10 – Grécia período clássico

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Grécia – período clássico.
Nascimento da democracia.
• Fins do séc. VI a.C. – tirania do século
anterior derrubada por grupos
comandados por aristocratas  período
clássico da civilização grega.
• Reis depostos em quase todas as
cidades-Estado, menos Esparta e
Tessália, autoridade retomada pelas
aristocracias locais  inicia-se
desenvolvimento da Democracia.
Expansão econômica
• Desenvolve-se produção artesanal e comércio
 amplia-se áreas de cultivo e novas colônias,
com mão-de-obra escrava.
• Grécia Clássica  democracia, comércio,
escravismo.
• Pólis, cidade-Estado, foco da vida grega 
centro de negócios, religião, manufaturas,
política, e discussão de assuntos públicos.
• Em sua maioria, área restrita, com população
reduzida. Duas se sobressaem  Atenas,
Esparta – origens diferentes, visões de mundo
opostas, se unem contra inimigo comum, se
tornam inimigas e levam a Grécia à ruína.
Esparta e Atenas
• Esparta – Lacônia, Península do Peloponeso,
dórios.
• Domínio aristocrático, voltado para ação militar
contínua  cada membro dos setores
dominantes era um elemento permanente do
exército – guerra como justificativa e vocação.
• Composição política – legislador Licurgo.
• Diarquia  dois reis, comandantes do exército,
sumos sacerdotes e juízes supremos + Gerúsia
– conselho de 28 anciãos (gerontes) com mais
de 60 anos  decisões mais importantes,
elaboração de leis.
• Ápela – assembléia de todos os cidadãos com mais
de 30 anos  escolhia membros da Gerúsia,
ratificava ou não suas decisões.
• Éforos – cinco membros, comandavam reuniões da
Gerúsia e da Ápela, fiscalizavam vida pública e
econômica dos cidadãos, podiam vetar projetos.
• Estrututa política  correspondia a sociedade
hierarquizada – três grupos distintos:
•  esparciatas ou espartanos – descendentes dos
dórios, com todos os privilégios, sob rígida disciplina
militar.
•  periecos – antigos habitantes da Lacônia –
artesanato e comércio, sem direitos políticos, livres.
•  hilotas – escravos do Estado, maioria da
população – sem direitos, sem proteção legal,
sofriam massacres periódicos (exercícios militares),
para equilíbrio demográfico.
• Educação – bons soldados e cidadãos
leais – preparação física e militar  aos
sete anos, meninos entregues ao Estado
e treinados para serem soldados.
Mulheres tb recebiam treinamento físico e
psicológico – praticavam ginástica e
participavam de jogos e reuniões públicas,
administravam patrimônio familiar junto ao
marido.
Atenas
• Jônios, centro da planície da Ática, próximo ao Mar
Egeu – solo pouco fétil, vida baseada no mar – Porto de
Pireu.
• Comércio no Mediterrâneo, cidade aberta a influências
externas.
• Sociedade – organizada para o mundo masculino.
Dividida em:
•  Eupátridas ou “bem nascidos” – grandes proprietários
de terras.
•  georgóis – pequenos proprietários.
•  demiurgos – povo - artesão e comerciantes.
•  metecos – restante da população - estrangeiros, e
escravos – não cidadãos, assim como mulheres e
crianças.
• Mulheres – funções domésticas. Sob o
domínio dos pais ou, casadas, dos
maridos – docilidade e submissão.
• Educação  masculina – flexível e aberta,
com cuidados especiais para conjunto de
qualidades da mente e do corpo,
harmonioso e refinado. Feminina –
preparadas para vida doméstica.
Conflitos e reformas em Atenas
• Até meados do séc. VIII a.C. – monarquia com
rei (basileu) – funções de chefe religioso, militar
e jurídico.
• Posteriormente, aristocracia eupátrida
fortaleceu-se – poder passou para mãos de
oligarquia de nobres  arcontes, formando o
Arcontado.
• Areópago - composto apenas por eupátridas 
conselho soberano de Atenas – privilégio de
aplicação da justiça, interpretação de leis não
escritas, conhecidas apenas por eles.
• Nobreza – melhores terras, maior poder político,
empobrecimento de pequenos proprietários –
não pagavam suas dívidas, perdiam terras e
liberdade – escravos, ao lado de prisioneiros de
guerra e escravos comprados em mercados.
• Meados do séc. VII a.C. – povo se rebela, com
apoio de ricos mercadores, enriquecidos com
comércio entre Atenas e colônias  lutas entre
demos (povo) e eupátridas.
•  partido aristocrático recusa-se a fazer
concessões ao popular – fim da escravidão por
dívidas, redistribuição de terras, leis escritas,
maior participação no governo  resultado –
surgem legisladores, ou reformadores.
• 621 a.C. – arconte Drácon redige código de leis
obrigatórias para todos, mantendo privilégios
dos aristocratas – medidas inflexíveis.
• 594 a.C. – Sólon – fim da escravidão por
dívidas, libertação dos devedores escravizados,
incentivo à produção artesanal e comércio,
substituição do critério de nascimento pelo de
riqueza para participação política do cidadão.
• 561 a.C. – Pisístrato, com partido popular –
tornou-se primeiro tirano de Atenas – reforma
agrária, com terras e crédito aos camponeses
pobres, incentivo às artes, festas esportivas e
religiosas  começo da projeção de Atenas
como centro comercial e cultural da Grécia.
• 506 a.C. – arconte Clístenes – fim do
governo dos tiranos. Reformas políticoadministrativas de Clístenes instituíram
democracia ateniense.
Poder nas mãos dos cidadãos
• Péricles – 461 a 429 a.C. – democracia
ateniense  isonomia, igualdade de todos
perante a lei, isegoria, igualdade de direito ao
acesso à palavra na assembléia, isocracia,
igualdade de participação no poder 
democracia direta.
• Comparecimento à Assembléia aberto a todo
cidadão – comício ao ar livre, centenas de
atenienses com idade superior a 18 anos, com
direito à palavra, com decisão soberana na
totalidade das atividades governamentais.
• Autoridade na Assembléia – sem elite
política institucionalizada com máquina
eleitoral, sem burocracia ou funcionários
públicos, sem liderança direta e pessoal.
• Gregos contra persas  entre séculos VI e V
a.C. – expansão do Império Persa, confronto
com Grécia  Guerras Greco-Pérsicas ou
Guerras Médicas.
• Persas já dominavam colônias gregas na Ásia
Menor. Entre 500 e 494 a.C., cidades jônias se
rebelam, com apoio de Atenas. Dario I decide
invadir a Grécia.
• Primeira invasão - 492 a.C. – tempestade
destruiu parte da frota persa.
• Em 490 a.C., navios persas desembarcaram
tropas na Planície de Maratona (40 km de
Atenas). Em menor número, atenienses
derrotam persas e retornam para defender a
cidade.
• Pensa-se então numa invasão em larga escala.
Morre Dario, ataque é adiado, dando tempo das
cidades gregas se unirem e Atenas criarem frota
poderosa.
• Ofensiva se dá em 480 a.C. – atenienses e
espartanos (helênicos) vencem as batalhas de
Salamina, Platéia, Micala, obrigando Xerxes a
voltar à Pérsia.
• Com ameaça afastada do Continente, Esparta
sai da guerra. Atenas, com cidades aliadas
(Liga de Delos), continua luta para expulsar
persas do Mar Egeu e da costa asiática.
• Cidades da Liga de Delos – homens, navios e
dinheiro para tesouro comum, que no fim
acabava se revertendo para a própria Atenas.
Guerra do Peloponeso
• Esparta – Liga do Peloponeso – combate
hegemonia ateniense, sua democracia e
expansionismo; defende interesses da
aristocracia agrícola.
• Guerra do Peloponeso – 431 a.C. – 28 anos de
luta, com derrota ateniense e esgotamento da
Grécia.
• Primeira fase – 431 a 421 a.C. – equilibrio entre
oponentes. Seguiu-se período de trégua,
quebrada por Atenas, entre 415 e 413 a.C.
Segunda fase – 413 a 404 a.C. – ofensiva de
Esparta, derrotando Atenas e dominando o mundo
grego.
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