Perdigão S.A., PRGA4 e PRGA3 (BOVESPA) e PDA (NYSE), é uma das maiores empresas de alimentos da América Latina e uma das maiores processadoras de carnes do mundo, exportando seus produtos para mais de 100 países. PERDIGÃO VENDE ATIVOS DE FÁBRICA DE ÓLEOS E LICENCIA MARCAS PARA BUNGE O objetivo da empresa é ajustar o foco de seus negócios na produção de alimentos A Perdigão firmou ontem (12/07) um acordo de operação comercial com a Bunge Alimentos estruturado em três contratos. O primeiro refere-se à venda de ativos da unidade de esmagamento de soja e refino de óleo instalada em Marau, Rio Grande do Sul, e conhecida como Perdigão Óleos, com capacidade de processar mil toneladas de soja/dia. Com essa transação, a Perdigão objetiva focar seu “core business”, que é a produção de alimentos. A Bunge é uma das maiores processadoras mundiais do mercado de grãos. Durante os próximos 90 dias, a unidade continuará operando no refino e envase de óleos das marcas Perdigão e Borella. Após esse período, a fábrica será desativada e os 68 funcionários direcionados para outras áreas da Perdigão. O imóvel continuará sendo de propriedade da Perdigão, que estudará uma nova destinação para o mesmo. Os silos para armazenagem de 40 mil toneladas de grãos continuarão sendo operados pela empresa. O segundo contrato prevê o licenciamento das marcas de óleo Perdigão e Borella para uso da Bunge, por período de sete anos. A Perdigão decidiu licenciar as marcas porque a fabricação de óleos não é o foco de seu negócio. Dessa forma, transferiu a atividade para a Bunge. O terceiro contrato estabelece que, como conseqüência do fim das operações de esmagamento em Marau pela Perdigão, a Bunge se comprometerá a fornecer, também por sete anos, farelo de soja para as fábricas de ração animal da Perdigão em Catanduvas (SC), Marau e Gaurama (RS). São Paulo, 13 de julho de 2005. As declarações contidas neste relatório relativas à perspectiva dos negócios da Empresa, às projeções e resultado e ao potencial de crescimento da Empresa constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da Empresa. Estas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, do desempenho econômico geral do país e do setor e dos mercados internacionais, estando sujeitas a mudanças.