Sistema de Informação Apostila 1 1 – A organização como um sistema Em uma analogia simples podemos comparar uma organização ao nosso próprio corpo, onde possuímos vários subsistemas, como o Sistema respiratório, Sistema vascular, Sistema digestivo, com o controle de outro sistema que é o nosso cérebro, com um grau elevado de dependência e subordinação a este, tendo este sistema principal a função de centralizar e controlar todas as instruções promovendo a utilização adequada de cada subsistema. Todo sistema voltado a produzir resultados que auxiliem na gestão empresarial, é desenvolvido com um propósito determinado, sendo a “Informação” seu principal argumento. Dados Processo de transformação organização, seleção e manipulação de dados Informação Para serem valiosas para gerentes e tomadores de decisões, as informações deveriam ter as características da figura 1.1(Stair, 2011) Dentro das organizações, são vários os departamentos que são transformados em alvo dos subsistemas, ou sistemas secundários que alimentarão os processos de decisão com seus dados, serão capazes de contribuir para o binômio eficácia ( atingir o resultado esperado ou superá-lo) e eficiência ( ser capaz de produzir o resultado esperado ou superá-lo, atuando de forma simples, precisa, sem falhas), são exemplo de departamentos: - Compras - Estoque - Almoxarifado - Pessoal - Faturamento - Produção - Financeiro - Contábil Para entendermos estes subsistemas precisamos antes conhecer um pouco mais dos dados, informações e como estes dados são armazenados nos chamados “Bancos de Dados”. Utilizaremos o departamento de pessoal como exemplo para entendermos o que são dados. Exemplo: Ficha de inscrição; Nome CPF RG Data de nascimento CTPS PIS Titulo de eleitor Certificado de reservista Nome do Pai Nome da Mãe Estes campos solicitados são denominados entrada de dados , e vão ser armazenados em local apropriado, de maneira organizada denominados tabelas : ID Nome CPF RG 01 Gilberto 123333333 1111 Nascimento CTPS PIS 19041962 110008090 112232 1234 Titulo Quadro representativo de dados armazenados em tabelas dentro de um Banco de Dados. Seguência: Banco de dados -> Tabela -> Campos da tabela -> registros amrmazenados. Nota: A primeira linha do quadro acima representa os campos da tabela e a segunda linha um exemplo de registro. Estes dados serão fornecidos toda vez que solicitados, pois estão organizados, possibilitando sua utilização. Abaixo texto transcrito de: http://www.luis.blog.br/o-que-e-banco-de-dados.aspx O banco de dados é parte integrante dos chamados Sistemas de Informação, onde os dados são coletados, processados, organizados e armazenados. A parte de coleta, tratamento e processamento dos dados é feito por programas específicos como: ERP, CRM, Web service, sites, etc. Porém, o armazenamento e organização desses dados são feitos em um banco de dados, podendo ser ele Oracle, SQL Server, MySQL ou outro. Atualmente os bancos de dados são chamados de relacionais, pois suas estruturas são formadas por tabelas e relacionamento entre as tabelas. Tanto um banco robusto como o Oracle ou um desktop como o Access adota este mesmo padrão, tornando assim fácil e possível a integração de dados entre bancos. Veremos os principais bancos de dados da atualidade: Banco de dados Oracle O Oracle é o principal banco de dados atualmente, sendo responsável pelo armazenamento de boa parte das informações das principais organizações ao redor do mundo. Sua participação no mercado de banco de dados é bastante acentuada, principalmente em grande empresas e em conjunto com sistemas de médio e grande porte. O Oracle é muito robusto e exige bastante hardware para um boa performance. Outro fator importante é o gerenciamento, onde são exigidos profissionais bastante capacitados para este fim. Um ponto muito alto do banco de dados Oracle é a segurança, principalmente quando bem administrado. Segurança dos dados é um dos principais pontos a analisar no aspecto banco de dados e neste caso o Oracle tem a simpatia de muitas empresas e DBA's. Banco de dados SQL Server O banco de dados SQL Server é basicamente o principal concorrente do Oracle e já esteve em situações piores da atual realidade. Tem como grande vantagem o fato de ser da Microsoft e se integrar nativamente com seus produtos e tecnologias, esse talvez seja o fator que o popularizou. Atualmente o SQL Server conta também bom uma boa participação no mercado de web, fruto de um relacionamento mais estreito com as linguagens ASP e ASP.NET que lideram o mercado de médios e grandes projetos de internet. Banco de dados MySQL O MySQL é talvez o banco que mais evoluiu nos últimos tempos, passando de um banco frágil e pouco seguro a um banco no mínimo respeitável. Eu mesmo não gostava do MySQL e tinha motivos para isso, minha preferência era o SQL Server, não que ela tenha mudada, mas o MySQL conseguiu provar que é um banco seguro e bastante indicado para aplicações web. Este blog, por exemplo, apesar de ter sido escrito em ASP.NET, usa banco de dados MySQL. O banco de dados MySQL conta com uma importante vantagem competitiva que o fato de ser um software livre. Dentre os bancos de dados open source como o postgree, firebird e outros o Mysql tem se destacado, principalmente para uso na web. Banco de dados MS Access O Access é um banco de dados da Microsoft para uso em desktops e não em servidores. Essa é a principal diferença dele em relação os demais bancos SGBD como o Oracle, SQL Server e MySQL, por exemplo. Contudo, ele tem sido muito usado em pequenas e médias empresas para armazenamento de dados em pequenas quantidades. Este banco foi um dos principais bancos em websites no final dos anos 90 e início deste século, hoje as pessoas tem substituído seu uso na web por outros bancos como o SQL Server ou o Mysql. Outros banco de dados relacionais DB2 Firebird Interbase Postgree SQL Fonte: Wikipédia Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada ou SQL, é uma linguagem de pesquisa declarativa parabanco de dados relacional (base de dados relacional). Muitas das características originais do SQL foram inspiradas na álgebra relacional. O SQL foi desenvolvido originalmente no início dos anos 70 nos laboratórios da IBM em San Jose, dentro do projeto System R, que tinha por objetivo demonstrar a viabilidade da implementação do modelo relacional proposto por E. F. Codd. O nome original da linguagem era SEQUEL, acrônimo para "Structured English Query Language" (Linguagem de Consulta Estruturada, em Inglês) [1], vindo daí o facto de, até hoje, a sigla, em inglês, ser comumente pronunciada "síquel" ao invés de "és-kiú-él", letra a letra. No entanto, em português, a pronúncia mais corrente é a letra a letra: "ésse-quêéle". A linguagem SQL é um grande padrão de banco de dados. Isto decorre da sua simplicidade e facilidade de uso. Ela se diferencia de outras linguagens de consulta a banco de dados no sentido em que uma consulta SQL especifica a forma do resultado e não o caminho para chegar a ele. Ela é uma linguagem declarativa em oposição a outras linguagens procedurais. Isto reduz o ciclo de aprendizado daqueles que se iniciam na linguagem. Embora o SQL tenha sido originalmente criado pela IBM, rapidamente surgiram vários "dialectos" desenvolvidos por outros produtores. Essa expansão levou à necessidade de ser criado e adaptado um padrão para a linguagem. Esta tarefa foi realizada pela American National Standards Institute (ANSI) em 1986 e ISO em 1987. O SQL foi revisto em 1992 e a esta versão foi dado o nome de SQL-92. Foi revisto novamente em 1999 e 2003 para se tornar SQL:1999 (SQL3) e SQL:2003, respectivamente. O SQL:1999 usa expressões regulares de emparelhamento, queries recursivas e gatilhos(triggers). Também foi feita uma adição controversa de tipos não-escalados e algumas características de orientação a objeto. O SQL:2003 introduz características relacionadas ao XML, sequências padronizadas e colunas com valores de autogeneralização (inclusive colunas-identidade). Tal como dito anteriormente, o SQL, embora padronizado pela ANSI e ISO, possui muitas variações e extensões produzidos pelos diferentes fabricantes de sistemas gerenciadores de bases de dados. Tipicamente a linguagem pode ser migrada de plataforma para plataforma sem mudanças estruturais principais. Outra aproximação é permitir para código de idioma procedural ser embutido e interagir com o banco de dados. Por exemplo, o Oracle e outros incluem Java na base de dados, enquanto o PostgreSQL permite que funções sejam escritas em Perl, Tcl, ou C, entre outras linguagens.