O PROCESSO DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL ( Autor ANTONIO GODOY) • INTRODUÇÃO • a) SELEÇÃO E DESCRIÇÃO DOS COMPORTAMENTOS – PROBLEMAS; • b) Seleção de técnicas de intervenção • c) Avaliação dos efeitos provocados pela intervenção realizada. ANÁLISE DO MOTIVO DA CONSULTA • A) TRADUÇÃO DO MOTIVO DA CONSULTA • QUAL É A QUEIXA – DÊ EXEMPLO • LAZARUS – NO SEU MODO DE ATUAR PEDE AO PACIENTE PARA APONTAR TRES PONTOS EM QUE SUA VIDA PODERIA MELHORAR. • ETC. ESTABELECIMENTO DAS ÚLTIMAS METAS DO TRATAMENTO. • RESULTADO FINAL – OU ULTIMAS METAS. CRITERIOS ULTIZADOS PARA CONSIDERAR O TRATAMENTO UM SUCESSO. ( DEVEM TER SOLUCIONADOS AS DEMANDAS O PACIENTE) ÚLTIMAS METAS DO TRATAMENTO • RESULTADOS INTRUMENTAIS : SEM INTERVENÇÃO ADICIONAL, SÃO AS RESPOSTAS CLINICAS QUE O PACIENTE APRESENTA. SÃO AVALIADOS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O RESULTADO FINAL. ÚLTIMAS METAS DO TRATAMENTO • RESULTADOS INTERMEDIÁRIOS: AQUELES QUE FACILITAM A CONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO OU POSSIBILITAM A APLICAÇÃO DE MÉTODOS OU TÉCNICAS DE INTERVEÇÃO ( EX.: CAPACIDADE DE IMAGINAR PARA APLICAR A INSENSIBILIDADE SISTEMÁTICA – UTILIZANDO A IMAGINAÇÃO). ENTREVISTA E TRATAMENTO • Só depois de termos ouvido atentamente a história de vida do paciente, as suas queixas e os seus pedidos é que podemos compreender qual é a técnica mais adequada para aquela pessoa em particular VARIÁVEIS DAS QUAIS DEPENDEM AS ÚLTIMAS METAS DO TRATAMENTO • AS ÚLTIMAS METAS DO TRATAMENTO DEPENDEM FUNDAMENTALMENTE DOS JUIZOS DE VALOR DAQUELES QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE INTERVEM NA TERAPIA. • PEPENDEM DE: • a) O SISTEMA CONCEITUAL E DE VALORES DO TERAPEUTA. VARIÁVEIS DAS QUAIS DEPENDEM AS ÚLTIMAS METAS DO TRATAMENTO • b) O SISTEMA CONCEITUAL E DE VALORES DO PACIENTE, QUEM REALIZA A CONSULTA. • c) OS REQUESITOS DO MEIO FISICO E SOCIAL ONDE O PACIENTE VIVE E SE DESENVOLVE. ANÁLISE DOS COMPORTAMENTOS PROBLEMA • SEMPRE OS PROBLEMAS QUE O PACIENTE APRESENTAM SÃO DE DOIS TIPOS: • 1) QUEIXA • 2) DEMANDA • AGRUPAM-SE NAQUILO QUE SE CONSIDERA O MOTIVO DA CONSULTA. QUEIXAS • O PACIENTE FAZ REFERENCIA AQUILO QUE VAI MAL E QUE QUER ELIMINAR, AO QUE CAUSA PROBLEMAS, AO NEGATIVO E INCÔMODA. QUEIXA CAUSA UM MAL ESTAR. DEMANDAS • O PACIENTE FAZ REFERENCIA AQUILO QUE SE QUER ADQUIRIR, AO POSITIVO. • AS DEMANDAS NEM SEMPRE COINCIDEM COM A ELIMINAÇÃO DO QUE CONSTITUI UMA QUEIXA. • EM TODA QUEIXA ENGLOBA UMA DEMANDA: UMA NOVA FORMA DE COMPORTAR-SE ( DESINIBIDA, PERSISTENTE , MENOS IMPULSIVA) QUEIXAS E DEMANDAS • NA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL O PACIENTE PODE EXPERIMENTAR UM SENTIMENTO SILENCIOSO DE MAL – ESTAR, PODE PASSAR A SER CONCEITUADO COMO RESPOSTAS ESPECIFICAS A NIVEL MOTOR, A NIVEL COGNITIVO OU FISIOLÓGICO. QUESTIONAMENTO • O QUE FOI DITO ATE AQUI PODEMOS DIFERENCIAR ALGUNS CONCEITOS: • 1) Os motivos da consulta. • 2) Os comportamentos problemas • 3) O ponto sobre o qual deve incidir a intervenção • 4) As ultimas metas do tratamento. OS ESTUDOS DOS OBJETIVOS TERAPÊUTICOS. • A META OU OBJETIVO COMPORTAMENTAL, CONSTITUEM O QUAL DIRECIONA OU CENTRALIZA A INTERVENÇÃO TERAPEUTICA. • DEPOIS DE MODIFICADO OS COMPORTAMENTOS SUPÕE-SE QUE DEVERÃO TER SATISFEITAS AS QUEIXAS E DEMANDAS DO PACIENTE. A ESCOLHA DOS COMPORTAMENTOS META • ESTAMOS CENTRADO NO PROBLEMA, NELSON E HAYES (1986) COLOCAM ALGUMAS CONDIDERAÇÕES , PARA OS TC. GUIAREM NA ESCOLHA DOS COMPORTAMENTOS-OBJETIVO SÃO: • 1) OS COMPORTAMENTOS QUE SÃO FISICA, SOCIAL OU ECONOMICAMENTE PERIGOSOS PARA O PACIENTE OU PARA AQUELES QUE O CERCAM DEVEM SER MODIFICADOS. A ESCOLHA DOS COMPORTAMENTOS META • 2) UM COMPORTAMENTO É ANORMAL E DEVE SER MODIFICADO SE É AVERSIVO PARA PRÓPRIO SUJETIO OU PARA OS OUTROS. • 3)DEVE-SE MODIFICAR UM DETERMINADO COMPORTAMENTO SE ASSIM FLEXIBILIZA-SE O REPERTÓRIO DO PACIENTE, O OBJETIVO DE AUMENTA-SE O BEM ESTAR INDIVIDUAL E SOCIAL. A ESCOLHA DOS COMPORTAMENTOS META • 4) O COMPORTAMENTO A SER IMPLANTADO SUBISTUINDO O COMPORTAMENTO – PROBLEMA DEVE SER ESTABELECIDO EM TERMOS POSITIVOS E CONSTRUTIVOS. • 5) OBTER ÓTIMOS NIVEIS DE FUNCIONAMENTO. • 6) BUSCAR MANTER A MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. CRITÉRIOS DIRETRIZES PARA A ESCOLHA DO TRATAMENTO ADEQUADO • A AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL SERÁ PARA ESTABELECER E SINALIZAR QUAL SERÁ O TRATAMENTO MAIS ADEQUADO. • CONHECIMENTO DO DIAGNÓSTICO. • DEPOIS PODEMOS ESTABELECER TRÊS CATEGORIAS : 1. A ESTRATÉGIA DA ANÁLISE FUNCIONAL • UNINDO AVALIAÇÃO E TRATAMENTO – CONCLUIR O TRATAMENTO ADEQUADO A PARTIR DOS DADOS DA AVALIAÇÃO. • UTILIZANDO A ANALISE FUNCIONAL NOS SEUS PRINCIPIOS DA TEORIA OPERANTE, PROCURAR ELIMINAÇÃO DE COMPORTAMENTOSPROBLEMA, ATRAVES DE CRIAÇÃO DE NOVOS COMPORTAMENTOS NO REPERTORIO DO PACIENTE. 2. A ESTRATÉGIA DO COMPORTAMENTO - CHAVE • A ESTRATÉGIA DO COMPORTAMENTO-CHAVE PARTE DA HIPOTESE DE QUE OS TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS ESTÃO CONSTITUIDOS POR CLASSES DE COMPORTAMENTO QUE SE INTERRELACIONAM NOS TRÊS SISTEMAS DE RESPOSTAS: MOTORA, COGNITIVA E FISIOLÓGICA. 3. A ESTRATÉGIA DE DIAGNÓSTICO • DEPOIS DE TER ESTABELECIDO O DIÁGNOTICO PARA O PACIENTE, ESCOLHER-SE-Á O TRATAMENTO MAIS EFETIVO PARA O TIPO DE TRANSTORNO. • O DIAGNÓSTICO BASEIA-SE NA TOPOGRAFIA, PROPRIEDADES ESTRUTURAIS DO COMPORTAMENTO. 4. A ESTRATÉGIA DO GUIA TEÓRICO. • DE CONFORMIDADE COM AS QUEIXAS E DEMANDAS DO PACIENTE O TERAPEUTA RECORRE AS TEORIAS E CONHECIMENTOS CIENTIFICOS EXISTENTES. 4. A ESTRATÉGIA DO GUIA TEÓRICO • Assim, as Terapias Comportamentais entendem como as pessoas interpretam seus eventos de vida, e em quais circunstâncias determinados comportamentos apresentam maior probabilidade de serem associados ao rol de condutas de cada pessoa. 4. A ESTRATÉGIA DO GUIA TEÓRICO • . Dessa maneira, o estudo integrado entre pensamento-comportamento é explicativo de condições de saúde ou doença psicológica, sendo as técnicas dessa terapia condizentes com as patologias em questão. Disse Abraham Lincoln • “ Eu agora sou o mais miserável dos homens. Se o que eu sinto agora fosse igualmente distribuído em toda a família humana, não haveria ninguém alegre na Terra. Não sei se algum dia vou melhorar. Minha sensação terrível é de que não vou. Ficar como estou é impossível. Acho que devo morrer ou melhorar. ENTREVISTA CLINICA TC • Apresentação de um resumo do 2º. Capitulo do livro Psicologia Clinica Comportamental – A inserção da entrevista com adultos e crianças. • Entrevista inicial o primeiro contato com o paciente. • Principalmente quando não tem informações prévia sobre sua queixa. CONCEITO GERAL DE ENTREVISTA • • • • • • CONCEITOS OBJETIVOS A ENTREVISTA CLINICA INICIAL PROVIDÊNCIAS PREVIAS DADOS A SEREM LEVANTADOS OBSERVAÇÕES ENTREVISTA CLINICA • • • • • • • PRINCIPAIS ITENS GERAIS HABILIDADES DE ENTREVISTAR HABILIDADES EMPÁTICAS HABILIDADES NÃO VERBAIS HABILIDADES DE PERGUNTAR OPERACIONALIZAR INFORMAÇÕES CONTROLAR A ENTREVISTA ENTREVISTA CLINICA • OBSERVAÇÕES FINAIS • CONCLUSÃO A Entrevista Clínica – TERAPIA COMPORTAMENTAL • A entrevista clínica possui sempre como objetivo final a intervenção terapêutica. O paciente apresentará um comportamento do qual quer se ver livre dele. Assim uma análise detalhada da história comportamental deste deve ser realizada sempre sob o enfoque de uma intervenção que vise o seu bem-estar. • Assim, a entrevista visa o estabelecimento de uma interação especial, onde o terapeuta possui um lugar privilegiado da escuta, sendo que desta forma, poderá contribuir para amenizar os problemas de uma determinada pessoa. • Entrevista x Observação direta. ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO DIRETA • Tanto a entrevista como a observação direta possuem suas limitações. Hayes propõe a divisão do comportamento humano em três categorias: • 1) Respostas motoras : Observação direta • 2) Respostas Cognitivo – verbais : Relatos verbais: Entrevista • 3) Respostas fisico – emocionais : Medidas fisiologicas e relatos verbais dois tipos: • Triagem: Verificar se o paciente deverá ou não fazer psicoterapia. • Terapêutica: O profissional dará imediata continuidade ao tratamento.O primeiro objetivo é interacional, ou seja, através dela o terapeuta procurará estabelecer uma relação de confiabilidade com o paciente. É de extrema importância também, que o terapeuta procure através dela motivar o paciente para o início do tratamento. • O segundo já diz respeito à coleta dos dados. É válido ressaltar que este objetivo não deve atrapalhar em nada a interação já estabelecida de forma preliminar. Modelo ou estrutura de entrevista • A entrevista inicial pode ser melhor analisada se subdividida em três etapas: • 1) Introdução: Rapport. • 2) Desenvolvimento: • 3) Encerramento: