GUERRA FRIA: EUA (capitalismo) X Plano Marsahal: ajuda econômica dada pelos EUA aos países da Europa Ocidental e Japão (Plano Colombo), para garantir o desenvolvimento do capitalismo e sua área de influência. OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): aliança militar capitalista criada para conter o avanço do “comunismo”, com sede em Bruxelas na Bélgica, mesmo com o fim da Guerra Fria a OTAN continua a existir. URSS Bipolarização Mundial (socialismo) COMECON: auxílio econômico mútuo, coordenado pela URSS, entre os Estados de economia planificada (socialista). Pacto de Varsóvia: aliança militar dos países socialistas, criada em reação a OTAN, que possuía sua sede em Varsóvia na Polônia, Com o fim da Guerra Fria e da URSS o Pacto de Varsóvia foi extinto. A Iugoslávia, apesar de socialista, recebeu ajuda econômica do Plano Marshal e a Finlândia o rejeitou apesar de capitalista. A única vez que as tropas da OTAN foram acionadas foi em 1999 para atacar a antiga Iugoslávia. A Turquia é o único país islâmico que é membro da OTAN. GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-Segunda Guerra (1939-1945) foi marcado por: a)Nascimento da Bipolarização mundial b)Fortalecimento dos sistemas Capitalista e Socialista A crise do socialismo, a partir de 1980, mudou profundamente as relações geopolíticas estabelecidas e redesenhou as fronteiras políticas e econômicas planetárias. A Nova Ordem Mundial do pós-guerra fria por sua vez apresentou duas características marcantes: a)Mudanças geopolíticas b)Mudanças Econômicos Do mundo bipolar à multipolarização Fim da Segunda Guerra Mundial EUA: capitalista Predomínio do capitalismo Guerra Fria URSS: socialista Crise e colapso do socialismo na década de 1980 EUA: América Japão: bacia do Pacífico Era tecno-científico-informacional União Europeia: continente africano e Oriente Médio GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS O MUNDO BIPOLAR: 1948-1991 GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS Transformações mundiais pós Guerra Fria 1991 Fim da URSS e criação da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), com exceção de Estônia, Letônia e Lituânia (as Repúblicas Bálticas). O neoliberal Boris Yeltsin, com apoio dos EUA e Grã-Bretanha, assume a presidência da Rússia. 1992 Acordo de Maastricht: criação da União Européia (UE) em substituição a Comunidade Econômica Européia (CEE). 1994 Criação da OMC (Organização Mundial do Comércio) na Rodada do Uruguai. Entra em vigor o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) – EUA, Canadá e México. O MUNDO MULTIPOLAR: 1991 - ??? GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS Conferência de Bretton Woods (1944) Nome com que ficou conhecida uma série de disposições acertadas por 45 países aliados em julho de 1944 com o objetivo de definir os parâmetros que iriam reger a economia mundial após a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos tomavam as rédeas das finanças mundiais (que recusaram por 25 anos, devido a princípios de não-envolvimento em questões político-econômicas sensíveis às nações europeias.) Primeiro passo - transformação do dólar como moeda forte do setor financeiro mundial referência para as moedas dos outros 44. (todas as outras moedas passariam a estar ligadas ao dólar e para isso, a moeda estaria ligada ao ouro a 35 dólares, o que permitia ao portador de dólares (em teoria; na prática, pouco funcional) transformar as notas de dólares que qualquer cidadão, em qualquer parte do mundo, no seu equivalente em ouro, de acordo com o estipulado em Bretton Woods. GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS Conferência de Bretton Woods (1944) O acordo ainda previa a criação de instituições financeiras mundiais que se encarregariam de dar o sustento necessário ao modelo: a) O "Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento“, mais tarde renomeado para Banco Mundial, destinado a fornecer capitais para políticas e projetos de desenvolvimento no mundo todo. b) O FMI (Fundo Monetário Internacional), uma espécie de "caixinha" de todos os países, que poderiam fazer movimentações de dinheiro do caso necessitassem de injeção de capitais em sua economia, respeitando, claro, alguns preceitos de disciplina fiscal a serem ditados pelos dirigentes do fundo. c) O GATT - sigla correspondente a "General Agreement on Tariffs and Trade" (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), referente a uma série de acordos de comércio internacional destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as nações, em particular as tarifas e taxas aduaneiras entre os membros signatários do acordo. GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS Conferência de Bretton Woods (1944) O GATT, até sua substituição pela OMC (Organização Mundial do Comércio), em 1995, apresentou grande insucesso em grande parte aos Estados Unidos, cujos líderes não tinham interesse em criar um instituto que inibisse de algum modo o enorme e importante fluxo comercial internacional que ajudava a economia estadunidense a obter resultados positivos constantes. Com objetivo de tentar amenizar o processo, em 1994 na Rodada Uruguai é criada a OMC (Organização Mundial do Comércio) que tem como finalidade impor regras e normas para estabelecer um entendimento entre os países e as instituições internacionais que atuam no campo econômico. GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS Globalização Conceito - processo econômico e social que estabelece uma integração entre países e pessoas do mundo, trocando ideias, realizando transações financeiras e comerciais e espalhando aspectos culturais. O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente. Teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. A globalização também é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Fluxos da globalização Fluxo de Capitais Produtivos – ou também chamados de investimentos estrangeiros, que cresceram significativamente após a Segunda Guerra Mundial. O seu crescimento é a face mais visível da globalização. A maioria dos países empenha-se cada vez mais em atrair investimentos produtivos, porque geram riquezas e estimulam o crescimento econômico. Fluxo de Capitais Especulativos são os investimentos altamente voláteis e de rápida lucratividade (ou prejuízo) sob forma de ações, em moedas, em títulos da dívida pública, etc., e que quase não geram empregos e tendem a tornar vulnerável a economia dos países, especialmente os emergentes (Smart Money ou Hot Money) Fluxos da Globalização Fluxo de Informações – é o acelerador da globalização Fluxo de Pessoas - turismo e migrações Fluxo de Mercadorias – mundialização do consumo Meios de comunicação + Meios de transporte + Multinacionais = GLOBALIZAÇÃO Multinacionais e Transnacionais: empresas que atuam em muitos países, mas possuem uma única matriz. As transnacionais Principal força da globalização Papel importante no comando da economia mundial A capacidade financeira dessas empresas é muito grande e seus investimentos podem afetar a economia e a sociedade em diferentes lugares do mundo. Responsáveis por grande parte do comércio internacional Importantes no desenvolvimento de novas tecnologias Muitas possuem filiais em praticamente todos os países Compram empresas menores em muitos países, principalmente subdesenvolvidos Anúncio de empresa transnacional que produz refrigerante na China, 2004. Globalização e concentração de capital Tendências provocadas pela globalização: Fusões (uniões) Aquisições (compras) Objetivo: Disputar mercados com maior poder de competitividade e aumentar a capacidade de investir em novas tecnologias. Em qual setor predominam as grandes fusões e aquisições? Globalização e neoliberalismo Neoliberalismo Conjunto de idéias econômicas surgidas na década de 1980, nos Estados Unidos e no Reino Unido baseado nos seguintes princípios: O livre comércio e a livre circulação de capitais são fundamentais ao desenvolvimento econômico e estimulam o desenvolvimento tecnológico; O Estado deve promover a abertura do mercado e deixá-lo agir livremente; Empresas privadas assumem parte das atribuições do Estado; Aumentou as fusões entre as empresas Possibilitou a expansão das multinacionais Aumentou os fluxos de investimentos e mercadorias entre os países Facilitou a entrada de mercadorias estrangeiras Falência de industrias nacionais que não conseguiram competir com o mercado estrangeiro e aumento do desemprego Agravou os problemas sociais nos países subdesenvolvidos É importante a atuação efetiva do Estado nas áreas de educação, saúde, entre outras, para contribuir na melhoria das condições de vida dos muitos trabalhadores pouco qualificados para as novas funções surgidas com o avanço tecnológico. Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva Aplicação das idéias neoliberais: Idéia central: o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para elevar a produção, que gera emprego e renda. Favorece grandes empresas multinacionais Devido a sua melhor capacidade produtiva, disputam com eficiência o mercado nos países subdesenvolvidos. Boa parte das empresas privatizadas desses países foi comprada por multinacionais ou por investidores estrangeiros. III. As etapas de integração União monetária Mercado comum União aduaneira Zona de livre comércio Zona de preferência tarifária GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS Etapas para formação do bloco comercial 1º etapa - zonas de livre comércio É a formação, na qual, os países concordam em reduzir as barreiras alfandegárias para as importações de mercadorias produzidas dentro da área formada pelos países-membros. 2º etapa - União Aduaneira É a união comercial que tem o acordo formado pela redução das barreiras alfandegárias para as importações de mercadorias produzidas dentro da área formada pelos países-membros, juntamente, a uma tarifa comum em relação a produtos importados de países fora da área de formação. Etapas para formação do bloco comercial 3º etapa - Mercado Comum É a união comercial que tem o acordo formado na União Aduaneira e a liberação das restrições determinada aos fatores de produção, como capital e trabalho. 4º etapa - União Econômica É a junção do que ficou estabelecido no Mercado Comum e a busca de conformidade das políticas econômicas nacionais. Etapas para formação do bloco comercial 5º etapa - Integração econômica total. Nessa etapa, os países componentes do bloco concordam com estabelecido na União Econômica e adote uma política monetária comum, o que possibilita a criação de um Banco Central do bloco e uma moeda única. Modalidades de Integração Regional Zona de Preferência Tarifária - é o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação LatinoAmericana de Integração); Integração Regional - modalidades Zona de Livre Comércio reúne os países através de acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias. O principal exemplo é o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México; Integração regional – modalidades União Aduaneira - é um estágio mais avançado de integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum). Apesar de abrir as fronteiras para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de trabalhadores. O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) é um exemplo de união aduaneira, composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador são países associados MERCOSUL – AS NEGOCIAÇÕES PARA A ADESÃO DA VENEZUELA AINDA NÃO FORAM CONCLUÍDAS. Integração Regional União econômica e monetária ZONA DO EURO. - é formada pelos países da União Européia, que, em 1º de janeiro de 2002, adotaram o Euro como moeda única. São países da U.E e que usam o Euro: Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha. Países que usam o Euro e não fazem parte da U.E: Kosovo e Montenegro Principais Blocos Econômicos Mercosul (Mercado Comum do Sul); União Européia; Aladi (Associação Latino-Americana de Integração), Nafta (Livre Comércio da América do Norte); Apec (Associação de Cooperação Econômica ÁsiaPacífico); Alca (Associação de Livre Comércio das Américas). Entretanto, existem cerca de 250 blocos econômicos registrados na Organização Mundial do Comércio (OMC), ocorre que desses poucos tem destaque econômico. Linguagem dos blocos Tarifa Tarifa Externa Comum (TEC) Dumping Subsídios Dumping Venda em um mercado estrangeiro de um produto a preço “abaixo de valor”, geralmente menor do que o preço cobrado pelo produto dentro do país exportador, ou quando é vendido a outros países. Sendo considerado uma prática injusta de comércio Subsídios Benefícios econômicos que um governo concede aos produtores de bens, muitas vezes para fortalecer sua posição competitiva. Direto: em dinheiro Indireto: crédito com juros baixos Formação de Blocos Econômicos IV. Os principais blocos regionais A ideia de unir países para fortalecer suas economias surgiu na Europa, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca). Tratado de Roma, 1957: criação do Mercado Comum Europeu Tratado de Maastricht, em 1992: criação da União Europeia, que atualmente conta com 27 membros. União Europeia: bloco em estágio mais avançado de integração, possui união monetária desde 1999. Desafios: grande heterogeneidade econômica e cultural entre os países-membros e o risco de conflitos étnico-religiosos e sociais GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS IV. Os principais blocos regionais UNIÃO EUROPEIA - 2008 GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS O início... BENELUX (1948) Bélgica, Luxemburgo e Holanda OECE CECA (1951) França, Itália e Alemanha Oc. AELC Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça e Reino Unido O processo... Tratado de Roma (1957) Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Européia (CEE) Europa dos seis Itália, França, Alemanha Ocidental, Bélgica,Luxemburgo e Holanda. Mais membros... 1973 Grã-Bretanha Dinamarca Irlanda 1981: Grécia 1986: Portugal e Espanha Tratado de Maastricht 1992 União européia Cidadão europeu • Morar, trabalhar, votar, ser votado Parlamento Europeu Mais membros... ÁUSTRIA SUÉCIA FINLÂNDIA MOEDA ÚNICA RELATÓRIO WERNER (1968) SISTEMA MONETÁRIO EUROPEU (1979) ADOÇÃO DO EURO ( 1999) CIRCULAÇÃO (2002) E U R O União Européia hoje... CRISE ECONÔMICA PIIGS CONSTITUIÇÃO EUROPÉIA INCERTEZAS DISTÚRBIOS NA FRANÇA GREVE GERAL REINO UNIDO A DESIGUALDADE DE DESENVOLVIMENTO DENTRO DO BLOCO EUROPEU. O CASO DOS PIIGs. Cite possíveis motivos que expliquem por que esses membros da União Europeia e da zona do Euro foram chamados de piigs. IV. Os principais blocos regionais Nafta, 1988: zona de livre comércio entre Canadá, EUA e México Primeira etapa rumo à Alca Em vigor desde 1994, enfrenta dificuldades que envolvem sobretudo a participação mexicana: • Maquiladoras • Migração ilegal na fronteira dos dois países GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS IV. Os principais blocos regionais Mercosul, 1991: união aduaneira feita no Tratado de Assunção Membros efetivos: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, em processo de adaptação aos princípios do bloco. Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador como membros associados, participando apenas da zona de livre comércio. Desafios: superação dos desníveis econômicos entre seus membros e novos parceiros comerciais Integração entre países latino-americanos: Aladi, Pacto Andino, Unasul, Caricom e MCCA GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS UNASUL - União das Nações Sul-americanas Maio de 2008 - 12 países da América do Sul. Objetivos: coordenação política, econômica e social da região. Com a Unasul, espera-se avançar na integração física, energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de ciência e de educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos. Sistema de presidência temporária – Chile; em maio foi substituído pelo Equador. PACTO ANDINO A Comunidade Andina de Nações (em espanhol, Comunidad Andina de Naciones, abreviado CAN) é um bloco econômico sul-americano formado pela Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela (Chile deixou o bloco em 1977); Associados: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e o Chile; zona de livre comércio: um grupo de países que concordou em eliminar as tarifas, quotas e preferências que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles países. ALCA O ALCA ( área de livre comércio das Américas) que foi implantado em 34 países das américas (exceto Cuba) no ano de 1994. Ele tem por objetivo suprimir as barreiras alfandegárias entre os países; A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é apenas um projeto que está parado desde novembro de 2005, quando foi realizada a última Cúpula das Américas. Origem da proposta da ALCA • Iniciativa para as Américas do Presidente George H. Bush (para criar uma zona de livre comércio abrangendo todo o continente). • Zona de livre comércio como expansão do NAFTA (tratado entre EUA, Canadá e México de 1992). • Em 1994, ano em que entrou em vigor, o NAFTA sofre problemas com a crise mexicana e o protecionismo nos EUA. • Nova proposta do presidente Clinton para entrada em vigor da ALCA em 2005. • Divergências entre EUA e Brasil em torno dos subsídios e liberalização de serviços cria novo impasse. Sugestões para ampliar a discussão • A análise de gráficos é fundamental para a aferição de transformações quando o tema é comércio exterior. • Trabalho com obras de Portinari retratando a economia cafeeira do início do século no Brasil. • Pesquisa de charges sobre as relações Brasil-Argentina. • Matérias recentes publicadas na Folha de S. Paulo sobre as relações do Brasil com seus vizinhos e o que os seus habitantes pensam sobre nós. • Filme Bye Bye Brasil (anos 70) sobre a abertura da Amazônia com a construção de estradas. Mercosul: problemas e perspectivas • Criado através do Tratado de Assunção (1991). • Ruptura com a tradição de rivalidade histórica entre Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, foi resultado da redemocratização do Cone Sul. • Tentativa de fortalecimento regional diante do acirramento da concorrência internacional nas décadas de 1980 e 1990. • Propostas de livre comércio entre membros e união aduaneira (tarifa externa comum). • Adesão parcial da Bolívia e Chile; adesão da Venezuela e acordo de livre comércio com a Comunidade Andina – regionalismo aberto. Argentina: problemas e perspectivas • Estabilização econômica de ambos e reduções tarifárias aumentaram o comércio. • Economia brasileira representa ¾ do PIB do Mercosul. • Isoladamente, o Brasil é o maior parceiro comercial da Argentina. • Há grandes disparidades econômicas e de tamanho do PIB entre os membros do Mercosul. • Fraca integração física entre as economias sul-americanas é um entrave para o crescimento comercial, tanto da rede de transportes quanto da rede energética. Brasil – Importação e Exportação – Evolução Antes dos anos 1960 • Exportações: produtos primários ou pouco elaborados: café, borracha e açúcar. • Importações: bens industriais de consumo e equipamentos de transporte. Brasil – Importação e Exportação – Evolução Depois dos anos 1960 • Exportações: semimanufaturados, manufaturados de baixo valor, manufaturados de maior valor: automóveis e aviões, por exemplo. • Importações: bens de equipamento para indústrias, produtos químicos. • A partir dos anos 1990 (alterações em função da maior abertura da economia). • Exportações: crescimento da participação de produtos básicos e semimanufaturados de baixo valor agregado: soja, carne, aço, minério de ferro. Congelamento da participação dos produtos mais sofisticados: aviões, automóveis, peças de veículos e calçados. Circulação de mercadorias e o comércio externo • As redes de transporte refletem como funciona a economia do país. • Quando a economia era sustentada pelo café, as ferrovias se dirigiam na forma de leque para as áreas produtoras e se afunilavam em direção ao porto de Santos. • A transformação gradativa do país em uma economia urbanoindustrial: representou a decadência do transporte ferroviário e a formação da malha rodoviária nacional, integrando as diferentes regiões. A construção dessa malha caminhou paralelamente com a priorização da indústria automobilística como segmento mais importante da indústria nacional. Circulação de mercadorias e o comércio externo Problemas: • Ausência de pavimentação em grande parte das rodovias. • Custos de deslocamento de mercadorias é mais caro no transporte rodoviário em comparação a outros meios de transporte. • Dificuldades no deslocamento de cargas por ocasião das safras de produtos exportáveis, como a soja. • O Estado não dispõe de recursos para modernizar rodovias e integrá-las com ferrovias e hidrovias – por isso criação das PPPs (para atrair investimentos privados), de modo a tornar nossos produtos competitivos nos mercados internacionais. Brasil no contexto comercial global Brasil no contexto comercial global • O Brasil pode ser considerado um global trader – nosso comércio está bem distribuído mundialmente. Ele é multidirecional. • Nossos maiores parceiros comerciais são a União Européia, os Estados Unidos, países do extremo oriente (China e Japão) e o Mercosul. • Temos participação destacada na Organização Mundial do Comércio (OMC), para que possamos defender o fluxo livre dos nossos produtos mundialmente. • Nos últimos anos temos obtido excelentes superávits comerciais (diferença entre exportações maiores e importações menores). Comércio exterior e integração sul-americana Comércio exterior e integração sul-americana • Início do século: a economia brasileira estava organizada para atender às necessidades dos mercados internacionais. O comércio representava grande fatia da riqueza nacional. • A partir dos anos 1930 uma política de substituições de importações representava o gradativo aumento da importância do mercado interno como motor da economia do Brasil. Por isso o comércio exterior passa a representar fatia menor da riqueza nacional. • A partir da década de 1990 e anos 2000 o comércio exterior volta a crescer como resultado da redução de protecionismo alfandegário. IV. Os principais blocos regionais Apec: objetiva se tornar, até 2020, a maior zona de livre comércio do mundo. Agrega potências econômicas da atualidade, como Japão e EUA, ao lado de economias frágeis, como Chile e Peru. A desigualdade econômica, somada à heterogeneidade cultural e política, dificulta a integração efetiva do bloco. GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS