- SlideBoom

Propaganda
A História da terra
e da vida
A medida do tempo e a
história da Terra.
Exemplos de métodos de
datação.
1
Interpretar a História da Terra é um dos objectivos fundamentais da
GEOLOGIA . Tal como um detective, o geólogo também analisa e
investiga pistas, só que neste caso estes vestígios têm de ser
procurados nas Rochas.

Perceber um conjunto de processos geológicos e a sucessão
cronológica original desses acontecimentos geológicos é uma
das principais motivações dos geólogos, no sentido de
compreenderem a evolução do nosso planeta.

No entanto, estes processos geológicos, por
vezes, não se encontram completos e muitos
foram total ou parcialmente destruídos pela
dinâmica do nosso planeta.
2
A TERRA
Actualmente, admite-se que tem uma idade de cerca de 4600 M.a.
3
• Os Geólogos, enquanto cientistas, apresentam uma atitude perante
o tempo muito diferente daquela que os físicos e os químicos, por
exemplo, têm.
Estão habituados a trabalhar com fenómenos geológicos que podem
durar alguns segundos (Sismo) ,
A intervalos de tempo na ordem dos milhões de anos (Cadeias
Montanhosas)
4
Tempo e Geologia
O que é o Tempo ?
Tempo é uma dimensão, em que os instantes podem ser considerados
como pontos no espaço.
Os movimentos no tempo só são possíveis em uma única direcção:
Passado
Presente
Futuro
No caso concreto dos geólogos, estes adoptam um conjunto de técnicas que
funcionam como relógios geológicos que permitem estabelecer relações
temporais entre os vários processos geológicos
5
Através de um conjunto de métodos, os geólogos
estabelecem datações “relativas” ou datações que
permitem atribuir uma idade numérica, e que são
chamadas de radiométricas /absolutas.

A Geologia, como ciência, tem desempenhado um papel
fundamental na história do conhecimento humano,
nomeadamente com o estabelecimento de uma escala do tempo
geológico.

Princípios que relacionam Tempo e Geologia
importantes para o entendimento da História da
Terra: …
6
No início = Catastrofismo = todas as rochas da superfície
da Terra estavam associadas a um único evento
caracterizado por enchentes (Dilúvio ) de acordo com
preceitos bíblicos (Gênesis) e teriam durado por poucos
milhares de anos

A Igreja Católica foi a responsável pelo pouco
avanço das Ciências Geológicas.

James Hutton( 1785) questionou o catastrofismo,
entendendo as rochas como produtos de diversos
processos contínuos, lentos, relacionados a um longo
período de tempo.
7
Actualismo
O Conceito mais Básico da Geologia Histórica
Presente é a Chave do Passado
(Os processos geológicos modernos podem ser utilizados para o
entendimento dos processos antigos )
Uniformitarismo
Existem certas leis na natureza que não mudam com o tempo.
Os processos geológicos que actuam hoje operaram no
passado com os mesmos resultados.
8
Tempo Geológico Quantitativo
Datação Relativa
Datação
Absoluta
Diversos métodos: Relógios sedimentológicos
– Litostratigrafia;
Relógios paleontológicos - Biostratigrafia
Diversos métodos: Relógios sedimentológicos
– Ciclos de gelo – degelo;
Relógios paleontológicos – Dendrocronologia
Métodos físicos e geofísicos – Datação
radiométrica e magnetostratigrafia.
9
“Relógios” Sedimentológicos
10
Litostratigrafia é um ramo da Estratigrafia que estuda os
estratos relativamente à sua forma, composição litológica,
à sua origem e à relação entre estratos.
Também são chamados Unidades
litostratigráficas
11
Relógios Sedimentológicos –
Litostratigrafia – um método de datação relativa

Diferentes Princípios podem ser utilizados para fazer datação
relativa de formações geológicas :
Este princípio foi enunciado pela primeira vez por Steno,
no séc.XVII.
12
Princípio da sobreposição dos estratos
Sequência Estratigráfica
ou Coluna Estratigráfica
O estrato B é mais velho do
que o A e mais novo do que
o C e D.
13
14
15
As superfícies que delimitam um estrato,
superfícies de estratificação, são isócronas, isto
é , ao longo daquelas superfícies os materiais
depositaram-se ao mesmo tempo.
16
Princípio da Continuidade Lateral
17
Princípio da intersecção
18
Princípio da inclusão
19
Discordância angular
20
Relógios Sedimentológicos - Ciclos
de gelo – degelo . Método de datação absoluta



Método incluído nos “relógios” sedimentares.
Resulta da deposição de sedimentos nas bacias
sedimentares, com periodicidade anual, resultante de
ciclos de gelo – degelo em zonas glaciares.
Esses depósitos sedimentares, denominam-se
varvas ou varvitos
21
Ciclos de gelo – degelo
Método de datação absoluta


O estrato de cor clara (varva)
deposita-se no Verão, quando
os sedimentos, de origem
detrítica, chegam em maior
quantidade ao lago.
No Inverno a superfície do
lago fica gelada, não há
entrada
de
sedimentos.
Depositam-se os materiais
mais finos juntamente com
matéria
orgânica,
e
os
estratos(varvas) ficam de cor
escura.
22
Ciclos de gelo – degelo
Método de datação absoluta
Permite fazer datações absolutas até
cerca de 15.000 anos antes da
actualidade.
 Indica:



Os tipos de ambientes de sedimentação .
O tipo de clima da região.
23
Download