VARIABILIDADE E SUSCETIBILIDADE CLIMÁTICA

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VARIABILIDADE E SUSCETIBILIDADE CLIMÁTICA:
Implicações ecossistêmicas e sociais
25 a 29 de outubro de 2016
Goiânia (GO)/UFG
A INFLUÊNCIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA SAÚDE HUMANA EM
ITUIUTABA - MG
EMMELINE APARECIDA SILVA SEVERINO1
RILDO APARECIDO COSTA2
PAULO CEZAR MENDES³
RESUMO
A presente pesquisa buscou investigar a possível influência existente entre a umidade
relativa do ar e as internações por doenças respiratórias. Para isso, analisaram-se os dados
de umidade relativa do ar mínima e máxima coletados em escala horária da Estação
Meteorológica Automática de Ituiutaba/MG pertencente ao INMET- Instituto Nacional de
Meteorologia. Para a coleta de dados referentes às enfermidades utilizou-se a Classificação
Internacional de Doenças CID- 10ª, abordadas no capítulo X que trata das Doenças do
Aparelho Respiratório, especificamente às Outras Infecções Agudas das Vias Aéreas
Superiores (J00-J06), disponibilizados no portal DATASUS, para o ano de 2014. Concluiu-se
que há a necessidade de se realizar estudos que investiguem a influência entre a umidade
relativa do ar e o agravamento das enfermidades respiratórias da população.
Palavras-chave: Climatologia Médica. Doenças Respiratórias. Cerrado.
ABSTRACT:
This research aimed to investigate the possible influence existing between the relative
humidity and hospitalizations for respiratory diseases. For this, we analyzed the data on
relative humidity of minimum and maximum air collected in hourly scale Automatic Weather
Station Ituiutaba / MG belonging to INMET- National Institute of Meteorology. For the
collection of data on illnesses used the International Classification of Diseases ICD-10th,
addressed in Chapter X dealing with respiratory diseases, specifically to Other Acute
infections of the upper respiratory tract (J00-J06), available on the portal DATASUS for the
year 2014. It was concluded that there is a need to conduct studies to investigate the
influence of the relative humidity and the aggravation of respiratory diseases of the
population.
Key words: Medical Climatology. Respiratory Diseases. Cerrado.
1 – Introdução
As complexas interações existentes entre o ser humano e o meio ambiente são
crescentemente abordadas em estudos e pesquisas, a fim de compreender esta relação
principalmente, no que concerne às análises entre o clima e a saúde dos indivíduos.
1
Especialista em Ciências Ambientais, Mestranda no Programa de Pós Graduação em Geografia do
Pontal/PPGEP, Universidade Federal de Uberlândia, [email protected].
² Doutor em Geografia, Docente do Curso de Graduação em Geografia e do Programa de Pós
Graduação em Geografia do Pontal/PPGEP, Universidade Federal de Uberlândia, [email protected].
³ Doutor em Geografia do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia,
[email protected]
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Devido ao adensamento urbano, o elevado número de veículos circulantes e
consequentemente, ao aumento da poluição do ar e degradação ambiental diretamente
relacionado ao modelo de produção vigente, observa-se o lançamento na atmosfera de
gases poluentes e de efeito estufa, dentre diversos outros impactos ambientais. Como
consequência disto, o crescente número de patologias acometidas pela população está
cada vez mais preocupante.
A Grécia foi o berço de estudos pioneiros que buscavam compreender a influência
dos fatores ambientais sobre o surgimento das enfermidades. “A Geografia Médica nasceu
com Hipócrates e, portanto, com a própria história da medicina, quando em 480 a. C.
aproximadamente, publicou sua famosa obra “Dos ares, das águas e dos lugares” (LACAZ,
1972, p. 9)”.
“Um dos ramos da Geografia médica, a chamada Climatologia ou Meteorologia
médica, alcançava grande desenvolvimento a partir de 1900, destacando-se o trabalho de
PIERY (1934), com Traité du Climatologie Biologique et Médicale, em três volumes”
(LACAZ, 1972, p. 10).
A Climatologia Médica é um ramo da Geografia Médica, em que analisa o clima e
sua relação com a saúde humana. Segundo LACAZ, (1972, p. 14) autores como ANNESDIAS (1884-1943); JOÃO DE BARROS BARRETO (1946-1947) e AFRÂNIO PEIXOTO
(1876-1947) (LACAZ, 1972, p. 14), dentre diversos outros pesquisadores, realizaram uma
contribuição de grande valor aos estudos de clima e saúde.
Maximilien Sorre e Carlos Augusto Figueiredo de Monteiro desenvolveram
primorosos trabalhos sobre a Climatologia geográfica. “A contribuição da Geografia, para a
análise do ritmo e da variabilidade climática nos estudos de saúde, vem desde o início do
século XX” (GROSSO, 2008, p. 41).
Oliveira, (2009, p. 10) afirma que,
“(...) as relações históricas travadas entre a ciência geográfica e as
questões climáticas fazem com que tanto a Climatologia como a
Meteorologia se façam presentes em muitos estudos e pesquisas realizados
nos diversos programas de pesquisa e pós-graduação presentes no
território nacional, bem como em diversas instituições e órgãos de
pesquisas do país”. (OLIVEIRA, 2009, p. 10)
De acordo com SILVA; MENDES (2012, p. 126), em suas análises realizadas “(...)
acredita-se que em ambientes como os de Cerrado existam condições climáticas propícias
ao agravamento de problemas respiratórios”. Principalmente, “no período de seca quando a
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umidade relativa do ar atinge índices extremamente baixos e as queimadas ocorrem com
maior frequência, comprometendo ainda mais a qualidade do ar”.
De acordo com ANJOS; FERREIRA, (2011, p. 56) “as doenças oportunistas como as
de ordem respiratória aumentam em períodos climáticos favoráveis, como no outono e
inverno”. Os citados autores analisaram através da leitura de trabalhos desenvolvidos que
abordam o estudo da “temperatura e a umidade relativa do ar, como causa de efeitos diretos
e indiretos na saúde humana” sendo os autores dos referidos trabalhos “Nadal e Vide
(1999), Mendonça, Bórax e Paula (2000), Pitton (2000), Lima (2000), Bejarán (2001), Souza
(2007)”.
SAMPAIO et. al, (2011, p. 8858) afirmam que “O Brasil possui uma grande
diversidade climática atribuída dentre vários fatores a sua fisionomia geográfica, a extensão
territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar.” Observa-se que essa dinâmica das
massas de ar “atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando
as diferenciações climáticas regionais”.
A Organização Pan-Americana da Saúde, (2003, p.07), afirma que “as doenças
respiratórias também denominadas agravos não-transmissíveis, são responsáveis por 59%
dos 56,5 milhões de óbitos anuais registrados”. Devido ao modo de ocupação do território
bem como o modo de produção vigente, a poluição ambiental e do ar, a presença de
partículas no ar, o agravamento das doenças respiratórias está sendo evidenciado.
Diante desses fatores, verifica-se que “as pessoas com doenças respiratórias
crônicas e principalmente a parcela infantil e de idosos da população urbana de todas as
classes sociais são as mais atingidas por esses males” (DANNI-OLIVEIRA, 2008, p.116).
Em seu trabalho, SILVA e MENDES, (2012, p. 126) analisaram que, a partir do
“levantamento do número de internações por residência para o município de Patrocínio/MG,
o clima pode favorecer o aumento do número de casos de doenças respiratórias”.
SOUZA; SANT’ANNA NETO (2008, p. 81) constataram em seu estudo, que “dentro
do quadro de enfermidades respiratórias, em Presidente Prudente, a maior causa de
internação foi por Broncopneumonia (J180), seguida pela Pneumonia (J189) e a Asma
(J459).” E ainda que, “o fator importante para maior gravidade das doenças respiratórias
seja o somatório de todas as variáveis climáticas, relacionadas entre si.” E por fim, “que os
elementos meteorológicos contribuíram para os agravos das vias respiratórias, porém, cada
indivíduo possui singularidades em suas condições de vida e diferentes níveis de
vulnerabilidade socioambiental”.
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Em sua pesquisa, SILVA e MENDES, (2012, p. 131) apontam determinados autores,
sendo eles Pinheiro e Amorim (2007), Lima e Mota (2011) e Saraiva et al (2012), que
fizeram estudos analisando a existência de uma tendência do meio urbano apresentar
temperaturas mais elevadas em comparação àquelas registradas no meio rural. Sendo
assim, a concentração de poluentes (originários de queimadas e poeira) gerados no meio
rural, se concentrarão no meio urbano devido à ação dos ventos, agravando os problemas
respiratórios da população.
SANTOS, et. al. (2012, p. 751) afirmam, em seu trabalho, que fatores como a
“intensificação do adensamento populacional, frotas automotivas, implantação de indústrias,
queima de biomassa, entre outros agentes, a poluição atmosférica tem se intensificado,
sendo causa de graves problemas na qualidade de vida e, portanto na saúde das pessoas”.
Deste modo, as enfermidades respiratórias são aquelas que são mais recorrentes, devido a
estes condicionantes.
O Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura da
Universidade de Campinas/SP - CEPAGRI/UNICAMP - define a umidade relativa do ar, em
termos gerais, como o “quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento
com relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. É mais baixa no
final do Inverno e início da Primavera, no período da tarde, entre 12 e 16 horas”.
Ainda de acordo com o CEPAGRI/UNICAMP, existem diversos problemas que
podem ser decorrentes da baixa umidade relativa do ar, sendo eles abordados a seguir:
“complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas; sangramento
pelo nariz; ressecamento da pele; irritação dos olhos; eletricidade estática nas pessoas e em
equipamentos eletrônicos; aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas”.
Esta umidade relativa do ar é analisada em valores sendo ela caracterizada de
acordo com o CEPAGRI/ UNICAMP: “Entre 20 e 30% - Estado de Atenção; entre 12 e 20% Estado de alerta e Abaixo de 12% - Estado de Emergência”. Este Centro ainda faz um alerta
à população de que “no período de Inverno e Primavera são registradas temperatura e
umidade do ar, baixas, e aliadas aos ventos frios, provocam o aumento das moléstias
respiratórias” e também, “devido à ação de poeiras e ácaros que se desenvolvem junto ao
mofo e se acumulam nas roupas, cobertores, guardadas por longo tempo nos armários”.
Deste modo, a presente pesquisa buscou investigar a possível influência existente
entre a umidade relativa do ar e as internações por doenças respiratórias, utilizando a
Classificação Internacional de Doenças CID- 10ª abordadas no capítulo X referente às
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Doenças do Aparelho Respiratório, especificamente no que se referem às outras infecções
agudas das vias aéreas superiores (J00-J06), disponibilizados no portal DATASUS.
2 – Material e métodos
2.1 – Localização da Área de Estudo
O município de Ituiutaba foi escolhido como área de estudo para a presente
pesquisa, sendo este localizado na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, mais
especificamente no Pontal do Triângulo Mineiro. Sua população é estimada no ano de 2015,
em 103.333 habitantes em uma área territorial de 2.598,046 km² (IBGE, 2015).
Figura 1 - Localização do município de Ituiutaba, MG.
Fonte dos dados: GEOMINAS, 2010. Organização: MARTINS; COSTA, (2014).
A cobertura vegetal é determinada pela existência de duas estações definidas, o tipo
de solo, disponibilidade hídrica e características topográficas. Originariamente, esta
cobertura vegetal é composta pelo Cerrado, apresentando características fisionômicas que
englobavam formações savânicas e florestais (MENDES; QUEIROZ, 2011).
O clima é determinado pela interação entre a dinâmica das massas de ar e os fatores
climáticos locais, incluindo a continentalidade, a latitude e o relevo, sendo os registros dos
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elementos climáticos uma resposta da interação entre os mesmos (MENDES; QUEIROZ,
2011). De acordo com a classificação definida por Köppen, o clima desta região é
considerado como Aw, ou tropical de savana com a presença de duas estações bem
definidas, sendo elas, uma seca e a outra chuvosa. De acordo com SAMPAIO et al. (2011,
p.8858) “A classificação Climática de Köppen-Geiger é baseada no pressuposto, de que a
vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do
clima nela prevalecente”.
A temperatura do ar registrada no período de 1987 a 2009 evidencia que, as médias
mínimas estão registradas nos meses de junho e julho, com 20,1°C e 20,7ºC,
respectivamente. Já as temperaturas máximas são registradas durante o mês de outubro,
com uma média de 26,7ºC (MENDES; QUEIROZ, 2011).
2.2 – Metodologia
Com o intuito de analisar a influência da umidade relativa do ar no agravamento das
doenças respiratórias no município de Ituiutaba/MG, foram analisados primeiramente os
dados da umidade relativa do ar mínima e máxima para o ano de 2014.
Esses dados foram coletados em escala horária da estação meteorológica
automática de Ituiutaba – MG pertencente ao INMET - Instituto Nacional de Meteorologia.
QUEIROZ; COSTA, (2012, p. 349), afirmam que, “A Estação Meteorológica de Ituiutaba,
localizada na latitude 18º 57’ 10” S e longitude 49º 31’ 31” W e com uma altitude de 560
metros, distante aproximadamente 5 km da sede do município”.
Justifica-se esse ano (2014), devido apresentar os dados mais completos da
estação, por esta ser uma análise detalhada, a análise da influência da umidade e o
agravamento das doenças respiratórias necessita de dados horários e completos.
Logo após, buscou-se os dados referentes às internações por doenças respiratórias,
utilizando a Classificação Internacional de Doenças (CID- 10ª) abordadas no capítulo X
referente às Doenças do Aparelho Respiratório, especificamente no que se referem às
Outras Infecções Agudas das Vias Aéreas Superiores (J00-J06), disponibilizados no portal
DATASUS.
3 – Resultados e Discussões
As regiões de Cerrado possuem uma variação da umidade relativa do ar significativa,
podendo atingir uma amplitude de mais de 50%, em apenas um dia. Essa condição gera um
desconforto para a população como um todo, mas principalmente as crianças e os idosos
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são acometidos com uma intensidade maior, devido à vulnerabilidade dos mesmos. A
relação saúde-doença é fator primordial nessa análise, pois é fato que essa amplitude e,
principalmente, a umidade relativa do ar baixa influencia no agravamento das doenças
respiratórias no município de Ituiutaba/MG.
Antes de se entrar na discussão propriamente dita, é importante evidenciar a
característica climática da região do cerrado do Triângulo Mineiro, que possui duas estações
bem definidas, de abril a setembro se caracteriza por um período seco significativo, com
índices pluviométricos baixos ou inexistentes. No período de outubro a março, tem-se o
período chuvoso que se intensifica entre dezembro a fevereiro. Em relação à umidade, o
problema maior está nos meses mais secos (gráfico 1), quando a umidade é muito baixa e
sua amplitude não é significativa, alia-se a isso, os ventos moderados que ocorrem no
período seco.
Gráfico 1- Relação da Umidade Relativa do Ar (% Máxima e Mínima) e internações por Outras
Infecções Agudas das Vias Aéreas Superiores em Ituiutaba/MG, no ano de 2014.
Fonte: DATASUS. ORG.: COSTA; SEVERINO, 2016.
Quando se trata então, de doenças respiratórias em uma região com condições
climáticas severas (umidade baixa e ventos moderados, além do material particulado no ar)
esses problemas podem ser agravados em uma intensidade maior.
É o que se pode verificar no gráfico, em que os meses mais úmidos (novembro,
dezembro, janeiro, fevereiro e março) as internações por doenças respiratórias não foram
tão significativas, representando 18,5% do total das internações. Essa quantidade se
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explica, pelo fato de que os indivíduos acometidos por problemas respiratórios podem ficar
em estado mais grave, quando se tem uma umidade alta.
O período seco (meses de abril, maio, junho, julho e agosto) é responsável por
50,9% das internações, isso se deve por não se ter uma amplitude da umidade significativa,
principalmente nos meses de junho, julho e agosto, em que a umidade variou entre 60% a
18%, possibilitando uma condição climática que permite o agravamento das condições
respiratórias da população. Os idosos e as crianças são os mais afetados por esse cenário.
Nesse trabalho, os meses de setembro e outubro foram separados, pois merecem
uma análise. Observou-se que esses dois meses são de transição entre o período seco e o
período chuvoso. Portanto, nota-se uma significativa amplitude (variando entre 95% a 11%)
e com temperaturas elevadas, porém as chuvas ainda não são significativas (início do
período chuvoso). Esses meses são responsáveis por aproximadamente 12% da
precipitação do município.
Portanto, nessa complexa condição climática tem-se 30,6% dos casos de internação.
Podendo-se atribuir a isto, à elevada variação da umidade relativa do ar, à valores muito
baixos da umidade mínima (aproximadamente 11%), aos ventos mais intensos, ao material
particulado na atmosfera (poeira), à ausência de precipitações significativas e somando-se a
isso, à vulnerabilidade da população idosa e a população de crianças.
4 – Considerações Finais
Foi possível observar, que realmente as condições climáticas possuem influência nos
casos de internações por problemas respiratórios. No cerrado mineiro essa condição, devido
à sua complexidade, é significativa, como foi observada nos dados coletados. Embora, se
saiba que outras condições climáticas (tais como a temperatura do ar, a precipitação, a
pressão atmosférica, dentre outros) influenciem significativamente na condição da saúde do
indivíduo.
Neste trabalho buscou-se elencar apenas a umidade relativa do ar por acreditar-se
que ela, nas condições de cerrado, é mais significante por possuir, além de suas variações,
umidades muito baixas em um período em que a precipitação não é significante e a
temperatura ser um pouco elevada, ou seja, é uma área de transição.
As características como as particularidades de cada indivíduo, tais como a sua
condição física, socioeconômica, psicológica, que podem interferir no estado de saúde de
cada indivíduo, não foram levadas em consideração devido à sua extensa complexidade de
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análise, mas que é sabido sua contribuição para o agravamento das enfermidades tanto
respiratórias, como de modo geral, que afetam o estado de saúde dos indivíduos.
Elenca-se, neste trabalho, a necessidade de se desenvolver estudos mais acurados
sobre o assunto na região do cerrado. Pois, devido a não existência de uma série de dados
horários mais significativos, observou-se a ausência de estudos sobre o assunto. Portanto,
verifica-se a necessidade de se estudar a complexidade da influência da umidade relativa do
ar no agravamento das enfermidades respiratórias da população.
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