Conceitos de Mecanismos Gerais de Doença Acidose Adenocarcinoma Adenoma Adinamia Alcalose Alopecia Amiloidose Anaplasia Anasarca Anastomose Anemia Aneurisma Angina de Peito Angiogénese Angiografia Angioplastia Anidrose Anorexia Antisépsis Apoptose Arritmia Arteriosclerose Ascite Asma Astenia Atelectasia Aumento da acidez, ou melhor, diminuição da reserva alcalina do sangue e em que existem quantidades anormais de corpos cetónicos. Cancro ou carcinoma de origem glandular. Tumor epitelial, geralmente benigno, de estruturas glandulares. Falta de forças. Aumento da reserva alcalina do sangue por toma exagerada de alcalinos ou pela sua insuficiente eliminação. Ausência, rarefação ou queda, transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, com expressão local, regional ou total. Depósito em diversos tecidos de substância amiloide (substância hialina de natureza fundamentalmente proteica) que prejudica a sua função. Regressão das células a uma forma muito primitiva e indiferenciada. Edema que atinge todas as regiões do organismo. Edema generalizado que tem como causas mais frequentes a insuficiência cardíaca e renal. Comunicação normal entre dois vasos, dois nervos, dois espaços ou dois órgãos. Formação cirúrgica ou patológica dessa comunicação. Diminuição abaixo do normal do número de eritrócitos existentes em 1mm 3 de sangue e da quantidade de hemoglobina e de glóbulos brancos existentes em 100 cm3 de sangue. Dilatação circunscrita e permanente de uma artéria por perda da elasticidade da parede do vaso, devido a lesão e diminuição da sua espessura. Dor constritiva e intensa no peito. Formação de novos vasos sanguíneos. Radiografia obtida após a injeção endovenosa de um produto rádio-opaco (substância de contraste). Denomina-se arteriografia quando aplicado no estudo das artérias, e venografia quando aplicado no estudo das veias. Cirurgia plástica reparadora dos vasos. Diminuição ou falta de sudação. Falta de apetite. Método de descontaminação de tecidos vivos. Morte celular programada com interrupção do seu ciclo normal, criando as condições fisiológicas necessárias para a sua substituição. Alteração do ritmo regular e normal das pulsações do coração ou de qualquer outro fenómeno orgânico rítmico. Endurecimento, espessamento e perda de elasticidade das artérias devido a processo degenerativo com formação de placas de ateroma que levam à redução ou obliteração do lume do vaso; está geralmente associada a hipertensão arterial. Existência de líquido (transudado ou exsudado) na cavidade peritoneal com correspondente aumento do volume abdominal. O aparecimento de ascite deve-se a insuficiência hepática, cardíaca ou renal. Pode ainda surgir em processos neoplásicos ou inflamatórios do peritoneu. Alteração inflamatória crónica das vias aéreas, na qual muitas células desempenham um papel ativo, particularmente mastocitoseosinófilos e linfócitos T; esta inflamação, em indivíduos suscetíveis, origina episódios recorrentes de pieira, dispneia, tosse e aperto torácico, especialmente noturnos ou no início da manhã; estes sintomas estão geralmente associados a uma obstrução brônquica generalizada, mas variável, das vias aéreas que é, pelo menos parcialmente, reversível espontaneamente ou com a terapêutica; a inflamação também causa um aumento da reatividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos. Sensação de cansaço. Difere de “cansaço” pois surge ao acordar e não no decorrer do dia. Patologia pulmonar em que se verifica colapso de parte ou de todo o pulmão devido a obstrução brônquica. Aterogénese Aterosclerose Autofagia Biofilme Biópsia Carcinoma Cardiopatia Catarata Cefaleia Célula Estável Célula Lábil Célula Permanente Choque Cianose Cintigrafia Cirrose Claudicação Intermitente Colestase Congestão Cor Pulmonale Criptobiose Dermografismo Aparecimento e progressivo desenvolvimento das lesões de aterosclerose. Forma mais comum de arteriosclerose, caracterizada pelo depósito de lípidos na túnica média das artérias. Mecanismo celular que tem como principal objetivo reutilizar proteínas e energia em situações de stress. Consórcio de bactérias aderentes a uma matriz de um material polimérico, o extracellular polymeric substance (EPS). Remoção e exame, geralmente microscópico, de tecido de um organismo vivo para diagnóstico. Tipo de tumor maligno derivado das células e tecido epiteliais. Termo genérico dado a todas as doenças cardíacas, qualquer que seja a sua etiopatogenia. Perda de transparência do cristalino ou da sua cápsula e que pode ser congénita ou adquirida, podendo esta ser traumática, senil ou complicada. Dor de cabeça crónica e, muitas vezes, intermitente, de etiologia muito variada. Célula com um baixo grau de replicação (estado quiescente G0) que inicia a fase G1 quando estimulada. Existe no rim, fígado, pâncreas, células endoteliais, fibroblastos e células musculares lisas. Célula com capacidade de se dividir continuamente. Encontra-se, por exemplo, em epitélios (pele, cavidade oral, vagina, colo do útero, dutos dos órgãos exócrinos, aparelho gastrointestinal, útero, trompas de Falópio, aparelho urinário). Célula sem capacidade de replicação. Os neurónios, células musculares cardíacas e esqueléticas são deste tipo. Falência circulatória de que resulta a perfusão insuficiente dos tecidos a nível sistémico. Cor azulada que se observa na pele, nas mucosas e nas extremidades, em situações em que o sangue não é convenientemente oxigenado nos pulmões. A cianose pode ser de etiologia central ou periférica. Como causas centrais refiram-se as devidas a alterações pulmonares (ventilação deficiente, má difusão alvéolo-capilar do oxigénio e insuficiente perfusão sanguínea dos alvéolos) e cardíacas (cardiopatias congénitas). As cianoses de causa periférica são devidas a diminuição da velocidade de circulação do sangue, a exagerado consumo de oxigénio tissular ou a rápida libertação de oxigénio nos tecidos e intensa fixação de anidrido carbónico. Registo em duas dimensões das radiações gama emitidas por um radionuclido, em determinada região ou tecido orgânico. O radionuclido tem afinidade seletiva pelo órgão (ou tecido) a examinar. Doença progressiva do fígado, caracterizada por lesão difusa das células do parênquima hepático com perturbação da sua estrutura normal com regeneração nodular e fibrose, que condicionam alterações da sua função, com interferência na circulação hepática, de que pode resultar o aparecimento de icterícia, hipertensão portal, ascite e finalmente falência hepática e morte. Claudicação por isquemia muscular, geralmente dos músculos da perna, acompanhado de entorpecimento e dor durante a marcha, e que obrigam à paragem para recuperação. É devida à redução do lúmen das artérias por aterosclerose. Paragem de bílis nos canais biliares, o que leva ao aparecimento de um tipo especial de icterícia (icterícia colestática) e a lesão do fígado. Essa paragem deve-se à obstrução da circulação da bílis, e que pode ser intra-hepática ou extra-hepática (nos canais biliares). Diminuição da quantidade de sangue num órgão ou numa estrutura orgânica. É um processo passivo e pode resultar de uma obstrução. Forma de insuficiência cardíaca, onde há diminuição da capacidade de funcionamento das câmaras direitas do coração, por doença pulmonar. Estado de latência que pode ser observado em alguns animais quando se encontram em condições adversas do meio-ambiente. Todos os procedimentos metabólicos param até que as condições ambientais voltem à normalidade. Forma de urticária em que surge inchaço eritematoso no local da pele que se comprime ou esfrega. Descontaminação Desinfeção Diapedese Dislipidemia Displasia Dispneia Diurese Doença Ecocardiografia Edema Eletrocardiograma Eletroencefalograma Eletromiograma Embolia Encefalopatia Endoscopia Enfarte Enfisema Epidemiologia Equimose Eritema Especificidade Esplenomegalia Ação para reduzir ou remover substâncias contaminantes existentes. Destruição de microrganismos patogénicos do ambiente ou de todos os locais em que possam ser nocivos. Passagem dos glóbulos sanguíneos, em especial os leucócitos, para os tecidos através das paredes intactas dos capilares. Anomalia quantitativa ou qualitativa dos lípidos circulantes. Perturbação de desenvolvimento ou desenvolvimento anormal de qualquer célula, estrutura ou órgão. Dificuldade de respirar, muitas vezes acompanhada de opressão torácica e mal-estar. Pode deverse a diversas causas que impeçam uma perfeita oxigenação sanguínea: as que impedem ou dificultam a ventilação ou entrada e saída de ar para ou dos pulmões; as que comprometem a transferência do oxigénio dos pulmões para o sangue; as que dificultam a circulação do sangue para os pulmões; e as que são devidas a perturbações do centro respiratório cerebrais. Excreção urinária. Distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo que está associado a sintomas específicos. Método de diagnóstico cardiológico em que se aplicam os ultrassons para a obtenção de imagens das estruturas cardíaca. É particularmente útil no estudo das válvulas, da parede e volume ventriculares e na deteção de derrames pericárdicos. Acumulação anormal de líquido nos tecidos, subcutâneo e submucoso e espaço intersticial, devida a diversas etiologias (diminuição da pressão osmótica plasmática, hipoproteinemia, aumento da pressão hidrostática nos capilares, maior permeabilidade da parede dos capilares, obstrução linfática, etc.). Traçado obtido por eletrocardiografia e que regista uma sucessão de ondas e segmentos designados pelas letras P, Q, R, S, T e U, que se formam consoante o ritmo das revoluções cardíacas e que evidenciam a normalidade ou as alterações das estruturas do coração. Registo gráfico dos ritmos elétricos cerebrais obtido por eletroencefalografia, através de elétrodos colocados sobre o couro cabeludo, diretamente em determinados pontos da calote craniana. Traçado obtido por eletromiografia onde se observam as variações das correntes produzidas nos músculos em repouso ou em atividade. Obstrução súbita de um vaso, especialmente de uma artéria, por um corpo estranho transportado pela circulação sanguínea. Designação genérica das afeções do sistema nervoso central devidas a uma disfunção do metabolismo dos neurónios, secundária a noxas externas ou internas (tóxicas, vasculares, degenerativas, etc.). A encefalopatia traduz-se em tremores das extremidades, desorientação têmporo-espacial e alterações no comportamento. Designação geral dos métodos de observação direta de uma cavidade ou órgão (endoscopia pleural, brônquica, gástrica, vaginal, peritoneal). Área de necrose de um tecido ou de um órgão, causada por deficiente irrigação sanguínea e consequente má oxigenação das células e dos tecidos atingidos. Presença de ar ou de outro gás nos tecidos. Ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenómenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. Mancha devida ao extravasamento de sangue no tecido celular subcutâneo, consecutivo a um traumatismo ou contusão. Pode ter coloração de diversas tonalidades (primeiro vermelha e depois azulada, negra, esverdeada e amarelada). Vermelhidão congestiva da pele por dilatação dos capilares, que desaparece temporariamente com a pressão. Proporção de indivíduos sem a doença que são identificados corretamente pelo teste. Aumento do volume do baço. Esquemia Estase Esteatorreia Esteatose Hepática Estenose Esterilização Etiologia Exsudado Fagocitose Ferida Fervor Crepitante Fibrinólise Fibroma Fibrose Fisiopatogenia Fisiopatologia Geladura Ginecomastia Granuloma Hemacromatose Hematemese Hematoma Hemólise Hemoptise Hemorragia Hemostase Hepatite Hepatomegalia Hipercapnia Hiperemia Paragem ou diminuição da circulação e, consequentemente, do aporte de sangue a um órgão ou a um tecido. Pode ter como causa uma obstrução ou uma vasoconstrição arterial. Paragem ou estagnação do sangue ou de qualquer outro líquido ou material orgânico. Existência em quantidades anormais de gorduras, não absorvíveis, nas fezes. Degenerescência ou infiltração celular ou tissular do fígado por gorduras, originando o chamado “fígado gordo”. Constrição ou aperto, congénito ou não, de qualquer orifício ou canal orgânico. Eliminação completa de todos os microrganismos. Ciência que estuda as causas que levam ao aparecimento de uma certa doença. Líquido orgânico de natureza inflamatória, rico em albumina, formado pela passagem de soro através das paredes vasculares para os tecidos vizinhos. É rico em proteínas devido ao aumento da permeabilidade dos vasos. Fenómeno fundamental de defesa do organismo, segundo o qual os fagócitos englobam e destroem partículas sólidas, outras células e/ou microrganismos. Lesão infligida que se caracteriza por solução de continuidade na pele ou mucosas, provocada por traumatismo externo direto. Ruído audível na auscultação do tórax, em especial no final da inspiração. É um som seco, comparável ao que se ouve ao amachucar um pedaço de celofane ou ao apertar cabelos entre os dedos. É audível em certos processos patológicos do pulmão, como pneumonias, fibroses pulmonares, alveolites, sub edema pulmonar e enfarte do pulmão. Dissolução da fibrina por ação de uma enzima, a fibrinolisina. A fibrinólise é um processo fisiológico que tem por finalidade a desagregação e a dissolução dos coágulos sanguíneos. Tumor benigno, geralmente bem circunscrito, formado por proliferação de tecido fibroso e que se pode desenvolver nas localizações mais diversas (pele, aponevroses, rinofaringe, ovário, tecidos moles, rim, etc.). Formação de tecido fibroso como processo cicatricial ou de degenerescência fibroide. Ciência que descreve os mecanismos através dos quais a doença se estabelece. Estudo do mecanismo que leva ao aparecimento de doenças, permitindo a elaboração de estratégias para prevenir e tratar as mesmas. É uma área da patologia. Lesão produzida nos tecidos por exposição a baixas temperaturas. Aumento do volume da glândula mamária. Formação inflamatória constituída por pequenos gomos de tecido conjuntivo, rico em capilares, que se forma na superfície de uma lesão em cicatrização. Perturbação do metabolismo do ferro, caracterizada por excessiva absorção de ferro e depósito de hemossiderina nos tecidos (pele, fígado e pâncreas). A hemacromatose pode provocar cirrose hepática, diabetes bronzeada, pigmentação bronzeada da pele e insuficiência cardíaca. Vómito de sangue. Acumulação de sangue num tecido profundo (como nas articulações, no sistema nervoso central ou nos músculos. Destruição de células sanguíneas. Emissão pela boca de sangue proveniente do aparelho respiratório inferior. O sangue, em regra vivo e arejado, é expelido geralmente com tosse e a sua quantidade é variável, podendo limitar-se a um escarro ensanguentado ou ser de grande quantidade. Derramamento ou corrimento de sangue para fora de um vaso (artéria, veia, capilar). A causa mais comum é o comprometimento dos vasos. Conjunto de mecanismos fisiológicos por meio dos quais se faz a paragem de uma hemorragia (vasoconstrição, aderência e agregação plaquetária e coagulação). Doença inflamatória do fígado, especialmente de etiologia viral. Aumento o volume do fígado. Aumento do anidrido carbónico (CO2) no sangue arterial. Aumento da quantidade de sangue num órgão ou numa estrutura orgânica. É um processo ativo. Hiperplasia Hipertrofia Hipotermia Hipoxia Homeostasia Homeostenose Icterícia Imunodeficiência Incidência Inflamação Inotropismo Leucemia Leucocitose Linfoma Lipoperoxidação Luxação Marginação Melanoma Melena Metaplasia Metástase Mialgia Miocardiopatia Morbilidade Mortalidade Aumento anormal de um tecido ou das suas células. Aumento excessivo do volume de um órgão ou de uma estrutura do organismo por proliferação exagerada das suas células (hiperplasia) ou por aumento do volume celular. A hipertrofia orgânica pode ser consecutiva a um maior esforço ou trabalho de um órgão (hipertrofia das paredes das cavidades cardíacas, por exemplo). Descida da temperatura corporal abaixo de 35 °C. Diminuição da concentração de oxigénio sanguíneo. Estado de equilíbrio ou estabilidade do corpo em relação às diversas funções e às diferentes constantes fisiológicas dos tecidos e dos fluidos orgânicos. Constrição, característica progressiva da reserva homeostática que ocorre com o envelhecimento em todos os sistemas de órgãos. Coloração amarelada da pele, mucosas e órgãos viscerais devida ao aumento do pigmento biliar (bilirrubina) no sangue. A icterícia é, muitas vezes, o primeiro e principal sinal de muitas doenças do fígado (icterícia hepática) e/ou das vias biliares (icterícia obstrutiva). Considera-se ainda a icterícia hemolítica devida a uma destruição aumentada e excessiva dos glóbulos vermelhos, com consequente aumento da bilirrubina sanguínea. Desordem do sistema imunológico caracterizada pela incapacidade de se estabelecer uma imunidade efetiva e uma resposta ao desafio dos antígenos. Número ou proporção de novos casos de uma doença surgidos numa população, num determinado intervalo de tempo. Resposta ou reação local a uma agressão em tecido vivo vascularizado, podendo ou não ser salutar. Contratilidade de um músculo. Doença sanguínea maligna, aguda ou crónica, caracterizada por proliferação intensa e anormal de leucócitos, eritrócitos e das suas células percussoras, originadas na medula óssea. Aumento do número de leucócitos no sangue periférico (mais de 10.000/mm3). Pode surgir em situações normais, tais como a digestão, a menstruação, a gravidez ou o exercício muscular. Contudo, a leucocitose é, regra geral, uma reação orgânica a processos inflamatórios ou infeciosos agudos, podendo também surgir noutras situações patológicas. Designação genérica dada a qualquer tipo de tumor, mais frequentemente maligno, constituído por proliferação de um tecido linfóide (doença de Burkitt, doença de Hodgkin, macromaglobulinemia primária de Waldenström, linfoma mediterrânico). Processo através do qual se dá a degradação dos lípidos por espécies reativas de oxigénio. Deslocamento anormal das extremidades articulares de dois ossos contíguos. Aproximação e aderência dos leucócitos às paredes dos vasos nas primeiras fases da inflamação. Tumor benigno formado por células capazes de produzir melanina (melanócitos). Evacuação de fezes negras, que costumam ser comparadas a borras de café ou ditas de cor de alcatrão. A melena é devida à ação dos sucos entéricos sobre o sangue de uma hemorragia, geralmente alta, do aparelho digestivo (estômago ou porção superior do intestino). Transformação de um tecido adulto e diferenciado noutro com características diferentes (geralmente anómalo) ou de diferente localização. Aparecimento de um foco patológico em outra localização de uma ou mais células ou de microrganismos pertencentes ao foco patológico primitivo. A deslocação e aparecimento desses ou desses focos secundários deve-se ao despreendimento e deslocação, geralmente, por via sanguínea ou linfática, dessas células ou microrganismos patológicos provenientes de tumores malignos ou de infeções. Dor muscular. Designação genérica dada às doenças do miocárdio. Relação entre o número de casos de uma doença e o número total de indivíduos de uma determinada região ou país. Quantidade proporcional de mortos de uma população em determinado período de tempo. Necrose Neoplasia Nictúria Obstrução Ortopneia Paracentese Patogénese Patologia PET Petéquia Pletismografia Pneumonia Pneumotórax Poliglobulia Polipneia Pós-carga Pré-carga Prevalência Pródromo Prognóstico Proteinúria Psoríase Púrpura Queimadura Quimiotaxia Rabdomiólise Radiografia Raquitismo Morte de um tecido ou de parte de um tecido (ósseo, cutâneo, vascular, etc.) de causa infeciosa. Denominação genérica dada a qualquer neoformação de tecidos. Emissão de urina durante a noite e que é mais acentuada do que de dia. Acumulação de matérias no interior de um canal ou de um vaso orgânico. Forma de falta de ar (dispneia) muito intensa, na qual o doente não consegue deitar-se, tendo de permanecer sentado ou de pé. Introdução numa cavidade de um trocarte, de uma agulha ou de um instrumento canalicular, com a intenção de extrair um líquido. Mecanismo pelo qual o agente causa a doença. Ciência que estuda as doenças de forma generalizada. Tomografia por Emissão de Positrões. Método de estudo imagiológico que utiliza um marcador radioativo emissor de positrões (normalmente associado a glicose). É um método muito sensível de investigação das interações moleculares e das vias metabólicas nos diversos tecidos. Pequena mancha cutânea (inferior e 3 mm) de cor vermelha ou púrpura devida a uma efusão de sangue, que desaparece com a pressão de um dedo. Método de registo das variações de volume de um órgão ou de todo o corpo com um pletismógrafo, segundo o princípio de Arquimedes. Inflamação do parênquima pulmonar, caracterizada por consolidação da região afetada (lobos, segmentos ou lóbulos) ficando os espaços alveolares preenchidos por exsudado, células inflamatórias e fibrina. Existência de ar ou gás na cavidade pleural. O ar do pneumotórax pode ser proveniente do pulmão ou do exterior, através da parede torácica. Aumento anormal do número de glóbulos vermelhos no sangue circulante. Respiração rápida e superficial. Resistência ao esvaziamento. Quantidade de sangue que chega ao coração. Número total de casos de uma doença. Sintoma, sinal ou estado que são indicativos do início de uma doença. Previsão da evolução, duração e eventual termo de uma doença ou quadro clínico. Baseia-se no diagnóstico médico e nas possibilidades terapêuticas e depende da história natural da doença e da capacidade de defesa, reparação e regeneração do organismo. Existência de proteínas na urina em quantidades maiores do que as normais. Dermatose inflamatória eritematoscamosa crónica, benigna, de etiologia desconhecida, bastante frequente e, por vezes, com carácter familiar. Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas avermelhadas e arredondadas, bem delimitadas, mais ou menos extensas, cobertas de escamas espessas, brancas, secas e friáveis. Denominação dada ao aparecimento de hemorragias cutâneas ou mucosas de extensão variável, provenientes de extravasamento capilar, e que se podem manifestar sob a forma de petéquias ou de equimoses. Lesão produzida nos tecidos pelo calor, nas suas múltiplas formas. Mobilização dos glóbulos brancos para um local onde há maior gradiente de concentração química. Destruição das células musculares estriadas. Observação de qualquer região, órgão ou estrutura orgânica com fins diagnósticos, através de uma superfície sensível aos raios X entreposta entre aquelas e a fonte emissora de radiações. Doença metabólica, que surge nas crianças em período de crescimento, provocada essencialmente por carência de vitamina D. A avitaminose D determina perturbações do metabolismo do fósforo e do cálcio com consequente má calcificação dos ossos, que se manifesta por deformações cranianas, atraso no encerramento das fontanelas, rosário costal, tórax em quilha, etc. Deficiente nutrição geral e tendência às neuropatias e infeções de repetição são também manifestações consequentes. Reabilitação Regeneração Reprodutibilidade Ressonância Magnética Sanitação Sarcoma Semiologia Senescência Celular Senilidade Sensibilidade Sinal Síndrome Sintoma Surfactante Pulmonar TAC Taquicardia Taquipneia Telangiectasia Terapêutica Transcitose Transudado Traumatismo Trombocitopenia Trombocitose Trombose Tumor Restabelecimento da saúde e das capacidades físicas, psíquicas e mentais de um indivíduo após uma doença ou um traumatismo. Renovação ou reparação de um tecido ou de um órgão destruído ou lesado com células da mesma estrutura e função. Concordância ou consistência de resultados quando o exame se repete em condições similares e se interpreta sem conhecimento prévio dos resultados. Técnica de diagnóstico imagiológico segundo a qual, por ação de um campo magnético de frequência especial, os núcleos de hidrogénio (protões) começam a ressoar nos tecidos biológicos e permitem, assim, obter imagens anatómicas digitais da região explorada. Descontaminação aplicada à saúde pública. Tumor em regra de alta malignidade que se forma a partir de células mesenquimatosas: do tecido conjuntivo comum (fibrossarcoma); do tecido conjuntivo diferenciado (angiossarcoma, condrossarcoma, lipossarcoma, mixossarcoma, osteossarcoma, etc.) ou do tecido ganglionar (linfossarcoma, reticulossarcoma). Ramo da medicina que estuda os sintomas e os sinais das alterações orgânicas ou das doenças. Envelhecimento celular. Envelhecimento patológico. Proporção de indivíduos com a doença que são identificados corretamente pelo teste. Fenómeno ou alteração que pode ser observado, objetivamente, pelo médico, ou enfermeiro, no organismo do doente e que é importante para o diagnóstico e prognóstico de uma doença. Conjunto de sinais e sintomas associados a uma determinada doença que define o seu diagnóstico e quadro clínico. Uma síndrome não caracteriza necessariamente uma só doença, mas um grupo de doenças. Toda e qualquer alteração da perceção normal que um indivíduo tem do seu próprio corpo. Pode ou não constituir um indício de doença. Os sintomas são subjetivos e estão sujeitos à interpretação do próprio paciente. A variabilidade descritiva dos sintomas varia enormemente em função da cultura do paciente, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias perceções. Substância produzida no pulmão e que se dispõe numa camada monocelular sobre a superfície alveolar do pulmão, diminuindo a sua tensão. Tomografia Axial Computorizada. Exame complementar de diagnóstico por imagem, obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X em diferentes ângulos. Pulsação cardíaca muito acelerada (acima das 100 pulsações por minuto). Ciclo respiratório anormalmente rápido (superior a 15 movimentos respiratórios por minuto). Dilatação patológica (congénita ou adquirida) de vasos periféricos (arteríolas e capilares). Enfraquecimento ou redução dos sintomas provocados por uma doença. Transporte, através de exocitose e endocitose, de materiais através de uma célula. Líquido orgânico de origem plasmática acumulado por transudação numa cavidade serosa ou nos espaços intersticiais onde não se encontra habitualmente presente. O transudado distingue-se do exsudado pelo seu fraco teor de albumina, já que não há alteração da permeabilidade dos vasos. Designação genérica dada a todas as lesões ou alterações orgânicas provocadas por uma violência exterior. Situação em que se verifica uma diminuição do número de plaquetas no sangue circulante (inferior a 150.000/mm3). Aumento do número de plaquetas no sangue circulante (superior a 750.000/mm3). Formação de um trombo ou coágulo no interior de um vaso ou de uma cavidade cardíaca. Neoformação patológica celular ou tissular que pode ter características de multiplicação localizada de células normais (tumor benigno), ou essa multiplicação celular pode ser feita por células atípicas com invasão progressiva (mais ou menos rápida) das estruturas vizinhas e disseminação à distância através de metástases (tumor maligno). Úlcera Urticária Validade Valor Preditivo Negativo Valor Preditivo Positivo Vitiligo Zoonose Perda de substância em qualquer superfície orgânica (epitélio, pele, mucosa, etc.) sem tendência para a cura espontânea. Doença cutânea alérgica que se caracteriza pela erupção de pápulas, ligeiramente elevadas, rosadas, avermelhadas ou vermelho-esbranquiçadas, muito pruriginosas ou que provocam sensação de queimadura. A urticária é uma doença alérgica e que se manifesta devido a uma reação a qualquer substância a que o indivíduo é hipersensível (agentes físicos como o calor ou o frio; alimentos como chocolate, marisco, morangos ou ovos; fármacos; inalação de substâncias alergénicas, parasitas, picadas de insetos como melgas, pulgas ou percevejos, etc.). Um teste é válido se for apropriado para a questão que se pesquisa e se quantificar corretamente o que se propõe medir. A validade informa se os resultados representam a “verdade” ou o quanto se afastam dela. Probabilidade de não se ter a doença tendo o resultado do teste sido negativo. Probabilidade de se ter a doença tendo o resultado do teste sido positivo. Doença de etiologia desconhecida que se manifesta por alterações cutâneas e que apresenta zonas descoradas e esbranquiçadas (por ausência local de pigmento melânico), bem limitadas por zonas de pele mais escura. Designação genérica das doenças que são transmitidas ao homem por animais. Nota: Muitas das definições apresentadas foram retiradas do site http://www.infopedia.pt/, recorrendo ao Dicionário de Termos Médicos.