Carmena Ferreira França, Márcia Aparecida da Silva Pimentel

Propaganda
VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
Geomorfologia e paisagem: contribuições à classificação de unidades de
paisagem da região oriental da ilha de Marajó, norte do Brasil
Autorias e Instituições: Prof.ª Dr.ª Carmena Ferreira de França (Universidade
Federal do Pará, Brasil), Prof.ª Dr.ª Márcia Aparecida da Silva Pimentel (Universidade
Federal do Pará, Brasil) e Prof.ª Dr.ª Maria Thereza Ribeiro da Costa Prost (Museu
Paraense Emílio Goeldi, Brasil)
Contato de e-mail: [email protected], [email protected]; [email protected]
Introdução
A geomorfologia, como seu nome indica, tem como objeto as formas de relevo,
com abordagens voltadas para a classificação, descrição da estrutura e dos depósitos
superficiais, para a explicação da gênese e da dinâmica, incluindo a cronologia (Tricart,
1965; Reynaud, 1971). O estudo do relevo, baseado num conjunto de pressupostos
teórico-metodológicos e procedimentos técnicos específicos, contribui para a
compreensão da paisagem sob o ponto de vista geográfico.
Para Bertrand (1972), a paisagem é uma unidade caracterizada pela combinação
dinâmica e instável de elementos geográficos diferenciados (físicos, biológicos e
antrópicos), e que o estudo desses elementos não pode ocorrer de forma isolada, no
âmbito da climatologia, geomorfologia ou biogeografia, por exemplo. Ao contrário, a
proposta metodológica da Geografia Física Global (Bertrand, 1972) é que a paisagem,
categoria de análise geográfica, deve ser abordada do ponto de vista de sua totalidade,
constituída pela relação indissociável dos seus componentes. Dentre os componentes
físicos da paisagem, figura o relevo enquanto potencial ecológico em interação com a
exploração biológica e a ação antrópica.
Nesse aspecto, a geomorfologia representa um dos mais importantes pilares do
estudo da paisagem em geografia física, que podem ser sumarizados através dos
seguintes itens: as teorias genéticas do relevo, as escalas taxonômicas, a cartografia
geomorfológica, a abordagem integrada e sistêmica e a relação espaço-tempo.
A concepção de escalas têmporo-espaciais em geomorfologia, de Cailleux & Tricart
(1957), é referência para a taxonomia das unidades de paisagem de Bertrand (1972). A
escala cartográfica, articulada com a escala taxonômica, que ajusta a generalização ou
o detalhamento da representação do relevo, é usada como elemento de delimitação e
1
Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo
hierarquização de unidades de paisagem. O sistema geomorfogenético, com os seus
componentes bioclimáticos e dinâmicos, determina o sistema de evolução geral da
paisagem. Os levantamentos geomorfológicos fazem parte do inventário geográfico
para a delimitação e caracterização fisionômica, ecológica e dinâmica das unidades de
paisagem. A representação da compartimentação morfológica e do conjunto de
informações sobre as coberturas superficiais (litologia, espessura, estratigrafia,
dobramentos e falhamentos, etc), permitem discutir a estrutura da paisagem. A
magnitude, freqüência e intensidade dos processos morfogenéticos, atuantes nas
vertentes, auxiliam na análise da fisiologia ou funcionamento da paisagem, enquanto
que o conjunto de informações sobre as heranças, os depósitos correlativos, a idade
do relevo e as etapas de transformação no tempo, favorece a reconstituição da
dinâmica da paisagem. E, por fim, a relação do relevo com o clima, controlada pela
intermediação da vegetação e do solo, contribui para a representação da paisagem
enquanto conjunto homogêneo.
Diante da proximidade da geomorfologia com o estudo da paisagem, o presente
trabalho dedica-se à aplicação dos pressupostos daquela ciência na classificação de
unidades de paisagem, tendo como área de interesse a ilha de Marajó,
especificamente a sua porção oriental.
A ilha de Marajó no contexto geomorfológico da paisagem costeira do
norte do Brasil
A ilha de Marajó localiza-se no macrocompartimento costeiro do norte do Brasil,
conhecido como Golfão Marajoara ou Amazônico, entre a margem esquerda do rio
Amazonas e a margem direita da baía de Marajó, no Estado do Pará. Os fatores
geológico-geomorfológicos responsáveis pela gênese da ilha e determinantes das
paisagens atuais estão relacionados à neotectônica (desde o Período Terciário até o
Quaternário, compreendendo uma escala temporal de 40 M.A. até o presente), às
flutuações relativas do nível de base (sobretudo durante o Quaternário, nos últimos 2
M.A.) e ao regime climático e à dinâmica costeira atuais (conjunto de modificações
geradas principalmente pelas marés, cuja amplitude alcança até 4,9 m1).
Os processos geológico-geomorfológicos citados acima resultaram na
compartimentação morfoestrutural do Golfão Marajoara (e, particularmente, da ilha
de Marajó) e nas suas características estuarinas. São reconhecidas, em escala regional,
1
Informação disponível na Tábua das Marés da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do
Brasil, no sítio www.mar.mil.br .
2
VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
duas unidades morfoestruturais: o Planalto Rebaixado da Amazônia e a Planície
Amazônica (Barbosa et al. 1974) (Figura 1).
Figura 1 - Unidades morfoestruturais da ilha de Marajó: 1) Planalto Rebaixado da Amazônia;
e 2) Planície Amazônica (Barbosa et al. 1974)
O Planalto Rebaixado da Amazônia, também chamado de Planalto do Baixo
Amazonas ou Pediplano Pleistocênico, é constituído por sedimentos terciários e
quaternários do Grupo Barreiras/Pós-Barreiras. Essa unidade faz parte do domínio
morfoclimático dos planaltos amazônicos rebaixados ou dissecados, áreas colinosas e
planícies revestidas por floresta densa (Ab’Saber 1977). Corresponde a superfícies
pediplanadas, de relevo aplainado a suavemente ondulado, que formam níveis de
baixos platôs com altitudes entre 6 e 20 m, chamado por Ab’Saber (1967) de nível
Belém-Marajó (Barbosa et al. 1974; Bemerguy 1981; Valeriano & Rossetti 2007).
A Planície Amazônica é formada por sedimentos holocênicos lamosos e arenosos, e
corresponde a um relevo plano de suave gradiente topográfico e altitudes entre 2 e 6
m (Valeriano e Rossetti 2007). Faz parte do domínio morfoclimático das planícies
inundáveis recobertas por campos e por vegetação pioneira de mangues (Ab’Saber
1977). Subdivide-se, segundo Barbosa et al. (1974) em zonas de influência fluvial, que
correspondem à planície fluvial colmatada ou planície aluvial, em zonas de influência
estuarina e marinha, relativas à planície flúvio-marinha ou planície costeira.
Classificação de unidades de paisagem da ilha de Marajó, norte do
Brasil
Tendo em vista as características morfoestruturais e a ação dos fatores
hidrodinâmicos ligados ao atual contexto estuarino regional, subdivide-se a ilha de
Marajó em quatro unidades de paisagem de grandeza III. A delimitação e classificação
3
Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo
ora apresentada baseia-se na definição conceitual e taxonômica de paisagem proposta
por Bertrand (1972) (Figura 2).
Figura 2 – Regiões naturais da ilha de Marajó (unidades de paisagem de grandeza III): 1)
região deltáica ocidental ou dos Furos de Marajó; 2) região estuarina setentrional sob
influência do rio Amazonas; 3) região central sob influência de regimes flúvio-lacustres; e 4)
região estuarina sul-oriental sob influência do rio Pará/baía de Marajó.
A região estuarina sul-oriental marajoara, adotada como área-piloto para o
mapeamento, é influenciada pelo rio Pará e pela baía de Marajó, estendendo-se da
baía das Bocas até o oceano Atlântico, porém com pequena interferência do rio
Amazonas (Lima et al. 2001). A baixa contribuição das águas do Amazonas, associada à
maior penetração da maré salina, respondem pela expansão do geossistema das
florestas halófitas flúvio-marinhas em planícies de maré lamosas (mangues) e do
geossistema dos cordões arenosos litorâneos. Para o interior da ilha de Marajó, à
medida que diminui a influência das marés e o ambiente passa a ser influenciado pelo
regime pluviométrico sazonal, expande-se o geossistema das formações campestres
em planícies flúvio-lacustres (campos de Marajó). Nos setores topográficos mais
elevados, correspondentes ao planalto rebaixado da Amazônia, encontra-se o
geossistema das matas secundárias e savanas antropizadas em áreas de baixos platôs
(Figura 3 e Quadro 1).
4
VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
w48° 28' 36"
w48° 33' 11"
N
Praia do
Cajuúna
s00° 38' 34"
Praia do
Pesqueirol
Rio
Soure
Pa
ra
ca
Praia da
Barra Velha
Ba ía de
Praia do
Araruna
Ma rajó
Praia do
Goiabal
ua
ri
Ponta
de Soure
Praia do
Garrote
Salvaterra
Praia
Grande
Ponta do
Tapariuaçu
s00° 46' 56"
Legenda
Praia do
Jubim
Jubim
0
1
2 km
w48° 33' 11"
Geossistema das matas secundárias
e savanas antropizadas em baixos platôs
Geossistema dos cordões arenosos litorâneos e
Geofácies das restingas em cordões arenosos dunares
Geossistema das florestas halófitas flúvio-marinhas
em planícies de maré
Geossistema das formações campestres
em planícies flúvio-lacustres
w48° 28' 36"
Figura 3 – Geossistemas (unidades de paisagem de grandeza IV) da Região Estuarina SulOriental da ilha de Marajó – área amostral.
5
Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo
Quadro 1 – Unidades de paisagem de grandeza IV (geossistemas), V (geofácies) e VI
(geótopos) da Região Estuarina Sul-Oriental da ilha de Marajó – área amostral.
GEOSSISTEMAS
Matas secundárias
e
savanas
antropizadas
em
baixos platôs
GEOFÁCIES
Falésias, promontórios e plataformas
de erosão esculpidos em sedimentos
semi-consolidados (arenitos e argilitos
da Formação Barreiras/Pós-Barreiras)
GEÓTOPOS
Cascalheira de arenito e argilito
ferruginoso
Terracete de argilito mosqueado ou
laminado
Matacão de arenito e argilito
ferruginoso
Marmita em arenito ferruginoso
Formações
campestres
em
planícies
flúviolacustres (campos
de Marajó)
Florestas halófitas
flúvio-marinhas em
planícies de maré
lamosas (mangues).
Lagoas
interiores
efêmeras
e
permanentes e igapós com macrófitas
(Montrichardia sp., Nympha sp., etc)
Planícies alagáveis sob regime misto
(fluvial e de maré) com Rhyzophora
sp., Avicennia sp., Lagunculária sp. e
Conocarpus sp. em coexistência
Montrichardia sp. e demais espécies
de várzea (Protium sp, etc)
Planícies de intermaré e supramaré
lamosas
com
Rhyzophora
sp.,
Avicennia sp. e Lagunculária sp.
Planícies de supramaré lamosas com
Eleocharis sp.
Terracetes
lamosos
paralelamente
laminados
Micro-canais de maré meandrantes
ou anastomosados margeados por
Avicennia sp. e Lagunculária sp.
Micro-ondulações
topográficas
lamosas de supra-maré Avicennia sp.
e Lagunculária sp.
Micro-depressões
topográficas
lamosas de intermaré com Avicennia
sp.e Lagunculária sp.
Gretas de contração em planícies
lamosas de supra ou intermaré
Tufos ou núcleos concêntricos em
planícies de intermaré com Spartina
sp.
Cordões arenosos
litorâneos
Vertentes de barlavento dos cordões
arenosos dunares
Vertentes de sotavento dos cordões
arenosos dunares com Byrsonima sp.,
Chrysobalanus sp. e Ipomea sp.
Depressões e corredores interdunares
com Chrysobalanus sp. e Eleocharis sp.
Lagoas interdunares com Eleocharis
sp.
Cordões arenosos de praias-barreiras e
praias de enseada
Bermas arenosas se supramaré.
Leques arenosos de lavagem
Bancos de inframaré, baixios de
intermaré e deltas de maré vazante
com Spartina sp.
Na região estuarina sul-oriental da ilha de Marajó, a paisagem costeira apresenta
características contrastantes em termos fisiográficos, de modo que se podem
6
VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
individualizar dois conjuntos distintos, cujos limites naturais são marcados pelo rio
Paracauari. Ao norte da desembocadura deste rio, no município de Soure, a
sedimentação gerada pelos agentes flúvio-marinhos diminui os gradientes
topográficos e favorece a inundação por maré. A paisagem é marcada pela presença
da planície costeira e pelos manguezais, desenvolvidos durante o Holoceno sob
controle das variações do nível de base. A linha de costa, em Soure, possui contornos
retilíneos, que podem estar associados ao controle da sedimentação por sistemas de
falhas N-S, NW-SE e ENE-WSW, que também determinam a posição espacial das
unidades de paisagem. As praias representam cordões arenosos com largas zonas de
estirâncio e areias finas, margeando as planícies de maré, com direção preferencial
Norte-Sul (França 2003).
Ao sul da desembocadura do rio Paracauari, no município de Salvaterra, a
proximidade do planalto rebaixado da Amazônia em relação à baía de Marajó,
caracteriza uma paisagem de costa alta, marcada pela presença das falésias,
promontórios e enseadas. A estrutura tectônica, representada por falhas com
orientação NW-SE e NE-SW, que condicionaram basculamentos e movimentos
horizontais com transporte de massa, durante o Pleistoceno-Holoceno, resultou,
localmente, no alinhamento de falésias da costa de Salvaterra, com direção
preferencial NW-SE, interrompido por promontórios em posição NE-SW. A
movimentação de blocos tectônicos favoreceu, também, a abertura de paleovales com
direção NE-SW ou ENE-WSW, pelo aprofundamento de talvegues fluviais, durante os
processos de soerguimento (Costa et al. 2002; Soares Júnior 2002).
Devido a essa estrutura, o litoral de Salvaterra apresenta-se compartimentado por
recortes geométricos, pelo alto gradiente topográfico se comparado a Soure e pela
alternância de enseadas e promontórios. Estes últimos marcam os setores de maior
angularidade da costa. As praias estendem-se pelo sopé das falésias e ajustam-se ao
contorno das enseadas, formando estreitos cordões de areias médias a grossas, com
posição preferencial NW-SE ou NNW-SSE. As planícies inundáveis localizam-se no
interior dos paleovales, hoje preenchidos por sedimentos lamosos, em posição NE-SW
ou ENE-WSW, perpendiculares à linha de costa (França 2003). A ação erosiva das
correntes de maré e das ondas mantém as falésias ativas, com alturas variáveis de 1 a
10 m. Essas escarpas expõem os sedimentos terciários e quaternários da Formação
Barreiras/Pós-Barreiras, que constituem o planalto rebaixado da Amazônia.
As diferenças entre a paisagem costeira de Soure e Salvaterra, dentro da região
estuarina sul-oriental da ilha de Marajó, relaciona-se à atuação diferencial dos
7
Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo
processos morfogenéticos (geológicos e geomorfológicos), ao longo dessa costa, tendo
a foz do rio Paracauari como uma divisa natural.
Conclusão
A classificação das unidades de paisagem da região estuarina sul-oriental da ilha de
Marajó baseou-se no conceito de paisagem e na hierarquia taxonômica propostos por
Bertrand (1972). A delimitação e a caracterização dessas unidades pautaram-se na
compartimentação geomorfológica, nas coberturas superficiais, na estrutura geológica
e na composição e fisionomia da vegetação. Tais elementos permitiram a
individualização e a interpretação de conjuntos homogêneos em diferentes escalas
espaciais.
Portanto, a paisagem, nos estudos geomorfológicos, resulta da combinação de
fatores físicos, sobretudo do relevo, integrado aos biológicos. A ação antrópica,
quando presente, é registrada através das formas de ocupação e uso, considerando-se
as transformações implementadas nos demais fatores.
A partir dessa abordagem, a ilha de Marajó, no contexto da paisagem costeira do
norte do Brasil (costa amazônica), é dividida em regiões naturais, geossistemas,
geofácies e geótopos. A distribuição e a geometria espacial das unidades é função da
diversidade fisiográfica, dos tipos de compartimentos costeiros gerados pela estrutura
tectônica e da dinâmica hidrológica.
8
VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
Referências bibliográficas
Ab’ Saber, A. N. 1967, ‘Problemas geomorfológicos da Amazônia Brasileira’ in Atas
do Simpósio sobre a Biota Amazônica, Conselho Nacional de Pesquisas, Rio de
Janeiro.
Ab’ Saber, A.N. 1977, ‘Potencialidades Paisagísticas brasileiras’, Geomorfologia,
no. 55, pp. 1-25.
Barbosa, G. V., Rennó, C. V. & Franco, E. M. S. 1974, ‘Geomorfologia da Folha SA22 Belém’ in Levantamento de Recursos Naturais, Folha SA.22 Belém, Ministério
das Minas e Energia, Departamento Nacional de Produção Mineral, Projeto
Radam, vol. 5, Rio de Janeiro.
Bemerguy, R. L. 1981, Estudo sedimentológico dos paleocanais da região do rio
Paracauari, Ilha do Marajó – Estado do Pará, Curso de Pós-Graduação em
Geologia e Geoquímica, UFPA (Tese de Mestrado), Belém.
Bertrand, G. 1972, ‘Paisagem e geografia física global: esboço metodológico’,
Caderno de Ciências da Terra, no. 13, p.p.1-27.
Cailleux, A. & Tricart, J. 1957, ‘Zones phytogéographiques et morphoclimatiques
au Quaternaire au Brasil’, C. R. Somm. de la Soc. de Biogéographie, no. 296, pp.
7-41.
Costa, J. B. S., Hasuy, Y., Bemerguy, R. L., Soares Júnior, A. V. & Villegas, J. C. 2002,
‘Tectonic and paleogeography of the Marajo Region, northen Brazil’, Anais da
Academia Brasileira de Ciências, vol. 74, no. 03, pp. 519-531.
França, C.F. 2003, Morfologia e mudanças costeiras da margem leste da ilha de
Marajó (PA). Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, UFPA (Tese
de Doutorado), Belém.
Lima, R.R., Tourinho, M.M., Costa, J.P.C. 2001, Várzeas flúvio-marinhas da
Amazônia brasileira : características e possibilidades agropecuárias. Faculdade
de Ciências Agrárias do Pará, Serviço de Documentação e Informação, Belém.
Reynaud, A. 1971, Epistemologie de la géomorphologie, Masson et Cie. Ed., Paris.
9
Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo
Soares Júnior, A.V. 2002, Paleogeografia e Evolução da Paisagem do Nordeste do
Estado do Pará e Noroeste do Maranhão - Cretáceo ao Holoceno. Curso de PósGraduação em Geologia e Geoquímica, UFPA (Tese de Mestrado), Belém.
Tricart, J. 1965, Principes et méthodes de la géomorphologie, Masson et Cie. Ed.,
Paris.
Valeriano, M.M. & Rossetti, D.F. 2007, ‘Topographic modeling of Marajó island’ ,
Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário Belém
(Publicação digitalizada).
10
Download