Apresentação Ibirapuera

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PAISAGISMO
São Paulo, outono de 2010
Observa-se:
• Ao fundo arvores de pau ferro e
sibipirunas prestes a florescer.
• A base do solo é o gramado formado
por forração de grama esmeralda
• Nas laterais agaves-lança.
• No centro observa-se algumas arecas
(palmeiras) dendezeiras. (O dendê é o
fruto do dendezeiro, palmeira que
alcança até 15 metros de altura,
originária do continente africano. Foi
trazida ao Brasil no século XVII. Em
torno de 80% do dendê plantado no
país está no Pará. O dendê é um fruto
de cor alaranjada, e de semente muito
grande. Produz 10 vezes mais óleo que
a soja. É fundamental na cozinha
baiana.
Nessa paisagem observa-se tipos de
barreiras fisicas onde o parque
utilizou-se de murta devidamente
podada.
No pool de plantas observa-se
também diversas qualidades de
palmeiras, arecas, pau ferro e
flamboyants.
Na forração temos a grama
esmeralda, e com delimitações
proprias temos as amarilis que
florescem preferencialmente no
inverno. (não trafegáveis)
Cicas
Nome Científico: Cycas revoluta
Nome Popular: Cica, sagu, palmeirasagu
Origem: Japão e Indonésia
Vedete dos jardins contemporâneos e
tropicais, a cica se parece com uma
palmeira. Suas folhas são longas,
rígidas e brilhantes, compostos por
folíolos pontiagudos. A planta tem
crescimento bastante lento, o que a
torna muito valorizada no mercado.
Ela multiplica-se pelas sementes
formadas
no
ápice,
mas
principalmente
pelas
brotações
laterais que surgem na planta adulta.
Vai bem como planta isolada e em
conjuntos no jardim ou em vasos.
Deve ser cultivada a pleno sol ou meiasombra, em terra de jardim
enriquecida com composto orgânico e
areia, formando uma mistura leve e
permeável.
Cerejeira - Nome Científico:
Prunus serrulata
Nome Científico: Prunus serrulata
Nome Popular: Cerejeira-ornamental,
Cerejeira, Cerejeira-branca, Cerejeira-dojapão, Sakura, Cerejeira-ornamental-dojapão, Cerejeira-japonesa
Família: Rosaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Japão
A cerejeira-ornamental é uma árvore
decídua, de médio porte e floração
decorativa,
largamente
utilizada
no
paisagismo. Seu tronco é cilíndrico, delgado,
simples e curto, com casca rugosa, de cor
marrom-acinzentada e lenticelas horizontais
proeminentes. A árvore apresenta altura de 4
a 10 metros, com copa mais ou menos
densa, em forma de vaso e 3 a 4 metros de
diâmetro. As folhas são alternas, ovaladas,
acuminadas, com margens serrilhadas e
nervuras bem marcadas. Elas surgem com
uma tonalidade bronzeada, se tornam verdes
e mudam para o amarelo ou vermelho no
outono, antes de cair. Deve ser cultivada sob
sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil,
neutro, bem drenável, enriquecido com
matéria orgânica e irrigado regularmente.
DRACENAS
Planta ornamental fiável e resistente, excelente para
interiores. Benéfica como purificadora do ar.
No habitat natural podem atingir até 10 m de altura. Existem
variedades
bicolores
e
tricolores.
FAMÍLIA: Agaváceas.
ORIGEM: África tropical.
LUZ:Gosta de luz mas não deve ser exposta ao sol direto.
TEMPERATURA E HUMIDADE: Aprecia ambientes quentes e
úmidos.
REGA: Gosta de água mas não do solo encharcado. Manter a
terra úmida durante a estação de crescimento e regar com
moderação no Inverno deixando a terra secar parcialmente
antes de regar.Pulverizar as folhas nos meses mais quentes.
Assentar vaso em prato com pedras molhadas. Em
ambientes mais frescos e menos iluminados não regar mais
de 1 vez cada 15 dias.
SOBREVIVÊNCIA: No final da Primavera podar o topo do
caule principal para os ramos laterais terem mais
vigor.Remover as folhas inferiores (mais velhas) que
murcham
à
medida
que
os
rebentos
vão
aumentando.Fertilizar a cada 15 dias nos meses de
Primavera / Verão. Mudar a terra ou substituir a camada
superficial com substrato cada 2 a 3 anos. Não tolera
correntes de ar nem mudanças bruscas de temperatura do
dia para a noite.
AZALEAS
Nome Científico: Rhododendron simsii
Sinonímia: Azalea indica var simsii
Nome Popular: Azaléia, azaléia-belga
Família: Ericaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene
As azaléias são arbustos de folhagem
verde-escura e floração abundante. Suas
flores simples ou dobradas podem ter
cores diferentes, como branco, rosa,
vermelho ou mescladas. Há muitas
variedades com portes diferentes
também, umas mais pequenas para
plantio em vasos e para formação de
maciços e outras maiores capazes de
formar cercas vivas.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo
composto de terra de jardim e terra
vegetal, com regas regulares, não é
necessária a calagem já que os
rododendros e azaléias apreciam solos
ácidos. As azaléias ainda apreciam o frio e
podem ser podadas com cuidado e
sempre no final da floração. Multiplicamse por estaquia.
Primaveras
Nome Científico: Bougainvillea glabra
Sinonímia:
Bougainvillea
glabra
var
graciliflora
Nome Popular: Primavera, três-marias,
buganvília, buganvile, sempre-lustrosa, santarita, ceboleiro, roseiro,, flor-de-papel
Família: Nyctaginaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Trepadeira lenhosa, de florescimento
abundante e espetacular. Sua folhas são
pequenas, lisas, levemente alongadas e
brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis.
As flores são pequenas e projetadas, de
coloração amarelo creme, envolvidas por
brácteas róseas. Pode ser conduzida com
arbusto, arvoreta, cerca-viva e como
trepadeira, enfeitando com majestade
pérgolas e caramanchões de estrutura forte.
Devem ser cultivadas em solo fértil,
previamente preparado com adubos
químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol.
Oriunda de sul do Brasil, de característica
subtropical, ela suporta muito bem o frio e às
geadas, vegentando bem em áreas de
altitude também. Requer podas de formação
e de manutenção anuais, para estimular o
florescimento e renovar parte da folhagem.
Multiplica-se por sementes, alporquia e
estaquia.
SINGONIO
Nome Científico: Syngonium angustatum
Sinonímia: Syngonium gracilis, Syngonium
albolineatum,
Nephthytis
triphylla,
Syngonium podophyllum
Nome Popular: Singônio
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Nicarágua
Ciclo de Vida: Perene
O singônio é uma planta de folhagem muito
decorativa. As folhas se alteram de acordo
com a maturação da planta. Plantas jovens
apresentam folhas simples, claras, com
nervuras brancas e nas plantas adultas as
folhas são subdividas e completamente
verdes. Quando amadurecida produz flores
de espata rosada e espádice de coloração
creme
de
importância
ornamental
secundária. É produzida em larga escala
como planta envasada, para decoração de
interiores, pela sua adaptação à meiasombra. No entanto podemos plantá-la no
jardim, em jardineiras e canteiros sempre
semi-sombreados.
Se
tutorada
adequadamente
torna-se
uma
bela
trepadeira.
Deve ser cultivada em substrato rico em
matéria orgânica. Aprecia a umidade e regas
regulares. Não é tolerante ao frio. Multiplicase por estacas durante o ano todo.
Capim chorão
Nome Científico: Eragrostis curvula
Sinonímia: Eragrostis robusta, Eragrostis chloromelas,
Eragrostis jeffreysii, Poa curvula
Nome Popular: Capim-chorão, barba-de-bode
Família: Poaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O capim-chorão é uma gramínea perene, rizomatosa,
de folhagem bastante decorativa. Sua folhas são
longas, lineares, curvas e muito finas, com cerca de 50
cm de comprimento e 4 cm de largura, e dão à
touceira um aspecto bastante denso, como uma
cabeleira verde. As inflorescências surgem no verão e
no outono acima da folhagem e são eretas, com flores
pequenas e claras, sem importância ornamental.
Devido à sua rusticidade e beleza, o capim-chorão
torna-se uma excelente escolha para a formação de
bordaduras, grupos irregulares ou maciços. De
baixíssima manutenção, também presta-se como
forração, principalmente em taludes, onde pode
demonstrar sua grande capacidade de controlar a
erosão. É muito cultivada também como pastagem,
apresentando boa palatabilidade mesmo quando suas
folhas já estão maduras. Ainda dá um bom feno.
Devem ser cultivados sob sol pleno, não sendo
exigente quanto ao solo, no entanto prefere solos
fértes, arenosos e bem drenáveis. As regas devem ser
regulares até o perfeito estabelecimento da planta,
após este período torna-se tolerante à seca. Também
é tolerante ao frio e rebrota bem, mesmo após
queimadas, roçadas ou pastejos. Pode se tornar
invasiva em algumas situações. Multiplica-se por
sementes e por divisão das touceiras.
Raphis
Nome Científico: Rhapis excelsa
Sinonímia: Chamaerops excelsa, Rhapis flabelliformis,
Trachycarpus excelsus
Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis,
rápis, palmeira-dama, jupati
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e
entouceirada, muito utilizada na decoração de
interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la
como ornamental, coletando espécimes na China,
para adornar o Palácio Imperial.
Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes
ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e
marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de
coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta
dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de
pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides
e brancos, de pouca importância ornamental.
Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou
variegadas também, muito caras e raras em cultivo.
De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar
até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é
bastante ampla, podendo ser plantada isolada ou em
grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de
desenho informal. Encaixa-se com perfeição em
jardins de inspiração oriental ou tropical. É também
muito popular na decoração de escritórios, lojas,
eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando
plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração
verde mais clara nas folhas, que amarelam mais
rapidamente.
Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra,
sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável,
irrigado regularmente. A palmeira-rápis aprecia a
umidade, mas não tolera o encharcamento. Regas
regulares em substratos muito bem drenados são
ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves
adubações anuais são o suficiente para plantas
cultivadas em ambientes internos. Não tolera geadas,
ambientes muito secos ou com ar condicionado por
tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplicase por sementes e divisão das touceiras.
Hera
Nome Científico: Hedera canariensis
Sinonímia: Hedera algeriensis, Hedera helix
var canariensis
Nome Popular: Hera-da-algéria, hera,
hereira, hedera
Família: Araliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Açores, Ilhas Canárias e África
Ciclo de Vida: Perene
Além de ser trepadeira, a hera-da-algéria
serve como excelente forração substituindo
gramados, principalmente sob a copa das
árvores onde dificilmente os gramados se
desenvolvem. Também presta-se à função de
proteger taludes. Ela apresenta raízes
adventícias, que utiliza para subir e fixar-se
sobre suportes, e folhas largas e trilobadas,
com recortes pouco profundos, de coloração
verde com nervuras claras.
Ocorrem ainda cultivares de folhas
variegadas de amarelo e branco assim como,
de porte anão. Estas últimas, em floreiras,
combinada com gerânios e outras florestem
um efeito pendente bastante interessante.
Deve ser cultivada a pleno sol ou à meiasombra, sendo pouco exigente quanto ao
substrato. Tolerante ao frio. Não necessita
tutoramento. Multiplica-se por estaquia.
Figueira Branca
Ficus benghalensis Banyan
Classificação científica
Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida Ordem: Urticales Família: Moraceae
Gênero: Ficus Espécies: benghalensis Nomenclatura
Binomial Ficus benghalensis Ref: ITIS 506543
Banyans são um tipo de figueira tropical do gênero
Ficus (Família Moraceae). Banyans são árvores de
grande porte que geralmente começam a vida como
uma semente epífitas em outra árvore (ou em
estruturas como edifícios e pontes ), onde um pássaro
fig -eating depositou a semente. A plântula
rapidamente se desenvolve raízes aéreas dos ramos ,
que crescem em caules completa , uma vez que tocar
o chão. O host original seja eventualmente
estrangulados ou separadas pelo rápido crescimento
da Banyan , e um nome comum para essas árvores é "
estrangulador figo ". Esta característica de
desenvolver raízes aéreas permite que uma única
árvore para espalhar sobre uma grande área . A maior
árvore de Banyan em Poona, Índia Diz-se medir a meia
milha em torno de seu perímetro. Como outros
membros desse gênero (que inclui o figo comestível
comum ou F. carica), Banyans ter um fruto único e
processo de fertilização insetos mediada (ver Ficus).
Existe normalmente uma única espécie de vespa
capazes de fertilizar as flores do figo e, portanto, as
plantações de Banyans fora de seus resultados na área
de distribuição natural efetivamente indivíduos
estéreis. Por exemplo, em Hawai'i, Cerca de 60
espécies de figos foram introduzidas
horticulturalmente . No entanto, apenas quatro das
vespas que ferilize Ficus foram introduzidas , portanto,
apenas quatro espécies de figos produzir sementes
viáveis. Figos são facilmente propagadas a partir de
estacas.
O banyan indiano (Ficus benghalensis) Podem crescer
em uma árvore gigante , que abrangem diversos
hectares. É originária da Índia, Paquistão e Sri Lanka,
Mas foi importado de outras regiões tropicais. A
figueira em primeiro lugar os E.U. foi plantada por
Thomas Alva Edison em Fort Myers , Florida.
Bambú
Bambu é o nome que se dá às plantas da subfamília Bambusoideae, da família das gramíneas
(Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se
subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os
bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os
bambus chamados herbáceos).
As opiniões variam muito e novas espécies e
variedades são acrescentadas ano a ano, mas
calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no
mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes
de forma nativa em todos os continentes menos
na Europa. Habitam uma alta gama de condições
climáticas (zonas tropicais e temperadas) e
topográficas (do nível do mar até acima de
4000m).
O bambu possui caules lenhificados utilizados na
fabricação de diversos objectos como
instrumentos musicais, móveis, cestos e até na
construção civil, onde é utilizado em construções
de edifícios a prova de terremotos. Também é
possível produzir a partir desta gramínea, a fibra
de bambu.
Uma matéria vegetal assim como o algodão ou o
linho, o bambu tem em seu favor alguns trunfos
suplementares. A sua fibra, extraída de uma
pasta celulósica, se caracteriza pela sua
característica homogênea e pesada (ela não
amassa) e seu aspecto suave e reluzente,
parecidos com os da seda. Sobretudo, ela possui
virtudes respiratórias, anti-bacterianas.
Curiosidades Depois do ataque a Nagasaki o
bambu foi a primeira planta a crescer
novamente.
Uma semente de bambu pode formar uma
floresta de bambus em 30 ou quarenta anos
Grevilha de jardim
Nome Científico: Grevillea banksii
Sinonímia: Grevillea banksii var forstari
Nome Popular: Grevílea, grevíleavermelha,
grevílea-anã,
grevíleaescarlate, grevílea-de-jardim
Família: Proteaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto ou arvoreta (4-6 metros), de
aspecto exótico e florescimento muito
ornamental. Apresenta folhas bastante
recortadas e afiladas verde-acinzentadas
na superfície e esbranquiçadas no verso.
Inflorescências chamativas, compostas de
muitas flores vermelhas, sem pétalas.
Ocorre ainda uma variedade de flores
brancas. A Grevílea floresce o ano todo
atraindo muitos beija-flores.
É uma planta muito interessante para
fazendas, condomínios e praças públicas,
pelo seu porte e baixa manutenção,
sendo utilizada isolada ou em grupos.
Devem ser cultivados em solo fértil,
previamente preparado com adubos
químicos ou orgânicos, sempre a pleno
sol. Tolerante a geadas. Multiplica-se por
sementes.
Bromélias Vriesia
Nome Científico: Vriesea sp
Nome Popular: Vriésia, gravatá, bromélia-vriésia,
espada-de-fogo
Família: Bromeliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
As vriésias são bromélias epífitas ou terrestres,
bastante rústicas e que vegetam bem sob sombra
moderada. As plantas mais conhecidas deste
gênero são em geral pequenas, com folhas
macias, brilhantes, verdes ou avermelhadas e
sem espinhos, podendo ter listras amarronzadas.
As inflorescências variam quanto à forma,
podendo ser espigadas, retas e achatadas ou
pendentes e delicadas. A cores mais comuns das
brácteas e flores são o amarelo, o laranja e o
vermelho.
Originárias de florestas úmidas, não toleram o sol
pleno, o frio e ambientes muito secos. É um dos
gêneros mais populares, prestando-se a muitas
hibridizações comerciais. Sua floração é muito
durável, podendo ser mantida em ambientes
internos por longos períodos.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos
ou jardineiras com misturas apropriadas para
epífitas, com materiais como casca e fibra de
côco, pedras, areia, musgo, etc. As regas devem
ser realizadas sempre que o substrato secar.
Multiplica-se por separação das mudas que se
formam entorno da planta mãe após a floração,
quando estas atingirem 2/3 do tamanho adulto.
Comercialmente multiplica-se por sementes.
Papiro
Nome Científico: Cyperus giganteus
Sinonímia: Cyperus comosus, Cyperus
elegans, Cyperus giganteus var comosus
Nome Popular: Papiro-brasileiro, papiro
Família: Cyperaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Engana-se quem acredita que este é o
papiro utilizado pelos egípcios. Na
verdade esta planta é brasileira, mas é
muito parecida com o Cyperus papyrus, o
papiro verdadeiro. O papiro-brasileiro é
uma excelente planta palustre, isto é,
adapta-se e cria um efeito excelente na
beira de laguinhos, fontes e espelhos de
água. Ela apresenta hastes longas com
uma cabeleira de folhas finas nas pontas.
As flores são pequenas, amarelas,
discretas e não apresentam importância
ornamental.
Devem ser cultivadas a pleno sol, sempre
na beira da água, em solo composto de
terra de jardim e terra vegetal. Tolerante
ao frio. Multiplica-se através da divisão
das touceiras, preservando a estrutura
completa da planta, com rizoma, raízes e
hastes.
Camarão-vermelho
Nome Científico: Justicia brandegeeana
Sinonímia: Beloperone guttata
Nome Popular: Camarão-vermelho,
camarão
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene
Se você quer atrair borboletas e beijaflores, o camarão-vermelho é uma planta
interessante. Suas inflorescências de
brácteas vermelhas e estruradas, com
flores brancas e pequeninas são formadas
durante o ano todo. A folhagem é
delicada e ramificada, e apresenta folhas
pilosas, oval-lanceoladas e com nervuras
bem marcadas. Ocorre uma variedade de
brácteas amarelas.
Para ficar sempre bonito, o camarãovermelho exige solo fértil, profundo,
enriquecido com matéria orgânica e regas
regulares, além de sol pleno. Não tolera
geadas. No paisagismo, é adequado
principalmente para a formação de
bordaduras de cerca de 80 cm.
Multiplica-se por divisão da ramagem
enraizada e por estaquia.
Petréia - verbenas
Família Verbenaceae
Gênero com 30 espécies com folhas caducas
ou semi sempre verdes, na maioria plantas
trepadeiras, arbustos e pequenas árvores,
nativo do México até a parte tropical da
América do Sul.
A Pétrea volubilis é cultivada por causa das
flores em forma de espiga ou cacho que pode
atingir de 2 a 35 cm.
A cor azul ametista é a mais conhecida e a
branca a mais rara. As flores se desenvolvem
da primavera ao verão. No sul do país, o
nome popular é petréia. Em regiões de fortes
geadas precisa de um lugar mais protegido.
A petréia é cultivada como trepadeira mesmo
que, por natureza, não suba muros ou
paredes, sozinha.
Nestes casos necessita de um apoio. Em
cercas, pérgolas ou arcos se desenvolve sem
ajuda. Gosta de um solo solto e fértil bem
drenado e em lugares ao pleno sol.
Em fase de crescimento necessita de
irrigação moderada e adubação três vezes ao
ano, (primavera, verão e outono) usando um
adubo balanceado (N:P:K= 1:1:1) em forma
líquida ou como cobertura.
Adubos organosminerais são indicados onde
a incidência solar é mais fraca.
No inverno a irrigação tem que ser reduzida.
Sua poda deve acontecer no final do inverno
ou no início da primavera e torna-se
necessário para mantê-la em forma (atinge
até 12 m) e para melhorar a floração.
Uma poda mais rigorosa após a floração é
bem aceita.
Papoulas
Nome científico: Papaver somniferum
Família: Papaveráceas
Origem: Ásia
Floração: verão
Propagação: por sementes
Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria
orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra
comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de
composto orgânico
Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz
solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela
manhã ou à tarde)
Clima ideal: ameno
Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve
nunca ficar encharcado. A papoula é uma planta da Família
das Papaveráceas, também conhecida como dormideira. É
uma herbácea anual que apresenta propriedades
alimentares, oleaginosas e medicinais. A planta apresenta
um caule alto e ramificado, com folhas sésseis e ovaladas. As
flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou vermelhas, e
o fruto é uma cápsula. Por toda a planta circula um látex
branco. Todas as partes da papoula são consideradas
venenosas, com exceção das sementes maduras.
O ópio é retirado a partir do látex encontrado nas cápsulas
que não atingiram a maturação. Ao se fazer cortes na
cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco
leitoso, o ópio (em grego, refere-se a suco), que contém
cerca de 25 alcalóides - o mais importante deles é a morfina,
presente em até 20% no ópio.
Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O
nome científico da planta "somniferum"(relacionado a sono)
e a origem do nome "morfina" (relacionada ao deus da
mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos) nos levam a
compreender os efeitos que o ópio e a morfina podem
produzir: são depressores do sistema nervoso central. Além
disso, o ópio ainda contém outras substâncias, como
acodeína, e é dele também que se obtém a heroína, uma
substância semi-sintética, resultado de uma modificação
química na fórmula da morfina.
Todos os alcalóides do ópio são narcóticos. O maior
problema dos opiáceos é o seu poder de provocar
dependência. Tanto a morfina, como o seu derivado, a
heroína, criam uma euforia de sonhos, seguida de uma
sedação associada a uma sensação de bem estar.
Entretanto, o uso constante e prolongado leva a um
envenenamento crônico que pode causar deterioração física
e até a morte. Os períodos de abstinência da droga são
marcados por náuseas, insônia e intensas dores musculares.
Em alguns lugares do mundo o cultivo da papoula é
permitido. É o caso da Tasmânia e da Tailândia. Lá, os
membros do grupo dos Hmong (oriundos da China) cultivam
a papoula e usam uma parte da flor para suas cerimônias
religiosas. O governo da Tailândia lhes deu permissão
especial para cultivar esta planta. Entretanto, se algum
membro da tribo é encontrado fora da comunidade com a
papoula, é detido imediatamente, o que gera conseqüências
para toda a comunidade.
Aluno : Joeider Beserra de Araujo
Design de Interiores / Paisagismo
Fotos e pesquisa: Parque Ibirapuera São Paulo Brasil
Acervo proprio do aluno – direitos reservados
Vista aérea do Parque do Ibirapuera
O Parque do Ibirapuera foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a
comemoração do IV Centenário da cidade de São Paulo.
Curiosidades:
A região alagadiça (Ibirapuera significa "lugar onde havia árvore" em língua tupi;
"ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena
na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.
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