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Propaganda
Cristologia
Aula 6
Outras características
Aulas previstas:
1. Introdução ( 6 slides)
7. O mistério da Redenção (15 slides)
2. Natal (10 slides)
8. Mediador e cabeça ( 10 slides)
3. Encarnação (10 slides)
9. Mistérios da vida terrena de
4. Unidade pessoal de Jesus
Cristo ( 6 slides)
Cristo ( 8 slides)
10. Paixão e morte (12 slides)
5. Cheio de graça e de
11. Glorificação (12 slides)
verdade ( 10 slides)
12. Frutos da Redenção ( 8 slides)
6. Outras características (10 slides)
Outras características
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 Monoenergetismo: para convencer os monofisitas, Sérgio de Constantinopla (início s. VII)
ensinou que Cristo tinha uma única operação.
 Monotelismo: buscando a unidade religiosa,
o Imperador Heráclio deixou de falar no monoenergetismo e passou a sustentar que havia
uma só vontade em Cristo. Impô-lo a toda a
Igreja (638).
 Máximo, o Confessor, conseguiu que o Papa Martinho I convocasse um
concílio em Latrão (649) que condenou ambos os erros. No ano 681, o
III concílio ecuménico de Constantinopla condenou-os solenemente:
“N’Ele (Cristo), dão-se duas vontades e duas operações naturais, sem
divisão, sem mudança, sem separação, sem confusão”.
Outras características
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 O Verbo assumiu uma natureza humana perfeita, e a
vontade livre pertence, de modo essencial, à integridade e perfeição da natureza humana.
Assim tem um querer divino comum com o Pai
e o Espírito Santo, próprio da natureza divina, e um
querer humano próprio da sua natureza humana
assumida, que não compartilha com o Pai e o Espírito
Santo.
 Liberdade humana de Cristo: “Dou a minha vida para outra vez a assumir.
Ninguém ma tira, mas eu a dou por mim mesmo” (Jo 10, 17).
 Que Cristo seja livre não significa que pudesse pecar. Elege sempre o bem
com domínio sobre os seus actos, porque a sua liberdade é perfeita. Querer o
mal, não é o próprio da liberdade, ainda que seja um sinal de liberdade, como o
erro não é conhecimento.
Outras características
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A vontade humana de Cristo sempre “segue a sua vontade divina sem lhe
fazer resistência, nem oposição, antes, pelo contrário, está sempre subordinada a esta vontade omnipotente” (Constantinopla III, 681).
 Em Getsemani, quando Jesus diz: “Não
se faça como Eu quero, mas sim como
Tu queres” (Mt 26, 39), não há oposição
de vontades, sim que a sua inclinação
sensível ou a sua sensibilidade podiam
apetecer algum bem diferente do querer
divino, mas estavam inteiramente submetidas a ele pelo acto livre da sua vontade racional humana.
Outras características
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Constantinopla III, 681 confessou “duas operações naturais sem divisão, sem
mudança, sem separação, sem confusão, no mesmo Senhor nosso Jesus Cristo,
nosso verdadeiro Deus, isto é, uma operação divina e outra operação humana”.
 S. Tomás de Aquino (Compendium theologiae, c.
212, n. 419): “A natureza é o princípio da operação.
Por isso, em Cristo não há uma só operação por ser
um único sujeito, mas duas operações, porque são
duas as naturezas”.
 Como todo o homem, pode realizar todas as acções
humanas naturais e, como todo o homem em estado
de graça, pode realizar obras sobrenaturais. Todas
estas acções são próprias da segunda Pessoa da
Santíssima Trindade.
Outras características
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 Como as acções humanas de Cristo eram
livres e nasciam do imenso amor ao Pai,
que o Espírito Santo tinha infundido na sua
alma, todas elas eram meritórias, quer
dizer, eram dignas de alcançar o fim a
que as tinha ordenado o desígnio divino.
 Antes da sua Ressurreição, Cristo mereceu
para si mesmo aqueles bens que ainda não
possuía (glorificação e exaltação da sua humanidade).
Também mereceu para nós a salvação. Mereceu a graça para todos
os homens, pois a este fim estava ordenada a Encarnação do Verbo.
Outras características
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As acções humanas de Cristo enquanto são instrumentos da divindade
 Na ordem física: serve-se de gestos e palavras humanas para fazer milagres.
Estas acções humanas, enquanto são instrumentos da Divindade para realizar
obras próprias da omnipotência divina, chamam-se em teologia “teândricas”.
 Na ordem espiritual, a divindade serviu-se do seu querer humano e das suas
palavras para perdoar os pecados, e das suas acções humanas, para comunicar
a graça.
 Em todas estas acções a causa eficiente
principal é a natureza e o poder do Verbo,
que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo; e a humanidade de Cristo é a
causa instrumental.
Outras características
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 Cristo teve os sentimentos e paixões próprios da natureza humana, compatíveis com
a plenitude de graça e que serviam à nossa redenção:
 alegria das obras de seu Pai (Lc 10, 21) e de se saber amado pelo Pai (Jo 15, 10);
 desejos ardentes da nossa redenção (Lc 12, 50) e de ficar na Eucaristia (Lc 22, 15);
 tristeza ao contemplar os sofrimentos da sua
Paixão e o pecado dos seus (Mt 26, 38);
 dor da alma até chorar pela morte de
Lázaro (Jo 11, 33-35);
 ira ante a hipocrisia de alguns (Mc 3, 5)
e dos mercadores no Templo (Mt 21, 12), etc..
 Em Cristo a razão controlava perfeitamente sentimentos paixões, toda a sua
afectividade.
Outras características
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Em Jesus não faltou a virtude natural, da qual
derivam todas as outras, que é o amor, e que
é sobre naturalizado pela caridade.
Este foi o motor da sua vida e a chave da harmonia e unidade de todo o seu ser: seu amor
e entrega ao Pai e a nós.
 CCE 478: “Amou-nos a todos com um coração
humano. Por esse motivo, o Sagrado Coração
de Jesus, trespassado pelos nossos pecados e para nossa salvação, ‘é considerado sinal e símbolo por excelência (...) daquele amor com que o divino
Redentor ama sem cessar o eterno Pai e todos os homens’ (Pío XII,
Enc.Haurietis aquas, 1956)”.
Outras características
:
 Os Evangelhos não nos transmitiram nenhuma descrição
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directa sobre o rosto e o aspecto físico de Maria e de Cristo.
De modo indirecto sugerem-nos alguns dados sobre a fisionomia de Jesus: deve ter tido uma presença agradável, amável, para que muitos recorressem a Ele e lhe levassem meninos
nos, para que lhes impusesse as mãos; uns modos dignos que
inspiravam o afecto de pessoas de toda a condição; um olhar que removeu os
Apóstolos, para que o seguissem, deixando todas as
coisas...
 Deus talvez tenha permitido que não tivéssemos
uma descrição de Jesus para que não fôssemos
atraídos a Ele por motivos meramente humanos.
Ficha técnica
 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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