IMPACTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA ADMISSÃO POR

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IMPACTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA
ADMISSÃO POR SÍNDROME CORONÁRIO AGUDO
David Durão, Júlio Aranha, Graça Ferreira da Silva
Em nome dos Investigadores do Registo Nacional de Síndromes coronários agudos
Serviço de Cardiologia - Hospital Distrital de Santarém
Sociedade Portuguesa de Cardiologia
INTRODUÇ
INTRODUÇÃO: A frequência cardí
cardíaca elevada constitui actualmente um marcador de risco cardiovascular.
cardiovascular.
Nesse sentido, a expansão das indicaç
indicações do uso de betabeta-bloqueantes e o aparecimento de novas molé
moléculas
bradicardizantes vieram centralizar a importância da frequência cardí
cardíaca, colocandocolocando-a a par dos factores de risco
clá
clássicos.
OBJECTIVO
Caracterização do evento coronário
¾Avaliar numa população internada por SCA quais as
diferenças
quanto
a
parâmetros
demográficos,
epidemiológicos, clínicos e prognósticos entre D com FC à
admissão <75/min e D com FC≥75/min.
Classe Killip I
Avaliação Função VE
p<0,001
89,1%
72,4%
64,3%
Grupo A
Grupo A
Grupo B
p=0,013
Análise de uma base de dados nacional com 20797 D
internados por SCA. Esta população foi subdividida quanto
a D com FC à entrada <75/min (Grupo A=9486) e D com
FC à entrada ≥ 75/min (Grupo B=11311).
2,7%
1,3%
p<0,001
0,9%
1,5%
Grupo A
Grupo A
Grupo B
Ventilação mecânica
RESULTADOS
Grupo B
Fibrilhação Ventricular
Episódios de Hemorragia Major
MÉTODOS
p<0,001
49,5%
Boa FSG
Tipo de SCA
Grupo B
Balão intra-aórtico
0,7%
3,0%
p=0,003
p<0,001
0,4%
AI
1,3%
16,0%
p<0,001
10,8%
Grupo A
38,4%
EAMSSST
Grupo B
Grupo A
Grupo B
p<0,001
43,9%
Mortalidade intra-hospitalar e follow-up 6 meses
Grupo B
Grupo A
6,4%
p<0,001
Factores de Risco / Antecedentes Pessoais/Dias internamento
Grupo A
Grupo B
p
Idade (P50)
67
69
p < 0,001
IMC
26,95
27,16
p = 0,001
Diabetes Mellitus
21,8%
31,6%
p = 0,001
HTA
58,1%
64%
p < 0,001
História prévia de angor
27,2%
28,7%
p = 0,014
História prévia de AVC/AIT
Dias de internamento
6,7%
8,1
8%
9
p < 0,001
p < 0,001
3,7%
p=0,002 4,8%
3,4%
p=0,002
p<0,001
4,3%
4,3%
2,9%
1,8%
Mortalidade
intra-hospitalar
EAM (6m es es)
Grupo B
Reinternam ento
por Angor
m ortalidade
cardiovascular
(6m ese s)
Grupo A
CONCLUSÃO: A frequência cardí
cardíaca mais elevada esteve associada a uma maior gravidade na evoluç
evolução e
prognó
prognóstico do SCA em todos os parâmetros avaliados: eram doentes mais velhos, mais obesos, com mais
hipertensão, evoluí
evoluíram em classes Killip mais elevadas, tinham mais má
má funç
função sistó
sistólica global, tiveram mais
eventos hemorrá
hemorrágicos e arrí
arrítmicos graves, maior duraç
duração de internamento, mais recorrência de EAM, maior
mortalidade intraintra-hospitalar e aos 6 meses. PareceParece-nos pois, que este parâmetro clí
clínico muito simples deve ser
utilizado para identificar uma populaç
população de maior risco, a submeter a estratificaç
estratificação e terapêutica mais agressiva
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