Raios Catódicos Marisa Almeida Cavalcante [email protected] Elétron John Joseph Thomson, considerado o pai do elétron, propõe esta partícula como constituinte fundamental da matéria em 1897 a paryir dos experimentos iniciados por William Crookes John Joseph Thomson William Crookes Ampola de Geissler Artigo que traz um pouco da história da evolução dos tubos de Geissler até as válvulas a vácuo de Bassalo, J. M.F. Ornamentos tal como os abajur de neon Heinrich Geissler http://www.sparkmuseum.com/GLASS.HTM Tubos de Geissler Tubos de Geissler A medida que se reduz a pressão a luz passa de continua para estriada , surge ao redor do catodo uma luz azul e pontos azuis no catodo. Surge também entre a luz azul e a 1ª estria luminosa um espaço escuro chamado espaço negros de Crookes. Quando a pressão atinge valores inferiores a 10-3 mm de Hg este espaço escuro ocupa toda ampola. Neste caso temos os tubos de Crookes que estão a alto vácuo. Para esta condição surge uma luz “esverdeada” ou azulada na parede oposta ao catodo – Por isso chamado de Raios Catódicos . Propriedades dos Raios Catódicos Veja algumas propriedades disponíveis no blog Propagação retilínea ( alta inércia) Desvio na presença de campo magnético Excitam material fluorescente Aquecem a superfície onde se chocam Exercem ação mecânica Experimento de Thomson Determinação carga especifica do elétron Dedução da equação 1 2 3 4 Tipo de Movimento em cada região 1 Movimento acelerado 2 Movimento Retilíneo e Uniforme 3 Com Campo Elétrico - Componente horizontal MRU Componente Vertical Movimento variado 4 Movimento Retilíneo e Uniforme y x Componente vertical F ma L eE ma + y0 - Δy 1 2 y at 2 + y0 y Δy 1 2 at (eq1) 2 O tempo que o elétron leva para percorrer a distancia L A componente horizontal de velocidade não varia e é dada por: L vx t t (eq2) em (eq1) 1 L y a 2 vx L vx eE ma (eq2) a (eq4) em (eq3) 2 (eq3) 1 e L y E 2 m vx e E (eq4) m 2 e 2y (vx ) 2 m EL2 e 2y (vx ) 2 m EL2 Eliminando esta incógnita Aplicando B de tal modo a gerar Fmag que compensa a Força elétrica e o feixe retorna a origem. Fe E vx B e vx B = e E e 2y E 2 m EL B Fmag e 2yE 2 2 m BL 2 tela + y0 e 2yE 2 2 m BL 2 y Y L M Y Δy y Y L M 2 Y Δy M LY 2y M e 2YE 2 m B LM e 2 LYE 2 2 m B LM Uma simulação disponível na web Simulação desenvolvida por Mario Fontes PUC/SP Método de Lenard Cilindro colimador O elétron sai do cilindro com uma velocidade v que depende da tensão fixada entre K e A 1 2 Ec m.v eV . AK 2 e v2 1ª relação e/m m 2VAK Eq.1 Aplica-se B perpendicular a V v2 evB m R e v Eq.2 m RB Ciclotron simulação e w 2 m B TB (eq 2) 2 e 2VAK v 2 2 2 2 (eq1) m v R B e 2VAK 2 2 m R B Para calcular o campo magnético B, a primeira e quarta equações de Maxwell são usadas, no caso particular de não haver campo elétrico dependente do tempo. Obtemos a intensidade de campo magnético Bz sobre o eixo-z de uma corrente circular I para um arranjo simétrico de 2 espiras separadas por uma distância a com 0 = 1,257 10-6 V.s/A.m e R o raio das espiras. Para o arranjo de Helmholtz de duas bobinas (a = R) com número de espiras n, o campo B no centro entre as bobinas é dado por: 3 I 4 2 B .0 .n. R 5 Para as bobinas usadas, R = 0.20 m e n = 154. Visualize a ampola de Lenard nos vídeos abaixo Vídeo 1 – visão geral do equipamento Vídeo 2 – alterando o valor do campo B Vídeo 3 – Efetuando uma medida Vídeo 4 – trajetória Helicoidal Método da Hélice de Busch Equipamento desenvolvido em um TCC por Eliane Fernanda artigo publicado na RBEF-2006 ânodo placas defletoras cátodo feixe defletido 1 2 mvAK VAK .e 2 feixe não defletido tela v AK 2.eVAK m Aplicamos um campo alternado nas placas e produzimos uma varredura na tela divergimos um feixe de elétrons Um campo B é aplicado paralelo ao eixo da ampola: componente normal executa MCU e a componente horizontal MRU Portanto teremos uma hélice cilíndrica Componente radial ou perpendicular ao B mvn2 e.vn .B r 2m e.B T mvn e.B r T 2m eB Enquanto o feixe executa um MCU caminha a distancia h : passo da hélice Teremos para um T um ponto na tela – convergimos o feixe h v T h v 2.eVAK m v 2.eVAK m 2m T eB 2.eVAK h eB m 2m 2.eVAK h2 2 2 2 e2 B 2 m 2 m e 8 2VAK m B2 h v T Aplica-se um campo alternado diverge o feixe Aplicando B e variando a corrente elétrica convergência Equipamento Alinhamento do eixo com B terra