Slide 1 - dms – ufpel

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Trabalho de Conclusão de Curso
Consulta de enfermagem como
forma de acompanhar pacientes
diabéticos em Estratégia de Saúde
da Família
Enfª Taís T. Dalla Nora
Orientador: Prof. Me. Rogério Linhares
Pelotas, 9 de outubro de 2012.
INTRODUÇÃO
Contextualização da ESF
 Município de Três Passos, cerca de 24 mil
habitantes;
 ESF rural;
 Inaugurada em dezembro de 1998;
 1140 famílias;
 3200 usuários;
 Equipe básica;
 Atendimentos de rotina de ESF.
 Tema:
Acompanhamento de pacientes portadores de
diabetes mellitus por meio de consulta de
enfermagem.
Interesse pelo tema:
 5ª causa de morte no Brasil (TOSCANO, 2004)
milhões de pessoas diabéticas no
(Organização Panamericana em Saúde, 2004)
 35
mundo
 Doença de importância mundial e de saúde pública;
 Prevenir complicações e melhorar o
acompanhamento
do paciente;
 O DM tem aumentado sua prevalência e a demanda por
cuidados;
Objetivos
 Geral:
Acompanhar pacientes portadores de Diabetes Mellitus
por meio de Consulta de Enfermagem.
 Específicos:
Ampliar a cobertura dos pacientes diabéticos através do
cadastro no programa HIPERDIA.
Melhorar a adesão dos diabéticos cadastrados no
programa.
Melhorar a qualidade do atendimento ao paciente
diabético realizado na Unidade.
Melhorar o registro das informações.
Promoção da saúde.
Metas:
 Buscar 100% dos pacientes faltosos das consultas




de enfermagem.
Realizar visita domiciliar em 100% dos pacientes
que não puderem se deslocar até a unidade.
Cadastrar 100% dos pacientes diabéticos
moradores da área de abrangência no programa
HIPERDIA.
Acompanhar através de consulta de enfermagem
100% dos diabéticos cadastrados no Programa
Hiperdia.
Avaliar 100% dos pacientes diabéticos quanto a
índices de glicemia, PA e IMC.
 Identificar todos diabéticos descompensados.
 Acompanhar 100% dos pacientes de alto risco.
 Educar 100% dos pacientes cadastrados no grupo
sobre as necessidades de cada um, tentando
minimizar ou adiar as complicações do diabetes.
 Monitorar de acordo com a necessidade 100% dos
diabéticos cadastrados no HIPERDIA.
Métodos:
 Protocolo de atendimento utilizado foi o caderno de






Atenção Básica nº16 - Diabetes Mellitus
Consultas de Enfermagem agendadas
Em torno de 10 pacientes por dia no turno da manhã
Atendimento domiciliar
Ficha do Hiperdia para cadastro de todos diabéticos
Foi elaborado uma planilha para registro dos dados,
além da ficha clínica e carteirinha do hipertenso
Consulta de enfermagem: PA, peso, IMC, HGT,
orientações acerca de complicações, dieta, atividade
física e outras
Cronograma:
 Em março no dia do grupo foi distribuído as datas
para as consultas de enfermagem;
 Abril, maio e junho foram realizadas as consultas de
enfermagem na ESF e nos domicílios e
reagendados pacientes faltosos;
 Junho análise dos dados coletados.
Resultados:
 64 pacientes diabéticos;
 14 atendimentos domiciliares;
 Todos participaram das consultas de enfermagem;
 Idade média: 67 anos;
 Mais jovem com 18 anos e o mais idoso com 104
anos;
 37 pacientes participaram de mais de uma consulta;
 Foi realizado busca ativa pelo ACS a 8 diabéticos;
 17 pacientes de alto risco (26%);
 PA média 136/689 mmHg ;
 Glicemia média 167 mg/dl;
 32 pacientes descompensados (50%):
 28 com glicemia >140 mg/dl
 7 com PA >140/90 mmHg
 Educação em saúde acerca de: dieta, atividade
física, complicações do diabetes, administração do
medicamento...
Retomando os objetivos:
 Foram acompanhados 100% dos diabéticos com as
consultas de enfermagem;
 100% dos diabéticos cadastrados no HIPERDIA;
 Melhorou a adesão dos pacientes ao programa;
 Melhorou a qualidade do atendimento ao diabético;
 Intensificou-se os registros do atendimento;
 Promoção da saúde com orientações;
 OBJETIVOS ALCANÇADOS!
Impacto da intervenção:
 Melhor acompanhamento ao diabético;
 Controle do paciente e cuidado continuado;
 Cadastro atualizado;
 Atendimento agendado e organizado;
 Mais reconhecimento do trabalho da enfermagem;
 Tratamento focado na promoção da saúde;
 Aliado a teoria com a prática da ESF;
 Crescimento profissional constante;
 Programar as atividades realizadas na ESF;
 Criação de vínculo junto ao paciente.
Conclusão:
 Consulta de enfermagem como opção de
acompanhamento ao diabético;
 Cadastro atualizado;
 Colaboração da equipe;
 Como desafio:


Rastrear a glicemia nos pacientes hipertensos;
Promoção da saúde a pacientes pré-diabéticos.
Referências:
 AGUILAR, PIDSG. Qualidade de vida em pessoas com diabetes
Mellitus tipo 2. Tese. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; 2004.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Brasília :
Ministério da Saúde, 2006. 64 p. il. – (Cadernos de Atenção Básica,
n. 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
 TOSCANO C. M. As campanhas nacionais para detecção das
doenças crônicas não-transmissíveis: diabetes e hipertensão
arterial. Ciênc. saúde coletiva, 2004, vol.9, n.4. pg. 885-895.
“Apesar do diagnóstico é possível
reverter o quadro, faça sua parte!”
Obrigada pela atenção!
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