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HPV
ACADÊMICAS:
ROSILENE MOREIRA
• LISÂNGELA SANTOS
• SANDRA CARNEIRO
• ALESSANDRA BRAGA
• ANDRELINA PAZ
•
DST’s
Doenças Sexualmente Transmissíveis
São
doenças
transmitidas
principalmente pela relação sexual
(vaginal, oral e anal), através de
secreções vaginais e sêmen, além do
possível contato com sangue (relações
anais podem provocar pequenas
lesões).
Principais sintomas das
DST’s
Corrimentos abundantes amarelados
ou esverdeados na vagina ou pênis;
Mau-cheiro nos órgãos genitais;
Coceiras ou hiperemia constantes na
virilha, bolsa escrotal, vagina ou pênis;
Feridas, bolhas ou verrugas na
vagina, bolsa escrotal, pênis ou ânus;
Ardor ao urinar;
Dor durante as relações sexuais.
O QUE É O PAPILOMA
VÍRUS HUMANO - HPV
Microorganismo comum, o papiloma
vírus humano, mais conhecido com HPV,
Infecta grande número de mulheres e
homens em todo o planeta a ponto de
especialistas em saúde pública
encararem o problema como epidemia
Mundial.
(Rev.Geração Saúde ano III)
Condiloma Acuminado HPV
É uma Infecção causada por um grupo
de vírus (HPV – Human Papilloma
Viruses) que determinam lesões
papilares (elevações da pele) as quais,
ao se fundirem formam massas
vegetantes com aspectos de couve-flor
- verrugas.
(Rev.Geração Saúde)
Sinônimos
Jacaré
Jacaré de crista
Crista de galo
Verruga genital
Vírus HPV
HPV
As infecções clínicas mais comuns ocorrem
nas regiões genitais como vulva, ânus e
Pênis – são as verrugas genitais ou
condilomas acuminados, popularmente
conhecidos como” crista de galo”. Também
Existem estudos que demonstram a
presença rara dos vírus na pele, na laringe
(cordas vocais), dedos, boca e no esôfago.
(Rev.Geração Saúde anoIII)
Transmissão


Contato sexual íntimo (vaginal, anal e oral),
mesmo que não ocorra penetração vaginal ou
anal o vírus pode ser transmitido. A criança
pode ser infectada durante o parto.
Podem ocorrer casos raros por outras vias que
não
são
sexuais:
banheiros,
saunas,
instrumental ginecológico, uso comum de
roupas íntimas, toalhas, entre outros.
(Rev. Geração Saúde anoIII)
Locais das lesões
causadas pelo HPV




Glande;
Prepúcio;
Vulva, períneo e colo do útero
(mulher)
Em ambos os sexos, ânus e reto.
Manual HPV 2013
Papiloma Vírus III
Evolução da Doença

A partir do contágio onde o paciente
entra em contato com o vírus o curso
da doença pode ter duas opções. A
primeira o vírus pode ficar incubado e
ocasionar uma infecção transitória, na
qual não há sintoma e a lesão não
aparece. Neste caso o vírus é
debelado pelo sistema imunológico e
cessa a infecção.
(Rev. Geração Saúde ano III)
Evolução da Doença

Em contra partida pode levar a uma
infecção permanente, nesta o vírus
após o período de incubação faz surgir
uma lesão, papiloma (verruga) que
pode ter dois rumos, ou permanece
benigna ou pode se tornar maligna.
Período de incubação
Entre 1 a 8 meses ou semanas a anos
Após 9 meses da inoculação, os pacientes
podem evoluir apresentando remissão (40%)
ou persistência (60%) do quadro, sendo que,
destas, 15% podem apresentar progressão
para NEOPLASIA.
10 a 20% da população feminina sexualmente
ativa possa estar infectada pelo HPV. Alguns
tipos com potencial oncogênico.
(Rev. Geração Saúde ano III)
HPV
Já as infecções subclinicas são encontradas
no colo do útero e não apresentam qualquer
sintomatologia, podendo progredir para o
Câncer do colo do útero caso não sejam
tratadas precocemente.
Alguns tipos de vírus provocam mudanças
nas células do revestimento do colo do
Útero – células cervicais anormais e podem
se tornar células cancerosas.
CÉLULAS CERVICAIS
ANORMAIS
Células cervicais anormais são células do
revestimento do colo do útero com alteração
do aspecto. Este processo também recebe o
nome de displasia cervical, quanto mais grave
for uma anormalidade cervical, maior será a
possibilidade de desenvolvimento de câncer
do colo de útero.
(Rev.Geração Saúde ano III)

O que causa as células
cervicais anormais?
Podem ter diferentes causas (como por
Exemplo, uma infecção ou inflamação), mas
são geralmente causadas por certos tipos de
Papiloma vírus humano (HPV). Alguns tipos
Podem fazer com que estas células alteradas
progressivamente se transformem em câncer,
Outros tipos de HPV podem causar verrugas
genitais e outras mudanças não-cancerosas no
colo do útero.
Como detectar estas
células cervicais anormais
A forma mais importante de detecção é por
intermédio de exame citopatologico
Papanicolau, que é parte de um exame
ginecológico. A Detecção é importante antes
que estas células se tornem pré-cancerosas
ou mesmo um câncer. Os resultados
precoce deste exame podem ajudar os
profissionais da saúde a decidir se exames
ou tratamentos complementares serão
necessários.
Subtipos de HPV
existentes
São mais de 100 tipos , e os que afetam a
área anogenital podem ser divididos em
dois grupos:
 Baixo risco: relacionados aos codilomas
acuminados 6 e 11, encontrados na
maioria das verrugas genitais e papilomas
laríngeos, parecem não oferecer nenhum
risco de progressão para malignidade,
apesar de serem encontrados em
pequena proporção de tumores malignos.
Subtipos de HPV
existentes

Alto Risco e oncogênico: detectado em
carcinoma invasor e em lesões pré –
cancerígenas (tipos 16, 18,31,33,45,58 e
outros), mas o perigo maior é oferecido
pelos de numero 16 e 18; as feridas que
eles provocam são imperceptíveis a olho nu
e não doem, mas podem conduzir a
tumores malignos.
(Rev. Geração saúde ano III)
Subtipos de HPV
existentes

Estudos demonstram que os HPV’s
mais agressivos respondem por 96%
dos casos de câncer de colo de útero.
No homem, o vírus não provoca
grandes estragos, geralmente é
eliminado ou fica adormecido.
HPV NA GESTAÇÃO
Na gestação, as lesões condilomatosas
poderão atingir grandes proporções, seja
pelo aumento da vascularização , seja pelas
alterações hormonais e imunológicas que
ocorrem neste período. Como as lesões
durante a gestação podem proliferar e se
romperem facilmente é indicado que sejam
removidas nesta fase.
(Rev. Geração Saúde anoIII)
HPV NA GESTAÇÃO
Os tipos 6 e 11 podem causar papilomatose
laringeal em recém – nascidos e crianças.
Não se sabe se a via de transmissão é a
transplacentária, perinatal ou pós – natal.
Não está comprovada a prevenção através
do parto cesariana; portanto esta não deve
ser feito apenas para a prevenção da
transmissão do HPV para recém-nascidos.
Apenas em raros casos, quando as lesões
estão causando obstrução do canal de
parto, ou quando o parto vaginal possa
ocasionar sangramento excessivo, a
operação cesariana poderá ser indicada.
PAPILOMATOSE
Embora seja extremamente rara, outra
preocupação de saúde relacionada com
certos tipos de HPV é a chamada
Papilomatose Respiratória
Recorrente (PRR). Geralmente se
desenvolve em crianças nascidas de mães
portadoras dos tipos de HPV que causam a
maioria das verrugas genitais, o vírus
passa da mãe para a criança durante o
parto normal.
(Manual HPV 2013 )
PAPILOMATOSE
Essa doença se caracteriza pelo crescimento
de verrugas dentro do tubo que conduz o
ar para os pulmões, embora dados mostram
Que a incidência desta doença é muito
baixa e a maioria das crianças de mães
infectadas não vão desenvolver a doença.
Manual HPV 2013
PAPILOMATOSE
HPV pode causar câncer de
pênis e ânus nos homens
Os homens também podem ser gravemente
afetados pela infecção por HPV, podendo
desenvolver câncer de pênis e de ânus,
causados pelos vírus de alto risco, do tipo 16
e 18. As manifestações clínicas mais comuns
são, assim como nas mulheres, as verrugas
genitais, causadas pelos subtipos 6 e 11 do
Vírus.
(Rev. Geração Saúde ano III
Papiloma Vírus III
Diagnóstico
Pode ser realizado por exames clínicos:
 Exame urologico (pênis)
 Ginecologico (vulva)
 Dermatologico (pele)
 Colo do útero (citopatologico,
papanicolau)
 Complementado com biopsia (retirada de
pequena quantidade de tecido para
análise em laboratório).
Tratamento

Visa a remoção das lesões (verrugas,
condilomas) com cauterização das bases
através de cirurgia ambulatorial ou
hospitalar com resolução de até 90% dos
casos (exerese cirúrgica).
Destruição da lesão com:
 Podofilina;
 Ácido tricloroacético;
 Eletro coagulação e laser ;
 Crio terapia.

(Rev. Geração Saúde)
Tratamento
As reincidivas podem ocorrer e são
freqüentes mesmo com o tratamento
adequado.
Não
existe
ainda
um
medicamento que erradique o vírus mas a
cura pode ocorrer por ação dos mecanismos
de defesa do organismo.

(Rev. Geração Saúde ano III)
Região genital após o tratamento com o laser
Dados Epidemiologicos
A infecção por HPV é a doença sexualmente
transmissível mais comum.
Ao redor do planeta, há em torno de 600
milhões de pessoas infectadas, entre 75% a
80% da população adquirem um ou mais
tipos de HPV em algum momento da vida.
No Brasil, estima-se que 9 a 10 milhões de
pessoas sejam portadoras do vírus e que
registram 700 mil novos casos a cada ano.
Manual HPV 2013
Medidas profiláticas
Uso de Preservativos;
Exames ginecológicos anuais;
Avaliação do parceiro (a);
Abstinência sexual durante o
tratamento.
(Rev. Geração Saúde anoIII)
Vacina contra HPV
É aprovada a primeira vacina quadrivalente
contra o câncer de colo de útero, que afeta
mais de 19 mil mulheres por ano, no Brasil.
A vacina quadrivalente contra o HPV
(papiloma vírus) tipos 6,11,16 e 18,
internacionalmente
conhecida
como
GARDASIL, foi licenciada pela Anvisa
(agência Nacional de Vigilância Sanitária)
em Junho de 2006.
(Rev. Geração Saúde)
Vacina
A vacina é para a prevenção de :
 Câncer de colo de útero;
 Pré – cânceres cervicais;
 Pré – cânceres vulvares e vaginais
causados pelos tipos 16 e 18;
 Verrugas genitais e lesões cervicais de
baixo grau causadas pelos tipos 6,11,16
e 18.
 Meninas a partir dos nove anos de
idade podem ser vacinadas.
Vacina contra HPV
Bivalente: Contra HPV 16 e 18 para
mulheres de 10 a 25 anos
 3 doses (hoje, 1 mês e 6 meses)
 QUADRIVALENTE: Contra HPV 6, 11,16 e
18; para mulheres e homens de 9 a 26
anos.
 3 doses (hoje, 1 mês e 6 meses)

Manual HPV 2013
O papel da enfermagem
A participação do enfermeiro ou técnico
em enfermagem é de aconselhar, detectar
situações de risco, e orientar quanto à
educação do portador de DST e de seus
parceiros sexuais.
(Rev.Geração Saúde ano III)
Conclusão
A precocidade da iniciação da vida sexual é
um dos principais fatores associados às
infecções por HPV em adolescentes,
atingindo também a faixa etária dos 20 aos
35 anos.
Ressalta- se a necessidade de incrementos
na qualidade de informação a população
sobre o tema, não desconsiderando a
importância da família como fonte confiável
de orientação da educação sexual.
QUEM SE AMA, SE CUIDA!
Referências



Revista Geração Saúde – HPV. Ano II.
N. 27. São Paulo. Ed. Minuano
PINTO,
VFC
et
al.
Aspectos
epidemiológicos e citológicos de
infecções pelo papilomavírus humano
(HPV) em adolescentes: uma revisão.
Revista
Científica
do
ITPAC,
Araguaína, v.5, n.4, Pub.4, Outubro
2012.
Manual HPV – 2013; Brasil
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