação. Pretende-se
que o Bar dos Artistas passa a ser num ponto preferencial de encontro de Pessoas, com capacidade para promover o
convívio, apoiado por um serviço de cafetaria e bar atractivos, mas acessível, com estreita ligação à Casa da Música, à
Música e aos Músicos.
A requalificação do Bar dos está orçada em 188.500 euros. Este valor decompõe-se nas seguintes grandes rúbricas:
-
Reformulação da Cozinha e zona de preparação
20.000 euros
-
Equipamento de Cozinha e frio
10.000 euros
-
Mise en place
10.000 euros
-
Quartos de Banho
5.000 euros
-
Água e Esgotos
2.500 euros
-
Remodelação do Balcão de serviço e Estante
12.500 euros
-
Mobiliário Fixo (4 balcões)
15.000 euros
-
Construção das escadas
17.500 euros
-
Revestimentos de paredes
17.500 euros
-
Sistema de Iluminação
12.500 euros
-
Palco Superbock (pavimento e cortina)
10.000 euros
-
Porta principal de Vidro
-
Mobiliário móvel
40.000 euros
Sistemas de Imagem e vídeo
12.500 euros
-
3.500 euros
O PAYBACK deste investimento será de, sensivelmente, 5 anos.
A VAL (calculada segundo valores constantes) é 39.669 euros. A TIR (calculada segundo valores constantes) é 14,3%
euros,
ORÇAMENTO 2016
INVESTIMENTOS CORRENTES
Estima-se que os restantes investimentos, de carácter mais corrente, ascendam a 231.500 euros, sendo totalmente
financiados pelo Fundo de Reposição do Imobilizado.
2016
Orçamento
PROGRAMAÇÃO (partituras )
PROGRAMAÇÃO (Instrumentos musicais)
SERVIÇO EDUCATIVO
7.500
0
2.500
Equipamentos didaticos e instrumentos musicais
PRODUÇÃO TÉCNICA
2.500
92.000
Sistema de Gestão de Recursos Multimedia, com tecnologia “DAM / MAM”
25.000
Sistemas de projecção vídeo (adiado para 2017)
Sistemas de captação de imagem vídeo
30.000
Sistema digital de mesas de mistura áudio (tecnologia modelar)
12.000
projectores de tecnologia Led
17.500
sistemas de Intercomunicação
7.500
MARKETING E COMUNICAÇÃO
5.000
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SERVIÇOS COMERCIAIS
7.500
Alteração do layout da Loja de Merchandising
5.000
Materiais para eventos comerciais e visitas guiadas
2.500
GESTÃO DO EDIFÍCIO
70.000
Reparação das cadeiras da Sala Suggia
25.000
Medidas de redução de consumos de energia
15.000
Raspagem e pintura do pavimento da sala 2
5.000
sistema de Public adress
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
25.000
43.000
Actualização da aplicação de gestãoo de Bilheteira - SRO (adiado para 2017)
Actualização da Gestão do espaços e equipamentoe - ARTIFAX (adiado para 2017)
Actualização da aplicação de gestão documental - EDOC) (adiado para 2017)
Actualização da rede wi-fi
25.000
Actualização da a infraestura de Networking de dados e voz
18.000
Actualização de servidores
RESTAURANTE
4.000
ESTRUTURA
INVESTIMENTO TOTAL
231.500
ORÇAMENTO 2016
Acresce ainda o investimento na Digitópia, mas que apenas se concretizará com a aprovação da Candidatura “Beta Sound
System”.
INVESTIMENTO A REALIZAR NO ÂMBITO DA CANDIDATURA "BETA SOUND SYSTEM"
DIGITÓPIA*
Equipamento Informático para a Digitópia*
TOTAL
30.000
30.000
AMORTIZAÇÕES E
DEPRECIAÇÕES
ORÇAMENTO 2015
AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES
Activos fixos tangíveis
As amortizações dos activos da Fundação são efectuadas pelas tipologias de activos resultantes do estudo realizado por
uma entidade independente e cuja conclusão ocorreu no final do primeiro semestre de 2008. Este estudo permitiu
classificar os bens do activo por tipologias, determinando a vida útil de cada tipologia e assim o valor adequado para as
depreciações económicas do período.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo
com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente.
Activos intangíveis
Os activos intangíveis da Fundação encontram-se registados ao custo de aquisição e ao justo valor, deduzidos de
eventuais amortizações acumuladas e perdas por imparidade.
Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são
amortizados, sendo sujeitos a testes de imparidade.
A Fundação tem registado nos activos intangíveis as partituras adquiridas para o seu arquivo do reportório musical, por
considerar que para a Fundação o valor inerente às mesmas está relacionado com o seu conteúdo e não com o seu
suporte físico. Tem também registado nesta rubrica as marcas Casa da Música, Remix Ensemble, Coro Casa da Música,
Orquestra Barroca, Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Nacional do Porto.
As vidas úteis e método de amortização dos vários bens serão revistos anualmente.
Faz-se notar que a Fundação Casa da Música tomou conhecimento dos novos termos da Norma Contabilística e de Relato
Financeiro para o sector não lucrativo, aprovados pelo Aviso 8256/2015, publicados no Diário da República, 2.º série, em
29 de Julho de 2015.
Esta Norma vem estabelecer que todos os activos intangíveis, cuja vida útil é indefinida, passem a ser amortizados num
período máximo de 10 anos.
Assim, no caso concreto da Fundação Casa da Música, em que o valor dos activos intangíveis com vida útil indefinida é
estimado em 2,1 milhões de euros, a alteração da Norma tem consequências directas no aumento do valor das
amortizações e no agravamento do resultado líquido negativo do exercício, prejudicando-o em 210.000 euros.
Valor das amortizações e depreciações
O valor total das amortizações e depreciações estimadas para o exercício de 2016 será de 935.000 euros.
ORÇAMENTO 2016
O presente Plano de Actividades e Orçamento prevê que o resultado do exercício 2016 seja negativo em 585.000 euros.
O Conselho de Fundadores autorizou que, enquanto o Estado Português mantiver o corte do subsídio anual face ao
estabelecido no Decreto-Lei 18/2006, de 26 de Janeiro, se recorresse ao Fundo do Património Fundacional para financiar a
insuficiência da Conta de Exploração, até ao valor das amortizações e provisões registadas no ano.
Em 2016, verifica-se que não existe justificação para recorrer ao Fundo do Património Fundacional neste valor, dado de
210.000 euros correspondem a amortizações dos activos intangíveis, de vida útil indefinida, que não carecem de reposição
ao longo do tempo.
Assim, o recurso ao Fundo do Património Fundacional limitar-se-á a 375.000 euros.
No final de 2016, o Fundo de Capital Fundacional terá, previsivelmente, o valor de 1.652.804 euros, uma redução do valor
do Fundo de 15% face à previsão para 2015.
O Fundo de Reposição do Imobilizado, que no final do ano 2015 se estima seja constituído pelo montante de 4.414.133
euros, será reforçado em 725.000 euros, correspondendo este ao valor total das amortizações deduzidas das amortizações
dos activos intangíveis, de vida útil indefinida, que não carecem de reposição ao longo do tempo, cujo valor se estima em
210.000 euros.
Note-se ainda que o Fundo de Reposição do Imobilizado financiará os investimentos a realizar pela Fundação Casa da
Música em 2016, pelo que, por este motivo, será utilizado em 420.000 euros.
Assim, prevê-se que, no final de 2016, o Fundo de Reposição do Imobilizado ascenda a 4.719.133 euros.
O Fundo de Sustentabilidade Económico-financeira foi totalmente utilizado até 2012, atendendo à necessidade de
minimizar os impactos da redução do financiamento do Estado Português, que se ficou muito aquém do compromisso
ORÇAMENTO 2016
fundacional, no valor de 10.000.000 euros. ssim, em 2015, o Fundo de Sustentabilidade Económico-Financeira manterse-á, tal como em 2013 e 2014 reduzido a 0 euros.
ORÇAMENTO 2016
FUNDOS
2011
TOTAL
Variação em valor sobre ano anterior
Variação percentual sobre ano anterior
2012
2013
2014
P2015
O2016
8.323.585 7.656.588 6.303.969 6.158.484 6.366.937 6.371.937
222.738 -666.997 -1.352.619 -145.485
208.452
5.000
3%
-8%
-17,7%
-2,3%
3,4%
0,1%
Fundo de Património Fundacional
2011
2012
2013
2014
P2015
O2016
Valor Inicial
4.950.052 5.025.052 4.328.366 2.876.871 2.144.351 1.952.804
Entradas
75.000
50.000
125.000
50.000
75.000
75.000
Utilizações
0 -204.931
0
0
0
0
Valorização Inflação
0
0
0
0
0
0
Acerto entre fundos associados ao imobilizado
96.510
Financiamento do RL Negativo
-541.755 -1.673.005 -782.520 -266.548 -375.000
Valor Final
5.025.052 4.328.366 2.876.871 2.144.351 1.952.804 1.652.804
Variação em valor sobre ano anterior
75.000 -696.686 -1.451.495 -732.520 -191.548 -300.000
Variação percentual sobre ano anterior
2%
-14%
-34%
-25%
-9%
-15%
Fundo Reposição Imobilizado
2011
Valor Inicial
Entradas "iguais" ao valor das depreciações
Impacto ajuste na vida útil dos activos
Outros impactos associados ao imobilizado
Utilizações para aquisições de Imobilizado
Valor Final
Variação em valor sobre ano anterior
Variação percentual sobre ano anterior
2012
2013
2014
P2015
O2016
2.145.795 2.687.033 3.328.222 3.427.098 4.014.133 4.414.133
867.481
909.791
767.105
752.362
720.000
725.000
-370.508
-96.510
-326.243 -268.602 -201.211 -165.327 -320.000 -420.000
2.687.033 3.328.222 3.427.098 4.014.133 4.414.133 4.719.133
541.238
641.189
98.876
587.035
400.000
305.000
25%
24%
3%
17%
10%
7%
Fundo Sust. Económico-Financ.
2011
2012
2013
2014
P2015
O2016
Valor Inicial
Entradas
Utilizações
Valor Final
Variação em valor sobre ano anterior
Variação percentual sobre ano anterior
1.005.000
0
-393.500
611.500
-393.500
-39%
611.500
0
-611.500
0
-611.500
-100%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RAAP
FUNDOS
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
P2015
O2016
478.377
2.686.399
982.281
4.358.296
1.125.841
6.184.845
864.488
7.165.280
1.009.674
8.100.847
-128.256
8.323.585
-215.043
7.656.588
-1.217.754
6.303.969
-31.398
6.158.484
453.452
6.366.937
350.000
6.371.937
RAAP
FUNDOS
9.000.000
FC
FRI
FSEF8.000.000
2.275.000
166.399
245.000
3.263.774
589.522
505.000
982.281
4.237.896
1.171.949
1.125.841
775.000
4.682.753
1.672.527
810.000
4.950.052
FC
2.145.795
1.005.000
1.009.674
5.025.052
FRI
2.687.033
611.500
4.328.366
FSEF
3.328.222
0
2.876.871
RAAP
3.427.098
0
2.144.351
4.014.133
0
1.952.804
4.414.133
0
1.500.000
1.652.804
4.719.133
0
1.000.000
864.488
7.000.000
478.377
453.452
6.000.000
350.000
5.000.000
-128.256
4.000.000
-31.398
500.000
0
-215.043
3.000.000
-500.000
2.000.000
-1.000.000
-1.217.754
1.000.000
0
-1.500.000
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
P2015
O2016
BALANÇO E
DEM.RESULTADOS
PREVISIONAIS
A 31.12.16
ORÇAMENTO 2016
BALANÇO
PERÍODO
RUBRICAS
PERÍODO
PERÍODO
PERÍODO
VAR.
NOTAS
Parciais
R-2013
Parciais
R-2014
Parciais
P2015
Parciais
O-2016
Parciais
2016-2015
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Outros activos financeiros
Fundo Património Financeiro
Fundo Reposição de Imobilizado
Fundo Sustentabilidade Económico-Financeira
Outros investimentos financeiros
108.196.132
2.022.258
2.876.865
3.427.098
0
0
6.303.963
107.547.084
2.077.702
2.144.351
2.917.316
0
302
5.061.969
107.147.084
2.097.702
1.952.804
4.414.133
0
0
6.366.937
106.842.084
2.117.702
1.442.804
4.929.133
0
0
6.371.937
-305.000
20.000
-510.000
515.000
0
0
5.000
Activo corrente
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outras contas a receber
Subsídios do Estado e outros entes públicos
Outros acréscimos de rendimentos
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros activos financeiros
Activos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários
141.472
706.479
26.291
57.251
270.720
76.493
153.839
40.388
Total do activo
128.657
1.391.618
25.418
28.638
637.384
10.623
620.655
6.106
150.000
750.000
0
28.638
637.384
10.623
620.655
6.106
150.000
750.000
0
28.638
637.384
10.623
620.655
6.106
0
0
0
0
0
0
0
0
112.801
0
0
1.183.838
148.030
0
0
1.093.955
148.030
0
0
398.430
148.030
0
0
168.430
0
0
0
-230.000
119.021.206
118.140.455
117.724.204
117.214.204
-510.000
PATRIMÓNIO E PASSIVO
Património
Património realizado
Direito de superfície
Património Financeiro
Valorização Património Financeiro
Reservas
Resultados transitados
Outras variações do Património
117.791.740
111.892.385
5.675.000
224.355
117.841.740
111.892.385
5.725.000
224.355
0
-608.665
933.276
Resultado líquido do período
Total do Património
117.916.740
111.892.385
5.800.000
224.355
0
-2.281.685
933.276
117.991.740
111.892.385
5.875.000
224.355
0
-3.064.204
933.276
75.000
0
75.000
0
0
-3.330.752
933.276
0
-266.548
0
-1.673.005
-782.519
-266.548
-585.000
-318.453
116.443.346
115.710.812
115.519.264
115.009.264
-510.000
PASSIVO
Passivo não corrente
Provisões
Provisão para Sustentabilidade Económico-Financeira
Outras Provisões
Financiamentos obtidos
0
21.828
21.828
0
0
21.828
21.828
0
0
21.828
21.828
0
0
21.828
21.828
0
0
0
0
0
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Remunerações a liquidar
Outros acréscimos de gastos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Bilhetes de eventos
Outros rendimentos a reconhecer
Total do Passivo
Total do Património e Passivo
338.616
0
268.554
0
1.714.495
912.804
427.133
374.558
313.888
22.825
271.916
0
1.502.394
859.898
483.596
158.899
234.367
159.181
75.187
859.898
483.596
50.000
296.792
217.520
79.272
2.577.861
119.021.206
150.000
22.825
320.000
0
1.393.495
859.898
483.596
50.000
296.792
217.520
79.272
2.429.643
118.140.455
150.000
22.825
320.000
0
1.393.495
0
0
0
296.792
217.520
79.272
2.204.940
117.724.204
0
0
0
0
0
0
0
0
2.204.940
117.214.204
0
-510.000
ORÇAMENTO 2016
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO
PERÍODO
PERÍODO
PERÍODO
VAR.
RENDIMENTOS E GASTOS
Parciais
Vendas e serviços prestados
Eventos
Bilhetes de Eventos
R-2013
Parciais
R-2014
2.771.826
705.809
Digressões
Co-Produções
Parcerias com Promotores Externos
Actividades Comerciais
Restaurante Casa da Música
Loja de merchandise
Cedências Temporárias de Espaços
Visitas Guiadas
Concessões
Patrocínios
Outros serviços prestados
Subsídios à exploração e Mecenato
Subsídios do Estado e outros entes públicos
Mecenato
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
Mercadorias - Loja de merchandise
Matérias-Primas - Restaurante Casa da Música
Fornecimentos e serviços externos
Eventos
Trabalhos especializados e honorários
Publicidade e propaganda
Deslocações e estadas
Alugueres de equipamentos
Outros gastos
Encomendas de Obras Musicais
Funcionamento
Trabalhos especializados e honorários
Vigilância e segurança
Conservação e reparação
Energia e fluidos
Comunicações
Seguros
Limpeza, higiene e conforto
Outros gastos
192.100
25.301
78.250
167.113
0
90.553
565.633
80.165
221.270
106.921
281.543
350.780
164.055
7.222.964
1.833.104
285.324
0
0
1.770.367
561.763
79.368
303.576
124.584
288.518
365.000
84.818
9.056.068
7.532.715
1.683.191
227.894
39.434
186.852
3.704.953
97.817
2.156.934
345.314
240.330
51.090
226.654
50.200
1.158.327
208.299
64.664
311.243
50.828
126.144
143.588
368.921
2.432.014
0
6.002
6.801.047
0
6.002
0
0
0
0
0
5.395
95.818
-1.532.255
Parciais
O-2016
3.074.893
846.137
930.262
2.623.957
499.768
260.016
26.264
294.948
97.817
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
Imparidade de activos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)
P-2015
2.737.890
672.596
1.001.460
37.763
190.131
Gastos com o pessoal
Imparidade de inventários (perdas/reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Provisão para Sustentabilidade Económico-Financeira
Outras Provisões
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultado antes de deprec., gastos de financiamento e impostos
Parciais
203.050
0
0
1.807.628
637.951
79.766
278.905
165.215
306.095
475.000
500
9.215.906
7.762.086
1.589.000
226.286
47.748
210.524
3.020.322
50.200
2.625.060
390.000
132.146
154.171
100.478
36.000
1.283.914
210.043
74.455
310.316
37.333
118.084
147.720
381.953
2.563.817
0
0
6.524.154
0
0
-7.079
0
0
252.471
53.083
-224.516
2016-2015
3.145.299
852.275
1.131.461
0
-7.079
Parciais
70.406
6.138
1.055.325
-82.274
0
0
-76.136
1.943.432
642.904
93.460
300.950
186.665
315.995
550.000
0
2.089.974
4.953
13.694
22.045
21.450
9.900
75.000
-500
146.542
9.351.086
7.350.000
1.589.000
8.939.000
-412.086
0
-412.086
258.272
48.000
212.158
260.158
252
1.634
1.886
3.401.855
36.000
2.335.837
420.000
146.221
170.591
100.000
40.000
3.172.650
40.000
-289.222
30.000
14.075
16.421
-478
4.000
-229.205
4.000
819.091
193.160
513.568
293.416
42.484
59.685
121.250
219.483
2.262.137
762.626
193.160
480.932
271.500
47.863
57.871
124.868
221.550
2.160.369
-56.466
0
-32.636
-21.916
5.379
-1.813
3.618
2.066
-101.768
0
0
6.447.258
0
0
0
0
6.511.973
0
0
0
0
64.715
0
0
0
0
0
0
0
240.995
0
261.452
0
0
0
0
0
240.995
0
180.144
0
0
0
0
0
0
0
-81.309
Resultado operacional
396.529
0
-1.928.784
752.362
0
-976.878
720.000
0
-458.548
935.000
0
-754.856
215.000
0
-296.309
Resultado antes de impostos
307.070
50.235
-1.671.949
237.426
41.763
-781.215
220.000
28.000
-266.548
198.146
28.290
-585.000
-21.854
290
-318.453
Resultado líquido do período
1.054
-1.673.005
1.304
-782.519
-266.548
-585.000
-318.453
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Imposto s/ Rendimento Período
Download