Introdução à Cinemática Conceitos Iniciais

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Mecânica
Mecânica: Cinemática
Introdução à Cinemática
Conceitos Iniciais
Prof. Murillo Nascente
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
1. Cinemática: É a parte da mecânica que estuda os movimentos
Mecânica
dos corpos ou partículas sem se levar em conta o que os causou.
2. Móvel: É o corpo sobre o qual iremos analisar o movimento.
2.1: Ponto Material
São corpos de dimensões desprezíveis comparadas com outras
dimensões dentro do fenômeno observado.
Um automóvel é um ponto
material em relação a uma
rodovia.
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
2.2: Corpo Extenso
São corpos cujas dimensões não podem ser desprezadas se
comparadas com outras dimensões dentro do fenômeno observado.
Por exemplo:
Um automóvel em relação a uma ponte.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
3. Referencial: É o corpo em relação ao qual o móvel irá mudar,
ou não, a sua posição.
4. Posição: Localização do móvel em relação ao referencial.
5. Trajetória: Conjunto de todas as posições ocupadas pelo
móvel.
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Mecânica
6. Movimento e repouso em relação a um referencial:
Diremos que um móvel está em movimento em
relação a certo referencial quando o móvel sofre um
deslocamento em relação ao mesmo referencial, isto é,
quando há uma variação da posição do móvel em
função do tempo decorrido.
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
ATENÇÃO!!!
É possível haver movimento em relação a certo
referencial sem que o móvel se aproxime ou se afaste
do mesmo. É o caso de um móvel em movimento
circular, quando o referencial adotado é o centro da
trajetória. Sua posição (vetor) varia com o tempo, mas
a distância do móvel em relação ao centro da trajetória
não varia.
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Sobre a trajetória:
Mecânica
Com relação à trajetória você deve saber que:
a) A trajetória determina uma das características do movimento.
Poderemos ter movimentos retilíneos, circulares, parabólicos
etc., em função da trajetória seguida pelo móvel.
b) A trajetória depende do referencial adotado. No caso de um
corpo solto de um avião que se move horizontalmente com
velocidade constante, para um observador fixo ao solo, a
trajetória é parabólica, ao passo que para o piloto a trajetória é
considerada uma reta.
c) Existem trajetórias fixas, percorridas regularmente por
muitos móveis, como as estradas. Nelas as posições são
marcadas pelos marcos quilométricos.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
7 – Posição de um móvel em uma trajetória: S
8 – Variação da posição de um móvel em uma
trajetória: ∆S
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
9 - Distância percorrida
Em nosso estudo de cinemática chamaremos distância
percorrida pelo móvel à medida associada à trajetória realmente
descrita por ele.
O hodômetro colocado junto ao velocímetro do carro mede o
caminho percorrido por ele. A indicação do hodômetro não depende
do tipo de trajetória e nem de sua orientação. Por esse motivo
consideramos a grandeza distância percorrida como a grandeza
escalar, a qual indica uma medida associada à trajetória realmente
seguida.
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
10. Deslocamento
Definimos deslocamento de um móvel em relação a
certo referencial como sendo a variação do vetor
posição em relação a esse mesmo referencial.
AO é o vetor posição inicial, OB o final de AB o vetor
deslocamento desse móvel.
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I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
11. Velocidade escalar média
Chamamos velocidade escalar média (Vm) à razão entre a
variação do espaço do móvel (∆S) e o tempo decorrido (t) nesse
deslocamento.
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
A velocidade média no Sistema Internacional de Unidades (S.I.) é
medida em: m/s
Lembre-se que:
 Para transformarmos km/h em m/s basta dividirmos
o número por 3.6;
 Para transformarmos m/s em
multiplicarmos o número por 3.6.
km/h
basta
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I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
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Exemplo 1
A distância entre o marco zero de Recife e o marco zero de Olinda é
de 7 km. Supondo que um ciclista gaste 1h e 20 min pedalando entre
as duas cidades, qual a sua velocidade escalar média neste percurso,
levando em conta que ele parou 10 min para descansar?
d=7 km
RECIFE
OLINDA
Exemplo 2
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Durante um rallye, os motoristas deverão ir de uma cidade A a outra B
e retornar a A. Contará maior número de pontos aquele que o fizer no
menor tempo, dentro das seguintes alternativas:
1º ) fizer o percurso de ida com velocidade média de 120 km/h e o
percurso de volta com velocidade média de 80 km/h
ou
2º ) fizer o percurso de ida e volta com velocidade média de 100 km/h.
Os motoristas
a) poderão escolher qualquer das duas alternativas, pois a velocidade
média é a mesma.
b) deverão escolher a primeira alternativa.
c) deverão escolher a segunda alternativa.
d) Não é possível escolher a melhor alternativa sem conhecer a
distância entre as cidades A e B.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
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12. Aceleração escalar média:
A velocidade de um móvel, normalmente, é
variável. Esta ideia nos permite estabelecer uma nova
grandeza física associada à variação da velocidade e ao
tempo decorrido nessa variação. Essa grandeza é a
aceleração.
Aceleração escalar média de um movimento é a
razão entre a variação da velocidade e o intervalo de
tempo decorrido.
Exemplo 3
Mecânica
Qual a aceleração média de um movimento uniforme variado, de
acordo com a tabela de valores abaixo:
m/s
s
24
0
20
2
16
4
12
6
v 12  24 12
a


 2 m 2
s
t
60
6
Mecânica
Mecânica
Mecânica
Movimento Retilíneo Uniforme
O movimento de um corpo é chamado retilíneo uniforme
quando a sua trajetória for uma reta e ele efetuar
deslocamentos iguais em intervalos de tempos iguais.
Isso significa que a sua velocidade é constante e
diferente de zero e que ele não tem aceleração, nem
mesmo centrípeta.
Movimento Retilíneo Uniforme
, e,
Mecânica
Características:
V CTE  0



 v a  0 (a c  0 e a t  0)
v
 v deslocamentos iguais em tempos iguais.
Velocidade:
x
V
t
Função Horária:
x  x0  V.t
Mecânica
Movimento Uniforme
N
Área  d
Mecânica
Movimento Uniforme
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Movimento Uniformemente Variado
No movimento uniformemente variado, temos variação da
velocidade escalar, porém essa variação ocorre de maneira
linear, ou seja, constante. Então a velocidade sofre variações
constantes, para intervalos de tempos iguais.
Podemos dizer então que a aceleração escalar é constante.
Ex.:
Mecânica
Movimento Uniformemente Variado
Se a aceleração escalar é constante, uma
conseqüência disso é que a aceleração escalar
instantânea, terá o mesmo valor da aceleração
escalar média. Logo:
a = am
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Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
O movimento de um móvel é chamado retilíneo
uniformemente variado quando a sua trajetória é uma
reta e o módulo da velocidade sofre variações iguais
em tempos iguais. Isso significa que a aceleração é
constante e diferente de zero. (aceleração centrípeta
nula)
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Mecânica
Características:
 O módulo da velocidade sofre variações iguais em
tempos iguais.

 v a  CTE  0


( a cp  0 e a t  0)
 Função Horária da Velocidade:
V  V0  at
 Função Horária do Movimento:
at 2
x  x 0  V0 t 
2
 Equação de Torricelli:
V  V0  2 . a .  X
2
2
Mecânica
Movimento Uniformemente Variado
tg  aceleração
N
Área  d
Mecânica
Movimento Uniformemente Variado
Mecânica
Movimento Uniformemente Variado
Mecânica
Exemplo 4
Uma partícula desloca-se em Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado de acordo com a seguinte equação
horária das posições: X = 32 – 15.t + 4.t2, em unidades do S.I..
Determine:
a) A posição inicial.
b) A velocidade inicial.
c) A aceleração.
Mecânica
Exemplo 5
Uma motocicleta pode manter uma aceleração constante
de 10 m/s2. A velocidade inicial de um motociclista que
deseja percorrer uma distância de 500 m, em linha reta,
chegando ao final com uma velocidade de 100 m/s, é de:
100m/s
V0
500 m
Mecânica
Movimento Vertical no Vácuo
 A queda livre é o movimento de um objeto que
se desloca livremente, unicamente sob a
influência da gravidade, com velocidade inicial
nula.
 Os lançamentos verticais são movimentos
apenas sob ação da gravidade porém quando
são:
 Atirados para baixo
 Atirados para cima
Mecânica
Movimento Vertical no Vácuo
 O valor (módulo) da aceleração de um objeto em
queda livre é g = 9.80 m/s2 , geralmente aproximado
para 10 m/s2
 Como é um valor que não sofre variações para
altitudes pequenas, os movimentos verticais são
considerados MUVs, quando desprezada a
resistência do ar.
Os movimentos de lançamento vertical e queda livre são
movimentos retilíneos.
Mecânica
Movimento Vertical no Vácuo
O Movimento de queda livre é
um movimento uniformemente
acelerado
O Movimento de lançamento
vertical é um movimento
uniformemente retardado
y (+)
y
g
(+)
g
v0
v
y0
Mecânica
Movimento Vertical no Vácuo
As equações obtidas para partículas em movimento com
aceleração constante (MRUV) são aplicáveis ao corpo em queda
livre. Assim
v  v0  at
v  v0  gt

1 2
x  x0  v0t  at
2
V 2  V0 2 + 2 . a .  X
1 2
 h  h0  v0t  gt
2

V 2  V0 2  2 . g .  h
Mecânica
PROPOSTOS:
Dirigindo-se a uma cidade próxima, por uma auto-estrada plana,
um motorista estima seu tempo de viagem, considerando que
consiga manter uma velocidade média de 90 km/h. Ao ser
surpreendido pela chuva, decide reduzir sua velocidade média
para 60 km/h, permanecendo assim até a chuva parar, quinze
minutos mais tarde, quando retoma sua velocidade média
inicial. Essa redução temporária aumenta seu tempo de viagem,
com relação à estimativa inicial, em
a) 5 minutos.
b) 7,5 minutos.
c) 10 minutos.
d) 15 minutos.
e) 30 minutos.
Mecânica
Três amigos, Antônio, Bernardo e Carlos, saíram de suas casas para se
encontrarem numa lanchonete. Antônio realizou metade do percurso com
velocidade média de 4 km/h e a outra metade com velocidade média de 6 km/h.
Bernardo percorreu o trajeto com velocidade média de 4 km/h durante metade do
tempo que levou para chegar à lanchonete e a outra metade do tempo fez com
velocidade média de 6 km/h. Carlos fez todo o percurso com velocidade média
de 5 km/h. Sabendo que os três saíram no mesmo instante de suas casas e
percorreram exatamente as mesmas distâncias, pode-se concluir que:
a) Bernardo chegou primeiro, Carlos em segundo e Antônio em terceiro.
b) Carlos chegou primeiro, Antônio em segundo e Bernardo em terceiro.
c) Antônio chegou primeiro, Bernardo em segundo e Carlos em terceiro.
d) Bernardo e Carlos chegaram juntos e Antônio chegou em terceiro.
e) os três chegaram juntos à lanchonete.
Mecânica
João está parado em um posto de gasolina quando vê o carro de
seu amigo, passando por um ponto P, na estrada, a 60 km/h.
Pretendendo alcançá-lo, João parte com seu carro e passa pelo
mesmo ponto P, depois de 4 minutos, já a 80 km/h. Considere
que ambos dirigem com velocidades constantes. Medindo o
tempo, a partir de sua passagem pelo ponto P, João deverá
alcançar seu amigo, aproximadamente, em:
a) 4 minutos
b) 10 minutos
c) 12 minutos
d) 15 minutos
e) 20 minutos
Mecânica
Em uma decolagem, um Tucano (aeronave T-27) percorre
500m na pista, atingindo a velocidade escalar de 144 km/h,
com aceleração escalar constante. Quanto tempo durou a
decolagem?
a) 10s
b) 15s
c) 20s
d) 25s
e) 30s
Mecânica
Um trem de 160 metros de comprimento está parado, com a
frente da locomotiva posicionada exatamente no início de uma
ponte de 200 metros de comprimento, num trecho de estrada
retilíneo. Num determinado instante, o trem começa a atravessar
a ponte com aceleração de 0,8 m/s2, que se mantém constante
até que ele atravesse completamente a ponte.
a) Qual o tempo gasto pelo trem para atravessar completamente
a ponte?
b) Qual a velocidade no instante em que ele abandona
completamente a ponte?
Mecânica
Para deslocar tijolos, é comum vermos em obras de construção
civil um operário no solo, lançando tijolos para outro que se
encontra postado no piso superior. Considerando o lançamento
vertical, a resistência do ar nula, a aceleração da gravidade
igual a 10 m/s2 e a distância entre a mão do lançador e a do
receptor 3,2m, a velocidade com que cada tijolo deve ser
lançado para que chegue às mãos do receptor com velocidade
nula deve ser de:
a) 5,2 m/s.
b) 6,0 m/s.
c) 7,2 m/s.
d) 8,0 m/s.
e) 9,0 m/s.
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