Placas podem evitar afogamento em piscina Para evitar os afogamentos, principalmente nas épocas de calor, o vereador Roberto Hinça (PDT) apresentou, na Câmara de Curitiba, projeto de lei que prevê a colocação de placas indicativas de profundidade nas bordas das piscinas públicas e privadas de uso coletivo, instaladas nos clubes, parques, sociedades esportivas e similares. A iniciativa, em análise pelo Departamento Jurídico da Casa, determina que as placas deverão ser de fácil visualização e estar dispostas nos pontos de maior, mediana e de menor profundidade da piscina. Segundo o parlamentar, o afogamento representa a segunda causa de morte acidental, na faixa até 25 anos. Hinça comenta que o afogamento “é um assassino rápido e silencioso”. Uma criança submersa na piscina pode ficar com dano permanente no cérebro. Existem dados oficiais, segundo os quais, para cada criança que se afoga, outras quatro são hospitalizadas por quase afogamento. “O conhecimento prévio da profundidade é ferramenta poderosa para combater as tragédias e as placas podem afastar o perigo, fazendo a diferença entre a vida ou morte para qualquer família”, esclarece o vereador. “Com a sinalização da profundidade da piscina, pode-se evitar que adultos ou crianças se afoguem”, conclui o parlamentar.