dependência química

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Nº 84
Junho/2009
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Drogas ilícitas mataram 200 mil usuários em 12 meses
As estatísticas
revelam a extensão do
problema: quase 5%
da população mundial
já fez uso de drogas
ao menos uma vez,
o equivalente a 208
milhões de pessoas.
Os dados, divulgados
recentemente pelo
Escritório das Nações
Unidas contra Drogas
e Crime (Unodc),
voltaram a ser expostos
neste mês de junho e
especialmente no dia 26,
quando se comemorou
o Dia Internacional de
Combate às Drogas.
O “Relatório Mundial sobre Drogas de 2008” do Unodc mostra,
ainda, que as drogas ilícitas foram responsáveis pela morte de
200 mil usuários nos 12 meses de 2005, ano da medição. Embora
assustador, o Unodc lembrou que o número de mortes anuais
relacionadas ao consumo de álcool (2,5 milhões) e de tabaco
(5 milhões) é muito maior.
De acordo com a pesquisa, o Brasil é o segundo maior mercado
de cocaína das Américas, com cerca de 870 mil usuários adultos
– entre 15 e 64 anos –, somente atrás dos Estados Unidos, que
possuem cerca de 6 milhões de consumidores da droga. O consumo
anual da droga passou de 0,4% da população adulta em 2001
para 0,7% em 2005. O maior número de usuários se concentra nas
regiões Sudeste e Sul do país. O Brasil também é responsável pelo
maior volume de maconha apreendido na América do Sul no último
ano, com 167 toneladas. E o consumo da maconha e do haxixe no
País aumentou duas vezes e meia. Em 2001, 1% dos brasileiros
consumia a droga. Em 2005, o número chegou a 2,6%.
Como enfrentar – Segundo o Unodc, os países em desenvolvimento são os que mais sofrem por “não conseguirem enfrentar
os líderes do tráfico e a dependência química com seus governos
enfraquecidos”. Para as Nações Unidas, o enfrentamento do
problema deve ser feito em três frentes, nas quais deve-se agir em
conjunto:
•tratar o problema de drogas como questão de saúde pública
(prevenção, atenção e tratamento);
•prevenir o crime (romper elos entre crime organizado, corrupção
e terrorismo), e
•respeitar os direitos humanos (particularmente em relação ao
dependente químico e ao usuário de drogas).
Mobilização
O Dia Internacional de
Combate às Drogas,
comemorado em 26 de junho,
foi escolhido pelo Unodc para
lançar, simultaneamente em
diversas cidades do mundo,
inclusive no Brasil, a edição
de 2009 do Relatório Mundial
sobre Drogas. O documento
reúne dados estatísticos
e análises de tendências
sobre a situação do mercado
das drogas ilegais em todo
o mundo, inclusive sobre
produção, tráfico e consumo,
servindo como base de
referência a governos para a
implementação de políticas
públicas para o setor.
Leia mais nas págs 2, 3 e 4
RECADASTRE-SE
Na edição anterior do Cabesp +Vida foi encartado um formulário para atualização cadastral
dos titulares e dependentes dos planos Cabesp. Esse recadastramento atende às exigências da
Agência Nacional de Saúde (ANS) estabelecidas na Resolução Normativa Nº 187 de 09 de março
deste ano. O formulário pode ser enviado sem custo pelo correio.
Se você não recebeu o formulário, poderá encontrá-lo no portal www.cabesp.com.br e enviá-lo
por email para o endereço: [email protected].
SAIBA MAIS:
Obs: Não é necessário o
envio de nenhuma outra
documentação. Em caso de
dúvida, contate o Disque
Cabesp – 0800 722-2636.
Tabagismo: mulheres são maiores vítimas da dependência psicológica
Câncer de Mama: detecção precoce propicia cura
Gripe suína: governo garante preparo brasileiro para enfrentar pandemia
Semana dos aposentados: Cabesp marca presença na Colônia do Guarujá
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5
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drogas
Codependência atinge
Em entrevista ao Cabesp +Vida, a psicóloga do Centro de Tratamento Bezerra de Menezes, Dra. Maria Heloisa Bernardo, lembra
o peso do alcoolismo e do tabaco em dados sobre uso de drogas.
“Estatísticas sobre alcoolismo nos países em desenvolvimento são
sempre precárias”, explica Maria Heloisa. Ela conta que a própria
Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga que, na América
Latina, pesquisas sobre a prevalência do alcoolismo na população
têm índices que variam entre 3% e 23%.
“Aproximadamente 10% de qualquer segmento pop­ulacional sofre diretamente em algum grau da doença
do alcoolismo. No Brasil, podemos estimar uma pop ulação de aproximadamente 16 milhões de alcoólatras
atualmente”, afirma a especialista.
Seguindo seu raciocínio, uma conta rápida pode chegar a números ainda mais impressionantes. Se para cada doente tivermos uma
família com média aproximada de três pessoas (conforme censo),
teremos então 64 milhões de indivíduos doentes física, emocional
e mentalmente. Estes fazem parte da codependência, doença que
a família desenvolve por conviver em um relacionamento altamente
disfuncional. “Esta epidemia compromete gravemente a saúde
global do País”, lembra Maria Heloisa. E a realidade em relação ao
cigarro, segundo ela, não é diferente. Veja os principais trechos da
entrevista:
FOTO: www.morguefile.com
O que é, de forma ampla, a dependência química?
Maria Heloisa Bernardo – Deixando de lado as questões acadêmicas e por razões puramente clínicas, consideramos a dependência química uma doença. Ela tem semelhanças com o câncer,
diabetes e cardiopatias que, no longo prazo, produzem danos
físicos, psicológicos e sociais. É uma condição na qual uma pessoa
desenvolve dependência bio-psico-social a qualquer substância que
altere o humor. A dependência química leva a pessoa a usar droga
para conseguir gratificação no curto prazo. Mas a dependência
cria desconforto no longo prazo e é acompanhada por obsessão,
compulsão e perda de controle. Com a evolução da doença, o uso
interfere negativamente no viver, existe uma compulsão avassaladora para usar novamente, apesar das consequências dolorosas no
longo prazo. O dependente químico usa a droga para aliviar a dor
criada pelo seu uso. Assim, o uso contínuo do químico leva ao uso
contínuo. Isto é o ciclo da doença.
2
Em que momento a dependência é constatada?
Maria Heloisa – De forma simplista, se pode considerar que a
pessoa tenha desenvolvido a dependência quando perde o controle do consumo, ou seja, quando planeja determinado padrão
de uso e não mais consegue mantê-lo, excedendo-se na periodicidade e na quantidade da substância ingerida. Associado a isso,
se observa que a maneira que usa a substância passa a causar-lhe
problemas nas várias áreas da vida, começando com os relacionamentos mais próximos e abarcando todas as esferas da vida da
pessoa.
Como evitar que o vício se instale dentro de casa?
Maria Heloisa – Crianças e jovens sabem muito mais sobre o
mundo do que pretendem seus pais, porém, a sua visão da realida-
64 milhões de brasileiros
de é ainda muito distorcida pela juventude e inexperiência. É dever
dos adultos alertá-los contra as drogas e o álcool e oferecer-lhes
perspectivas adequadas.
Como os pais devem agir?
Maria Heloisa – Aqui cabe um ponto para reflexão. A interpretação paterna sobre o uso do álcool e das drogas é fundamental.
Achamos que a experimentação é apenas uma fase que a criança
atravessa ou achamos que é um processo perigoso que ela não
pode entrar? É melhor escolher a segunda opção, devido à gravidade do problema. Somos os melhores amigos de nossos filhos, ou
somos os seus pais? Às vezes não se consegue ser as duas coisas
ao mesmo tempo. “Meu filho de 16 anos é o meu melhor amigo.
Converso com ele e conto-lhe todos os meus problemas. - Ele me
ouve.” - Caberia aqui a pergunta: - E quem é a mãe / pai? Nós
adultos sabemos que a juventude é tempo de amadurecimento.
Como convencer os nossos filhos de que álcool e drogas vão interferir nesse processo?
Maria Heloisa – Devemos ter em mente três motivações principais do comportamento adolescente, inclusive quanto a usar ou
não álcool e drogas. A primeira questão é que os jovens devem
aprender que não usar é mais aceitável do que usar. Que não existem negociações sobre situações que coloquem em risco a saúde,
segurança ou a integridade do filho, e que, por mais que tentemos
não poderemos ser pais perfeitos.
O que a família deve fazer, especialmente em relação aos adolescentes?
Maria Heloisa – Relaciono a seguir algumas orientações gerais
sobre fatores de proteção ao uso, abuso e dependência do álcool e
outras drogas entre crianças e adolescentes:
• Eduquem-se sobre a dependência química;
• Telefonem e se reúnam com os pais dos amigos de seus filhos;
• Tenham valores e opiniões firmes dentro da família;
Codependência é um transtorno
do comportamento que comumente se instala
em pessoas que convivem e se envolvem
emocionalmente com dependentes químicos.
Caracteriza-se pela necessidade constante (e às
vezes compulsiva) de cuidar do adicto (dependente
químico) para evitar que use a droga de escolha ou
que seu comportamento seja percebido pelos outros.
É um “amor” doentio e possessivo, que faz com que
a pessoa esqueça de si mesma e passe a viver em
função do outro. Esse comportamento disfuncional,
além de não ajudar o dependente químico,
compromete a saúde física e mental dos
familiares, acarretando inúmeros prejuízos
nas suas relações sociais.
• Digam à sua família qual é a sua opinião a respeito de álcool
e drogas;
• Avaliem esta questão: tomem a decisão de levar as crianças em
viagens de férias com a família. Divirtam-se;
• Os pais podem e devem ter acesso ao quarto dos filhos.
Geralmente é lá que eles escondem coisas;
• Aprendam algo sobre equipamentos para usar drogas
(cachimbos, odores);
• Conheçam as crianças e jovens, mas principalmente os pais dos
amigos de seus filhos. Ajudem esses pais a se educarem;
• Estabeleçam normas;
• Um bom grupo de iguais é um modo maravilhoso de ajudar os
seus filhos a crescer sem drogas e saudáveis, andando pelos
caminhos certos;
• Um mau grupo de pares pode facilmente desencaminhar os
jovens e os pais precisam da pressão dos pares e também de
apoio próprio;
• No mundo de hoje, em que as pessoas vivem isoladas, é
importante construírem uma extensão da família, seja quem for
que a componha;
• Pais solteiros ou divorciados precisam reconhecer que, se os seus
filhos convivem entre si e exercem pressão mútua, os pais precisam
unir-se uns aos outros e constituir vínculos fortes, compartilhando
energia e força afetiva, principalmente os pais avulsos.
Fale sobre a importância da ajuda da família no processo.
Maria Heloisa – A melhor ajuda que a família pode oferecer
ao dependente é se concentrar em sua própria vida, recuperação
e crescimento pessoal. Se não fizer isso, desenvolve a codependência. O familiar também está afetado pelo problema e é o
responsável pela própria recuperação. Mesmo que o dependente
se recupere, o codependente permanece com a síndrome ativa; há
necessidade de tratamento e atenção ao seu problema.
O que os codependentes precisam saber?
Maria Heloisa – Codepen­dentes devem receber informações
sobre a dependência química e os sintomas que acompanham a
recuperação. Precisam compreender que a dependência química
é uma síndrome ao invés de defeitos de caráter, distúrbios
emocionais ou doença mental. Precisam reconhecer e aceitar a
codependência e envolver-se com grupos de autoajuda, como
Al-anon / Naranon ou aconselhamento especializado com profissional habilitado no campo da dependência química e da codependência. A experiência mostra que o familiar pode ser um poderoso
aliado na recuperação do dependente químico, desde que siga os
passos da sua própria recuperação. Reconhecendo a sua própria
doença e focalizando-se nela, fica envolvido em seu próprio
tratamento. A codependência deve ser apresentada como doença
familiar, todos os seus membros devem ser incentivados a se tratar.
É comum o dependente evoluir em sua recuperação, enquanto o
codependente apresenta sérias recaídas, tornando-se seriamente
disfuncional. Ninguém desenvolve a dependência química e a codependência de um dia para o outro. Portanto, a recuperação levará
um longo período de tempo.
continua pág. 4
3
drogas
Qual o meio mais eficaz de se auxiliar no processo de recuperação
de um dependente químico?
Maria Heloisa – Estratégia extremamente eficiente para motivar
o dependente à ajuda e ao tratamento é romper com os mecanismos de facilitação. As tentativas de argumentar, ameaçar, implorar
ou discutir racionalmente para que eles busquem tratamento,
quase nunca surte efeito. Geralmente, é necessário que ocorra
uma situação de crise ou de significativa perda pessoal para que
se consiga derrubar as barreiras levantadas pelo dependente e
motivá-lo a buscar ajuda. A família/ empregador precisa deixá-lo
perceber que a maneira com que ele está usando ou bebendo está
afetando negativamente a sua vida. É necessário que ele assuma
a responsabilidade pelas consequências danosas do uso e do seu
comportamento disfuncional.
O que significa esse rompimento?
Maria Heloisa – Na prática, romper com os mecanismos de
facilitação significa: não cobrir os cheques sem fundo que ele
usou; não impedir que seja preso quando rouba; não se dirigir
aos pontos de tráfico só para impedir que ele corra perigo;
não negar que ele seja dependente químico; não encobrir seus
problemas e mentiras; não resolver os problemas para eles; não
justificar o seu uso devido aos problemas que enfrenta na vida...
Uma boa sugestão aos dependentes e familiares é procurar ajuda de aconselhamento especializado e/ou os grupos anônimos
para tratamento.
Onde buscar ajuda
Grupos de Anônimos específicos para pais e familiares:
• Amor Exigente (Grupos de pais e familiares de usuários de drogas): www.amorexigente.org.br
• Naranon (Grupos de familiares e pais dos Narcóticos Anônimos): www.naranon.org.br
• Al-anon (Grupos de familiares dos Alcoólicos Anônimos): www.al-anon.org.br
• Coda (Codependentes Anônimos): www.codabrasil.org
• Divisão de Prevenção e Educação (Dipe) do Departamento de Investigações sobre Narcóticos
(Denarc), da Polícia Civil de São Paulo: faz cursos gratuitos sobre o tema para a população em geral,
com carga de 16 horas. www.policiacivil.sp.gov.br - Tel: (11)3815-8761.
Fontes:
•Maria Heloisa Bernardo é
psicóloga do Centro de
Tratamento Dr. Bezerra de
Menezes (credenciado Cabesp)
www.bezerrademenezes.org.br
•Escritório das Nações Unidas
sobre Drogas e Crimes (Unodc)
www.unodc.org
tabagismo
Mulheres são as principais vítimas
da dependência psicológica do cigarro
O público feminino é o preferido do cigarro quando o assunto é dependência psicológica. Levantamento
feito pelo Grupo de Apoio ao Tabagista (GAT) do Hospital A.C.Camargo, destaca que, psicologicamente,
o tabaco gera nas mulheres efeitos mais intensos e, portanto, causa dificuldades adicionais para que
abandonem o vício.
“Isso ocorre porque as mulheres são mais sujeitas aos sintomas
de depressão e ansiedade. Problemas no trabalho, brigas com o
namorado ou dificuldades para educar os filhos são fatores que
costumam fazer com que elas fumem mais”, destaca a psiquiatra e
coordenadora do GAT, Célia Lídia da Costa.
A relação entre cigarro e mulheres aumenta os riscos de câncer
de pulmão (causador de 98% dos casos) como também de
cânceres de boca, esôfago, laringe, faringe, garganta, pâncreas,
rim, bexiga, estômago e colo de útero. Outras consequências são o
aumento da taxa de infertilidade, alterações menstruais e doenças
cardiovasculares. “Os riscos são ampliados quando o tabaco está
associado ao uso de métodos anticoncepcionais. Pode também
causar problemas na gravidez, interferindo diretamente na saúde
do bebê, que pode nascer com peso abaixo do ideal, pois o tabaco
diminui a chegada de nutrientes pela placenta”, destaca o diretor
do Departamento de Cirurgia Torácica do Hospital A.C.Camargo,
Jefferson Luiz Gross.
4
Dependência psicológica X dependência química
Estudo do GAT feito com seis mil pacientes em tratamento conclui
que em 50% dos casos a dependência do cigarro é exclusivamente
psicológica, sendo indicada, nestes casos, a terapia em grupo.
Apenas 20% dos pacientes apresentaram dependência grave de nicotina e 30% são dependentes leves ou moderados da substância.
A Cabesp é
sua aliada na
luta contra
o fumo.
Consulte
www.cabesp.com.br
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Câncer de mama
Detecção precoce aumenta as
chances de cura em 90%
Segundo dados do Instituto do
Câncer do Ministério da Saúde
(Inca), o câncer de mama é o
que mais causa mortes entre as
mulheres no Brasil. Para este
ano, estima-se o surgimento de
235 mil novos casos de câncer
para o sexo feminino. Desses,
49 mil são de câncer de mama,
tipo de tumor que mais aumentou nos últimos anos.
clínico, realizado pelo ginecologista, e a mamografia, que
é a radiografia da mama. Este
exame permite a detecção
precoce do câncer, por ser
capaz de mostrar lesões em
fase inicial, muito pequenas (de
milímetros), aumentando em
90% as chances de tratamento
e cura do tumor.
Prevenção – O crescimento
das estatísticas reforça a necessidade de conscientização da
mulher sobre os cuidados com
a saúde e sobre a importância
dos exames preventivos. Os
exames mais eficazes são o
Fonte:
Instituto Nacional
do Câncer (Inca)
A Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama da Cabesp
está em sua reta final. Muitas mulheres já realizaram
a mamografia. Se você ainda não fez, não perca mais
tempo! Lembre-se: você é a grande responsável pela sua
saúde. Cuide-se!
fique por dentro
Funcionários Banesprev
ganham assistência da Cabesp
Diretorias e gerências
da Cabesp e da Banesprev
em cerimônia de
celebração do convênio
FOTO: RONALDO ROMANO
Desde o dia 1º de maio, os funcionários do Banesprev
contam com a assistência Médica e Odontológica oferecida pela Cabesp, com direito às coberturas previstas
na lei 9656/98 e às obrigatórias editadas pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse plano oferece as coberturas: ambulatorial, hospitalar, obstetrícia
e odontológica, com acomodação em quarto individual e
abrangência nacional.
O convênio foi celebrado por meio da adesão do
patrocinador (Banesprev) com a patrocinada (Cabesp).
5
Gripe suína
O que você precisa saber
Desde o dia 25 de abril, quando a Organização Mundial da Saúde alertou sobre o rápido andamento da
transmissão do vírus Influenza A (H1N1), popularmente conhecido como “gripe suína”, o Ministério da Saúde
colocou em ação o seu plano para evitar e conter o avanço da doença no Brasil. A transparência na divulgação
das informações é parte importante desse plano. O objetivo é prestar o correto esclarecimento sobre a
situação da doença no País para que seja evitada a automedicação, além de manter a sociedade segura sobre
os procedimentos adotados pelas autoridades sanitárias brasileiras. Nesta reportagem, você vai encontrar
as principais informações sobre o assunto. Acompanhe!
As primeiras ocorrências da “gripe suína” foram confirmadas
pelo Ministério da Saúde em 7 de maio. De lá até o fechamento
desta edição do jornal Cabesp +Vida, em 19 de junho, havia 131
casos confirmados no Brasil. Entre os 131 casos confirmados, 107
(81,7%) tiveram como local provável de infecção outros países. Os
outros casos, segundo o Ministério da Saúde, foram de transmissão
autóctone (dentro do território nacional). Desse modo, conforme as
informações oficiais até então divulgadas, a transmissão no Brasil é
limitada, sem evidências de transmissão sustentada do novo vírus
Influenza A(H1N1) de pessoa a pessoa, tendo em vista que todos
esses casos têm vínculo epidemiológico com casos importados.
Independentemente disso, o Ministério da Saúde lembra que,
para todos os casos confirmados, estão sendo realizados busca
ativa e monitoramento das pessoas que estabeleceram contato
próximo com os pacientes.
No dia 11 de junho, após a realização da quarta reunião do
Comitê de Emergência da OMS, conforme estabelecido no
Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a Diretora Geral da OMS, Dra. Margaret Chan, elevou o nível de
preparação para a pandemia do vírus Influenza A(H1N1) da
fase 5 para fase 6.
De acordo com a OMS, a fase 6 significa que a disseminação da infecção entre humanos, no nível comunitário,
ocorre em diferentes regiões (continentes) do mundo. Esta
situação cumpre o critério para definição de pandemia. No
entanto, apesar da alteração de fase, o evento permanece
caracterizado como de gravidade moderada e não há recomendações aos países para o fechamento de fronteiras ou
restrições ao comércio e viagens internacionais.
credenciamentos
A Cabesp formalizou 42 novos credenciamentos em várias
especialidades e localidades no período de março a abril/2009.
Abaixo, citamos alguns exemplos. Veja a relação completa da rede
credenciada no site www.cabesp.com.br.
Nome
Cidade
Especialidade
Tricia Mambrim de Almeida Prado
Americana/SP
Endocrinologia
Claudio de Carvalho Villas Boas
Assis/SP
Urologia
Ecogin Ltda
Belo Horizonte/MGGinecologia e Obstetrícia
Alcio Jacinto Conttri
Espírito Santo do Pinhal/SP Urologia
Alberto Vicentini Filho
Itatiba/SP
Otorrinolaringologia
Otaviano da Silva Cardoso Felício
Jaú/SP
Proctologia
Daniel Rosito Pivotto
Jaú/SP
Endocrinologia
Felipe Jose Vieira
Juiz de Fora/MG
Cirurgia Geral
Alessandra Miranda Papine
Monte Alto/SP
ClÍnica Geral Odontológica
Carlos Renato de Oliveira Souza
Olímpia/SPGinecologia e Obstetrícia
Marcos Roberto de Assis Pinto
Ourinhos/SP
Psiquiatria
Lara Picoli Pelegrineli
Pederneiras/SP
Fisioterapia e Reeducação Postural Global (RPG)
Luci Meire Bertelli Roseiro
Penapolis/SP
Nutricionista
Centro de Radiol. Odont. Macuco
Santos/SP
Radiologia Odontológica
MDM - Medicina DiagnÓstica Maringolo S/S
São José do Rio Pardo/SP
Radiodiagnóstico, Ultrassonografia e
Tomografia Computadorizada
LEITE & SOUZA CLÍNICA MÉDICA LTDA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
CIRURGIA DO APAR. DIGEST. E CIRURGIA GERAL
CROP – Centro de Radiol. Diag. Odont. Passaro Ltda Sorocaba/SP
Radiologia Odontológica
Selma Regina Toledo Toschi
Tietê/SP
ClÍnica Geral Odontológica
6
sobre o vírus Influenza A (H1N1)
Atualize-se sobre o Influenza A (H1N1)
O que é?
É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A
(H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de
pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou do espirro e
pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Quais são os sintomas?
Febre alta, acima de 38º, tosse, podendo estar acompanhada de
outros sintomas, como dor de cabeça, dores musculares e nas
articulações e dificuldades respiratórias.
Como pode ocorrer o contágio?
O contágio pode ocorrer até dois dias antes ou cinco dias após o
aparecimento dos sintomas. Atualmente, a atenção maior é para
pessoas que estiveram em áreas afetadas pela doença, como México e Estados Unidos, nos últimos dez dias e aos contatos próximos
de pessoas suspeitas de terem contraído a doença.
Não é transmitida pela ingestão da carne de porco (cozida ou
assada), pois o vírus morre em altas temperaturas.
Existe vacina?
Não existe vacina contra este novo subtipo de vírus da Influenza.
Os estudos estão em andamento. A vacina contra gripe comum
não protege contra a gripe do vírus A (H1N1).
Há tratamento para Influenza (H1N1) no Brasil?
Sim. O Ministério da Saúde adotou protocolo para tratamento com
medicamento antiviral para pacientes infectados. As pessoas que
apresentarem sintomas, deverão procurar assistência médica na
unidade de saúde mais próxima.
Não tomar medicação sem indicação médica, pois além de
mascarar sintomas e retardar o diagnóstico, pode causar resistência
ao vírus.
Cuidados para se evitar a influenza:
•Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar,
depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os
olhos, boca e nariz);
•Usar lenço de papel descartável;
•Proteger a boca e o nariz com lenços, ao tossir e espirrar;
•Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver
em período de transmissão da doença (até cinco dias após o
início dos sintomas);
•Evitar aglomerações e ambientes fechados;
•É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a
luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis
agentes das infecções respiratórias;
•Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação;
•Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de
líquidos e hábito de atividade física.
Segundo as informações oficiais, a transmissão
no Brasil do vírus da Influenza A (H1N1) é limitada
e não há evidência de sustentabilidade da
transmissão de pessoa a pessoa.
Quais as recomendações do Ministério da Saúde
para os viajantes internacionais?
Aos viajantes que se destinam aos países afetados:
•Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, seguir
rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias
locais durante toda a permanência nos países afetados;
•Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço,
preferencialmente descartável;
•Evitar locais com aglomeração de pessoas;
•Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso
pessoal;
•Evitar tocar olhos, nariz ou boca;
•Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
•Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar
horário de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a
estes países;
•Não usar medicamentos sem orientação médica.
Aos viajantes que estão retornando de viagens internacionais:
•Viajantes procedentes de outros países, independente de ter ou
não casos confirmados, que apresentarem alguns dos sintomas
da doença até dez dias após saírem destas áreas afetadas devem:
- Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima;
- Informar ao profissional de saúde o seu roteiro mais próximo.
O que fazer
A orientação do Ministério da Saúde é que, caso apresente sintomas da gripe Influenza A (H1N1), o cidadão procure a unidade
de saúde mais próxima. Se for caso suspeito, o médico deverá
fazer a notificação e encaminhá-lo portando máscara cirúrgica
ao hospital de referência para avaliação clínica, isolamento,
coleta de amostras biológicas e tratamento adequado.
Não tomar medicação sem indicação médica,
pois além de mascarar sintomas e retardar o
diagnóstico, pode causar resistência ao vírus.
Fontes:
Ministério da Saúde
portal.saude.gov.br/portal/
saude/profissional/area.cfm?id_
area=1534
Agência Nacional de Vigilância
Sanitária
www.anvisa.gov.br
Organização Pan-Americana
de Saúde
www.opas.org.br
Organização Mundial da Saúde
www.who.int (informações em
inglês e espanhol)
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Assembléia geral
Contas da Cabesp foram aprovadas
A Assembléia Geral Ordinária da Cabesp, realizada em 25 de abril, no Esporte Clube Banespa, em São Paulo,
registrou 1.527 associados presentes ou representados por procuração. Foram aprovadas as contas do
exercício de 2008 e a Previsão Orçamentária para o exercício de 2009, além de terem sido referendados todos
os Regulamentos. Acompanhe os números das votações no quadro abaixo:
Sim
Não Branco
Nulo Total
Contas/2008
1523
3
1
0
1527
Previsão/ 2009
1522
3
2
0
1527
Regulamentos
• Coparticipação
747
741
1
38
1527
• Penalidades
1367
145
2
13
1527
• Inclusão de Companheiro/a na Assistência Direta
1462
59
0
6
1527
• Subsídio da Assistência à Saúde
1503
16
8
0
1527
Semana do aposentado
Colônia foi palco para cuidados com a saúde
A equipe de Promoção à Saúde da Cabesp marcou presença
mais uma vez na Semana do
Aposentado, evento realizado
nos dias 7, 15 e 28 de maio na
Colônia de Férias da Afabesp,
no Guarujá.
No III Espaço Saúde Cabesp,
FOTOS: Arquivo - promoçÃo à Saúde
os participantes do evento
passaram por controles clínicos,
como medida de pressão arterial, de glicose, de peso, altura
e cálculo do Índice de Massa
Corporal (IMC) e receberam
massagem realizada por fisioterapeutas.
O espaço faz parte da
estratégia do setor de Promoção à Saúde para levar
informações aos beneficiários
sobre alimentação saudável,
importância da atividade física,
dos cuidados com a pele e do
uso de preservativos. Além da
Os participantes
do evento mostraram
muita disposição
e interesse com
as orientações e os
serviços oferecidos
pela Equipe Cabesp
orientação profissional, houve
distribuição de material informativo e brindes patrocinados
por prestadores parceiros da
Cabesp. No total, participaram
mais de 580 pessoas e mais
de 90% deram nota máxima à
iniciativa: dez.
Para fechar o evento, palestras educativas com os temas
Diabetes, Cuidados com a Pele
e Reeducação Postural atraíram
mais 260 pessoas.
A expectativa é conseguir
despertar no beneficiário o
interesse pela própria saúde e
pela adoção (ou manutenção)
de hábitos saudáveis.
Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados. Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. - Diretor
Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Dorival Jesuíno Faustino - Diretor Financeiro: Julio Higashino - Disque
Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada [email protected] - Colaboração: Mariana Nogueira e Maria Aparecida Leite - Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 30.000 exemplares.
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