Apresentação do PowerPoint

Propaganda
Acadêmicas:
Gláucia Vieira
Jocélia Rodrigues
Luana oliveira
Trabalho apresentado ao professor
Cleidson de Sá da disciplina Clinica
Cirúrgica.
INTRODUÇÃO:
SISTEMA LOCOMOTOR:
O Sistema Locomotor é responsável pela
sustentação e pelos movimentos do corpo.
Pode ser dividido em sistema ósteoarticular e sistema muscular.
Os ossos formam o esqueleto e promovem
os movimentos do corpo por causa de sua
interação com os músculos e da existência
das articulações.
São órgãos rígidos com função de
sustentação do organismo (postura);
proporciona os movimentos; protege os
órgãos vitais (caixa torácica, crânio e coluna
vertebral); serve como ponto de inserção
dos músculos esqueléticos.
Composição
Os ossos são formados pelo tecido ósseo,
este tem como principal célula os osteócitos
e como substância intercelular a matriz
óssea (formada por sais de cálcio, fósforo e
pela proteína colágena).
Associada ao tecido ósseo encontra-se o
tecido cartilaginoso (revestindo as epífises
ósseas) tecido conjuntivo formando o
periósteo e tecido hematopoiético
(representado pelas medulas vermelha e
amarela).
Classificação:
Longos
São aqueles que possuem o comprimento
maior que a largura e a espessura. Ex.:
Fêmur, Úmero, falanges (dedos).
Curtos
Possui todas as dimensões com
aproximadamente o mesmo tamanho. Ex.:
Portela, ossos do carpo e ossos do tarso.
Chatos
São ossos finos e achatados. Ex.: Ossos do
crânio, costelas, escápula (ossos das costas).
Irregulares
Possuem formatos irregulares, que não se
enquadram nas outras. Ex.: Vértebras.
Estrutura dos ossos longos
Epífise
São as extremidades dos ossos formados por
osso esponjoso recoberto por osso
compacto. São recobertos por cartilagens
que diminuem o atrito durante os
movimentos.
Diáfise
Porção do osso localizado entre as epífises,
recoberta pelo periósteo e com o canal
central preenchido pela medula óssea.
Canal ósseo
Canal no centro da diáfise preenchido
pela medula óssea.
As articulações
São os pontos de contato entre os ossos que
formam o esqueleto. Na maioria das vezes
permitem o deslizamento de uma superfície
óssea sobre a outra possibilitando os
movimentos corporais. Muitos delas possuem
ainda ligamentos, cordões fibrosos que
prendem um osso a outro.
CLASSIFICAÇÃO
Móveis
Também podem ser chamadas diartroses.
Permitem movimentos que podem ser bastante
amplos.
Semimóveis
Também podem ser chamados de anfiartroses,
promovem movimentos discretos ás vezes
imperceptíveis.
Imóveis
Não proporcionam nenhum movimento. Não
possuem cápsulas nos ligamentos articulares, as
superfícies ósseas se tocam diretamente sendo
por isso chamados de suturas.
Os movimentos que fazemos com nosso
corpo acontecem em virtude do sistema
locomotor, formado pelo esqueleto e pelos
músculos. Os ossos, cartilagens e
articulações são os componentes do
esqueleto.
Fratura
Fratura é a quebra ou ruptura dos ossos
causada por um impacto de intensidade
variável.
Fraturas podem se classificadas de acordo
com sua exteriorização e com a lesão no
osso afetado.
Chamamos de fraturas “expostas ou
abertas”, quando rompem-se a pele e
tecidos expondo o osso ao ambiente
exterior.
E são denominadas “fechadas ou não
expostas” quando sente-se que o osso está
apenas “desnivelado” mas não rompeu a
pele.
Tipos de tratamento :
Imobilização em gesso, Tala funcional,
Tração, Redução Aberta e Fixação interna e
externa.
TRAÇÃO
A tração baseia-se na aplicação de uma
força, de modo a evitar espasmos
musculares, imobilizar, reduzir e alinhar
fraturas. Pode-se obter a força de tração
pela força resultante da aplicação de duas
forças de tração em diferentes direções.
PRINCÍPIOS DA TRAÇÃO EFETIVA:
• Para que se obtenha uma tração efetiva,
é preciso que exista uma força de contra
tração, que geralmente é o próprio peso
do paciente.
• A enfermeira deve orientar o paciente
sobre o procedimento, explicando seus
objetivos;
• A tração deve ser contínua para ser
efetiva, não deve ser interrompida;
• Promover contra tração com o
posicionamento correto do leito:
• Membros superiores: leito na horizontal;
• Membros inferiores: leito em Trendelemburg
(pacientes com trauma cranioencefálico,
insuficiência cardíaca congestiva ou com
problemas respiratórios não devem ser
mantidos em Trendelemburg);
• Halo craniano: leito em pro clive.
• Deve-se evitar situações que diminuam ou
limitem a tração (exemplo: mau
posicionamento do paciente; o paciente
deve estar alinhado no centro do leito.);
• As cordas devem estar bem esticadas,
desobstruídas e sem nós;
• Os pesos devem pender livremente, sem
encostar no chão ou na cama.
• A tração é usada principalmente como
uma intervenção de curto prazo até que
sejam possíveis outras modalidades, como
a fixação externa ou interna. Isso reduz o
risco da síndrome do desuso e minimiza a
duração da hospitalização, permitindo
frequentemente que o paciente seja
cuidado no ambiente domiciliar.
TIPOS DE TRAÇÃO
A tração pode ser aplicada na pele
(tração cutânea) ou diretamente no
esqueleto ósseo (tração esquelética). A
modalidade de aplicação é determinada
pela finalidade da tração. A tração pode
ser aplicada com as mãos (tração
manual). Esta é a tração temporária que
pode ser aplicada durante a realização de
uma imobilização gessada, sempre
realizando os cuidados cutâneos sob uma
bota de espuma de extensão de Buck ou
ajustado o aparelho de tração.
Tração Cutânea
A tração cutânea é empregada para
controlar o espasmo muscular e para
imobilizar a área antes de uma cirurgia. A
tração cutânea é realizada com pesos sobre
a fita da tração ou uma bota de espuma
presa a pele. A quantidade de peso
aplicada não deve exceder a tolerância da
pele (em geral 2 a 3,5 quilos).
Existem variações das trações cutâneas as
mais conhecidas são a tração de Buck,
Russell e Dunlop.
Tração de Buck: É a extensão unilateral de
Buck realizada na parte inferior da perna. É
muito utilizada em grandes fraturas em
membros inferiores e quadril, antes de
fixação cirúrgica.
Tração de Russell - é muito utilizada em
fraturas do platô tibial, suportando o joelho
flexionado em uma tipoia e aplica força de
tração horizontal, na parte inferior da perna.
Tração de Dunlop- É aplicada no membro
superior para fraturas supracondilianas de
cotovelo e úmero. A tração horizontal é
aplicada ao úmero abduzido, sendo a
tração vertical aplicada ao antebraço
flexionado.
TIPOS DE TRAÇÃO MANUAL PARA
TRATAMENTO DA COLUNA CERVICAL
Usada para aliviar a dor e aumentar o
alongamento entre os espaços vertebrais.
Tração
dorsal
Tração
Semi-reclinada
CUIDADOS DA TRAÇÃO CUTÂNEA
Cuidados cutâneos: Observar ruptura do
tecido cutâneo, lesões ou abrasões,
principalmente próximo ao local de inserção
das fixações (adesivos), deve-se atentar
para a formação de úlceras nas regiões de
maior pressão.
Cuidados Nervosos: A tração pode
pressionar terminações nervosas periféricas,
é importante avaliar qualquer alteração na
sensação ou comprometimento na
movimentação das extremidades expostas a
tração.
Cuidados Circulatórios: A tração pode
pressionar o leito circulatório da região onde
é fixada, é importante avaliar qualquer
alteração de sensibilidade ou coloração do
membro com a tração (enchimento capilar,
e sinal de Homan positivo).
Tração esquelética
A tração esquelética é aplicada
diretamente no osso. Esse método de tração
é aplicada com maior frequência para tratar
de fraturas de fêmur, da tíbia, do úmero e da
coluna vertebral cervical.
A tração é aplicada diretamente no osso
através de um pino ou fio metálico, o qual é
inserido através do osso distal à fratura,
evitando-se nervos, grandes vasos, músculos,
tendões e articulações. A colocação dos
pinos é realizada através de ato cirúrgico
necessitando de anestesia (geral).
Os pesos são presos aos pinos através de um
arco por um sistema de cabos e roldanas,
que exercem quantidade e direção
apropriada de força para a tração efetiva.
A tração esquelética esqueléticas mais
é conhecida como
conhecidas é a
tração balanceada tração de Thomas.
suportando o membro
afetado e permitindo
algum movimento ao
paciente facilitando
sua independência e
aos cuidados de
enfermagem. Uma
das trações
Cuidados com a tração esquelética
Cuidados com o pino: Observar
atentamente o local de inserção do pino. A
meta deve ser sempre voltada para a
prevenção de infecções (osteomielite).
Realizar curativos estéreis, orientação ao
paciente sobre o pino e observar alterações
e secreções.
TRAÇÃO HALO-CRANIANA
• Método de tração pré-operatória para
permitir
correção
gradual
das
deformidades acentuadas da coluna
vertebral e submetidos ao tratamento
cirúrgico.
• A tração foi iniciada 24 horas após a
inserção dos pinos com 1 kg por dia.
• A permanência na tração variou de 14 a
106 dias.
TRAÇÃO HALO-CRANIANA
•
Método de tração pré-operatória para permitir correção gradual das deformidades
acentuadas da coluna vertebral e submetidos ao tratamento cirúrgico
•
A tração foi iniciada 24 horas após a inserçaão dos pinos com 1 kg por dia
•
A permanência na tração Halo- craniana variou de 14 a 106 dias
• O tratamento das deformidades por
meio de utilização de tração halo craniana pré-operatória, mostrou uma
boa opção, reduzindo os valores de
correção intraoperatória, diminuindo ,
dessa forma os riscos de lesão
neurológica durante a correção
cirúrgica.
Referências:
Sistema Locomotor. Disponível em:<
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sistemalocomot
or/sistema-l. php>. Acesso em: 02.Out.2012.
Tratamento de fraturas – Trações. Disponível em:<
http://www.concursoefisioterapia.com/2010/07/tratamentode-fraturas-tracoes.html>. Acesso em: 03.Out.2012.
PORTO, M.A. et al. Utilização da tração halo-craniana préoperatória no tratamento de deformidades vertebrais de
alto valor angular. p. 258-264.v.3.2010.
VACCARI, Alessandra.et al. Cuidados de Enfermagem ao
paciente com Disfunções Musculo Esqueléticas. Porto
Alegre. p.37-45.2006.
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