ANO XII – N0 1 – Jan/Fev 2017

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PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL DA SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANO XII - Nº 1 - JANEIRO/MARÇO 2017
Associação de
Hipercolesterolemia Familiar:
ações para 2017
• Debate
• Cultura
Anabolizantes e risco
cardiovascular
Hotéis exóticos ao redor do mundo
Sumário
4
5
8
Editorial
Destaque
Associação de Hipercolesterolemia
Familiar: ações para 2017
Em Debate
Anabolizantes e risco
cardiovascular
10 Cultura
Hotéis exóticos ao redor do mundo
13 Inglês para Médicos
15 Regionais
16 Agenda
5
10
8
Editorial
DIRETORIA DA SOCESP BIÊNIO
2016/2017
Presidente
Ibraim Masciarelli Francisco Pinto
Vice-Presidente
João Fernando Monteiro Ferreira
Maria Cristina Izar
Diretora de Publicações SOCESP
1a Secretária
Ieda Biscegli Jatene
2° Secretário
Roberto Kalil Filho
1° Tesoureiro
José Luiz Aziz
2° Tesoureiro
Juan Carlos Yugar Toledo
Diretor Científico
Álvaro Avezum Junior
Diretora de Publicações
Maria Cristina de Oliveira Izar
Diretora de Regionais
Lilia Nigro Maia
Diretor de Qualidade Assistencial
Múcio Tavares de Oliveira Junior
Diretor de Comunicação
Ricardo Pavanello
Diretor de Relações Institucionais e Governamentais
Luciano Ferreira Drager
Diretor de Promoção e Pesquisa
Pedro Alves Lemos Neto
Diretor do Treinamento de Emergências
Agnaldo Pispico
Coordenador de Pesquisa
Otavio Berwanger
Coordenador de Educação Virtual
Pedro Silvio Farsky
Coordenadores de Políticas de Saúde
Edson Stefanini
Jose Francisco Kerr Saraiva
Coordenador de Memórias
Alberto Francisco Piccolotto Naccarato
SOCESP em Destaque é editado trimestralmente
pela Diretoria de Publicações da Sociedade de
Cardiologia do Estado de São Paulo, Avenida
Paulista, 2.073 – Horsa I, 15º andar, cj. 1.512,
São Paulo/SP CEP 01311-300.
Telefone: 11 3181-7429
Jornalista responsável
Ana Carolina de Assis
Atha Comunicação e Editora
Tel/Fax: (11) 5087-9502 / 5579-5308 - [email protected]
Coordenação editorial, planejamento,
criação e diagramação
E-mail: [email protected]
O conteúdo dos artigos dessa publicação é de responsabilidade de seus
autores, suas opiniões apresentadas não refletem necessariamente a
opinião desta publicação. Toda correspondência deve ser enviada para
Atha Comunicação e Editora, à R. Machado Bittencourt, 190 - 4º andar,
São Paulo/SP, CEP: 04044-000. [email protected]
4
Prezado leitor,
As publicações da SOCESP estão passando por uma fase de reestruturação,
visando sua adequação a novas propostas, que trarão aos leitores a melhor
informação em cardiologia aliada a um veículo atual e dinâmico. Em breve,
teremos vídeos e entrevistas com os autores da Revista SOCESP disponíveis
na versão online, estendendo-se além da versão impressa, como um canal
entre a SOCESP, autor e leitor.
Estamos buscando aprimorar nossas publicações e obter novos indexadores,
trazendo mais qualidade à revista, tornando-a mais atrativa aos leitores.
O SOCESP em Destaque, por sua vez, é uma publicação mais leve, com
entrevistas sobre temas atuais ou polêmicos, highlights, seção de turismo
e curiosidades, coluna de inglês para médicos e a agenda da Socesp, sendo
disponível apenas na versão online.
Nesta edição do SOCESP em Destaque entrevistamos Patrícia Vieira,
Presidente da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (AHF),
que conta a trajetória dessa organização não-governamental, sua missão,
engajada na conscientização de pessoas com HF, médicos, sociedade civil,
governo, buscando orientar, divulgar e facilitar o acesso a medicamentos. A
AHF é formada por uma diretoria e conselho científico e conta com projetos
e ações para difundir os conhecimentos sobre a doença e a prevenção das
suas complicações.
Foi também destaque de departamentos a matéria sobre o uso de
anabolizantes, como os esteroides androgênicos anabolizantes, por indivíduos
que praticam atividades esportivas de forma recreativa ou profissional, em
doses superiores às fisiológicas e suas consequências à saúde.
Na coluna de turismo, hotéis em locais inusitados se mostram como
opções ao turista que aprecia o exótico e gosta de se aventurar.
Na coluna de inglês para médicos, o Professor Rick Silveira Mello
entrevista o Dr. Felicio Savioli Neto sobre a participação reduzida de idosos
em ensaios clínicos randomizados e a consequente extrapolação de resultados
de indivíduos mais jovens à população geriátrica.
Temos ainda a agenda trimestral da SOCESP, dos Departamentos com
os principais eventos do período.
Esperamos que o leitor desfrute desta edição.
Boa leitura!
Maria Cristina Izar
Editora Chefe
Destaque
Associação de
Hipercolesterolemia Familiar:
ações para 2017
Patrícia Vieira
Presidente da Associação de HF
Graduação em Bacharelado e Licenciatura em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esporte - USP e
mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase
em Obesidade, Diabetes e Metabolismo atuando principalmente nos seguintes temas: exercício e educação em diabetes.
Responsável por 5 a 10% dos casos de eventos cardiovasculares
em pessoas abaixo de 50 anos, a Hipercolesterolemia Familiar-HF
é um desafio para a classe médica. Há pouco emergiu da
classificação de doenças raras, sendo considerada uma das
doenças hereditárias mais comuns para o aumento de eventos
cardiovasculares. O risco de morte de um paciente com HF
na forma heterozigótica não tratada chega a 50% nos homens
e 12% nas mulheres. Pela importância do diagnóstico precoce
e reconhecimento da doença foi fundada há cerca de dois anos
a Associação de Hipercolesterolemia Familiar, com o objetivo
final de aumentar o tratamento precoce e adequado, e reduzir
significativamente o risco para os seus portadores.
Hoje apoiada por médicos especialistas em seu conselho
científico e formada por pacientes, familiares e profissionais
interessados em HF, fomenta o propósito de levar a HF ao
conhecimento da classe médica, dos profissionais de saúde e
da população. “A HF era tida como uma doença de pele devido
aos xantomas, e foi associada à morte prematura destas pessoas.
Posteriormente verificou-se seu caráter genético hereditário. A HF
é uma das doenças genéticas mais comuns e pode ser considerada
um problema de saúde pública, pois chega a atingir 1:200 ou 1:300
indivíduos. Mesmo com todo o conhecimento produzido e novas
tecnologias para seu diagnóstico e tratamento ela continua sendo
subdiagnosticada e tratada. Para o poder público leva ao aumento
dos gastos em auxílio doença, aposentadoria por invalidez,
tratamento, medicamentos, além da perda da produtividade e
A HF é geralmente reconhecida pela primeira vez
por níveis elevados de LDL-C identificados em um
teste de colesterol e outros sinais e sintomas. Além
disso, os testes genéticos podem ser realizados para
confirmar o diagnóstico. Uma mostra de sangue é
recolhida de forma que o DNA possa ser isolado
do núcleo dos leucócitos. Em seguida, o DNA é
estudado. A HF é diagnosticada pela identificação
do gene defeituoso do receptor de LDL. O teste
genético envolve uma busca sistemática por
defeitos genéticos em todo o gene do receptor de
LDL no cromossomo 19. As pessoas portadoras
do defeito de gene herdado terão HF. Os parentes
próximos, pais, irmãos e filhos de alguém com
HF, têm um risco de 50% de também ter herdado
a HF. Realizar testes com membros da família
é crucial para a detecção precoce da doença.
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Destaque
para famílias acometidas pela HF as perdas são intangíveis.”,
esclarece Patrícia Vieira, Presidente da Associação de HF.
Após alguns encontros educativos para pacientes com HF,
promovidos pelo grupo HipercolBrasil (InCor-SP), percebeu-se
a necessidade de criar uma espaço para abranger esse quadro,
e assim em 21 de maio de 2014 a Associação foi fundada, estruturada pela diretoria executiva: presidente, vice-presidente,
secretário, 1º secretário, tesoureiro; conselho científico (três
médicos cardiologistas) e conselho fiscal (dois advogados e um
profissional de educação física).
Para cumprir a missão de conscientizar e incentivar a
capacitação dos profissionais de saúde sobre a HF para que,
precocemente, todas as pessoas que tenham HF possam ser
diagnosticados e tratados adequadamente, a associação tem se
dedicado a ações estratégicas de divulgação.
O dia mundial da HF em 24 de setembro, e o dia nacional
de combate ao colesterol em 8 de agosto tiveram projeção
midiática. Nestes eventos, são realizadas aferições do colesterol
e educação nutricional, além de convites à participação da
associação. “Nossos eventos são preparados com muito carinho
e organizados para que o paciente tenha contato direto com os
maiores nomes da área no tratamento da Hipercolesterolemia
Familiar.”, acrescenta a Presidente.
Canais de comunicação foram criados para levar informação
de qualidade sobre este importante cenário. A newsletter e o
blog estão focados no desenvolvimento de conteúdo esclarecedor
para atualização, sempre respaldado pelo conselho científico.
O facebook e o twitter estão ativados buscando a abrangência
dos temas propostos e a abertura dinâmica com os pacientes e
associados, bem como o email [email protected], que
dispõe da equipe para responder todos os anseios e dúvidas.
Já o ano de 2017 será voltado aos associados, haverá foco
no preparo de temas sobre o paciente e suas necessidades, em
conjunto com centros de referência, visando aprimorar o olhar
ao paciente com HF. “Queremos saber se estão a aderindo ao
tratamento, quais seus anseios e como podemos ajudá-los de forma
eficiente e eficaz. Para isto, temos projetos em andamento, que
Desde 2006 trabalha como voluntária
na ADJ-Diabetes Brasil, atuando como
educadora em diabetes. Ao descobrir
que era portadora de HF, assim como
seus filhos, buscou transferir todo o
trabalho de empoderamento com os
pacientes de diabetes e seus familiares,
insistentemente realizado na ADJ, para
a Hipercolesterolemia Familiar. Acredita
que o trabalho bem como a estrutura de
mais de 30 anos da ADJ-Diabetes Brasil
pode servir de exemplo à Associação de
HF impulsionando-a aos seus objetivos.
dependem de patrocínio e doações para serem realizados, entre
eles: educar o paciente com encontros educativos na ADJ-Diabetes
Brasil; Web-conferências em nosso site com grandes nomes da
área; além da elaboração de ebook.”, revela Patrícia.
O papel da família
A AHF percorre famílias, por isso todos devem ser diagnosticados. É uma doença genética dominante e que se torna mais grave
quando ambos os pais possuem seu gene. Por isso é necessário o
aconselhamento genético.
A mudança na alimentação é a primeira etapa para a redução
do colesterol, mesmo não sendo suficiente para HF sem a
utilização do medicamento, uma alimentação saudável e a prática
de atividade física auxiliam no equilíbrio funcional do organismo
trazendo bons resultados na colesterolemia, além de evitar outras
doenças como obesidade, diabetes e hipertensão. Portanto, a
família precisa participar de um estilo de vida saudável.
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Destaque
O que o paciente de HF deve saber?
- A suspeita da doença aparece quando os valores do LDL estão:
• Acima de 190 mg/dL
• Colesterol total maior que 310 mg/dL em adultos
• Colesterol total maior que 230 mg/dL em crianças e
adolescentes com menos de 19 anos
- A HF é tratável, o quanto antes melhor!
- Há medicamentos disponíveis para tratamento, inclusive
na rede pública.
- O medicamento é para a vida toda, o abandono do tratamento
traz consequências.
- Esteja ciente dos valores do seu colesterol para que haja
uma conversa franca entre médico e paciente sobre seu tratamento e de sua família.
Sobre a farmácia popular
Como a mudança do programa Farmácia
Popular pode afetar os pacientes de HF e qual
a orientação da AHF para que os associados
continuem a ter acesso aos medicamentos?
Os medicamentos disponíveis neste programa não
contemplam todo o tratamento para hipercolesterolemia
familiar conforme sua gravidade. Portanto, as pessoas em
tratamento, que não atingem suas metas, precisam entrar
com pedido administrativo, feito pelo médico, para estatinas
mais potentes entre outros medicamentos complementares,
e nos casos mais graves, recorrerem a medicamentos de
última geração já aprovados pela ANVISA. Esta decisão
cabe ao médico especialista.
Segundo o ministério da Saúde, para evitar fraudes, a
partir de 4 de Janeiro de 2017, houve a inclusão da idade para
os critérios de obtenção dos medicamento, incluindo-se para
os de dislipidemias, que não serão liberados para pessoas com
35 anos ou menos. As pessoas deste grupo devem ligar para
o disque saúde e escolher a opção “Farmácia Popular”, com
o pedido médico em mãos, que deve ter o código da doença
(E78.00), RG e CPF, solicitem a liberação do seu CPF, ou do
seu filho para a obtenção do medicamento. Segundo o próprio
disque saúde, não há previsão para a liberação (protocolo de
atendimento número 1901984, data 06/03/2017).
Segue o link dos medicamentos disponíveis na farmácia
popular (acesso 6/03/2017)
http://portalsaude.saude.gov.br/
i ndex .php/o -m i n i st er io/ pr i nc ip a l /
leia-mais-o-ministerio/345-sctie-raiz/
daf-raiz/farmacia-popular/18030-quaismedicamentos-fazem-parte-do-programa
Associe-se!
Ajude a Associação a se tornar mais forte para poder representar
os pacientes. Uma sociedade civil organizada é o melhor caminho
para os pacientes serem ouvidos pelo poder público.
Para ser um associado basta entrar no site http://ahfcolesterol.org
e preencher o formulário. O grupo HipercolBrasil faz o exame
genético naqueles com suspeita de Hipercolesterolemia Familiar,
LDL-colesterol maior ou igual a 210mg/dL e história de doença
cardíaca na família. Se este for o seu caso, entre em contato com
o InCor pelo e-mail [email protected] enviando como
anexo uma cópia ou foto do seu exame de colesterol junto com
um número de contato telefônico.
A AHF apoia os centros de pesquisas em HF e incentiva sua
participação para melhoria do diagnóstico e tratamento da doença.
• UNIFESP - Ambulatório de Dislipidemias Genéticas
- Setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular Rua Loefgren, 1350, Vila Clementino, São Paulo, SP,
CEP: 04040-001/Fone: VOIP – 55764961.
• Diagnóstico genético - Laboratório de Biologia Molecular
e Diagnóstico de Doenças Lisossomais do Prof. João Bosco
Pesquero - Rua Pedro de Toledo, 669 - 9.º andar - Vila
Clementino, São Paulo, SP/Fone: 5576-4848 ramal 1314.
A palavra patologia significa estudo da doença, para quem vê a
palavra desta maneira, fica estranho falar sobre “pessoas que têm
esta patologia” (pessoas que tem o estudo da doença). Por isto, não
utilizamos esta palavra. Outra palavra, há anos, utilizada é portador,
palavra pesada, em inglês “carrier” (nós carregamos um RG, uma
bolsa, difícil carregar uma doença). Por sermos uma associação de
pacientes, tiramos esta palavra, pois somos pessoas que tem uma
doença, que convivem com uma doença. Trazendo a pessoa como
sujeito e não a doença. Chegamos assim ao tratamento multi, inter
e transdisciplinar do paciente visto como pessoa.
Continue visitando o site para aprender mais sobre a HF.
Leve esta notícia ao seu médico. Espalhe que a HF é tratável,
quanto mais cedo diagnosticada, melhores serão os resultados.
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Em Debate
Anabolizantes
e risco
cardiovascular
Marcelo Rodrigues dos Santos
Doutor em Ciências na Área de Cardiologia-FMUSP, Pós-doutorado pela Universidade de Göttingen,
Alemanha, Professor de Educação Física e Pesquisador Científico do Instituto do Coração (InCor)
A utilização de recursos ergogênicos na prática esportiva é
uma conduta comum entre atletas profissionais e recreativos.
Dentre esses recursos, muitos atletas lançam mão de
produtos como suplementos alimentares, tais como proteínas
e carboidratos. Entretanto, a procura por substâncias que
possam trazer resultados mais expressivos não se limita apenas
a substratos proteicos e energéticos. Nesse contexto, alguns
praticantes de modalidades como a musculação e esportes
que exigem maior força muscular, passam a utilizar hormônios
que potencializam a hipertrofia muscular esquelética. Dentre
os hormônios mais utilizados para esse fim, destacam-se o
hormônio do crescimento (GH) e os esteroides androgênicos
anabolizantes (EAA) derivados da testosterona.
Os EAA são substâncias sintéticas similares à testosterona
com alta propriedades anabólica e androgênica. Sua ação é
mediada por receptores androgênicos presentes em diversos
tecidos do corpo, incluindo o músculo esquelético. Alguns
estudos têm demonstrado que uso terapêutico de EAA (em doses
fisiológicas) em homens com hipogonadismo, apresenta resultados
positivos na capacidade de exercício e força muscular, sem
apresentar efeitos colaterais significativos.1 No entanto, quando
a utilização de EAA ultrapassa a dose fisiológica recomendada, os
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Em Debate
efeitos colaterais, principalmente sobre o sistema cardiovascular,
parecem repercutir de maneira indesejada.
Diversos estudos demonstraram que o uso exacerbado de EAA
altera o perfil lipídico, com aumento dos níveis de LDL-colesterol
e redução expressiva dos níveis de HDL-colesterol. 2 Essa
alteração parece estar relacionada principalmente com o uso oral
de ésteres de testosterona, uma vez que o EAA será metabolizado
diretamente no fígado.
Outra alteração que chama a atenção é o aumento da pressão
arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) em repouso em indivíduos
jovens usuários de EAA. Nosso grupo publicou um estudo que
demonstrou que esse aumento da PAS e PAD fica exacerbada
também ao longo de 24 horas, avaliado pela monitorização
ambulatorial da pressão arterial (MAPA de 24 horas).2 Nesse estudo,
observamos também que a atividade nervosa simpática muscular
(ANSM) estava aumentada em usuários de EAA. Esse aumento
da ANSM apresentou forte associação com o aumento da pressão
arterial de 24 horas. Portanto, alterações do controle autonômico
podem influenciar na resposta hemodinâmica e, consequentemente,
expor indivíduos jovens a um maior risco cardiovascular. Em
um outro estudo, nós mostramos que a frequência cardíaca de
recuperação (FCR) após teste cardiopulmonar máximo também
estava prejudica em usuários de EAA.3 A FCR é um importante
marcador de reativação vagal após esforço máximo. Em conjunto,
esses achados nos mostram que: 1. Usuários de EAA apresentam
aumento da ANSM e 2. Uma redução importante da atividade
nervosa parassimpática.
A influência do uso de EAA sobre algumas alterações
cardiovasculares ainda são conflitantes na literatura. Alguns estudos
apontam para alterações da estrutura e da função cardíaca em jovens
usuários de EAA, enquanto outros estudos não demonstraram tais
alterações. Por outro lado, um dos efeitos mais frequentes observados
com o uso crônico de EAA são as alterações vasculares. O EAA
reduz a vasodilatação em atletas jovens, o que pode estar associado a
uma disfunção endotelial.2 Por exemplo, o fluxo sanguíneo mediado
após hiperemia reativa (5 minutos de oclusão sanguínea no braço) é
menor em usuários de EAA quando comparado a atletas sem o uso
deste recurso. Esta menor vasodilatação também pode contribuir
para o aumento da resistência vascular periférica com consequente
aumento da pressão arterial.
Na literatura, é possível encontrarmos estudos de casos que
correlacionam o uso indiscriminado de EAA com morte súbita.
Em sua maioria, esses estudos apontam para causas como infarto
agudo do miocárdio, desencadeado por coágulos e/ou trombos
na artéria coronária. Infelizmente, os estudos se baseiam em
casos isolados, o que não nos permite até o momento, afirmar
causa e efeito do uso de EAA com placas de aterosclerose ou
trombo. Portanto, estudos populacionais ainda são necessários
para determinarmos esse desfecho e entendermos melhor o
risco do uso frequente e exagerado de EAA em atletas jovens.
REFERÊNCIAS
1. Spitzer M, Huang G, Basaria S, Travison TG, Bhasin S. Risks and benefits of
testosterone therapy in older men. Nat Rev Endocrinol. 2013;9(7):414-24.
2. Alves MJ, Dos Santos MR, Dias RG, Akiho CA, Laterza MC, Rondon MU,
et al. Abnormal neurovascular control in anabolic androgenic steroids users.
Med Sci Sports Exerc. 2010;42(5):865-71.
3. Dos Santos MR, Dias RG, Laterza MC, Rondon MU, Braga AM, de Moraes
Moreau RL, et al. Impaired post exercise heart rate recovery in anabolic steroid
users. Int J Sports Med. 2013;34(10):931-5.
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Cultura
Hotéis exóticos
ao redor do
MUND
Mais que uma viagem turística, as pessoas também buscam
experiências, inesquecíveis de preferência. Alguns hotéis estão
levando a vontade do público a sério e oferecendo hospedagens
totalmente inusitadas. Para aqueles que estão em busca do
exótico sem abrir mão do luxo, esses destinos podem oferecer
uma vivência única. Aliás, singularidade é o princípio desses
empreendimentos. Pode parecer difícil imaginar dormir em um
quarto feito de gelo, que lembra o filme de ficção científica Tron,
um hotel voador ou no topo de uma árvore, e até jantar debaixo
d’água em um restaurante inteiro de vidros; além da imaginação,
é possível presenciar.
Simplesmente a 40 metros de profundidade, o Poseidon Resort
está localizado na lagoa de Fiji e é o hotel subaquático mais
completo do mundo. O hospede tem à sua disposição biblioteca,
teatro e um campo de golfe com nove buracos, junto com um
campo de tênis. O acesso é feito por meio de elevadores.
Se o mar é o seu lugar, a beleza das Ilhas Maldivas pode ser
o complemento. O Conrad Rangoli Hotel conta com restaurante
submerso todo de vidro. Já as acomodações, ficam a cargo de
pequenas ilhas que são as 50 villas de água, 79 villas de praia
e as 21 villas spa água, todas com tratamentos especializados.
Os vidros agora são em terra firme.
Conrad Rangoli Hotel
Poseidon Resort
Os andares são divididos como santuários, cada um
equipado com a sua própria piscina. Localizado na Suécia, o
Tron Themed Hotel pode ser considerado o hotel de gelo. Tudo
lembra o filme Tron e, sim, tudo é de gelo, até a cama. E apesar
de parecer “gelado”, os espaços foram projetados para o baixo
consumo de energia com iluminação. Ainda falando em gelo, o
White Pod Hotel, nos Alpes Suíços, fica a uma altura de 5.600
pés do nível do mar e é acessível somente por esqui ou a pé.
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Cultura
White Pod Hotel
Cinco estruturas em formato de cúpulas formam os 24 quartos,
compostos por toques luxuosos. Seguindo na contramão de todos
esses, o sueco Treehotel in Harads fica no tronco de uma árvore.
A ideia é levar os hospedes para a vida selvagem, mas claro que em
uma visão panorâmica, afinal, o luxo e o conforto estão presentes
em todos os pontos. A suíte é revestida por espelhos e o efeito
de camuflagem completa a estrutura. As janelas são seladas com
um adesivo especial que garante o fluxo de ar, mas não permite
que as aves entrem no quarto. Para chegar até lá, no entanto, é
preciso um pouco de preparo físico! O acesso é feito por cordas,
mas existem escadas para os despreparados.
Treehotel in Harads
Sem nenhuma dificuldade, o Jade Mountain Resort entra
para a lista de excêntricos. Localizado em Santa Lucia no Caribe, é
todo transparente e conta com vista panorâmica para as montanhas
Gros & Petit. O diferencial de Kelebek é ser esculpido em uma
caverna natural, com 31 quartos, todas as acomodações são
mobiliadas com itens feitos à mão a partir de rochas naturais.
Se o nível de aventura ainda não atingiu o seu, aqui segue
mais uma opção, a proposta é ousada: um hotel voador. O
conceito é prometido pela empresa norte-americana Worldwide
Aeros Craft, o resultado de 25 anos de trabalho tem lançamento
do Flying Luxury previsto para dentro de um ano.
Um dirigível híbrido, capaz de se locomover mais rápido que o
ar e de comportar uma estrutura de hotel voador, pode ser o futuro
dos cruzeiros de luxo. O modelo de veículo, chamado Aeroscraft
ML866, terá espaço para 180 passageiros e suportará 20 toneladas
de peso. A nave-hotel mede quatro mil metros quadrados, o
equivalente a dois campos de futebol, atinge a velocidade máxima
Jade Mountain Resort
11
SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Cultura
Deserto do Atacama
de 280km/h e pode atravessar transversalmente os Estados
Unidos em cerca de 18 horas. A estrutura que flutua pelo ar terá,
em seu interior, quartos de luxo, lounges, restaurantes, salas de
conferência e até teatro e cassino.
O dirigível foi projetado para voar em qualquer situação
climática, e poderá se manter no ar por longos períodos. Sua
sustentação é 70% garantida pelo gás hélio, elemento com o qual
é preenchido, e também pelo seu formato. A locomoção será feita
por seis motores a jato.
Um destino exótico e precioso aqui no nosso continente é o
deserto do Atacama, no Chile. Uma das regiões de ar mais puro e
com menos iluminação artificial do planeta, que facilita a observação
astronômica. Os extremos da natureza podem se manifestar no
mesmo dia. A temperatura pode variar dos 40o Celsius até marcas
negativas nos termômetros em menos de 24 horas, num cenário
único no mundo. O lugar mais seco da Terra está espremido entre
o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes e as rochas e areia
tomam grande parte do lugar. A água é uma raridade por aqui.
Estar no deserto do Atacama é quase como viajar para Marte,
já que, de acordo com os cientistas da Nasa, é o lugar da Terra
mais parecido geologicamente com o planeta vermelho. Os seus
vulcões e gêiseres tornam a paisagem ainda mais próxima de um
filme de ficção científica. O céu límpido, por causa da falta de
nuvens, é um dos principais lugares de observação do espaço.
Gêiseres
Pioneiro em experiências de viagem em lugares remotos do
sul da América, o Explora Hotel em Atacama traduz um conceito
de acomodação em São Pedro de Atacama, misturando conforto,
natureza, liberdade e experiências. Diárias incluem várias atividades
ao ar livre: trekking, biking, cavalgadas. Um programa completo
para que você possa explorar o deserto e sua cultura.
Os caminhos e construções que circundam o hotel foram
preservados e formam um interessante labirinto que o convidamos
a percorrer. O traçado original do terreno foi respeitado e algumas
de suas construções foram restauradas e mantidas pelo Explora.
Conta com 50 apartamentos dispostos em três grandes naves, que,
entre elas, formam uma praça de imensas árvores de sombras
generosas. Completando o contorno desta praça, uma quarta nave
abriga os espaços comuns. De suas amplas sacadas é possível
admirar um vasto cordão montanhoso vulcânico do Atacama.
Para completar uma aventura inesquecível, no início de 2008, foi
inaugurado o observatório, para compartilhar a experiência de
explorar o céu da noite de Atacama, um dos mais claros na Terra.
Explora Hotel em Atacama
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Inglês para médicos
INGLÊS
PARA MÉDICOS
Ricky Silveira Mello
Traduções e versões, revisão de Medical Papers, aulas de
conversação e estrutura gramatical, tradução de teses.
Mobile: (11) 9 9946 6361
[email protected]
Dear readers, this time we invited dr. Felicio who wrote a
very interesting subject about the elderly.
I am sure you will enjoy it.
ELDERLY IN CARDIOLOGY TRIALS
1
The cut‑off age for elderly in Brazil is 60 years, a low life
expectancy compared to developed countries, also age for
retirement. However, increasing life expectancy of the Brazilian
population may in the future point toward upsurge in the cut‑off
age for the elderly in Brazil. Gerontologists have defined elderly
sub‑groups as young‑old (65–74 years), middle‑old (75–84 years),
and very old (≥85 years).
Approximately 17 million Brazilians are currently 65 years or
older, and this number is expected to reach 54 million by 2040,
representing more than 17% of the Brazilian population. The
average life expectancy of Brazilians increased 2 years in less
than two decades, from 70.5 years in 2000 to 72 years in 2016.
2
The implications of the demographic shift for the prevalence
and socioeconomic burden of cardiovascular disease for our
society are enormous. Although persons aged ≥65 years represent
only about 8.2% of the Brazilian population, they consume nearly
one‑third of all medications. With a few exceptions, cardiovascular
disease is a disease of aging.
3
The prevalence of cardiovascular disease (CVD) increases
progressively with age, and persons aged 65 and older
Dr. Felicio Savioli Neto
Cardiogeriatria do Instituto Dante Pazzanese
account for more than half of all cardiovascular hospitalizations
and procedures, as well as approximately 80% of all cardiovascular deaths. Although people aged 75 and older account for
only approximately 6% of the total population, more than 50%
of cardiovascular deaths occur in this age group. Currently, 1
out of 2 patients in the cardiologist’s waiting room is 60 years
old or more, and in the same way, 1 out of 2 elderly people
in the geriatrician’s waiting room has some cardiovascular
disease. Coronary artery disease, hypertension, stroke, atrial
13
SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Inglês para médicos
fibrillation, heart failure, and aortic valvular disease all become
more common every decade, which is likely attributable to a
combination of fundamental biological changes, cumulative
effects of lifestyle, and comorbidities. Outside the CV system,
multimorbidity (≥2 concurrent diseases) is present in the overwhelming majority of older adults. There is a well-established
relationship between an increasing number of these conditions
with adverse outcomes including hospital readmission, disability,
and death. Numerous scenarios from everyday clinical practice
illustrate the influence of multi morbidity on CV management:
for example, weighing the risk of contrast-induced nephropathy in a patient with chronic kidney disease undergoing PCI;
or considering the benefits of an implantable cardioverter
defibrillator (ICD) for systolic heart failure in a patient with
cancer. The application of evidence-based guidelines is limited
in patients with multi morbidity, since many landmark clinical
trials excluded these individuals.
4
Despite the high prevalence, morbidity, and mortality of
CVD in older adults, most randomized clinical trials have
explicitly excluded older adults or have enrolled only relatively
healthy older adults with few comorbidities or functional impairments. As a result, the generalizability of the results of most
major clinical trials to older adults, especially those aged 75 and
older with multi morbidity, is uncertain. Moreover, because of
age-related changes in cardiovascular structure and function
coupled with changes in other organ systems, including the
kidneys, liver, skeletal muscle, and brain, older adults are at a
greater risk of complications related to pharmacological and non
pharmacological interventions. It therefore should not be assumed
that outcomes reported in clinical trials involving younger and
healthier participants are applicable to older
adults, who have fundamental differences in risks and potential benefits of diagnostic, therapeutic, and preventive interventions. Furthermore, few clinical trials have assessed outcomes
important to older adults, such as quality of life,
maintenance of independence, and physical and cognitive
function. Current evidence-based practice guidelines have inherent gaps in providing recommendations for treating older adults
with CVD, the majority of whom would not have been eligible
for participation in most of the major clinical trials.
smaller numbers of elderly patients, there is little evidence to
suggest a lack of benefit of established therapy in older patients.
Among the possible reasons to explain this frequent exclusion
from clinical trials include multiple comorbidities, poly pharmacy,
more at risk for adverse reactions, life expectancy, less capable of
adhering to research protocols than their younger counterparts,
cognitive dysfunction, fragility, recruitment barriers (such as
problems with transportation and difficulties with the access to
testing locations), consequently, a lack of age-specific clinical trial
evidence is frequently cited for this practice. Elderly patients
with cardiovascular disease are frequently underdiagnosed and
poorly treated with lack of evidence base cited as supporting
rationale. While most clinical recommendations are based on
patterns of morbidity and mortality, the concerns of geriatric patients may change to include or even prioritize qualitative and/or
functional goals. Thus, so-called “evidence-based” reasoning does
not take into account the dimensions of multi morbidity, poly
pharmacy, symptomatic status, fragility, avoidance of dependence
and maintenance of independence, individual objectives and/or
other issues inherent to the reality of many geriatric patients.
6
Although older adults with CVD are at a greater risk of
adverse outcomes, including death, such that the absolute
benefit of effective therapeutic interventions is potentially greater
than in younger individuals, older adults are also at a greater risk
of complications arising from pharmacological agents, diagnostic,
and therapeutic procedures. Thus, there is a fundamental shift
in the balance between risk and benefit in older adults that has
been inadequately addressed in clinical trials and that must be
considered on an individualized basis. This scientific statement
summarizes vital knowledge and evidence gaps relevant to common
CVDs with high prevalence in older adults. To overcome these deficiencies, there is a critical need for large population based studies,
examination of registries (e.g., PINACLE, National Cardiovascular Data Registry, AHA Stroke Registry) and existing databases
(e.g., Medicare and Veterans Affairs databases), interrogation of
“big data” derived from electronic health records, and clinical
trials using novel study designs that incorporate person-centered
outcomes relevant to older adults and, most importantly, include a
broad mix of older adults typical of those seen in clinical practice.
5
In systematic review of the five medical journals that are
most widely cited, was observed that fifty-three percent
of the clinical trials excluded persons over the age of 65. The
exclusion percentage increased to 72% for those over the age
of 75. Typically, clinical trials conducted in adult population
include patients between the ages of 18 and 64 years. However,
drugs should be studied in all age groups and trial participants
should be representative of the patient population receiving the
therapy in daily medical practice. For example, heart failure is
predominantly a disease of the elderly with a mean age of 70 years
at presentation. Prevalence also rises dramatically with age, from
1–2% among individuals aged 45–54 years to 10% among those
aged over 75 years. Although randomized trials have included
14
SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Regionais
REGIONAL ABCDM
As tradicionais discussões de Casos Clínicos aconteceram
na Pizzaria San Marco, em 9 de fevereiro e em 09 de março
na Forneria Itália.
Café e Vinho & Coração: Aspectos Clínicos foi o tema discutido pelo Dr. Luiz Antonio Machado César em 23 de fevereiro
no evento realizado no Restaurante Baby Beef.
No mesmo local, em 21 de março o tema abordado foi Diabetes Tipo 2 e Doenças Cardiovasculares: Mecanismo Definindo
Tratamentos pelo Dr. João Eduardo Nunes Salles.
REGIONAL ARAÇATUBA
Controversas das diretrizes de hipertensão: qual devemos
seguir? foi o tema que o palestrante Dr. Flávio Antonio Borelli
trouxe para ser discutido em evento realizado na Churrascaria
Terra do Boi.
REGIONAL ARARAQUARA
Aconteceu em 25 de março no Hotel Fazenda Salto
Grande a palestra do Dr. Ricardo Pavanello sobre Dilemas no
tratamento da síndrome coronaria aguda: novos anti-agregantes
plaquetários – novos anti-orais.
REGIONAL BAURU
Casos Clínicos em Arritmias Cardíacas foi o tema discutido
no Restaurante Marchante Butcher e Grill pelo Dr. Roberto
Chaim Berber.
Em 23 de março aconteceu no Astron Hotel Bauru a palestra
Cardiopatia e gravidez ministrada pela Dra. Walkíria Samuel Avila.
REGIONAL BOTUCATU
Síndrome coronariana aguda na sala de emergência foi o tema
da palestra no Anfiteatro de Patologia UNESP Botucatu, em 30
de março pelo Dr. Henrique Ribeiro.
REGIONAL CAMPINAS
Inibidores da PCSK9 na prática clínica foi o tema abordado no SMCC, em 14 de março pelo palestrante Dr. Marcelo
Chiara Bertolami.
REGIONAL JUNDIAÍ
Foi realizada em 15 de março, no Hotel Ibis Jundiai a palestra sobre Atualização em Tratamento Percutâneo de Doença
Coronariana pelo Dr. Marcelo Cantarelli.
REGIONAL MARILIA
Dr. Jose Francisco Kerr Saraiva realizou em 4 de março a
palestra sobre Coração e Diabetes na APM Marilia.
REGIONAL PIRACICABA
Aconteceu em 9 de fevereiro a Discussão de Casos Clínicos,
na Florença Pizzas e Massas.
Foram realizadas na APM Piracicaba dia 22 de março as
palestras sobre os Desafios da Cirurgia Cardíaca no Século XXI
ministrada pelo Dr. Noedir Antonio Groppo Stolf e Como reconhecer os sintomas de uma doença grave como infarto pelo
palestrante Dr. José Francisco Keer Saraiva.
Em 28 de março a palestra foi do Dr. Celso Amodeo sobre
Hipertensão resistente: como avaliar causas secundária.
REGIONAL SANTOS
Emergências em cardiologia foi o tema abordado pelo Dr. Múcio Tavares de Oliveira Jr. no dia 25 de março na APM SANTOS.
REGIONAL SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Aconteceu em março o XVI Curso de Cardiologia e Cirurgia
Cardiovascular em Cardiopatias Congênitas. Foram abordados
importantes temas como Comunicação interatrial, Comunicação
interventricular e Tetralogia de Fallot apresentados pelo Prof.
Dr. Sírio Hassem Sobrinho e Defeito do septo atrioventricular,
Persistência do canal arterial, Transposição das grandes artérias,
Coarctação de Aorta e Coração com fisiologia univentricular pelo
Prof. Dr. Carlos Henrique de Marchi.
REGIONAL SOROCABA
Foi realizado em 16 de fevereiro no Hospital Unimed a discussão
de Casos Clínicos com o palestrante Dr. Fernando Figuinha.
Métodos Gráficos na Prática Clínica foi o tema abordado
pelo Dr. Luis Miguel Gaspar Henriques em evento realizado
no Sorocaba Park Hotel em 2 de março.
REGIONAL VALE DO PARAÍBA
Em 9 de fevereiro houve a palestra da Dra. Elizabeth
Santos, na Santa Casa SJC com o tema Estratificação de Risco
das Síndromes Coronarianas Agudas na Sala de Emergência.
Em março o tema abordado no Novotel, dia 9 foi AVCI
criptogênico - o que o neurologista e o cardiologista enxergam?
pelos palestrantes Dr. Alexandre Pieri e Dr. Eduardo Costa.
No dia 23, no Hotel Areia Branca, o tema abordado pelo
Dr. Pedro Henrique Mendes Duccini foi Abordagem prática
da doença coronariana aguda - casos práticos com manequim.
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Agenda
ABRIL
REGIONAL ABCDM
13/04 – 20h00 às 22h00
Casos clínicos
Cantina Fratelli D’itália
27/04 – 19h30 às 22h00
As imagens na tomada de decisões na revascularisação miocárdica
Restaurante Baby Beef
REGIONAL ARAÇATUBA
07/04
Diagnóstico e novos tratamentos das dislipidemias e dislipimia
familiar
REGIONAL BAURU
26/04 – 20h00 às 21h30
Casos clínicos em valvopatias
Restaurante Marchante Butcher e Grill
Palestrante: Dr. João Carlos Hueb
PROGRAMAÇÃO
08h00 às 08h30 – Inscrições
08h30 às 08h40 – Abertura
08h40 às 09h40 – Discussão de Caso Clínico
Debatedores: Dr. Marcelo Garcia Leal - Dr. Oswaldo Cesar
de Almeida Filho - Dr. Ibraim Masciarelli Pinto - Dra. Maria
Fernanda Braggion Santos - Dr. Igor Matos Lago
09h40 às 10h40 – Angio CT de Coronárias e RNM Cardíaca: o
que o Cardiologista precisa saber.
Palestrante: Dr. Ibraim Masciarelli Pinto
10h40 às 11h00 – Coffee Break
11h00 às 12h00 – Discussão de Caso Clínico
Debatedores: Dr. Moysés de Oliveira Lima Filho - Dr. Renato
Barroso Pereira de Castro - Dr. André Schmidt - Dr. Henrique
Turim - Dra. Fabiana Marques
12h00 às 12h30 – RNM Cardíaca como preditor de morte súbita.
Palestrante: Dr. André Schmidt
REGIONAL SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
09/05
Febre reumática e valvopatias: panorama atual
01/04 – 08H00 às 12H00
Hotel Nacional Plaza Inn
Dislipidemia: o que há de novo?
PROGRAMAÇÃO
08h00 às 08h45 – Inscrição no Local
08h45 às 09h05 – Abertura (Dra. Adriana Belline)
09h05 às 09h45 – Tratamento Atual das Dislipidemias, para
quem e como?
Palestrante: Dr. Raul Dias dos Santos Filho
09h45 às 10h00 – Perguntas / Discussão
10h00 às 10h20 – Coffee Break
10h20 às 12h00 – Discussão de Casos Clínicos
REGIONAL FRANCA
REGIONAL SOROCABA
01/04
Cardiogeriatria: peculiaridades da abordagem terapêutica na
insuficiência cardíaca e hipertensão arterial
06/04 – 19h30 às 21h30
Discussão de casos clínicos
Pio Montes Restaurante e Pizzaria
Palestrante: Dr. Pericles Sidnei Salmazo
27/04
Novos anticoagulantes orais: o que todo cardiologista precisa saber
REGIONAL CAMPINAS
11/04
Abordagem atual da síndrome coronariana aguda
REGIONAL PIRACICABA
11/04 – 19h30 às 21h30
Discussão de casos clínicos
Florença Pizzas e Massas
REGIONAL VALE DO PARAÍBA
25/04 – 19h30 às 21h30
Miocardites da doença de Chagas, à dengue e chikungunya
Palestrante: Dr. Reinaldo Bulgarelli Bestetti
27/04
Atendimento de emergência pré-hospitalar
06/04
Fibrilação Atrial - do diagnóstico ao ambulatório - atualidades
DEPARTAMENTO ENFERMAGEM
REGIONAL RIBEIRÃO PRETO
01/04 – 08h00 às 12h00
Imagem em cardiologia baseada em casos clínicos
11/04
Curso de ventilação mecânica para enfermeiros
Coren SP
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SOCESP EM DESTAQUE • JAN/MAR 2017
Agenda
MAIO
PRESIDENTE PRUDENTE
REGIONAL VALE DO PARAÍBA
08, 09 e 10/05
Jornada do Coração
25/05
Abordagem terapêutica das valvopatias aórtica e mitral
REGIONAL MARILIA
REGIONAL FRANCA
13 ou 20/05 confirmar
Discussão de casos clínicos
27/05
Estimulação cardíaca artificial: “prevenção de morte súbita e
terapia de ressincronização: o que há de novo?”
REGIONAL BOTUCATU
25/05
Discussão de casos clínicos
JUNHO
REGIONAL JUNDIAÍ
VALE DO PARAÍBA
14/06
Atualização em insuficiência cardíaca
29/06
Panorama atual da insuficiência cardíaca
REGIONAL VALE DO PARAÍBA
01/06
Cardioncologia – prevenindo e tratando a cardiotoxicidade – qual
o papel do cardiologista?
Confira a pontuação CNA:
Hemodinâmica e cardiologia intervencionista - 10 pontos
Eletrofisiologia clínica invasiva - 10 pontos
Ecografia vascular com doppler - 10 pontos
Medicina de urgência - 10 pontos
Angiorradiologia e cirurgia endovascular - 10 pontos
Ecocardiografia - 10 pontos
Cardiologia pediátrica - 10 pontos
Cardiologia - 15 pontos
Cirurgia cardiovascular - 10 pontos
Geriatria - 10 pontos
Cirurgia geral - 5 pontos
Cirurgia torácica - 10 pontos
Cirurgia vascular - 10 pontos
Clínica médica - 10 pontos
Ergometria - 10 pontos
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