ESTADO DA BAHIA CENTRO TERRITORIAL DO PIEMONTE DO

Propaganda
ESTADO DA BAHIA
CENTRO TERRITORIAL DO PIEMONTE DO PARAGUASSU I
CURSO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA e PARASITOLOGIA
PROFESSORA: RITA LOBO
DOENÇAS PROVOCADAS POR VÍRUS

GRIPE
A gripe é uma doença infecciosa aguda que afeta aves e mamíferos. É
causada pelo Vírus ARN da família Orthomyxoviridae (dos vírus influenza). O
nome influenza vem da língua italiana, e significa "influência" (em latim,
influentia). Em humanos, os sintomas mais comuns da doença são calafrios e
febre, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, tosse, fadiga e mal
estar. Em casos mais graves causa pneumonia, que pode ser fatal,
particularmente em crianças pequenas e idosos. Embora às vezes seja
confundida com o resfriado, a gripe é muito mais grave e causada por vários
tipos de vírus. Pode causar náusea e vômito, especialmente em crianças, mas
tais sintomas são mais característicos da não relacionada gastroenterite, que
pode ser chamada de "gripe de estômago" ou "gripe de 24 horas". Tipicamente,
a gripe é transmitida por mamíferos infectados por meio do ar por tosses ou
espirros, criando partículas contendo o vírus, e por aves infectadas por meio de
suas fezes. Pode também ser transmitida pela saliva, secreções nasais, fezes
e sangue. Infecções também ocorrem por meio de contato com estes fluidos
corporais ou com superfícies contaminadas. Os vírus podem infectar por cerca
de uma semana à temperatura do corpo, e por mais de 30 dias a 0 °C (32 °F),
e por períodos mais longos em temperaturas mais baixas. A maior parte das
variedades do influenza pode ser facilmente neutralizada por meio de
desinfetantes e detergentes. A gripe se espalha ao redor do mundo em
epidemias, que resultam em mortes de centenas de milhares de pessoas
anualmente — milhões em anos de pandemia . Três epidemias da doença
ocorreram no século 20 mataram dezenas de milhões de pessoas, com cada
uma destas pandemias sendo causada pelo surgimento de uma nova
variedade do vírus em humanos. Frequentemente, estas novas variedades
resultam de uma gripe existente em espécies animais para seres humanos. A
gripe aviária, chamada H5N1 mostrou-se a de maior risco para uma nova
pandemia de gripe desde que começou a matar humanos na Ásia nos anos
1990. Felizmente, não sofreu uma mutação para uma forma que se espalha
facilmente entre as pessoas. Em 2009, o México registrou os primeiros
sintomas da gripe suína transmitida pelos porcos aos humanos. O virus sofreu
mutações e atualmente é transmitido de humanos para humanos. Vacinações
são geralmente dadas às pessoas em países desenvolvidos com um menor
risco de contrair a doença e às aves de criação. a vacina humana mais comum
é a chamada vacina trivalente que contem material purificado e inativo de três
variedades do vírus. Tipicamente, esta vacina inclui material de subtipos da
variedade A e uma da B. A vacina formulada para um ano pode ser ineficaz no
ano seguinte, pois os vírus mudam rapidamente ao longo do tempo, e
diferentes variedades se tornam dominantes. Medicamentos anti-virais podem
ser utilizados para o tratamento, especialmente os com inibidores de
neuramidase.

HIV
O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do
inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos
retrovírus e causador da aids. Ao entrar no organismo humano, o HIV age no
interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo.
As células de defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+,
justamente aquelas que comandam a reposta específica de defesa do corpo
diante de agentes como vírus e bactérias. O HIV tem a capacidade de se ligar
a um componente da membrana dos linfócitos, o CD4, e penetrar nessas
células, para poder se multiplicar. O HIV vai usar o DNA da célula para fazer
cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe a célula e os novos vírus
caem na corrente sanguínea, indo buscar outras células para continuar sua
multiplicação. As células do sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo
vírus começam então a funcionar com menos eficiência e, com o tempo, a
capacidade do organismo em combater doenças comuns diminui, deixando a
pessoa sujeita ao aparecimento de vários tipos de doenças e infecções. O HIV
pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos
primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa
não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período entre a
infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da aids irá
depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa. Quando se diz que
uma pessoa tem HIV, está fazendo referência a essa fase assintomática da
doença. Quando se fala em pessoa com Aids, significa dizer que ela já
apresenta sintomas que caracterizam a doença, o que geralmente marca o
início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a
reprodução do vírus HIV. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há
muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a
doença. No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais
desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho
durante a gravidez. HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), membro da
família de vírus conhecida como Retroviridae (retrovírus), classificado na
subfamília dos Lentiviridae (lentivírus). Estes vírus compartilham algumas
propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento
dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso
e supressão do sistema imune. A infecção humana pelo vírus HIV provoca uma
moléstia complexa denominada síndrome da imunodeficiência adquirida
(AIDS).

TUBERCULOSE
A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta" conhecida também
em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças
infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a
Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis.
Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 15.000 ou 20.000 anos,
a partir de outras bactérias do género Mycobacterium. A tuberculose é
considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está
diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção
e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle
da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente
relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.
SINTOMAS






Tosse (por mais de 15 dias)
Febre (mais comumente ao entardecer)
Suores noturnos
Falta de apetite
Emagrecimento
Cansaço fácil
Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura
pulmonar são característicos em casos mais graves. A tuberculose se
dissemina através de gotículas no ar que são expelidas quando pessoas com
tuberculose infecciosa tossem, espirram, falam ou cantam. Contactos próximos
(pessoas que tem contato freqüente) têm alto risco de se infectarem. A
transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa
activa (e não de quem tem a doença latente). A probabilidade da transmissão
depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade
expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência. A cadeia de
transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e
iniciando-se uma terapia antituberculose eficaz

HEPATITE
Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde
uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a
sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais freqüente nas formas
agudas). Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as
causadas por vírus(vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc).
Outras causas: drogas (antiinflamatórios, anticonvulsivantes, sulfas, derivados
imidazólicos, hormônios tireoidianos, anticoncepcionais, etc), distúrbios
metabólicos (doença de Wilson, politransfundidos, hemossiderose,
hemocromatose, etc), transinfecciosa, pós-choque. Em comum, todas as
hepatites têm algum grau de destruição das células hepáticas. A grande
maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou leva a sintomas
incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares.
Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal
mais chamativo a icterícia, conhecida popularmente no Brasil por “trisa” ou
"amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e
conjuntivas. Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes
claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal). Hepatites mais graves podem
cursar com insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e
óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são
assintomáticas e podem progredir para cirrose.
DOENÇAS PROVOCADAS POR BACTÉRIAS

COQUELUCHE
Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e
perigosa para crianças causada pela bactéria Bordetella pertussis, prevenível
por vacinação, que causa tosse violenta contínua e dolorosa.
É uma doença infecciosa altamente contagiosa que atinge o trato respiratório
causando intensa bronquite. Tem como agentes etiológicos bactérias
chamadas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis
Estágios
As queixas iniciais são de sintomas semelhantes aos do resfriado comum:
febre moderada, coriza, espirros e tosse irritativa. Cerca de duas semanas
após a tosse se torna paroxística, com espasmos (paroxismos) de tosse. A
tosse caracteriza-se por acessos repetidos, vinte a trinta tossidas sem inalação
seguidas de um ruído inspiratório característico (guincho). A face se torna
pletórica a cada acesso de tosse ou repentinamente fica azulada (cianótica). A
criança pode perder momentaneamente a consciência ao final de uma crise de
tosse. Durante essa fase, existe uma intensa produção de muco e as crises de
tosse podem induzir ao vômito.
Estes acessos geralmente são acompanhados de sudorese e vômitos. Estágio
de convalescença. Os sintomas começam a regredir progressivamente. A
duração total da doença pode alcançar seis a dez semanas. A infecção é
disseminada pelo ar por meio de gotículas respiratórias (fomites) de uma
pessoa infectada. O homem é o único hospedeiro da Bordetella pertussis ou da
Bordetella parapertussis. O período de incubação é de seis a vinte e um dias.
As complicações mais freqüentes incluem: convulsões, pneumonias,
encefalopatias e morte. A taxa de mortalidade é mais elevada até o segundo
mês de vida diminuindo gradativamente até um ano de idade.

DIFTERIA
A difteria ou crupe é uma doença infectocontagiosa causada pela toxina do
bacilo Corynebacterium diphteriae, que provoca inflamação da mucosa da
garganta, do nariz e, às vezes, da traquéia e dos brônquios. A
Corynebacterium diphteriae é uma bactéria com formas pleomórficas bacilares
Gram-positivas, agrupando-se em configurações semelhantes a "caracteres
chineses". A Corynebacterium diphteriae não é invasiva e limita-se à
multiplicação local na faringe. Contudo, a doença tem efeitos sistémicos
potencialmente mortais, devido à produção e disseminação pelo sangue da sua
poderosa toxina da difteria. Só as bactérias que estiverem elas próprias
infectadas por um fago, que contém o gene da toxina, podem produzi-la e,
portanto, causar a doença. A toxina é do tipo AB. A região B é específica para
um receptor membranar existente nas células alvo, provocando após
acoplagem a internalização da toxina por endocitose. A região A tem a
atividade tóxica propriamente dita: ela bloqueia irreversivelmente o sistema da
síntese de novas proteínas (tem atividade de ADP ribosil transferase, ribosila o
factor de enlongação e EF2, impedindo a tradução no ribossoma), o que
inevitavelmente provoca a morte celular.
TRANSMISSÃO
Contato direto da pessoa doente ou do portador com pessoa suscetível
(gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar).

FEBRE TIFOIDE
A febre tifóide ou tifoide é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria
Salmonella typhi. Trata-se de uma forma de salmonelose restrita aos seres
humanos e caracterizada por sintomas sistêmicos proeminentes, sendo
endêmica em países subdesenvolvidos. A febre tifóide é uma doença distinta e
não relacionada com o Tifo.
TRANSMISSÃO
É transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminada, o mais
comum, ou então pelo contato direto com os portadores, através de um beijo
por exemplo. Seja qual for a origem a única porta para a sua entrada é a via
digestiva.

COLÉRA
A cólera (ou cólera asiática) é uma doença causada pelo vibrião colérico (Vibrio
cholerae), uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica
rapidamente no intestino humano produzindo uma potente toxina que provoca
diarréia intensa. Ela afeta apenas os seres humanos e a sua transmissão é
diretamente dos dejetos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em
água contaminada.
TRANSMISSÃO
A cólera é transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados
com cistos. São necessários em média 100 milhões de víbrios (e no mínimo um
milhão) ingeridos para se estabelecer a infecção, uma vez que não são
resistentes à acidez gástrica e morrem em grandes números na passagem pelo
estômago.
SINTOMAS
A incubação é de cerca de cinco dias. Após esse período começa
abruptamente a diarréia aquosa e serosa, como água de arroz.
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR FUNGOS

MICOSE
Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos[1].
Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 tipos
aproximadamente que causam infecção. Visto que os fungos estão em toda a
parte, é inevitável a exposição a eles. Em condições favoráveis (como
ambientes com muita umidade e calor excessivo), os fungos se reproduzem e
podem dar origem a um processo infeccioso que, dependendo do fungo ou da
região afectada, pode ser superficial ou profundo.
CONTAGIO










Contato com animais de estimação
Em chuveiros públicos
Lava-pés de piscinas e saunas
Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos
Uso de toalhas compartilhadas ou mal-lavadas
Equipamentos de uso comum (botas, luvas)
Uso de roupas e calçados de outras pessoas
Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não-esterilizadas
Contato com material contaminado em geral.
Usando roupas umidas por tempo prolongado

FRIEIRA
Frieira ou (Pé de Atleta), é a mais comum infecção de pele por fungos.
Caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas e rachaduras especialmente na
pele entre os dedos dos pés e muita coceira e ardor na região afetada.
Frieira é mais prevalente em homens do que em mulheres e mais comum
em climas quentes e úmidos do que nos frios. O fungo Tricophyton
causador da frieira pode atacar a pele de várias partes do corpo provocando
manchas vermelhas e arredondadas e com descamação que coçam. Se
aparecem no couro cabeludo, podem provocar queda de cabelo e manchas
que descamam. Na virilha, é conhecida como “coceira de jóquei”
provocando coceira e inchaço. Nos casos mais sérios, as fissuras que
aparecem podem minar um líquido e a pele torna-se mais fina e dolorida no
local. Algumas vezes, infecções bacterianas secundárias podem complicar
o quadro. Frieiras são transmitidas facilmente por contato direto com a
pessoa infectada ou com superfícies contaminadas como pisos de
banheiros e vestiários, praias e piscinas.

MINIGITE
A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges –
membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser
causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais
é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados.
Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos,
pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave,
sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria
meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção
generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural
desta bactéria cujas seqüelas podem ser variadas: desde dificuldades no
aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez. A
transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa
doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a
bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o
contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas
imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis.
Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior
suscetibilidade. A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge
50% quando a infecção atinge a corrente sanguínea e é este um dos motivos
da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça,
vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas
na pele - são de início semelhante a picadas de mosquitos, mas rapidamente
aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande
quantidade de bactérias circulando pelo sangue - são alguns dos seus
sintomas. A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida,
pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação
diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado
líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se
sim, identificá-lo.
Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em
geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a
espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível. Geralmente a
incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente
em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser
justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e
pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por
este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno
– quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos
do frio. Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a
tetravalente e a monovalente, em menores de 02 anos. Entretanto, não existe
ainda vacina para alguns sorotipos da doença. Evitar o uso de talheres e copos
utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas
de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico
fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido
contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas
importantes.
PARASITAS
Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais
retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o
organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Todas as
doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas
por seres considerados, em última análise, parasitas. O efeito de um parasita
no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afectar as funções vitais, como é o
caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus
e bactérias patogénicas. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre
com o seu hospedeiro, mas em muitos casos, o parasita pode ter-se
reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem ter infestado
outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie. Algumas espécies são
parasitas apenas durante uma fase do seu ciclo de vida: o cuco, por exemplo, é
parasita de outra ave apenas na fase de ovo e juvenil, enquanto que os adultos
têm vida independente. Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do
corpo do hospedeiro que atacam:



Ectoparasitas atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro; e
Endoparasitas vivem no interior do corpo do hospedeiro.
Hemoparasita parasita que vive na corrente sangüínea.
Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação
entre parasita e hospedeiro:


Parasitas obrigatórios só vivem se tiverem hospedeiro, como os vírus
Parasitas facultativos não dependem do hospedeiro para sobreviver, e
sim optam por parasitá-lo.
Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo
que os facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes,
um hospedeiro obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o
parasita consegue desenvolver um mecanismo para ultrapassar essas defesas,
pode levar a um processo chamado co-evolução. Os parasitas mais comuns
são: os vírus, as bactérias, os vermes, os artrópodes e os protozoários
DOENÇAS CAUSADAS POR PARSITAS

DOENÇA DE CHAGAS
A doença de Chagas, mal de Chagas ou chaguismo, também chamada
tripanossomíase americana, é uma infecção causada pelo protozoário
cinetoplástida flagelado Trypanosoma cruzi[1], e transmitida por insetos,
conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo,
chupão, procotó, (da família dos Reduvideos (Reduviidae), pertencentes aos
gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus. Trypanosoma cruzi é um
membro do mesmo gênero do agente infeccioso africano da doença do sono e
da mesma ordem que o agente infeccioso da leishmaniose, mas as suas
manifestações clínicas, distribuição geográfica, ciclo de vida e de insetos
vetores são bastante diferentes. Os sintomas da doença de Chagas podem
variar durante o curso da infecção. No início dos anos, na fase aguda, os
sintomas são geralmente ligeiros, não mais do que inchaço nos locais de
infecção. À medida que a doença progride, durante até vinte anos, os sintomas
tornam-se crônicos e graves, tais como doença cardíaca e de intestino. Se não
tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos
medicamentosos atuais para o tratamento desta doença são pouco
satisfatórios, com os medicamentos com significativo efeito colateral, muitas
vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença.

GIARDÍASE
A giardíase, também conhecida por lambliose, é uma infecção intestinal
causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia. Ele pode se apresentar
em forma de cisto ou trofozoíto, sendo que a primeira é a responsável por
causar diarréia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais no
hospedeiro (cão, gato, gado, roedores, ser humano, dentre outros), graças
às toxinas que libera. Essas manifestações podem gerar um quadro de
deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, caso
não sejam tratadas. Ocorre em todo o mundo, mas é mais freqüente em
regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias.
Os protozoários são transmitidos pela ingestão dos cistos oriundos das
fezes de indivíduo contaminado, podendo estar presentes na água, alimento
ou mesmo nas mãos e objetos que entraram em contato com ela. Moscas e
baratas podem transportá-los. No estômago, dão origem aos trofozoítos.
Esses colonizam o intestino delgado, se reproduzem e seus descendentes,
após sofrerem processo de encestamento, são liberados para o exterior do
hospedeiro, quando este defecar. O período de incubação é entre uma e
quatro semanas e a infecção pode ser assintomática. O diagnóstico é feito
via exame de fezes ou, em casos raros, biópsia de material duodenal. A
prevenção é feita adotando-se hábitos de higiene, como lavar as mãos após
ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou
preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os alimentos
antes do consumo e cura dos doentes. Vale lembrar que o cloro não mata
os cistos e que, portanto, alimentos ou água tratados unicamente com cloro
não impedem a infecção por este protozoário. O tratamento pode ser feito
com uso de fármacos receitados pelo médico. Adultos que têm contato mais
próximo com crianças e pessoas que trabalham no setor alimentício devem
se afastar de suas funções até a cura total.

MALÁRIA
malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por
protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do
mosquito Anopheles. A malária mata 3 milhões de pessoas por ano[1], uma taxa
só comparável à da SIDA/AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos
os anos. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de
morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de
5 anos a cada ano). Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a
cada 30 segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem
danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem. A designação
paludismo surgiu no século XIX, formada a partir da forma latinizada de paul,
palude, com o sufixo -ismo. Malária é termo de origem italiana que se
internacionalizou e que surge em obras em português na mesma altura. Termo
médico tradicional era sezonismo, de sezão, este atestado desde o século
XIII.[2] Existem muitas outras designações.
TRANSMISSÃO
A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero
Anopheles. A transmissão geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais,
mas pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias. Em cidades
situadas em locais cuja altitude seja superior a 1500 metros, no entanto, o risco
de aquisição de malária é pequeno. Os mosquitos têm maior atividade durante
o período da noite, do crepúsculo ao amanhecer. Contaminam-se ao picar os
portadores da doença, tornando-se o principal vetor de transmissão desta para
outras pessoas. O risco maior de aquisição de malária é no interior das
habitações, embora a transmissão também possa ocorrer ao ar livre.

AMEBÍASE
Amebas são protozoários cuja locomoção se dá via expansões citoplasmáticas
– pseudópodes. As pertencentes à família Endamoebidae, como as dos
gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax, são parasitas comuns de nossa
espécie e têm como característica o tamanho diminuto e capacidade de formar
cistos. A Entamoeba histolytica é a responsável pela amebíase, embora possa
estar presente no organismo sem desenvolver a doença. Esta, de período de
incubação que varia entre 2 e 4 semanas, se caracteriza pela manifestação de
diarréias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É
responsável por cerca de 100000 mortes ao ano, em todo o mundo. A
amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico
são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de
seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se
espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de ser
ingeridos, podem causar a doença. Para diagnóstico são necessários exames
de fezes e, em casos mais graves, de imagem e de sangue, além de punção
das inflamações. Para tratamento é feito o uso de fármacos antimicrobianos,
prescritos pelo médico. Medidas relacionadas a saneamento básico, como
implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, e controle de
indivíduos que manipulam alimentos, devem ser levadas em consideração para
se reduzir ou, em longo prazo, erradicar a amebíase. Comportamentos
individuais de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas,
brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir
unicamente água tratada; higienizar os vegetais antes do consumo, deixandoos em imersão em ácido acético ou vinagre por cerca de 15 minutos; evitar o
contato direto ou indireto com fezes humanas; e isolamento dos pacientes que
lidam com crianças ou alimentos são necessários para evitar reincididas ou
infecção de outras pessoas.
BIBLIOGRAFIA
BARROS, Carlos, Editora Ática, 2002, São Paulo – SP;
PAULINO, Wilson Roberto, Biologia Atual, Ecologia Viva, Ecologia
Atual e Drogas (Série Jovem Hoje), da Editora Ática.
www.brsilescola.com/doencas
www.drauziovarella.com.br
“DOENÇAS CAUSADAS POR PARASITAS”
EQUIPE:
Adauto de Araujo Lima
Ariadna Sena dos santos
Judite Araujo dos Santos
Carla Ramos Alves Queiroz
Alexandro Santana de Jesus
Jussiara da Silva Melo e Silva
Ester do nascimento Almeida
Download