V Escola Regional de Informática Norte Mini-Curso Gerenciamento de Dados XML Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC [email protected] Sobre este mini-curso... Motivação – XML consolida-se como padrão para representação e transferência de dados – necessidade de armazenamento e manipulação de dados XML Objetivos – apresentação (“revisão”) da tecnologia XML – estado da arte na área de gerenciamento de dados XML Roteiro 1. 2. 3. 4. Introdução Representação de Dados em XML Tecnologia XML XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão Roteiro 1. Introdução 2. Representação de Dados em XML 3. Tecnologia XML 4. XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão XML (eXtensible Markup Language) Tecnologia desenvolvida pela W3C – W3C: World Wide Web Consortium definição de padrões para a Web consórcio formado por acadêmicos e empresários Padrão para representação e transferência de dados Motivação: Aplicações Web – extração, manipulação, integração e publicação de dados através da Web Protocolos XML Definidos em diversos domínios de aplicação – comércio eletrônico CMXL, eBisXML, GCI, ... – referências bibliográficas padrão DBLP, padrão SIGMOD, padrão BibTeX, ... – sistemas de informação geográfica SVG, GML, ... – ... Uso Extensivo de Protocolos XML... Problemas a serem resolvidos – tratamento de dados XML pelos programas de aplicação – projeto da estrutura dos dados XML – facilidades para armazenamento e manipulação de dados XML – ... A tecnologia de Banco de Dados (BD) é útil neste contexto Tecnologia XML x Tecnologia BD Simliaridades – documentos XML mantém coleções de dados – tecnologia XML oferece mecanismos para definição e manipulação de dados DTD, XSD, XQuery, XSL, DOM, ... Diferenças – dado XML não é um dado convencional – tecnologia XML é carente de alguns mecanismos de gerenciamento de dados integridade, segurança, indexação, ... Tecnologia XML x Tecnologia BD Conclusão – tecnologia XML não é equivalente à tecnologia de BD Desafio para a comunidade científica de BD – gerenciamento eficiente de dados XML – como tratar? extensão de SGBDs existentes? desenvolvimento de SGBDs específicos para XML? Roteiro 1. Introdução 2. Representação de Dados em XML 3. Tecnologia XML 4. XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão Formato XML XML é uma meta-linguagem de marcação – meta-linguagem XML é um padrão aberto – cada aplicação define o protocolo (linguagem) para a representação dos seus dados – linguagem de marcação semelhante à linguagem HTML utiliza tags para descrição os dados – tag: indica a intenção do dado e delimita o seu conteúdo Exemplo de Dado XML <livro> <titulo>Tecnologia XML</titulo> tag (intenção do dado) <autor> <nome>João da Silva</nome> conteúdo do dado <eMail>[email protected]</eMail> <endereco> <comercial>rua A, 34 – Fpolis - SC</comercial> <residencial>rua B, 5 – Fpolis – SC</residencial> </endereco> </autor> ... <capitulo nome=“Introdução”>Este capítulo apresenta ... <secao> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </secao> </capitulo> ... </livro> estrutura hierárquica, ordenada e complexa XML x HTML HTML – linguagem de marcação – tags predefinidas e com intenção específica formatação da apresentação de dados em browsers XML – meta-linguagem de marcação não há tags predefinidas – intenção das tags é definida pela aplicação Sintaxe XML Dados XML são definidos em um documento XML Um documento XML contém – cabeçalho – dados elementos simples ou compostos atributos de elementos referências a entidades – comentários – instruções de processamento Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1“> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... ]> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1"> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... cabeçalho ]> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1"> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... ]> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> comentário Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1"> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ instrução de processamento <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... ]> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1"> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... elemento raiz ]> elemento simples <listaLivros> (#PCDATA) <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> elemento composto <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> elemento misto ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1"> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... atributo ]> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> Exemplo de Documento XML <?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1"> <!–- documento XML sobre livros --> <!DOCTYPE listalivros [ <!ENTITY xml “eXtensible Markup Language”> ... declaração de ]> entidade <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia &xml</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> referência a <eMail>[email protected]</eMail> uma entidade </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A &xml foi ... <seção> <nome>Linguagens de Marcação</nome> ... </seção> </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> Documento XML Bem Formado Requisitos – contém um elemento raiz – define elementos com tags inicial e final – define atributos com conteúdo delimitado por aspas simples (‘) ou aspas duplas (“) Parser XML – programa que verifica se um documento XML é bem formado alguns browsers são capazes de realizar tal verificação Roteiro 1. Introdução 2. Representação de Dados em XML 3. Tecnologia XML 4. XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão Tecnologia XML Esquemas – DTD e XSD Linguagens de consulta – XPath e XQuery APIs – DOM, ... Transformação e apresentação de dados – XSL ... Definição de Esquemas Esquema XML – define restrições para a organização hierárquica dos elementos em um doc XML – documento válido documento cuja estrutura está de acordo com um esquema validação é feita por um parser Duas recomendações – DTD (Document Type Definition) – XSD (XML Schema Definition) DTD Primeira recomendação da W3C Gramática para definição de hierarquia – baseada em seqüências ordenadas e escolhas Definição de elementos – compostos, textuais (#PCDATA), vazios (EMPTY), mistos ((#PCDATA | ...)*) ou com conteúdo aberto (ANY) Definição de atributos – obrigatórios (#REQUIRED) opcionais (#IMPLIED), fixos (#FIXED), valor default, enumeração, referência (ID, IDREF(S)) DTD - Exemplo <!ELEMENT <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT <!ATTLIST listaLivros (livro+)> livro (título, autor+, capítulo+)> livro ISBN CDATA #IMPLIED> título (#PCDATA)> autor (nome, eMail?)> nome (#PCDATA)> eMail (#PCDATA)> capítulo (#PCDATA | seção)*> capítulo nome CDATA #REQUIRED> seção (nome, conteúdo)> seção ident ID> conteúdo (#PCDATA)> conteúdo ref IDREFS #IMPLIED> XSD Recomendação mais recente Sintaxe XML Extensão da funcionalidade de um DTD – definição e especialização de tipos de elementos – definição de tipos de dados simples (string, integer, boolean, ...) complexos (list, union) – facilidades adicionais para definição de restrições intervalos de valores permitidos, padrões de conteúdo via expressões regulares, ... –... XSD - Exemplo <?xml version=“1.0” encoding=“UTF-8”> <xsd:schema xmlns:xsd=“http://www.w3.org/2001/XMLSchema”> ... <!-– Declaração de Tipos --> <xsd:simpleType name=“Tisbn”> <xsd:restriction base=“xsd:string”> <xsd:pattern value=“[0-9]{2}-[0-9]{3}-[0-9]{4}-[0-9]”/> </xsd:restriction> </xsd:simpeType> <xsd:complexType name=“Tlivro”> <xsd:sequence> <xsd:element name=“titulo” type=“xsd:string”/> <xsd:element name=“autor” type=“Tautor” minOccurs=“1” maxOccurs=“unbounded”/> <xsd:element name=“preço” type=“xsd:float“/> ... </xsd:sequence> <xsd:attribute name=“isbn” type=“Tisbn”/> </xsd:complexType> ... XSD – Exemplo (cont.) ... <xsd:complexType name=“TlivroTécnico” base=“Tlivro” derivedBy=“extension”> <xsd:element name=”area" type=“xsd:string" minOccurs=“1” maxOccurs=“1”/> </complexType> ... <!-– Declaração de Elementos --> <xsd:element name=“listaLivros”> <xsd:complexType> <xsd:element name=“livro” type=“Tlivro”/> minOccurs=“1” maxOccurs=“unbounded”/> </xsd:complexType> </xsd:element> </xsd:schema> XPath Primeira recomendação para consulta a dados Linguagem para acessar partes de um doc XML – sintaxe: expressões de caminho assemelha-se à navegação em diretórios de arquivos – exemplo expressão XPath: /livro/título resultado: <resultado> <título>Tecnologia XML</título> <título>Sistema de Banco de Dados</título> . . . </resultado> XPath - Exemplos / (elemento raiz – todo o doc XML) /livro/*/eMail (‘*’ substitui 1 elem) /livro//seção (qq elemento descendente seção) /livro/capítulo[1] (primeiro capítulo de livros) /livro/capítulo/nome | /livro/capítulo/seção/nome (união) /livro/@ISBN (acesso a um atributo) /livro[título=“XML”] (filtro) /livro[@ISBN=“112”]/título (filtro) /livro//secao[../@nome=“XML e BD”] (filtro) XQuery Recomendação mais recente Oferece mais recursos que a XPath – junções, definição de estruturas de resultado, variáveis de consulta, atributos calculados, funções de agregação, ... Sintaxe básica (expressão “FLWR”) for variável in expressãoXPath [let associação de novas variáveis] [where condição] return estrutura de resultado XQuery - Exemplos for $liv in /livro where $liv/autor/nome = “João Silva” return { $liv/@ISBN, $liv/titulo } (consulta simples) for $liv in /livro let $pDesc := $liv/preço - $liv/preço * 0.1 where $liv/categoria = “ficcao” return <FiccaoDesc>{$liv/titulo, $pDesc}</FiccaoDesc> for $liv1 in /livro[@ISBN = “562”] for $liv2 in /livro (nova estrutura de resultado) where $liv2/@ISBN != $liv1/@ISBN and $liv2/autor/nome = $liv1/autor/nome return $liv2/titulo (junção) DOM (Document Object Model) Modelo de dados para XML – modelo hierárquico (árvore) – API DOM principais classes de objetos – document, node, nodelist e element métodos para consulta e atualização de dados Parsers DOM – validam um doc XML – geram um objeto document Objetos do Modelo DOM document node listaLivros ... livro título “Tecnologia XML” ISBN preço livro autor autor 79.00 nome “João da Silva” mail “[email protected]” “[email protected]” nodelist nome element “Maria Souza” Exemplos de Métodos da API DOM document Método Resultado documentElement Element getElementByTagName(String) NodeList createElement(String) Element ... element Método Resultado tagName String getAttribute(String) String setAttribute(String nome, String valor) Attr removeAttribute(String) getElementsByTagName ... NodeList nodeList Método Resultado Length int item(int) Node DOM – Exemplo (JavaScript) var doc, raiz, livro1, autores, autor2; doc = new ActiveXObject(“Microsoft.XMLDOM”); doc.load(“livros.xml”); if (doc.parseError != 0) ...; else { raiz = doc.documentElement; /* busca o primeiro livro (primeiro nodo filho) */ livro1 = raiz.childNodes.item(0); /* busca a lista de autores do primeiro livro */ autores = livro1.getElementsbyTagName(“autor”); /* busca o segundo autor */ autor2 = autores.item(1); /* escreve o nome do autor – primeiro nodo filho */ document.write(“Nome do segundo autor: “ + autor.childNodes.item(0).data); } XSL (XML Style sheet Language) Style sheet (folha de estilos) – define regras para a apresentação de dados XSL – linguagem de definição de folha de estilos para um doc XML formatação de apresentação transformação do conteúdo do documento XML (XSLT) – indicação de que dados serão exibidos ou descartados – inserção de novos conteúdos – conversão XMLHTML, XMLXML, XMLTexto puro, ... Documento XSL Define uma folha de estilo Sintaxe XML Referenciado em um doc XML <?xml version=“1.0” ?> <?xml-stylesheet type=“text/xsl” href=“estilo.xsl” ?> ... Processador XSL – programa que valida e executa as regras definidas em um doc XSL – alguns browsers Web processam docs XSL Estrutura de um Doc XSL(T) <stylesheet xmlns = "http://www.w3.org/XSL/Transform/1.0"> elemento raiz namespace default (DTD da W3C com instruções XSL) </template match = “/livro/autor"> ... padrão: indica o elemento ou </template> ... atributo para o qual a regra se aplica (expressão XPath) regra de formatação </stylesheet> Exemplo de Transformação XSL Entrada: doc XML <listaLivros> <livro tipo=“tecnico” ISBN=“01”> Transformação: doc XSL <stylesheet xmlns = ...> <template match = "listaLivros"> <título>XML Companion<\título> <html><head> <autor> <title>Livros Técnicos</title> </head> <apply-templates/> <nome>N. Bradley<\nome> ... <\autor> ... </html> <\livro> </template> <livro tipo=“tecnico” ISBN=“02”> <template match = “livro"> <título>Data on the Web<\título> <autor> <P> <apply-templates select = selecionar livros técnicos “livro[@tipo = "tecnico"]"> <nome>S. Abiteboul<\nome>... <sort = "título"> <\autor> ... </apply-templates> <\livro> ... </listaLivros> processar elementos filhos </P> </template> ... ordenar por títrulo Exemplo de Transformação XSL Entrada: doc XML Transformação: doc XSL <listaLivros> ... <livro tipo=“tecnico” ISBN=“01”> <variable name = "separador">,</variable> <título>XML Companion<\título> <autor> <nome>N. Bradley<\nome> ... <\autor> ... <\livro> <livro tipo=“tecnico” ISBN=“02”> <título>Data on the Web<\título> selecionar o conteúdo de título <template match = "título"> <value-of select = "."> <value-of select = "{$separador}"> </template> <autor> <nome>S. Abiteboul<\nome>... <\autor> ... <\livro> ... </listaLivros> <template match = "author/name"> <value-of select = "."> selecionar o conteúdo </template> do nome </stylesheet> do autor Exemplo de Transformação XSL Entrada: doc XML <listaLivros> Saída: doc HTML <html> <livro tipo=“tecnico” ISBN=“01”> <head> <título>XML Companion<\título> <title> <autor> Livros Técnicos <nome>N. Bradley<\nome> ... </title> <\autor> ... </head> <\livro> <livro tipo=“tecnico” ISBN=“02”> <P> <título>Data on the Web<\título> <autor> <nome>S. Abiteboul<\nome>... XML Companion,N. Bradley </P> <P> <\autor> ... Data on the Web,S. Abiteboul <\livro> ... </listaLivros> </P> ... </html> Roteiro 1. Introdução 2. Representação de Dados em XML 3. Tecnologia XML 4. XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão XML e BD Dados XML – manipulados por diversos domínios de aplicação Tecnologia de BD – necessária para a manutenção de dados XML persistentes XML & BD – XML é um dado não-convencional dado semi-estruturado – tecnologia de BD necessita ser estendida para tratar este tipo de dado Dados Semi-Estruturados Principais características – – – – estrutura heterogênea estrutura auto-descritiva estrutura parcial estrutura dinâmica Estrutura heterogênea Cada ocorrência de dado pode ter um esquema particular <autor> <nome>Ronaldo Mello</nome> <endereco>rua B,23</endereco> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <autor> <nome>Patrícia Vilain</nome> <endereco> <rua>Beira-Mar</rua> <numero>767</numero> <cidade>Fpolis</cidade> </endereco> <fone>3313333</fone> <fone>3313332</fone> </autor> Estrutura auto-descritiva Cada ocorrência de dado carrega o seu esquema <autor> <nome>Patrícia Vilain</nome> <endereco> <rua>Beira-Mar</rua> <numero>767</numero> <cidade>Fpolis</cidade> </endereco> <fone>3313333</fone> <fone>3313332</fone> </autor> Estrutura parcial Apenas parte da descrição de um dado pode ser estruturada <capítulo numero = 2 titulo = “Tecnologia XML”> Este capítulo descreve ... XML<ref>(Mel03)</ref>. XML é um padrão ... <secao numero = 1> <titulo>DTD</titulo> Esta seção descreve ... </secao> ... </capítulo> Estrutura dinâmica Esquema para os dados deve suficientemente flexível para contemplar a heterogeneidade das ocorrências – conseqüências esquemas extensos esquemas com suporte a representações alternativas XML & BD Dados XML não são naturalmente adequados para armazenamento em BDs Dado de BD Dado XML representação homogênea representação heterogênea esquema independente dos dados representação auto-descritiva totalmente estruturado estrutura parcial esquema enxuto esquema extenso esquema fixo esquema dinâmico Categorias de Docs XML Documento Orientado a Dados (DOD) – fracamente semi-estruturado representação de dados mais homogênea e estruturada <endereco> <rua>Beira-Mar</rua><numero>104</numero><complemento>apto 203</complemento> <bairro>centro</bairro><cidade>Fpolis</cidade> <cep>88010-600</cep> </endereco> <endereco> <rua>Lauro Linhares</rua><numero>761</numero><bairro>trindade</bairro> <cidade>Fpolis</cidade><cep>88040-900</cep> </endereco> Categorias de Docs XML Documento Orientado a Documento (DODoc) – fortemente semi-estruturado representação fortemente textual <anuncio> <transacao>Vendo</transação>, por motivo de viagem,<produto>automóvel Gol I 97 </produto>, cor azul, em ótimo estado de conservação. Preço: R$<preco>9000,00</preco>. Tratar com<contato><nome>Pedro</nome> fone</fone>99991111</fone></contato> </anuncio> <anuncio> Atenção! Se você deseja vender o seu veículo, nós realizamos o melhor negócio. <transacao>Compramos</transação> qq tipo de <produto>veículo</produto>. Ligue-nos: <contato><fone>2340011</fone> ou envie um email:<eMail>[email protected]</eMail><contato> </anuncio> Categorias de Docs XML Duas alternativas para gerenciamento de dados XML são geralmente adotadas – uso de BDs relacionais estendidos para lidar com dados XML mais adequado a DODs – uso de BDs XML nativos mais adequado a DODocs Roteiro 1. 2. 3. 4. Introdução Representação de Dados em XML Tecnologia XML XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão BDs Relacionais e XML Alternativa adequada a docs XML fortemente estruturados Ênfase nos dados propriamente ditos – manipulação dos dados delimitados por tags – ordem hierárquica dos elementos e componentes textuais não são relevantes Adequado a aplicações que realizam intercâmbio de dados convencionais em XML – dados de BD, arquivos, relatórios, docs bem formatados em geral BDs Relacionais e XML Vantagem – uso da tecnologia de BD relacional acesso eficiente sscalabilidade linguagens de consulta declarativas tecnologia utilizada em larga escala Vários SGBDs já lidam com o formato XML – Oracle 9i, DB2, Informix, ... BDs Relacionais e XML Questões básicas a resolver – armazenamento de docs XML – acesso a dados XML Armazenamento de Docs XML Soluções adotadas dependem da intenção da aplicação Alternativas – uso de aplicações middleware – implementação do tratamento de dados XML no próprio BD relacional Aplicações Middleware Aplicações que realizam o mapeamento de dados relacionais para XML e vice-versa – apenas dados relacionais são mantidos no BD – protocolo XML de mapeamento é definido previamente entre as aplicações Solução adequada a aplicações – que apenas desejam transferir dados relacionais – que não manipulam nem definem dados diretamente no formato XML Aplicações Middleware aplicação A BDR 1 aplicação middleware tabela BD1.X tabela BD2.X x1 x2 x1 x2 10 15 10 15 ... ... ... ... <BD nome=“1”> <tabela nome=“1”> <linha> <coluna nome=“x1”>10</coluna> <coluna nome=“x2”>15</coluna> </linha> . . . </tabela> . . . </BD> Web aplicação B BDR 2 aplicação middleware Armazenamento XML no BD Dois enfoques – grafo [Florescu99] – níveis de granularidade [Graves03] Enfoque - Grafo Doc XML é armazenado na forma de um grafo orientado rotulado Duas alternativas em geral são adotadas – tabela de arestas – tabela para cada rótulo <?xml version =“1.0” encoding = ...> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> ... listaLivros ... 1 livro ISBN ... capítulo 2 ... título nome 4 “XML” 8 autor “112” 3 nome 6 “João Silva” 5 eMail 7 9 “Introdução” ”[email protected]" Alternativa 1 – Tabela de Arestas Arestas ... listaLivros origem ordem nome ... 1 ISBN 8 ... título nome 4 “XML” 1 ... capítulo autor “112” 3 nome 6 “João Silva” destino valor ... livro 2 tipo 5 eMail 7 9 “Introdução” ”[email protected]" 1 livro ref 2 2 1 ISBN int 3 112 2 2 título string 4 XML 2 3 autor ref 5 2 4 capítulo ref 8 1 nome string 6 ... ... 5 ... João Silva Alternativa 2 – Tabelas p/ Rótulos Autor ... listaLivros ... 1 livro ISBN 8 autor “112” 3 ... título nome 4 “XML” 5 nome eMail 6 “João Silva” 7 ordem destino 2 3 5 ... ... capítulo 2 origem 9 “Introdução” Título origem ordem destino valor 2 4 2 XML ... ”[email protected]" NomeAutor Livro origem ordem destino valor origem ordem destino 5 1 1 2 ... ... ... 1 6 João Silva Enfoque - Grafo Tabela de Arestas Tabelas p/ Rótulos + Uma única tabela Não há desperdício de espaço Bom desempenho para buscas na hierarquia do doc Bom desempenho para buscas por um determinado tipo de elemento ou atributo — Espaços nulos Desempenho ruim para buscas por um determinado tipo de elemento ou atributo Várias tabelas Desempenho ruim para buscas na hierarquia do doc (exige junções) Desempenho ruim na reconstrução do doc XML Não há distinção entre elemento e atributo Enfoque – Níveis de Granularidade Considera três níveis de detalhamento de docs XML para fins de armazenamento – granularidade grande – granularidade pequena – granularidade média Granularidade Grande DocID Nome 1 livros.xml Documentos ... <?xml version =“1.0” encoding = ...> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ... </livro> ... livros.xml </listaLivros> Conteúdo --- Granularidade Pequena Elementos Atributos elemID tag elemPai 1 listaLivros 2 livro 1 3 título 2 ordem doc atrID tag elem ordem valor 1 1 ISBN 2 1 112 1 1 ... 1 1 ... <?xml version =“1.0” encoding = ...> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> livros.xml Conteúdos contID valor elem 1 XML 3 2 João Silva 5 ... Documentos docID nome raiz 1 livros.xml 1 ... Granularidade Média Elementos Atributos elemID tag elemPai 1 listaLivros 2 livro 1 3 título 2 ordem doc atrID tag elem ordem valor 1 1 ISBN 2 1 112 1 1 ... 1 1 conteúdo elem ordem 2 3 ... <?xml version =“1.0” encoding = ...> <listaLivros> <livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ... </livro> ... </listaLivros> livros.xml Textos contID 1 --- ... Conteúdos contID valor elem ... Documentos docID . ... nome raiz Enfoque – Níveis de Granularidade Granularidade Grande Granularidade Média Granularidade Pequena aumenta a complexidade para a reconstrução do doc XML aumenta a complexidade do esquema relacional aumenta o desempenho de consultas declarativas – granularidade grande: buscas por palavras-chave X – granularidade pequena: consultas a qq tipo de dado do doc; qq item de dado pode ser indexado diminui o volume de armazenamento – granularidade grande/média: tags do doc ocupam muito espaço Projeto do Esquema Relacional Depende das prioridades da aplicação – prioriza-se a manutenção e fácil reconstrução do doc XML e/ou consultas hierárquicas tabela de arestas; uso de granularidade grande/média – prioriza-se flexibilidade de consultas declarativas tabelas por rótulo; uso de granularidade média/pequena – prioriza-se economia no espaço de armazenamento tabela de arestas; granularidade pequena –... Projeto do Esquema Relacional Combinações de enfoques podem ser adotadas – exemplo: tabelas por rótulo + granularidade média possibilidade de consulta declarativa a cada tipo de elemento ou atributo até o nível de detalhe desejado certa economia de espaço desempenho médio na reconstrução do doc XML Exemplo 1 – DB2 XML Extender Armazenamento de doc XML – granularidade grande coluna XMLCLOB, XMLVarchar ou XMLFile indexação de elementos e atributos – enfoque de grafo baseado em tabelas por rótulo mapeamento DTD-Tabelas definido pelo projetista Exemplo 1 – DB2 XML Extender Exemplo de armazenamento com granularidade grande TABLE Documentos docID VARCHAR(10) NOT NULL PRIMARY KEY nome VARCHAR(40) conteúdo XMLCLOB; Exemplo 2 – Oracle 9i Armazenamento de doc XML – granularidade grande coluna CLOB indexação textual (palavras-chave) – granularidade pequena “virtual” mapeamento XSD-Esquema hierárquico OR ou DOM – possibilidade de definir quais elementos e atributos serão mapeados coluna especial do tipo xmltype encapsula o esquema hierárquico do doc esquema hierárquico é mantido em tabelas do SGBD que não são manipuladas pelo usuário (esquema “virtual”) Exemplo 2 – Oracle 9i Exemplo de armazenamento com granularidade pequena “virtual” (II) create table DocsXMLEstruturados( docID varchar(10), nome varchar2(40), conteúdo xmltype ) xmltype column conteúdo xmlschema "http://asktom.oracle.com/xsd/purchase Order.xsd" Acesso a Dados XML Armazenamento dos dados XML é relacional – SQL é o padrão para acesso! Esquemas relacionais mais complexos – exs.: granularidade pequena ou tabelas por rótulo – consultas SQL tradicionais resolvem! Esquemas relacionais mais simples – exs.: granularidade grande/média – consultas SQL estendidas ao conteúdo do doc Resultados de consultas no formato XML Consultas ao Conteúdo do Doc Organização física do doc em fragmentos Índices por palavras-chave a fragmentos – buscas por palavras-chave – linguagens de consulta XML podem ser utilizadas para buscas baseadas em nomes de tags ou de atributos Clustering de fragmentos de um mesmo doc Consultas ao Conteúdo do Doc Exemplo1 – DB2 XML Extender select docID, nome from Documentos where extract Varchar (conteúdo, “/listaLivros/livro/título”) like “%XML%” Consultas ao Conteúdo do Doc Exemplo2 – Oracle 9i select extractValue (conteúdo,'/listalivros/livro/título') from DocsXMLEstruturados where existsNode(conteúdo,'/listalivros/ livro/autor/nome') = “João Silva” Resultados de Consultas em XML Uma estrutura XML pode ser gerada como resultado Um doc XML pode ser reconstruído ou gerado SQL/XML – padrão ANSI ISO derivado do SQL – define o tratamento de dados XML pela SQL – diversas funcionalidades geração de elementos, hierarquias de elementos ou docs XML agrupamento e concatenação de elementos ou hierarquias de elementos transformação de estruturas XML através de XSL Resultados de Consultas em XML Oracle 9i e DB2 XML Extender – ambos adotam parcialmente SQL/XML – geração de docs XML Oracle 9i – métodos da API DBMS_XMLGEN geram docs XML a partir do resultado de consultas SQL/XML DB2 XML Extender – definição de um esquema de mapeamento relacionalXML (DAD) e uso de métodos específicos de geração (dxxGenXMLCLOB(), dxxRetrieveXMLCLOB(), ...) – geração de relatórios a partir de consultas SQL com formatação XML Resultados de Consultas em XML Exemplo 1 – Oracle 9i com SQL/XML SELECT XMLElement(“Editoras", XMLAttributes(e.razao_social AS “nome"), XMLAgg( XMLElement(“Livro", XMLForest (l.título AS “nome”, l.ano AS “ano”, l.nroPags AS “páginas”)))) FROM editoras e INNER JOIN livros l ON e.código = l.editora GROUP BY e.razao_social; Resultados de Consultas em XML Exemplo 1 – Oracle 9i – Resultado <Editora nome=“Makron Books"> <Livro> <nome>Sistema de Banco de Dados</nome> <ano>2000</ano> <páginas>676</páginas> </Livro> <Livro> <nome>Projeto de Banco de Dados com XML</nome> <Ano>2003</Ano> <Páginas>518</Páginas> </Livro> ... </Editora> <Editora nome=“Campus”> ... Resultados de Consultas em XML Exemplo2 – DB2 XML Extender <?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> <!DOCTYPE DAD PUBLIC "dadId" "dad.dtd"> <DAD> <dtdid>defaults.dtd</dtdid> <Xcollection> ... <prolog>?xml version="1.0"?</prolog> ... <element_node name="ClassingRequest"> <RDB_node> <table name="TEST.TAB1" key=“IMBSSN IMBRID IMBBLE"/> <table name="TEST.TAB2" key="IMHSSN IMHRID"/> <condition> TEST.TAB1.IMBSSN=TEST.TAB2.IMBSSN </condition> </RDB_node> ... Exemplo de esquema de mapeamento </DAD> dxxGenXMLCLOB( Exemplo de uso da CLOB(100K) EspecifDAD, /* arq. Map */ ..., CLOB(1M) docXML, /* doc XML result. */ ) (DAD) função de geração de doc XML Atualização de Dados XML Esquemas de granulação média/pequena – atualizações a nível relacional devem preservar docs XML correspondentes sempre válidos Esquemas de granulação grande – operações de inclusão, exclusão e sobreposição de docs XML Roteiro 1. 2. 3. 4. Introdução Representação de Dados em XML Tecnologia XML XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão BD XML BD que suporta um modelo lógico para dados XML – requisitos mínimos definição de elementos, atributos, #PCDATA e ordem Adequados a – docs XML fortemente semi-estruturados mapeamento para BD relacional seria complexo! – aplicações que lidam apenas com dados no formato XML Intensa atividade de pesquisa e desenvolvimento BD XML x BD XML Nativo BD XML Nativo – define um modelo de armazenamento físico proprietário para dados XML BD XML – pode ser construído sobre um BD com um modelo lógico e físico diferente exemplo: BD relacional (tabelas e registros) – apenas uma visão lógica XML é disponibilizada BD XML - Características Objetivo – discussão de características encontradas ou desejadas em BD XML Estudo de Caso – SGBD XML Tamino (www.softwareag.com/tamino) “Transaction Architecture for the Management of INternet Objects” servidor de dados XML desenvolvido pela Software AG suporte a SQL (mapeamento para formato relacional) Coleções Noção lógica de um conjunto de docs XML – a decisão por quais docs XML pertencem a uma coleção fica em geral a cargo da aplicação + : flexibilidade quanto ao conteúdo da coleção - : baixo nível de integridade dos dados – em alguns casos, um esquema XML fixo pode ser associado a uma coleção Consultas e atualizações podem ser direcionadas a coleções Coleções - Tamino 1 BD – n coleções – n esquemas – n tipos de documentos – tipo de documento: definição de elemento raiz – novo doc XML: inserido em uma coleção e válido para algum tipo doc Docs sem esquema mantidos na coleção ino:etc tipos de documentos Consultas Suporte a pelo menos uma linguagem de consulta para XML – uso mais extensivo de XPath – uso de alguns dialetos da XQuery (tendência!) Características desejadas para uma linguagem de consulta para XML – busca por padrões (texto em linguagem natural) – consultas declarativas – resultados de consultas doc XML, fragmentos de docs XML ou novas estruturas XML Consultas - Tamino Suporte a Xpath (chamada X-Query) e XQuery estendidos Geração de docs XML como resultado busca por padrão Atualizações Capacidades de atualização são variadas – possibilidade apenas de substituição de um doc XML completo – API DOM para atualização de nodos – linguagens de atualização declarativas exemplo: XUpdate (consórcio XML:DB) XML:DB – consórcio de empresas responsável pelo desenvolvimento de tecnologias para BDs XML tendência: XQuery como linguagem de atualização XUpdate Sintaxe XML – I / E de elementos, atributos e texto – A do conteúdo de elementos e atributos Exemplo 1: <xupdate:append select=”//autor[nome=´Maria´]/eMail” child=”last()”> <xupdate:element name="eMail">[email protected]</xupdate:element> </xupdate:append> (inclusão de um novo eMail para Maria) Exemplo 2: <xupdate:remove select="/listalivros/livro[1]"/> (remoção do primeiro livro) Atualizações - Tamino XQuery possui capacidades de atualização – insert, delete, rename e replace Exemplos – update (inserção de autor) for $liv in input()/livro where $liv/titulo = “XML” do(insert (<autor><nome>João Silva</nome></autor>) following $liv/autor[last()]) – update (alteração de eMail de autor) for $aut in input()/livro/autor where $aut/nome = “Maria Souza” do (replace $aut/eMail with (<eMail>[email protected]</eMail>)) Gerência de Transações Controle convencional de concorrência e recuperação contra falhas Granularidade de bloqueios – coleção – doc XML (bloqueio usual – baixo nível de concorrência) – elementos Gerência de Transações - Tamino Usuários definem sessões de conexão com o BD – várias transações podem ocorrer dentro de uma sessão – interrupção da sessão implica rollback de todas as transações pendentes mecanismo de log e backup de dados – deadlock transação mais recente tem prioridade Granularidade de bloqueio é sempre o doc XML – existe um limite máximo de tempo para manter um doc bloqueado APIs - Conectividade Interfaces ODBC tradicionais – conexão com o BD, execução de consultas e atualizações e exploração de resultados Protocolos HTTP – acesso via browsers Web (alguns BDs) Consórcio XML:DB – propõe uma API para BDs XML manipulação de BDs e coleções; execução de consultas Xpath e XUpdate; acesso a resultados de consultas; controle de transações APIs - Tamino Interface principal de acesso é via Web – um servidor Tamino deve estar sempre associado a um Web server (domínio Internet) – define uma API que encapsula chamadas HTTP criação e manipulação de BDs, coleções e docs – acesso: http://<nome_domínio>/tamino/<nome_BD>/[<nome_col eção>]<comando_API_HTTP> Outras formas de acesso – API DOM para aplicações Java, Jscript e Active X – API XML:DB Tamino – Conectividade HTTP Round-Tripping Capacidade de recuperação integral de um doc XML – seqüência textual intacta Funcionalidade importante para DODocs Precisão do round-tripping é diretamente proporcional ao poder de expressão do modelo lógico – BDs XML garantem pelo menos round-tripping a nível de elementos, atributos e seus conteúdos Round-Tripping - Tamino Duas formas de armazenamento – campo longo CLOB utilizado para DODocs e docs XML sem esquema índices de texto podem ser definidos – permite buscas por padrões 100% round-tripping – formato nativo esquema de objetos proprietário utilizado para DODs índices sobre elementos e atributos podem ser definidos garante round-tripping a nível de hierarquia de elementos Armazenamento de Entidades Externas Fragmentos de docs XML podem ser externos – referenciados através de entidades Duas alternativas básicas 1. manter a referência e não incorporar os dados 2. incorporar o conteúdo da referência ao doc XML Alternativa 1 é relevante se o conteúdo é um dado não-XML (imagem, programa, ...) Tamino – – dados externos são armazenados separadamente (campos longos, em geral) referências a estes dados são mantidas para fins de reconstrução do doc XML Redundância de Dados Comum em docs XML – um elemento é sub-elemento de diversos elementos Armazenamento não-redundante de elementos em geral não é considerado – difícil identificar unicamente uma instância de elemento – aumento da complexidade de reconstrução da hierarquia do doc XML Tamino – mantém armazenamento redundante Integridade Referencial Referências em um doc XML – atributos id / idref – definição de links internos ou externos Integridade referencial em geral controlada a nível de referências internas ao doc XML Integridade Semântica RIs a nível de esquemas XML são limitadas – ordem hierárquica e restrições de cardinalidade – tipo de dado de elementos e atributos – valores permitidos Basicamente estas RIs são controladas em BDs XML Carência de um mecanismo de integridade mais robusto – similar a BD relacional (SQL/DDL) Integridade Semântica - Tamino Definição de valores possíveis (fixos, defaults, enumerações, ...) Integridade referencial controlada por “funções de extensão” (para cada caso indicado na trigger) controles de integridade Projeto de um BD XML Não há uma metodologia consolidada Projeto tradicional de um BD – (i) especificação de requisitos; (ii) modelagem conceitual; (iii) modelagem lógica e (iv) modelagem física ou implementação – pode ser aplicado a um BD XML adequado a DODs – foco nos dados; docs XML fortemente estruturados no caso de DODocs – revisão da modelagem física: considerar a existência de informação textual não-estruturada no conteúdo de elementos Guia para Projeto de BD XML 1. Especificação de requisitos levantamento das necessidades de dados 2. Modelagem conceitual uso de um modelo de dados convencional (ex.: ER) 3. Modelagem lógica uso de um modelo de dados baseado em grafo adequado à representação de uma hierarquia XML 4. Modelagem física especificação do esquema XML (DTD ou XSD) Modelagem Conceitual - Exemplo ISBN título Livros nome (1,N) (0,N) Autores autoria ordem eMail (0,N) nome (1,N) (1,1) organização Capítulos referências (0,N) Modelagem Lógica Grafo orientado Nodos não-terminais (ou não-léxicos) – mapeamento de entidades do ER – modelam elementos compostos Nodos terminais (ou léxicos) – mapeamento de atributos do ER – modelam conteúdo de elemento ou de atributo Arestas rotuladas com restrições de cardinalidade – mapeamento de relacionamentos ou associações entidade-atributo do ER – modelam relacionamentos hierárquicos ou associações elemento-atributo no doc XML Modelagem Lógica Eleição do nodo não-léxico central – entidade central na modelagem conceitual a partir dela uma hierarquia de nodos pode ser definida a partir de seus relacionamentos no ER exemplo: Livro – um nodo raiz deve ser definido como pai deste nodo (cardinalidade 1:N) sugestões de nomenclatura – conjunto de ocorrências da entidade central (ex.: Livros) – contexto do domínio (exs.: Livraria, Biblioteca, ...) Mais de um nodo central pode existir... – entidades “independentes” (ex.: livros e funcionários de uma biblioteca) – todos serão filhos do nodo raiz (ex.: biblioteca) Modelagem Lógica - Exemplo nodo raiz Livros (1,N) nodo léxico (1,1) Livro ISBN (1,1) (1,N) (1,N) Autor nodo central (1,1) Título nodo não-léxico Capítulo (1,1) (0,N) Nome (0,N) (1,1) Nome eMail Referência Ordem Modelagem Física Definição de elementos e atributos do esquema – nodos não-léxicos elementos compostos – nodos léxicos elementos #PCDATA ou atributos Determinação da ordem de sub-elementos – análise das arestas que partem do nodo não-léxico Modelagem física de um nodo léxico – como atributo economia de espaço no doc XML possibilidade de definição de restrições de integridade – como elemento recomendado para conteúdos extensos Modelagem Física - Exemplo <!ELEMENT <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT Livros (1,N) (1,1) Livro (1,1) ISBN Título (1,N) (1,N) Autor (1,1) (0,N) Nome eMail Capítulo (1,1) (1,1) Nome (0,N) Ordem Referência Livros (Livro+)> Livro (Título, Autor+, Capítulo+)> Livro ISBN CDATA> Título (#PCDATA)> Autor (Nome, eMail*)> Nome (#PCDATA)> eMail (#PCDATA)> Capítulo (Nome, Referência*)> Capítulo ordem CDATA> Referência (#PCDATA)> Modelagem Física - Revisão <!ELEMENT <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ELEMENT <!ATTLIST <!ELEMENT Livros (Livro+)> Livro (Título, Autor+, Capítulo+)> Livro ISBN CDATA> • ordem implícita Título (#PCDATA)> para capítulos Autor (Nome, eMail*)> • capítulos com Nome (#PCDATA)> conteúdo textual eMail (#PCDATA)> Capítulo (Nome, Referência*)> Capítulo ordem CDATA> Referência (#PCDATA)> <!ELEMENT Livros (Livro+)> <!ELEMENT Livro (Título, Autor+, Capítulo+)> <!ATTLIST Livro ISBN CDATA> <!ELEMENT Título (#PCDATA)> <!ELEMENT Autor (Nome, eMail*)> <!ELEMENT Nome (#PCDATA)> <!ELEMENT eMail (#PCDATA)> <!ELEMENT Capítulo (Nome, Texto)> <!ELEMENT Texto (#PCDATA | Referência)*> <!ELEMENT Referência (#PCDATA)> Roteiro 1. 2. 3. 4. Introdução Representação de Dados em XML Tecnologia XML XML e Bancos de Dados a. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados relacionais b. gerenciamento de dados XML através de bancos de dados XML nativos 5. Conclusão Conclusão Uso amplo de XML requer soluções para gerenciamento de dados XML – tema de pesquisa atual na comunidade de BD Duas frentes de pesquisa/desenvolvimento – extensão de SGBDs relacionais – desenvolvimento de SGBDs XML nativos SGBDs XML nativos irão vingar?... Conclusão Argumentos a favor de BDs XML nativos – dados XML são semi-estruturados overhead de gerenciamento para BDs não-XML – aplicações com regras de negócio pouco claras ou muito dinâmicas flexibilidade estrutural de docs XML modela melhor as transações e dados personalizados do negócio – custo da extensão de um BD não-XML incorporação da tecnologia XML, mapeamento de/para o formato XML – aplicações que lidam apenas com dados XML por quê adquirir um BD não-XML? – sub-utilização de recursos; recursos para o gerenciamento de dados XML é limitado ou complicado Conclusão SGBDs XML nativos irão vingar? – não há resposta imediata... – provavelmente não serão “A nova geração de SGBDs” BDs relacionais continuam adequados a muitas categorias de aplicações XML tornar-se-á um modelo de dados de uso extensivo para BDs como o modelo relacional? Referências Tecnologia XML – http://www.w3c.org/xml XML & BD – http://www.rpbourret.com/xml/XMLAndDatabases.htm SQL/XML – http://otn.oracle.com/tech/xml/xmldb/htdocs/sql_xml.html XML:DB – http://www.xmldb.org SGBD XML Tamino – http://www.softwareag.com/tamino