Emoção - Prof. Saulo Almeida

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Emoção
Introdução
• A temática das pessoas
Processo
intrínseco
Processo
relacional
Latentes
Dinâmicas
Passado
Presente
Expressão de
um vínculo
social
Meio de
comunicação
Possui um
significado
Estratégia dos
atores sociais
Sinal
Interação
Reflexividade
Comunicação
Energia
Emocionalidade
Cognição
Jogo
COMPONENTES DAS EMOÇÕES
• Uma emoção é um episódio complexo de multicomponentes que cria
uma prontidão para agir. Uma emoção intensa tem pelo menos seis
componentes
COMPONENTES DAS EMOÇÕES
• As emoções são distintas do humor de diversas maneiras:
• As emoções tipicamente têm uma causa evidente, normalmente são breves e
envolvem múltiplos sistemas de componentes
• Nas pesquisas há grande interesse em detalhar a natureza dos
componentes da emoção, e os mecanismos pelos quais elas se
influenciam mutuamente
AVALIAÇÃO COGNITIVA E EMOÇÃO
• Avaliação cognitiva
• Situação objetiva em que uma pessoa se encontra – suas circunstâncias
atuais no mundo ou em relação aos outros.
• As avaliações cognitivas são amplamente responsáveis pela diferenciação das
emoções.
AVALIAÇÃO COGNITIVA E EMOÇÃO
• Temas e dimensões das avaliações
• Sugerem que as avaliações individuais das situações (e não suas avaliações
da excitação fisiológica) levam à experiência subjetiva da emoção, à excitação
associada a ela e a outros componentes da resposta emocional.
• Teorias de avaliação minimalistas – reduzem o número de dimensões cognitivas para o
mínimo, frequentemente com base em temas fundamentais
• Teorias de avaliação dimensionais - identificam uma variedade de dimensões cognitivas
consideradas suficientes para responder por diferenças entre as emoções
EXPERIÊNCIAS SUBJETIVAS E EMOÇÕES
• Experiência subjetiva das emoções
• Embora o processo de avaliação inicial possa ocorrer fora do estado
consciente, a experiência subjetiva das emoções – o componente do
sentimento– está, por definição, dentro do estado consciente
• Os sentimentos modificam a atenção e a aprendizagem
• Tendemos a prestar mais atenção a acontecimentos que se adaptam aos
nossos sentimentos atuais do que a acontecimentos que não se adaptam.
• Nossos sentimentos exercem influência sobre quais memórias são mais
acessíveis e quais memórias influenciam o que é fácil para nós aprendermos
no momento
EXPERIÊNCIAS SUBJETIVAS E EMOÇÕES
• Os sentimentos modificam avaliações e julgamentos
• Nossos sentimentos podem afetar nossas avaliações sobre outras pessoas ou
objetos inanimados.
• Nossos sentimentos também afetam nosso julgamento sobre a frequência de
vários riscos - sentir medo, por exemplo, nos leva a avaliar as circunstâncias
subsequentes como incertas e incontroláveis e, portanto, nos faz ver riscos
futuros como mais prováveis.
TENDÊNCIAS DE PENSAMENTO E DE AÇÃO E
AS EMOÇÕES
• Tendências de pensamento e de ação
• Uma forma pela qual os sentimentos guiam o comportamento e o
processamento das informações é por meio dos impulsos que os
acompanham.
• Com as emoções mais negativas, as tendências de pensamentos e de ação das pessoas
se tornam restritos e específicos.
• Com as emoções mais positivas, as tendências de pensamentos e de ação das pessoas se
tornam amplas e mais abertas às possibilidades.
EMOÇÕES POSITIVAS
• Emoções positivas expandem nossos pensamentos e ações
• As emoções positivas expandem nossas formas típicas de pensar e existir no
mundo, forçando-nos a sermos mais criativos, mais curiosos ou mais ligados
aos outros
• EMOÇÕES POSITIVAS CONSTROEM NOSSOS RECURSOS PESSOAIS
• Embora as emoções isoladamente tenham vida curta, podem ter efeitos
duradouros sobre nós.
• As emoções positivas acumulam nosso estoque de recursos a recorrer em
tempos difíceis, incluindo recursos físicos, recursos intelectuais, recursos
psicológicos e os recursos sociais
ALTERAÇÕES CORPORAIS E EMOÇÕES
• Alterações corporais e emoções
• Quando vivenciamos determinadas emoções intensamente, podemos estar
cientes de uma série de mudanças corporais causadas pela ativação da parte
simpática do sistema nervoso autônomo
• Intensidade das emoções
• Pessoas com lesões de medula espinhal (sensações abaixo do ponto do
ferimento não chegam ao cérebro) relatam emoções menos intensas
• Nossa percepção de nossa própria excitação – chamada percepção visceral
ALTERAÇÕES CORPORAIS E EMOÇÕES
• Diferenciação das emoções
• Teoria de James–Lange: como a percepção da excitação autônoma constitui a
experiência de uma emoção e como diversas emoções são sentidas
diferentemente, deve haver um padrão distinto de atividade autônoma para
cada emoção
EXPRESSÃO FACIAL E EMOÇÃO
• Comunicação da emoção por meio das expressões faciais
• Determinadas expressões faciais parecem ter um significado universal,
independentemente da cultura em que um indivíduo for criado.
• A expressão facial de uma pessoa muda consequentemente o
comportamento de outra pessoa (ex: estudosdas interações de bebês com
suas mães.
• Alguns aspectos da expressão facial são aprendidos – regras de expressão
emocional,variam em todas as culturas e especificam os tipos de emoções
que as pessoas devem expressar em determinadas situações
EXPRESSÃO FACIAL E EMOÇÃO
• A hipótese do feedback facial
• Hipótese de feedback facial - ideia de que as expressões faciais, além de sua
função comunicativa, também contribuem para nossa experiência das
emoções
RESPOSTAS ÀS EMOÇÕES: REGULAÇÃO DAS
EMOÇÕES
• Regulação das emoções
• Ou as respostas das pessoas às suas próprias emoções
• Às vezes, as pessoas têm o objetivo de manter ou intensificar uma emoção,
outras vezes, as pessoas têm o objetivo de minimizar ou eliminar uma
emoção
• A supressão da expressão facial aumenta a excitação autônoma e prejudica a
memória.
RESPOSTAS ÀS EMOÇÕES: REGULAÇÃO DAS
EMOÇÕES
EMOÇÕES, GÊNERO E CULTURA
• Emoções, Gênero e Cultura
• Uma maneira de conceitualizar as diferenças na emoção de acordo com o
gênero e a cultura é situar essas diferenças como “iniciais” (começam com o
processo de avaliação) ou “finais” (conectadas com as respostas as emoções)
• Diferenças entre os sexos
• Observe que as pessoas– homens e mulheres – têm fortes crenças sobre
como as emoções diferem de acordo com o gênero (estereótipos)
• As diferenças de gênero relatadas na experiência desapareceram
quando homens e mulheres relatam como se sentem no momento
EMOÇÕES, GÊNERO E CULTURA
• Diferenças culturais
• Psicólogos que estudam as diferenças culturais na emoção focalizaram, na
maioria das vezes, em como os valores associados com coletivismo e
individualismo moldam as experiências emocionais.
• Diferenças culturais no individualismo versus coletivismo também
resultam em diferenças na emoção, com o maior foco do coletivismo nos
relacionamentos afetando tanto os processos de avaliação como as
estratégias de regulação.
AGRESSÃO
• Agressão como um estímulo
• A teoria psicanalítica afirma que quando o esforço de uma pessoa para
alcançar um objetivo é bloqueado, um impulso agressivo é induzido
• A causa da agressão é a frustração
• A agressão tem as propriedades de um impulso básico
• Achados sobre a base biológica da agressão em animais fornecem evidências de um
impulso agressivo em, pelo menos, algumas espécies.
• Alguns estudos demonstram que uma estimulação elétrica branda de uma região
específica do hipotálamo produz comportamentos agressivos e até mesmo mortais nos
animais.
AGRESSÃO
• Agressão como uma resposta aprendida
• A agressão pode ser aprendida por meio da observação ou imitação, e
quanto maior for sua frequência de reforço, maior a probabilidade de que
ocorra.
• A frustração provoca a agressão principalmente em pessoas que
aprenderam a responder a situações adversas com um comportamento
agressivo.
• Outra evidência para a teoria da aprendizagem social é que a agressão é
sensível às contingências de reforço da mesma maneira que outras
respostas aprendidas.
Agressão
Agressão
• Expressão agressiva e catarse
• Catarse – a purgação de uma emoção por meio de sua experiência intensa.
• Se a agressão for um impulso, a expressão da agressão deveria ser catártica,
resultando em uma redução na intensidade dos sentimentos e nas ações
agressivas. Por outro lado, se a agressão for uma resposta aprendida, a
expressão da agressão poderia resultar em um aumento dessas ações.
Estresse
Definições
• Estado emocional negativo em resposta a eventos que
sobrecarregam as habilidades de gerenciá-los.
Como estímulo:
• situação ou evento ameaçador.
Como resposta:
• comportamento, emoção ou pensamento em contato com o evento
ameaçador.
Como processo:
• perceber e responder a eventos julgados como desafiadores.
ESTRESSE...
O estresse é entendido como um
problema de saúde pública
Faz parte da existência humana...
ESTRESSE
 É o modo como reagimos física e emocionalmente,
às mudanças;
 É como nosso organismo responde a qualquer
estimulo – bom ou ruim, real ou imaginário;
 Qualquer alteração no estado de equilíbrio.
EQUILIBRIO
AGENTES
ESTRESSANTES
INTERNO
MEIO
AMBIENTE
AGENTES
ESTRESSANTES
 O estresse é reconhecido atualmente como um dos
riscos mais sérios ao bem-estar psicossocial do
indivíduo.
 Hoje, o estresse relacionado ao trabalho põe em risco a
saúde dos membros das organizações, sendo que 50 a
80% de todas as doenças têm fundo psicossomático ou
estão relacionadas ao nível de estresse.
Fonte: BATEMANE STRASSER, 1983; PELLETIER, 1984.
Modelo Transacional ou Relacional
• Richard Lazarus (década de 70):
Estresse é um processo
no qual os eventos
estressores ultrapassam
os recursos pessoais e
sociais da pessoa;
Se não ultrapassar os
recursos, não há
estresse;
A resposta ao estresse é
dinâmica. Envolve
interações e ajustes
constantes, chamados
transações.
Avaliação Cognitiva
Avaliação Primária: em
contato com o evento.
Classifica-o como
irrelevante, benignopositivo ou ameaçador.
Avaliação Secundária:
avalia se os recursos
são adequados para
enfrentar a situação.
Reavaliação Cognitiva:
percepção de sucesso
ou falha. Aqui, pode-se
modificar a
classificação do evento.
Implicações do Modelo Transacional
• Qualquer evento pode ser avaliado.
• As avaliações são susceptíveis a outros eventos como alterações de
humor, estado motivacional, saúde, etc.
• A resposta de estresse que ocorre no corpo é a mesma, sendo o
evento real ou apenas imaginado.
Medidas para o estresse
• Medidas fisiológicas: através do polígrafo que capta a freqüência
cardíaca, pressão sanguínea, velocidade da respiração e etc.
• Medidas de desempenho: sob pressão podem ocorrem duas
respostas - alto ou baixo desempenho.
Estresse “bom” e Estresse “ruim”?
• Hans Selye: estresse definido como a excitação do corpo e o gasto de
energia (distress X eustress).
• Hebb (1955): Hipótese do nível adequado de excitação ou Hipótese
do U invertido.
EUSTRESSE
É o bom estresse, estresse positivo
 Você esta apaixonado...
 No reencontro com alguém que gostamos...
 Surpresas agradáveis...
 Na prática de atividade física moderada...
DISTRESSE
É o MAU estresse.
Representa uma situação prejudicial ao organismo.
 AGUDO
Quando é intenso, mas por breve período, como um susto, perda de emprego,
separações.
DISTRESSE
 CRÔNICO
Quando não é tão intenso, mas ocorre repetidamente.
 Tensão no trabalho
 Preocupações com dívidas
 Dor, Frio, Calor
 Esforço físico repetido, intenso, sem intervalo
adequado
Fisiologia do Estresse
•  Órgãos dos sentidos (percebem S)  regiões secundárias
(anuncia ameaça)  formação reticular (alerta o cérebro):
• 1º caminho  envia mensagem sensorial ao tálamo (classifica S) 
envia mensagem ao hipotálamo, regiões superiores ou sistema
límbico.
• 2º caminho  das áreas superiores para órgãos controladores 
mobiliza o corpo.
• Atenção: mobilizar o SNS gera alterações metabólicas, como a
decomposição dos tecidos. Efeitos a longo prazo  envelhecimento,
hipertensão, úlceras, etc.
Efeitos corporais do estresse
• Síndrome Geral da Adaptação ou Transtorno da Adaptação
Inespecificado:
• Estágio de alarme: excitação intensa  mobiliza recursos para enfrentar.
• Estágio de resistência: tenta resistir; reduz a capacidade de enfrentar.
• Estágio de exaustão: reservas de energia acabam. Pode haver doenças,
deterioração e até morte.
• Consequências corporais: redução do timo, aumento das glândulas
adrenais e úlceras.
Fontes de Estresse
• Eventos importantes da vida: Holmes e Rahe (1950) – Social
Readjustment Rating Scale (SRRS).
• Problemas cotidianos: Lazarus e cols. (1981) – Hassles e Uplifts Scale.
• Motivações emocionais cotidianas funcionam como proteção ao
estresse.
• Estressores ambientais:
• Ruídos: problemas cardiovasculares e habilidades de leitura e memória
foram reduzidas em crianças que moravam perto de aeroportos. Quando há
controle do ruído, a avaliação é positiva (ex: show de rock).
• Lotação: um “estado psicológico” que dá a sensação de não haver espaço
suficiente para a ação (ex: estudo com ratos).
• Estresse relacionado ao trabalho:
• Sobrecarga: de trabalho e de papéis.
• Hipótese da Escassez: prejuízos no desempenho de mulheres; altos níveis de
adrenalina no sangue.
• Hipótese da Melhoria: o trabalho significativo aumenta a auto-estima e a
qualidade de vida das mulheres.
• Esgotamento: estado de exaustão física e psicológica.
• Falta de controle sobre o trabalho: quanto ao tempo, ao ritmo e aos
procedimentos.
Efeitos do Estresse
Consequências
Psicológicas:
 frustração;
 ansiedade;
 depressão;
 atitudes negativas em relação ao trabalho;
 sentimento de incompetência;
 falta de originalidade nas ideias;
 danos nas relações interpessoais.
Comportamentais:
  absenteísmo;
  presenteísmo;

comportamentos “contra produtivos”;

uso de drogas e álcool;
  uso de licenças médicas;
  acidentes de trabalho;

afastamento do trabalho e da família.
Fisiológicas:
 risco de doença cardiovascular ou hipertensão;
 insônia;
 diabetes;
  níveis de colesterol e triglicerídeos;
 dermatites;
 sintomas psicossomáticos;
 úlceras;
 infecções.
Outros sintomas
 Dor de cabeça;
 Dor articular e muscular;
 Distúrbios alimentares;
 Distúrbios menstruais;
 Mãos e pés frios
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