A península itálica, apresenta poucos portos naturais, causando um certo isolamento na região. Mas possuía terras férteis favorecendo a agricultura e a existência de planícies e rios. Essa geografia facilitava a comunicação interna e favorecia o comércio. Roma foi fundada por volta do séc. VIII a.C. A atual Itália era habitada por vários povos: Gauleses, etruscos, italiotas e gregos. Duas teorias se aplicam ao surgimento da cidade de Roma: A lendária e a histórica. ROMULO E REMO Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. Uma aldeia situada no monte palatino, uma das sete colinas que cercam a cidade. A população dedicada a agricultura e ao pastoreio fortaleceu a aldeia com muralhas para se protegerem dos ataques de outros povos. Dentre esses povos estavam os Etruscos que mais tarde dominariam Roma durante a monarquia. A história de Roma e dividida em 3 períodos MONARQUIA – 753 a.C a 509 a.C. REPÚBLICA - 509 a.C a 27 a.C. IMPÉRIO - 27 a. C a 476 d.C Período de poucas fontes históricas, também chamado de REINO DE ROMA. Nesse período o rei acumulava as funções executiva, judicial e religiosa. Embora seus poderes fossem limitados na área legislativa, já que o SENADO ou CONSELHO DE ANCIÃOS, tinha o direito de voto e sanção das leis. Essas leis eram compostas pela CÙRIA, composta de todos os cidadãos em idade militar. ASSEMBLÉIA CURIAL- Elaborava e aprovava as leis, além de escolher os reis. SENADO ROMANO – Conselho dos anciãos PATRÍCIOS – Cidadãos/poder econômico e político. PLEBEUS – Homens livres/sem direitos. CLIENTES – Ligados a uma patrícia/subordinados a seu patrono. família ESCRAVOS – Derrotados de guerras/sem nem um direito. Os últimos reis de origem etrusca, acabaram com os privilégios da classe patrícia, o que levou à realização de uma revolta patrícia e a conseqüência expulsão dos Etruscos. O ultimo rei TARQUINIO O SOBERBO, aproxima-se da plebe, para conseguir o apoio popular. Foi derrotado e expulso de Roma pela aristocracia. Proclamou-se a REPÚBLICA, uma nova forma de política que manteria os privilégios da aristocracia romana. A derrubada da monarquia foi um ato reacionário dos patrícios, afastando a realeza então comprometida com as inferiores. camadas Os motivos da implantação da república transpareceram nas instituições republicanas. O monopólio do poder nas mãos do patriciado e a plebe ficou a margem. Evitaram a concentração do poder nas mãos de uma só pessoa, e com o passar dos séculos, no final do período republicano, quase se aproximou de uma república democrática MAGISTRATURAS SENADO ASSEMBLÉIAS Em geral os patrícios exerciam o poder executivo. CONSULES- Dois magistrados principais comandavam o exército convocava o senado e presidia os cultos públicos. Em casos extremos nomeavam um ditador. PRETORES- Ministravam a justiça. Urbano – cidade Peregrino- campo e estrangeiros. CENSORES – Censo dos cidadãos com base na sua riqueza, vigiava a conduta dos cidadãos. QUESTORES – Administravam o tesouro. Davam orientações financeiras. TRIBUNOS DA PLEBE – Surgiam por pressões da plebe. Eram dez. Vetavam leis contrárias aos interesses da plebe. EDIS – Conservação pública Órgão máximo da república. Composto inicialmente por 300 senadores. Elaboravam as leis, organizavam a reunião aconselhavam a administração dos magistrados. Cargos vitalícios. e CURIATA – Perdeu força na república, só participam os patrícios. CENTURIATA – A mais importante, formada pelos militares, se reunião no “campo de marte”. Compareciam equipados como se fossem para a guerra. Os cidadãos se dividiam em classes conforme sua riqueza e as classes divididas em centúrias organizadas conforme os armamentos de cada um.Elegiam os cônsules, pretores e censores, votavam todas as leis. TRIBÚNICA – Formadas pelas tribos, votavam as leis. 31 rurais, e 4 urbanas. Caracterizada pela marginalização política, discriminação social, e desigualdade econômica que afetava a plebe. A plebe, era a maioria mas não tinha acesso as terras públicas, que eram monopólio dos patrícios. As leis eram organizadas defendiam os seus interesses. pelos patrícios que A lutas se agravaram e os conflitos duram por 2 séculos. Os plebeus organizaram revoltas e greves buscando a conquista das leis que garantiam melhores condições e participação política. A plebe tomou consciência de sua representatividade quando se recusaram a servir o exército, saíram da cidade e se recusaram a participar das atividades públicas. Assim conseguiram que os patrícios cedessem a várias exigências. Em 493 A.C ganharam o direito de eleger os tribunos da plebe, que eram os seus representantes nos senado. Leis das 12 tábuas – código de leis, comuns a todos e que defendiam os plebeus contra a violência dos patrícios. Lei da Canuléia - autoriza o casamento entre patrícios e plebeus. Eleição de magistrados plebeus – cônsules Lei Licínia – abolia a escravidão por dívidas. Primeiramente o domínio completo da península Itálica. Até se esbarrar no interesse comerciais de Cartago, que tinha ligações comerciais com as regiões ocupadas. Motivo: disputa principal pela hegemonia comercial na região do Mediterrâneo. Após pesadas e violentos conflitos, com perdas de ambos os lados, os romanos subjugam Cartago em 146 A.C. Com a eliminação do rival, Roma teve o caminho aberto para dominação das regiões Ocidental e Oriental do mar Mediterrâneo. . Concentração das riquezas retiradas das sociedades dominadas em Roma. Mudança do estilo de vida, tornando-o mais luxuoso e requintado. Crescente interesse pela profissionalização militar. Mudança na arquitetura e na alimentação. Intercâmbio cultural. Transformação da sociedade, os ricos mais ricos, e muitos plebeus empobrecidos aumentando a população de pobres e famintos. Guerra Civil: os últimos 150 anos foram marcados por guerras de grandes proporções entre patrícios e plebeus. Essa guerra levou a decadência não só dos patrícios como também das instituições republicanas culminando com a tomada do poder por Otávio em 27 A.C. Os militares ocuparam a liderança da vida política, pois eram magistrados com prestígio em Roma. Para evitar o aprofundamento da crise social e política foi crido o TRIUNVIRATO. Governo formado por três pessoas, para descentralizar o poder e controlar o caos. Júlio César assumiu quase todos os poderes: cônsul, tribuno, sumo sacerdote e membro do primeiro triunvirato, com Pompeu e Crasso. Sob seu governo promoveu-se a reorganização política e administrativa. Distribui-se terras entre os soldados, impulsionando a colonização das províncias conquistadas. Com medo dos poderes de César a aristocracia temia a completa extinção da República. Em 44 A.C Júlio César foi assassinato. 43 A.C segundo triunvirato: Marco Antonio, Otávio e Lépido. Sucedeu o séria de lutas políticas e militares entre esse líderes, motivados principalmente pela relação de Marco Antonio e Cleópatra. Dessa lutas Otávio sai vitorioso tornando-se principal governante de Roma, inclusive o Egito. 27 A.C Otávio acumulou poderes e títulos e tornou-se o governante supremo de Roma. Durante o novo governo, realizou-se uma série de reformas administrativas: exército é profissionalizado buscando organizar internamente devido ao fim das guerras de conquista. A plebe foi acalmada com a célebre política do PÃO E CIRCO, que consistia na distribuição gratuita de trigo e monumentais espetáculos. O Império passou a desfrutar de um período chamado PAX ROMANA, que se estendeu até o fim do século II, passando por vários governadores. Júlio – Cláudios (14 a 68 A.C) Tibéiro, Calígula, Cláudio e Nero Flávios (69 a 96 A.C) Vespasiano e Dominiciniano Antoninos (96 – 192 A.C) Nerva, Trajano, Adriano, Marco Aurélio, Antonino, Pio e Comodo Severos (193 a 235 A.C) Sétimo Severo, Caracala, Heliogábalo e Severo Alexandre. Segue o governo de Constantino, responsável pela criação de Constantinopla e a transferência da capital de Roma para essa nova cidade. EDITO DE MILÃO – 313 d.C., deu a liberdade de culto aos cristão. EDITO DE TESSALÔNICA – 380 d.C., o imperador Teodósio proibiu os cultos politeístas e fez do cristianismo a religião oficial. Com a interrupção das guerras de conquista reduziu o número de escravos e esse grupo passou a ser preenchido pelos filhos dos escravos. No meios rural concedia-se liberdade para os escravos transformando-os em colonos ligados a terra. A atividade comercial se desenvolve impulsionada por vários fatores: por moeda comum, construção de estradas, generalização do direito. A estrutura administrativa e militar exigia muito dinheiro. Por isso a carga tributária foi sendo ampliada e tornou-se pesada devido o enfraquecimento da economia romana. Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, com a morte do imperador Teodósio ocorre a divisão do império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla. Buscando uma melhor administração. O Ocidente já estava enfraquecido devido indisciplina do exército e aos ataque bárbaros. a O último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augusto foi deposto por Odarco “o Rei dos Hérulos”. O Oriente só caiu em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos Turcos-Otamanos. ESGOTAMENTO DO SISTEMA ESCRAVISTA AVANÇO DO SISTEMA DO COLONATO ANARQUIA MILITAR EXPANSÃO DO CRISTIANISMO INVASÕES BÁRBARAS DECADÊNCIA DAS CIDADES – ÊXODO URBANO