Reunião Musculoesqueletico

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INSTITUTO DE ONCOLOGIA
PEDIÁTRICA
GRUPO DE APOIO À CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE COM CÂNCER
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
GEPED
Renata Cambuy
R1 Radiologia e Diagnóstico por
Imagem IOP/Graacc/UNIFESP
CASO CLÍNICO
• Paciente M.E.J.P, feminino, 8 anos.
• QP: Dor em quadril com irradiação para o membro
inferior direito.
• Evolução de 2 anos, com piora progressiva dos
sintomas e limitação gradual de movimento.
• HP: Hígida, ganho ponderal compatível com idade e
sexo, crescimento adequado. Sem história de
traumatismos ou cirurgia prévia.
CASO CLÍNICO
Hipótese Diagnóstica?
Qual exame solicitar?
ESTUDO RADIOGRÁFICO
ESTUDO RADIOGRÁFICO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DIAGNÓSTICO
MELORREOSTOSE
MELORREOSTOSE
• Hiperostose linear ao longo do córtex ósseo
• Pode surgir em qualquer idade e acomete os dois
sexos na mesma proporção
• Etiologia permanece desconhecida, embora já se
tenha apresentado algumas teorias, como a do
defeito primário de diferenciação mesenquimatosa
(mutação no gene LEMD3), distúrbios vasculares
ou processos inflamatórios
MELORREOSTOSE
• Doença esporádica, descrita em
1922 por Lery e Joanny
• 0,9: 1000000  cerca de 400 casos
até 2007
• Lesões progridem na infância e
podem ou não se estender no adulto
• QC: assintomática ou com dor e
rigidez do membro afetado,
assimetria no comprimento dos
membros.
MELORREOSTOSE
• Afeta predominantemente o esqueleto
apendicular, com tendência a ser unilateral:
• ossos longos MI > MS  mãos e pés
• Monostótica, monomiélica ou poliostótica
• Alterações cutâneas:
• Pigmentação focal, espessamento cutâneo,
escleroderma
• Hemangiomas, tumores glômicos e MAV
MELORREOSTOSE
• Sinal da “cera de vela derretida”
• Hiperostose irregular, tipicamente em um lado do osso acometido, que se
estende ate a superficie articular sem ultrapassa-la, normalmente.
• Crianca: forma endosteal
• Adulto: forma periosteal
MELORREOSTOSE
• O diagnóstico baseia-se nos achados radiológicos (imagem
clássica em “cera derretida”), que se caracterizam por zonas
de hiperostose com osso cortical aumentado de espessura e
áreas de densidade linear no córtex que podem se estender
ao osso esponjoso.
• Achados histológicos são inespecíficos e mostram uma
mistura de osso maduro e imaturo numa formação óssea
densa com aumento do osso trabecular.
• Atividade osteoclástica não é habitual, mas formação
osteoblástica marginal é comum.
MELORREOSTOSE
• Acomete um esclerotomo: regiao do esqueleto inervada por
um nervo sensorial
• Lesões captam na MN (a intensidade depende da fase da
doença)
• RM: lesões com hipossinal em todas as sequências
MELORREOSTOSE
• O tratamento é, na maioria dos casos, realizado
com sintomáticos.
• Tratamento cirúrgico é
contraturas e deformidades.
reservado
para
REFERÊNCIAS
• Vernejoul MC. Sclerosing bone disorders. Clin Rheumatol 2008, 22 (1):
71 – 83.
• Bansal A. The Dripping Candle Wax Sign. Radiology 2008; 246 : 638 –
640
• Sommer A, et al. Melorheostosis of the hand in a 7-year-old girl. Pediatr
Radiol 2005, 35: 1215 – 1219
• Brown RR, Steiner GC, Lehman WB. Melorheostosis: case report with
radiologic – pathologic correlation. Skeletal Radiol 2000, 29: 548 – 552
• Ameen S, Nagy L, Gerich U, Anderson SE. Melorheostosis of the hand
with complicating bony spur formation and bursal inflammation:
diagnosis and treatment. Sekeletal Radiol 2002, 31: 467 – 470.
• Kennedy JG, et al. Metastatic breast carcinoma to bone disguised by
osteopoikilosis. Skeletal Radiol 2003, 32:240 – 243.
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