Diapositivo 1

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O Universo, um horizonte por
descobrir… conta com o
apoio de:
PAPELARIA
ÉTIKA
www.universoumhorizonte.piczo.com
Água na Lua
Edição 31 de Dezembro
Microscópio para
detectar ET’s
O telescópio de infravermelhos vai permitir fazer um
levantamento dos asteróides do sistema solar.
Cartografar todo o céu que se vê a partir da órbita da
Terra, a 525 quilómetros de altitude, e no espectro dos
infravermelhos, que permite detectar objectos muito
frios e, por isso, distantes, é a missão do telescópio
WISE, lançado ontem pela NASA a partir da base aérea de
Vandenberg, na Califórnia (EUA).
Nesta edição, não perca as
críticas
dos editores do jornal,
Ana Catarina e Fábio Viegas
Planeta parecido à
TERRA
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Edição 31 de Dezembro
14 de Dez. 2009
O telescópio de infravermelhos vai permitir fazer um levantamento dos asteróides do
sistema solar
“A última vez que cartografámos todo o céu
neste comprimento de onda foi há 26 anos”,
comentou Edward Wright da Universidade da
Califórnia
em
Los
Angeles,
principal
investigador da missão, citado pelo site da
CNN, referindo-se ao Satélite Astronómico de
Infravermelhos, que foi lançado em 1983 e
descobriu seis cometas.
“A tecnologia de infravermelhos evoluiu muito
desde essa altura. As velhas imagens de
infravermelhos
eram
como
pinturas
impressionistas — agora, vamos ter imagens
que parecerão mesmo fotografias”, comentou
o cientista.
Durante os seis meses previstos para a sua
missão, o WISE vai juntar-se aos dois outros
observatórios de infravermelhos em órbita da
Terra — o Spitzer, da agência espacial norteamericana, e o Herschel, da Agência Espacial
Europeia (ESA).
Observar objectos próximos — como os
asteróides e cometas do sistema solar, cujas
órbitas
os
podem
trazer
desconfortavelmente próximo da Terra, um
dia talvez em rota de colisão, é uma das
suas missões. Medindo as suas emissões de
luz infravermelha, o WISE vai permitir fazer
uma boa estimativa dos tamanhos dos
asteróides e da sua distribuição, o que será
útil para calcular com que frequência a
Terra
pode
esperar
um
encontro
potencialmente perigoso com uma destas
rochas espaciais.
O WISE vai tentar observar também os
objectos mais distantes conhecidos, diz a
NASA:
galáxias
ultraminosas
de
infravermelhos, que brilham com a luz de
um bilião de sóis.
in PÚBLICO
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Edição 31 de Dezembro
13 de Nov. 2009
A NASA descobriu água congelada na Lua em
quantidades significativas, desta vez na zona
sombria de uma cratera lunar.
Em Outubro, a Agência Espacial
Norte-Americana levou a cabo
uma experiência algo invulgar,
em
que
despenhou
dois
projécteis numa cratera para
levantar poeira que seria depois
analisada por uma sonda.
Estes
vestígios
de
água
congelada
encontrados
na
cratera de “Cabeus” vão agora
ser analisados a fim de se
descobrir há quanto tempo — há
quantos milhões de anos —
existe água na Lua.
A água agora encontrada poderá
conter
informações,
por
exemplo, acerca da formação
do nosso sistema solar e,
dependendo da quantidade,
poderá ser usada por futuras
missões espaciais.
O anúncio da NASA sobre a
descoberta
de
água
em
quantidades significativas na
superfície lunar relança a
discussão sobre o futuro da
exploração espacial.
A evolução da exploração do
Universo indicia um regresso
do Homem à Lua dentro de
pouco tempo.
Fonte:
http://www.rr.pt/informacao_detalhe
.aspx?fid=97&did=79254
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Edição 31 de Dezembro
13 de Nov. 2009
Um grupo de investigadores, em que se incluem dois
portugueses, publicou na revista 'Nature' uma nova
forma de encontrar planetas: medindo a quantidade de
lítio existente nas estrelas semelhantes ao Sol. Quanto
menor for a quantidade desse metal presente nesses
astros, maiores são as possibilidades de estes serem
rodeados por planetas.
O lítio pode ser a chave para a descoberta de
novos planetas. Ao analisar as estrelas
semelhantes
ao
Sol,
um
grupo
de
investigadores de Portugal, Espanha, Suíça e
Itália descobriu que quanto, menos lítio for
encontrado numa estrela, mais probabilidades
existem de que essa estrela tenha planetas no
seu redor.
O lítio diminui nas estrelas devido à
convecção, como acontece, por exemplo,
numa panela com água a ferver. Da mesma
forma que a ebulição faz movimentar a água
de uma panela, o mesmo acontece nas
estrelas.
Mas achamos que a convecção tem a ver com
os planetas que orbitam em redor", contou ao
DN Sérgio Sousa, que, juntamente com Nuno
Santos.
De uma amostra com 500 estrelas, o objectivo
é encontrar novas formas de se detectar
planetas, descobrir como foram formados e se
existe vida neles. Através de um simples
telescópio foi possível medir a presença de
lítio na estrela. Os investigadores descobriram
que os astros semelhantes ao Sol, com baixo
conteúdo de lítio, têm, em média, dez vezes
mais probabilidades de albergar planetas.
A convecção faz os gases que compõem o Sol
vir
à
superfície,
empurrando
outras
substâncias para o interior. Dessa maneira, o
lítio é enviado para o núcleo e, em contacto
com as altas temperaturas, é destruído.
O teste aos astros, que demora cerca de cinco
minutos, não garante que a estrela vá ter em
seu redor um sistema planetário, mas
determina que existem mais possibilidades de
este albergar planetas.
"Ainda não sabemos dizer ao certo porque é
que estrelas como o Sol tem menos lítio.
in Diário de Notícias
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Edição 31 de Dezembro
O Universo, um horizonte por
descobrir… conta com o
apoio de:
Para a realização deste projecto é fundamental contarmos com o patrocínio e colaboração de
entidades bem como de particulares, que estejam dispostos a contribuir com recursos materiais e
humanos. Deste modo, através do contacto com estas empresas conseguimos reunir um conjunto
de apoios que nos permitem iniciar o trabalho em questão, a realização do Kit Astronomia.
A Miopia Desing ajudará o projecto a encaminhar o produto, tornando-o comerciável e atractivo.
A ideia seria inicialmente elaborar um protótipo do kit a três dimensões. Por outro lado, outra das
metas a que nos propomos será a realização de um mini-livro bem como de um Cd interactivo e
para tudo isto podemos também contar com esta empresa.
Sem dúvida, um apoio muito importante.
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Edição 31 de Dezembro
14 de Nov. 2009
O microscópio, instrumento óptico que
revolucionou o estudo das formas de vida terrestre,
parece estar destinado a voos bem mais distantes: o
estudo de formas de vida extraterrestres.
Na
realidade,
dois
cientistas
da
Universidade do Canadá desenvolveram
um robusto e simples instrumento que
poderá procurar seres alienígenas mesmo
em locais de difícil acesso, como, por
exemplo, os oceanos situados sob o gelo
da superfície de Europa, uma das luas de
Júpiter.
Essas formas de vida seriam, talvez,
similares
(na
sua
ecologia,
mas
possivelmente não na sua morfologia) às
formas de vida encontradas no fundo de
alguns oceanos terrestres, próximas de
fontes
hidrotermais
que
expelem
substâncias químicas dissolvidas e que são
reaproveitadas por essas formas de vida.
A ideia é que uma sonda pouse no satélite
e escave um buraco na sua superfície
gelada até atingir o mar interior que se
acredita existir sob a capa de gelo. Então,
um pequeno submarino, talvez similar aos
empregados na exploração de petróleo,
submergiria nesse mar interior à procura
de eventuais formas de vida.
Denominado
Há uma certa expectativa de que o "mar
interior" de Europa possa abrigar seres
vivos, pois ali há água em estado líquido,
calor proveniente do núcleo da lua e
possivelmente fontes de alimento no fundo
rochoso do oceano fechado.
Holographic
como
Microscope
Digital
Inline
(DIHM), este
instrumento poderá modificar radicalmente
a procura de formas de vida extraterrestre
que, até agora, tem sido realizada
mediante a detecção de moléculas
relacionadas com organismos vivos.
Com o DIHM seria a observação de
imagens directas, mesmo debaixo de água,
que forneceria respostas mais conclusivas
– se as referidas formas de vida existem ou
não.
in Correio da Manhã
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Edição 31 de Dezembro
24 de Nov. 2009
Cientistas dispararam feixes de protões pela primeira vez no túnel
de 27 km sob a fronteira de França com a Suíça, num passo inicial
em direcção à descoberta de como surgiu o Universo.
Investigadores da Organização Europeia
para Pesquisa Nuclear (Cern) esperam que
as experiências comecem a produzir as
primeiras pistas sobre as origens do
Universo nos próximos meses, quando o
maior colisor de partículas do mundo
operar à força total. O feito foi obtido
através de dois disparos de partículas
sub-atómicas no túnel do colisor em
direcções opostas.
O disparo, aconteceu três dias depois de a
«Máquina do Big Bang», ou LHC, ter sido
ligada depois de ter permanecido parada
devido a um acidente.
O físico Steve Myers afirmou que pode
demorar até 2011 para que os feixes de
protões atinjam a velocidade máxima na
experiência que custou quase 10 mil
milhões de dólares e que conta com a
participação de cientistas de vários
países.
O objectivo principal do centro de
pesquisa do Cern é tentar descobrir como
o Universo tomou a sua forma, depois de
o Big Bang ter ocorrido há cerca de 13,7
bilhões de anos, espalhando matéria e
energia a enormes velocidades e que
acabaram por ser transformar em estrelas
e planetas.
Os cientistas pretendem agora aumentar
a intensidade dos feixes de partículas e
acelerar os raios mais ainda para que
possam
gerar
dados
de
colisões
suficientes até ao Natal para criarem
experiências com base neles.
in Diário Digital
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Edição 31 de Dezembro
21de Dez. 2009
Em comparações sistemáticas, cientistas analisaram
restos de 17 supernovas relativamente recentes,
com fortes emissões de raio-X de silício ejectado
nas explosões.
As observações divulgaram que
um tipo particular, chamada
Tipo Ia, deixava para trás restos
relativamente
simétricos
e
circulares.
Essa supernova deve-se a uma
explosão termonuclear de uma
anã branca. Por outro lado, as
estrelas de grande massa, mais
jovens,
que
entraram
em
colapso, mostravam restos mais
assimétricos.
Texto criticado na página
seguinte
Desvendar
como
aconteceram
esses
acontecimentos pode
ser
um
importante
instrumento de auxílio
para os cientistas, de
modo a compreender
melhor, a origem do
universo.
in INFO ONLINE
A simetria (direita) ou ausência dela
(esquerda) revela como ocorreu a
explosão
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Edição 31 de Dezembro
De facto, ao analisarmos os restos deixados
pelas explosões das estrelas, isto é, as marcas
da sua morte, podemos encontrar diversos
factos que evidenciam e que “relatam” esses
extraordinários acontecimentos.
Já em 2007, os cientistas foram confrontados
com imagens, obtidas pelo Telescópio
Espacial Hubble, que mostram o que julgam
ser o que vai acontecer com nossa Estrela, o
Sol, daqui a 5 bilhões de anos. Um facto
interessante, é que observar de longe estes
fenómenos, com telescópios por exemplo, é
uma experiência única. De perto, no entanto,
estas imagens, que representam o último
suspiro de Estrelas, como ver daqui da Terra a
morte do Sol, não são certamente um
acontecimento que possamos contar mais
tarde!
Mas porque será que as Estrelas morrem?
Existe uma resposta bastante simples para
esta pergunta. Depois de se esgotar o
Hidrogénio, substância esta mais abundante
do Universo, no núcleo da Estrela em causa, a
escassez desse material faz com que a estrela
inche e se dilua, tornando-se uma gigante
vermelha. Durante essa fase, a Estrela faz uso
de outro combustível, o Hélio, para continuar
a viver. Contudo, o Hélio também vai acabar, e
quando isso acontece, a estrela implode sobre
si mesma, conduzida pela gravidade.
O que resta da estrela é uma Anã Branca, no
interior, e a seu redor, gerada pela
atmosfera da estrela moribunda, surge uma
chamada nebulosa planetária. É esta nuvém
de gás que é composta pelos restos da
atmosfera da estrela morta, que dura
relativamente pouco tempo, cerca de 10 mil
anos, tendo em conta os 10 bilhões de anos
da vida da Estrela.
Após esta análise, é fácil entender o quão
importante é analisar os “restos mortais das
estrelas”, pois são com estes restos que os
cientistas obtém dados que os ajudem a
prever como vai ser daqui a 5 bilhões de
anos, quando o Sol também chegar à fase
final de sua vida.
Para teriminar, reparemos ainda que cada
vez mais são utilizados os diferentes tipos
de radiação, desde os infravermelhos aos
raios X, para analizar estes fenómenos.
Descobrir como ocorrem este tipo de
eventos pode ajudar os cientistas a
compreender melhor a origem do Universo.
Crítica elaborada por Fábio Viegas
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Edição 31 de Dezembro
17 de Dez. 2009
Encontra-se a aproximadamente 40 anos luz,
sendo maior do que a Terra. Foi descoberto um
planeta que gira em torno de um estrela mais
pequena que o Sol.
A descoberta toma outros contornos
quando os cientistas dizem que este
novo planeta extra-solar pode ser
composto em três partes por gelo dado
que tem uma baixa densidade.
O planeta gira a grande velocidade em
torno de uma estrela anã vermelha. Tem
um raio 2,7 vezes igual ao do planeta
"azul " e tem uma massa correspondente
a 6,6 vezes à da Terra.
A temperatura da superfície é de cerca
de 200º - um “forno inóspito” – mas os
cientistas têm esperança na atmosfera
que descobriram com uma espessura de
200 quilómetros.
Nos próximos tempos há a possibilidade
do telescópico Hubble poder investigar o
novo planeta extra-solar.
A nova descoberta
cientistas.
entusiasmam
Texto criticado na página
seguinte
os
Fonte:
ttp://www.ionline.pt/conteudo/38025quente-e-com-muita-agua-ha-umplaneta-parecido-com-terra
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Edição 31 de Dezembro
Recentemente, foi descoberto fora do sistema
solar, a aproximadamente quarenta anos luz,
um planeta maior que a Terra, porém, com
algumas semelhanças relativamente ao nosso
planeta.
Considero um facto extraordinário o que esta
notícia nos apresenta, uma vez que, o
Universo, na sua imensidão, e como resultado
de uma “explosão” de matéria e gases
diversos, conseguiu originar, corpos celestes
semelhantes. Por outro lado, penso que para a
grande maioria das pessoas, a possibilidade
de existir um planeta com algumas condições
similares às da Terra, onde possivelmente,
poderemos habitar, é algo muito curioso e
que nos leva a pensar melhor como afinal
tudo começou.
Enquanto para nós esta possibilidade é
meramente ilusória, e com a qual porventura
não nos preocupamos, para a comunidade
cientifica, é um aspecto bastante relevante,
pois permite aos cientistas analisarem se as
condições deste planeta serão favoráveis para
nós o podermos povoar. Futuramente, vários
telescópios poderão analisar ao pormenor
este planeta extra-solar, entre os quais o
conhecido
Hubble,
averiguando
esta
possibilidade.
No fundo, esta notícia vem ao encontro
muitas vezes daquilo que imaginamos,
sobretudo as crianças que sonham em viajar
por este imenso e diverso Espaço. Por outro
lado, é cada vez mais um tema actual, o
facto de poluirmos em excesso o nosso
planeta, faz com que estejamos a
comprometer o nosso próprio futuro, caso se
venha a comprovar esta noticia, poderíamos
quando tivermos tecnologia para tal,
deslocar-nos para este planeta. Em suma,
considero que este tema é bastante relevante
para a comunidade científica e para todos
nós em geral, sendo um marco para o futuro
da Humanidade.
Mas será que todos estariam de acordo em
“mudar-se” para outro planeta? Seria este um
assunto pacífico, com o qual todos
concordaríamos?
Mas a ciência é tudo isto, algo que não gera
consenso e que busca explorar vertentes
neste caso, no sentido de desmistificar o que
existe para além de nós.
Crítica elaborada por Ana Catarina
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Edição 31 de Dezembro
O Universo, um horizonte por descobrir… conta com o apoio de:
Escola Secundária de
Santo André
PAPELARIA ÉTIKA
R. Dr. Egas Moniz, 17 A - Lavradio 2835-433 Barreiro
A nível da Escola Secundária de Santo André o projecto vai poder contar com apoio
nomeadamente da directora, professora Arlete Cruz, para utilização do espaço escola para
dinamizar e inclusive, realizar algumas actividades relacionadas com o projecto em questão
neste recinto, uma vez que em termos monetários será bastante mais complicado.
A nível de apoios financeiros não poderemos contar directamente com a Câmara Municipal do
Barreiro, sendo a assessora do departamento da juventude, Mónica Duarte, que nos vai orientar
no sentido de encontrarmos mais patrocínios, bem como em todos os aspectos logísticos. A
Câmara propriamente dita, poderá ser-nos útil a fornecer transporte que precisemos e também
na divulgação das nossas actividades através de cartazes. A comparência do presidente da
Câmara nestas mesmas actividades será também muito importante.
Quanto à papelaria Étika, podemos contar com o financiamento de algum material, como
cartolinas, entre outros.
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Edição 31 de Dezembro
17 de Nov. 2009
A Agência Espacial Europeia (AEE) divulgou novas imagens registadas pelo
telescópio espacial Herschel, que demonstram a formação de estrelas. As imagens
foram descritas como as mais importantes já obtidas nas últimas décadas.
Herschel, o maior telescópio astronómico
já lançado no espaço, apreendeu imagens
de poeira cósmica, a matéria-prima de
galáxias, estrelas e planetas que, até
então, era invisível. Os astrónomos
esperam que, com a análise destas
imagens, se possa entender melhor o
nascimento de corpos celestes. Um destas
imagens, mostra que o vácuo espacial está,
na realidade, repleto de poeira cósmica.
Outra delas, revela focos de luz ao longo
de linhas magnéticas, como pérolas em um
colar. Cada bloco corresponde a uma
estrela muito jovem.
Em suma, as imagens feitas por este
telescópio, já mostraram aos astrónomos
que os mecanismos de formação dos corpos
celestes podem ser mais complexos do que
as actuais teorias sugeriam.
Existem três detectores de imagens que
permitem ao Herschel, visualizar atrás de
nuvens de poeira e gás e também captar o
nascimento
de
estrelas.
Possibilita
igualmente, que este instrumento observe
galáxias que progrediram quando o Universo
tinha cerca de metade a um quinto de sua
idade actual. Este foi um período na história
cósmica em que a formação de estrelas teria
ocorrido com mais frequência.
in Estadao.com.br
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