Módulo 3: Modelos de GC Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 1 Módulo 3. Modelos de GC. Objetivos 1. Destacar a importância do modelo de GC para a pesquisa e mundo corporativo 2. Descrever e comparar alguns modelos de GC: 1) Wiig (1993), 2) Nonaka e Takeuchi (1995); 3) Boisot (1998); 4) Stankosky e Baldanza (2005); 5) Terra (2001); 6) Probst, Raub e Romhardt; 7) Choo; 8) Bennet e Bennet; 9) APO (2009); e 10) Batista (2012) 3. Relacionar os modelos de GC com os conceitos principais de GC e com as principais fases do Ciclo de GC. 4. Identificar os principais componentes de um modelo de GC Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 2 Modelo “(...) modelo é uma descrição concisa e holística dos principais elementos, conceitos e princípios de uma área de conhecimento. Ele busca explicar essa área do conhecimento e definir um desenho padronizado do seu conteúdo, essencial como referência para a implementação de desenhos no futuro. Um modelo de gestão do conhecimento (GC) (...) oferece a referência para a tomada de decisões sobre como implementar GC” Frithjof Weber Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 3 Modelo (cont.) Elemento de um entendimento comum sobre uma disciplina Descreve os elementos centrais, conceitos e princípios do objeto de pesquisa A pesquisa em GC tem tentado descrever o fenômeno da GC com modelos Organizações tem usado modelos para: – prescrever os elementos essenciais da GC – Comunicar de maneira coerente o que é GC – Planejar e avaliar soluções de GC Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 4 Tipos de Modelos de GC Tipos Descrição Prescritivos Orienta como executar procedimentos de gestão do conhecimento sem descrever detalhes sobre como tais procedimentos podem ou devem ser realizados. Prescrevem maneiras diferentes de executar atividades de GC. Foco em tarefas. Descritivos Descrevem gestão do conhecimento. Identificam os atributos de GC decisivos para o sucesso ou fracasso das iniciativas de GC Híbridos Uma combinação dos modelos prescritivo e descritivo. Sugerem como as coisas devem ser feitas de maneira prática (Weber et al. 2002) Rubestein-Montano et al. (2001) Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 5 Critérios para selecionar a maioria dos modelos • Apresentam modelo holístico (integral) de GC. São abrangentes e levam em conta as dimensões: pessoas, processos, organização e tecnologia • Modelos revisados, criticados e discutidos amplamente na literatura de GC por profissionais, professores universitários e pesquisadores • Modelos implantados e testados na prática em relação a confiabilidade e validade Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 6 Modelos de GC Modelo Autor Obra Ano Foco 1. O Modelo de GC de Wiig Karl Wiig Knowledge management foundations: thinking about thinking. How people and organizations create, represent, and use knowledge 1993 O conhecimento para ser útil e válido precisa ser organizado por meio de um tipo de rede semântica que é conectada e completa e quem tem perspectiva e propósito 2. O Modelo da Espiral do Conheciment o de Nonaka e Takeuchi Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi The knowledge creating company. How japanease companies create the dynamics of innovation 1995 A espiral do conhecimento mostra os quatro modos de conversão do conhecimento que são responsáveis pela aprendizagem e inovação individual, das equipes de trabalho e da organização Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 7 Modelos de GC Modelo Autor Obra Ano Foco 3. O Modelo de GC de Boisot Max H. Boisot Knowledge Assets: Securing competitive advantage in the information economy 1998 Explica a evolução dinâmica do conhecimento por meio do Ciclo de Aprendizagem Social (CAS) A Systems approach to engineering a knowledge management system in Knowledge management. The catalyst for electronic government (2001) 2001 Os quatro pilares da GC: Liderança/administração; organização; aprendizagem e tecnologia 4. O Modelo Michael de GC dos Stankosky Quatro Pilares e Carolyn Baldanza Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 8 Modelos de GC Modelo Autor Obra Ano Foco 5. O Modelo de GC das Sete Dimensões José Cláudio C. Terra Gestão do Conhecimento. O grande desafio empresarial 2001 Entende a GC a partir de sete dimensões da prática gerencial 6. O Modelo de GC de Probst, Raub e Romhardt Gilbert Probst, Steffen Raub e Kai Romhardt Gestão do conhecimento: Os elementos constitutivos do sucesso 2002 Processos considerados essenciais da GC: identificação; aquisição; desenvolvimento; compartilhamento e distribuição; utilização; retenção; estabelecimento de metas e avaliação do conhecimento Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 9 Modelos de GC Modelo Autor Obra Ano Foco 7. O Modelo de GC de Choo Chun Wei Choo A organização do conhecimento. Como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões 2003 Os elementos da informação que alimentam as atividades organizacionais por meio da criação do significado; construção do conhecimento e tomada de decisões 8. O Modelo de Implementação da GC de Bennet e Bennet Alex Bennet e David Bennet Organizational survival in the new world. The intelligent complex adaptative system. A new theory of the firm 2004 Abordagem equilibrada da GC. Considera os seguintes aspectos: tecnologia, processo, conteúdo, cultura e aprendizagem Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 10 Modelos de GC Modelo Autor Obra Ano Foco 9. O Modelo de GC da APO Asian Productivity Organization (APO) Knowledge management 2009 facilitator's guide Modelo de GC para pequenas e médias empresas 10. O Modelo de GC de Heisig Peter Heisig Harmonization of 2009 knowledge management – comparing 160 frameworks around the globe. Journal of knowledge management (2009) Modelo de GC construído com base em 160 modelos encontrados na literatura 11. O Modelo de GC do Ipea Fábio Ferreira Batista Modelo de Gestão do Conhecimento para a Adminsitração Pública Brasileira 2012 Modelo de GC para a administração pública brasileira Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 11 1. Modelo de GC de Wiig Livro: Knowledge management foundations. Thinking about thinking. How people and organization create, represent, and use knowledge (1993) Karl Wiig Consultor EUA Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 12 1. Modelo de GC de Wiig (cont.) Modelo destaca que conhecimento para ser útil e válido precisa ser organizado por meio de uma rede semântica Rede semântica. 4 dimensões 1ª dimensão: integridade Conhecimento deve estar disponível de forma integral, completa Fontes do conhecimento Mente humana Banco de conhecimentos da organização Para ser utilizado, o conhecimento existente precisa antes ser identificado 2ª dimensão: ligação ou conectividade Ligações entre os diferentes tipos de objetos de conhecimento Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 13 1. Modelo de GC de Wiig (cont.) 3ª dimensão: congruência Congruência do banco de conhecimentos depende da coerência entre fatos, conceitos, perspectivas, valores, julgamentos e ligações entre os objetos do conhecimento 4ª dimensão: perspectiva e propósito O conhecimento é organizado segundo determinado ponto de vista e propósito Exemplo: especialista que organizou o seu conhecimento para manter o cliente e ter boas relações com ele Tem relação com o Ciclo KDCA (Batista) Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 14 1. Modelo de GC de Wiig (cont.) Tipos de conhecimento Definição Conhecimento factual “Detalhes concretos relacionados com a realidade. Fatos, dados confirmados, correntes causais conhecidas ... É o conhecimento nós sabemos que é verdadeiro. Muito desse conhecimento é recuperado da memória na forma de declarações” Conhecimento conceitual “Nossos modelos abstratos do mundo ... Conceitos, perspectivas, ‘Gestalts” ... São meta modelos de situações complexas construídos a partir de observações e de fatos e dados disponíveis. Este conhecimento inclui: imagens conceituais sobre coisas, tais como, ver a situação econômica ...” Conhecimento intuitivo “Nossas associações a experiências acumuladas ... Expectativas, julgamentos, hipóteses de trabalho, associações e crenças são objetos mentais derivados e conexões que nos leva a opinar sobre como situações simples e complexas podem evoluir e, em alguns casos, como lidar com elas” Conhecimento metodológico “O que eu faço agora ... Abordagens metodológicas e estratégicas racionais fornecem o meta conhecimento sobre como pensar ou raciocinar num contexto específico sobre situações específicas com base na informação sobre tais situações e o conhecimento que serve de fundamento em termos de fatos, dados, perspectivas e julgamentos” Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 15 1. Modelo de GC de Wiig (cont.) Formas de conhecimento Descrição Conhecimento público Tipo de conhecimento mais acessível. É predominantemente explícito, ensinado e compartilhado regularmente e geralmente disponível no domínio público Habilidade compartilhada É principalmente um conhecimento pragmático ... E os especialistas podem se referir a ele como conhecimento automático Conhecimento pessoal Trata-se do conhecimento menos disponível e mais completo. Existe tacitamente nas mentes das pessoas e é usado de forma não consciente no trabalho, nos esportes e na vida diária. Uma parte pequena do conhecimento pessoal é automático. Entretanto, a maior parte do conhecimento pessoal é conhecimento idealista, sistemático e até mesmo pragmático que não é explicado ou entendimento claramente Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 16 Ciclo KDCA de Batista (2008) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 17 2. Modelo de Nonaka e Takeuchi Livro: The knowledge creating company. How japanease companies create the dynamics of innovation (1995) Ikujiro Nonaka Hitotsubashi University Japão Hirotaka Takeuchi Hitotsubashi University Japão Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 18 2. Modelo de Nonaka e Takeuchi (cont.) Foco do modelo Espiral do conhecimento que mostra os quatro modos de conversão do conhecimento responsáveis pela aprendizagem e inovação individual, das equipes de trabalho e da organização Tipos de conhecimento Tácito Explícito Descrição Conhecimento muito pessoal e difícil de comunicar ou compartilhar. Tem duas dimensões: i) técnica (know-how); e ii) cognitiva (modelos mentais, crenças e percepções enraizadas). Reflete nossa visão da realidade e do futuro Conhecimento externalizado, registrado. Pode ser facilmente processado por computadores e transmitido eletronicamente e armazenado em banco de dados. Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 19 2. Modelo de Nonaka e Takeuchi (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 20 2. Modelo de Nonaka e Takeuchi (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 21 2. Modelo de Nonaka e Takeuchi (cont.) Processos de Conversão do Conhecimento Descrição Socialização Conversão do conhecimento tácito para o conhecimento explícito. Ocorre quando uma pessoa compartilha conhecimentos tácitos diretamente com outras pessoas. Trata-se de uma forma limitada de criação do conhecimento em que não se agrega “insight” ao conhecimento existente Externalização Conversão do conhecimento tácito para o conhecimento explícito. Conhecimento tácito é registrado, documentado, explicitado na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos Combinação Conversão do conhecimento explícito para o explícito. Pessoas combinam elementos isolados do conhecimento explícito e geram novos conhecimentos Internalização Conhecimento explícito se converte em conhecimento tácito. Quando um novo conhecimento explícito é compartilhado na organização, outras pessoas da força de trabalho podem internalizar tal conhecimento Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 22 3. Modelo do GC de Boisot (1998) Livro: Knowledge assets: Securing competitive advantage in the information economy, 1998. 1943 - 2011 Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 23 3. Modelo do GC de Boisot (cont.) Modelo: Espaço Informação Visa explicar a evolução dinâmica do conhecimento por meio do Ciclo de Aprendizagem Social Ponto de partida: Região A do Espaço Informação Conhecimento é muito individual sobre eventos específicos Após esforços sucessivos de estruturação, o conhecimento deixa seu aspecto tácito e se torna mais geral Conhecimento se torna compartilhável útil para outras pessoas Região B do Espaço Informação É quando a difusão do conhecimento é controlada por seu criador (patentes e direitos autorais) Conhecimento se torna proprietário e sua posição muda para a região B Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 24 3. Modelo do GC de Boisot (cont.) Região C do Espaço Informação Com o tempo, o conhecimento proprietário passa s ser de domínio público tornando-se disseminável Conhecimento se muda para a região C onde se encontro o conhecimento público ou conhecimento de livro texto Meios de disseminação do conhecimento: jornais, livros, textos, manuais de instrução, etc. Região D do Espaço Informação Na medida em que o conhecimento é empregado ele se torna internalizado na região D do Espaço I Ele se torna integrado na forma de conhecimento tácito do senso comum do mundo do seu possuidor Senso comum = compartilhado amplamente, mas não é homogêneo Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 25 3. Modelo do GC de Boisot (cont.) A criação e disseminação do novo conhecimento ativam de maneira efetiva as três dimensões do Espaço Informação Abstrato – concreto; não – disseminado – disseminado; e não codificado – codificado) numa sequência específica Essa sequência é chamada por Boisot de Ciclo de Aprendizagem Social (CAS) CAS é composto por seis fases: “Scanning” Solução de problemas Abstração Disseminação Absorção Impacto Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 26 3. Modelo do GC de Boisot (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 27 3. Modelo do GC de Boisot (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 28 3. Modelo do GC de Boisot (1998) Fase CAS O que acontece “Scanning” Normalmente é possível identificar ameaças e oportunidades. No entanto, muitas vezes os sinais são fracos. A fase de “Scanning” pode ser muito rápida quando os dados são bem codificados e abstraídos e muito lenta e aleatórias quando os dados não são codificados Solução de Nesta fase ocorre o processo de estruturação e de tornar os “insights” coerentes, problemas isto é, de codificá-los. Nesta fase, os “insights” adquirem forma definitiva e muito da incerteza associada a eles é eliminada. A solução de problemas iniciada na região não-codificada do Espaço I é frequentemente arriscada e cheia de conflito Abstração Envolve reduzir as situações às características mais essenciais, isto é, conceitualizá-las. A abstração ocorre após a solução de problemas. São melhorias nas tecnologias de detecção e medição, isto é, na codificação, que permitem aos cientistas investigar as mais básicas e abstratas estruturas do mundo material. Dá estrutura ao fenômeno. Permite processar mais dados ao minimizar o número de categorias que se precisa para desempenhar uma tarefa Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 29 3. Modelo do GC de Boisot (1998) Fase CAS O que acontece Disseminação Compartilhar os “insights” recentemente criados com o público alvo. O compartilhamento de dados bem codificados e abstraídos com uma ampla população será menos problemática do que quando os dados forem de um contexto específico e não estiverem codificados Assimilação Impacto Aplicar os novos “insights” codificados a situações diferentes do tipo “aprender fazendo” ou “aprender usando” A incorporação de conhecimentos abstraídos em práticas concretas. Tal incorporação pode acontecer em artefatos ou regras organizacionais ou técnicas, ou em padrões comportamentais. O impacto normalmente ocorre após a assimilação Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 30 4. Stankosky e Baldanza Capítulo de livro: A Systems approach to engineering a knowledge management system in Knowledge management. The catalyst for electronic government (2001) Michael Stankosky George Washington University Washington, DC EUA Carolyn Baldanza Consultora Evolution Technologies, Inc. EUA Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 31 4. Modelo do GC de Stankosky e Baldanza Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 32 4. Modelo do GC de Stankosky e Baldanza Gestão do conhecimento é vista como uma arquitetura de engenharia que sofre influências políticas, sociais, governamentais e econômicas do ambiente externo e é apoiada por quatro pilares Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 33 4. Modelo do GC de Stankosky e Baldanza Pilar Descrição Liderança administração Refere-se ao processo relativo ao ambiente externo; ao processo estratégico e ao processo global da organização. Envolve os valores, objetivos, requisitos do conhecimento, fontes de conhecimento, priorização e alocação de recursos dos ativos de conhecimento da organização. Este pilar enfatiza a necessidade de princípios e técnicas gerenciais integradas baseadas principalmente em pensamento e abordagens sistêmicas Organização Diz respeito aos aspectos operacionais dos ativos de conhecimento, incluindo funções; processos; estruturas formais e informais; indicadores e medidas de controle; melhorias de processo; e reengenharia dos processos finalísticos. As técnicas e princípios de engenharia de sistemas servem de base para este pilar para garantir o fluxo, o acompanhamento e a otimização dos ativos de conhecimento da organização Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 34 4. Modelo do GC de Stankosky e Baldanza Pilar Descrição Aprendizagem Trata dos aspectos de comportamento organizacional e engenharia social e se concentra nos princípios e práticas que visam assegurar o máximo de colaboração e compartilhamento entre indivíduos. Este pilar enfatiza a identificação e utilização dos atributos necessários para a existência de uma “organização que aprende” Tecnologia Refere-se às várias tecnologias de informação específicas para apoiar e/ou viabilizar as atividades e estratégias de GC. Uma taxonomia utilizada diz respeito às tecnologias de colaboração e codificação de estratégias e funções de GC Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 35 4. Modelo do GC de Stankosky e Baldanza Atividades de GC Proteção do conhecimento Criação do conhecimento Codificação do conhecimento Transferência do conhecimento Uso do conhecimento Na base do modelo de GC estão múltiplas disciplinas e os elementos que lhe servem de suporte Engenharia de sistemas Desenvolvimento organizacional Gestão de sistemas Comportamento organizacional Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 36 5. Modelo do GC de Terra Livro: Gestão do Conhecimento. O grande desafio empresarial (2001) José Cláudio C. Terra Presidente da TerraForum São Paulo, Brasil Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 37 5. Modelo do GC de Terra (cont.) Modelo de GC das sete dimensões = desenhado para avaliar a gestão pró-ativa do conhecimento nas organizações Explica a existência ou não desta pró-atividade a partir de sete dimensões da prática gerencial 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Visão e estratégia – alta administração Cultura organizacional Estrutura organizacional Políticas de recursos humanos Sistemas de informação Mensuração de resultados Aprendizagem com o ambiente Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 38 5. Modelo do GC de Terra (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 39 5. Modelo do GC de Terra (cont.) Dimensão Descrição Visão e estratégia Esta relacionada com a alta administração que tem um papel indispensável na implementação da Gestão do Conhecimento. Cabe a ela, em primeiro lugar, definir os campos de conhecimento. As pessoas devem concentrar seus esforços de aprendizagem exatamente nesses campos. É preciso que a alta administração torne clara a estratégia organizacional para todas as pessoas da força de trabalho e defina metas desafiadoras e motivantes, criando assim, condições para o sucesso da GC Cultura organizacional A GC requer uma cultura organizacional voltada para a inovação, experimentação, comprometimento com resultados de longo prazo e otimização de todas as áreas da organização. Desenvolver tal cultura é papel da alta administração. A cultura organizacional é fundamental para o desenvolvimento estratégico Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 40 5. Modelo do GC de Terra (cont.) Dimensão Descrição Estrutura organizacional GC demanda novas estruturas organizacionais e práticas de organização do trabalho para superar os obstáculos à inovação, ao aprendizado e à geração de novos conhecimentos. A estrutura organizacional deve se caracterizar por equipes de trabalho multidisciplinares com alto grau de autonomia Práticas e políticas de administração de recursos humanos A adoção de práticas e políticas de administração de recursos humanos é fundamental para promover a aquisição de conhecimentos externos e internos; a geração; a difusão e o armazenamento de conhecimentos. Práticas e políticas: i) melhorar a capacidade de atrair e reter pessoas com competências agregadoras de valor aos estoques e fluxos de conhecimento; ii) estimular comportamentos alinhados com os processos de aprendizagem; que protegem interesses estratégicos de longo prazo quanto ao fortalecimento das competências organizacionais; e iii) implementação de sistemas de remuneração relacionados com a aquisição de competências individuais, ao desempenho da equipe e da organização Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 41 5. Modelo do GC de Terra (cont.) Dimensão Descrição Sistemas de informação Os avanços da informática, nas tecnologias de comunicação e nos sistemas de informação têm um impacto nos processos de geração, difusão e armazenamento do conhecimento. Os sistemas de informação desempenham um papel importante no êxito da implementação da GC. É preciso entender que continuar essenciais: i) o contato pessoal; ii) o conhecimento tácito para os processos de aprendizagem organizacional; e iii) a manutenção de um clima organizacional com elevada confiança, transparência e colaboração Mensuração dos resultados A mensuração dos resultados relativos à aspectos financeiros, operacionais, estratégias, aquisição do conhecimento e a disseminação de tais resultados por toda a organização, assim como a avaliação do capital intelectual Aprendizagem com o ambiente A organização precisa aprender com os clientes por meio de mecanismos formais e informais. É importante gerenciar parcerias e realizar alianças para promover o apendizado Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 42 6. Modelo de GC de Probst, Raub e Romhardt Livro: Gestão do Conhecimento. Os elementos constitutivos do sucesso (2002) Gilbert Probst Universidade de Genebra Suiça Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 43 6. Modelo de GC de Probst, Raub e Romhardt (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 44 6. Modelo de GC de Probst, Raub e Romhardt (cont.) Processos de GC Descrição Identificação GC deve assegurar a transparência interna e externa do conhecimento existente para ajudar pessoas a localizarem o que precisam. Identificar o conhecimento externo significa analisar e descrever o ambiente de conhecimento da organização. Aquisição Organizações retiram do ambiente externo uma parte substancial do seu conhecimento. São fontes de conhecimento as relações com clientes, fornecedores, concorrentes e parceiros. Organizações podem adquirir conhecimentos que não conseguem criar mediante a contratação de especialistas e adquirindo conhecimento de organizações inovadoras Desenvolvimento O desenvolvimento do conhecimento complementa o processo de aquisição do conhecimento. O foco deve ser na geração de novas habilidades, novos produtos, ideias melhores e de processos mais eficientes. O processo de desenvolvimento do conhecimento inclui todas as atividades que geram capacidades ainda não existentes na organização e/ou fora dela Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 45 6. Modelo de GC de Probst, Raub e Romhardt (cont.) Processos de GC Descrição Compartilha- Compartilhamento do conhecimento é um pré-requisito para transformar mento informações e/ou experiências isoladas em algo que toda a organização pode utilizar. Foco: transição do conhecimento para a equipe e para a organização Utilização Um dos objetivos da implementação da GC é assegurar que o conhecimento existentes seja utilizado de maneira produtiva Retenção É preciso gerenciar as informações, os documentos e a experiência para poder retê-los. É preciso estruturar os processos de seleção, armazenamento e atualização regular do conhecimento para poder retê-lo Estabelecimento de metas Metas de GC = habilidades que devem ser desenvolvidas e seus respectivos níveis. Metas normativas: visam criar uma cultura organizacional onde há clareza quanto as habilidades a serem partilhadas e desenvolvidas. Metas estratégicas = definem o conhecimento essencial. Metas operacionais: relacionadas à implementação da GC Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 46 6. Modelo de GC de Probst, Raub e Romhardt (cont.) Processos de GC Avaliação Descrição São necessários métodos para medir se as metas normativas, estratégias e operacionais foram alcançadas. Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 47 7. Modelo de GC de Choo Livro: A organização do conhecimento. Como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões Chun Wei Choo Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Toronto, Canadá Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 48 7. Modelo de GC de Choo (cont.) Características Descrição Foco do modelo Como os elementos da informação alimentam as atividades organizacionais por meio da criação do significado, construção do conhecimento e tomada de decisões Definição de conhecimento organizacional Propriedade coletiva da rede de processos de uso da informação por meio dos quais os membros da organização criam significados comuns, descobrem novos conhecimentos e se comprometem com certos cursos de ação Processos Criação do significado, construção do conhecimento e tomada de relacionados ao decisões. O conhecimento é produzido a partir da integração desses uso da processos em um ciclo contínuo de interpretação, aprendizado e ação. informação Processo de criação do significado Membros da organização representam e negociam crenças e interpretações para construir significados e propósitos comuns. Os significados e propósitos comuns são o resultado da criação de significado Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 49 7. Modelo de GC de Choo (cont.) Características Descrição Construção do conhecimento Ocorre quando a organização percebe lacunas em seu conhecimento ou limitações de suas capacidades. O surgimento de novos conhecimentos acontece em dois momentos; i) quando os membros da organização, de maneira individual ou coletiva, convertem, compartilham e sintetizam seu conhecimento tácito e explícito; e ii) quando os membros interligam o conhecimento da organização com o conhecimento do ambiente externo (indivíduos, grupos e instituições). O novo conhecimento é avaliado de duas formas: i) localmente pela capacidade de resolver o problema enfrentado; e ii) pela capacidade de aperfeiçoar as competências da organização em longo prazo Tomada de decisões Regras e preferências desse processo são utilizadas para comparar e avaliar os riscos e benefícios de inovações não testadas e competências não exercidas. Os significados e propósitos comuns e os novos conhecimentos e competências convergem para a tomada de decisões na forma de uma atividade que leva à seleção e ao início da ação Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 50 7. Modelo de GC de Choo (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 51 8. O Modelo de GC de Bennet e Bennet Livro: Organizational survival in the new world. The intelligent complex adaptative system. A new theory of the firm (2004) Alex and David Bennet Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 52 8. O Modelo de GC de Bennet e Bennet (cont.) Características Descrição Abordagem equilibrada Considera: i) tecnologia; ii) processo; iii) conteúdo; iv) cultura; e v) aprendizagem Aplicação do modelo Ministério da Marinha e outras organizações públicas (EUA) Setor industrial (EUA) Sistema Adaptativo Complexo e Inteligente Composto por um grande número de indivíduos, equipes e subsistemas humanos que tem uma interação não-linear e com a capacidade de tomar decisões locais e lutar por resultados finais específicos ou metas Componentes constroem muitos relacionamentos internos e externos que podem se tornar complexos e dinâmicos Adaptativo = a organização e seus subcomponentes são capazes de estudar e analisar o ambiente e tomar decisões que ajustam internamente a organização e externamente influenciam o ambiente de tal forma que permite à organização alcançar metas locais e mais elevadas Combinação dos i) tecnologia; ii) processo; iii) conteúdo; iv) cultura; e v) aprendizagem elementos do assegura uma GC equilibrada e, portanto, mais eficaz. modelo Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 53 8. O Modelo de GC de Bennet e Bennet Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 54 9. O Modelo de GC da APO (2009) Livro: Knowledge management facilitator´s guide (2009) Asian Productivity Organization (APO) Japão Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 55 9. O Modelo de GC da APO (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 56 10. Modelo de GC de Heisig (2009) Paper: Harmonization of knowledge management – comparing 160 frameworks around the globe. Journal of knowledge management (2009) Peter Heisig Leeds University Reino Unido Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 57 10. Modelo de GC de Heisig (cont.) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 58 11. Modelo de GC do Ipea (2012) Livro: Modelo de Gestão do Conhecimento para a Administração Pública Brasileira (2002 Fábio Ferreira Batista IPEA / UCB - Brasília, DF Brasil Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 59 11. Modelo de GC do Ipea (2012) Módulo 3: Modelos de GC Versão:01 Versão Março/2014 - 02/09/12 ©© Prof. Prof. Dr.Dr. Fábio Fábio Ferreira Ferreira Batista Batista 60 Considerações Finais A implementação bem sucedida da GC demanda: Definições claras dos termos conhecimento e gestão do conhecimento Adoção de um método holístico e sistemático de GC que: contemple as atividades de identificar, criar, armazenar, compartilhar, proteger e aplicar conhecimento (Ciclo de GC) Considere como fatores críticos de sucesso: i) fatores humanos (cultura organizacional, pessoas e liderança); 2) aspectos organizacionais (estruturas e processos); 3) tecnologia da informação; e 4) processos gerenciais (alinhamento estratégico da GC e monitoramento e avaliação) Com foco em resultados (aprendizagem; inovação; aumento da capacidade do indivíduo, das equipes e da organização; aumento da eficiência; melhoria da qualidade e efetividade social; e observância dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade) Com foco no público alvo (cidadão, sociedade) Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 61 Referencial de Excelência na Gestão Pública Guia para a Inovação e Melhoria do Sistema de Gestão, na Administração Pública Critério 1 Governança 1.1 Sistema de liderança 1.2 Sistema de liderança 1.3 Análise do desempenho do órgão/entidade público 2 Estratégia e Planos 2.1 Formulação da estratégia 2.2 Implementação da estratégia 3 Público-alvo 3.1 Imagem e conhecimento mútuo 3.2 Relacionamento com o público Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 62 Referencial de Excelência na Gestão Pública (cont.) Critério 4 Interesse Público e Cidadania 4.1 Interesse público 4.2 Regime administrativo 4.3 Participação e controle social 5 Informação e conhecimento 5.1 Gestão da informação 5.2 Gestão do conhecimento organizacional 6. Pessoas 6.1 Sistema de trabalho 6.2 Desenvolvimento profissional 6.3 Qualidade de vida Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 63 Referencial de Excelência na Gestão Pública (cont.) Critério 7 Processos 7.1 Gestão dos processos finalísticos 7.2 Gestão do atendimento ao público 7.3 Gestão de parcerias com entidades civis 7.4 Gestão financeira 7.5 Gestão de suprimentos 7.6 Gestão do patrimônio público 7.7 Gestão dos demais processos/meio 8 Resultados 8.1 Resultados da atividade finalística 8.2 Resultados do atendimento ao público 8.3 Resultados relativos às parcerias com entidades civis Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 64 Referencial de Excelência na Gestão Pública (cont.) Critério Resultados 8.4 Resultados relativos à gestão financeira 8.5 Resultados relativos à gestão de pessoas 8.6 Resultados relativos à gestão de suprimentos 8.7 Resultados relativos à gestão de patrimônio 8.8 Resultados relativos à gestão de processos meio 8.9 Resultados relativos à gestão do conhecimento organizacional Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 65 Referencial de Excelência na Gestão Pública (cont.) Referencial de Excelência na Gestão Pública Item 5.2 Gestão do Conhecimento Descrição A O órgão/entidade tem meios para identificar novos paradigmas e práticas relacionadas com a sua área de atuação, e se mantém sintonizado com a evolução do conhecimento e o “estado da arte” no setor B O órgão/entidade investe no desenvolvimento da “inteligência institucional”, ou seja, na capacidade de gerar e incorporar, de forma crescente, novos paradigmas conceituais, metodológicos e de operação. É dada importância estratégica aos ativos intangíveis C O órgão/entidade identifica lacunas de conhecimento estratégico e pontos fortes e oportunidades de melhoria por meio de diagnóstico do grau de maturidade da organização em GC D O órgão/entidade definiu e compartilha a visão, objetivos e estratégia de GC – elaborados a partir de diagnóstico do grau de maturidade em GC - fortemente alinhados com a visão, missão e objetivos estratégicos institucionais Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 66 Considerações Finais Referencial de Excelência na Gestão Pública Item 5.2 Gestão do Conhecimento Descrição E O órgão/entidade tem definições claras dos termos conhecimento e gestão do conhecimento e um método sistemático de GC que inclui as atividades de identificar, criar, armazenar, compartilhar, proteger e aplicar conhecimento F O órgão/entidade implementa plano de gestão do conhecimento com base no diagnóstico do grau de maturidade da organização em GC . Esse plano contribui para o alcance da visão, dos objetivos e da estratégia de GC G O órgão/entidade adota um modelo holístico de GC que considera como fatores críticos de sucesso: i) fatores humanos (cultura organizacional, pessoas e liderança); ii) aspectos organizacionais (estruturas e processos); iii) tecnologia da informação; e iv) processos gerenciais (alinhamento estratégico de GC e monitoramento e avaliação) Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 67 Considerações Finais Referencial de Excelência na Gestão Pública Item 5.2 Gestão do Conhecimento Descrição H O órgão/entidade implementa GC com foco em resultados (aprendizagem; inovação; aumento da capacidade do indivíduo, das equipes e da organização; aumento da eficiência; melhoria da qualidade e efetividade social; e observância dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade) e no público alvo I O órgão/entidade planeja e implanta práticas de GC relacionadas principalmente aos aspectos de gestão de pessoas que facilitam a transferência, a disseminação e o compartilhamento de informações e conhecimento, tais como: 1) Fóruns (presenciais e virtuais) e listas de discussão; 2) Comunidades de prática ou comunidades de conhecimento; 3) educação corporativa; 4) Narrativas; 5) Mentoring e coaching; e 6) universidade corporativa Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 68 Item 5.2 Gestão do Conhecimento Descrição J O órgão/entidade planeja e implanta práticas de GC ligadas primariamente à estruturação dos processos organizacionais que funcionam como facilitadores de criação, retenção, organização e disseminação do conhecimento organizacional, tais como: 1) Melhores práticas (best practices); 2) Benchmarking interno e externo; 3) Memória organizacional, lições aprendidas e banco de conhecimentos; 4) Sistemas de inteligência organizacional; 5) Mapeamento ou auditoria do conhecimento; 5) Sistema de gestão por competências; 6) Banco de competências organizacionais; 7) Banco de competências individuais; 8) Gestão do capital intelectual ou gestão dos ativos intangíveis L O órgão/entidade planeja e implanta práticas de GC cujo foco central é a base tecnológica e funcional que serve de suporte à gestão do conhecimento organizacional, incluindo automação da gestão da informação, aplicativos e ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) para captura, difusão e colaboração, tais como: 1) Ferramentas de colaboração como portais e intranets; 2) Sistemas de workflow; 3) Gestão de conteúdo; 4) Gestão Eletrônica de Documentos; 5) Data Warehouse; 6) Data mining Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 69 Sistema de Avaliação Parte do instrumento referente às práticas de GC (marcar X) X Não se aplica Deve ser assinalada quando a afirmação da Alínea não se aplica, ou seja, não é compatível com a finalidade e as competências do órgão/entidade Não concordo Deve ser assinada quando a afirmação deveria ser realizada pelo órgão/entidade, mas não há qualquer prática de gestão relativa àquela Alínea. Concordo pouco Apenas poucas práticas são realizadas relativamente àquela alínea Concordo para alguns Concordo muito Apenas algumas práticas são realizadas relativamente àquela Alínea A maioria das práticas é realizada relativamente àquela Alínea Concordo em Todas as práticas referente àquela Alínea são realizadas plenamente tudo Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 70 Item 8.9 Resultados de GC Descrição A Os resultados da implantação das práticas de GC relacionadas principalmente aos aspectos de gestão de pessoas que facilitam a transferência, a disseminação e o compartilhamento de informações e conhecimento são relevantes para o órgão/entidade na sua área de atuação B Os resultados da implantação das práticas de GC ligadas primariamente à estruturação dos processos organizacionais que funcionam como facilitadores de criação, retenção, organização e disseminação do conhecimento organizacional são relevantes para o órgão/entidade na sua área de atuação C Os resultados das práticas de GC cujo foco central é a base tecnológica e funcional que serve de suporte à gestão do conhecimento organizacional, incluindo automação da gestão da informação, aplicativos e ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) para captura, difusão e colaboração apresentam resultados importantes e relevantes são relevantes para o órgão/entidade na sua área de atuação Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 71 Item 8.9 Resultados de GC Descrição D Resultados do alcance das metas estabelecidas para o impacto das práticas de GC sobre a qualidade dos produtos e serviços do órgão e entidade E Resultados do alcance das metas estabelecidas para o impacto das práticas de GC sobre a eficiência do órgão/entidade F Resultados do alcance das metas estabelecidas para o impacto das práticas de GC sobre a efetividade social do órgão/ entidade G Resultados do alcance das metas estabelecidas para o impacto das práticas de GC sobre os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade, moralidade do órgão/entidade Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 72 Sistema de Avaliação Parte do instrumento referente aos resultados de GC (marcar x) X X X Relevância Não se aplica Resultados negativos Resultados positivos Tendência histórica do desempenho Não se aplica Tendência desfavorável Tendência favorável Desempenho comparado Não se aplica Desempenho inferior ao de referenciais Desempenho igual ou superior aos referenciais Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 73 FIM DO MÓDULO 3 Obrigado. [email protected] [email protected] Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 74 Leitura para a próxima aula Texto a ser resumido para a próxima aula: BROWN, J., e DUGUID, OP. Balancing act: how to capture knowledge without killing it. Harvard Business Review, 2000, May – June, pp. 3-7 Módulo 3: Modelos de GC Versão: Março/2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 74