ctic8_c1 - Ciências Naturais CNSF

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C1
Diversidade de vida
CienTIC 8
Ciências Naturais – 8.º ano
Diversidade de vida
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A lontra é um mamífero.
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O golfinho é um mamífero.
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O abelharuco é uma ave.
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O sardão é um réptil.
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O carvalho é uma árvore.
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O peneireiro é uma ave.
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O flamingo é uma ave.
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A borboleta é um inseto.
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O tubarão é um peixe.
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A rã é um anfíbio.
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O cogumelo é um fungo.
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A raposa é um mamífero.
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Insetos (1 000 000)
12.5% do total estimado
Plantas (308 000)
96.2% do total estimado
Fungos (74 000)
4.9% do total estimado
Bactérias (10 000)
1% do total estimado
Protistas (55 000)
Outros animais (367 000)
A biodiversidade é a grande variedade de seres vivos que vive
num determinado ambiente. Os seres vivos ocupam uma
diversidade de espaços físicos, interagem entre si e com o meio,
formando ecossistemas.
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Plantas
Organização celular
Eucariontes e pluricelulares
Nutrição
Autotróficos
Função no ecossistema
Produtores
Fungos
Organização celular
Eucariontes, unicelulares ou
pluricelulares
Nutrição
Heterotróficos
Função no ecossistema
Decompositores
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Protistas
Organização celular
Eucariontes, unicelulares ou
pluricelulares
Nutrição
Autotróficos ou heterotróficos
Função no ecossistema
Produtores, consumidores ou
decompositores
Bactérias
Organização celular
Procariontes e unicelulares
Nutrição
Heterotróficos (alguns autotróficos)
Função no ecossistema
Decompositores ou produtores
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140
Número de espécies
120
100
Regionalmente Extinto
80
Criticamente em Perigo
Em Perigo
60
Vulnerável
Quase Ameaçado
40
20
0
peixes
anfíbios
répteis
aves
mamíferos
Fonte: Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal
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O tubarão-azul, tintureira ou guelha (Prionace glauca) é um tubarão da
família Carcharhinidae, que se pode encontrar nas zonas profundas dos oceanos (até 150m
de profundidade), em águas temperadas e tropicais.
Conhecido como uma das espécies de tubarão com maior capacidade migratória : um
espécime monitorado perto das águas do estado de Nova Iorque foi recapturado perto da
costa do Brasil.
Como é um tubarão oceânico, tem caráter oportunista (o que o coloca quase perto
do galha-branca-oceânico em termos de perigo para náufragos e mergulhadores), podendo
seguir navios para comer detritos jogados na água.
Tem o hábito de formar pequenos grupos para migrações, suas presas mais frequentes
são: peixes, lulas, pequenoscações, caranguejos, aves marinhas e crustáceos.
Seu tamanho pode chegar a 4m e 240 kg, no total, mas normalmente não passa dos 2,5m
e 70 kg (algumas fontes na literatura dizem já ter sido encontrados exemplares com mais
de 6m de comprimento). Possui corpo esguio e focinho longo e
pontudo. Dentes triangulares, pontudos e serrilhados e curvados na mandibula superior, em
várias fieiras. Possuem acoloração azul-escuro no dorso, azul mais claro nos flancos e
branco nos ventres. As pontas das nadadeiras costumam ser mais escuras.
Também conhecido como: Tubarão-de-focinho, Mole-mole, Focinhudo e Bico-doce.
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O Abelharuco
O Abelharuco é uma das aves europeias mais coloridas. A parte de baixo do seu corpo é azul-esverdeada e na parte
de cima sobressai o castanho-alaranjado, embora tenha também partes em tons de verde e azul. A sua garganta é
amarela e possui ainda uma risca preta bem definida sobre o olho. Embora seja muito colorido, por vezes passa
despercebido no meio do habitat em que vive. O que se torna muito útil para conseguir observar esta ave é o facto do
abelharuco costumar aparecer pousado em fios ou junto de árvores dispersas e em locais elevados para detectar
facilmente os insectos de que se alimenta.
Como distinguir os juvenis dos adultos?
Os juvenis dos abelharucos são menos coloridos e mais pequenos que os adultos e não possuem penas compridas no
meio das penas da cauda.
Qual a sua alimentação?
Na maior parte das vezes alimenta-se de insectos que captura durante o voo. As suas presas predilectas são as
abelhas, vespas e, de vez em quando, coleópteros e libélulas. Durante a época de nidificação os abelharucos têm que
capturar diariamente insectos cuja massa seja equivalente à de 225 abelhas.
O seu ninho
Os abelharucos procuram áreas abertas com diversidades de paisagens, ocorrendo normalmente em locais junto de
linhas de água. Os seus ninhos são feitos em buracos no solo, frequentemente nas margens dos rios ou em areeiros.
Os abelharucos são aves sociáveis que vivem usualmente em colónias, ajudando-se uns aos outros na altura da
nidificação.
O Inverno
Os abelharucos passam o Inverno em África, a sul do deserto do Saara.
A população de abelharucos na Europa
Os abelharucos podem ser observados sobretudo no sul e sudeste do continente europeu
Migração
Os abelharucos, tal como as cegonhas, têm duas rotas principais de migração. As aves que do sudoeste europeu
atravessam o Estreito de Gibraltar e deslocam-se para sul atravessando o Saara, até à parte Oeste de África. As aves
que ocorrem nos países da zona Este da Europa deslocam-se para África via Israel. Quando as crias nascem os
abelharucos chegam a formar grupos com mais de 120 indivíduos. Mais tarde separam-se em grupos mais pequenos.
As aves deparam-se com muitos obstáculos e perigos na sua viagem de migração, muitos dos quais com origem na
actuação humana. Há países em que os abelharucos são mortos por apicultores que os vêm como pragas que afectam
o seu negócio. Os cientistas estimam que em cada 3 aves que deixa a Europa no Outono apenas 1 regressará na
Primavera.
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Espécie comum e distribuída por todo o país, o peneireiro-comum caracteriza-se pelo seu hábito peculiar de parar em voo, batendo as
asas rapidamente, de forma a procurar melhor as suas presas. É uma ave residente que prefere terrenos limpos de pastagem e
incultos, bem como pousios, com reduzida área de matos, sendo frequentemente visto pousado sobre fios e postes telefónicos,
vedações e pequenas rochas. Foi observado durante o estudo.
Descrição/Morfologia Geral: É um falcão de dimensão média, bico curto e curvo, asas e cauda compridas.
Tem a cabeça acinzentada e o dorso e as coberturas da face superior das asas são castanho-avermelhadas, muito listradas,
contrastando com as penas de voo, que são mais escuras. O uropígio e a face superior da cauda são cinzento-azulados, sem listras, e
a cauda apresenta uma barra terminal escura e larga.
As fêmeas e os juvenis têm as partes dorsais de cor castanho-avermelhada e a cauda com fortes barras preto-acastanhadas. Os
machos possuem a cabeça e a cauda de cor cinzenta.
Dimensões e peso: É uma espécie de pequeno tamanho que atinge os 32 a 38 cm de comprimento e os 68 a 78 cm de envergadura.
Peso da fêmea: 220 a 300 g; peso do macho: 190 a 240 g.
Alimentação: Auxiliar precioso do agricultor, alimenta-se de roedores, insectos e pequenas aves. Não constrói ninho: ocupa ninhos
abandonados de outras aves de rapina, em rochas, árvores ou mesmo em paredes.
Distribuição/Habitat: Está ausente das manchas florestais. Habita os campos abertos, campos de cultivo, urzais e bosques, áreas de
salgueiros e vidoeiros.
Actividades/Hábitos: Pesquisa o solo peneirando a uma altura de 7 a 12 m, permanecendo imóvel no ar com as asas abertas e a
cauda contraída. Caça persistentemente, voando e peneirando, de cauda aberta, acima do solo. Assim que a sua presa é localizada,
“mergulha” a pique para a atacar. As suas longas asas pontiagudas permitem-lhe um voo possante, rápido e ágil. A sua cauda é
longa e as asas são arqueadas em forma de foice.
Vocaliza através de séries rápidas de sons curtos e agudos.
Reprodução: Nidifica geralmente em ninhos velhos de corvídeos, árvores, cavidades rochosas ou mesmo edifícios.
A postura ocorre em Abril/Maio, sendo formada por 4-6 ovos que são incubados durante 27-31 dias.
As crias são alimentadas por ambos os progenitores, estando prontas a voar após 28 dias.
Longevidade: 16 anos.
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Reino dos Protistas
Os protistas são seres vivos unicelulares e eucariontes; portanto possuem núcleo individualizado, envolvido por
membrana. Possuem também organelas membranosas diversas. Nesse grupo incluem-se os protozoários e
as algas unicelulares.
Os Protozoários
Protozoário é uma palavra de origem grega que significa "animal primitivo". Os protozoários receberam esse nome
porque, no passado, alguns deles, ao serem estudados, foram confundidos com animais.
Os protozoários são seres heterótrofos. Podem viver isolados ou formar colônias, ter vida livre ou associar-se a
outros organismos, e habitam os mais variados tipos de ambiente. Algumas espécies são parasitas de seres
diversos, até mesmo do ser humano.
Tipos de locomoção dos protozoários
Existem várias espécies de protozoários, e elas podem ser classificadas em vários grupos. O critério mais utilizado
pelos cientistas para essa classificação é o tipo de locomoção:
•Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que se locomovem estendendo pseudópodes, expansões em sua
célula que atuam como "falsos pés". As amebas são um exemplo de sarcodíneo
•Flagelados - são os que "nadam" com auxílio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoção). Um exemplo de flagelado é a
giardia.
Ciliados - são seres que utilizam cílios (pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoção, como o paramécio.
Ilustração (a esquerda) e microscopia eletrônica (a direita) de um paramécio.
Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o
plasmódio, causador da malária.
Células vermelhas do sangue infectados com o Plasmodium falciparum, causador da malária (nas setas)
Para um organismo que não tem estruturas de locomoção para capturar alimento, o parasitismo é uma adaptação importante, pois lhe permite
sobreviver retirando do ser parasitado os nutrientes de que necessita.
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Reino Protoctista, como já vimos, abriga organismos com estruturas e modos de
vida bastante variados. Alguns são unicelulares, enquanto outros são pluricelulares;
algumas espécies são autótrofas, outras, heterótrofas. A maioria das espécies
descritas é de ambiente aquático, vivendo no mar ou na água doce; alguns habitam
os fluidos corporais de outros organismos, em associação de mutualismo ou
parasitismo.
Os protoctistas são seres eucariontes; suas células apresentam, portanto, um núcleo
organizado, provido de carioteca, além de numerosas organelas. As espécies
autótrofas têm em suas células plastos com pigmentos fotossintetizantes variados. A
parede celular pode apresentar diferentes composições, podendo ser de celulose,
pectina ou sílica. A locomoção é realizada por undulipódios (“flagelos” e “cílios”), com
estruturas de microtúbulos.
O tipo de reprodução mais comum é a assexuada por bipartição, que pode ocorrer
em diferentes planos do corpo celular. Há também a reprodução sexuada; nesse
caso, os gametas se movem por pseudópodes ou por “flagelos”. Nas algas
pluricelulares há ciclos vitais complexos, com reproduções sexuada (por gametas) e
assexuada (por esporos). Para facilitar o estudo dos protoctistas, optamos por uma
simplificação estrema, reunido seus filos em três categorias: os autótrofos
unicelulares (algas simples, microscópicas), os autótrofos pluricelulares (algas
macroscópicas) e os heterótrofos (protozoários já foram considerados animais, ideia
esta ultrapassada, mas que persiste no nome do grupo (proto = primitivo; zoo =
animal).
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