Filosofia da Educação Idealismo Platão Data: 424/423 a.C - 348/347 a.C A filosofia educacional de Platão foi baseada em sua visão da República ideal, onde o indivíduo era melhor servido ao ser subordinado a uma sociedade justa. Ele defende remover as crianças dos cuidados de suas mães e cuidar delas através do Estado, com grande cuidado para diferenciar as crianças adequadas para as várias castas, a maior delas recebendo a melhor educação, para que elas possam agir como guardiões da cidade e cuidar dos menos aptos. A educação seria holística, incluindo fatos, habilidades, disciplinas físicas, e música e arte, que ele considerava a maior forma de esforço. Platão acreditava que o talento não era distribuído geneticamente e portanto deveria ser encontrado em crianças de qualquer classe social. Ele desenvolveu isso ao insistir que aqueles considerados aptos deveriam ser treinados pelo Estado para que fossem qualificados para assumir o papel de uma classe dominante. Isso estabelece, essencialmente, um sistema de educação pública seletiva baseada na premissa que uma minoria educada da população é, por virtude da sua educação, suficiente para uma governança sadia. Os escritos de Platão contém algumas das seguintes ideias: A educação elementar deveria ser confinada para a classe guardiã até a idade de 18 anos, seguido de dois anos de treinamento militar compulsório e depois ensino superior para aqueles que estiverem qualificados. Enquanto que o ensino elementar moldava a alma para responder ao ambiente, o ensino superior ajudava a alma a procurar pela verdade que a ilumina. Tanto os meninos como as meninas recebiam o mesmo tipo de educação. Educação elementar consistia de música e ginástica visando treinar e misturar qualidades gentis e fortes nos indivíduos e criar uma pessoa harmoniosa. Ao chegar aos 20 anos, é feita uma seleção. Os melhores receberiam um curso avançado em matemática, geometria, astronomia e harmônica. O primeiro curso na área de ensino superior duraria dez anos. Esse curso seria para aqueles que estão mais aptos para a ciência. Aos 30 anos seria feita uma nova seleção; os qualificados estudariam dialética e metafísica, lógica e filosofia pelos próximos cinco anos. Eles estudariam a ideia do bem e os primeiros princípios dos seres. Depois de aceitar uma posição júnior nas forças armadas por quinze anos, a pessoa teria completado sua educação teórica e prática aos cinquenta anos. A metafísica (do grego antigo μετα [metà] = depois de, além de; e Φυσις [physis] = natureza ou física) é uma das disciplinas fundamentais da filosofia. Os sistemas metafísicos, em sua forma clássica, tratam de problemas centrais da filosofia teórica: são tentativas de descrever os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios primeiros, bem como o sentido e a finalidade da realidade como um todo ou dos seres em geral. Concretamente, isso significa que a metafísica clássica ocupa-se das "questões últimas" da filosofia, tais como: há um sentido último para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-lo? Existe algo como um "espírito"? Há uma diferença fundamental entre mente e matéria? Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas? Em sua concepção clássica, os objetos da metafísica não são coisas acessíveis à investigação empírica; ao contrário, são realidades transcendentes que só podem ser descobertas pelas luzes da razão. Essa pretensão de estabelecer teses gerais que não se curvam à orientação da experiência foi repetidas vezes criticada as críticas sistemáticas aos projetos metafísicos tradicionais tornaram-se parte importante de várias correntes e escolas filosóficas, especialmente nos séculos XIX e XX. Filosofia da Educação FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO POR QUE DEVO OBEDECER AO ESTADO? a) Porque é a vontade de deus... b) Porque o estado e eu fizemos um acordo... c) Porque se eu não obedeço “eles” me “cortam a cabeça... POR QUE DEVO SUBMETER-ME AO PODER DO ESTADO? MAS O QUE É PODER? É a capacidade que uma pessoa (ou um grupo) tem de fazer com que outra pessoa (ou grupo) atenda a sua vontade. Para que alguém exerça poder é necessário ter força. O exercício do poder pressupõe um desequilíbrio de forças. FORÇAS: 1. Física; 2. Psíquica; 3. Moral. O ESTADO Elementos necessários para o nascimento de um Estado: população, território e governo. Mas como esses elementos se reúnem? Como se justifica a existência do Estado? O poder de um governo precisou sempre de crenças ou doutrinas que o justificasse (para justificar o comando e a obediência). As teorias que procuram justificar o Estado refletem o pensamento político dominante de cada fase da evolução da humanidade. JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO a) Teoria teológico-religiosa b) Teoria racionalista c) Teoria da supremacia de classe AS TEORIAS a) As mais antigas teorias, chamadas “teológicoreligiosas”, atribuem ao Estado uma origem sagrada. O Estado foi fundado por Deus (Santo Agostinho, séc. IV). b) Sob a denominação de teorias “racionalistas”, agrupam-se todas aquelas que justificam o Estado como de origem convencional, produto artificial de um pacto voluntário (Hobbes, séc. XVII). c) Segundo a teoria da “supremacia de classe”, o Estado é um conjunto de instituições que tem por finalidade assegurar o domínio de um minoria vencedora sobre uma maioria vencida (Marx e Engels, séc. XIX). EDUCAÇÃO E SOCIEDADE Que sentido pode ser dado à educação, como um todo dentro da sociedade? Existem três grupos de entendimento do sentido da educação na sociedade: 1. Educação como redenção da sociedade; 2. Educação como reprodução sociedade; 3. Educação sociedade. como transformação da 1 ) Redenção: Volta-se para a formação das personalidades, com o objetivo de integrar harmonicamente os indivíduos no todo social já existente; A escola interfere de forma absoluta nos destinos do todo social. A escola está à parte da sociedade; Teoria não crítica da educação (Dermeval Saviani). 2 ) Reprodução (Crítico-reprodutivista): Sociedade necessita reproduzir-se para perenizar-se; Duas vertentes de reprodução: a) vertente biológica, b) vertente cultural; Como se dá a reprodução do ponto de vista qualitativo? a) na prática cotidiana, b) em instituição social específica; A escola garante o “saber fazer” e o “saber comportar-se”. 3) Transformação: A tendência redentora é excessivamente otimista. A tendência reprodutora é excessivamente pessimista; Nem redime, nem reproduz a sociedade, mas serve de meio, ao lado de outros meios; Compreende a educação como mediação de um projeto social; Teoria crítica Saviani). da educação (Dermeval TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR Pedagogias: a) Liberal; b) Tradicional. a) Liberal: Tradicional (transmissão de conteúdos / professor); Renovada Progressivista e Renovada NãoDiretiva (Escola Nova: enfoque no aluno); Tecnicista (transmissão de conteúdos / técnicas). b) Progressista: Libertadora (Paulo Freire)*; Libertária (Anarquismo)*; Crítico-Social dos Conteúdos (conteúdos + relevância social para os alunos). * Pontos comuns: > Anti-autoritarismo; > Experiência vivida; > Autogestão pedagógica; > Educação não-formal OUTRA PROPOSTA: 1. Racional-tecnológica; 3. Holísticas 2. Sociocríticas; 4. Pós-modernas Obs 1) Perspectiva holística = que dá preferência ao todo ou ao sistema completo, e não à análise, à separação das respectivas partes componentes. Obs 2) Holismo = teoria de que existe uma tendência a interação dos elementos do universo e em especial dos seres vivos, e não de uma soma dessas partes. BIBLIOGRAFIA CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2003. LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SADER, Emir. Estado e política em Marx. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998. Filosofia da educação O que é Filosofia Segundo o Aurélio: Filosofia: 1. Estudo que se caracteriza pela intenção de ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua totalidade,, quer pela busca da realidade capaz de abranger todas as outras quer pela definição do instrumento capaz de apreender a realidade, o pensamento (as respostas às perguntas: que é a razão? o conhecimento? a consciência? a reflexão? O que é explicar? provar? que é uma causa? um fundamento? uma lei? um princípio? etc.), Imagem “O mundo da imagem, a realidade virtual” Jean Baudrillard • • • • • Realidade Causa Efeito União Divisão • • • • • Razão Fé Espetáculo Origem Morte • • • • • Princípio Fim Pensar Achar Se perder • • • • Felicidade Tristeza Solidão Relaxamento • • • • Sabedoria Poder Confiança Humildade •Ensinar •Escola •Pedagogia •Pedagogia •Filosofia da Educação O saber e o poder estão a serviço do ser humano ou contra ele? Educação Como Processo Social As escolas não funcionam como algo à parte, que podem modelar a sociedade. Não são agências extra-societárias: encontram-se inseridas no sistema social e não acima e sobre ele” (In: Pereira e Foracchi, 1973:81-2). As Tarefas de uma Filosofia de Educação A filosofia deve estabelecer um diálogo com a educação atual, seja para reencontrá-la. questioná-la, fecundá-la ou interpenetrar-se com ela Dialogar com a educação também significa, portanto, debater com ela O PENSAMENTO PEDAGÓGICO GREGO O PENSAMENTO PEDAGÓGICO GREGO •visão universal •Paidéia •Os gregos realizam a síntese entre a educação e a cultura: deram enorme valor à arte, à literatura, as ciências e à filosofia •Todo ensino deveria ser público. LER TEXTO PÁGINA 05 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ILUMINISTA O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ILUMINISTA •Idade Moderna • Revolução Francesa -iluminismo •JEAN-JACQUES ROUSSEAU resgata primordialmente a relação entre a educação e a política •infância na educação •Pela primeira vez um Estado instituiu a obrigatoriedade escolar (Prússia, 1717) A REVOLUÇÃO FRANCESA: O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A REVOLUÇÃO FRANCESA: O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO •CONDORCET (1743-1794) que propôs o ensino universal como meio para eliminar a desigualdade. •LEPELLETIER (1760-1793), formação revolucionária •FROEBEL (1782-1852) foi o idealizador dos jardins da infância. •John Dewey, um dos fundadores do pensamento escolanovista Louis Michel Lepelletier Marie Jean Antoine Nicolas Caritat, marquis de Condorcet John Dewey Frederick Froebel Immanuel Kant IMANUEL KANT (1724-1804). Descartes sustentava que todo conhecimento era inato e Locke que todo saber era adquirido pela experiência. Kant supera essa contradição: mesmo negando a teoria platônicocartesiana das idéias inatas, mostrou que algumas coisas eram inatas como a noção de espaço e de tempo, que não existem como realidades fora da mente, mas apenas como formas para pensar as coisas apresentadas pelos sentidos Kant acreditava que o homem é o que a educação faz dele através da disciplina, da didática, da formação moral e da cultura Os grandes pedagogos do século XVIII que seguiram as idéias de Rousseau e Kant foram: Pestalozzi, Herbart e Froebel Laboratório: Página 08 Tópicos: Pestallozi, Herbart e Froebel PROJETO DE LEI DE LEPELLETIER Plano Nacional de Educação”, aprovado pela Assembléia Nacional Constituinte em 1793 e concebido por LEPELLETIER (1760-1793) Inspirado em Rousseau, o texto de Lepelletier sintetiza as aspirações frustradas de unidade entre a educação e a política e de defesa do ensino público, gratuito, obrigatório e igual para todos, até a criança atingir os 12 anos de idade. Laboratório Pag 09 e 10 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA O PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA •O pensamento pedagógico positivista consolidou a concepção burguesa da educação •marxismo e positivismo •sociologia da educação positivista ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) considerava a educação como imagem e reflexo da sociedade. A educação é um fato fundamentalmente social Positivismo • Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o Positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte. FONTE WIKIPEDIA O PENSAMENTO PEDAGÓGICO FENOMENOLÓGICO- EXISTENCIALISTA O PENSAMENTO PEDAGÓGICO FENOMENOLÓGICO- EXISTENCIALISTA •Pedagogia da essência:teve início com Platão e foi desenvolvida pelo cristianismo •Pedagogias da existência:Stimer, por sua vez, atacara a pedagogia da essência, procurando mostrar que o seu erro está em impor aos indivíduos um ideal ultrapassado que lhes é estranho, uma religião a serviço da sociedade e do Estado. O existencialismo é um movimento filosófico e literário distinto pertencente aos séculos XIX e XX, Após ter experienciado vários distúrbios civis, guerras locais e duas guerras mundiais, algumas pessoas na Europa foram forçadas a concluir que a vida é inerentemente miserável e irracional. Para muitos, autores como Heidegger e Kierkegaard também existencialistas, sendo que em torno das suas teses se constituíram correntes ainda hoje vivas. O existencialismo não morreu de fato, pelo contrário, continua a produzir, quer na filosofia, quer na literatura, no cinema, ou até na ideologia de vida. FONTE WIKIPEDIA Fenomenologia • Toda consciência é consciência de alguma coisa. Assim sendo, a consciência não é uma substância, mas uma atividade constituída por atos (percepção, imaginação, especulação, volição, paixão, etc.),com os quais visa algo PERSPECTIVA ATUAIS A) CRISE E ALTERNATIVAS B) A EDUCAÇÃO PERMANENTE C) O DESAFI0 TECNOLÓGICO E A ECOLOGIA D) OS PARADIGMAS HOLONÔMICOS E) ESCOLA ÚNICA (PARA TODOS) E POPULAR (NOVO CONTEÚDO) O senso comum 1. O saber de todos nós 2. Do senso comum ao bom senso 3. A ideologia 4. A contra- ideologia Histórico da ciência A ciência grega A fisica aristotélica A astronomia geocêntrica Características gerais da ciência antiga 2. A ciência medieval 3. A Revolução Científica A secularização do pensamento Duas novas ciências A expansão da ciências A crise da ciência moderna LEITURA COMPLEMENTAR [A existência precede a essência] BIBLIOGRAFIA Claudino Piletti. Filosofia da educação. São Paulo, ática, 8º edicão, 1997. Cirigliano, G.F.C. Fenomenologia da Educação. Petropólis, vozes, 1969. Furter; P. Educação e reflexão. Petrópolis, vozes, 1970. Gadotti, M. Filosofia, ideologia e educação. Reflexão. Campinas, Instituto de Filosofia e Teologia da PVCC, julho de 1978. Giles, T. R Filosofia da Educação. São Paulo, EPU, 1987. Kneller, G. F. Introdução à Filosofia da Educação. Rio de Janeiro, Zahar, 1972. Manacorda, M. A. História da educação; da antiquidade aos nossos dias. São Paulo, Cortez, 1989. Reboul, O. filosofia da Educação. São Paulo, Nacional/USP, 1974.