A FOTOGRAFIA COMO RECURSO DIDÁTICO PARA TRABALHAR

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A FOTOGRAFIA COMO RECURSO
DIDÁTICO PARA TRABALHAR O
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO A PARTIR
DA PERCEPÇÃO DOS ALUNOS
Viviane Paiva dos Santos - UEPB
Josandra Araújo Barreto de Melo - UEPB
INTRODUÇÃO
 A escolha do tema;
 As turmas escolhidas;
 O objetivo geral da proposta:
Propor a utilização do uso de fotografias como um diferencial
no ensino, buscando criar situações em que o aluno sinta-se
atraído pelas propostas curriculares e seguro para expor suas
impressões sobre os temas/assuntos da Geografia.
METODOLOGIA
Baseando-se na ideia de que os alunos já possuem um
conhecimento prévio acerca das mudanças ocorridas no espaço
geográfico a sua volta, procurou-se construir uma abordagem
socioconstrutivista de ensino-aprendizagem, fundamentada na
fenomenologia, pois através da fotografia os alunos veem e
compreendem seu espaço, de acordo com sua percepção
conseguindo, assim, desenvolver as atividades propostas.
ETAPAS E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Após duas aulas expositivas sobre o tema “A Urbanização
Brasileira”, na aula seguinte o projeto foi apresentado aos alunos, foi
solicitado que eles fotografassem o processo de urbanização do seu
bairro e através de pesquisas e buscas na internet ou em acervos
municipais e/ou particulares procurar por fotografias antigas e depois
tentar fotografar o mesmo lugar, para que assim fosse possível fazer
a relação entre o antes e o depois, e observar como o espaço urbano
mudou com o passar dos anos.
Na data marcada começou-se as apresentações.
A partir das fotografias foi
possível
discutir
outros
assuntos além de urbanização,
pois os alunos tinham um
olhar especial pelas paisagens
que eles tinham captados
através da fotografia.
Figura 1: Apresentação das fotografias pelos alunos.
Fonte: Paiva, Viviane. Abril - 2013.
Após todas as apresentações para continuidade das atividades, foi solicitado que
juntos construíssemos murais usando as fotografias tiradas por eles, e outra parte
da turma ficou responsável por produzir vídeos usando as fotografias e os textos
produzidos por eles.
Figura 2: Apresentação do vídeo, utilizando as fotografias e os textos.
Fonte: Paiva, Viviane. Maio – 2013.
Figura 3: Alunos construindo um mural com as fotografias.
Fonte: Paiva, Viviane. Maio – 2013.
Okuyama (2011, p.16):
Com essas experiências podemos perceber como as imagens
são meios riquíssimos e dinâmicos de problematizar a
realidade e o que nos é dado como real, [...] a saída a campo
para a simples captação de fotografias pode ser uma
experiência de grande magnitude no aprendizado sociológico
e na tão discutida formação da consciência crítica do jovem,
além, é claro, da necessidade de se trabalhar a problemática do
mundo visual em sala de aula, desconstruindo velhos
paradigmas limitados e que não cabem mais na realidade
vivida pelos jovens nos dias atuais.
Durante todas as atividade foi possível notar o empenho e a
dedicação dos alunos, para realizar as atividades, o interesse
em descobrir como ocorreu todo o crescimento urbano do seu
bairro ou da sua cidade motivou os alunos a realizarem as
atividades com êxito. Sobre as atividades uma das alunas
colocou:
“Eu gostei muito da atividade, pois nasci em São Sebastião de
Lagoa de Roça, e nunca havia me interessado em conhecer a
história da minha cidade e com este projeto eu tive
oportunidade de conhecer a história, e diversas outras coisas
inclusive as mudanças que aconteceram no decorrer dos
anos”. (Aluna X, 3º “C”).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho obteve resultados positivos, foi possível observar uma
melhora real na participação e no interesse dos alunos pelas aulas,
assim como uma notável melhora no aprendizado. Desde os
primórdios da educação as aulas de Geografia costumam ser vistas
como aulas enfadonhas e cansativas, mas com esforço e dedicação é
possível chamar a atenção e cativar o aluno para o conteúdo
possibilitando uma maior assimilação e compreensão. Cabe ao
professor, direcionar o olhar para ampliar a aprendizagem
significativa através de novas experiências.
AGRADECIMENTOS
As autoras agradecem o apoio concedido, mediante bolsas, efetuado
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - CAPES, através do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID.
REFERÊNCIAS
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