Globalização, integração, Blocos Econômicos e Acordos do Brasil.

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GUERRA FRIA:
EUA
(capitalismo)
X
Plano Marsahal: ajuda econômica dada
pelos EUA aos países da Europa Ocidental e
Japão (Plano Colombo), para garantir o
desenvolvimento do capitalismo e sua área de
influência.
OTAN (Organização do Tratado do Atlântico
Norte): aliança militar capitalista criada para
conter o avanço do “comunismo”, com sede
em Bruxelas na Bélgica, mesmo com o fim da
Guerra Fria a OTAN continua a existir.
URSS
Bipolarização
Mundial
(socialismo)
COMECON: auxílio econômico mútuo,
coordenado pela URSS, entre os
Estados de economia planificada
(socialista).
Pacto de Varsóvia: aliança militar dos
países socialistas, criada em reação a
OTAN, que possuía sua sede em
Varsóvia na Polônia, Com o fim da
Guerra Fria e da URSS o Pacto de
Varsóvia foi extinto.
A Iugoslávia, apesar de socialista, recebeu
ajuda econômica do Plano Marshal e a
Finlândia o rejeitou apesar de capitalista.
A única vez que as tropas da OTAN foram
acionadas foi em 1999 para atacar a antiga
Iugoslávia.
A Turquia é o único país islâmico
que é membro da OTAN.
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
O mundo sofreu importantes transformações durante o
século XX. O pós-Segunda Guerra (1939-1945) foi marcado por:
a)Nascimento da Bipolarização mundial
b)Fortalecimento dos sistemas Capitalista e Socialista
A crise do socialismo, a partir de 1980, mudou
profundamente as relações geopolíticas estabelecidas e
redesenhou as fronteiras políticas e econômicas planetárias.
A Nova Ordem Mundial do pós-guerra fria por sua vez
apresentou duas características marcantes:
a)Mudanças geopolíticas
b)Mudanças Econômicos
Do mundo bipolar à multipolarização
Fim da Segunda
Guerra Mundial
EUA: capitalista
Predomínio do capitalismo
Guerra Fria
URSS: socialista
Crise e colapso do socialismo na
década de 1980
EUA: América
Japão: bacia do Pacífico
Era tecno-científico-informacional
União Europeia: continente
africano e Oriente Médio
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
O MUNDO BIPOLAR: 1948-1991
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Transformações mundiais pós Guerra Fria
1991
Fim da URSS e criação da CEI (Comunidade dos Estados
Independentes), com exceção de Estônia, Letônia e Lituânia (as
Repúblicas Bálticas). O neoliberal Boris Yeltsin, com apoio dos
EUA e Grã-Bretanha, assume a presidência da Rússia.
1992
Acordo de Maastricht: criação da União Européia (UE) em
substituição a Comunidade Econômica Européia (CEE).
1994
Criação da OMC (Organização Mundial do Comércio) na
Rodada do Uruguai.
Entra em vigor o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da
América do Norte) – EUA, Canadá e México.
O MUNDO MULTIPOLAR: 1991 - ???
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Conferência de Bretton Woods (1944)
Nome com que ficou conhecida uma série de disposições acertadas por 45
países aliados em julho de 1944 com o objetivo de definir os parâmetros
que iriam reger a economia mundial após a Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos tomavam as rédeas das finanças mundiais (que
recusaram por 25 anos, devido a princípios de não-envolvimento em
questões político-econômicas sensíveis às nações europeias.)
Primeiro passo - transformação do dólar como moeda forte do setor
financeiro mundial referência para as moedas dos outros 44. (todas as
outras moedas passariam a estar ligadas ao dólar e para isso, a moeda
estaria ligada ao ouro a 35 dólares, o que permitia ao portador de dólares
(em teoria; na prática, pouco funcional) transformar as notas de dólares
que qualquer cidadão, em qualquer parte do mundo, no seu equivalente
em ouro, de acordo com o estipulado em Bretton Woods.
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Conferência de Bretton Woods (1944)
O acordo ainda previa a criação de instituições financeiras mundiais que se
encarregariam de dar o sustento necessário ao modelo:
a) O "Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento“, mais
tarde renomeado para Banco Mundial, destinado a fornecer capitais
para políticas e projetos de desenvolvimento no mundo todo.
b) O FMI (Fundo Monetário Internacional), uma espécie de "caixinha" de
todos os países, que poderiam fazer movimentações de dinheiro do
caso necessitassem de injeção de capitais em sua economia,
respeitando, claro, alguns preceitos de disciplina fiscal a serem ditados
pelos dirigentes do fundo.
c) O GATT - sigla correspondente a "General Agreement on Tariffs and
Trade" (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), referente a uma série de
acordos de comércio internacional destinados a promover a redução de
obstáculos às trocas entre as nações, em particular as tarifas e taxas
aduaneiras entre os membros signatários do acordo.
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Conferência de Bretton Woods (1944)
O GATT, até sua substituição pela OMC (Organização Mundial do
Comércio), em 1995, apresentou grande insucesso em grande parte aos
Estados Unidos, cujos líderes não tinham interesse em criar um instituto
que inibisse de algum modo o enorme e importante fluxo comercial
internacional que ajudava a economia estadunidense a obter resultados
positivos constantes.
Com objetivo de tentar amenizar o processo, em 1994 na Rodada Uruguai
é criada a OMC (Organização Mundial do Comércio) que tem como
finalidade impor regras e normas para estabelecer um entendimento entre
os países e as instituições internacionais que atuam no campo econômico.
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Globalização
Conceito - processo econômico e social que estabelece uma integração
entre países e pessoas do mundo, trocando ideias, realizando transações
financeiras e comerciais e espalhando aspectos culturais.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está
relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as
distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e
econômicas de forma rápida e eficiente.
Teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e
Descobertas Marítimas. Neste contexto, o homem europeu entrou em
contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações
comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século
XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União
Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970,
impulsionou o processo de globalização econômica.
A globalização também é a busca pelo barateamento do processo
produtivo pelas indústrias.
Fluxos da globalização
Fluxo de Capitais Produtivos
– ou também
chamados de investimentos estrangeiros, que cresceram significativamente
após a Segunda Guerra Mundial. O seu crescimento é a face mais visível da
globalização. A maioria dos países empenha-se cada vez mais em atrair
investimentos produtivos, porque geram riquezas e estimulam o
crescimento econômico.
Fluxo de Capitais Especulativos
são os
investimentos altamente voláteis e de rápida lucratividade (ou prejuízo)
sob forma de ações, em moedas, em títulos da dívida pública, etc., e que
quase não geram empregos e tendem a tornar vulnerável a economia dos
países, especialmente os emergentes (Smart Money ou Hot Money)
Fluxos da Globalização
Fluxo de Informações – é o acelerador da globalização
Fluxo de Pessoas - turismo e migrações
Fluxo de Mercadorias – mundialização do consumo
Meios de comunicação + Meios de
transporte + Multinacionais =
GLOBALIZAÇÃO
Multinacionais e Transnacionais:
empresas que atuam em muitos
países, mas possuem uma única
matriz.
As transnacionais
Principal força da globalização
Papel importante no comando
da economia mundial
A
capacidade
financeira
dessas
empresas é muito grande e seus
investimentos podem afetar a economia
e a sociedade em diferentes lugares do
mundo.
Responsáveis por grande parte
do comércio internacional
Importantes no desenvolvimento
de novas tecnologias
Muitas possuem filiais em
praticamente todos os países
Compram empresas menores
em muitos países, principalmente
subdesenvolvidos
Anúncio de empresa transnacional que produz refrigerante na
China, 2004.
Globalização e concentração de capital
Tendências provocadas pela
globalização:
Fusões
(uniões)
Aquisições
(compras)
Objetivo:
Disputar mercados com maior poder
de competitividade e aumentar a
capacidade de investir em novas
tecnologias.
Em qual setor predominam as grandes fusões e aquisições?
Globalização e neoliberalismo
Neoliberalismo
Conjunto de idéias econômicas surgidas na década
de 1980, nos Estados Unidos e no Reino Unido
baseado nos seguintes princípios:
O livre comércio e a livre circulação de capitais são
fundamentais ao desenvolvimento econômico e
estimulam o desenvolvimento tecnológico;
O Estado deve promover a abertura do mercado e
deixá-lo agir livremente;
Empresas privadas assumem parte das atribuições do
Estado;
Aumentou as fusões entre as empresas
Possibilitou a expansão das multinacionais
Aumentou os fluxos de investimentos e mercadorias entre os países
Facilitou a entrada de mercadorias estrangeiras
Falência de industrias nacionais que
não conseguiram competir com o
mercado estrangeiro e aumento do
desemprego
Agravou os
problemas sociais
nos países
subdesenvolvidos
É importante a atuação efetiva do Estado nas áreas de educação, saúde,
entre outras, para contribuir na melhoria das condições de vida dos muitos
trabalhadores pouco qualificados para as novas funções surgidas com o
avanço tecnológico.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
Aplicação das idéias neoliberais:
Idéia central: o livre funcionamento do mercado, sem
controles inibidores do Estado, é o caminho para elevar a
produção, que gera emprego e renda.
Favorece grandes
empresas multinacionais
Devido a sua melhor capacidade
produtiva, disputam com eficiência o
mercado nos países
subdesenvolvidos. Boa parte das
empresas privatizadas desses
países foi comprada por
multinacionais ou por investidores
estrangeiros.
III. As etapas de integração
União monetária
Mercado comum
União aduaneira
Zona de livre comércio
Zona de preferência tarifária
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Etapas para formação do bloco comercial
 1º etapa - zonas de livre comércio
É a formação, na qual, os países concordam em reduzir as
barreiras alfandegárias para as importações de mercadorias
produzidas dentro da área formada pelos países-membros.
 2º etapa - União Aduaneira
É a união comercial que tem o acordo formado pela redução das
barreiras alfandegárias para as importações de mercadorias
produzidas dentro da área formada pelos países-membros,
juntamente, a uma tarifa comum em relação a produtos importados
de países fora da área de formação.
Etapas para formação do bloco comercial
 3º etapa - Mercado Comum
É a união comercial que tem o acordo formado na União
Aduaneira e a liberação das restrições determinada aos
fatores de produção, como capital e trabalho.
 4º etapa - União Econômica
É a junção do que ficou estabelecido no Mercado
Comum e a busca de conformidade das políticas
econômicas nacionais.
Etapas para formação do bloco comercial
 5º etapa - Integração econômica total.
Nessa etapa, os países componentes do bloco
concordam com estabelecido na União
Econômica e adote uma política monetária
comum, o que possibilita a criação de um Banco
Central do bloco e uma moeda única.
Modalidades de Integração
Regional
 Zona de Preferência Tarifária
- é o processo mais simples de
integração em que os países
pertencentes ao bloco gozam
de tarifas mais baixas do que as
tarifas aplicadas a outros que
não
possuem
acordo
preferencial. É o caso da
ALADI (Associação LatinoAmericana de Integração);
Integração Regional - modalidades
 Zona de Livre Comércio reúne os países através de
acordos comerciais que visam
exclusivamente à redução ou
eliminação de tarifas aduaneiras
entre os países-membros do
bloco. Só é considerada uma
Zona de Livre Comércio quando
pelo menos 80% dos bens são
comercializados sem taxas
alfandegárias. O principal
exemplo é o NAFTA (Acordo de
Livre Comércio da América do
Norte), formado por Estados
Unidos, Canadá e México;
Integração regional – modalidades
 União Aduaneira - é um estágio
mais avançado de integração.
Além dos países eliminarem as
tarifas aduaneiras entre si,
estabelecem as mesmas tarifas
de exportação e importação TEC
(Tarifa Externa Comum). Apesar
de abrir as fronteiras para
mercadorias, capitais e serviços,
não permite a livre circulação de
trabalhadores. O MERCOSUL
(Mercado Comum do Sul) é um
exemplo de união aduaneira,
composto por Brasil, Argentina,
Uruguai, Paraguai e Venezuela.
Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e
Equador são países associados
MERCOSUL – AS NEGOCIAÇÕES PARA
A ADESÃO DA VENEZUELA AINDA NÃO
FORAM CONCLUÍDAS.
Integração Regional
 União econômica e monetária  ZONA DO EURO.
- é formada pelos países da
União Européia, que, em 1º de
janeiro de 2002, adotaram o
Euro como moeda única. São
países da U.E e que usam o
Euro: Áustria, Bélgica, Chipre,
Estônia,
Finlândia,
França,
Alemanha,
Grécia,
Irlanda,
Itália,
Luxemburgo,
Malta,
Holanda, Portugal, Eslováquia,
Eslovênia, Espanha.
 Países que usam o Euro e não
fazem parte da U.E: Kosovo e
Montenegro
Principais Blocos Econômicos





Mercosul (Mercado Comum do Sul);
União Européia;
Aladi (Associação Latino-Americana de Integração),
Nafta (Livre Comércio da América do Norte);
Apec (Associação de Cooperação Econômica ÁsiaPacífico);
 Alca (Associação de Livre Comércio das Américas).
 Entretanto, existem cerca de 250 blocos econômicos
registrados na Organização Mundial do Comércio
(OMC), ocorre que desses poucos tem destaque
econômico.
Linguagem dos blocos
Tarifa
Tarifa Externa Comum (TEC)
Dumping
Subsídios
Dumping
Venda em um mercado estrangeiro
de um produto a preço “abaixo de
valor”, geralmente menor do que o
preço cobrado pelo produto dentro
do país exportador, ou quando é
vendido a outros países. Sendo
considerado uma prática injusta de
comércio
Subsídios
Benefícios econômicos que um
governo concede aos produtores
de bens, muitas vezes para
fortalecer sua posição competitiva.
Direto: em dinheiro
Indireto: crédito com juros
baixos
Formação de Blocos Econômicos
IV. Os principais blocos regionais
 A ideia de unir países para fortalecer suas economias surgiu na Europa,
logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação da Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço (Ceca).
 Tratado de Roma, 1957: criação do Mercado Comum Europeu
 Tratado de Maastricht, em 1992: criação da União Europeia, que
atualmente conta com 27 membros.
 União Europeia: bloco em estágio mais avançado de integração, possui
união monetária desde 1999.
 Desafios: grande heterogeneidade econômica e cultural entre
os países-membros e o risco de conflitos étnico-religiosos e sociais
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
IV. Os principais blocos regionais
UNIÃO EUROPEIA - 2008
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
O início...
BENELUX (1948)
Bélgica, Luxemburgo e Holanda
OECE
CECA (1951)
França, Itália e Alemanha Oc.
AELC
Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal,
Suécia, Suíça e Reino Unido
O processo...
Tratado de Roma (1957)
Mercado Comum Europeu (MCE)
ou Comunidade Econômica
Européia (CEE)
Europa dos seis
Itália, França, Alemanha Ocidental,
Bélgica,Luxemburgo e Holanda.
Mais membros...
1973
Grã-Bretanha
Dinamarca
Irlanda
1981: Grécia
1986: Portugal e Espanha
Tratado de Maastricht
1992
União européia
Cidadão europeu
• Morar, trabalhar, votar, ser
votado
Parlamento Europeu
Mais membros...
ÁUSTRIA
SUÉCIA
FINLÂNDIA
MOEDA ÚNICA
RELATÓRIO WERNER (1968)
SISTEMA MONETÁRIO EUROPEU
(1979)
ADOÇÃO DO EURO ( 1999)
CIRCULAÇÃO (2002)
E
U
R
O
União Européia hoje...
CRISE ECONÔMICA
PIIGS
CONSTITUIÇÃO EUROPÉIA
INCERTEZAS
DISTÚRBIOS NA FRANÇA
GREVE GERAL
REINO UNIDO
A DESIGUALDADE DE
DESENVOLVIMENTO DENTRO DO BLOCO
EUROPEU. O CASO DOS PIIGs.
Cite possíveis motivos que expliquem por que esses membros da União
Europeia e da zona do Euro foram chamados de piigs.
IV. Os principais blocos regionais
 Nafta, 1988: zona de livre comércio entre Canadá, EUA e México
 Primeira etapa rumo à Alca
 Em vigor desde 1994, enfrenta dificuldades que envolvem sobretudo a
participação mexicana:
• Maquiladoras
• Migração ilegal na fronteira dos dois países
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
IV. Os principais blocos regionais
 Mercosul, 1991: união aduaneira feita no Tratado de Assunção
 Membros efetivos: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, em
processo de adaptação aos princípios do bloco.
Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador como membros associados,
participando apenas da zona de livre comércio.
 Desafios: superação dos desníveis econômicos
entre seus membros e novos parceiros comerciais
 Integração entre países latino-americanos:
Aladi, Pacto Andino, Unasul, Caricom e MCCA
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
UNASUL - União das Nações Sul-americanas
 Maio de 2008 - 12 países da América do Sul.
 Objetivos: coordenação política, econômica e social da
região.
 Com a Unasul, espera-se avançar na integração física,
energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de
ciência e de educação, além da adoção de mecanismos
financeiros conjuntos.
 Sistema de presidência temporária – Chile; em maio foi
substituído pelo Equador.
PACTO ANDINO
 A Comunidade Andina de Nações (em espanhol,
Comunidad Andina de Naciones, abreviado CAN) é um
bloco econômico sul-americano formado pela Bolívia,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela (Chile deixou o bloco
em 1977);
 Associados: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e o Chile;
 zona de livre comércio: um grupo de países que concordou
em eliminar as tarifas, quotas e preferências que recaem
sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e
exportados entre aqueles países.
ALCA
 O ALCA ( área de livre comércio das Américas)
que foi implantado em 34 países das américas
(exceto Cuba) no ano de 1994. Ele tem por
objetivo suprimir as barreiras alfandegárias
entre os países;
 A Área de Livre Comércio das Américas
(ALCA) é apenas um projeto que está parado
desde novembro de 2005, quando foi realizada
a última Cúpula das Américas.
Origem da proposta da ALCA
• Iniciativa para as Américas do Presidente George H. Bush (para
criar uma zona de livre comércio abrangendo todo o continente).
• Zona de livre comércio como expansão do NAFTA (tratado
entre EUA, Canadá e México de 1992).
• Em 1994, ano em que entrou em vigor, o NAFTA sofre
problemas com a crise mexicana e o protecionismo nos EUA.
• Nova proposta do presidente Clinton para entrada em vigor da
ALCA em 2005.
• Divergências entre EUA e Brasil em torno dos subsídios e
liberalização de serviços cria novo impasse.
Sugestões para ampliar a discussão
• A análise de gráficos é fundamental para a aferição de
transformações quando o tema é comércio exterior.
• Trabalho com obras de Portinari retratando a economia cafeeira
do início do século no Brasil.
• Pesquisa de charges sobre as relações Brasil-Argentina.
• Matérias recentes publicadas na Folha de S. Paulo sobre as
relações do Brasil com seus vizinhos e o que os seus habitantes
pensam sobre nós.
• Filme Bye Bye Brasil (anos 70) sobre a abertura da Amazônia
com a construção de estradas.
Mercosul: problemas e perspectivas
• Criado através do Tratado de Assunção (1991).
• Ruptura com a tradição de rivalidade histórica entre Brasil,
Uruguai, Argentina e Paraguai, foi resultado da redemocratização do
Cone Sul.
• Tentativa de fortalecimento regional diante do acirramento da
concorrência internacional nas décadas de 1980 e 1990.
• Propostas de livre comércio entre membros e união aduaneira
(tarifa externa comum).
• Adesão parcial da Bolívia e Chile; adesão da Venezuela e acordo
de livre comércio com a Comunidade Andina – regionalismo aberto.
Argentina: problemas e perspectivas
• Estabilização econômica de ambos e reduções tarifárias
aumentaram o comércio.
• Economia brasileira representa ¾ do PIB do Mercosul.
• Isoladamente, o Brasil é o maior parceiro comercial da
Argentina.
• Há grandes disparidades econômicas e de tamanho do PIB
entre os membros do Mercosul.
• Fraca integração física entre as economias sul-americanas é
um entrave para o crescimento comercial, tanto da rede de
transportes quanto da rede energética.
Brasil – Importação e Exportação – Evolução
Antes dos anos 1960
• Exportações: produtos
primários ou pouco
elaborados: café, borracha
e açúcar.
• Importações: bens
industriais de consumo e
equipamentos de
transporte.
Brasil – Importação e Exportação – Evolução
Depois dos anos 1960
• Exportações: semimanufaturados, manufaturados de baixo valor,
manufaturados de maior valor: automóveis e aviões, por exemplo.
• Importações: bens de equipamento para indústrias, produtos
químicos.
• A partir dos anos 1990 (alterações em função da maior abertura
da economia).
• Exportações: crescimento da participação de produtos básicos e
semimanufaturados de baixo valor agregado: soja, carne, aço,
minério de ferro. Congelamento da participação dos produtos mais
sofisticados: aviões, automóveis, peças de veículos e calçados.
Circulação de mercadorias e o comércio externo
• As redes de transporte refletem como funciona a economia do
país.
• Quando a economia era sustentada pelo café, as ferrovias se
dirigiam na forma de leque para as áreas produtoras e se
afunilavam em direção ao porto de Santos.
• A transformação gradativa do país em uma economia urbanoindustrial: representou a decadência do transporte ferroviário e a
formação da malha rodoviária nacional, integrando as diferentes
regiões. A construção dessa malha caminhou paralelamente com a
priorização da indústria automobilística como segmento mais
importante da indústria nacional.
Circulação de mercadorias e o comércio externo
Problemas:
• Ausência de pavimentação em grande parte das rodovias.
• Custos de deslocamento de mercadorias é mais caro no transporte
rodoviário em comparação a outros meios de transporte.
• Dificuldades no deslocamento de cargas por ocasião das safras de
produtos exportáveis, como a soja.
• O Estado não dispõe de recursos para modernizar rodovias e
integrá-las com ferrovias e hidrovias – por isso criação das PPPs
(para atrair investimentos privados), de modo a tornar nossos
produtos competitivos nos mercados internacionais.
Brasil no contexto comercial global
Brasil no contexto comercial global
• O Brasil pode ser considerado um global trader – nosso comércio
está bem distribuído mundialmente. Ele é multidirecional.
• Nossos maiores parceiros comerciais são a União Européia, os
Estados Unidos, países do extremo oriente (China e Japão) e o
Mercosul.
• Temos participação destacada na Organização Mundial do
Comércio (OMC), para que possamos defender o fluxo livre dos
nossos produtos mundialmente.
• Nos últimos anos temos obtido excelentes superávits comerciais
(diferença entre exportações maiores e importações menores).
Comércio exterior e integração sul-americana
Comércio exterior e integração sul-americana
• Início do século: a economia brasileira estava organizada para
atender às necessidades dos mercados internacionais. O
comércio representava grande fatia da riqueza nacional.
• A partir dos anos 1930 uma política de substituições de
importações representava o gradativo aumento da importância
do mercado interno como motor da economia do Brasil. Por isso
o comércio exterior passa a representar fatia menor da riqueza
nacional.
• A partir da década de 1990 e anos 2000 o comércio exterior
volta a crescer como resultado da redução de protecionismo
alfandegário.
IV. Os principais blocos regionais
 Apec: objetiva se tornar, até 2020,
a maior zona de livre comércio do mundo.
 Agrega potências econômicas da atualidade, como Japão e EUA,
ao lado de economias frágeis, como Chile e Peru.
 A desigualdade econômica, somada à heterogeneidade
cultural e política, dificulta a integração efetiva do bloco.
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
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