MARCO CRONOLÓGICO TRANSIÇÃO DA PRÉ-HISTÓRIA PARA IDADE ANTIGA INVENÇÃO DA ESCRITA 3.500ª.C ARTE MESOPOTÂMICA E EGÍPICIA Arte Mesopotâmica Muitos foram os povos que habitaram a mesopotâmia: SUMÉRIOS ACÁDIOS ASSIRIOS BABILÔNICO HEBREUS CALDEUS entre outros. Ur e seu Zigurate ( 3000 a.C. ) • • Cada cidade-estado tinha um deus local, defensor junto a outras divindades da natureza. O deus era proprietário da cidade, de seu trabalho e habitantes, e o centro administrativo era o templo. As plantas das cidades sumerianas demonstram esse papel central dos templos, em volta dos quais as casas se aglomeravam. Além disso, os empreendimentos eram todos da comunidade ( diques e valas de irrigação_ armazenamento e distribuição de grande parte das colheitas ). Para organizar todas essa vida política e pública, a escrita foi essencial. Observe a cena abaixo: Com certeza você entendeu a história apenas olhando os desenhos. Agora, veja estas figuras: As figuras devem ser observadas de baixo para cima As figuras mostram o Estandarte da cidade de Ur (primeiro grande centro da mesopotâmia - 3500 a.C.), é considerado o mosaico mais antigo que se tem conhecimento, o qual contempla a Arte Mesopotâmica. Trata-se de dois painéis retangulares, feitos de mármore, arenito avermelhado, lápis lazúli (rocha metamórfica(transformada pelo meio ambiente) de cor azul ) e conchas . Este estandarte é uma espécie de história em quadrinhos da Antiguidade: - Mostra uma cena de guerra, com o rei e seu escudeiro num carro que corre e espezinha seus inimigos, os vencedores conduzem os prisioneiros, os quais atados em pares, são apresentados ao rei; - - Mostra cenas da vida doméstica de um dos reis sumérios, sendo momento de paz com a preparação do banquete da vitória. Mesopotâmia Meso (meio) + Potamós (rios) Região formada por diferentes povos, entre os quais, destacaramse os Sumérios, os Babilônios e os Assírios. As condições geográficas propiciam um importante desenvolvimento cultural. Elementos naturais, encontrados às margens dos rios Tigre e Eufrates são utilizados na elaboração de obras de arte. Entretanto, muitas das obras produzidas pelos povos mesopotâmicos não chegaram até nós, hoje, dificultando-nos o seu estudo. ESCRITA CUNEIFORME Os SUMÉRIOS criam a ESCRITA CUNEIFORME, que tinha os desenhos dos símbolos em forma de cunha. A sua invenção deve-se às necessidades de administração (cobrança de impostos, registo de cabeças de gado, medidas de cereal, etc.). Muitos foram os povos que habitaram a mesopotâmia: sumérios, acádios, assírios, babilônicos, hebreus, caldeus, entre outros. Por ser um lugar bom para morar, cada um trouxe seus costumes, sua cultura, religião, hierarquia social e politica. Muitas vezes aconteciam guerras entre eles pelo domínio da terra. Os mesopotâmicos costumavam representar seu cotidiano com desenhos em paredes, placas de pedra ou argila (estelas). Caça ao leão - Assírio O REI ASSURBANIPAL CAÇANDO UM LEÃO. A ESCULTURA NA MESOPOTÂMIA. Nas esculturas produzidas pelos povos mesopotâmicos, não havia uma preocupação descritiva, salvo pelo rosto das figuras; As figuras em baixo-relevo caracterizavam-se por um grande realismo; As esculturas eram, essencialmente, hieráticas (regras bastante precisas ); Dilúvio - Assírio A Rainha da Noite - Babilônico Sumérios OS PALÁCIOS REAIS POSSUÍAM UMA FUNÇÃO DE GLORIFICAÇÃO DO SOBERANO. A estatuária torna-se um elemento separado da arquitetura; Essa ESCULTURA ASSÍRIA era agressiva, descritiva e realista, principalmente nas cenas de caça e de guerra; Os Baixos-relevos eram de considerada IMPORTÂNCIA; Retratavam caçadas, pescarias e expedições guerreiras. Demonstravam grande conhecimento da natureza e da fisiologia humana e animal. Os feitos de guerra foram enaltecidos em relevos, como o de Naran-Sin; O rei, com uma coroa de chifres, trucida os inimigos; As antigas crenças no poder das imagens, e portanto a permanência das vitórias. Estela da Vitoria do Rei Naram-Sin Acadiano (c. 2200 a. C.). Museu do Louvre (Paris). O segundo milênio foi marcado pela dinastia babilônica; Tendo Hamurabi como seu fundador; O seu código é o mais antigo rol de leis e está gravado em uma estela de diorite (pedra extremamente rígida); Através do código conhecemos o papel social de cada cidadão; Trecho do Código de Hamurábi - conjunto de leis escritas Encabeçando o código encontra-se o alto relevo representando Hamurabi em pé diante do deus Shamash. Código de Hamurabi Baseado na Lei de Talião: pena igual à ofensa Olho por olho, dente por dente. Dentro do palácio, uma série de relevos ilustrando as conquistas militares reforça a impressão de poder. Figuras, cujo fim era impedir a entrada das forças do mal dentro do palácio; Demonstram uma atenção minuciosa com o detalhe linear, que em escala gigantesca, produz um efeito poderoso. Touros com cabeças humanas , esculpidas em relevos Toro alado de Khorsabad - Assírio Alto relevo e Baixo relevo • Enquanto no alto-relevo as figuras da escultura sobressaem do plano de fundo três quartos do seu volume real, no baixorelevo as figuras excedem em altura apenas menos de metade do seu volume real. Os baixos-relevos são muito utilizados na decoração arquitetônica, na ourivesaria e na medalhística e os altos-relevos nos carimbos e sinetes. • Na escultura em alto-relevo, a identificação é muito fácil: temos sempre a impressão de que os motivos foram previamente modelados e depois aplicados ao fundo, ou seja, ligados ao plano por alguns pontos. Já no baixo-relevo as figuras emergem do plano base, formando um único bloco e distingue-se em geral pelo pequeno volume das figuras sobre o fundo. Se todo o relevo é uma saliência, tudo que se encontrar abaixo do plano de base será considerado como cavidade e, portanto, não teremos relevo Estátua de Gudea, governador de Lagash - Sumério Os primeiros reis sumérios eram sepultados com seus escravos e tesouros. Grupo escultórico de Tell Asmar (Templo de Abu), c. 2700 – 2500 a.C. Museu do Iraque, Venerador Sumério CAUSAS DO DESGASTE E DO DESAPARECIMENTO DE GRANDE PARTE DE SUAS OBRAS. Conturbada história política da região, repleta de invasões das mais diversas culturas. O material utilizado, quase sempre tijolos de barro cru, cerâmicas, madeiras e fibras vegetais. NEOBABILÔNIOS • Passam a usar largamente o tijolo vitrificado e queimado; • Utilizando cores vivas e animais graciosos; • Podemos observar o Portão de Ishtar, construído durante o reinado de Nabucodonosor; • Reconstruído no Vorderstaatische Museen, Berlim. NEOBABILÔNIOS • Passam a usar largamente o tijolo vitrificado e queimado; • Utilizando cores vivas e animais graciosos; • Podemos observar o Portão de Ishtar, construído durante o reinado de Nabucodonosor; • Reconstruído no Vorderstaatische Museen, Berlim. FIM DA SUPREMACIA SUMERIANA. Acádios e Babilônicos realizam uma grande renovação artística. A Ourivesaria, a Arte de trabalhar com metais e pedras preciosas, ganha força. Surge uma importante forma de expressão artística, as Estelas, monumentos comemorativos dos grandes feitos dos reis e imperadores. Os desenhos eram mais suaves e a liberdade de representação aumentou, sem romper com o padrão tradicional. Ourivesaria Mesopotâmica Mas, outros povos também se desenvolviam ao mesmo tempo que os mesopotâmicos: Como por exemplo a cultura Egípcia que cresceu às margens do Rio Nilo. Fonte: Arte, História e Produção: Arte Ocidental. Autores: Carla Paula Brondi Calabria & Raquel Valle Martins RIO NILO ARTE EGIPCIA • Datada entre 1560 e 1309 A.C • Acreditavam na vida após a morte. • Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. • Grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. • Mão de obra escrava para o trabalho pesado. DESERTO - É considerada uma das principais civilizações da antiguidade. - Toda a arte desse período era usada como forma de demostrar poder (séc.XIII a.C. – Reinado Ramsés II) - - Arquitetura monumental (pedra). Templos destinados as dinvidades. Arte mortuária que abrigava os restos mortais dos faraós, (pirâmides). - Relevos e pinturas murais. Arte decorativa e mobiliário. - Carácter solene rígidos de representação. TRIBUNAL DE ÓSIRIS LIVRO DOS MORTOS, PAPIRO. • A felicidade e a garantia da vida depois da morte dependiam de rituais religiosos. • A arte, como não podia deixar de ser, refletia essa visão religiosa. Arte no Egito As divisões da História Egípcia na antiguidade: - Antigo Império - Médio Império - Novo império A arte egípcia era monumental e de grande beleza e está ligada à religião, ou seja, ao culto dos deuses e dos mortos. A múmia estava encerrada (é uma forma flexionada de "encerrar") em vários sarcófagos, uns dentro dos outros; O último era de ouro maciço, pesando 110 quilos; O rosto de Tutankhamon estava coberto com uma lindíssima máscara. Máscara funerária de Tutankhamon, c. 1400 a.C. Máscara de ouro, pasta de vidro e lápis-lazúli. Sarcófago de TUTANCÂMOM Museu do Cairo ANUBIS TEMPLO de LUXOR O templo de Luxor é constituído por gigantescas colunas, tem à entrada duas grandiosas estátuas de Ramsés II. Esfinge Luxor Santuário Ramsés II ARTE DO EGITO • Lei da Frontalidade desenhos feitos de perfil; • As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas); Pintura – Lei da Frontalidade Obedece a regras fixas: a cabeça , as pernas e os pés aparecem de perfil; o olho e o tronco de frente – é a lei da frontalidade. • Regra da frontalidade, os olhos do retratado deveriam ser desenhados de frente para o observador. • A cabeça os pés e pernas deveriam estar desenhados de perfil. • Provavelmente os artistas da época achavam difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para frente. • Regra da frontalidade, os olhos do retratado deveriam ser desenhados de frente para o observador. • A cabeça os pés e pernas deveriam estar desenhados de perfil. • Provavelmente os artistas da época achavam difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para frente. • A regra determina também que o desenho e pintura deviam mostrar tudo o que havia de mais característico nos seres retratados, pois o observador tinha que entender facilmente as imagens. • A regra determina também que o desenho e pintura deviam mostrar tudo o que havia de mais característico nos seres retratados, pois o observador tinha que entender facilmente as imagens. Grande parte da pintura egípcia encontra-se nas paredes dos túmulos. Representam aspectos da vida quotidiana ou cenas religiosas. • Esta é uma cena de Caça. • Arte detalhista e realista. • Imagem estática e de uma imobilidade solene. • Uma arte robusta, sólida, criada para a eternidade. • Perspectiva, proporção não procupavam os pintores egipcios. Tumba de Nebamun 1400 a.C. Pintura de parede 31cm British Museum, London MÉTODO ESCULTÓRICO Escriba sentado. Bom exemplo de uma escultura egípcia. Escriba em exercício de sua profissão – escrever. Museu de Louvre, París. Demótica a escrita popular. Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; Hieróglifos considerados a escrita sagrada; • Faraó Akhnaton sendo representado em uma cena doméstica. • Filhos e esposas (Nefertiti) sobre a proteção do deus Aton (disco solar). • Disco solar desprende raios portadores de benção para a família real. O Baixo Relevo A arte egípcia emprega o baixo relevo normal no qual se escava o fundo à volta das figuras. Nesta cena o detalhe do tronco de Tutancâmon, o faraó esta sentado de modo informal, e a rainha tocalhe o ombro com uma certa intimidade. Folhas de ouro e prata foram empregadas na obra. A peça é parte do imenso tesouro encontrado em seu tumulo, em 1922, pelo pesquisador inglês Howard Carter. AS CORES Apreciavam muito as cores. As estátuas, o interior do templos e dos túmulos eram profundamente coloridas. As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa. Era carregadas de simbolismo. Preto representava a fertilidade e a regeneração. Branco cor da pureza e da verdade. Vermelho representava a energia, o poder e a sexualidade. Amarelo associou esta cor à eternidade. Verde simboliza a regeneração e a vida. Azul estava associado ao rio Nilo e ao céu. AS ARTES DECORATIVAS Fundidores Nas artes decorativas destaca-se o trabalho de ourivesaria, como comprovam as inúmeras peças encontradas nos túmulos. DIVERSÕES Música e dança Bibliografia: • • • • • • • • • • • • • • • A Mitologia, Descoberta do mundo em imagem, Fleurus Ângela Mc Donald ( consultora), Caçadores de Tesouros, Texto, Antigo Egipto, Descoberta do mundo em imagem, Fleurus Atlas das Civilizações Antigas; Civilização Aude Gros de Beler, A Mitologia Egípcia, Gama Editora Egiptologia, Editorial Caminho, Lisvoa 2001 Émille Beaumont, O Antigo Egipto, Fleurus Fiona Macdonald, Antigos Egípcios, Mãos na História,Juvenil Universal John Malam, Indiana Jones explora … O Antigo Egipto, Campo das Letras Henry Martin (dir), L´art Égiptien, Flammarion História 7, Texto Editora Sinais da História 7, Ed. Asa O Egipto em 200 perguntas, Larrousse 2006 khanelkhalili.com.br www.suapesquisa.com/egito/