Precinho Verde: Uma reflexão sociológica sobre o consumo

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Precinho Verde: Uma reflexão sociológica sobre o consumo
ecologicamente correto.
Resumo: Em um contexto de grandes transformações sociais, iniciado na década de
1970, surgiu o movimento ambientalista moderno, que ganhou especial propulsão a
partir da divulgação dos resultados do relatório requerido pelo Clube de Roma e da
conseqüente realização da Conferência de Estocolmo, em 1972. Na contemporaneidade,
é crescente a quantidade de discussões sobre a questão ambiental, tanto na mídia quanto
nos meios acadêmicos. Entrementes, esta questão se alia a uma prática social fundante
da sociedade capitalista: o consumo. Este trabalho pretendeu, pois, refletir,
especificamente, sobre o consumo de produtos “ecologicamente corretos” que têm
como principal propósito o respeito à capacidade de suporte do planeta. Para isso, a
partir de pesquisa bibliográfica, explorou-se o conceito de consumo, trabalhado por
Bauman (2008) e Canclini (1999); as idéias propostas por Marx (1983) e Engels (1952)
sobre a relação do homem com a natureza, assim como a contribuição de Tavares Junior
(2007) no que concerne à noção de “consumo verde”. As reflexões geradas a partir
dessa leitura entraram em contado com observações provenientes de pesquisa de campo,
ainda em fase exploratória, realizada com um grupo de consumidores auto-intitulados
responsáveis, que se dispõe a organizar uma feira de produtos agroecológicos no bairro
Benfica, em Fortaleza-Ce. As discussões preliminares permitiram concluir que, apesar
da afirmação do senso-comum de que haja uma maior conscientização por parte dos
consumidores, a realização de atos concretos para diminuir as agressões ao meio
ambiente ainda é ínfima e que não há uma tipificação homogênea do comportamento de
consumidores ditos “ecologicamente corretos”.
Introdução
Devido às inúmeras discussões referentes ao meio ambiente, veiculadas tanto na
mídia quanto nos meios acadêmicos, senti a necessidade de conhecer melhor a interação
do homem com os problemas propostos por ambientalistas e ecologistas atualmente.
Tais questionamentos tornaram-se mais próximos da minha realidade, a partir do
momento em que cursei a disciplina de “Desenvolvimento e Meio Ambiente”, ainda no
3º semestre, no curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
É comum escutarmos reflexões sobre o aquecimento global, o efeito estufa, o
buraco na camada de ozônio, o desperdício de água e de alimentos, etc. Como esse tema
é bastante amplo e gera vários estudos, decidi analisar o consumo de produtos
“ecologicamente corretos”.Para isso restringir minha análise ao consumo de produtos
orgânicos realizados na “Feira Agroecológica do Benfica”, a qual é realizada,
quinzenalmente, na Praça da Gentilândia, Av.13 de Maio com R.Waldery Uchoa,
Benfica, Fortaleza-Ce.
Decidi realizar esse estudo na “Feirinha”, pois dentre a infinidade de produtos
classificados como "ecologicamente corretos" (que podem ser ,tanto lâmpadas, quando
roupas,etc), o consumo de orgânicos é algo que me intriga, pois sempre me questionei
sobre o que são, realmente,“esses orgânicos” ?, quem compra esses produtos ? e o que
leva o indivíduo a pagar um valor a mais por ele ?
O consumo de produtos "ecologicamente corretos" pode, inicialmente, ser
classificado como controverso, pois parte do exame do consumo, uma prática social
fundante da sociedade capitalista, a qual é, para alguns estudiosos, como Trigueiro
(2005), uma das causas que contribuem para o agravamento dos problemas ambientais
que estamos vivendo. Essa controvérsia pode ser extinta a partir do momento que
distinguimos consumo de consumismo. Como afirma Barbosa (2010), consumir seja
para atender necessidades básicas ou supérfluas “é uma atividade presente em toda e
qualquer sociedade humana” (Barbosa, 2010, p.7). Enquanto, que consumismo refere-se
ao ato de consumir indiscriminadamente sem uma preocupação com o meio ambiente e
com a saúde, típico da sociedade pós-moderna.
Relação: Homem x Natureza
O homem desde o seu estágio inicial de desenvolvimento tem como necessidade
básica a relação com a natureza, pois é a partir dessa relação que ele consegue
desenvolver formas de perpetuação da espécie. Um exemplo disso são as técnicas
criadas para a obtenção de alimentos, como o simples ato da coleta ou o processo da
agricultura. A importância dessa afirmação já era percebida por Marx, para quem: “o
primeiro estado de coisas a se constatar é, portanto a organização corporal desses
indivíduos e a relação com a natureza restante que aquela lhes dá.” (Marx, 1983, p.187).
Desde as sociedades “primitivas” até a atual sociedade capitalista, percebe-se
através de uma análise histórica que essa relação tem como pressuposto a dominação da
natureza pelo homem, já que “O homem,ao contrário,modifica a natureza e a obriga a
servir-lhe, domina-a.” (Engels, 1952, p.16).
Em nossa sociedade a dominação é exercida de uma forma ainda mais desigual,
pois a utilização dos recursos existentes se dá, predominantemente, de uma forma
altamente descontrolada e irracional.
(...) estaríamos consumindo nos dias de hoje além da capacidade
do planeta de se regenerar.Em outras palavras,estamos
comprometendo os
ecológicos essenciais planetários,com
consequências graves porém não totalmente conhecidas,até
mesmo porque o conhecimento da Humanidade sobre o
funcionamento destes processos é extremamente incipiente.
( FELDMANN, Fábio,2003 ,p.146)
Analisando essa relação complexa, já relatada por Marx e Engels em seus
escritos no século XIX, e em estudos de ecologistas e ambientalistas modernos, sobre as
crises e os problemas ambientais, percebe-se a necessidade de uma maior reflexão sobre
tais temas.
Na Agenda 21, “expressa-se […] que as causas primeiras da degradação
ambiental advêm dos níveis insustentáveis de produção e consumo vigentes nos países
industrializados.”(Dias,2002,p.24).O mesmo autor alerta para o fato de que os grandes
centros urbanos são os maiores responsáveis por essa forma de degradação, pois “em
muitos países, as cidades geram a maior parte das atividades econômicas, consomem a
maior parte dos recursos naturais e produzem a maior parte da poluição e do
lixo.”(Dias,2002,p.25).
O debate sobre a crise socioambiental demonstra a preocupação de inúmeras
pessoas pertencentes a vários setores da sociedade, como cientistas, ambientalistas,
alguns membros do governo e cidadãos em buscar soluções que minimizem as
conseqüências dos hábitos “ambientalmente incorretos”.
A Sociologia e a Questão Ambiental
“Os índices de crescimento industrial não são compatíveis com a natureza finita
dos recursos existentes” (GIDDENS, 2005, p.486). Essa assertiva é uma das conclusões
que o relatório “Os Limites para o crescimento”, publicou em 1972. Tal relatório foi
encomendado pelo Clube de Roma, grupo criado em 1968 por especialistas de diversas
áreas que a partir dos resultados do relatório passou a discutir em âmbito mundial as
consequências do crescimento econômico ininterrupto, o crescimento populacional, o
esgotamento dos recursos naturais, etc. O trabalho realizado pelo Clube de Roma foi um
dos primeiros a produzir estudos referentes à temática ambiental e incentivou debates e
pesquisas nessa área. Percebemos isso quando observamos o contexto de realização da
Conferência de Estocolmo, executada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em
1972 com o objetivo de produzir uma visão global sobre a problemática ambiental que
estava sendo amplamente discutida.
É nesse contexto de debate acerca da questão ambiental e de grandes
transformações sociais,visto que estava em curso a Guerra Fria (Ano) e que parte da
população, principalmente, os jovens questionavam o “American Way of Life”, que
nasceu o movimento ambientalista moderno, o qual questionava o modelo de
desenvolvimento econômico vigente. É nesse momento também que os sociólogos
passam a estudar mais profundamente a temática ambiental.
Primeiramente, a indagação que se faz é o porquê da sociologia ter se
posicionado tardiamente em relação aos problemas ambientais. Hanningan (2009),
expõe que uma das explicações para isso é o fato de os sociólogos acreditarem nas
limitações do determinismo geográfico e biológico no que se refere à explicação e
compreensão do desenvolvimento e mudança social. No século XIX, a influência do
meio geográfico na condição humana era tema de discussão entre os eruditos. Autores
como Henry Thomas Buckle, Thomas Nixon Carver, Ellsworth Huntington
desenvolviam essa noção. Discutia-se a explicação biológica para as transformações
sociais, principalmente, através dos conceitos de cunho darwinista, como “evolução”,
“seleção natural” e “sobrevivência dos mais aptos”.
Herbert Spencer, filósofo social inglês e maior nome do darwinismo social,
não acreditava que a sociedade poderia ser transformada a partir de uma reforma social
e educacional e sim que “ se for entregue a si própria, o progresso evoluiria de forma
gradual” (HANNINGAN, 2009, p.17). Devido a essa restrição do determinismo
geográfico e biológico compreendida pelos sociólogos houve uma aversão aos estudos e
às explicações que tomassem como referência dados relacionados ao meio biológico e
ambiental.
A partir, principalmente, do século XIX, os estudos sociológicos, passaram a ter
como influência fundamental o conceito de cultura, que tem como um dos principais
expoentes Franz Boas que “elevou” a cultura a um papel fundamental no processo de
desenvolvimento social e individual e diminuiu consideravelmente influências do meio
físico e da herança biológica.
Hanningan (2009) acredita que outro motivo que contribuiu em um “atraso” na
constituição de uma sociologia ambiental foi a própria visão dos sociólogos, os quais
acreditam serem livres de princípios. Visto que
os sociólogos têm tendência para favorecer a utilização da
engenharia social para alcançar objetivos como a igualdade,
aceitam, contudo, a possibilidade de um crescimento e progressos
ilimitados, enquanto ignoram as restrições potenciais do
fenômeno ambiental ,como a mudança climática. (Dunlap e
Catton,1992 apud HANNINGAN,2009,p.18).
A sociologia ambiental é definida “como o estudo da interação entre a sociedade
e o meio ambiente, envolvendo tanto os efeitos das sociedades sobre o ambiente quanto
os efeitos do ambiente sobre as sociedades” (Catton; Dunlap apud PORTILHO; LIMA,
2001,p.6). No seu período de formação contou com a contribuição de outras
sociologias, tais como: a sociologia das comunidades, dos movimentos sociais, do
desenvolvimento e, principalmente, com a sociologia rural. Costa Ferreira (2004)
acredita que de certa forma a sociologia ambiental surgiu dentro dessas disciplinas com
o propósito de extinguir a lacuna teórica existente quando os assuntos eram relacionados
ao meio ambiente, e só posteriormente conseguiu institucionalizar-se. O processo de
institucionalização da disciplina pode ser compreendido como uma conquista visto que
houve a superação da resistência no que se refere a análises sociológicas sobre a
problemática ambiental. Entretanto, há muitas potencialidades que devem ser
desenvolvidas, tanto em estudos teóricos e empíricos na academia, quanto no papel da
sociologia ambiental nas políticas públicas.
O Consumo
O consumo faz parte da vida dos seres humanos. Conforme afirma Barbosa
(2010) consumir é uma das mais básicas atividades do ser humano. Bauman também
pensa dessa forma, na medida em que o consumo “é basicamente uma característica e
uma ocupação dos seres humanos como indivíduos, o consumismo é um atributo da
sociedade.” (Baumam, 2008, p.41)
Esse autor acredita que o modo de consumir dos indivíduos varia de acordo com
a sociedade que se está analisando, pois:
Por toda a história humana, as atividades de consumo ou
correlatas (produção, armazenamento, distribuição e remoção de
objetos de consumo) têm oferecido um suprimento constante de
‘matéria-prima’ a partir da qual a variedade de formas de vida e
padrões de relações inter-humanas pôde ser moldada, e de fato o
foi. (Bauman, 2008, p.38).
A partir dessa perspectiva, o autor traçou a diferença entre o consumo na
sociedade sólido-moderna e na líquido-moderna. Na sociedade sólido-moderna o
indivíduo consumia, primeiramente, com o intuito de satisfazer suas necessidades,
também importava o status social e a “exibição pública da riqueza” (BAUMAN, 2008,
p.43). Essa sociedade baseava-se na lógica de ampla duração de tais produtos e “na
promessa de segurança a longo prazo” (BAUMAN, 2008, p.43).Na sociedade líquidomoderna, por sua vez, o consumo além de satisfazer necessidades básicas, tem como
principal função saciar prazeres imediatos e facilmente substituíveis.
A sociedade do século XX é considerada uma sociedade altamente consumista;
as pessoas não mais compravam para atender às necessidades básicas, realizavam o ato
de comprar por puro prazer. Acreditavam que essa ação seria o caminho da felicidade, e
para muitos indivíduos o consumo transformou-se no próprio sentido da vida.Tal
comportamento foi altamente influenciado pela mídia e pelo marketing envolto nos
mais diversos produtos, visto que “mais vale um desejo que dez necessidades. O
marketing genuíno, de qualidade, procura as melhores oportunidades mais no território
dos desejos do que no das necessidades.” (MÁDIA DE SOUZA apud FELDMANN,
2003.p.149).
Devemos atentar para o fato de que quanto maior o consumo dessa natureza,
maiores são os males para o meio ambiente, pois se observa que há uma escassez dos
recursos naturais não renováveis e uma discussão sobre o destino do lixo, etc.“O
consumo de recursos naturais já supera em 20% ao ano a capacidade do planeta de
regenerá-los” (WWF apud TRIGUEIRO, 2005.p.21) é devido a dados como esses que
atualmente podemos perceber uma nova perspectiva de consumo.
O Consumo de produtos "ecologicamente corretos"
A concepção de consumo, própria do século XX, está se transformando
lentamente, principalmente, devido às preocupações ambientais existentes em uma
parcela da sociedade atual, e uma das formas de “amenizar” as consequências do
consumismo é a adoção da prática do consumo consciente, o qual é aquele que
contribui claramente para o desenvolvimento humano,quando
aumenta suas capacidades,sem afetar adversamente o bem-estar
coletivo, quando é tão favorável para as gerações futuras como
para as presentes,quando respeita a capacidade de suporte do
planeta e quando encoraja a emergência de comunidades
dinâmicas e criativas. (RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO apud FELDMANN, 2003.p.148)
Para Portilho (2004) a noção de consumo verde deve ser relacionada com o
movimento ambientalista,na década de 70, com a ambientalização empresarial,nos anos
80, e, já na década de 90, com a preocupação em relação às consequências que o estilo
de vida consumista, característico da pós-modernidade, gera.
Atualmente, existem empresas que “sentem-se obrigadas a cumprir a legislação
ambiental, simplesmente para evitar penalidades” (Mendes, 2007). Entretanto, há
também aquelas empresas que perceberam que uma parcela da sociedade começa a ter
uma preocupação maior com o meio ambiente e, por conta disso, busca produtos
alternativos que não o agridam. Essas empresas passaram a lançar no mercado os
produtos “ecologicamente corretos”. Percebemos, aqui, uma das ideias principais de
Marx (1985), de que “a produção é determinada socialmente”. Como na sociedade atual
existe uma preocupação com a natureza, a criação de produtos verdes e
conseqüentemente o seu consumo, fazem parte da lógica do mercado.
Em conseqüência desse fato, atualmente, está se utilizando o termo “capitalismo
verde” para se referir ao modo de produção capitalista que tem como principal
característica obter lucros com a comercialização de produtos “ecologicamente
corretos”, os quais têm como definição serem “os produtos que causem menos impacto
ao meio ambiente do que seus alternativos” (OTTMAN, 1994, apud RIZZO; MOTTA;
OLIVEIRA, 2006.p.5).
As discussões preliminares permitiram concluir que, apesar da afirmação do
senso-comum de que haja uma maior conscientização por parte dos consumidores, a
realização de atos concretos para diminuir as agressões ao meio ambiente ainda é ínfima
e que não há uma tipificação homogênea do comportamento de consumidores ditos
“ecologicamente corretos”.
Referências
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